A organização de eventos frente às
adversidades do serviço público
Ana Teresa Gotardo
Relações Públicas
UNIRIO
Ou: “Operação MacGyver –
organizando eventos com uma
caneta, um grampo e um canivete”
Conceitos
• “Evento é um acontecimento excepcional
previamente planejado, que ocorre em
determinado tempo e local e gera grande
envolvimento e mobilização de um grupo ou
comunidade, buscando a integração, a difusão e
a sensibilização entre os participantes para os
objetivos pretendidos” (Hamam, 2006, p.130).
Conceitos
• “Há um ramo da política, denominado
micropolítica, que trata da relação de poder
entre a organização e seus públicos” (Simões,
1995, p.39)
• “estudiosos acadêmicos intrigaram-se a respeito
de políticas organizacionais, decisões que
alocam valores para uma organização social e
concepções aplicadas a quem obtém o que,
quando e como, e sobre atores e espectadores,
coalizões e grupos de interesses” (Marshall e
Scribner apud Simões, 1995, p. 36).
Conceitos
• “Existem relações políticas e sistemas políticos
na medida em que existir: 1) luta pelo poder; 2)
tomada de decisão; 3) processo de escolha”
(Trindade, apud Simões, 1995, p.37).
• “Como atividade, Relações Públicas é o exercício
da administração da função política
organizacional, enfocado através do processo de
comunicação da organização com seus públicos”
(Simões, 1995, p.42).
Concluindo...
• Eventos possuem função mercadológica e
política nas Universidades. Mas, qual é mais
importante?
Pensamento
• “Organizar cerimoniais universitários é a arte de
gerenciar as ansiedades, políticas e egos dos
envolvidos”.
O lead do evento
• Quem? É você?
• O que? Você pensa que está fazendo?
• Quando? Você vai fazer o que eu quero?
• Como? Você não organiza um evento em 15 dias?
• Onde? Você vai arrumar dinheiro?
• Por que? Você está fazendo essa cara?
Quem é você?
• O papel político do organizador de eventos
• Qual posição o cerimonialista ocupa dentro da
micropolítica organizacional?
O que você pensa que está fazendo?
• “As Relações Públicas buscam a utopia de uma
sociedade mais harmônica e ‘elegante’” (Simões,
1995, p.42)
• Nem sempre o Decret0 n. 70.274 (ordem geral
de precedência) é aceito como justificativa
• O conhecimento do técnico-administrativo
versus do professor “doutor”
Quando você vai fazer o que eu quero?
• O uso do poder coercitivo
• Até quando vale a pena brigar?
Como você não organiza um evento em
15 dias?
• A falta de planejamento do trabalho
• A impossibilidade de planejamento frente à falta
de comunicação entre os setores e ao poder
coercitivo
• “Manda quem pode, obedece quem tem juízo”.
Qual a solução?
Onde você vai arrumar dinheiro?
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•
Dificuldades na contratação de serviços
A falta de tudo o que é necessário
Qualidade dos serviços prestados
Custos para os cofres públicos
Por que você está fazendo essa cara?
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•
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•
•
Os atrasos para início do evento
Mudanças de último minuto
As tensões políticas refletidas nos discursos
Quebra de protocolo
Os improvisos
Sempre pode ser pior.
Sempre pode ser pior.
Sempre pode ser pior.
Sempre pode ser pior.
Ou melhor.
• Pense no que te traz satisfação em seu trabalho!
Fontes
• Simões, Roberto Porto. Relações Públicas:
função política. São Paulo: Summus, 1995.
• Hamam, Roosevelt. O evento integrando o mix
da comunicação. In: Kunsch, Margarida (org).
Obtendo resultados com Relações Públicas. São
Paulo: Pioneira, 2006.
• Banning, Jan. Bureaucratics. Disponível em:
http://www.janbanning.com/gallery/
bureaucratics/.
Obrigada!
Ana Teresa Gotardo
Relações Públicas
UNIRIO
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