IMAGENS MENTAIS
Conceito: técnica de utilização da imaginação para
reviver, ressignificar, criar possibilidades de
realidades; experimentar o não vivido ou o não
aceito,o ameaçador; fechar situações inacabadas,
integrar polaridades; trabalhar estados emocionais.
 acessar e usar a energia básica criativa do universo.
Ao fantasiar o indivíduo libera um padrão
de energia que é semelhante ao padrão
liberado se a ação estivesse realmente
acontecendo. (Polsters)
 Quando se tem uma percepção, são ativados
os neurônios no córtex cerebral formando
imagens na parte anterior do hemisfério direito
do cérebro, estimulando o sistema límbico, o
hipotálamo e a pituitária. A depender do
significado atribuído a esta imagem, o sistema
nervoso simpático ou parassimpático é ativado
e, os hormônios e células nervosas
estimulados provocam mudanças nas células
do corpo.
• Imaginário:
Representação de imagens
passadas;
Produção de novas
combinações expressivas.
•
Vaivém mental entre o
imaginário e o óbvio (real).
• Produções:
Símbolos e imagens;
Sonhos ou devaneios
despertos;
Fantasias catastróficas;
Ensaios, criatividade.
Fantasia
Fantasia: modos de trabalho
•
•
•
•
Dirigida;
Semi-dirigida.
Fantasia em grupo.
Sonho desperto
acompanhado.
Devaneios:
– Ruminações típicas:
detalhar e
operacionalizar;
– Descobrir temas
esboçados.
Uso da fantasia - Polsters
1. Contato
com um
acontecimento,sentimento ou
característica pessoal:
– Dar rédeas às imagens pessoais;
– Produzir ação que pode formar
núcleo dinâmico para experiência;
– Assimilação de sentimentos e
experiências.
– Momento oportuno: enraizado na
auto-regulação do indivíduo.
2. Contato
com uma pessoa não
disponível ou situação
inacabada:
Visualizar, dialogar, compreender.
Uso da fantasia – Polsters (cont.)
3. Explorar o desconhecido:
Preparar-se para ações futuras;
Aguçar a sensibilidade;
Gerar repertório de alerta e
preparação;
Melhorar o foco.
4. Explorar novos aspectos
do indivíduo:
“Se eu fosse..”
Usar símbolos, metáforas.
BASES NEUROFISIOLÓGICAS
“O cérebro é o tradutor do modo de existência vivenciado
pelo ser humano no momento” Gerald Epstein
David Galin ( 1974 ) Hemisfério
cerebral direito está ligado ao
sistema límbico, está conectado
com os eventos visuais, a
imaginação e as emoções; é o
responsável pelo armazenamento
e recuperação de imagens e pelo
pensamento não verbal; media o
pensamento analógico e percebe a
experiência como um todo, uma
gestalt. Lida mais com a imagem
do
corpo,
processando
informações
emocionais
e
reagindo ao stress.
IMAGENS MENTAIS
Visualizar a imagem / pensar sobre a
mesma / imaginar-se olhando para ela /
experimenta-la sensório-afetivamente.
Processos
receptivo: relaxa-se e se
permite que as imagens
ou impressões emirjam
espontaneamente.
ativo: - conscientemente se
escolhe e cria o que
se deseja imaginar.
- as imagens vão
surgindo a partir de
consignas dadas.
IMAGENS MENTAIS
Modelos:
1. Trabalhar sem contato com o
processo do cliente até o término
da fantasia.
2. O terapeuta ir acompanhando o
cliente ao longo do processo.
Consignas gerais préestabelecidas.
Consignas específicas
desdobrando o enredo da
fantasia
Continuação - sonhos
- situações de
vida
- histórias
IMAGENS MENTAIS
As imagens devem fazer sentido para o cliente.
- Criar imagens claras / frases afirmativas /
afirmações positivas.
Trabalhar com o verbo no presente.
- Pensar no presente como já existindo.
- Facilita a identificação com as imagens
mentais, e a percepção da fantasia como
expressão de si / situação de vida.
Atenção
- ritmo do (s) cliente (s)
- manifestação de emoções
- imagens chaves
- omissões
- repetições, padrões
Importante  contato contínuo com sensações /
sentimentos
etapas
PREPARAÇÃO
Facilitar o contato do indivíduo consigo
 posição confortável: deitado /
sentado
 roupas apertadas / adereços
 olhos abertos / fechados
 respiração
 contato com apoios
 relaxamento
Etapas
II) Seqüência
 espaço aberto / claro  caminho
- descer / subir
 espaço com a imagem a ser
trabalhada
 desdobramento da história
 identificação com elementos /
personagens / partes do corpo
 construção de diálogos entre os
elementos
 retorno pelo mesmo / outro
caminho
 retorno ao aqui agora
etapas
III) Retorno
 Trazer o cliente para o enquadre da sala
 contato com a respiração
 contato com os apoios físicos
 mover as extremidades do corpo
 abrir os olhos / olhar em volta
 espreguiçar-se
 comentários
IMAGENS MENTAIS
Interromper e dar outro curso ao processo
 a partir de novos elementos que surjam
 demonstração de mobilização emocional
 fruto de resistência / medo / impasse
 acrescentar símbolo / pessoa que
possa representar suporte
IMAGENS MENTAIS
 os comentários mentais
influenciam os sentimentos e
percepções
 as
formas
pensamento
atraem e criam tudo o que
acontece
Elementos
1.
Desejo: claro e definido de alcançar a meta
2.
Crença: quanto maior, maior a possibilidade
de se alcançar a meta
3.
Aceitação: faz-se mister estar querendo
aceitar e ter o que se está buscando
4.
Importante aceitar-se como uma pessoa que
merece
IMAGENS MENTAIS
Passos básicos:
1.
Definir a meta
- profissional
- aquisições materiais
- mudanças
- físicas
- estéticas
- saúde
- psicológicas
no início escolher
metas mais fáceis e a
curto prazo
IMAGENS MENTAIS
Passos básicos:
2.
Criar uma imagem ou idéia clara ,definida.
pensar no presente como já existindo
o resultado a ser alcançado
incluir o maior número de detalhes
3.
Focalizar a meta freqüentemente
4.
Energizar a meta positivamente :
`
 afirmações
- positivas
- no presente
- expansivas
- pequenas, claras, simples
- libertadoras
- impacto emocional
- suportivas
- façam sentido para a pessoa
- afirmativas
- não contradigam / mudem
sentimentos
IMAGENS MENTAIS
 Sentenças fortes, algo já é ou está sendo
- pensadas
- escritas
- faladas
- cantadas
- modeladas
 Visualizar-se recebendo / alcançando a meta
 Sentir que a meta é real, possível
 Importante dar-se conta do que se diz mentalmente
A afirmação é um dos mais importantes elementos da visualização
IMAGENS MENTAIS
5. Finalizar o processo:
 - meta alcançada
mudou o foco de atenção
 clarificar para si que não está
mais focalizando a meta anterior e
se está iniciando um novo processo
 dar-se conta que a meta foi alcançada e
agradecer pelo pedido atendido.
6. Experienciar a visualização através de um
alinhamento pessoal
Pensamentos automáticos
• Palavras não-faladas na
mente.
• Figuras e imagens mentais:
pensamentos automáticos
imaginários.
• Quando sentir alguma
emoção negativa, ou mudança
de humor, prestar atenção ao
pensamento automático e à
imagem associada.
• Aprender a responder ao
pensamento automática e à
imagem associada.
Devaneios
• Pensar – sentir – imagens
• Quando sente o afeto, qual é a imagem
• Ensinar cliente a responder à imagem por
vários meios:
1 – Seguir até o final, com suporte;
2 – Ir na frente no tempo;
3 – Visualizar enfrentando;
4 – Alterar a imagem;
5 – Testar a realidade da imagem;
6 – Repetir para tirar o poder da imagem;
7 – Substituir, distrair (sinal de “pare”),
relaxamento.
Respondendo às imagens espontâneas
seguir imagem até a conclusão
• 1 - Conceituar melhor o problema e
ressignificar.
• Reconhecer a imagem aflitiva
interrompida no ponto pior;
• Imaginar o que vai acontecendo, com
o suporte do terapeuta;
• Identificar resultado;
• Identificar a catástrofe imaginada (se
ocorrer), questionar a mesma.
• Respirar, enraizar na nova imagem.
• Ao concluir a imagem, o problema
pode ser resolvido. Ou o problema
pode piorar até uma catástrofe; buscar
o significado da catástrofe, revelando
um problema novo, e então induzir
uma imagem de enfrentamento.
• A pessoa pensa no pior momento,
terapeuta encoraja a seguir e mudar,
trazer uma imagem de enfrentamento.
Respondendo às imagens espontâneas:
2 - Seguir à frente no tempo e imaginar desfecho:
que tal se você for bem à frente no tempo e se
imaginar...? Imaginar melhor.
3 - Enfrentar a situação difícil visualizada.
Terapeuta pode fazer perguntas condutoras,
usar recursos como respiração, relaxamento.
4 - Alterar imagem visualizada como se fosse um
diretor de cinema. Como tornar possível esta
imagem modificada?
Assumir controle da imagem, reduzindo seu
poder, e permitindo a ação.
5 - Testar realidade da imagem: quais são as
evidências a favor? Quais são as evidências
contrárias?
6 - Repetir a imagem para tirar o seu poder.
7 - Substituir, interromper e distrair-se das
imagens. Visualizar um sinal de “pare”.
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