DEPENDÊNCIA QUÍMICA
Fatores de Risco
Fatores de Proteção
Ambulatório de Adolescentes
UNIAD/UNIFESP
Maria de Fátima Rato Padin / Dirce Maria Bengel de Paula
Gestão em Tratamento e Coordenação de Projetos
Claudia Regina Serapicos Salgado
Reabilitação
Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira
Coordenação Geral
O que é Dependência Química
• Define-se como uma doença crônica do cérebro com recaídas,
caracterizada pela busca e uso compulsivo, apesar das consequências
nocivas.
• Considera-se uma doença porque as drogas mudam o cérebro:
modificam sua estrutura e funcionamento. Estas mudanças podem durar
muito tempo e levar a comportamentos perigosos.
Porque falar do abuso e D.Q.?
• O abuso e a Dependência Química de Álcool e outras drogas custam aos
americanos 500 milhões de dólares por ano.
• Impacto médico, econômico e penal.
• A cada ano, o abuso de drogas ilícitas e de álcool, contribuem para a morte
de mais de 100.000 americanos.
Situação no Brasil
• Relatório anual do escritório da ONU contra Drogas e Crimes: “Consumo de drogas
vem crescendo nos últimos anos”
•
A proporção da população brasileira que consome cocaína cresceu de 0,4%, em
2001, para 0,7%, em 2005, chegando a 860 mil usuários entre 15 e 64 anos.
• As regiões Sul e Sudeste são as mais afetadas.
• ONU: Brasil não tem um serviço público de saúde preparado para atender
dependentes de álcool e drogas.
• Em São Paulo: Diretrizes internacionais adotadas pelo Ministério da Saúde, deveria
haver 110 (Caps Ad) para 11 milhões de paulistanos - 1 para cada 100 mil.
• Realidade: Há 15 e apenas um deles oferece o tratamento que extrapola o
atendimento médico para as áreas sociais, como manda o novo modelo de atenção
às doenças mentais.
• O déficit no País é ainda maior que o paulistano: 91%.
Situação no Brasil
• Levantamento da Fundação Casa: O tráfico de drogas é o delito que mais
cresceu entre os meninos de 12 a 14 anos.
• Em 2002, representava 8% das infrações, passou para 34% em 2008.
• “A maioria se envolve com a criminalidade por conta da dependência
química…”
• SP: Primeira Clínica Pública para Adolescentes (14 a 18 anos)
** Não serão admitidos jovens infratores.
O que já se sabe sobre Tratamento
Eficaz de Adolescentes Dependentes
• Longo e intenso.
• O adolescente DQ ou abusador já tem prejuízos acadêmicos.
ECA:
Art 4.: É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do
Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos
referentes à vida, à SAÚDE,à alimentação, à EDUCAÇÃO, ao esporte, ao
lazer, à PROFISSIONALIZAÇÃO, à cultura, à dignidade, ao respeito, à
liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Consequências do abuso e DQ –
afetam pessoas de todas as idades:
- Os Bebês: Expostos à drogas legais e ilegais no útero podem: nascer prematuros,
baixo peso, atrasar o desenvolvimento intelectual e afetar seu comportamento
adulto.
- Os adolescentes que abusam de drogas têm alteração comportamental, baixo
rendimento acadêmico, correm risco de gravidez não planejada, contrair DSTs,
vítimas de violência, etc.
- Os adultos que abusam das drogas têm dificuldade para pensar claramente,
prestar atenção . Com frequência desenvolvem comportamentos sociais
empobrecidos, baixo rendimento no trabalho e suas relações pessoais são sofridas.
- Os pais: Negligência nos cuidados com seus filhos, estabelecer bases para abuso
de drogas na geração seguinte.
Porque algumas pessoas consomem drogas?
Em geral, as pessoas começam a consumir drogas por diferentes razões:
• Para sentir-se bem: Sensação de prazer, ex:cocaína: euforia, sensação de poder.
• Para sentir-se melhor: Pessoas que sofrem de ansiedade, fobia social,
transtornos relacionados a estresse, a depressão= diminuir os efeitos.
• Para render melhor: A necessidade que algumas pessoas sentem de melhorar
seu rendimiento atlético ou cognitivo.
• Por curiosidade ou “porque os outros fazem”: Nesse este aspecto, os
adolescentes são particularmente vulneráreis devido a forte influência que têm
sobre eles a pressão de seus amigos e companheiros.
O abuso e a DQ são comportamentos
voluntários?
•Em geral, a decisão inicial de consumir drogas é voluntária. Quando se
converte em abuso de drogas, a capacidade individual para exercer o
auto-controle torna-se deficiente.
•Os estudos de imagens do cérebro dos Dependentes mostram mudanças
físicas em áreas do cérebro essenciais, na tomada de decisões, na
aprendizagem, na memória e no controle do comportamento.
•Essas mudanças alteram o funcionamento cerebral e podem explicar os
comportamentos compulsivos e destrutivos que resultam da DQ.
Bases biológicas
O que é dependência?
Sistema de Recompensa Cerebral
NIDA ,1999
Bases biológicas
O que é dependência?
Ativação do sistema de recompensa pelas substâncias psicoativas
NIDA ,1999
Bases biológicas
O que é dependência?
Sistema dopaminérgico
NIDA, 1999
Bases biológicas
O que é dependência?
Sistema dopaminérgico
NIDA, 1999
Bases biológicas
O que é dependência?
Guindalini et al.,
PNAS 2006
O bloqueio de recaptação da dopamina pelo efeito da cocaína
Bases biológicas
O que é dependência?
Bases biológicas
O que é dependência?
Informações Importantes
-THC
-NICOTINA
-CÉREBRO
-COCAÍNA
-BENZODIAZEPÍNICO
-ÁlCOOL
Mouse Party
Dependência Química: fatores biopsicossociais
•
Não há um só fator que determine que alguém se torne DQ.
•
Os riscos: constituição biológica, podendo ser influenciado pelo sexo, a etnia, a
etapa de desenvolvimento, entorno social.
•
Os fatores genéticos, incluindo as mudanças causadas por meio ambiente ,
constituem entre 40 e 60% da vulnerabilidade para DQ. Os adolescentes e as
pessoas com transtornos mentais: maior risco.
•
Fatores ambientais: Ambiente familiar é o mais importante na infância. Pais
abusadores maior chance de que seus filhos usem/abusem. Os colegas/pares:
maior influência.
•
Fatores que aumentam riscos: uso precoce e forma de administração.
Fatores de Risco e de Proteção
Fatores de Risco
Fatores de Proteção
1.
Comport. agressivo
1.
Auto controle
2.
Hab. sociais deficientes
2.
Relações Positivas
3.
Falta de sup. e apoio parental
3.
Mon. e apoio parental
4.
Abuso de substância
4.
Pte acadêmica +
5.
Disponibilidade de drogas
5.
Políticas de SP
6.
Pobreza
6.
Cond ec favoráveis e apoio
comunidade
Redução de danos
Redução da Oferta
Redução de
Danos
Redução da
Demanda
Redução de danos
Redução de oferta: estratégia de “varejo”(acesso)
Ex: Álcool
• não vender para menor,
• solicitar apresentação de R.G.,
• encerrar vendas a partir de um determinado horário
(fechamento de bares),
• não vender em estradas.
Redução de danos
Redução de demanda (motivação)
Ex. para o Álcool:
• bafômetro / fiscalização
• taxação
• proibição da propaganda
• tratamento
Redução de danos
Redução de danos (ação e efeito)
Ex. para o Álcool
• prevenção
• garantia de água e alimentação em festas
• disk-ajuda / beber e dirigir dos seguros
• disponibilização de serviço de transporte em restaurantes
e bares
Políticas de Saúde Pública
• Políticas internacionais: Álcool e crime = relação íntima
• Julho de 2002 Diadema: Política de proibição de vendas de bebidas
alcoólicas após as 23h.
• Reduziu-se para 11 assassinatos/ mês.
• Jovens com acesso à compra de bebida ácoolica:
429 pontos de venda, 362 venderam, desses, 345 sem qualquer
menção à idade.
Ambulatório de Adolescentes
UNIAD/UNIFESP
Maria de Fátima Rato Padin / Dirce Maria Bengel de Paula
Gestão em Tratamento e Coordenação de Projetos
Claudia Regina Serapicos Salgado
Reabilitação
Prof. Dr. Ronaldo Laranjeira
Coordenação Geral
Histórico
 O ambulatório de adolescentes e jovens da UNIAD / UNIFESP desenvolve
trabalhos nas áreas de pesquisa, assistência e prevenção de álcool e outras
drogas desde 2003
 Sua abordagem é multidisciplinar, com uma equipe de psiquiatras,
psicólogas, terapeutas ocupacionais, psicopedagogas, neuropsicólogas e
acompanhantes terapêuticos
 É considerado hoje como ambulatório de excelência para tratamento,
pesquisa e prevenção de drogas pela ABEAD (Associação Brasileira de
Estudos em Álcool e Outras Drogas).
O ambulatório é baseado nos 13 Princípios do NIDA
(National Institute on Drug Abuse).
Propõe ações preventivas, intervenções clínicas e
reabilitação psicossocial.
NIDA (National Institute on Drug Abuse)
NIDA (Instituto Nacional do Uso Abusivo de Drogas)
1. No single treatment is appropriate for all individuals.
1 - Individualização da abordagem.
2. Treatment needs to be readily available.
2 - Disponibilidade de acesso.
3. Effective treatment attends to multiple needs.
3 - Multidisciplinaridade.
4. Treatment needs to be flexibe.
4 - Plano maleável de tratamento.
5. Remaining in treatment for an adequate period of time is critical
for treatment effectiveness.
5 - Tempo de permanência mínimo.
6. Individual and/or group counseling and other behavioral therapies
are critical components of effective treatment for addiction.
6 - Psicoterapia individual e em grupo.
7. Medications are an important element of treatment for many
patients.
8. Addicted or drug-abusing individuals with coexisting mental
disorders should have both disorders treated in an integrated
way.
9. Medical detoxification is only the first stage of addiction
treatment.
7 - Farmacoterapia.
8 - Tratamento integrado da comorbidade.
9 - Desintoxicação apenas como primeiro passo.
10 - Tratamento voluntário e involuntário.
11 - Monitoramento do consumo.
10. Treatment does not need to be voluntary to be effective.
11. Possible drug use during treatment must be monitored
continously.
12 – Programas de tratamento visando à avaliação e à promoção da
saúde com relação a doenças como DST/AIDS, hepatites B e C,
tuberculose e outras doenças infecto- contagiosas.
12. Treatment programs should provide assessment for HIV/AIDS,
hepatitis B and C, tuberculosis and other infectious diseases.
13 - Tratamento de longo prazo.
13. Recovery from drug addiction can be a long-term process.
Fonte: RIBEIRO, Marcelo. Organização de serviços
de tratamento para a dependência química
O National Institute on Drug Abuse (NIDA) considera que
qualquer enquadre terapêutico proposto deve contemplar,
ao menos, treze itens e propiciar ao paciente que o
procura uma infra-estrutura capaz de atender às suas
necessidades e remover barreiras que dificultem sua
adesão à proposta terapêutica.
Setores do Ambulatório
•
•
•
•
•
Avaliação
Tratamento
Prevenção
Formação
Pesquisa
Setores do Ambulatório
Diferentes Contextos
de Encaminhamento
Avaliação Inicial
Avaliação Familiar
Avaliação Psicológica
Avaliação
Neuropsicológica
Avaliação Psiquiátrica
Avaliação
Psicopedagógica
Discussão de Caso
em Equipe
Encaminhamento
Avaliação
• Identificar e diagnosticar o uso e o abuso das substâncias psicoativas
• Reconhecer e/ou estimular a motivação para o tratamento
• Proporcionar uma definição mais adequada do plano de tratamento
(casos aderidos)
• Possibilitar orientação e encaminhamento aos recursos da comunidade
e/ou serviços para casos não aderidos
Avaliação Psicológica
• Elaboração do psicodiagnóstico do adolescente por meio da
utilização de testes psicológicos, psicométricos, questionários, visita
domiciliar, visita institucional e observação direta;
• Avaliar o contexto das interações familiares e a relação do
adolescente e do jovem com sua família e seus pares.
Avaliação Psiquiátrica
• Avaliar as comorbidades psiquiátricas e clínicas existentes e préexistentes ao uso e abuso das substâncias psicoativas
Avaliação Psicopedagógica
•
Prever a compreensão das condições de aprendizagem do
adolescente (competências ou dificuldades) para lhe proporcionar o
resgate das habilidades cognitivas e do vínculo positivo com o
aprender, além de possíveis orientações aos projetos de estudo ou
trabalho.
Avaliação Neuropsicológica
A neuropsicologia avalia a função cerebral a partir do comportamento
cognitivo, sensorial, motor, emocional e social do indivíduo (Lezak, 1992)
É um instrumento eficaz na detecção de alterações mentais e tem como
objetivo:
1.
Auxiliar no diagnóstico;
2.
Indicar para tratamento (reabilitação cognitiva, tratamento
psicoterápico e medicamentoso);
3.
Avaliar a evolução do paciente no tratamento.
Encaminhamento para Tratamento
Plano de Tratamento
Individual
Psicoterapia
Grupal
Psiquiatria
Reabilitação
Psicopedagogia
TCC
Psicanálise
Winnicottiana
Terapia Ocupacional
Orientação Familiar
Revoar
Acompanhamento
Terapêutico
Plano de Tratamento
Psicoterapia: TCC (Terapia Cognitiva-Comportamental)
Criar espaços para reflexão e conscientização dos conflitos pessoais, por meio de escuta e
interlocução.
Promover educação emocional e treinamento de habilidades sociais para adolescentes e
jovens visando ampliar a sua capacidade de auto avaliação e autocontrole em seus
contextos cognitivo, emocional e comportamental e assim possibilitar a melhora da
qualidade de relação consigo próprio e do seu convívio social.
A proposta da intervenção, baseada no modelo de terapia cognitivo-comportamental, inclui o
Treino de Habilidades, oferecendo recursos didáticos e vivenciais ao adolescente, a fim de
que ele possa:
■ identificar, avaliar e modificar distorções cognitivas;
■ ampliar suas capacidades de expressão, de resolução de
problemas e de tolerância a frustrações;
■ reconhecer estados emocionais positivos e negativos;
■ adquirir, no estabelecimento de suas relações, a prevalência
de comportamentos assertivos;
■ adquirir habilidades específicas referentes ao uso de substâncias psicoativas (recusar
droga e reconhecer e enfrentar situações de risco, fissura e recaída).
Plano de Tratamento
Psicoterapia: Psicanálise Winnicottiana
• Promover a experiência de confiabilidade no vínculo terapêutico.
• O Olhar e a Escuta na perspectiva winnicottiana atuando como
facilitadores para a continuidade do processo de amadurecimento
emocional
do
indivíduo,
nos
diferentes
contextos
de
desenvolvimento nos quais ele se encontra envolvido (família,
grupo de iguais, instituições educacionais e sociais, etc)
Plano de Tratamento
Psiquiatra
• Acompanhamento das comorbidades clínicas e psiquiátricas, bem
como utilização de medicamentos como terapia adjuvante.
Plano de Tratamento
Reabilitação
A reabilitação busca compensar ou minimizar os efeitos de déficits
cognitivos genéricos associados ao uso do álcool e outras drogas,
visando à reaprendizagem de habilidades que permitam aos pacientes
o emprego de interações interpessoais e sociais restauradas para
alcançar metas funcionais.
Plano de Tratamento
Família
• Trabalho com familiares ou responsáveis do dependente químico
em vários âmbitos: psicoeducativo, mediação e TCC.
• Or.
Familiar:
desenvolve-se
na
perspectiva
da
psicanálise
winnicottiana e propõe-se a sensibilizar os participantes para a
importância de agirem como “fatores de proteção” da saúde física,
emocional e social de seus filhos ou parentes.
• Tem-se também como objetivos acolher, orientar e informar os
participantes sobre questões da dependência e sobre o “ser e fazer”
na adolescência e juventude.
Plano de Tratamento
A intervenção psicopedagógica visa corrigir ou amenizar prejuízos relacionados às
funções cognitivas que permitem ao indivíduo definir problemas, estabelecer
conexões, visualizar relações e planejar soluções.
A formação de hábitos cognitivos apropriados favorecem:
•
Fortalecimento do sentimento de competência (autonomia do pensamento).
•
Desenvolvimento de conceitos e de habilidades para a comunicação
(estratégias e operações).
•
Desenvolvimento de motivação intrínseca (busca de significados)
•
Controle da impulsividade.
•
Restabelecimento do vínculo positivo com o aprender
•
Promoção da metacognição.
Plano de Tratamento
Terapia Ocupacional
Inaugurar
ou
estabelecer
hábitos saudáveis
e promover a
socialização e reabilitação. Utiliza-se da atividade como instrumento
de trabalho.
Plano de Tratamento
Acompanhamento Terapêutico
• Auxiliar “in loco” a resolução de conflitos familiares, dificuldades
sociais
• Favorecer o processo de ressocialização do dependente
Setor de Prevenção
Este setor tem como objetivo atender a população de adolescentes e jovens com alto
risco para o uso de álcool e outras drogas para prevenir o uso abusivo e a
dependência química.
O atendimento é oferecido a familiares ou responsáveis e ao adolescente e jovem que
apresente algum fator de risco em seu processo de amadurecimento emocional
saudável, tais como:
- Risco constitucional (atributos da personalidade);
- Família disfuncional;
- Abandono escolar e/ou consecutivas reprovações;
- Comportamento anti-social;
- Morbidade psiquiátrica;
- Uso precoce ou iniciação precoce de substância;
- Histórico familiar de uso de substâncias psicoativas.
Inicialmente é realizado o processo de avaliação para o reconhecimento das demandas
do adolescente e do jovem, para posterior encaminhamento.
Este pode envolver o adolescente e o jovem em seus diferentes contextos de
desenvolvimento, não somente em terapia mas também através de trabalhos
terapêuticos, que poderão ser desenvolvidos em grupo ou individualmente (Revoar,
Oficinas, etc)
Setores do Ambulatório
Formação
Capacitação e supervisão para profissionais de saúde e educação,
no sentido de aprimorar as habilidades diagnósticas e terapêuticas
dentro do universo da dependência química
Setores do Ambulatório
Pesquisa
Construção de conhecimento para instrumentalizar a prática
clínica e fundamentar o desenvolvimento de políticas públicas
voltadas para adolescentes, jovens e seus contextos de
desenvolvimento.
“Para conhecer, viver, um
mundo sem drogas”
M. P. (paciente Alamedas)
Alameda Franca, 1607
Jardim Paulista
Fone: (55 11) 3062-9516
www.uniad.org.br
Objetivo: auxiliar o paciente a
•
•
•
•
•
•
Monitorar o processo de abstinência;
Conquistar a autonomia, auto-estima e autoconfiança;
Expressão de sentimentos, emoções e vivências;
Diminuição do isolamento e consequente inserção no mundo social;
Reintegração da vida em seus aspectos mais cotidianos;
Reabilitação Psicossocial;
Mudança de estilo de vida para aquisição de hábitos saudáveis
Festa Junina
Público Alvo: Dependentes Químicos a partir dos 13 anos.
Proposta: Disponibilizar opções terapêuticas não apenas
com abstinência, mas também com a reinserção social.
Museu da Língua Portuguesa
Atividades Multidisciplinares com ações intersetoriais em
regime de atenção diária das 9h às 18h.
Cine
Imax 3D
Cine
Imax 3D
Jardins
Boliche
Serviços disponíveis
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Avaliação Neuropsicológica
Avaliação Psquiátrica
Psicodiagnóstico
Psicoterapia individual
Reabilitação Cognitiva
Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI-Psicopedagogia)
Terapia Ocupacional
Aulas de Informática
Gerenciamento de Caso
Acompanhante Terapêutico
Orientação Familiar
Acompanhamento Educacional / Consultoria Educacional
Equipe
A Equipe Técnica é altamente especializada no tratamento de Dependência Química e
composta por Psicólogos, Médicos, Terapeutas Ocupacionais, Acompanhantes
Terapêuticos, Psicopedagogas e Neuropsicólogas.
Todos os casos são reavaliados durante supervisão semanal da Equipe.
Kart Tamboré
Recepção
Ao chegar no ALAMEDAS, o
indivíduo é acolhido pela
equipe que elaborará um
Projeto Terapêutico
singularizado e
contextualizado.
Informática
Sala de grupo
Atendimento
individual
Shiatsu
Exemplo de rotina: 2 pacientes com planos terapêuticos diferentes:
Paciente 1
Paciente 2
Café da manhã com todo o grupo
Café da manhã com todo grupo
Atividade Terapêutica em grupo: Prevenção
de recaída
Acompanhamento Educacional para
retomada da vida acadêmica através do
Serviço de Educação a Distância
Pausa 15’
Fechamento da atividade (feedback)
Saída com acompanhante para fazer a
avaliação no CEAD
Almoço na Região dos Jardins com o grupo
e terapeutas
Encontro com o grupo para almoço
Saída: Kart em Tamboré
Saída: Kart em Tamboré
Lanche Fim da tarde: Avaliação do dia.
Lanche Fim da tarde: Avaliação do dia.
“Para conhecer, viver, um
mundo sem drogas”
M. P. (paciente Alamedas)
Alameda Franca, 1607
Jardim Paulista
Fone: (55 11) 3062-9516
www.uniad.org.br
“Só se abandona uma dependência
por uma nova paixão”
Griffith Edwards
Jogo Limpo
Se Liga!
Dependência Química
www.uniad.org.br
www.uniad.org.br
Curso de Extensão 2010:
“A Clínica da Dependência Química e
Adolescência”
[email protected]
[email protected]
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