UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” FACULDADE INTEGRADA AVM A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS ENTRE 6 A 9 ANOS COM DISLEXIA. Por: REJANE NEVES ALVES ORIENTADORA: Profª. Ms. FÁTIMA ALVES RIO DE JANEIRO 2012 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” FACULDADE INTEGRADA AVM A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS ENTRE 6 A 9 ANOS COM DISLEXIA. Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção de grau especialista em Psicomotricidade. Por: Rejane Neves Alves AGRADECIMENTO Agradeço em primeiro lugar a Deus, por possibilitar que eu esteja vivendo esse momento único em minha vida. Aos meus pais pelo apoio, incentivo e compreensão. Agradeço de maneira muito especial a minha orientadora, Professora Fátima Alves, pela orientação recebida. Aos Professores Mestres que me apoiaram e incentivaram durante os meses que fiquei na instituição. DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a todas as pessoas que lutam por seus direitos, por respeito e dignidade. Que lutam pela sobrevivência e por uma sociedade mais cheia de justiça, paz e amor. A todos vocês que buscam igualdade uma batalha que se estende há séculos cheia de lutas e humilhações. RESUMO A aprendizagem é a modificação do comportamento frente a uma situação, e implica em progresso e evolução. Para que a criança possa enfrentar a aprendizagem formal é necessário que tenha atingido a um nível de desenvolvimento adequado, já que para aprender a ler e a escrever envolve uma complexidade nas áreas psicomotoras como a orientação espaçotemporal e Pré-Escrita que são implícitos para a aprendizagem. Podemos afirmar que a idade cronológica por si só não constitui fator de sucesso. Contudo, decorrente o processo de aprendizagem, os componentes básicos da psicomotricidade são frequentemente utilizados. A evolução do Esquema Corporal, Lateralidade, coordenação e demais áreas psicomotoras são fundamentais para o desenvolvimento de uma criança e se uma dessas áreas apresentar algum déficit acarretará um prejuízo nesta aprendizagem. Esta pesquisa terá como principal objetivo demonstrar a importância da psicomotricidade no processo de aprendizagem de crianças de 6 a 9 anos com dislexia. METODOLOGIA Para que um trabalho científico seja válido, e atenda à demanda do pesquisador, deve ser estruturada, sistematizada e se faça sob a égide de uma metodologia técnica preconizada e exigida pela ciência. Este estudo fundamenta-se em princípios científicos e, para que apresentasse um bom desenvolvimento de pesquisa bibliográfica, demanda considerar a seguinte. A identificação das fontes, procura de catálogos de livros e outras publicações decorrentes a isto este trabalho buscará apoio básico em artigos, livros, consulta a revistas, internet. Quanto aos livros como bibliografia básica, pode-se citar “Psicologia – A aprendizagem e seus Problemas” de Iracy Sá de Souz, Ed.: Livraria José Olympio S/A; “Distúrbios de aprendizagem e de Comportamentos” de Lou de Olivier, Ed.: Wak; “Manual de Observação Psicomotora” de Vitor da Fonseca, Ed.: Artmed; “Como Aplicar a Psicomotricidade uma atividade multidisciplinar com amor e união” de Fátima Alves, Ed.: Wak que auxiliarão no desenvolvimento e entendimento do assunto. Os trabalhos acadêmicos realizados durante o curso de Pós-Graduação serão importantes na aplicação dos conceitos da psicomotricidade, como um fator de auxílio no processo de ensino-aprendizagem de crianças entre 6 a 9 anos com dislexia, com a descrição das ferramentas e suas aplicabilidades. A coleta do material constituiu-se em leitura exploratória (rápida e com objetivo de verificar o grau de interesse da obra consultada à pesquisa), leitura seletiva (objetiva a escolha do material que realmente interessa à pesquisa), leitura analítica (objetiva ordenar e sumariar criticamente as informações contidas nas fontes) e leitura interpretativa (objetiva relacionar o pensamento com o problema que a pesquisa se propõe). A consulta à bibliografia sugerida pelos professores, também será uma maneira de pesquisar materiais mais atualizados a fim de elaborar este trabalho, assim como pesquisa de campo junto a duas escolas públicas: uma municipal e outra estadual, onde através de questionário com perguntas abertas relacionadas ao tema, serão ouvidos os atores principais das referidas escolas, quanto à elaboração e adaptação das crianças de 6 a 9 anos com dislexia sofrendo influência dos fatores da psicomotricidade para que possa ocorrer uma inclusão abrangente. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------------- 09 CAPÍTULO I ----------------------------------------------------------------------------------- 12 DISLEXIA E O PROCESSO DE APRENDIZAGEM CAPÍTULO II ----------------------------------------------------------------------------------- 17 PSICOMOTRICIDADE E SUA RELAÇÃO COM O PROCESSO DE ENSINOAPRENDIZAGEM CAPÍTULO III ---------------------------------------------------------------------------------- 22 A FAMÍLIA E OS PROFESSORES COMO UM FATOR DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO CONCLUSÃO --------------------------------------------------------------------------------- 28 BIBLIOGRAFIA ------------------------------------------------------------------------------- 29 ÍNDICE ------------------------------------------------------------------------------------------ 31 9 INTRODUÇÃO As populações mundiais estão envolvidas em uma ideia impetuosa cultural sobre como preparar as próximas gerações. No mundo contemporâneo a fundamental mensagem é que não é mais suficiente que crianças lecionem como ocorreu durante milhões de anos, focados pelo interesse e com o auxílio de componentes familiar, quando aparecem oportunidades de ensino. Esta monografia tem como finalidade expor o tema “A importância da psicomotricidade no processo de aprendizagem de crianças entre 6 a 9 anos com dislexia.”, já que o mesmo tem sido objeto de estudo para professores, pesquisadores e instituições educacionais em níveis nacionais, estaduais e municipais, em busca da melhoria da qualidade de ensino. A intenção deste trabalho é a busca da reflexão acerca da dislexia e a psicomotricidade, entendido como a própria organização do trabalho. A dislexia nos anos 60, investigadores minimizavam os aspectos de natureza biológica, e dando ênfase aos problemas emocionais, afetivas e até imaturidade. Todavia no final da década de 60, a federação mundial de neurobiologia utiliza pela primeira vez, a expressão “dislexia de desenvolvimento”, que ocasionou na década de 90 a inclusão da dislexia no manual de diagnóstico e estatístico das doenças mentais, enquanto perturbações da aprendizagem, mormente da leitura e da escrita. A associação Internacional de dislexia, através de um trabalho multidisciplinar, conceituou de forma aceitável pela comunidade científica onde no qual: “Dislexia é a incapacidade específica de aprendizagem de origem neurobiológica. É caracterizado por carência na correção e/ou fluência na leitura das palavras e por baixa competência leitora e ortográfica”. Estas dificuldades resultam de um déficit fonológico, inesperado, em relação às outras capacidades cognitivas e às condições educativas. Posteriormente podem surgir dificuldades de compreensão leitora, experiência de leitura 10 reduzida que pode impedir o desenvolvimento vocabulário e dos conhecimentos gerais. O problema a ser abordado será, como a psicomotricidade pode contribuir para a eficiência no processo de ensino-aprendizagem de crianças entre 6 a 9 anos com dislexia? A justificativa deu-se a partir de pesquisas que constaram que milhões de pessoas apresentam algum tipo de necessidades especiais seja ela física ou psíquica. Decorrente a estes achados buscou-se abordar a dislexia uma necessidade especial sendo caracterizada por dificuldades na aprendizagem e na decodificação de palavras, sendo diagnóstica nas salas de aula, principalmente na alfabetização. Para a criança o ambiente escolar é de capital importância, pois os problemas educacionais e de aprendizagem refletem-se na sua vida diária. Contudo a psicomotricidade como ciência da educação, procura educar o movimento ao mesmo tempo em que desenvolver as funções motoras da inteligência considerando todos os aspectos emocionais. A dislexia é causada por um comportamento no sistema de análise visual-perceptiva, enquanto que as centrais são causadas por comprometimento do processamento lingüístico dos estímulos. A dislexia é uma doença que merece uma maior atenção dos profissionais da educação, principalmente os professores. Portanto, o que motivou para escolher esse tema, foi a falta de preparo dos professores do ensino fundamental em compreender a importância da disfunção, sua prática pedagógica no trato da dislexia, adquirindo dados pertinentes para a sua atuação. Neste contexto, os objetivos deste trabalho serão compreender a dislexia e a importância da psicomotricidade no processo de ensinoaprendizagem das crianças acometida com a mesma, partindo da hipótese que 11 a psicomotricidade aliada ao preparo do professor pode auxiliar no processo de ensino-aprendizagem da criança entre 6 a 9 anos de idade com dislexia, só a partir dos conhecimentos destes, é que os gestores podem atingir seus objetivos quanto a seu alunado. Espera-se com este trabalho, que as escolas inclusivas estejam agindo de acordo com as exigências das leis. Esta monografia será elaborada em três capítulos no qual no primeiro começaremos com a dislexia e o processo de aprendizagem; no segundo capítulo abordaremos Psicomotricidade e suas relações com o processo de ensino-aprendizagem e no terceiro e último capítulo apresentará a família e os professores como um fator de aprendizagem e desenvolvimento. 12 CAPÍTULO I DISLEXIA E O PROCESSO DE APRENDIZAGEM Contemporaneamente observa-se o porquê de muitos indivíduos com o nível de intelectual acima da média, os denominados gênios experimentarem déficit paralelo em sua trajetória no aprendizado, sendo eles objetivos que a Ciência vem averiguando detalhadamente, em mais de cem anos de estudos. Contudo com as perceptivas do avanço tecnológico, especificamente as técnicas de ressonância magnética funcional, os estudos da última década têm gerado respostas importantes sobre o que é Dislexia. (OLIVIER, 2010 p.37). O pensamento complexo do que é Dislexia, está direcionada ao pensamento humano, ou seja, quem somos; do que é processo de Memorização e Pensamento- Pensamento e lingüística entre outros. Sistematicamente a problemática para entendermos este fato está na ideologia arcaica que vincula que uma pessoa que é “boa”, é “boa” em tudo, ou seja, o indivíduo “inteligente” tem a obrigação de saber tudo e ser hábil em todas as atividades. Sendo ela ideia derrubada por Howard Gardner. Com o aumento progressivo do entendimento da Dislexia, ocasionado pelo resultado dos esforços cooperativo de indivíduos que têm-se doado em pesquisas, demonstrando assim progressos na área. Podemos classificar que decorrente a longo período de estudos que atravessas gerações, divergência de ideias sobre a Dislexia que acometeu centenas de denominações para classificar essas específicas dificuldades de aprendizado, e em mais de quarentas modos de definir. Atualmente no desenrolar das várias descobertas na área relacionadas a Educação e a Saúde, foram aparecendo indagações e respostas importantes e com aspectos conclusivos. (ROCHA, 2003 p.59). Podemos classificar a Dislexia como tendo bases neurológicas, existindo fatores genéticos em sua incidência, ou seja, um gene do cromossoma, acarretando uma doença altamente hereditária, podendo-se justificar o aparecimento da doença na mesma família. 13 O disléxico tem mais progressão na área específica de seu pólo cerebral lateral-direito. Sendo assim os pesquisadores, classificam suas "habilidades" como aspecto redundante desse potencial, que está direcionado à sensibilidade, artes, atletismo, mecânica, visualização em três aspectos, criatividade na solução de problemas e habilidades intuitivas. Podemos demonstrar que o déficit de conhecimento e de conceituação do que é Dislexia, torna um planeta tão diversificado de respostas, que embaraça e desinforma. Contudo os meios de informações em nosso País as pouquíssimas vezes que destaca doenças, somente o transmite de forma parcial, ou seja, de forma inadequada, fora do contexto global das descobertas atuais da Ciência. (FONSECA, 1995 p.77). Infelizmente a Dislexia é uma causa ainda desprezada de evasão escolar em nosso país, sendo classificado como "analfabetismo funcional" por ocupar um lugar entorno do desconhecimento, da desinformação ou na informação não correta, não é considerada como um processo de não sucessos no aprendizado. Contemporaneamente, as mais específicas e sérias pesquisas a respeito desse assunto, resultam que 20% da população norte-americana apresentam disléxicas, com os parâmetros positivos para a existência de muitos disléxicos não diagnosticados no País. Para demonstrar, entre dez crianças em sala, 2 são disléxicos, com algum grau significativo de déficit. Níveis leves, contudo significativos. Para enfatizar o aumento da significância do posicionamento do disléxico em sala de aula resta, além de analisar o grave problema da violência infantil, uma lástima como do suicídio de crianças que, nos USA, traz os severos dados de que mais de quarenta crianças se matam no país, devido a déficit na escola e frustrações por não proporcionar aos seus pais um bom rendimento escolar. Contudo são considerados de extrema importância os estudos norteamericanos, que demonstram ser de até 85% o número de jovens infratores nos USA, que demonstram algum tipo de déficit de aprendizado. Sendo considerados normais crimes violentos sejam realizados por indivíduos que têm 14 déficit na leitura. O interessante e quando, no cárcere, eles aprendem a ler, seu nível de agressividade diminui altamente. Segundo o Dr. Noram Geschwind, após a morte do pesquisador pioneiro em dislexia Dr. Samuel Orton, relata que a não concordância no entendimento do que seria a dislexia, surgiu a partir da denominação específica deste déficit do aprendizado. Por toda magnitude do que é Dislexia; por muita discordância oriunda de diferentes pontos de vistas pessoais e profissionais; porque os meios de respostas científicas que trazem indagações sobre essas específicas danos de aprendizado têm sido vasto e altamente laboriosos, requerendo, sempre, de imprescindível um olhar humano, lógico e lúcido para o entendimento maior do que é Dislexia. (OLIVIER, 2009 p.47). A Dislexia é um complexo dano na área do aprendizado da Linguagem: em foca na Leitura, na Soletração, foca na Escrita, e na Linguagem Expressiva ou na Receptiva. Não tendo como fator a falta de interesse ou esforço, como nada tem a ver com danos visuais ou com danos auditivos como causa principal. Danos no aprendizado da leitura, em diferentes níveis, é característica evidenciada em cerca de oitenta por cento dos disléxicos. Contudo crianças em processo de aprendizagem cometem erros diversos de vários níveis, o que nos arremete em diversos tipos de dislexia, associados a crianças consideradas “normais”. Em síntese uma criança considerada normal tem a capacidade de ler sem erros na leitura, por outro lado as com dislexia fazem as trocas silábicas, ocorrem à omissão de palavras durante a leitura e “travam” em determinado ponto da leitura não conseguindo progredir na mesma. Segundo os estudiosos BODER (1973) e NUNES (2000), foram analisados alguns erros quanto à classificação de três grupos de dislexia. O primeiro grupo como os difonéticos sendo classificadas por apresentarem um déficit na fonologia das palavras, dificuldades em utilizar as devidas correspondentes entre as letras e o som na escrita e na leitura. Em síntese, ocorre uma discordância entre o que está escrito para o que está sendo lido. 15 O segundo são de crianças que apresentam diseidéticas caracterizadas por erros na pronúncia das palavras, sendo ocasionado por dificuldades visuais (pouco reconhecimento global das palavras). Tendo mais predominância na linguagem americana; por apresentarem um déficit em realizar a concordância entre a letra e o som. O terceiro é os com dislexia adquirida por extração tumoral no cérebro ou por algum tipo de acidentes. Ainda NUNES (2000 p. 87), as crianças disléxicas possuem captação da gramática muito baixa, ocorrendo um déficit na aplicação destas regras na leitura. Confronta NUNES (2000 p.88), que tais argumentos não podem ser úteis no diagnóstico, pois quaisquer das crianças que não se submeteram a uma alfabetização gramatical ocorrem também a não compreensão da mesma, ocasionando assim o déficit da concordância entre o escrito e o lido. A criança com dislexia pode atingir o nível alfabético, com déficit ocasionado por esquecimento das letras, trocas e omissões, em níveis maiores com relação a outras alfabetizando. Segundo MORAES (1997 p. 26), as crianças que apresentam dislexia obtém um padrão normal podendo chegar ao nível acima da média, mesmo com as dificuldades que lhe acarretam. Segundo JOHNSON e MYKLEBUST (1983) apud MORAES (1997 p. 66), relata que a dislexia e associada a diversos distúrbios. Ocasionando a apresentação de sintomas dispersos que não caracteriza a dislexia ou inúmeros fatores que disponibilizem a compreensão maior sobre a mesma. Decorrente a indagação acima exposta JOHNSON e MYKLEBUST (1983) apud MORAES (1997 p. 72), expõem os distúrbios de memórias que podem aparecer em pouco tempo ou permanentes. Em síntese, o cliente com déficit para lembrar-se do ocorrido em um momento anterior (algo recente) ou o ocorrido há algum tempo (diversos meses). Um indivíduo lembra-se de diversos detalhes que ocorreram a pouco tempo, decorrente a isto veio a importância de um trabalho da língua com a criança. Com uma ideia de fazer-la “lembrar” do ocorrido por exemplo no final de semana. 16 Decorrente a isto JOHNSON e MYKLEBUST (1983) apud MORAES (1997 p.81), as crianças com distúrbios de memória auditiva não tem capacidade de “lembrar” dos sons das letras ou até mesmo co-relacionar os diversos sons para a formação das palavras. Os estudiosos ainda complementam dizendo que os níveis visuais onde são caracterizados os problemas voltados para os sons que houve ou palavras que são associados na mente, aliados as suas escritas próprias. A desorientação temporal ocasiona o déficit em saber a hora, dias podendo chegar até meses e anos. Um fator que pode aliar na orientação psicológica é o exercício de ver as horas tanto no relógio analógico e no digital e uma agenda para que os disciplinados não se ponham em uma posição de prendida naquela realização das atividades. As dificuldades espaciais e temporais são um problema para a criança com dislexia pelo fato delas se perderem no tempo, ocasionado pela troca dos dias,dos meses e dos anos. Ainda para JOHNSON e MYKLEBUST (1983) apud MORAES (1997 p. 85), classificam a escrita e a soletração como sendo um problema principal na dislexia, pois a criança com déficit na leitura não é capaz de escrever, pois este é um processo que antecede o da leitura. Ainda relatam os distúrbios topográficos ocorrendo devido o déficit da leitura e se situar em diversos tipos de gráficos, como globos e como mapas. E o déficit padrão motor são as dificuldades de correr, manter o seu equilíbrio em umas das pernas e saltar. 17 CAPÍTULO II PSICOMOTRICIDADE E SUA RELAÇÃO COM O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM Podemos caracterizar que a psicomotricidade tem a existência em pequenos gestos e em diversas atividades que desempenha a motricidade infantil, com o objetivo do conhecimento e do domínio do seu próprio corpo. Decorrente a isto fazemos diariamente indagações frente a fatores fundamentais e indispensáveis ao crescimento global e de forma uniforme das crianças. Contudo podemos dizer que a estrutura educacional psicomotora é o alicerce fundamental para o processo intelectual e de aprendizagem infantil. (CURTSS, 1988). O paradigma evolui do geral para o específico, ou seja, no processo uma criança demonstra difícil aprendizagem, são pesquisados o fundo do problema, sendo eles em grande parte com bases no desenvolvimento psicomotor. No decorrer do processo de aprendizagem, os elementos primórdios da psicomotricidade são usados com bastante frequência. O esquema do corpo, lateralidade, orientação da área temporal e aspectos antecessores da escrita são importantes no processo de aprendizagem, tendo em vista que um déficit em um dos primórdios acima citados irá contribuir de forma negativa uma boa aprendizagem. A ação antecede a palavra, e o diálogo é uma fundamental ferramenta psicológica organizadora. Decorrente a o diálogo, a criança alia os fatores culturais ao crescimento pessoal. Quando ocasiona uma falha no desenvolvimento da parte motora consecutivamente poderá ocorrer um dano na aquisição da linguagem verbal e escrita. A falta de repertório na vida da criança contribuirá afetando o processo de aprendizagem. Contudo a criança que seu desenvolvimento psicomotor não é acrescentado pode acarretar déficit 18 na escrita, como na leitura, direção gráfica, distinção de letras entre outros déficits. (LEBOUCH, 1987). Contudo a alfabetização da escrita e da leitura requer habilidades diversas como: - Domínio manual pré-estabelecidos; - Domínio dos números para o conhecimento de quantas sílabas forma uma palavra; - Movimentação ocular sendo eles adequados para escrita; - Percepção auditiva; - Conhecimento da escrita sendo elas dispostas dimensionais no papel; - Fonéticas adequada das letras, sílabas e palavras; - Conhecimento de linear da disposição consecutivas das letras e palavras; - Adequação de recompor palavras em sílabas e letras; - Capacidade de unir letras e sílabas para compor palavras entre outras. Contemporaneamente, a sociedade educacional requer cada vez mais agilidade na atividade intelectual, antecedendo a atividade motora, sendo óbvio que as consequências se revelem no tempo, mais a dúvida é, na educação. As instituições de ensino ainda admitem um caráter mecanicista adicionado na Educação Infantil, rejeitando a psicomotricidade nas séries de primeiro segmento. Os mestres, atentos com a leitura e a escrita, diversas vezes não sabem como resolver os déficits demonstrados por alguns lecionandos, caracterizando como portadores de distúrbios de aprendizagem. Na verdade, diversas desses déficits poderiam ser revolucionados nos próprios estabelecimentos de ensinos e até precaver precocemente se necessário um olhar minucioso e qualificado dos agentes educacionais para o crescimento psicomotor. (MEUER, 1989). Reconhecemos nos dias atuais que a psicomotricidade, traz condições de desenvolvimento das capacidades básicas, maximizando seu potencial motor, usando o movimento para alcançar aquisições mais elaboradas, como as intelectuais, auxiliando a suprir estas dificuldades. Profissionais da área da saúde como neuropsiquiatrias têm enfatizado sobre a importância fundamental do desenvolvimento psicomotor no decorrer 19 dos três primeiros anos de vida, relacionando que é nesse período o momento fundamental de obtenção altamente significativa a nível físico. Obtenções que demarcam conquistas igualmente fundamentais no aspecto emocional e intelectual. Aos três anos de idade as obtenções das crianças são visíveis e possuem, contudo, todas as coordenações neuromotoras fundamentais, são elas: o andar, correr, pular, aprender a falar, se expressar, usando de jogos e brincadeiras. Essas obtenções são realmente a resposta de um amadurecimento do organismo de forma crescente, com isso, o resultado das experiências pessoais são simplesmente parcial, um produto da educação. Segundo HENRI WALLON APUD ROCHA (2003, p. 76) a maturação e as experiências neuromotoras passam por diferentes estados: • Estado de impulsividade motora - onde os atos são simples descargas de reflexos; • Estados emotivos - as primeiras emoções aparecem no tônus muscular. As situações são conhecidas pela agitação que produzem, evidenciando uma interação da criança com o meio; • Estado sensitivo-motor - coordenação mútua de percepções diversas (adquire a marcha, a preensão e o desenvolvimento simbólico e da linguagem); • Estado projetivo - mobilidade intencional dirigida para o objeto. Associa à necessidade do uso de gestos para exteriorizar o ato mental (inteligência prática e simbólica). Ainda segundo WALLON APUD ROCHA (2003, p.77) a ação motora à representação mental, cresce todos os níveis de relação entre o organismo e o meio. O desenvolvimento é uma constante e progressiva construção com predominância afetiva e cognitiva. Na segunda infância, surgem em funcionamento territórios nervosos ainda adormecidos, processos da mielinização; as aquisições motoras, neuromotoras e perceptivo-motoras efetuam-se num ritmo rápido: tomada de consciência do próprio corpo, afirmação da dominância lateral, orientação em relação a si mesmo, adaptação ao mundo exterior. Este período de 3-4 a 7-8 anos é, ao mesmo tempo, o 20 período de aprendizagens essenciais e de integração progressiva no plano social. Segundo WALLON APUD ROCHA (2003 p. 83), nesse período outras fases estarão presentes e assim as descreve: - Estado de personalismo – formação da personalidade que se processa através das interações sociais, reorientando o interesse da criança com as pessoas, predominância das relações afetivas; - Estado categorial – observa-se progressos intelectuais, o interesse da criança para as coisas, para o conhecimento e as conquistas do mundo exterior, imprimindo suas relações com o meio, com predominância do aspecto cognitivo. Trata-se do estado escolar, onde a psicomotricidade deve ser desempenhada em atividades enriquecedoras e onde a criança de aprendizagem baixa terá que obter, ao seu lado, adultos que perceba o significado de seus movimentos e expressões, ajudando-a na satisfação de suas necessidades. Segundo SOUZA (1969 p. 69) o movimento e sua aprendizagem abrem um espaço para desenvolver: • Habilidades motoras além das dimensões cinéticas, que levem a criança aprender a conhecer seu próprio corpo e a se movimentar expressivamente; • Um saber corporal que deve incluir as dimensões do movimento, desde funções que indiquem estados afetivos até representações de movimentos mais elaborados de sentidos e ideias; • Oferecer um caminho para trocas afetivas; • Facilitar a comunicação e a expressão das ideias; • Possibilitar a exploração do mundo físico e o conhecimento do espaço; • Apropriação da imagem corporal; • Percepções rítmicas, estimulando reações novas, através de jogos corporais e danças; • Habilidades motoras finas no desenho, na pintura, na modelagem, na escultura, no recorte e na colagem, e nas atividades de escrita. Os materiais que colaboram para as experiências motoras podem incluir: 21 • Túneis para as crianças percorrerem; • Caixas de madeira; • Móbiles; • Materiais que rolem e onde as crianças possam entrar; • Instrumentos musicais ou geradores de som (bandinhas de diversos objetos etc.); • Cordas; • Bancos, sacos de diversos tamanhos, pneus, tijolos; • Espelhos, bastões, varinhas; • Papéis de todos os formatos; • Giz, lápis, canetas hidrográficas de diversos tamanhos; • Elásticos e outros. 22 CAPÍTULO III A FAMÍLIA E OS PROFESSORES COMO UM FATOR DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO A relação aluno/professor sobrepõe os limites entre formados e formandos, pois é uma interação que envolve sensações que deixa traços para sempre. Vimos que a interação aluno/professor, deve sempre procurar o carinho e a comunicação entre os mesmos, como alicerce de construção do conhecimento e do aspecto emocional. A relação do ensino e da aprendizagem no âmbito escolar é focada por um aspecto especial de interação, onde o educador e o educando trocam a aquisição do conhecimento. É fundamental destacar este posicionamento do educador na interação; sim como um mediador e não sendo um detentor do conhecimento. Podemos classificar que ser educador não se soma em uma simples tarefa de transmitir o saber, pois ultrapassar isso e também atribui em acordar nos alunos valores e sentimentos como o amar o próximo e o respeito, entre outros valores. Como relata RODRIGUES (1997 p.55), o professor não é um simples transmissor do saber para seus educados, pois o seu foco é bem maior, porque sobrepõe uma simples passagem do saber. Podemos relatar que dentro da sala de aula, o que se pode observar é a criação de limites de modo facultativo. Contudo, pode-se observar o não esclarecimento destes limites préestabelecidos em sala de aula e para serem executados os educandos, ou seja, os alunos praticam sobre pressões com fundamentos em ameaça e 23 punição, isso observa que pode acometer e ocasionar atitudes negativas, ou de resistência e indisciplina por parte dos educandos. Segundo GADOTTI (1999, p. 2), “o educador para pôr em prática o diálogo, não deve colocar-se na posição de detentor do saber, deve antes, colocar-se na posição de quem não sabe tudo, reconhecendo que mesmo um analfabeto é portador do conhecimento mais importante: o da vida”. O conhecimento se torna mais significativo quando o educando/aluno/criança se sente capaz dentro da sala de aula. A motivação pelo saber não é uma atividade que surge de forma espontânea nos educandos, pois, não é uma atividade que completam com vontade, sendo em alguns casos contribuído como obrigações. Para que as atividades possam ser bem desenvolvidas, os educadores devem trazer para si a atenção dos educando/alunos/criança, orientando suas ações no decorrer das atividades em sala de aula. A atividade do educador em sala de aula e sua relação com os educandos são articulados e expressos pela interação que ele tem com a sociedade e a cultura. ABREU e et al (1990, p.115), afirmam que “é o modo de agir do professor em sala de aula, mais do que suas características de personalidade que colabora para uma adequada aprendizagem dos alunos; fundamenta-se numa determinada concepção do papel do professor, que por sua vez reflete valores e padrões da sociedade”. FREIRE (1996, p.96), enfatiza que as características do professor que envolve afetivamente seus alunos afirmando que: O bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu 24 pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas. Quanto à influência do professor na história pessoal do aluno o mesmo autor enfatiza: “[...] o professor autoritário, o professor licencioso, o professor competente, sério, o professor incompetente, irresponsável, o professor amoroso da vida e das gentes, o professor mal-amado, sempre com raiva do mundo e racionalista, das pessoas, frio, burocrático, nenhum deles passa pelos alunos sem deixar sua marca”. (FREIRE, 1996,p.96) Contudo apesar da grande importância do sentimento da afetividade, simpatia e respeito entre educadores e educandos para que se desempenhe o hábito da leitura, da escrita, da reflexão e da aprendizagem, segundo SIQUEIRA (2005 p.72), os professores não devem deixar que tais emoções influenciem no cumprimento no nível de ética de seu compromisso de educador. Resta ao educador analisar e reconhecer mais particularmente o seu educando ao longo da sua educação. Para SEBER (1997, p.126), mesmo que o aspecto cognitivo seja mais estudado, mais questionado por explicar a construção da inteligência, não se deve deixar de considerar que “[...] as construções intelectuais são permeadas passo a passo pelo aspecto afetivo e que ele é muito importante” (p. 216). Segundo RANGEL, (1992 p.61) declara que neste aspecto, a interação entre educadores e educando deve ser de carinho, troca, solidariedade, respeito, ou seja, não se consegue desempenhar qualquer tipo de saber, em 25 um meio contrário. Não esquecendo que o apreço que a criança tem pelo mais velho tem uma direção, nascendo de dois sentimentos separados: carinho e o medo; mas igualmente observados pela criança quando relacionadas em modos resultantes das suas ‘indisciplina’. No entendimento de PIAGET (1995), é dos surgimentos desses dois sentimentos que aparecem o respeito em um sentido. Exemplificando, ele diz que uma criança não irá desobedecer às ordens do irmão a quem tem afeto, se por ele não sentir também um pouco de medo; assim como não respeitará um adulto que tenha medo, se por ele não houver algum sentimento de estima. Por isso é que, para Piaget, se houver afetividade há possibilidade de pôr em prática o respeito mútuo, tão necessário para o desenvolvimento das relações pessoais em qualquer que seja o meio humano e, através dele, a aprendizagem flui com mais facilidade. Segundo RANGEL (1992 p.62) é normal que educadores atuem na interação dinâmica entre as crianças e seus pares, mas raramente dando suporte de confiança em sua capacidade de chegarem a um acordo, a uma decisão, demonstrando para isso, afeto e segurança na sua intervenção. É importante que o professor demonstre afeto e compreensão, principalmente quando a criança se mostra angustiada. Segundo RANGEL (IDEM, p.78) destaca que: Acreditamos que a escola deve se ocupar com seriedade com a questão do “saber”, do “conhecimento”. Se um professor for competente, ele, através do seu compromisso de educar para o conhecimento, contribuirá com a formação da pessoa, podendo inclusive contribuir para a superação de desajustes emocionais. 26 Segundo LOPES (1991, p. 146) enfatiza que, “[...] As virtudes e valores do professor que consegue estabelecer laços afetivos com seus alunos repetem-se e intrincam-se na forma como ele trata o conteúdo e nas habilidades de ensino que desenvolve.” Além disso, o autor afirma que outro aspecto marcante é metodologia que o professor utiliza, se o professor acredita nas potencialidades do aluno, que está preocupado com sua aprendizagem e com seu nível de satisfação, pois exerce práticas de sala de aula de acordo com as exigências e aos novos paradigmas da educação e isto também é relação professor-aluno. O professor deve prevalecer à visão mais humanística, transformando o ambiente mais afetivo, onde a relação professor-aluno seja a base para o desenvolvimento cognitivo e psíquico. É preciso que o professores se percebam enquanto agentes históricos e atuantes na sociedade em que vive, para que então eles possam vir a influenciar ou auxiliar os seus alunos a adotarem uma postura crítica diante da mesma, pois um ser inconsciente e sem ideologia só pode contribuir para a formação de um cidadão acomodado, passivo e alheio aos acontecimentos que se encontrem ao seu redor. Em síntese, Segundo MIRANDA (2008 p. 1) O homem é além de um ser racional um ser emocional, características próprias da espécie humana. O homem é também social por natureza, desde o nascimento já fazemos parte da sociedade e formamos grupos com pessoas das mais diversificadas crenças, origens e personalidades. Na escola as tendências e concepções de educação, sempre foram às avessas do desenvolvimento emocional-afetivo da criança. Acreditamos que as interações entre professores e alunos devem aprofundarse no campo da ação pedagógica. O professor assume um papel muito importante neste processo, pois constrói e conduz o fazer pedagógico de maneira que atenda as necessidades do sujeito aprendente. No fazer docente acreditamos que deve prevalecer a visão humanística, onde a relação 27 professor-aluno seja a base para o desenvolvimento cognitivo e psíquico em sala de aula. 28 CONCLUSÃO Concluímos que a dislexia é uma alteração nos cromossomos 6 e 15, caracterizando como distúrbio, que também pode ser causado por células fora do lugar, células com funções diferentes ou má-formação no arranjo dos neurônios. A dislexia também caracterizada como distúrbio hereditário e incurável, sem ligação com causas intelectuais, emocionais nem culturais. Apresentando alterações no lobo temporal direito, que é maior do que o esquerdo, quando o normal é o inverso. Em síntese a dislexia é um distúrbio que independe de causas intelectuais, emocionais ou culturais. Apresentando dificuldades acentuadas no processo de leitura e de estrita. Pode apresentar também alterações (na predominância) nos hemisfério cerebrais, fazendo sobressair o hemisfério direito (da criatividade) em detrimento do esquerdo (do raciocínio lógico), mas isso não pode ser visto como verdade única, pelo motivo que já descrito, podendo apresentar alterações em alguns cromossomos. Suas causas também podem ser acidentais, como uma anoxia, AVC e entre outros. É, portanto, um distúrbio que deve ser diagnosticado e tratado primeiramente por um psicopedagogo e, posteriormente, por uma equipe multidisciplinar. Este tratamento será proveitoso desde que não se arraste indefinidamente como desculpa de que deve haver acompanhamento contínuo. Em alguns casos, poderá haver tratamento medicamentoso ou com equipamentos específicos. 29 BIBLIOGRAFIA ALVES, Fátima (Org.). Como aplicar a psicomotricidade: uma atividade multidisciplinar como amor e união – Rio de Janeiro: Wak Ed, 2009. CURTSS, Sandra. A Alegria do Movimento na Pré-escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988. FONSECA, Vítor da. Manual de observação Psicomotora: Significação Psiconeurológica dos fatores Psicomotores - Porto Alegre: Artes Médicas Ed, 1995. GUILHERME, Jean Jacques. Educação e Reeducação Psicomotoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1983. LASSUS, Elisabeth. Psicomotricidade – Retorno às Origens. Rio de Janeiro: Panamed, 1984. LEBOUCH, Jean. Educação Psicomotora: Psicocinética na Idade Escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987. LEBOUCH, Jean. O Desenvolvimento Psicomotor: do Nascimento aos 6 anos. Porto Alegre: Artes Médicas. MEUER, A. de. Psicomotricidade: Educação e Reeducação: níveis maternal e infantil. A. de Meuer e L. Staes. Tradutoras Ana Maria Izique Galuban e Setsuko Ono. São Paulo: Manoel, 1989. MORAES, A.M.P. Distúrbios da aprendizagem: Uma abordagem psicopedagógica. São Paulo: EDICON, 1997. NUNES, T e cols. Dificuldades na aprendizagem da leitura: Teoria e prática. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2000. 30 OLIVIER, Lou. Distúrbio de aprendizagem e de comportamento – Rio de Janeiro: Wak Ed, 2010. ROCHA, Dina Lúcia Chaves. A importância das Atividades Psicomotoras Escolares na Educação Infantil – Rio de Janeiro: Tese de Mestrado, 2003 SOUZA, Iracy Sá. Psicologia: A aprendizagem e seus problemas – Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Ed, 1969. 31 ÍNDICE INTRODUÇÃO................................................................................................ 09 CAPÍTULO I.................................................................................................... 12 CAPÍTULO II................................................................................................... 17 CAPÍTULO III.................................................................................................. 22 CONCLUSÃO................................................................................................. 28 BIBLIOGRAFIA................................................................................................ 29 ÍNDICE............................................................................................................ 31