UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO
PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS
ENTRE 6 A 9 ANOS COM DISLEXIA.
Por: REJANE NEVES ALVES
ORIENTADORA:
Profª. Ms. FÁTIMA ALVES
RIO DE JANEIRO
2012
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE NO
PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS
ENTRE 6 A 9 ANOS COM DISLEXIA.
Apresentação
de
monografia
à
Universidade Candido Mendes como
requisito parcial para obtenção de grau
especialista em Psicomotricidade.
Por: Rejane Neves Alves
AGRADECIMENTO
Agradeço em primeiro lugar a Deus, por
possibilitar que eu esteja vivendo esse
momento único em minha vida.
Aos meus pais pelo apoio, incentivo e
compreensão.
Agradeço de maneira muito especial a minha
orientadora, Professora Fátima Alves, pela
orientação recebida.
Aos Professores Mestres que me apoiaram e
incentivaram durante os meses que fiquei na
instituição.
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a todas as pessoas
que lutam por seus direitos, por respeito e
dignidade. Que lutam pela sobrevivência e
por uma sociedade mais cheia de justiça,
paz e amor. A todos vocês que buscam
igualdade uma batalha que se estende há
séculos cheia de lutas e humilhações.
RESUMO
A aprendizagem é a modificação do comportamento frente a uma situação, e
implica em progresso e evolução. Para que a criança possa enfrentar a
aprendizagem formal é necessário que tenha atingido a um nível de
desenvolvimento adequado, já que para aprender a ler e a escrever envolve
uma complexidade nas áreas psicomotoras como a orientação espaçotemporal e Pré-Escrita que são implícitos para a aprendizagem. Podemos
afirmar que a idade cronológica por si só não constitui fator de sucesso.
Contudo, decorrente o processo de aprendizagem, os componentes básicos da
psicomotricidade são frequentemente utilizados. A evolução do Esquema
Corporal, Lateralidade, coordenação e demais áreas psicomotoras são
fundamentais para o desenvolvimento de uma criança e se uma dessas áreas
apresentar algum déficit acarretará um prejuízo nesta aprendizagem. Esta
pesquisa
terá
como
principal
objetivo
demonstrar
a
importância
da
psicomotricidade no processo de aprendizagem de crianças de 6 a 9 anos com
dislexia.
METODOLOGIA
Para que um trabalho científico seja válido, e atenda à demanda do
pesquisador, deve ser estruturada, sistematizada e se faça sob a égide de uma
metodologia técnica preconizada e exigida pela ciência.
Este estudo fundamenta-se em princípios científicos e, para que
apresentasse um bom desenvolvimento de pesquisa bibliográfica, demanda
considerar a seguinte.
A identificação das fontes, procura de catálogos de livros e outras
publicações decorrentes a isto este trabalho buscará apoio básico em artigos,
livros, consulta a revistas, internet. Quanto aos livros como bibliografia básica,
pode-se citar “Psicologia – A aprendizagem e seus Problemas” de Iracy Sá de
Souz, Ed.: Livraria José Olympio S/A; “Distúrbios de aprendizagem e de
Comportamentos” de Lou de Olivier, Ed.: Wak; “Manual de Observação
Psicomotora”
de
Vitor
da
Fonseca,
Ed.:
Artmed;
“Como
Aplicar
a
Psicomotricidade uma atividade multidisciplinar com amor e união” de Fátima
Alves, Ed.: Wak que auxiliarão no desenvolvimento e entendimento do assunto.
Os trabalhos acadêmicos realizados durante o curso de Pós-Graduação
serão importantes na aplicação dos conceitos da psicomotricidade, como um
fator de auxílio no processo de ensino-aprendizagem de crianças entre 6 a 9
anos com dislexia, com a descrição das ferramentas e suas aplicabilidades.
A coleta do material constituiu-se em leitura exploratória (rápida e com
objetivo de verificar o grau de interesse da obra consultada à pesquisa), leitura
seletiva (objetiva a escolha do material que realmente interessa à pesquisa),
leitura analítica (objetiva ordenar e sumariar criticamente as informações
contidas nas fontes) e leitura interpretativa (objetiva relacionar o pensamento
com o problema que a pesquisa se propõe).
A consulta à bibliografia sugerida pelos professores, também será uma
maneira de pesquisar materiais mais atualizados a fim de elaborar este
trabalho, assim como pesquisa de campo junto a duas escolas públicas: uma
municipal e outra estadual, onde através de questionário com perguntas
abertas relacionadas ao tema, serão ouvidos os atores principais das referidas
escolas, quanto à elaboração e adaptação das crianças de 6 a 9 anos com
dislexia sofrendo influência dos fatores da psicomotricidade para que possa
ocorrer uma inclusão abrangente.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------------- 09
CAPÍTULO I ----------------------------------------------------------------------------------- 12
DISLEXIA E O PROCESSO DE APRENDIZAGEM
CAPÍTULO II ----------------------------------------------------------------------------------- 17
PSICOMOTRICIDADE E SUA RELAÇÃO COM O PROCESSO DE ENSINOAPRENDIZAGEM
CAPÍTULO III ---------------------------------------------------------------------------------- 22
A FAMÍLIA E OS PROFESSORES COMO UM FATOR DE APRENDIZAGEM E
DESENVOLVIMENTO
CONCLUSÃO --------------------------------------------------------------------------------- 28
BIBLIOGRAFIA ------------------------------------------------------------------------------- 29
ÍNDICE ------------------------------------------------------------------------------------------ 31
9
INTRODUÇÃO
As populações mundiais estão envolvidas em uma ideia impetuosa
cultural sobre como preparar as próximas gerações. No mundo contemporâneo
a fundamental mensagem é que não é mais suficiente que crianças lecionem
como ocorreu durante milhões de anos, focados pelo interesse e com o auxílio
de componentes familiar, quando aparecem oportunidades de ensino.
Esta monografia tem como finalidade expor o tema “A importância da
psicomotricidade no processo de aprendizagem de crianças entre 6 a 9 anos
com dislexia.”, já que o mesmo tem sido objeto de estudo para professores,
pesquisadores e instituições educacionais em níveis nacionais, estaduais e
municipais, em busca da melhoria da qualidade de ensino.
A intenção deste trabalho é a busca da reflexão acerca da dislexia e a
psicomotricidade, entendido como a própria organização do trabalho. A dislexia
nos anos 60, investigadores minimizavam os aspectos de natureza biológica, e
dando ênfase aos problemas emocionais, afetivas e até imaturidade. Todavia
no final da década de 60, a federação mundial de neurobiologia utiliza pela
primeira vez, a expressão “dislexia de desenvolvimento”, que ocasionou na
década de 90 a inclusão da dislexia no manual de diagnóstico e estatístico das
doenças mentais, enquanto perturbações da aprendizagem, mormente da
leitura e da escrita.
A associação Internacional de dislexia, através de um trabalho
multidisciplinar, conceituou de forma aceitável pela comunidade científica onde
no qual: “Dislexia é a incapacidade específica de aprendizagem de origem
neurobiológica. É caracterizado por carência na correção e/ou fluência na
leitura das palavras e por baixa competência leitora e ortográfica”. Estas
dificuldades resultam de um déficit fonológico, inesperado, em relação às
outras capacidades cognitivas e às condições educativas. Posteriormente
podem surgir dificuldades de compreensão leitora, experiência de leitura
10
reduzida
que
pode
impedir
o
desenvolvimento
vocabulário
e
dos
conhecimentos gerais.
O problema a ser abordado será, como a psicomotricidade pode
contribuir para a eficiência no processo de ensino-aprendizagem de crianças
entre 6 a 9 anos com dislexia?
A justificativa deu-se a partir de pesquisas que constaram que
milhões de pessoas apresentam algum tipo de necessidades especiais seja ela
física ou psíquica. Decorrente a estes achados buscou-se abordar a dislexia
uma
necessidade
especial
sendo
caracterizada
por
dificuldades
na
aprendizagem e na decodificação de palavras, sendo diagnóstica nas salas de
aula, principalmente na alfabetização. Para a criança o ambiente escolar é de
capital importância, pois os problemas educacionais e de aprendizagem
refletem-se na sua vida diária. Contudo a psicomotricidade como ciência da
educação, procura educar o movimento ao mesmo tempo em que desenvolver
as funções motoras da inteligência considerando todos os aspectos
emocionais.
A dislexia é causada por um comportamento no sistema de análise
visual-perceptiva,
enquanto
que
as
centrais
são
causadas
por
comprometimento do processamento lingüístico dos estímulos. A dislexia é
uma doença que merece uma maior atenção dos profissionais da educação,
principalmente os professores.
Portanto, o que motivou para escolher esse tema, foi a falta de preparo
dos professores do ensino fundamental em compreender a importância da
disfunção, sua prática pedagógica no trato da dislexia, adquirindo dados
pertinentes para a sua atuação.
Neste contexto, os objetivos deste trabalho serão compreender a
dislexia e a importância da psicomotricidade no processo de ensinoaprendizagem das crianças acometida com a mesma, partindo da hipótese que
11
a psicomotricidade aliada ao preparo do professor pode auxiliar no processo de
ensino-aprendizagem da criança entre 6 a 9 anos de idade com dislexia, só a
partir dos conhecimentos destes, é que os gestores podem atingir seus
objetivos quanto a seu alunado. Espera-se com este trabalho, que as escolas
inclusivas estejam agindo de acordo com as exigências das leis.
Esta monografia será elaborada em três capítulos no qual no primeiro
começaremos com a dislexia e o processo de aprendizagem; no segundo
capítulo abordaremos Psicomotricidade e suas relações com o processo de
ensino-aprendizagem e no terceiro e último capítulo apresentará a família e os
professores como um fator de aprendizagem e desenvolvimento.
12
CAPÍTULO I
DISLEXIA E O PROCESSO DE APRENDIZAGEM
Contemporaneamente observa-se o porquê de muitos indivíduos com o
nível de intelectual acima da média, os denominados gênios experimentarem
déficit paralelo em sua trajetória no aprendizado, sendo eles objetivos que a
Ciência vem averiguando detalhadamente, em mais de cem anos de estudos.
Contudo com as perceptivas do avanço tecnológico, especificamente as
técnicas de ressonância magnética funcional, os estudos da última década têm
gerado respostas importantes sobre o que é Dislexia. (OLIVIER, 2010 p.37).
O pensamento complexo do que é Dislexia, está direcionada ao
pensamento humano, ou seja, quem somos; do que é processo de
Memorização e
Pensamento- Pensamento e
lingüística
entre
outros.
Sistematicamente a problemática para entendermos este fato está na ideologia
arcaica que vincula que uma pessoa que é “boa”, é “boa” em tudo, ou seja, o
indivíduo “inteligente” tem a obrigação de saber tudo e ser hábil em todas as
atividades. Sendo ela ideia derrubada por Howard Gardner.
Com o aumento progressivo do entendimento da Dislexia, ocasionado
pelo resultado dos esforços cooperativo de indivíduos que têm-se doado em
pesquisas, demonstrando assim progressos na área. Podemos classificar que
decorrente a longo período de estudos que atravessas gerações, divergência
de ideias sobre a Dislexia que acometeu centenas de denominações para
classificar essas específicas dificuldades de aprendizado, e em mais de
quarentas modos de definir. Atualmente no desenrolar das várias descobertas
na área relacionadas a Educação e a Saúde, foram aparecendo indagações e
respostas importantes e com aspectos conclusivos. (ROCHA, 2003 p.59).
Podemos classificar a Dislexia como tendo bases neurológicas, existindo
fatores genéticos em sua incidência, ou seja, um gene do cromossoma,
acarretando uma doença altamente hereditária, podendo-se justificar o
aparecimento da doença na mesma família.
13
O disléxico tem mais progressão na área específica de seu pólo cerebral
lateral-direito. Sendo assim os pesquisadores, classificam suas "habilidades"
como
aspecto
redundante
desse
potencial,
que
está
direcionado
à
sensibilidade, artes, atletismo, mecânica, visualização em três aspectos,
criatividade na solução de problemas e habilidades intuitivas.
Podemos demonstrar que o déficit de conhecimento e de conceituação
do que é Dislexia, torna um planeta tão diversificado de respostas, que
embaraça e desinforma. Contudo os meios de informações em nosso País as
pouquíssimas vezes que destaca doenças, somente o transmite de forma
parcial, ou seja, de forma inadequada, fora do contexto global das descobertas
atuais da Ciência. (FONSECA, 1995 p.77).
Infelizmente a Dislexia é uma causa ainda desprezada de evasão
escolar em nosso país, sendo classificado como "analfabetismo funcional" por
ocupar um lugar entorno do desconhecimento, da desinformação ou na
informação não correta, não é considerada como um processo de não
sucessos no aprendizado.
Contemporaneamente, as mais específicas e sérias pesquisas a respeito
desse assunto, resultam que 20% da população norte-americana apresentam
disléxicas, com os parâmetros positivos para a existência de muitos disléxicos
não diagnosticados no País. Para demonstrar, entre dez crianças em sala, 2
são disléxicos, com algum grau significativo de déficit. Níveis leves, contudo
significativos.
Para enfatizar o aumento da significância do posicionamento do
disléxico em sala de aula resta, além de analisar o grave problema da violência
infantil, uma lástima como do suicídio de crianças que, nos USA, traz os
severos dados de que mais de quarenta crianças se matam no país, devido a
déficit na escola e frustrações por não proporcionar aos seus pais um bom
rendimento escolar.
Contudo são considerados de extrema importância os estudos norteamericanos, que demonstram ser de até 85% o número de jovens infratores
nos USA, que demonstram algum tipo de déficit de aprendizado. Sendo
considerados normais crimes violentos sejam realizados por indivíduos que têm
14
déficit na leitura. O interessante e quando, no cárcere, eles aprendem a ler, seu
nível de agressividade diminui altamente.
Segundo o Dr. Noram Geschwind, após a morte do pesquisador pioneiro
em dislexia Dr. Samuel Orton, relata que a não concordância no entendimento
do que seria a dislexia, surgiu a partir da denominação específica deste déficit
do aprendizado. Por toda magnitude do que é Dislexia; por muita discordância
oriunda de diferentes pontos de vistas pessoais e profissionais; porque os
meios de respostas científicas que trazem indagações sobre essas específicas
danos de aprendizado têm sido vasto e altamente laboriosos, requerendo,
sempre, de imprescindível um olhar humano, lógico e lúcido para o
entendimento maior do que é Dislexia. (OLIVIER, 2009 p.47).
A Dislexia é um complexo dano na área do aprendizado da Linguagem:
em foca na Leitura, na Soletração, foca na Escrita, e na Linguagem Expressiva
ou na Receptiva. Não tendo como fator a falta de interesse ou esforço, como
nada tem a ver com danos visuais ou com danos auditivos como causa
principal. Danos no aprendizado da leitura, em diferentes níveis, é
característica evidenciada em cerca de oitenta por cento dos disléxicos.
Contudo crianças em processo de aprendizagem cometem erros
diversos de vários níveis, o que nos arremete em diversos tipos de dislexia,
associados a crianças consideradas “normais”. Em síntese uma criança
considerada normal tem a capacidade de ler sem erros na leitura, por outro
lado as com dislexia fazem as trocas silábicas, ocorrem à omissão de palavras
durante a leitura e “travam” em determinado ponto da leitura não conseguindo
progredir na mesma.
Segundo os estudiosos BODER (1973) e NUNES (2000), foram
analisados alguns erros quanto à classificação de três grupos de dislexia.
O primeiro grupo como os difonéticos sendo classificadas por
apresentarem um déficit na fonologia das palavras, dificuldades em utilizar as
devidas correspondentes entre as letras e o som na escrita e na leitura. Em
síntese, ocorre uma discordância entre o que está escrito para o que está
sendo lido.
15
O segundo são de crianças que apresentam diseidéticas caracterizadas
por erros na pronúncia das palavras, sendo ocasionado por dificuldades visuais
(pouco reconhecimento global das palavras). Tendo mais predominância na
linguagem americana; por apresentarem um déficit em realizar a concordância
entre a letra e o som.
O terceiro é os com dislexia adquirida por extração tumoral no cérebro
ou por algum tipo de acidentes.
Ainda NUNES (2000 p. 87), as crianças disléxicas possuem captação da
gramática muito baixa, ocorrendo um déficit na aplicação destas regras na
leitura.
Confronta NUNES (2000 p.88), que tais argumentos não podem ser
úteis no diagnóstico, pois quaisquer das crianças que não se submeteram a
uma alfabetização gramatical ocorrem também a não compreensão da mesma,
ocasionando assim o déficit da concordância entre o escrito e o lido. A criança
com dislexia pode atingir o nível alfabético, com déficit ocasionado por
esquecimento das letras, trocas e omissões, em níveis maiores com relação a
outras alfabetizando.
Segundo MORAES (1997 p. 26), as crianças que apresentam dislexia
obtém um padrão normal podendo chegar ao nível acima da média, mesmo
com as dificuldades que lhe acarretam.
Segundo JOHNSON e MYKLEBUST (1983) apud MORAES (1997 p.
66), relata que a dislexia e associada a diversos distúrbios. Ocasionando a
apresentação de sintomas dispersos que não caracteriza a dislexia ou
inúmeros fatores que disponibilizem a compreensão maior sobre a mesma.
Decorrente a indagação acima exposta JOHNSON e MYKLEBUST
(1983) apud MORAES (1997 p. 72), expõem os distúrbios de memórias que
podem aparecer em pouco tempo ou permanentes. Em síntese, o cliente com
déficit para lembrar-se do ocorrido em um momento anterior (algo recente) ou o
ocorrido há algum tempo (diversos meses). Um indivíduo lembra-se de
diversos detalhes que ocorreram a pouco tempo, decorrente a isto veio a
importância de um trabalho da língua com a criança. Com uma ideia de fazer-la
“lembrar” do ocorrido por exemplo no final de semana.
16
Decorrente a isto JOHNSON e MYKLEBUST (1983) apud MORAES
(1997 p.81), as crianças com distúrbios de memória auditiva não tem
capacidade de “lembrar” dos sons das letras ou até mesmo co-relacionar os
diversos sons para a formação das palavras. Os estudiosos ainda
complementam dizendo que os níveis visuais onde são caracterizados os
problemas voltados para os sons que houve ou palavras que são associados
na mente, aliados as suas escritas próprias.
A desorientação temporal ocasiona o déficit em saber a hora, dias
podendo chegar até meses e anos. Um fator que pode aliar na orientação
psicológica é o exercício de ver as horas tanto no relógio analógico e no digital
e uma agenda para que os disciplinados não se ponham em uma posição de
prendida naquela realização das atividades.
As dificuldades espaciais e temporais são um problema para a criança
com dislexia pelo fato delas se perderem no tempo, ocasionado pela troca dos
dias,dos meses e dos anos.
Ainda para JOHNSON e MYKLEBUST (1983) apud MORAES (1997 p.
85), classificam a escrita e a soletração como sendo um problema principal na
dislexia, pois a criança com déficit na leitura não é capaz de escrever, pois este
é um processo que antecede o da leitura. Ainda relatam os distúrbios
topográficos ocorrendo devido o déficit da leitura e se situar em diversos tipos
de gráficos, como globos e como mapas. E o déficit padrão motor são as
dificuldades de correr, manter o seu equilíbrio em umas das pernas e saltar.
17
CAPÍTULO II
PSICOMOTRICIDADE E SUA RELAÇÃO COM O
PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Podemos caracterizar que a psicomotricidade tem a existência em
pequenos gestos e em diversas atividades que desempenha a motricidade
infantil, com o objetivo do conhecimento e do domínio do seu próprio corpo.
Decorrente
a
isto
fazemos
diariamente
indagações
frente
a
fatores
fundamentais e indispensáveis ao crescimento global e de forma uniforme das
crianças. Contudo podemos dizer que a estrutura educacional psicomotora é o
alicerce fundamental para o processo intelectual e de aprendizagem infantil.
(CURTSS, 1988).
O paradigma evolui do geral para o específico, ou seja, no processo uma
criança demonstra difícil aprendizagem, são pesquisados o fundo do problema,
sendo eles em grande parte com bases no desenvolvimento psicomotor. No
decorrer do processo de aprendizagem, os elementos primórdios da
psicomotricidade são usados com bastante frequência. O esquema do corpo,
lateralidade, orientação da área temporal e aspectos antecessores da escrita
são importantes no processo de aprendizagem, tendo em vista que um déficit
em um dos primórdios acima citados irá contribuir de forma negativa uma boa
aprendizagem.
A ação antecede a palavra, e o diálogo é uma fundamental ferramenta
psicológica organizadora. Decorrente a o diálogo, a criança alia os fatores
culturais
ao
crescimento
pessoal.
Quando
ocasiona
uma
falha
no
desenvolvimento da parte motora consecutivamente poderá ocorrer um dano
na aquisição da linguagem verbal e escrita. A falta de repertório na vida da
criança contribuirá afetando o processo de aprendizagem. Contudo a criança
que seu desenvolvimento psicomotor não é acrescentado pode acarretar déficit
18
na escrita, como na leitura, direção gráfica, distinção de letras entre outros
déficits. (LEBOUCH, 1987).
Contudo a alfabetização da escrita e da leitura requer habilidades
diversas como:
- Domínio manual pré-estabelecidos;
- Domínio dos números para o conhecimento de quantas sílabas forma uma
palavra;
- Movimentação ocular sendo eles adequados para escrita;
- Percepção auditiva;
- Conhecimento da escrita sendo elas dispostas dimensionais no papel;
- Fonéticas adequada das letras, sílabas e palavras;
- Conhecimento de linear da disposição consecutivas das letras e palavras;
- Adequação de recompor palavras em sílabas e letras;
- Capacidade de unir letras e sílabas para compor palavras entre outras.
Contemporaneamente, a sociedade educacional requer cada vez mais
agilidade na atividade intelectual, antecedendo a atividade motora, sendo óbvio
que as consequências se revelem no tempo, mais a dúvida é, na educação.
As instituições de ensino ainda admitem um caráter mecanicista
adicionado na Educação Infantil, rejeitando a psicomotricidade nas séries de
primeiro segmento. Os mestres, atentos com a leitura e a escrita, diversas
vezes não sabem como resolver os déficits demonstrados por alguns
lecionandos, caracterizando como portadores de distúrbios de aprendizagem.
Na verdade, diversas desses déficits poderiam ser revolucionados nos próprios
estabelecimentos de ensinos e até precaver precocemente se necessário um
olhar minucioso e qualificado dos agentes educacionais para o crescimento
psicomotor. (MEUER, 1989).
Reconhecemos nos dias atuais que a psicomotricidade, traz condições
de desenvolvimento das capacidades básicas, maximizando seu potencial
motor, usando o movimento para alcançar aquisições mais elaboradas, como
as intelectuais, auxiliando a suprir estas dificuldades.
Profissionais da área da saúde como neuropsiquiatrias têm enfatizado
sobre a importância fundamental do desenvolvimento psicomotor no decorrer
19
dos três primeiros anos de vida, relacionando que é nesse período o momento
fundamental de obtenção altamente significativa a nível físico. Obtenções que
demarcam conquistas igualmente fundamentais no aspecto emocional e
intelectual.
Aos três anos de idade as obtenções das crianças são visíveis e
possuem, contudo, todas as coordenações neuromotoras fundamentais, são
elas: o andar, correr, pular, aprender a falar, se expressar, usando de jogos e
brincadeiras.
Essas
obtenções
são
realmente
a
resposta
de
um
amadurecimento do organismo de forma crescente, com isso, o resultado das
experiências pessoais são simplesmente parcial, um produto da educação.
Segundo HENRI WALLON APUD ROCHA (2003, p. 76) a maturação e
as experiências neuromotoras passam por diferentes estados:
• Estado de impulsividade motora - onde os atos são simples descargas de
reflexos;
• Estados emotivos - as primeiras emoções aparecem no tônus muscular. As
situações são conhecidas pela agitação que produzem, evidenciando uma
interação da criança com o meio;
• Estado sensitivo-motor - coordenação mútua de percepções diversas (adquire
a marcha, a preensão e o desenvolvimento simbólico e da linguagem);
• Estado projetivo - mobilidade intencional dirigida para o objeto. Associa à
necessidade do uso de gestos para exteriorizar o ato mental (inteligência
prática e simbólica).
Ainda segundo WALLON APUD ROCHA (2003, p.77) a ação motora à
representação mental, cresce todos os níveis de relação entre o organismo e o
meio. O desenvolvimento é uma constante e progressiva construção com
predominância afetiva e cognitiva. Na segunda infância, surgem em
funcionamento
territórios
nervosos
ainda
adormecidos,
processos
da
mielinização; as aquisições motoras, neuromotoras e perceptivo-motoras
efetuam-se num ritmo rápido: tomada de consciência do próprio corpo,
afirmação da dominância lateral, orientação em relação a si mesmo, adaptação
ao mundo exterior. Este período de 3-4 a 7-8 anos é, ao mesmo tempo, o
20
período de aprendizagens essenciais e de integração progressiva no plano
social.
Segundo WALLON APUD ROCHA (2003 p. 83), nesse período outras
fases estarão presentes e assim as descreve:
- Estado de personalismo – formação da personalidade que se processa
através das interações sociais, reorientando o interesse da criança com as
pessoas, predominância das relações afetivas;
- Estado categorial – observa-se progressos intelectuais, o interesse da criança
para as coisas, para o conhecimento e as conquistas do mundo exterior,
imprimindo suas relações com o meio, com predominância do aspecto
cognitivo.
Trata-se do estado escolar, onde a psicomotricidade deve ser
desempenhada
em
atividades
enriquecedoras
e
onde
a
criança
de
aprendizagem baixa terá que obter, ao seu lado, adultos que perceba o
significado de seus movimentos e expressões, ajudando-a na satisfação de
suas necessidades.
Segundo SOUZA (1969 p. 69) o movimento e sua aprendizagem abrem
um espaço para desenvolver:
• Habilidades motoras além das dimensões cinéticas, que levem a criança
aprender a conhecer seu próprio corpo e a se movimentar expressivamente;
• Um saber corporal que deve incluir as dimensões do movimento, desde
funções que indiquem estados afetivos até representações de movimentos
mais elaborados de sentidos e ideias;
• Oferecer um caminho para trocas afetivas;
• Facilitar a comunicação e a expressão das ideias;
• Possibilitar a exploração do mundo físico e o conhecimento do espaço;
• Apropriação da imagem corporal;
• Percepções rítmicas, estimulando reações novas, através de jogos corporais
e danças;
• Habilidades motoras finas no desenho, na pintura, na modelagem, na
escultura, no recorte e na colagem, e nas atividades de escrita.
Os materiais que colaboram para as experiências motoras podem incluir:
21
• Túneis para as crianças percorrerem;
• Caixas de madeira;
• Móbiles;
• Materiais que rolem e onde as crianças possam entrar;
• Instrumentos musicais ou geradores de som (bandinhas de diversos objetos
etc.);
• Cordas;
• Bancos, sacos de diversos tamanhos, pneus, tijolos;
• Espelhos, bastões, varinhas;
• Papéis de todos os formatos;
• Giz, lápis, canetas hidrográficas de diversos tamanhos;
• Elásticos e outros.
22
CAPÍTULO III
A FAMÍLIA E OS PROFESSORES COMO UM FATOR DE
APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
A relação aluno/professor sobrepõe os limites entre formados e
formandos, pois é uma interação que envolve sensações que deixa traços para
sempre. Vimos que a interação aluno/professor, deve sempre procurar o
carinho e a comunicação entre os mesmos, como alicerce de construção do
conhecimento e do aspecto emocional.
A relação do ensino e da aprendizagem no âmbito escolar é focada por
um aspecto especial de interação, onde o educador e o educando trocam a
aquisição do conhecimento. É fundamental destacar este posicionamento do
educador na interação; sim como um mediador e não sendo um detentor do
conhecimento.
Podemos classificar que ser educador não se soma em uma simples
tarefa de transmitir o saber, pois ultrapassar isso e também atribui em acordar
nos alunos valores e sentimentos como o amar o próximo e o respeito, entre
outros valores.
Como relata RODRIGUES (1997 p.55), o professor não é um simples
transmissor do saber para seus educados, pois o seu foco é bem maior, porque
sobrepõe uma simples passagem do saber. Podemos relatar que dentro da
sala de aula, o que se pode observar é a criação de limites de modo facultativo.
Contudo, pode-se observar o não esclarecimento destes limites préestabelecidos em sala de aula e para serem executados os educandos, ou
seja, os alunos praticam sobre pressões com fundamentos em ameaça e
23
punição, isso observa que pode acometer e ocasionar atitudes negativas, ou de
resistência e indisciplina por parte dos educandos.
Segundo GADOTTI (1999, p. 2), “o educador para pôr em prática o
diálogo, não deve colocar-se na posição de detentor do saber, deve antes,
colocar-se na posição de quem não sabe tudo, reconhecendo que mesmo um
analfabeto é portador do conhecimento mais importante: o da vida”.
O
conhecimento
se
torna
mais
significativo
quando
o
educando/aluno/criança se sente capaz dentro da sala de aula. A motivação
pelo saber não é uma atividade que surge de forma espontânea
nos
educandos, pois, não é uma atividade que completam com vontade, sendo em
alguns casos contribuído como obrigações. Para que as atividades possam ser
bem desenvolvidas, os educadores devem trazer para si a atenção dos
educando/alunos/criança, orientando suas ações no decorrer das atividades
em sala de aula.
A atividade do educador em sala de aula e sua relação com os
educandos são articulados e expressos pela interação que ele tem com a
sociedade e a cultura. ABREU e et al (1990, p.115), afirmam que “é o modo de
agir do professor em sala de aula, mais do que suas características de
personalidade que colabora para uma adequada aprendizagem dos alunos;
fundamenta-se numa determinada concepção do papel do professor, que
por sua vez reflete valores e padrões da sociedade”.
FREIRE (1996, p.96), enfatiza que as características do professor que
envolve afetivamente seus alunos afirmando que:
O bom professor é o que consegue, enquanto
fala trazer o aluno até a intimidade do
movimento do seu pensamento. Sua aula é
assim um desafio e não uma cantiga de ninar.
Seus alunos cansam, não dormem. Cansam
porque acompanham as idas e vindas de seu
24
pensamento, surpreendem suas pausas, suas
dúvidas, suas incertezas.
Quanto à influência do professor na história pessoal do aluno o mesmo
autor enfatiza:
“[...] o professor autoritário, o professor
licencioso, o professor competente, sério, o
professor
incompetente,
irresponsável,
o
professor amoroso da vida e das gentes, o
professor mal-amado, sempre com raiva do
mundo
e
racionalista,
das pessoas, frio, burocrático,
nenhum
deles
passa
pelos
alunos sem deixar sua marca”. (FREIRE,
1996,p.96)
Contudo apesar da grande importância do sentimento da afetividade,
simpatia e respeito entre educadores e educandos para que se desempenhe o
hábito da leitura, da escrita, da reflexão e da aprendizagem, segundo
SIQUEIRA (2005 p.72), os professores não devem deixar que tais emoções
influenciem no cumprimento no nível de ética de seu compromisso de
educador.
Resta ao educador analisar e reconhecer mais particularmente o seu
educando ao longo da sua educação. Para SEBER (1997, p.126), mesmo que
o aspecto cognitivo seja mais estudado, mais questionado por explicar a
construção da inteligência, não se deve deixar de considerar que “[...] as
construções intelectuais são permeadas passo a passo pelo aspecto afetivo e
que ele é muito importante” (p. 216).
Segundo RANGEL, (1992 p.61) declara que neste aspecto, a interação
entre educadores e educando deve ser de carinho, troca, solidariedade,
respeito, ou seja, não se consegue desempenhar qualquer tipo de saber, em
25
um meio contrário. Não esquecendo que o apreço que a criança tem pelo mais
velho tem uma direção, nascendo de dois sentimentos separados: carinho e o
medo; mas igualmente observados pela criança quando relacionadas em
modos resultantes das suas ‘indisciplina’.
No entendimento de PIAGET (1995), é dos surgimentos desses dois
sentimentos que aparecem o respeito em um sentido. Exemplificando, ele
diz que uma criança não irá desobedecer às ordens do irmão a quem tem
afeto, se por ele não sentir também um pouco de medo; assim como não
respeitará um adulto que tenha medo, se por ele não houver algum sentimento
de estima. Por isso é que, para Piaget, se houver afetividade há possibilidade
de pôr em prática o respeito mútuo, tão necessário para o desenvolvimento das
relações pessoais em qualquer que seja o meio humano e, através dele, a
aprendizagem flui com mais facilidade. Segundo
RANGEL
(1992
p.62)
é
normal que educadores atuem na interação dinâmica entre as crianças e seus
pares, mas raramente dando suporte de confiança em sua capacidade de
chegarem a um acordo, a uma decisão, demonstrando para isso, afeto e
segurança na sua intervenção. É importante que o professor demonstre afeto e
compreensão, principalmente quando a criança se mostra angustiada.
Segundo RANGEL (IDEM, p.78) destaca que:
Acreditamos que a escola deve se ocupar
com seriedade com a questão do “saber”, do
“conhecimento”.
Se
um
professor
for
competente, ele, através do seu compromisso
de educar para o conhecimento, contribuirá
com
a
formação
da
pessoa,
podendo
inclusive contribuir para a superação de
desajustes emocionais.
26
Segundo LOPES (1991, p. 146) enfatiza que, “[...] As virtudes e valores
do
professor que consegue estabelecer
laços afetivos com seus alunos
repetem-se e intrincam-se na forma como ele trata o conteúdo e nas
habilidades de ensino que desenvolve.” Além disso, o autor afirma que outro
aspecto marcante é metodologia que o professor utiliza, se
o
professor
acredita nas potencialidades do aluno, que está preocupado com sua
aprendizagem e com seu nível de satisfação, pois exerce práticas de
sala
de
aula
de acordo com as exigências e aos novos paradigmas da
educação e isto também é relação professor-aluno.
O professor deve prevalecer à visão mais humanística, transformando o
ambiente mais afetivo, onde a relação professor-aluno seja a base para o
desenvolvimento cognitivo e psíquico.
É preciso que o professores se percebam enquanto agentes históricos e
atuantes na sociedade em que vive, para que então eles possam vir a
influenciar ou auxiliar os seus alunos a adotarem uma postura crítica diante da
mesma, pois um ser inconsciente e sem ideologia só pode contribuir para a
formação de um cidadão acomodado, passivo e alheio aos acontecimentos que
se encontrem ao seu redor.
Em síntese, Segundo MIRANDA (2008 p. 1) O homem é além de um ser
racional um ser emocional, características próprias da espécie humana. O
homem é também social por natureza, desde o nascimento já fazemos parte da
sociedade e formamos grupos com pessoas das mais diversificadas crenças,
origens e personalidades. Na escola as tendências e concepções de educação,
sempre foram às avessas do desenvolvimento emocional-afetivo da criança.
Acreditamos que as interações entre professores e alunos devem aprofundarse no campo da ação pedagógica. O professor assume um papel muito
importante neste processo, pois constrói e conduz o fazer pedagógico de
maneira que atenda as necessidades do sujeito aprendente. No fazer docente
acreditamos que deve prevalecer a visão humanística, onde a relação
27
professor-aluno seja a base para o desenvolvimento cognitivo e psíquico em
sala de aula.
28
CONCLUSÃO
Concluímos que a dislexia é uma alteração nos cromossomos 6 e 15,
caracterizando como distúrbio, que também pode ser causado por células fora
do lugar, células com funções diferentes ou má-formação no arranjo dos
neurônios. A dislexia também caracterizada como distúrbio hereditário e
incurável, sem ligação com causas intelectuais, emocionais nem culturais.
Apresentando alterações no lobo temporal direito, que é maior do que o
esquerdo, quando o normal é o inverso.
Em síntese a dislexia é um distúrbio que independe de causas
intelectuais, emocionais ou culturais. Apresentando dificuldades acentuadas no
processo de leitura e de estrita. Pode apresentar também alterações (na
predominância) nos hemisfério cerebrais, fazendo sobressair o hemisfério
direito (da criatividade) em detrimento do esquerdo (do raciocínio lógico), mas
isso não pode ser visto como verdade única, pelo motivo que já descrito,
podendo apresentar alterações em alguns cromossomos.
Suas causas também podem ser acidentais, como uma anoxia, AVC e
entre outros. É, portanto, um distúrbio que deve ser diagnosticado e tratado
primeiramente por um psicopedagogo e, posteriormente, por uma equipe
multidisciplinar. Este tratamento será proveitoso desde que não se arraste
indefinidamente como desculpa de que deve haver acompanhamento contínuo.
Em alguns casos, poderá haver tratamento medicamentoso ou com
equipamentos específicos.
29
BIBLIOGRAFIA
ALVES, Fátima (Org.). Como aplicar a psicomotricidade: uma atividade
multidisciplinar como amor e união – Rio de Janeiro: Wak Ed, 2009.
CURTSS, Sandra. A Alegria do Movimento na Pré-escola. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1988.
FONSECA, Vítor da. Manual de observação Psicomotora: Significação
Psiconeurológica dos fatores Psicomotores - Porto Alegre: Artes Médicas Ed,
1995.
GUILHERME, Jean Jacques. Educação e Reeducação Psicomotoras. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1983.
LASSUS, Elisabeth. Psicomotricidade – Retorno às Origens. Rio de Janeiro:
Panamed, 1984.
LEBOUCH, Jean. Educação Psicomotora: Psicocinética na Idade Escolar.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.
LEBOUCH, Jean. O Desenvolvimento Psicomotor: do Nascimento aos 6 anos.
Porto Alegre: Artes Médicas.
MEUER, A. de. Psicomotricidade: Educação e Reeducação: níveis maternal e
infantil. A. de Meuer e L. Staes. Tradutoras Ana Maria Izique Galuban e
Setsuko Ono. São Paulo: Manoel, 1989.
MORAES,
A.M.P.
Distúrbios
da
aprendizagem:
Uma
abordagem
psicopedagógica. São Paulo: EDICON, 1997.
NUNES, T e cols. Dificuldades na aprendizagem da leitura: Teoria e prática.
3.ed. São Paulo: Cortez, 2000.
30
OLIVIER, Lou. Distúrbio de aprendizagem e de comportamento – Rio de
Janeiro: Wak Ed, 2010.
ROCHA, Dina Lúcia Chaves. A importância das Atividades Psicomotoras
Escolares na Educação Infantil – Rio de Janeiro: Tese de Mestrado, 2003
SOUZA, Iracy Sá. Psicologia: A aprendizagem e seus problemas – Rio de
Janeiro: Livraria José Olympio Ed, 1969.
31
ÍNDICE
INTRODUÇÃO................................................................................................ 09
CAPÍTULO I.................................................................................................... 12
CAPÍTULO II................................................................................................... 17
CAPÍTULO III.................................................................................................. 22
CONCLUSÃO................................................................................................. 28
BIBLIOGRAFIA................................................................................................ 29
ÍNDICE............................................................................................................ 31
Download

a importância da psicomotricidade no processo de aprendizagem