DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS Períodos findos em 31 de Dezembro de 2011, 2010 e 2009. Valores expressos em milhares de reais. SUMÁRIO Demonstrações Contábeis Regulatórias Balanços Patrimoniais Regulatórios..........................................................................................03 Demonstração dos Resultados Regulatórios.............................................................................04 Notas Explicativas Notas Explicativas.....................................................................................................................05 Página | 2 Demonstrações Contábeis Regulatórias Balanços Patrimoniais Regulatórios para os períodos findos em 31 de dezembro de 2011, 2010 e 2009 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado) Balanços Patrimoniais Página | 3 Demonstração dos Resultados Regulatórios para os períodos findos em 31 de dezembro de 2011, 2010 e 2009 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado) Demonstração dos Resultados Página | 4 1. Perfil da Empresa A CEEE-GT é uma empresa de economia mista, responsável pelo serviço público de geração e transmissão de energia elétrica, originada do processo de reestruturação societária da Companhia Estadual de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul - CEEE, concluído em novembro de 2006. Tem como maior investidor a Companhia Estadual de Energia Elétrica Participações (CEEE-Par). A área de Geração é composta por um parque gerador de 15 usinas hidrelétricas (UHE) com uma potência instalada própria de 909,9MW. Além disso, dispõe do montante de 342,33MW de energia oriunda da sua participação em projetos realizados através de parcerias, cuja participação da empresa nos empreendimentos se dá através de Sociedades de Propósito Específico (SPE) - à exceção da UHE Dona Francisca - atingindo 1.252,23MW de potência total. A energia produzida pelas usinas destina-se ao suprimento do Sistema Integrado Nacional (SIN), com os clientes situados em empresas de Distribuição, Consumidores Livres do mercado, comercializadoras e geradoras. Já na área de Transmissão, a CEEE-GT disponibilizou ao Sistema Elétrico Interligado 6.055,61 km de linhas de transmissão (LT) e, através da operação de 62 subestações, totalizou uma potência instalada de 8.346 MVA. Seus clientes são as concessionárias de distribuição que atuam no Estado, as empresas de geração, os consumidores livres, como indústrias e shoppings, e os produtores independentes. 1.2. Os Negócios da Empresa O negócio da organização é a prestação de serviços públicos de geração e transmissão de energia elétrica, em regime de concessão estabelecidos em Contratos de Concessão da ANEEL de nº 25/2000 de 05/04/2000 (Geração), nº 55/2001 de 01/10/2001 – Rede Básica, Instalações de Conexão e Demais Instalações de Transmissão e nº 80/2002 de 19/12/2002 – Linha de Transmissão 230 kV da SE UPME a SE PEL3 (Transmissão). Além dos contratos acima na área de transmissão de energia, a CEEE-GT ainda possui, em consórcio com outras empresas, os seguintes contratos de Concessão de Transmissão da ANEEL: • Contrato nº 082/2002 - ETAU (Empresa de Transmissão do Alto Uruguai S.A.)– Participação da CEEE-GT de 10 %; • Contrato nº 019/2009 - TPAE (Transmissora Porto Alegrense de Energia) – Formado por CEEE-GT e Procable Energia e Telecomunicações S.A. A participação da CEEE-GT é de 20 %; • Contrato nº 001/2011 – TESB (Transmissora de Energia Sul Brasil) – Formado por CEEE-GT, Procable Energia e Telecomunicações S.A. e Zhejiang Insigma United Engineering Co. A Participação da CEEE é de 20 %. • Contrato de concessão em elaboração na ANEEL referente as obras licitadas em dezembro de 2011 – Participação de 30% no Consorcio Sul Brasileiro As atividades de transmissão podem ser classificadas em três macroprocessos: Expansão: Tem como objetivo a realização de obras de infraestrutura de transmissão para ampliar a capacidade de transmissão de energia, atendendo ao planejamento de médio e longo prazo elaborado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), Empresa de Pesquisa Energéticas (EPE) e autorizadas ou licitadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Operação: Tem como objetivo o Controle e monitoramento das intervenções e condições operativas do sistema em tempo real, atuando e alterando a configuração do sistema quando necessário, através de dispositivos apropriados (disjuntores, chaves). Manutenção: Tem como objetivo manter os equipamentos e instalações em condições que permitam uma operação segura e confiável, realizando intervenções tanto preventivas, quanto corretivas e emergenciais, garantindo o fornecimento de energia com qualidade aos clientes. Notas Explicativas Página | 5 2. Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis 2.1. Declaração de Conformidade As demonstrações contábeis regulatórias da Concessionária para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 compreendem as demonstrações contábeis preparadas de acordo com as disposições contidas no Despacho nº 4.722, de 18 de janeiro de 2009, na Resolução Normativa ANEEL nº 396/2010 e com as Normas Internacionais de Contabilidade emitidas pela International Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM e pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC. A Concessionária adotou os pronunciamentos, interpretações e orientações emitidas pelo CPC e pelo IASB, que estavam em vigor em 31 de dezembro de 2011, considerando para as demonstrações regulatórias as ressalvas quanto à aplicação do ICPC 01 e dos ativos e passivos regulatórios. A apresentação das demonstrações contábeis regulatórias visa atender às determinações do órgão regulador, que é a divulgação de um conjunto de informações que representem a situação econômico-financeira da Companhia, em consonância com as práticas legais regulatórios tarifários. O objetivo deste relatório é demonstrar as principais diferenças entre as demonstrações societárias e regulatórias, oriundas das mudanças trazidas pela aplicação das novas práticas contábeis adotadas no Brasil. As principais diferenças são: - Ativos e passivos regulatórios; - ICPC 01 - Contratos de concessão 2.2. Bases de preparação e apresentação das Demonstrações Contábeis Todos os valores apresentados nestas demonstrações contábeis regulatórias estão expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outro modo. Devido aos arredondamentos, os números apresentados ao longo deste documento podem não perfazerem precisamente aos totais apresentados. 3. Práticas Contábeis Regulatórias 3.1. Imobilizado Está registrado ao custo de aquisição ou construção, deduzida da sua depreciação acumulada. A depreciação é calculada utilizando o método linear e contabilizada a partir da entrada em operação dos bens e instalações transferidas para as imobilizações em serviço, mediante a utilização de taxas estabelecidas pelo poder concedente, conforme Resolução ANEEL nº 44 de 17 de março de 1999 e Portaria ANEEL nº 815/94. E, o imobilizado em Curso corresponde aos custos incorridos nas obras e investimentos em andamento. 3.2. Intangíveis Registrado em consonância com as disposições da Deliberação CVM nº 553, de 12 de novembro de 2008, pelo custo de aquisição das faixas de servidões permanentes e softwares este último deduzido da amortização acumulada calculada conforme Resolução ANEEL nº 367 de 02 de junho de 2009 e práticas do setor no Brasil. Notas Explicativas Página | 6 3.3. Vinculação dos Bens à Concessão De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na produção e transmissão de energia são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. A Resolução ANEEL nº 20/99, regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando ainda, que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada, para aplicação na referida concessão. 3.4. Receita Recebida Antecipadamente A ANEEL autorizou as empresas transmissoras de energia elétrica a reconhecerem contabilmente em forma de degrau as suas receitas para as obras do segmento de transmissão autorizadas e licitadas no período de 2001 a junho/2006. A receita em degrau significa o reconhecimento contábil de 66,7% da receita dessas obras nos seus primeiros 15 anos de operação e de 33,3% da receita nos 15 anos seguintes, sendo esta política adotada como forma de atrair investimentos para o setor. 4. Demonstrações Contábeis Regulatórias A Concessionária apresenta a seguir o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício e notas explicativas, conforme modelo de demonstrações contábeis regulatórias, definido pela ANEEL no Despacho nº 4.991 de 29 de dezembro de 2011. As demonstrações contábeis regulatórias devem ser lidas em conjunto com as demonstrações societárias, que contém as informações das notas explicativas adicionais às divulgadas neste relatório, as quais foram publicadas na CVM – Comissão de Valores Mobiliários em 28 de março de 2012 e no Diário Oficial do Rio Grande do Sul em 20 de abril de 2012. A seguir estão apresentadas as práticas contábeis pertinentes a Contabilidade Regulatória, o sumário das práticas contábeis adotadas pela concessionária, e que são aplicáveis tanto às Demonstrações Contábeis Regulatórias, em conjunto com as Societárias que podem ser consultadas no site da CVM. 5. Conciliação Societária / Regulatória As Demonstrações Contábeis Regulatórias devem demonstrar as principais diferenças entre as demonstrações societárias e regulatórias, oriundas das mudanças trazidas pela aplicação das novas práticas contábeis adotadas no Brasil. Notas Explicativas Página | 7 5.1. Balanços Patrimoniais Conciliados Notas Explicativas Página | 8 5.2. Demonstração dos Resultados Conciliados Notas Explicativas Página | 9 6. Notas Explicativas 6.1. Bens Destinados a Alienação A redução de R$1.129 (R$1.200 em 31 de dezembro de 2010 e R$1.290 em 31 de dezembro de 2009) desfaz à reclassificação de outros Investimentos para bens destinados a alienação, para adequação da conta Investimentos, pois esses valores transferidos configuram bens destinados à alienação. 6.2. Outros Investimentos O ajuste de R$1.130 (R$1.548 em 31 de dezembro de 2010 e R$1.748 em 31 de dezembro de 2009) desfaz a reclassificação dos outros investimentos para bens destinados a alienação e imobilizado. Além, dos valores transferidos para Bens Destinados a Alienação, houve ajuste de (R$348 em 31 de dezembro de 2010 e R$458 em 31 de dezembro de 2009) devido à reclassificação de bens do CETAF – Centro de Técnico de Aperfeiçoamento e Formação que foi transferido de outros investimentos para Imobilizado, conforme CPC 27 – Ativo Imobilizado e CPC 28 – Propriedades para Investimentos. 6.3. Imobilizado a) Composição: 2011 Txs Médias Anuais (%) Amortização Acumulada Custo Valor Líquido Dez / 2011 2010 2009 Valor Líquido Valor Líquido Em Serviço Terrenos........................................................................................................................... 0,0% 28.539 Barragens............................................................ 2,4% 1.737.525 Edificações........................................................................................................................... 4,0% 239.836 (1.544.015) 28.539 28.059 27.904 193.510 222.517 212.660 (206.702) 33.134 35.495 39.911 Máquinas e Equipamentos........................................................................................................................... 2,8% 2.768.910 (1.823.618) 945.292 992.659 996.471 (12.002) 465 1.873 3.438 Móveis e Utensílios........................................................................................................................... 9,9% 4.367 (3.731) 636 674 515 Veículos........................................................................................................................... 20,0% 12.467 Subtotal em Serviço 4.791.644 (3.590.068) 1.201.576 1.281.277 1.280.899 (1.409) 1.238 1.075 1.146 - - (4.694) (4.694) Atividades não Vinculadas Máquinas e Equipamentos........................... 2.647 Terrenos...................................................... 1 Edificações.................................................. 12.811 (12.802) Veículos...................................................... 62 (62) Móveis e Utensílios..................................... 3.569 (3.524) Obrigações Especiais Vinculadas à Concessão (4.694) - 1 9 45 (4.694) do Serviço Público de Energia Elétrica..................................................................................................................................... Total em Serviço 4.806.040 (3.607.865) 1.198.175 1.277.658 1.277.351 Máquinas e Equipamentos........................................................................................................................... 183.431 - 183.431 147.799 90.726 9.375 10.140 11.411 75.524 59.412 41.690 268.330 217.351 143.827 do Serviço Público de Energia Elétrica........................................................................................................................... (13.748) (13.748) (13.748) Em Curso Material em Estoque........................................................................................................................... 9.375 Imobilizado em Curso - Outros........................................................................................................................... 75.524 Subtotal em Curso 268.330 - Obrigações Especiais Vinculadas à Concessão Total em Curso Total Imobilizado Líquido 254.582 5.060.622 (3.607.865) - 254.582 203.603 143.827 1.452.757 1.481.261 1.421.178 Os efeitos da aplicação da ICPC 01 foram anulados para fins regulatórios. Notas Explicativas Página | 10 b) Movimentação: 2011 Imobilizado da Concessão CEEE-GT Adições Baixas 2010 Adições Baixas 2009 Em Serviço Terrenos........................................................................................................................... 28.538 488 (9) 28.059 224 Barragens ........................................................................................................................... 1.737.525 - 1.737.525 43.200 237.035 923 Edificações........................................................................................................................... 239.619 2.711 (127) Máquinas e Equipamentos........................................................................................................................... 2.767.738 34.590 (24.622) 2.757.770 Veículos........................................................................................................................... 11.507 (125) Móveis e Utensílios........................................................................................................................... 3.355 44 (97) 4.788.282 37.833 (24.980) (69) - 27.904 1.694.325 (427) 236.539 69.672 (5.634) 2.692.558 11.632 2 (141) 11.770 3.408 87 4.775.429 - 114.108 3.321 (6.271) 4.666.416 - (1.480.520) (-) Reintegração Acumulada Barragens ........................................................................................................................... (1.544.015) (29.007) - (1.515.008) (34.488) (201.555) (5.168) 262 (196.648) Máquinas e Equipamentos........................................................................................................................... (1.822.988) (73.005) 15.616 (1.765.599) (72.125) 4.274 (1.697.748) (8.710) Edificações........................................................................................................................... (206.495) (4.988) 48 Veículos........................................................................................................................... (11.136) (1.237) 100 (9.999) (1.451) 162 Móveis e Utensílios........................................................................................................................... (2.840) (81) 88 (2.847) (73) 149 (2.923) (113.305) 4.847 (3.386.549) (3.587.474) Imobilizado da Concessionária CEEE-GT 2011 (108.318) Adições 15.852 Baixas (3.495.009) 2010 Adições Baixas 2009 Em Serviço Edificações........................................................................................................................... 216 - 216 Máquinas e Equipamentos........................................................................................................................... 1.174 144 (9) 1.039 Veículos........................................................................................................................... 959 (13) 972 Móveis e Utensílios........................................................................................................................... 1.012 31 (5) 3.361 175 (27) - - 90 - 216 (45) 994 (18) 990 986 35 (31) 982 3.213 125 (94) 3.182 (-) Reintegração Acumulada Edificações........................................................................................................................... (207) (5) (202) (6) Máquinas e Equipamentos........................................................................................................................... (631) (88) 7 (550) (80) Veículos........................................................................................................................... (865) (147) 13 (731) Móveis e Utensílios........................................................................................................................... (892) (25) 5 (2.595) (265) 25 (196) 37 (507) (166) 18 (872) (38) 30 (864) (2.356) (290) 85 (2.150) (583) Em curso 183.432 64.875 (29.242) 147.799 113.249 Máquinas e Equipamentos........................................................................................................................... 9.375 21 (786) 10.140 822 Material em Estoque........................................................................................................................... 75.525 40.434 (24.321) 59.412 64.152 Imobilizado em Curso - Outros........................................................................................................................... 268.332 Atividades Não Vinculadas Obrigações Especiais Total Imobilizado 105.330 (54.349) 217.350 178.223 (56.176) 90.726 (2.093) 11.411 (46.430) 41.690 (104.699) 143.827 1.294 17.458 (17.240) 1.076 - (70) 1.146 1.294 17.458 (17.240) 1.076 - (70) 1.146 (18.442) - - (18.442) (13.748) - (4.694) (18.442) - - (18.442) (13.748) - (4.694) 1.452.758 1.481.261 1.421.178 6.4. Intangíveis É composto pelos valores representativos das licenças de direito de propriedade intelectual, constituídos por gastos realizados com a aquisição das licenças e demais gastos com serviços complementares à utilização produtiva de softwares. Tais itens são amortizados linearmente. a) Composição: 2011 2010 2009 Amortização Acumulada Valor Líquido Dez / 2011 Valor Líquido Valor Líquido Faixas de Servidão............................................................................................ 0,0% 29.016 - 29.016 27.679 246 273 483 29.262 27.952 28.358 6.139 7.178 7.098 Direito de Uso de Softwares................................................................................................... 2.643 2.643 1.427 785 8.782 8.605 7.883 38.044 36.557 36.241 Txs Médias Anuais (%) Custo Em Serviço Direito de Uso de Softwares................................................................... 20,0% 1.298 (1.052) Subtotal em Serviço 30.314 (1.052) 27.875 Em Curso Faixas de Servidão........................................................................................................ 6.139 Subtotal em Curso Total Intangível 8.782 39.096 (1.052) Os efeitos da aplicação da ICPC 01 foram anulados para fins regulatórios. Notas Explicativas Página | 11 B) Movimentação: Intangível da Concessão CEEE-GT 2011 Adições Baixas 2010 Adições Baixas 2009 Em Serviço Intangível........................................................................................................................... 30.055 1.710 (4) 28.349 - (17) 28.366 (-) Reintegração Acumulada Intangível........................................................................................................................... (549) (97) 2 (454) (110) 17 (361) 8.552 521 - 8.031 411 - 36.036 Em Curso Intangível........................................................................................................................... 8.480 881 (953) Total Intangível da Concessão CEEE-GT Intangível da Concessionária CEEE-GT 37.986 2011 2.494 Adições (955) Baixas 36.447 2010 Adições Baixas 2009 Em Serviço Intangível........................................................................................................................... 500 - 500 - - 500 - (343) (-) Reintegração Acumulada Intangível........................................................................................................................... (500) (57) - (443) (100) Em Curso Intangível........................................................................................................................... 58 5 Total Intangível da Concessioária CEEE-GT Total Intangível 58 38.044 (52) 2.442 53 - 110 (955) 36.557 5 - 48 (95) - 205 316 - 36.241 6.5. Receita Recebida Antecipadamente O saldo de R$105.445 (R$90.396 em 31 de dezembro de 2010 e R$77.213 em 31 de dezembro de 2009) é composto pela adequação entre o valor recebido do poder concedente e a competência que este se refere liquido dos ajustes tributários. 6.6. Equalização do Resultado Societário/Regulatório O valor de R$33.966 (R$21.380 em 31 de dezembro de 2010 e R$37.766 em 31 de dezembro de 2009) refere-se diferença de critérios da contabilidade societária para a regulatória no que tange, aos resultados. 6.7. Receita Operacional 6.7.1. Receita Operacional Societária 31/12/2011 RECEITA OPERACIONAL 886.692 31/12/2010 31/12/2009 861.248 821.785 Suprimento de Energia Elétrica .................................................................... Disponibilização do Sistema de Transmissão ................................ 356.623 324.244 307.148 505.593 456.223 438.735 Linearização................................................................................................... (24.630) (21.608) (22.176) Receita de O&M............................................................................................... (334.413) (302.188) (289.735) Remuneração do Ativo Financeiro.......................................................... 289.106 276.471 285.053 Energia Elétrica de Curto Prazo ............................................................................................................................................................................................................. 18.297 15.676 16.842 Receita de Construção ...................................................................................................................................................................................................................... 53.433 119.249 75.117 Outras Receitas Operacionais....................................................... 22.683 (6.819) 10.801 Notas Explicativas Página | 12 6.7.2. Receita Operacional Regulatória 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009 Receita Bruta Suprimento de Energia Elétrica ...................................................................................................................................... 356.623 324.244 307.148 Disponibilização do Sistema de Transmissão ............... 505.593 456.223 438.735 Energia Elétrica de Curto Prazo ..................................................................................................................................... 18.297 15.676 16.842 Outras Receitas....................................................................................................... 22.683 (6.819) 10.801 903.196 789.324 773.526 6.7.3. Outras Receitas Operacionais A diferença entre a Receita operacional societária para a regulatória se da pelo entendimento das Normas Internacionais de Contabilidade – IFRS, que define que Concessionária não possui Ativo Permanente, entretanto, detém o direito de construir, operar e o dever de manter esses ativos até o fim da concessão. Assim, a Companhia deve realocar a RAP – Receita Anual Permitida a ser recebida nas seguintes contas: Abertura de Outras Receitas operacionais 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2009 Societário Regulatório Societário Regulatório Societário Regulatório RECEITA OPERACIONAL 6.179 22.683 Outras Receitas Operacionais ................................................................... Outras Receitas ................................................................... 22.683 22.683 65.105 (6.819) (6.819) (6.819) 59.060 10.801 10.801 10.801 Linearização................................................................................................... (24.630) 0 (21.608) 0 (22.176) 0 Receita de O&M............................................................................................... (334.413) 0 (302.188) 0 (289.735) 0 Remuneração do Ativo Financeiro.......................................................... 289.106 0 276.471 0 285.053 0 Receita de Construção ...................................................................................................................................................................................................................... 53.433 0 119.249 0 75.117 0 6.7.4. Linearização da Receita da Transmissão A redução de R$24.630 (R$21.608 em 31 de dezembro de 2010 e R$22.176 em 31 de dezembro de 2009) refere-se ao ajuste da linearização da receita da Transmissão das instalações que possuem receitas em forma de degrau. 6.7.4.1. Impostos sobre a Linearização da Receita da Transmissão O reconhecimento da Linearização da Receita de Transmissão na contabilidade gera uma diferença nas deduções da Receita Operacional de PASEP e COFINS e de Imposto de Renda no resultado societário da Concessionária. 6.7.4.1.1. Deduções da Receita Operacional Societária DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL (124.208) (122.729) (101.398) ICMS/ISS ...................................................................................................................................... (97) (91) (116) PASEP e COFINS ...................................................................................................................................... (55.046) (49.675) (47.270) Quota RGR ...................................................................................................................................... (9.625) (20.881) (17.355) Outros Encargos ........................................................................................................ (8.992) (9.547) (7.021) Encargos do Consumidor - P&D / MME / FNDCT / PEE ................................................................... (7.852) (6.789) (6.776) Subvenções CCC ...................................................................................................................................... (25.691) (20.183) (10.685) Conta de Desenvolvimento Energético - CDE ...................................................................................................................................... (16.905) (15.563) (12.175) Notas Explicativas Página | 13 6.7.4.1.2. Deduções da Receita Operacional Regulatória DEDUÇÕES DA RECEITA OPERACIONAL (125.416) (123.807) (102.430) ICMS/ISS ...................................................................................................................................... 0 (97) (91) (116) PASEP e COFINS ...................................................................................................................................... 0 (56.254) (50.753) (48.302) Quota RGR ...................................................................................................................................... 0 (9.625) (20.881) (17.355) Outros Encargos ........................................................................................................ 0 (8.992) (9.547) (7.021) Encargos do Consumidor - P&D / MME / FNDCT / PEE ................................................................... 0 (7.852) (6.789) (6.776) Subvenções CCC ...................................................................................................................................... 0 (25.691) (20.183) (10.685) Conta de Desenvolvimento Energético - CDE ...................................................................................................................................... 0 (16.905) (15.563) (12.175) 6.7.4.1.3. Imposto de Renda O ajuste de R$6.157 (R$64.878 em 31 de dezembro de 2010 e R$64.754 em 31 de dezembro de 2009) refletem o Imposto de Renda Diferido sobre a Linearização da Receita. 6.7.4.1.4. Contribuição Social O ajuste de R$2.217 (R$10.116 em 31 de dezembro de 2010 e R$14.203 em 31 de dezembro de 2009) refletem o efeito da Contribuição Social Diferido sobre a Linearização da Receita. 6.7.5. Receita de O&M A redução de R$334.413 (R$302.188 em 31 de dezembro de 2010 e R$289.735 em 31 de dezembro de 2009) refere-se a um valor fixo ao longo da concessão que é reajustado pela inflação da mesma maneira que a RAP. 6.7.6. Remuneração do Ativo Financeiro O ajuste de R$289.106 (R$276.471 em 31 de dezembro de 2010 e R$285.053 em 31 de dezembro de 2009) refere-se à remuneração do Ativo Financeiro por meio da Taxa Interna de Retorno - TIR de cada contrato de concessão, que é reconhecida no resultado do exercício. 6.7.7. Receita de Construção O ajuste de R$53.433 (R$119.249 em 31 de dezembro de 2010 e R$75.117 em 31 de dezembro de 2009) elimina os serviços de construção e melhorias que representam potencial de geração de receita adicional são integralmente registrados como ativo financeiro em sua fase de construção e tem sua parcela correspondente ao ativo financeiro remunerável transferido somente quando na entrada em operação dos novos investimentos por um processo chamado “unitização”. Na composição dos custos dos serviços de construção e melhorias estão incluídos os materiais e serviços utilizados, além dos custos de gerenciamento, supervisão e acompanhamento de obras. Os serviços de construção e melhorias são executados em sua maioria por empresas terceirizadas e que os custos de gerenciamento e supervisão já estão contemplados no custo de construção, a Concessionária entende ser imaterial um eventual valor de margem de construção. 6.8. Custo de Operação 6.8.1. Depreciação e Amortização Foi realizado o ajuste de R$47.770 (R$47.210 em 31 de dezembro de 2010 R$45.786 em 31 de dezembro de 2009) refere-se à diferença de depreciação e amortização gerada pela aplicação das Normas Internacionais de Contabilidade – IFRS. Notas Explicativas Página | 14 6.8.2. Custo de Construção O desreconhecimento do valor de R$53.433 (R$119.249 em 31 de dezembro de 2010 e R$75.117 em 31 de dezembro de 2009) foi para anular o efeito do custo de construção que foi reconhecido em contrapartida à receita de construção, que na contabilidade societária, o concessionário deve reconhecer a receita e os custos do contrato de acordo com os Pronunciamentos Técnicos CPC 17 – Contratos de Construção e CPC 30 – Receitas. 6.9. Lucro Líquido O reconhecimento de R$12.585 (R$8.311 em 31 de dezembro de 2010 e R$27.500 em 31 de dezembro de 2009) no Lucro Líquido Regulatório em relação ao Societário, reflete os ajustes da Linearização da Receita, Receita de O&M, Remuneração do Ativo Financeiro e pela Depreciação e Amortização. Notas Explicativas Página | 15