ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
- controle químico órgãos aéreos -
Pulverização dos órgãos aéreos
 Qual o momento para iniciar a aplicação ?
 Que critérios usar para a tomada de
decisão ?
 O que aplicar (fungicida, dose) ?
 Quando reaplicar ?
CRITÉRIOS: QUANDO CONTROLAR ?
Custo R$ ?? /ha
Empíricos:
Preventivo (protetor) ou curativo ?
Estádio fenológico ? R2, ...
Início da doença (...quanto ?...)
Científico:
Limiar de Dano Econômico
Sistema de pontuação (DFC)
Sistema de previsão de doenças

Vistoria de uma lavoura
- Lavoura: considerar situações diferenciadas
- Freqüência de vistoria: semanal (3 a 5 dias)
- Amostragem: zigue-zague
- Tamanho da amostra: 30 plantas / 50 trifólios
- Manuseio: destacar todas as folhas e folíolos
- Doença: avaliar cada doença separadamente

O que é considerado doença ?
- Manchas: no mínimo 2 mm; clorose, halos, necrose
- Ferrugem: no mínimo uma pústula com frutificação
- Oídio: presença de eflorescência do fungo
- Míldio: clorose/necrose e esporulação
a) Oídio
 Cultivares suscetíveis = Indicações...
 Maior retorno econômico até o momento
 20% de severidade, ou LDE
 Não aplicar após R 5.5 (75-100% enchimento grão)
 Fungicidas:
Tabela 1. Fungicidas registrados para o controle de oídio (EMBRAPA Soja, 2004)
Nome técnico
azoxystrobina + ciproconazole
bromoconazole
carbendazin
carbendazin
difenoconazole
enxofre
fluquinconazole
flutriafol
myclobutanil
pyraclostrobina + epoxiconazole
tebuconazole
tebuconazole
tebuconazole
tetraconazole
tiofanato metílico
tiofanato metílico
1
Nome comercial
2
Priori Xtra
Condor 20 SC
Derosal 500 SC
Bendazol
Score 250 CE
Kumulus DF
Palisade3
Impact 125 SC
Systhane 250 CE
Opera
Orius 250 CE
Constant
Folicur 200 CE
Domark 100 CE
Cercobin 500 SC
Cercobin 700 PM
Dose/ha
g de i.a.
L ou kg p.c.
60 + 24
0,30
50 - 60
0,25 - 0,30
250
0,50
250
0,50
37,5
0,15
2000
2,50
62,5
0,25
50
0,40
62,5 - 125
0,25 - 0,50
66,5 + 25
0,50
100
0,40
100
0,50
100
0,50
50
0,50
300 - 400
0,60 - 0,80
300 - 420
0,43 - 0,60
Controle maior que 70% ( ** )
Controle de 60 a 70% ( * )
2
Adicionar Nimbus 0,5% volume de calda (terrestre) ou 0,5 L/ha via aérea
3
Adicionar 250 mL/ha de óleo mineral ou vegetal
Controle1
*
*
**
*
**
**
**
**
**
**
**
**
*
*
b) Doenças de final de ciclo (DFC)
 Estádio final de desenvolvimento das doenças:
- Crestamento foliar, antracnose, septoriose,
seca da haste e da vagem
 Momento da aplicação
- de R1 até o R5.3 (25-50% grãos formados)
 Fungicidas:
Tabela 2. Fungicidas registrados para o controle de DFC (EMBRAPA Soja, 2004)
Nome técnico
azoxystrobina
azoxystrobina + ciproconazole
carbendazin
carbendazin
difenoconazole
flutriafol
pyraclostrobina + epoxiconazole
tebuconazole
tebuconazole
tebuconazole
tetraconazole
tetraconazole
tiofanato metílico
tiofanato metílico
trifloxystrobina + propiconazole
trifloxystrobina + ciproconazole
1
2
Nome comercial
1
Priori
Priori Xtra1
Derosal 500 SC
Bendazol
Score 250 CE
Impact 125 SC
Opera
Orius 250 CE
Constant
Folicur 200 CE
Domark 100 CE
Eminent 125 EW
Cercobin 500 SC
Cercobin 700 PM
Sphere
2
Stratego
Dose/ha
g de i.a.
L ou kg p.c.
50
0,20
60 + 24
0,30
250
0,50
250
0,50
50
0,20
100
0,80
66,5 + 25
0,50
150
0,60
150
0,75
150
0,75
50
0,50
50
0,40
300 - 400
0,60 - 0,80
300 - 420
0,43 - 0,60
56,2 + 24
0,30
50 + 50
0,40
Adicionar Nimbus 0,5% volume de calda (terrestre) ou 0,5 L/ha via aérea
Adicionar 250 mL/ha de óleo mineral ou vegetal
Rendimento (kg/ha-1)
C/F
S/F
Média
3600
3400
3200
3000
3386
n.s
3320
3254 a
2920
3045 2945 b
n.s
2800
3157
3215
3100
n.s
2600
Rotação
Monocultura
SISTEMA DE CULTIVO
Média
Efeito da rotação de culturas e da aplicação de fungicida no rendimento
de grãos de soja (seis cultivares, duas safras). Passo Fundo, RS
Fonte: Hoffmann, 2002
Como manejar DFC ?
SISTEMA DE PONTUAÇÃO: (Considerar)
A. Precipitação pluvial
- Acima da normal: .................................. 8
- Normal: ................................................... 6
- Abaixo da normal: ................................. 2
B. Histórico da lavoura de soja
- Dois ou mais anos de cultivo : ............. 8
- Uma safra de soja: ................................. 5
- Sem cultivo no ano anterior: ................ 2
- Sem cultivo nos dois anos anteriores: . 1
C. Qualidade sanitária da semente
- Sem tratamento com fungicida: .......... 3
- Com tratamento de semente: .............. 1
D. Reação ao oídio
- Altamente suscetível: ........................... 8
- Suscetível: ............................................. 5
- Resistente: ............................................. 0
E. Resposta do cultivar à aplicação de fungicida
- Alta: ....................................................... 8
- Média: .................................................... 4
- Baixa: ..................................................... 1
F. Ciclo do cultivar
- Tardio: ............................................ 5
- Médio: ............................................. 3
- Precoce: ......................................... 2
G. Lavoura destinada à semente
- Sim: ................................................ 5
- Não: ................................................ 2
H. Potencial produtivo da lavoura
- Acima de 3.000 kg/ha ................... 8
- De 2.500 a 2.999 kg/ha ................. 4
- De 2.000 a 2.499 kg/ha ................. 1
I. Disponibilidade total de K2O (análise solo)
- Baixa: ......................................... 4
- Média: ......................................... 2
- Alta: ............................................ 0
Soma dos pontos ...................... ???
Efeito da adubação potássica na severidade de DFC,
cultivar FT-Abyara. Erebango, RS, 2000/01
50
y = 79.054 - 22.7x
R2 = 0.53 (p:0.0003)
Severidade (%)
40
30
20
10
0
1.5
1.7
1.9
2.1
2.3
Teor de K nas folhas (%)
Fonte: Hoffmann, 2002
2.5
2.7
2.9
Efeito da adubação potássica no rendimento de grãos de
soja, cultivar FT-Abyara. Erebango, RS, 2000/01
4200
C/F y = 3303.2 +6.0833x - 0.0213x
Rendimento (kg/ha)
4000
2
S/F y = 3041.4 + 8.5212 - 0.0266x2
3800
3600
3400
K20: 36 mg.dm-3 (análise prévia)
3200
3000
2800
0
20
40
60
80
100
Doses (kg/ha)
Fonte: Hoffmann, 2002
120
140
160
Tomada de decisão DFC:
- Superior a 30 pontos = aplicar o fungicida
- De 20 a 29 pontos = considerar aspectos técnicos e
econômicos, junto com assistência técnica
- Inferior a 20 pontos = não aplicar
(retorno econômico pouco provável)
c) Ferrugem Asiática da Soja
Patógeno (“P”)
Raças (9 e 11)
Hospedeiro (“h”)
Cultivares resistentes (?)
Cultivares Precoces;
Fungicida,
Estádio fenológico (?)
Plantas voluntárias.
Ambiente favorável (“A”)
Quantidade de chuva ?
Períodos crítico: Hm x TºC
Iniciar monitoramento sistemático antes
da floração;
Vistorias: 3/3 dias (velocidade doença);
Fungicidas nas doses recomendadas;
Água: 200 L/ha, melhor do que 150
Eliminar plantas voluntárias.
Dificuldades no controle da ferrugem:
- diagnose difícil
- diagnose tardia
- pessoal não treinado
- qualidade de aplicação deficiente
- capacidade operacional
- períodos longos de chuva e
- produtores não acreditam nos danos.
Tabela 3. Fungicidas registrados para o controle de ferrugem da soja (EMBRAPA Soja, 2004)
Nome técnico
azoxystrobina
azoxystrobina + ciproconazole
ciproconazole + propiconazole
difenoconazole
epoxiconazole
fluquinconazole
flutriafol
myclobutanil
pyraclostrobina + epoxiconazole
tebuconazole
tebuconazole
tetraconazole
tetraconazole
trifloxystrobina + propiconazole
trifloxystrobina + ciproconazole
1
Nome comercial
Priori2
Priori Xtra2
Artea
Score 250 CE
Opus
Palisade3
Impact 125 SC
Systhane 250 CE
Opera
Orius 250 CE
Folicur 200 CE
Domark 100 CE
Eminent 125 EW
Sphere
Stratego3
Dose/ha
g de i.a.
L ou kg p.c.
50
0,20
60 + 24
0,30
24 + 75
0,30
50
0,20
50
0,40
62,5
0,25
62,5
0,50
100 - 125
0,40 - 0,50
66,5 + 25
0,50
100
0,40
100
0,50
50
0,50
50
0,40
56,2 + 24
0,30
50 + 50
0,40
Controle maior que 90% ( *** )
Controle de 80 a 86% ( ** )
Controle de 59 a 74% ( * )
2
Adicionar Nimbus 0,5% volume de calda (terrestre) ou 0,5 L/ha via aérea
3
Adicionar 250 mL/ha de óleo mineral ou vegetal
Controle1
*
***
*
*
***
**
***
***
***
**
***
*
Considerações sobre controle químico

Importância da diagnose

Fungicidas parte aérea
= oídio, ferrugem e manchas
Uso de fungicida é reduzido pelo somatório de
todas medidas de controle.
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MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DO TRIGO