Educação e Saúde
Prof. Paulo E C Peres
1
Noções de
Microbiologia
e
Doenças
Infecto-contagiosas
2
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

As doenças são transmitidas por
microrganismos, apenas observados
com auxílio de microscópio, sendo
classificados em patogênicos e nãopatogênicos, em grupos de
bactérias, fungos e vírus.
3
fungos
vírus
bactérias
4
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

Os microrganismos patogênicos
produzem doenças crônicas, algumas
encontrando-se ainda camufladas em
portadores assintomáticos.
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Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

Os microrganismos não
patogênicos, normalmente,
convivem harmoniosamente com o
hospedeiro, durante toda sua
existência.
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Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

Porém podem se tornar agressivos,
no momento em que o mecanismo
de defesa humana encontrar-se
vulnerável.
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Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

Os vírus constituem os patógenos
de maior periculosidade pelo fato de
serem, na maioria das vezes,
resistentes aos quimioterápicos e a
alguns desinfetantes.
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Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

Os vírus são capazes de se reproduzir apenas no
interior das células vivas e são considerados
parasitas intracelulares obrigatórios,não
sendo detectados em microscopia ótica.
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Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

São constituídos de DNA ou RNA, cercados por
envoltório protéico nas células sensíveis.
Hepatite B
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Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

São facilmente transmissíveis através das
secreções(sangue,saliva,sêmen e secreção
vaginal), superfícies ou objetos contaminados.
11
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

Os cirurgiões-dentistas estão expostos ao
material biológico que carreia os vírus,
com riscos iminentes de contaminação,
principalmente herpes, hepatites B e C
e AIDS.
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Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas



acidentes percutâneos(perfurações com
agulhas, corte por lâmina de bisturi);
da exposição da mucosa(respingos em
olhos e nariz);
contato prolongado com pele não
íntegra.
13
HEPATITE
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Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

A hepatite B compõe o quadro de doenças
ocupacionais odontológicas mais comuns.

Pode ser transmitida através de minúscula
quantidade de sangue(0,00004/ml) ou
saliva(sobretudo o fluído do sulco gengival).
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Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

As secreções vaginais, sêmen, leite materno,
urina e outros líquidos orgânicos também
oferecem riscos de contágio.
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Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

A hepatite B pode ser assintomática em um
portador crônico(>6 meses), que apresente
discretas alterações laboratoriais.

As lesões hepáticas podem variar desde focos
isolados de necrose até a cirrose, com risco c de
evolução para carcinoma hepatocelular.
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Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

Os meios diagnósticos utilizados são exames
clínico, bioquímico, sorologia e biópsia.
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Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

No atendimento odontológico a
transmissão ocorre mais
freqüentemente de paciente para
profissional.
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Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

O período de
incubação é de 54
dias, o que justifica
a demora da
manifestação de
sinais e sintomas.
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Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

O vírus da hepatite B, permanece
infeccioso, após secagem sobre
superfícies(móveis, bancadas, etc.), até
seis meses.
21
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas
Os riscos de contaminação acidental após
exposição percutânea durante ou após
procedimento invasivo:
Hepatite B: 30% a 50%.
 Hepatite C: 4% a 10%.

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Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas
Importante:
A equipe odontológica deve ser vacinada
contra o vírus HBV, com eficácia
comprovada, 30 dias após aplicação por
via intradérmica, da última dose, por
meio de exames sorológicos específicos
Anti-HBs, anti-HBc e a anti-Hbe, que
registram a presença de anticorpos e,
conseqüentemente, a soroconversão,
assegurando a imunidade ativa em até
98% das pessoas vacinadas.
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Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

Quando não comprovada a soroconversão, a
equipe e seus familiares ficam desprotegidos e
expostos ao contágio.
24
HERPES
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Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

O herpes simples(HSV) é outra
doença viral, de freqüente
contaminação no atendimento
odontológico, que ocorre pelo
contato com secreções tais como
sangue e saliva.
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Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas
O vírus pode sobreviver em diferentes
superfícies:
em plásticos e prontuários clínicos
por 4 horas;
 na roupagem por 3 horas;

27
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas
O vírus pode sobreviver em diferentes
superfícies:
na pele por 2 horas;
 em peças de mão por 45 min;
 e em compressas de gaze por 72
horas.

28
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

A infecção inicial se manifesta pela
estomatite herpética primária
(gengivoestomatite herpética), ocorrendo
geralmente em crianças entre os seis
meses e os cinco anos, e em adultos
jovens.
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Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas


Manifestações clínicas: febre, irritação,
linfadenopatia regional, hiperemia nas
mucosas orais (gengivas, lábios,língua,
palato), com sintomatologia dolorosa
intensa.
Período de incubação de 3 a 9 dias.
30
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

Presença de úlceras,
precedidas por vesículas,
contendo líquido
translúcido, localizadas
tanto nas lesões intraorais, como nas regiões
peribucal e cutânea.
31
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

Secundariamente, o vírus que estava em
latência nos gânglios nervosos regionais
pode ser reativado por fatores:

Intrínsecos: estresse, imunosupressão,
síndrome pré-menstrual;
32
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

Extrínsecos : radiação solar ou trauma
local, e manifestar-se como estomatite
herpética secundária ou herpes
recorrente.
33
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

Esta patologia é evidenciada por meio de
pequenas úlceras sintomáticas ou não,
precedidas por prurido, ardência e
vesículas que se rompem comumente no
lábio e semimucosa do lábio inferior(com
maior freqüência), na pele e mucosa oral,
afetando principalmente adultos jovens.
34
35
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

O perigo de contágio é verificado
na fase aguda da doença,
podendo esta ser transmitida pelo
contato com o conteúdo das
lesões, saliva ou sangue.
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Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

No globo ocular, provoca conjuntivite,
queratite, blefarite, coriorretinite e
cegueira, se houver envolvimento da
córnea.
37
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

Na pele dos dedos pode provocar
panarício herpético, tanto no
portador(auto-inoculação) como na
equipe odontológica que estejam
desprovidos de equipamentos de proteção
individual (EPIs).
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Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

A reativação de uma infecção herpética
oral é possível, após tratamento dentário,
em até 15% dos pacientes soropositivos e
nos imuno-deprimidos.
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Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

Portadores do vírus HIV manifestam
maior agressividade nas recorrências das
lesões orais e labiais, sendo mais
freqüentes e prolongadas (mais de 4
semanas).
40
AIDS
41
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

A síndrome da imunodeficiência
adquirida(AIDS) é definida como o
quadro associado a uma doença
indicativa de defeito de imunidade
mediada por células, ocorrendo em
pessoas que não tenham outra
causa para determinar
imunodepressão além da presença
do HIV.
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Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas


Manifestações das doenças oportunistas em
pacientes infectados:
pneumonia, principalmente por Pneumocystis
carinii,
Candidíase, candidose esofágica, traqueal,
brônquica ou pulmonar,
43
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas





citomegalovirose,
retinite,
encefalite,
encefalopatia por HIV,
doença mucocutânea por herpes simples de
duração acima de um mês,
44
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

sarcoma de Kaposi(em pacientes de qualquer
idade, desde que HIV+ com menos de 60 anos).
45
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas
Principais manifestações orais da AIDS:
candidose
pseudomembranosa
e eritematosa.
46
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas
Principais manifestações orais da AIDS:

queilite angular
47
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas
Principais manifestações orais da AIDS:

gengivite e periodontite HIV associadas.
48
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas
Principais manifestações orais da AIDS:

GUNA(gengivite ulcerativa necrosante aguda);.
49
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas
Principais manifestações orais da AIDS:

herpes simples(formas intra e perioral, com mais
de quatro semanas se duração);.
50
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas
Principais manifestações orais da AIDS:

citomegalovírus,por meio de úlceras orais.
51
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas
Principais manifestações orais da AIDS:

catapora, pelas erupções vesiculoerosivas na
mucosa oral.
52
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas
Principais manifestações orais da AIDS:

úlcera aftosa recorrente(UAR);
53
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

Principais manifestações orais da AIDS:

leucoplasia pilosa na borda da língua;
54
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas


Principais manifestações orais da AIDS:
sarcoma de Kaposi, particularmente em
pacientes jovens.
55
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

O vírus pode permanecer por
longo período e a doença só se
manifestar, por meio de sinais e
sintomas, muito após a data do
contágio.
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Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

Somente pelas pesquisas de
laboratório, como a de anticorpos
anti-HIV, comprova-se sua
positividade.
57
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas





A doença pode se desenvolver mais
precocemente, dependendo;
sistema imunológico,
carga viral,
tipo de vírus infectante,
doença sexualmente transmissível
(DST) do portador, podendo a primeira
infecção oportunista ocorrer 15 anos após
o contágio.
58
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

Os portadores assintomáticos
constituem grupos de maior
risco de contágio durante o
atendimento odontológico.
59
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas
A doença é transmitida:
 pelo sangue infectado
18.000 partículas de HIV/ml
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Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas


sêmen 11.000 partículas de HIV/ml
fluídos vaginais 7.000 partículas de HIV/ml
61
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas



saliva
(menos de uma partícula de HIV/ml, não
suficiente para contaminação),
fluidos amnióticos(4.000 partículas de HIV/ml)
leite materno.
62
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas
Características da Sídrome:
 febre,
 diarréia,
 perda de peso superior a 10% da
massa corpórea sem motivo
aparente.
63
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas
“Acidentes com artigos pérfuro-cortantes
contaminados, durante e/ou após
procedimento odontológico invasivo,
decorrente de manuseio de recapagem de
agulhas, representam de 0,3% a 0,5% de
probabilidade de contaminação pelo HIV”.
CDC –Centro de Controle de Doenças de Atlanta-EUA
64
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

Suspeita de contágio percutâneo:
lavar exaustivamente a região afetada
com água e sabão;
anti-séptico;
degermante;
PVPI;
clorexidina;
álcool 70%.
65
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

O acidentado deverá consultar
profissional especializado acompanhado
do paciente infectante ou suspeito, de
preferência nas primeiras duas horas
após a exposição, para implementação
rigorosa de medidas profiláticas(com
maior eficácia até 72 horas após o
acidente).
66
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

O exame sorológico, logo após o
acidente, deverá ser realizado para
esclarecer contágios anteriores, tanto
para comprovação da AIDS como da
hepatite B ou C, no momento da
ocorrência, para proteção terapêutica
profilática ou jurídica das pessoas
comprometidas(paciente ou profissional).
67
Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

Os envolvidos no problema deverão ser
orientados pelo infectologista com
acompanhamento sorológico periódico(3,
6 e 12 primeiros meses).
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Noções de Microbiologia e Doenças Infecto-contagiosas

Há necessidade do uso completo e
correto dos Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs) por
toda a equipe odontológica, por
considerar todo paciente como
potencial contaminante.
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PROTOCOLO 1
 PRECAUÇÕES-PADRÃO
DAS BARREIRAS DE
BIOSSEGURANÇA
70
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL(EPIs)
PARA A EQUIPE CIRÚRGICA (em atendimentos invasivos):






Substituir ou sobrepor à roupa externa:
avental(bata ou jaleco, e calça) sempre
de mangas longas, descartáveis ou
reprocessáveis;
gorros(turbantes);
máscaras(com barreira de proteção);
protetor ocular ou facial;
luvas(látex) duplas;
Sapatilhas(propés).
71
72
73
74
75
76
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL(EPIs)
PARA A EQUIPE CIRÚRGICA (em atendimentos invasivos):
OBSERVAÇÕES:
Descartar corretamente todo o material em
local próprio(saco de lixo hospitalar,
branco leitoso, de plástico, com rótulo) e
executar anti-sepsia das mãos antes de
deixar o local de trabalho.
77
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL(EPIs)
PARA A EQUIPE CIRÚRGICA (em atendimentos invasivos):
OBSERVAÇÕES:
 Em atendimento não-invasivo,
utilizar bata limpa sobre a roupa
externa(de preferência branca),
máscara, protetor ocular ou facial,
luvas de procedimento submetidas à
desinfecção prévia.
78
PROTOCOLO 2
 PROTEÇÃO
AO PACIENTE EM
ATENDIMENTO INVASIVO E
NÃO-INVASIVO
79
PROTEÇÃO AO PACIENTE EM ATENDIMENTO INVASIVO E
NÃO-INVASIVO




bata descartável ou corretamente
reprocessável
gorro ou turbante
sapatilhas(propés)
protetor ocular ou campo cirúrgico, com
ou sem fenestração(quando da
inexistência de ambos, pedir ao paciente
que permaneça com os olhos fechados);
80
PROTEÇÃO AO PACIENTE EM ATENDIMENTO INVASIVO E
NÃO-INVASIVO
OBSERVAÇÕES:
 Em atendimentos não invasivos,
colocar guardanapos impermeáveis
descartáveis ou corretamente
reprocessáveis.
81
PROTOCOLO 3
 PROTEÇÃO
DE APOIO
AO PESSOAL
82
PROTEÇÃO AO PESSOAL DE APOIO
Uso de luvas de borracha de dupla
proteção(procedimento de limpeza e
desinfecção);
 Batas descartáveis ou de tecido
resistente(tipo brim ou sol a sol);
 Avental impermeável(com proteção
para membros superiores e
inferiores);

83
PROTEÇÃO AO PESSOAL DE APOIO
Máscaras apropriadas(para
manuseio de soluções, atendimento
ao paciente ou para procedimentos
de descontaminação, limpeza e
desinfecção);
 Botas de borracha(para
procedimentos de limpeza e
desinfecção do piso).

84
PROTEÇÃO AO PESSOAL DE APOIO

Artigos utilizados em limpeza
manual(avental impermeável, luvas
de borracha, escova de plástico).
85
PROTOCOLO 4
 PROTETORES
SUPERFÍCIE
DE
86
PROTETORES DE SUPERFÍCIE
Em atendimentos Invasivos:


Campos cirúrgicos estéreis(descartáveis
ou em tecido)para as mesas ou unidades
auxiliares ou para contatos manuais em
superfícies manuseadas com luvas
estéreis (refletor, por exemplo);
Capas estéreis protetoras para caneta de
alta rotação e contatores(mangueiras,
fios, refletor,etc.);
87
PROTETORES DE SUPERFÍCIE
Em atendimentos não-invasivos:
Improvisar proteções descartáveis
com sacos plásticos, tipo sacolé, ou
filme de PVC (Rolopac), na seringa
tríplice, ampolas e disparador de
raio X, refletor, comandos de
cadeira, etc.
88
PROTETORES DE SUPERFÍCIE
Em atendimentos não-invasivos:
Observação: Desprezar na cuspideira, por
60 segundos, os primeiros jatos de água,
antes de levá-los à cavidade oral; o
sistema flush deverá ser acionado após o
uso da alta rotação, durante a
desinfecção e antes do recobrimento com
filme de pvc ou protetor destinado à
caneta.

89
PROTOCOLO 5
 CUIDADOS
DE LUVAS
COM O USO
90
CUIDADOS COM O USO DE LUVAS


Uso individual para manuseio de artigos e
áreas de atendimento, região extra e
intra-oral do paciente.
Verificar a validade em luvas esterilizadas
através de radiação gama-cobalto (entre
36 e 48 meses) e para luvas esterilizadas
em óxido de etileno(cinco anos),
enquanto as embalagens não forem
danificadas(abertas ou molhadas).
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CUIDADOS COM O USO DE LUVAS

Lavar as mãos antes e depois do uso
de qualquer tipo de luvas;

Utilizar dois pares de luvas estéreis
nos atendimentos invasivos de
grande produção de fluidos
orgânicos ( áreas de hemorragia);
92
CUIDADOS COM O USO DE LUVAS

Fazer a troca, quando do excesso de
umidade no interior das mesmas(há
perda de qualidade, como barreira,
após três horas de uso contínuo);

Usar luvas para atendimentos
clínicos;
93
CUIDADOS COM O USO DE LUVAS

Descartar luvas provenientes de
atendimentos invasivos em sacos de
lixo hospitalar;

Usar luvas de vinil ou de
procedimentos para atividades
paralelas (sobre-luvas);
94
CUIDADOS COM O USO DE LUVAS

Usar luvas de borracha
antiderrapante e cano longo para
procedimentos de limpeza e
desinfecção de áreas, artigos e
superfícies;

Usar luvas de amianto para contatar
superfícies aquecidas
95
CUIDADOS COM O USO DE LUVAS

Substituir a luva que sofre solução
de continuidade;

Ao remover luvas contaminadas, ter
o cuidado de não contatar suas
superfícies externas em áreas,
artigos, superfícies ou pele;
96
CUIDADOS COM O USO DE LUVAS

As luvas somente deverão ser esterilizadas
em autoclave, óxido de etileno ou plasma
de peróxido de hidrogênio e raios gamacobalto 60;

Não se recomenda reprocessamento de
luvas por várias razões, inclusive por falta
de compensação custo/benefício .
97
CUIDADOS COM O USO DE LUVAS

Testes para avaliação da qualidade
das luvas poderão ser
implementados, sendo a relação
custo/benefício do processamento
tão alta que não vale a pena ser
executado.
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Uso de sobre-luvas

Não manusear, com luvas contaminadas,
prontuários clínicos, maçanetas de porta,
telefones, etc.
99
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