maio 2015
nº 243
MOTO
ORGÃO
OFICIAL
P
O
da
FEDER AÇÃO
R
T
de
MOTOCICLISMO
U
G
de
A
PORTUGAL
L
www.fmotoportugal.pt / [email protected]
MIGUEL OLIVEIRA
G
MUNDIAL DE
ENDURO
G
ENTREVISTA A ANDRÉ PIRES
FEDERAÇÃO DE MOTOCICLISMO DE PORTUGAL, Largo Vitorino Damásio, 3 C - Pavilhão 1 - 1200 - 872 Lisboa Tel: 213936030/Fax: 213971457
Noticiario
Um dia histórico
Manuel Marinheiro
Presidente da FMP
Editorial
Parabéns Federação
de Motociclismo de
Portugal, parabéns
Miguel Oliveira!
No mês em que completou
25 anos de existência a
nossa Federação recebeu
um “enorme” presente:
a primeira vitória de um
piloto português no
Campeonato do Mundo de
Velocidade.
Parabéns Miguel Oliveira,
por esta tua primeira de
muitas vitórias no Mundial
e obrigado pelo teu
trabalho e dedicação ao
motociclismo.
Em Maio, outro grande
destaque internacional
para o nosso motociclismo
com a excelente jornada
do Campeonato do
Mundo de Enduro em
Gouveia. Foi, para mim,
um orgulho poder
receber tantos elogios
à prova, de pilotos, do
promotor do Campeonato,
de patrocinadores, de
jornalistas, do público e
até do próprio presidente
do Instituto Português
do Desporto e Juventude
(IPDJ), Dr. Augusto
Baganha, que muito
nos honrou com a sua
presença.
O dia 31 de maio de 2015 ficará para sempre
assinalado com letras de ouro na história do
Motociclismo nacional, pois marca a primeira vitória
de um piloto português o Campeonato do Mundo de
Velocidade.
Miguel Oliveira foi, obviamente, o autor do feito, ao
vencer o Grande Prémio de Itália, em Mugello, na classe
de Moto3, uma vitória que há muito se aguardava e
que, por uma ou outra razão, andava a fugir ao jovem
português de 20 anos.
A sair da quarta fila da grelha, com o 11º tempo,
após ter visto na qualificação a sua melhor volta ser-lhe
anulada, por alegadamente ter “atalhado”, quando a
telemetria veio a provar que só o fez na volta seguinte,
Miguel Oliveira começou por rodar no 13º posto, mas
depressa galgou posições até aos homens da frente,
num traçado onde sempre fez boas exibições mas
em que, devido ao material disponível, nunca tinha
chegado aos lugares que merecia.
Desta feita, num grupo endiabrado em que os primeiros
lugares iam sendo alternados quase curva a curva,
Miguel Oliveira mostrou que tinha ritmo para estar na
frente, e nas últimas voltas mostrou que era o piloto que
o podia fazer de forma mais consistente. Na derradeira
Descansa em paz
Bruno Ferreira…
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volta era quarto colocado ao início, mas recuperou
posições de forma épica e, à entrada para a última curva,
o piloto luso estava na frente, que não era a posição mais
favorável, mas conseguiu aguentar a tentativa de Danny
Kent de aproveitar o cone de ar do português para
vencer por 0,071s.
“Tinha medo de ser apanhado no final”, disse Miguel
Oliveira. “Sabia desde os treinos que era forte na última
curva, não queria ser o primeiro ali na última volta,
mas não tive escolha. É um dia em grande para mim.
Conseguir ter a primeira vitória na minha carreira, ser
o primeiro e único português a ganhar uma prova
no Mundial de Velocidade é fantástico! Tive uma boa
estratégia, a moto correspondeu. Foi muito bom,
sinto-me mais confiante. Precisamos de continuar este
trabalho e de continuar a melhorar a moto. Sabemos
que esta não é a moto perfeita mas temos que tentar
adaptá-la a cada situação. Houve uma boa estratégia
durante a corrida; liderei durante grande parte do tempo
e foi difícil não cometer erros. Quero agradecer a todos
aqueles que acreditaram sempre em mim, em particular
à minha família, equipa e patrocinadores: Fludo, ACP,
Shark, Red Bull, Banco Bic, Mobilada, Motoval, Coluer",
referiu o piloto português.
Com este resultado, Miguel Oliveira subiu ao 4º posto
do campeonato, com 66 pontos, a apenas um ponto
do terceiro, que é Romano Fenati, numa tabela que é
liderada por Danny Kent com 124 pontos.
(Nota: resultados antes do G.P. da Catalunha, que se
disputou já após o fecho desta edição)
FICHA TÉCNICA
Revista MotoPortugal Editor: Federação de Motociclismo de Portugal Edição: nº 242, Março/Abril 2015; Produção: F.M.P.
Nota: Isento de registo na ERC (Entidade reguladora para a Comunicação Social), ao abrigo do Decreto Regulamento 8/99 de 09/06 - Artigo 12º- Nº1 - A.
2 MOTO
Hélder Rodrigues ganha na Tunísia
Maio foi, definitivamente, um
mês épico para o motociclismo
português, com os triunfos
internacionais de Miguel Oliveira em
Itália, Paulo Gonçalves na Argentina e
Hélder Rodrigues, que assinalou o seu
regresso à Yamaha com uma vitória no
Rali da Tunísia.
Hélder Rodrigues tinha sido o
último piloto a vencer em moto o
Rali da Tunísia, em 2011, ano em
que se sagrou Campeão Mundial de
Todo-o-Terreno. Era, desta forma, o
detentor da placa nº1 no regresso da
prova, embora este ano sem pontuar
para o Mundial. Numa prova com
um plantel relativamente curto e
modesto, a equipa Yamaha aproveitou
essencialmente para testar a WR450F
com vista ao Dakar, e o principal
rival do piloto português era o seu
companheiro de equipa, o italiano
Alessandro Botturi.
Hélder Rodrigues venceu quatro
das cinco especiais disputadas nesta
maratona africana e, para o piloto
português, este rali foi uma boa
forma de regressar às competições
internacionais com a Yamaha: “é muito
Paulo Gonçalves
vence Desafio Ruta 40
bom estar de volta à Tunísia. Este rali
foi muito exigente e técnico. Consegui
alcançar a primeira vitória com a Yamaha
Racing e, sem dúvida, que estou muito
satisfeito com o trabalho realizado.
Acredito muito na moto e acho que
tem um potencial fantástico. Gostaria
de agradecer a toda a equipa que se
dedicou ao máximo. Obrigado a todos”.
FALECEU
BRUNO FERREIRA
UM TRÁGICO ACIDENTE no Rali TT
Vinhos Carmim, a Baja de Reguengos que
estava agendada para 1 e 2 de maio, ditou o
falecimento do jovem piloto de quads Bruno
Martinho Ferreira. A queda que vitimou Bruno
Ferreira sucedeu na fase inicial do primeiro setor
seletivo da prova sedeada em Reguengos de
Monsaraz. Dado o alerta, de imediato foram
acionados os meios de socorro, encontrando
o piloto já sem vida. Em consequência, logo
no final desse troço foi cancelada a prova das
motos, quads e UTV/Buggy.
Bruno Ferreira era um jovem piloto com 18
pilotos de idade, natural de Braçal, localidade
situada na região de Sobral de Monte Agraço.
Disputou a sua primeira prova em 2013, e o ano
passado distinguiu-se quando ganhou o Troféu
de Promoção, obtendo também o 4º lugar no
Nacional de TT e vencendo a classe 450 cc no
Troféu Yamaha.
À família enlutada e amigos, a FMP vem
endereçar as mais sentidas condolências.
Paulo Gonçalves venceu o “Desafio
Ruta 40”, na Argentina, prova de TT extraMundial que pontua para a “Dakar Series
2015”, e que contou com alguns nomes
reputados da modalidade, encabeçados
pela própria formação Honda onde
figuravam também Joan Barreda e Javier
Pizzolito, ou ainda David Casteu, da KTM.
O piloto português foi líder desde o
primeiro dia de prova, num importante
teste da equipa oficial Honda para o Dakar
2016, sendo o mais rápido no cômputo dos
cinco dias de prova e vencendo a prova com
19 minutos de vantagem sobre Pizzolito.
Joan Barreda abandonou no penúltimo dia,
sofrendo uma queda que se saldou por uma
lesão num joelho.
“Tudo correu muito bem, vencemos e
provámos estar num bom caminho com
a Honda CRF 450 Rally”, afirmaria no final
o piloto de Esposende. “Liderei desde o
primeiro dia, venci uma etapa e estive
sempre nos lugares do pódio nas restantes.
Estou muito satisfeito. Tivemos aqui etapas
muito duras, exigentes a todos os níveis, foi
um verdadeiro teste para o próximo Dakar.
Lamento apenas a queda e a lesão do Joan
Barreda, espero que recupere em breve
pois é um piloto importantíssimo e com um
enorme talento”. Cumprida esta primeira
ronda da Dakar Series, que terá ainda
mais duas provas, no Peru e na Colômbia,
Paulo Gonçalves regressou à Europa para
mais uma jornada do Mundial de Ralis TT,
na Sardenha, de que daremos conta na
próxima edição.
JORGE VIEGAS NO TRIBUNAL
ARBITRAL DO DESPORTO
EX-PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DE
MOTOCICLISMO DE PORTUGAL e atual
Presidente da Assembleia Geral deste organismo,
Jorge Viegas passou a a integrar o Tribunal
Arbitral do Desporto (TAD). Este orgão de justição
desportiva é uma entidade independente,
dispondo de autonomia administrativa e
financeira, que vem substituir o trabalho dos
Conselhos de Justiça das federações desportivas,
em casos de litígio e recursos sobre decisões
tomadas em cada modalidade. Os árbitros foram
escolhidos entre um conjunto de candidatos
indicados por diversas entidades desportivas,
nomeadamente federações.
Jorge Viegas foi proposto pelas federações
de Motociclismo e Golfe, sendo um dos poucos
não juristas escolhidos, e o único proveniente da
área dos desportos motorizados. A tomada de
posse aconteceu a 20 de maio, na sede do Comité
Olímpico de Portugal.
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Noticiario
Bis de Tiago Magalhães
RUI GONÇALVES
EM RECUPERAÇÃO
RUI GONÇALVES, o nosso piloto permanente
no MXGP, classe rainha do Mundial de Motocross,
sofreu uma violenta queda no penúltimo fim de
semana de maio durante os treinos cronometrados
para o G.P. de Inglaterra, em Matterley Basin, de que
resultaram diversas fraturas, nomeadamente em
dez costelas – quatro delas em dois sítios -, uma
lesão muscular no trapézio e um pneumotórax.
O piloto português, que este ano representava a
equipa Husqvarna Ricci, foi internado no hospital de
Southampton, mas já se encontra na Bélgica, onde
reside. Pela frente, Rui Gonçalves terá cerca de três
meses de recuperação, o que faz com que a sua época
de 2015 esteja irremediavelmente comprometida.
Uma rápida e bem sucedida convalescença, são
os votos da FMP.
HAT TRICK PARA MAIO
ANTÓNIO MAIO continua imparável no
Campeonato Nacional de TT, somando a sua terceira
vitória em outras tantas provas ao ganhar no Algarve
a Baja “Cidade Europeia do Desporto” Loulé 2015,
organizada pelo Clube Automóvel do Algarve.
Os 52 pilotos à partida enfrentaram dois setores
seletivos com 172 e 73 km, respetivamente, sendo
que Maio começou por ser o mais rápido no prólogo,
para depois começar a construir vantagem no
primeiro setor, para depois gerir esse avanço.
No final, o líder do campeonato deixou o 2º
colocado, Mário Patrão, a 2m38s. Na luta pelo
terceiro degrau do pódio e vitória na classe 1,
Gustavo Gaudêncio bateu Ruben Faria por apenas
2 segundos. No 5.º posto ficou o melhor da classe 3,
Luís Teixeira, diante de Fausto Mota. O primeiro da
Promoção foi João Piloto, 14.º absoluto. Nos Quad
só alinharam seis pilotos, dos quais apenas quatro
inseridos no Campeonato. No “briefing” com os
concorrentes, os participantes observaram um
minuto de silêncio em memória de Bruno Ferreira, o
malogrado piloto falecido na ronda anterior.
António Moreira foi o destacado vencedor, com
24m31s sobre André Jesus, mas o 3.º lugar valeu a
Tiago Gomes manter a liderança no Campeonato.
Entre os UTV/Buggy, foi quebrada a
invencibilidade de João Lopes, que abandonou, bem
como Avelino Luís e Roberto Viñaras. O espanhol
Teófilo Viñaras acabou por sair vitorioso, com 9m41s
sobre Miguel Jordão, e Dorothee Ferreira conquistou
o 3.º lugar. Apesar do abandono, João Lopes segue
no comando do Campeonato, que completou aqui
a sua primeira metade.
4 MOTO
A segunda ronda do Campeonato Nacional
de Velocidade teve novamente lugar no Estoril,
numa jornada que recebeu animação suplementar,
com a visita de uma das mais reputadas
competições de clássicas, o ICGP – International
Classic Grand Prix -, destinado a motos de GP a dois
tempos de 250 e 350 cc, até 1984.
No Nacional, a classe rainha, Superbike, foi
novamente palco de um grande duelo entre Tiago
Magalhães e André Pires, ainda mais aceso do que
na primeira prova. André Pires comandou durante
a primeira metade da corrida, e depois tentou
tudo para desalojar Magalhães da liderança. Um
duelo empolgante com sprint final a condizer,
pois apenas 65 milésimas separaram os dois na
bandeirada de xadrez, com vantagem para Tiago
Magalhães. O regresado Rui Reigoto, já com uma
moto mais recente do que a utilizada na 1ª ronda,
cedo se instalou no 3.º posto, assim como Pedro
Monteiro chamou quase sempre seu ao 4.º lugar
em que terminaria.
Emotiva foi igualmente a prova de Superstock
600, neste caso devido à luta pelo 2.º lugar, pois
Pedro Nuno foi o único comandante e cedo
escapou à concorrência. Porém, atrás de si um trio
seguia entretido em animado despique, mas, à
nona volta dois destes pilotos cairam na discussão
da travagem no final da reta interior. Ivo Lopes e
Alex Costa desistiram aí, enquanto Romeu Leite
voltou à pista atrasado, para terminar com duas
voltas de atraso. Assim, o atual campeão da classe,
Tiago Cleto, foi 2º classificado a 49,9s do vencedor,
seguido de Nélson Rosa.
Na Moto Júnior, o ordenamento manteve-se
estável ao longo da prova. João Vieira ganhou
com 15,6s de vantagem sobre Paulo Leite,
enquanto Bruna Lopes obtinha o 3.º posto
absoluto e melhor da classe 85/ Moto4.
Nas Motos Clássicas, o ordenamento definitivo
dos três primeiros ficou definido à terceira volta.
Bernardo Vilar arrancou melhor, mas logo à
segunda passagem à pista Alberto Pires foi para a
frente e venceu com 10 segundos de avanço sobre
António Machado, que entretanto ascendeu ao 2.º
lugar, terminando diante de André Caetano e Vilar.
No Troféu Século XX/ Taça Luís Carreira, os dois
primeiros inverteram o posicionamento face à
anterior visita ao Autódromo. Assim, desta vez
Diamantino Santos rodou sempre na dianteira
e deixou António Maximiano a 12 segundos,
enquanto Pedro Flores completou o pódio
absoluto.
Entretanto, trinta pilotos competiram no ICGP,
e na primeira corrida apenas uma milésima fez
a diferença entre George Hogton-Rusling e Guy
Bertin. Já na segunda corrida, que fechou o
programa, Bertin desforrou-se mas igualmente
por escassa margem – 78 milésimas sobre Rusling,
enquanto Richard Parker bisou no 3.º lugar.
Três portugueses estiveram em ação, embora
Hermano Sobral apenas nos treinos, por avaria da
sua máquina. Alberto Pires só disputou a primeira
corrida, obtendo um bom 7.º lugar (2º das 250 cc),
enquanto António Machado foi 9.º e 10.º colocado
nesta interessante competição internacional.
F.M.P. completou um quarto de século
Nascida a 11 de maio de
1990, a Federação Nacional de
Motociclismo, designada a partir
de 2008 como Federação de
Motociclismo de Portugal, cumpriu
este ano 25 anos de atividade, um
quarto de século de trabalho em
prol do motociclismo nacional,
interpretado por inúmeros e
dedicados dirigentes no apoio à
atividade de clubes e praticantes.
Duasdécadas e meia de causas,
desde o fomento da prática
desportiva – procurando otimizar
as condições necessárias à evolução
dos pilotos – até ao enquadramento
do mototurismo, passando por
iniciativas tendentes à melhoria
das condições rodoviárias para os
utentes das motos no dia a dia.
A internacionalização de eventos
e pilotos foi uma preocupação
constante, e no plano individual
já rendeu dois Campeões
Mundiais absolutos de Todo-oTerreno e dois Vice-Campeões
(TT e Motocross), além de coroas
mundiais juniores e diversos
títulos europeus alcançados por
pilotos portugueses. A definição
de regulamentos adequados à
realidade nacional e internacional,
bem como a aposta na formação
de comissários desportivos
constituem outros aspetos de
“bastidores” dinamizados pela FMP,
indispensáveis ao desenvolvimento
das diversas modalidades.
Uma Federação capaz de
promover iniciativas inovadoras,
como o Portugal de Lés-a-Lés
(que este ano estreará também
a sua versão “off-road”) ou o Dia
Nacional do Motociclista, sem
esquecer campanhas como a
inerente à proteção da rede viária
com rails mais seguros para os
motociclistas, ou a possibilidade
de utilizarem as faixas BUS em
centros urbanos.
A instituição, atualmente liderada
por Manuel Marinheiro, tem cerca
de novecentos pilotos federados,
repartidos por oito modalidades,
e tutela meia centena de eventos
mototurísticos que atraem largos
milhares de motociclistas. Uma
dinâmica que constitui ponto
de referência para, no futuro, se
atingirem novas metas.
Mototurismo
CONCENTRAÇÃO
DE MOURA
UM CENÁRIO VERDADEIRAMENTE DESLUMBRANTE de pinhal, rodeado
pela água da Barragem do Alqueva, um contacto com a Natureza no seu
estado mais puro e preservado, com um clima de sol radioso, um ambiente
contagiante de convívio e um bom serviço de refeições - foi nestas condições
que se realizou a XII Concentração do Moto Clube de Moura, nos dias 29, 30
e 31 de maio de 2015.
Nesta edição a Direção apostou mudar de local para realizar a sua concentração
anual, uma mudança radical, difícil e de risco, pois foi necessário limpar o
terreno, consertar a estrada de acesso e montar tudo o que são infraestruturas,
acarretando muito mais trabalho e esforço de todos e acrescidas despesas
- devido aos geradores, entre outros.
A aposta foi ganha, pois foram muitos os motociclistas que participaram,
esgotando mesmo as inscrições. Durante todo o fim de semana reinou a
boa disposição, uma excelente camaradagem, um convívio memorável de
motociclistas, bons petiscos e alguns mergulhos na barragem.
Nos espetáculos de palco atuou a famosa Banda Fenix, intercalando com
diversos shows de strip e atuação do DJ Guets, e a animação durou até de
madrugada. No domingo, depois de ser servido o almoço, encerrou-se assim
a XII concentração do Moto Clube de Moura. Um fim de semana inesquecível
que, para o ano, promete continuar no mesmo local.
Obrigado ao Moto Clube de Moura pelo esforço e dedicação, e parabéns
pelo excelente trabalho que todos os anos vem executando em prol do
Motociclismo português.
Obviamente, tudo isto só foi possível com o sacrifício e ajuda preciosa dos
sócios e amigos do clube, que tanto trabalharam, assim como os apoios da
Camara Municipal de Moura, União de Freguesias de Moura e Santo Amador,
Bombeiros Voluntários de Moura, PSP e GNR de Moura, EDIA e FUEL TV.
A todos que colaboraram e desde sempre acreditaram neste clube, um
muito obrigado.
João Serra – Comissão Mototurismo F.M.P.
CONCENTRAÇÕES EM JULHO E AGOSTO
O VERÃO É O PERÍODO DO ANO em que o calendário de concentrações mototurísticas da F.M.P.
mais se encontra preenchido. Veja aqui os encontros que o esperam nos meses de julho e agosto,
para que não perca nada destas concentrações de verão, com destaque, claro, para mais uma edição,
a 34ª, da Concentração Internacional do Moto Clube de Faro.
CALENDÁRIO DE JULHO E AGOSTO
3, 4, 5 de julho
10,11,12 de julho
16,17,18,19 de julho
24,25,26 de julho
24,25,26 de julho
31 de julho, 1 e 2 de agosto
31 de julho, 1 e 2 de agosto
7,8,9 de agosto
7,8,9 de agosto
13,14,15,16 de agosto
21,22,23 de agosto
21,22,23 de agosto
28,29,30 de agosto
28,29,30 de agosto
Moto Clube de Vila do Conde
Grupo Motard Lobo e Companhia
Moto Clube de Faro
Moto Clube de Chaves
Moto Clube Abutres do Douro
Moto clube da Régua
Moto Clube Motabout
Moto Cruzeiro Bragança
Moto Clube Baionense
Góis Moto Clube
Moto Clube Vilar de Mouros
Moto Clube Viseu
Clube Automóvel de Lamego
Clube Motard da Vidigueira
Mundial de Enduro
ESPETÁCULO
NA SERRA
Gouveia recebeu o Mundial de Enduro para
um fim de semana memorável que ficará
na memória de todos.
TERCEIRA PROVA DO MUNDIAL DE ENDURO,
após as rondas de Talca (Chile) e Jerez (Espanha),
aquela competição visitou Gouveia para uma
grande jornada de promoção à modalidade.
As hostilidades abriram na sexta-feira às 19h00
com uma Super Especial, um percurso de 800 metros traçado no Centro Hípico de Gouveia.
Perante várias centenas de espetadores os pilotos competiam lado a lado em pistas paralelas,
e o francês Matthias Bellino foi o mais rápido em
termos absolutos entre os mais de cem participantes, batendo Matti Seistola por 91 milésimas
de segundo e repetindo assim o que havia feito
na semana anterior, quando da segunda ronda do
campeonato, em Jerez.Uma vitória que valeria ao
piloto francês uma bonificação de nove segundos
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no seu tempo absoluto no dia seguinte.
Na competitiva classe Enduro 2 foi Loic Larrieu
o melhor, na frente de Alex Salvini, separados por
escassas 78 milésimas e deixando ambos para trás
os candidatos Antoine Meo e Pierre Alexander
Renet, com Meo em terceiro e o campeão do mundo
em oitavo.
Entre os atletas da Enduro 1 foi o veterano
Simone Albergoni a vencer, na frente de Lorenzo
Santolino, sendo a Super Especial marcada pela
queda de Christophe Nambotin logo numa das
primeiras curvas, com o líder do campeonato a
cumprir o restante percurso em ritmo lento para
ser o último da classe.
Nos Juniores venceu o espanhol Kirian Mirabet,
sendo imitado por Josep Garcia na Taça Juventude,
Laia Sanz nas Senhoras e Fernando Ferreira na
Open, classe onde militaram em exclusivo pilotos
portugueses.
Entre os pilotos portugueses que pontuavam
para o Mundial, o melhor em termos absolutos foi
Diogo Ventura, tendo o piloto de Góis assinado o
10º tempo da classe Júnior. Luís Oliveira foi o 19º
desta classe, Luís Correia foi 13º da E3, Gonçalo Reis
14º na E2 e Joaquim Rodrigues 12º na classe E1.
No sábado, 16 de maio, a prova saiu para os
trilhos rumo a um longo dia com quase sete horas de competição, em que os pilotos cumpriram
um total de três voltas ao percurso com 45 quilómetros de extensão e onde estavam desenhadas
as três especiais cronometradas. Num dia quente
Texto e fotos: Gab. Imprensa G.P. Portugal/M.P.
Antoine Meo (foto de abertura), Eero
Remes (em cima), Diogo Ventura (52)
e Alex Salvini (9) em ação na ronda
portuguesa do Mundial de Enduro
e soalheiro a sucessiva passagem dos mais de cem
pilotos pelos trilhos ao redor de Gouveia tornou
o percurso bastante massacrante e demolidor, levando pilotos e máquinas aos limites da resistência.
A classe Enduro 1 foi ganha pelo finlandês Eero
Remes, a segunda vitória do ano para o piloto da
TM, que venceu cinco das onze especiais e terminou entre os três primeiros por mais quatro
vezes, mostrando-se no final superior a Christophe
Nambotin por mais de 16 segundos. O francês da
KTM fez uma prova de esforço depois da queda
do dia anterior na Super Especial e, mesmo com
o joelho esquerdo lesionado, suportou as dores
para ser 2º classificado, batendo no final do dia
o espanhol Lorenzo Santolino por mais de 25 segundos. Nesta categoria participou igualmente
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o português Joaquim Rodrigues, que encerrou o
dia na 13ª posição.
Na Enduro 2, Alex Salvini foi o vencedor, regressando aos triunfos apos um ano de 2014 marcado
por lesões, no final do qual perdeu o título mundial
conquistado no ano anterior. Desta feita o italiano entrou na melhor forma no GP de Portugal,
e, colocando-se sempre entre os três primeiros
da sua classe ao longo das especiais, conseguiu
ganhar com uma reduzida margem de apenas 61
centésimas de segundos face a Antoine Meo. Nesta
classe a representação portuguesa esteve a cargo
de Gonçalo Reis, 12º no final da jornada.
Quanto à classe Enduro 3, depois de ter sido
batido nas duas primeiras provas do campeonato,
o campeão em título da classe, Matthew Phillips,
assinou no 1º dia de Gouveia a sua vitória de estreia
em 2015, com o australiano a terminar na frente de
Matthias Bellino e Matti Seistola. Phillips venceu
cinco especiais, com destaque para a derradeira
fase da prova em que venceu três especiais de
forma consecutiva, fechando o dia com mais de oito
segundos de vantagem para Bellino. Luís Correia
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obteve um fantástico quarto lugar, no melhor resultado do dia para os portugueses.
Giacomo Redondi foi o vencedor entre os
Juniores, com mais de uma dúzia de segundos de
vantagem para Jamie McCanney, numa categoria
em que o melhor dos lusos foi Luís Oliveira, 5º
colocado, com Diogo Ventura em 7º lugar.
Entre os pilotos da Taça Juventude a vitória
ficou nas mãos de Josep Garcia, enquanto Laia
Sanz arrasava a concorrência na classe de Senhoras
- no final do dia foram mais de dois os minutos de
vantagem para as adversárias lideradas por Jane
Daniels, sendo a espanhola claramente superior em
todas as onze especiais. Na classe Open, exclusivamente composta por portugueses, a vitória ficou
nas mãos de João Lourenço na frente de Fernando
Ferreira e Diogo Vieira.
No dia seguinte, uma jornada em que o calor
a marcou novamente a competição nos trilhos de
Gouveia, apenas Matthew Phillips na Enduro 3 e Laia
Sanz nas Senhoras repetiram as vitórias da véspera.
Com muito público a acorrer às zonas das es-
peciais e aos locais mais espetaculares ao longo
do percurso, os quase 30 graus de temperatura e
a ausência de vento foram adversários para pilotos
e máquinas, com reflexos na classificação final devido a abandonos por motivos físicos ou técnicos.
Na Enduro 1, e depois de se ter lesionado no
joelho esquerdo na Super Especial, o francês
Christophe Nambotin melhorou o 2º lugar da véspera e bateu Eero Remes por mais de 50 segundos.
Com vitórias em nove das onze especiais, o piloto
da KTM cilindrou a concorrência.
Também na E2, depois de ter sido batido por
Salvini no sábado, no segundo dia foi a vez de
Antoine Meo levar de vencida a sua classe, batendo
Pella Renet, com Salvini a fechar o pódio.
Quanto à Enduro 3, Matthew Phillips bisou a
vitória neste GP de Portugal Gouveia 2015, à frente
de Matti Seistola e Aigar Leok. O campeonato de E3
é ainda liderado por Matthias Bellino, agora com
apenas quatro pontos de vantagem sobre Seistola.
Luís Correia foi o sexto classificado, ocupando
idêntica posição no Mundial.
Finalmente, na classe Enduro Júnior o segundo
Pilotos, equipas,
imprensa e demais
envolvidos neste G.P.
de Portugal foram
unânimes em realçar a
qualidade organizativa
da prova de Gouveia,
que levou a elite do
Enduro mundial à
Serra da Estrela
dia sorriu a Steve Holcombe, que assinou a sua
primeira vitória no campeonato para bater Jamie
McCanney e Giacomo Redondi. Diogo Ventura e Luís
Oliveira lutaram por um lugar entre os cinco primeiros, com Oliveira a perder todas as possibilidades de
o conseguir quando foi forçado ao abandono bem
perto do final da prova, ficando Diogo Ventura com
o quinto posto no fecho do seu pior fim-de-semana
de campeonato até ao momento. McCanney conserva a liderança do campeonato face a Redondi e
Battig, com Diogo Ventura a ser o quarto a apenas
três pontos do degrau mais baixo do pódio.
Entre os pilotos da Taça Juventude venceu neste
segundo dia Mikael Persson, com Laia Sanz a repetir
a vitória do primeiro dia entre as Senhoras. Na
classe Open, destinada aos pilotos portugueses,
foi Fernando Ferreira quem venceu na frente de
João Lourenço e Diogo Valença.
No final destes dois dias de competição, foram
muitas as vozes de pilotos e responsáveis de equipas
a destacar a excelente organização deste GP de
Portugal Gouveia 2015, um evento que recebeu
cerca de 15.000 espetadores ao longo dos dois dias.
Entrevista
ANDRÉ PIRES
O Campeão Nacional em título de Superbike fala-nos
da sua carreira e dos desafios que o esperam.
CAMPEÃO NACIONAL DE SUPERBIKE ao
seu segundo ano na classe rainha, no seguimento
de uma carreira meteórica em que conseguiu, em
anos consecutivos, os títulos nacionais de 125GP e
Stocksport 600, André Pires é o nosso entrevistado
deste mês.
MOTO PORTUGAL - Como é que as motos
surgiram na tua vida?
ANDRÉ PIRES - Surgiram desde pequenino, a
partir dos meus cinco ou seis anos. Fui criado à volta
das motos pois o meu irmão trabalha numa oficina.
Todos os meus amigos também tinham motos e foi
daí que começou a nascer esta paixão. A competição
nasceu da vontade de querer ir mais além e querer
aprender, para assim evoluir e dar o meu máximo.
M.P. - Fala-nos um pouco do teu percurso
“meteórico” na competição, que te levou a, num
10 MOTO
curto espaço de tempo, passares de campeão
de 125 a campeão de Stock 600, e a fazeres o
mesmo nas SBK logo ao segundo ano.
A.P. - Quando comecei a correr no troféu Honda
CBR 125 nunca tinha sequer andado numa moto
de pista, pois apenas tinha uma moto de cross, e
logo na primeira corrida alcancei o 3º lugar, sendo
o melhor "rookie".
Este resultado deu-me mais motivação para
continuar a trabalhar e poder alcançar um título nacional. Depois passei para as classes de iniciação, as
85 cc, onde fui evoluindo e ganhando experiência.
Ao chegar às 125GP com a equipa Racing Nery
Monteiro alcançámos o meu primeiro título nacional. Logo de seguida subi para as Superstock
600 com o Team SBK/IncortCar. Seria um ano de
adaptação aos motores a 4T e a uma 600 cc, mas,
com o excelente trabalho da equipa, a meio da
época já estávamos a lutar pelo campeonato,
acabando por alcançar o título.
No ano seguinte, a equipa propôs a hipótese de
subir para a classe rainha, Superbike. Novamente iria
ser um ano para me adaptar a uma nova moto, a uma
nova cilindrada e, com espanto nosso, já estávamos
novamente a lutar pelo campeonato, no ano de 2013.
Mas, infelizmente, na penúltima prova no circuito de
Braga, na última volta e na última curva, tive uma
queda e perdi pontos preciosos que me poderiam
ajudar a alcançar o título. Isso ainda nos deu mais
vontade de trabalhar e o objetivo de 2014, sermos
campeões de SBK, tornou-se um sonho realizado.
Acho que estes resultados todos foram possíveis graças a toda a dedicação e força de vontade
desde que comecei a competir e à ajuda de todas
as equipas por onde passei, desde as 85 cc até às
SBK. Estou-lhes muito grato, não deixando de parte
todos os patrocinadores que também foram muito
importantes e sem eles não conseguia.
Texto:M.P. Fotos: Arquivo do piloto
"A nova R1 tem um
grande potencial de
evolução, pois com
a moto totalmente
de origem, apenas
com um escape,
conseguimos andar
na luta pela vitória"
PERFil
M.P. - Pensas apostar mais no “Road Racing”,
em especial após aquela grande estreia em
Macau há dois anos? A Ilha de Man ou a
Northwest 200 são provas que te despertam
curiosidade?
A.P. - Sem dúvida, fiquei muito feliz com o
resultado na minha estreia no G.P. de Macau, o
que me despertou mais curiosidade e vontade
de ir à Ilha de Man ou à NW200, pois são provas
que, apesar de terem um nível elevado de risco,
não deixam de ser divertidas, e onde nos dão um
grande valor por termos a coragem de participar.
Mas apenas participei pela paixão que tenho
em fazer aquilo que gosto, andar de moto. Inclusive
já tive convite por parte da organização para participar na Ilha de Man, não foi possível devido a
alguns contratempos. Não digo que não irei em
breve participar, mas neste momento não queria
seguir pelas corridas de Road Racing, querendo-
NOME COMPLETO: André Samuel Silva Pires
DATA DE NASCIMENTO: 29/08/1989
NATURAL DE: Vila Pouca de Aguiar
RESIDE EM: Braga
-me dedicar mais aos circuitos.
M.P. - Como vês o teu futuro no motociclismo
nos próximos anos?
A.P. – Infelizmente, no país em que estamos não
é possível poder ver um futuro próspero, pois todos
os anos é um esforço e uma luta enorme para poder
competir, desde a dificuldade em arranjar patrocínios,
da falta de meios de comunicação para a divulgação
de provas e, até, a ajuda da Federação e organização
dos eventos que, na minha opinião pouco fazem pelo
Motociclismo, e se não fosse a paixão dos pilotos já
teríamos desistido há muito tempo. Mas, como o
ditado diz, "quem corre por gosto não cansa"… Claro
que o objetivo é tentar ir o mais longe possível, quem
sabe um Campeonato do Mundo.
M.P. - Fala-nos da tua mudança para a
Yamaha esta época, e da margem de evolução
que se percebe que a R1 ainda tem.
A.P. - Sem dúvida que fiquei muito contente,
em ter o apoio e poder representar uma grande
marca como a Yamaha, que nos dá mais motivação para fazer um excelente trabalho. A nova
Yamaha R1 é uma grande moto que nos deixou
muito satisfeitos, pois com a moto totalmente de
origem e apenas um escape conseguimos andar
na luta pela vitória e alcançámos dois segundos
lugares. Logo aí, deu para ver que a moto tem um
forte potencial de evolução, pois já conseguimos
andar em tempos muito rápidos.
Na minha opinião é uma moto incrível, muito
ágil e potente.
Para finalizar, agradeço ao Team SBK/IncortCar,
à Yamaha, Gonksys, Câmara Municipal de Vila
Pouca de Aguiar, Nexx Helmets e a todos os outros
patrocinadores, bem como a todos aqueles que me
têm acompanhado e apoiado na minha carreira.
P
O
R
T
U
G
A
L
11
Resultados Desportivos
Campeonato do Mundo de Velocidade – Moto3
4ª prova – G.P. de Espanha / Jerez
2º
Miguel Oliveira (KTM)
5ª prova – G.P. de França / Le Mans
8º Miguel Oliveira (KTM)
6ª prova – G.P. de Itália / Mugello
1º Miguel Oliveira (KTM)
TT Extra-Campeonato
Desafio Ruta 40 / Argentina
1º Paulo Gonçalves (Honda)
Rali da Tunísia
1º Hélder Rodrigues (Yamaha)
Campeonato do Mundo de Enduro
2ª prova – Espanha / Jerez
2º/7º 4º/4º 8º/7º 12º/12º (Júnior) Diogo V entura (Gas Gas)
(Júnior) Luís Oliveira (Yamaha)
(E3) Luís Correia (Beta)
(E2) Gonçalo Reis (KTM)
3ª prova – Portugal / Gouveia
7º/5º 5º/- 4º/6º 13º/12º 12º/- (Júnior) Diogo Ventura (Gas Gas)
(Júnior) Luís Oliveira (Yamaha)
(E3) Luís Correia (Beta)
(E1) Joaquim Rodrigues (KTM)
(E2) Gonçalo Reis (KTM)
Campeonato do Mundo de Motocross - MXGP
6ª prova – Espanha / Talavera
21º/12º Rui Gonçalves (Husqvarna)
Campeonato do Mundo de Motocross - Senhoras
3ª prova – Inglaterra / Matterley Basin
12º/12º Joana Gonçalves (Yamaha)
4ª prova – França / Villars-sous-Ecot
12º/11º Joana Gonçalves (Yamaha)
ELITE 2
1º 2º 3º 4º 5º 6º 12 MOTO
André Martins (AJP) 1º V1
Sérgio Padilha (Honda) 2º V1
André Mouta (KTM) 3º V1
Elias Rodrigues (Yamaha) 1º V2
André F. Almeida (Yamaha) 2º V2
Nuno F. Pereira (Husqvarna) 3º V2
Pedro B. Leite (Honda)
Alexandre S. Guia (KTM)
Alexandre R. Ferreira (Beta)
Márcio Antunes (Sherco)
Marco P. Lopes (Kawasaki)
Nuno Prudêncio (KTM)
Miguel Costa (Beta) 1º V3
Gil do Carmo (Honda)
Diogo Lopes (KTM) 2º V3
VETERANOS
Lorenzo Santolino (Sherco) 2º Abs.
Luís Oliveira (Yamaha) 3º Abs.
Joaquim Rodrigues (KTM) 7º Abs.
Fernando Ferreira (Yamaha) 8º Abs.
Fábio Pereira (Yamaha) 10º Abs.
Diogo Ventura (Gas Gas) 1º Abs.
Jonathan Barragan (Gas Gas) 4º Abs.
Gonçalo Reis (KTM) 5º Abs.
Eloi Salsench (Beta) 6º Abs.
Mário Patrão (KTM) 9º Abs.
Bruno Santos (KTM) 11º Abs.
1º 2º 3º 4º 5º 6º 3ª prova – Lousã
ELITE 1
João Lourenço (Kawasaki)
Diogo Vieira (Honda)
Diogo Valença (Beta)
Carlos Pedrosa (Yamaha)
Luís P. de Morais (Husqvarna)
Joel F. Paiva (Husqvarna)
David Megre (KTM)
José Pimenta (KTM)
Gonçalo Gomes (Yamaha)
Fernando Sousa Jr. (KTM)
VERDES – ABSOLUTO
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º
15º
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º
8º
9º 10º
11º 12º 13º Campeonato Nacional de Enduro
1º 2º 3º 4º 5º OPEN
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º António Oliveira (Yamaha)
Nuno Freitas (KTM)
Mané Teixeira (KTM)
Carlos Pinho (TM)
Alcides Calçada (Honda)
Tony Carvalho (Beta)
Nelson Reis (KTM)
Francisco Costa (Sherco)
Pedro Caetano (Husqvarna)
Luís Sampaio (KTM)
Paulo Amado (Beta)
Nelson Vassalo (KTM)
Frederico Carneiro (KTM)
SUPER VETERANOS
João Saraiva (Honda)
Fernando L. Teixeira (KTM)
Fernando Sousa (KTM)
José Alvoeiro (Honda)
Carlos M. Ferreira (Yamaha)
José Brenha (TM)
YOUTH CUP
10º 11º SENHORAS
1º 2º 3º 4º 1º 2º 1º 2º Vasco Policarpo (KTM)
André Miranda (Yamaha)
Rita Vieira (Honda)
Leonor Bandeira (Husqvarna)
ENDURO CUP
1º 2º Tomás Clemente (Beta)
Bruna Antunes (Honda)
Campeonato Nacional de Enduro
4ª prova – Figueira da Foz
ELITE 1
1º 2º 3º 4º 5º ELITE 2
1º 2º 3º 4º OPEN
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º Luís Oliveira (Yamaha) 1º Abs.
Joaquim Rodrigues (KTM) 4º Abs.
Fábio Pereira (Yamaha) 5º Abs.
Fernando Ferreira (Yamaha) 6º Abs.
João Ribeiro (KTM) 8º Abs.
Gonçalo Reis (KTM) 2º Abs.
Diogo Ventura (Gas Gas) 3º Abs.
Mário Patrão (KTM) 7º Abs.
Bruno Santos (KTM) 9º Abs.
Daniel Carracedo (Suzuki)
Diogo Vieira (Honda)
David Megre (KTM)
João Lourenço (Kawasaki)
Joel F. Paiva (Husqvarna)
João Vivas (Suzuki)
Diogo Valença (Beta)
João Hortega (KTM)
Pedro Oliveira (Honda)
Carlos Pedrosa (Yamaha)
José Pimenta (KTM)
Saul Pereira (KTM)
Fernando Sousa Jr. (KTM)
VERDES – ABSOLUTO
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º Elias Rodrigues (Yamaha) 1º V2
André F. Almeida (Yamaha) 2º V2
Alexandre S. Guia (KTM) 3º V2
Márcio Antunes (Sherco)
Sérgio Padilha (Honda) 1º V1
Pedro Farias (KTM) 1º V3
Pedro B. Leite (Honda) 2º V1
Pedro F. Conceição (KTM) 2º V3
Ricardo W. Tavares (KTM) 3º V1
André Mouta (KTM)
Salvador Vargas (KTM)
Tiago M. Lopes (KTM)
Gil do Carmo (Honda)
Augusto G. Madanelo (Sherco)
André Miranda (Yamaha)
VETERANOS
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º António Oliveira (Yamaha)
Mané Teixeira (KTM)
Sandro Carolino (KTM)
Nuno Freitas (KTM)
Carlos Pinho (TM)
Nelson Vassalo (KTM)
Enrique Pacheco (Gas Gas)
Pedro Caetano (Husqvarna)
Alcides Calçada (Honda)
Abril/Maio
Tony Carvalho (Beta)
Paulo Amado (Beta)
SUPER VETERANOS
Fernando L. Teixeira (KTM)
João Saraiva (Honda)
Carlos M. Ferreira (Yamaha)
Fernando Sousa (KTM)
SENHORAS
1º 2º Rita Vieira (Honda)
Flávia Rolo (KTM)
Campeonato Nacional de Motocross
3ª prova – Marinha das Ondas
MX1
1º/2º 3º/1º 5º/3º 4º/4º 7º/5º 8º/6º 6º/8º 9º/7º 2º/19º 10º/10º 12º/9º 13º/12º 15º/11º 11º/15º 14º/13º 16º/16º 20º/14º 17º/17º 19º/- 20º/20º MX2
1º/1º 2º/2º 3º/3º 4º/4º 5º/5º 6º/6º 7º/7º 8º/8º 9º/11º 11º/10º 13º/9º 12º/12º 14º/13º 10º/20º 16º/14º 15º/16º 17º/15º 19º/18º 18º/19º -/17º 20º/- Miguel Gaboleiro (Yamaha) 2º Elite
Hugo Basaúla (Kawasaki) 1º Elite
Gonçalo Reis (KTM) 5º Elite
Jorge Maricato (Honda) 8º Elite
Rui Rodrigues (Kawasaki) 9º Elite
João Gomes (Suzuki) 10º Elite
André Marques (Yamaha) 16º Elite
Lars Risholm (Yamaha) 13º Elite
Luís Ferreira (Honda)
Bruno Ruivo (Honda)
Edgar Almeida (Kawasaki) 20º Elite
João Moreira (Yamaha)
Luís Salustiano (Yamaha)
Diogo Venâncio (Honda)
Bruno Baptista (Honda)
Carlos Silva (Honda)
Ricardo Laranjeira (Yamaha)
Daniel Nogueira (Kawasaki)
Marco Garcia (Suzuki)
Alexandre Vitorino (Kawasaki)
Sandro Peixe (Honda) 3º Elite
Luís Oliveira (Yamaha) 4º Elite
Ricardo Pereira (Suzuki) 6º Elite
Jorge Leite (Honda) 7º Elite
Diogo Graça (Husqvarna) 11º Elite
André Sérgio (Yamaha) 12º Elite
Joana Gonçalves (Yamaha) 14º Elite
Francisco Salgado (Kawasaki) 15º elite
Renato Silva ™ 19º Elite
João Barcelos (KTM) 18º Elite
Fábio Varela (Honda) 17º Elite
Carlos Moreira (Honda)
Vasco Salema (KTM)
Gonçalo Prudêncio (Kawasaki)
José Montero (Yamaha)
Filipe Gomes (Kawasaki)
Gonçalo Fantasia (Yamaha)
João Ponte (Husqvarna)
Ricardo Freire (Suzuki)
Agustin Silva (Yamaha)
Vítor Primo (Suzuki)
INICIADOS
1º/1º 2º/2º 3º/3º 4º/4º 5º/5º 6º/7º 7º/8º Bruno Charrua (Yamaha)
Luís Outeiro (Honda)
Rodrigo Luz (Yamaha)
Ricardo Rocha Jr. (KTM)
Eduardo Santos (Yamaha)
Diogo Carapinha (KTM)
João Duarte (Yamaha)
P
O
R
T
U
G
A
L
13
Resultados Desportivos
12º/6º 9º/10º 8º/13º 10º/12º 11º/11º 13º/14º -/12º Duarte Jerónimo (Kawasaki)
Pedro Rino (KTM)
André Silva (Suzuki)
Ruben Ferreira (Husqvarna)
Tomás Salema (KTM)
Abel Carreiro (KTM)
João Paixão (Suzuki)
Campeonato Nacional de Motocross
4ª prova – Faial
MX1
1º/1º 2º/2º 3º/3º 4º/4º 5º/5º 7º/6º 6º/7º 8º/8º 10º/9º 9º/11º 11º/10º MX2
1º/1º 2º/2º 3º/3º 6º/4º 4º/9º 5º/7º 8º/6º 11º/5º 9º/8º 10º/10º 7º/16º 13º/11º 12º/12º 15º/14º 17º/17º 14º/13º 16º/15º Hugo Basaúla (Kawasaki)
Miguel Gaboleiro (Yamaha)
Luís Ferreira (Honda)
Jorge Maricato (Honda)
Rui Rodrigues (Kawasaki)
João Gomes (Suzuki) 1
André Marques (Yamaha)
Edgar Almeida (Kawasaki)
Luís Salustiano (Yamaha)
Daniel Nogueira (Kawasaki)
João Moreira (Yamaha)
Sandro Peixe (Honda)
Luís Oliveira (Yamaha)
Diogo Graça (Husqvarna)
Jorge Leite (Honda)
João Oliveira (Yamaha)
André Sérgio (Yamaha)
Joana Gonçalves (Yamaha)
Francisco Salgado (Kawasaki)
João Ponte (Husqvarna)
Renato Silva (TM)
Oscar Downer (Honda)
João Barcelos (KTM)
José Montero (Yamaha)
Carlos Moreira (Honda)
Gonçalo Prudêncio (Kawasaki)
Fábio Freire (KTM)
Gonçalo Fantasia (Yamaha)
Campeonato Nacional de Velocidade
2ª prova – Estoril II
SUPERBIKE
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º Tiago Magalhães (Kawasaki)
André Pires (Yamaha)
Rui Reigoto (Kawasaki)
Pedro Monteiro (Yamaha)
Nuno Farias (Kawasaki)
Nuno Caetano (Suzuki)
Afonso Vaz (Kawasaki)
Mário Alves (BMW)
Fernando Freitas (Honda)
João Passos (Suzuki)
Steve Carmichael (BMW)
Ricardo Duarte (Kawasaki)
Manuel Pereira (Suzuki)
SUPERSTOCK 600
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 14 MOTO
Pedro Nuno (Yamaha)
Tiago Cleto (Yamaha)
Nelson Rosa (Kawasaki)
Afonso Vaz (Suzuki)
André Sousa (MV Agusta)
Carlos Mercier (Yamaha)
Alexandre Mercier (Honda)
Romeu Leite (Yamaha)
Abril/Maio
JUNIOR 125GP / PRÉ-MOTO3
1º 2º João Vieira (Minarelli)
Paulo Leite (Honda)
JUNIOR 85 PRO /MOTO4
1º 2º 3º Bruna Lopes (RMU)
Vasco Esturrado (Metrakit)
Isaac Rosa (Yamaha)
CLÁSSICAS
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º Alberto Pires (Yamaha) 1º C3
António Machado (Yamaha) 2º C3
André Caetano (Honda) 3º C3
Bernardo Villar (Honda)
Rodrigo Amaral (Honda)
José Barbosa (BMW) 1º C2
Jerome Chevalley (Norton) 1º C1
Francisco Monteiro (Yamaha) 2º C2
João Leandro (Triumph) 3º C2
TROFÉU SÉC. XX - TAÇA LUÍS CARREIRA
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º
11º
12º 13º 14º 15º 16º Diamantino Santos (Suzuki) 1º LC3
António Maximiano (Suzuki) 2º LC3
Pedro Flores (Kawasaki) 1º LC4
João Trancoso (Suzuki) 3º LC3
Alexandre Pires (Yamaha) 1º LC2
João Ribeiro (Honda) 2º LC2
Pedro Pereira (Honda) 3º LC2
Nelson Saldanha (Suzuki) 4º LC3
Eduardo Cabreira (Aprilia) 5º LC3
António Morato (Yamaha) 1º LC1
Fernando Mercier (Yamaha) 2º LC4
Jorge Afonso (Yamaha) 3º LC4
João Leandro (Yamaha) 2º LC1
Rui Matias (Ducati) 4º LC4
Albert Vilsmaier (Kawasaki) 3º LC1
Tony Costa (Ducati) 6º LC3
Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno
3ª prova – Baja TT Loulé
MOTOS
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º QUADS
1º 2º 3º António Maio (Yamaha) 1º TT2
Mário Patrão (KTM) 2º TT2
Gustavo Gaudêncio (Honda) 1º TT1
Ruben Faria (KTM) 2º TT1
Luís Teixeira (Yamaha) 1º TT3
Fausto Mota (KTM) 2º TT3
David Megre (KTM) 3º TT2
Salvador Vargas (KTM)
Ludgero Sousa (KTM) 3º TT3
Rui Oliveira (KTM)
Luís Aguiar (KTM)
Cristian Pastori (Honda)
Carlos S. Costa (KTM)
João Piloto (Suzuki) 3º TT1
Paulo Barros (KTM)
António Moreira (Yamaha)
André Jesus (Kawasaki)
Tiago Gomes (Suzuki)
UTV/BUGGY
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º Teofilo Viñaras (Polaris)
Miguel Jordão (Polaris)
Dorothee Ferreira (Polaris)
C.Miranda / L. Gomes (Polaris)
Pedro S. Mendes (Polaris)
Luís Caseiro (Polaris)
M. Ferreira / C. Valtazar (Polaris)
J. Cerqueira / C. Cerqueira (Polaris)
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MIGUEL OLIVEIRA