Álcool: O grande desafio da
segurança no trânsito
Acidentes de Trânsito
Perfil e custos
Acidentes Rodovias Federais
2005
População Brasil 189.001.971 habitantes
109 745 acidentes
10 416 mortos
84 818 feridos
319 429 ilesos
414 663 pessoas
4 pessoas/ acidente
Fonte : PRF/MJ
Coordenação Geral de Operações Divisão de Planejamento Operacional
Núcleo de Estatística - DATATRAN
BRASIL
189.001.971 habitantes
Acidentes de Trânsito (AT) 2005
539.919 vítimas
285,7 vítimas / 100000 habitantes
2.159.676 pessoas
1142,7 pessoas / 100000 habitantes
Fonte : Anuário Estatístico DENATRAN – 2005
Frota brasileira = 3,3% frota mundial
Mortes por AT = 5,5 % total
Número de vítimas fatais em acidentes de trânsito por 10000
veículos no Brasil
1996-2005
mortos/ 10000 veículos
12
10
8
6
4
mortos/ 10000 veículos
2
0
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
ano
Fonte : Anuário Estatístico DENATRAN – 2005
Índice ONU = 3 mortos/ 10000 veículos
Países desenvolvidos = <1 morto/ 10000 veículos
2005
Conceito: componentes de um acidente
Veículos
Sistema viário, meio
ambiente e ambiente
construído
Acidente
Institucional
e Social
Condutores,
usuários e
Pedestres
Componentes de custos considerados

Associados às pessoas:

Remoção/ Translado (do morto)

Cuidados em Saúde (pré-hospitalar, hospitalar e pós-hospitalar)

Perda de Produção (resultantes da interrupção temporária ou permanente de suas
atividade produtivas, devido ao envolvimento em acidentes de trânsito).

Associados aos veículos:

Danos materiais ao veículo (de recuperação dos veículos danificados)

Perda de carga (de avaria da carga que estava no veículo)

Guincho/ Remoção do veículo (remoção e diárias de pátio de armazenamento)
Componentes de custos considerados

Associados à via/ambiente do acidente:

Danos à propriedade pública e privada (de reposição/recuperação de
mobiliário ou equipamentos danificados ou destruídos
)

Associados às instituições:

Atendimento da Polícia Rodoviária ou assemelhado (do tempo dos
policiais da utilização de veículos para atendimento no local do acidente e deslocamento
para hospital ou delegacia)
Impactos Sociais e
Econômicos dos Acidentes de
Trânsito nas Aglomerações
Urbanas Brasileiras
2003
Acidentes Aglomerações Urbanas /100 veículos - 2003
acidentes/ 100 veículos
14
12,5
12
10
8
6
5,7
4,2
4
1,9
2
0
Belém
Recife
São Paulo
Porto Alegre
Cidades
Fonte: Renavam – 2003
Porcentagem acidentes com vítimas em relação ao veículo acidentado nas
aglomerações urbanas - 2003
100
82,7
75
80
75
60,7
60
carros
motos
40
20
5,7
6,6
6,9
7,1
0
Belém
Recife
São Paulo
Porto Alegre
Fonte: Renavam – 2003
Brasil - Aglomerações Urbanas, 2001
Gravidade acidentes de trânsito
automóveis e motocicletas
120
7
100
80
71
% 60
40
93
Veículos envolvidos
em acidentes de
trânsito sem vítimas
29
20
0
Autos
Veículos envolvidos
em acidentes de
trânsito com vítimas
Motos
Brasil - Aglomerações Urbanas, 2001
Distribuição da frota envolvida em acidentes de trânsito
e dos custos correspondentes por tipo de acidente
100
80
86
60
69
Qte.
%
40
Custo
14
31
20
0
Ac. com Vítimas
Ac. sem Vítmas
Impactos Sociais e
Econômicos dos Acidentes de
Trânsito nas Rodovias
Brasileiras
2006
Acidentes ocorridos e número de pessoas envolvidas nas Rodovias Federais do
Brasil - 2004 / 2005
500000
400000
300000
200000
100000
0
2004
2005
acidentes
pessoas
ilesos local
ilesos posterior
Fonte: DATATRAN da Polícia Rodoviária Federal.

6,7% ilesos local feridos;
Número de acidentes, feridos e mortos nos acidentes das rodovias federais
brasileiras 2004-2005
120000
100000
80000
60000
40000
20000
0
acidentes
feridos local
feridos
feridos total
posteriores
mortos
mortos
mortos total
posteriores
2004
2005
Fonte: DATATRAN da Polícia Rodoviária Federal.


6,2% feridos local foram a óbito;
acréscimo mortes posteriores - 67% .
Relação (%) acidentes x mortes
120,0
%acidentes
100,0
% mortos
mortos/100 acidentes
%
80,0
60,0
40,0
29,4
33,2
20,0
7,7
5,4
2,7
0,0
motocicletas
atropelamentos
colisão frontal
tipo acidente
outros
total
Os acidentes nas rodovias federais:morte de
pedestres (2004)
Em 2004 - 3.996 atropelamentos de pedestres, 3,55% do
total. 01 atropelamento a cada 2 horas.
1.176 mortes - 19,2 % do total de 6.119 mortos
Ou seja
Enquanto a cada 18 acidentes registrados em geral nas
rodovias federais em 2004, ocorreu uma morte;
a cada 34 dos atropelamentos de pedestres houve dez
mortes, o que indica a alta gravidade relativa deste tipo
de acidente.
Rodovias federais: Acidentes com motos
(2004)
2004
12.095 acidentes
838 acidentes C/F
932 mortes
Porcentagem de Acidentes
com motos
Porcentagem de mortos com
motos
15,2
10,8
80,2
84,8
Custos dos Acidentes nas Rodovias Federais
Gravidade - 01Jul04 a 30Jun05
Custo Médio [R$mil]
Custo Total[R$bilhões]
Thousands
3,5
418,3
450
3,2
400
3,0
350
2,2
2,5
300
2,0
1,5
250
200
1,2
150
86,0
1,0
100
0,5
50
16,8
0
0,0
sVítima
cVítima
cFatalidade
sVítima
cVítima
cFatalidade
Custos dos Acidentes nas Rodovias Federais
Total (em R$) dos componentes de custo dos acidentes
01Jul04 a 30Jun05
Billions
3,0
2,9
2,5
2,0
2,0
1,6
1,5
1,0
0,5
0,03
0,0
Perda de
Produção
Danos aos
Veículos
Cuidados em
Saúde
Outros
Custos dos Acidentes nas Rodovias Federais
% componentes custo associados à pessoa, ao veículo e outros,
01Jul04 a 30Jun05
%
80
68,5
70
60
50
40
31,1
30
20
10
0,5
0
Pessoa
Veículo
Outros
Custos dos Acidentes nas Rodovias Estaduais
01Jan2004 - 31Dez2004
Custo Médio [R$mil]
Custo Total[R$bilhões]
4,0
110
93,6
100
3,3
83,5
90
3,0
81,5
80
70
52,6
60
2,0
50
1,2
54,0
57,4
47,4
47,2
40
30
1,0
0,6
0,5
0,3
20
0,2
0,1
10
0
0,0
SP
PR
RS
SC
DF
CE
ES
SP
PR
SC
RS
DF
CE
ES
Global
Totalização dos Custos
Estaduais dos G1 e G2 (2004) Federais (Jul/2004 a Jun/2005) e Municipais
Rodovias
Número de
acidentes
Municipais
x
Estaduais G1
Estaduais G2
Federais
Total G1+G2+RF
113.594
x
110.599
-
Custo total
[R$]
Custo médio
por acidente
[R$]
1.404.463.306
x
6.136.556.909
54.022
7.973.500.465
x
6.512.085.050
58.880
22.026.605.730
-
Projeto Impactos Sociais e
Econômicos dos Acidentes de Trânsito
Aglomerações Urbanas
5,3 bilhões/ ano
CMH = 17%
Rodovias Brasileiras
22 bilhões / ano
CMH = 35%%
Morfologia acidente
Custo pessoas
Cpessoas = Ccuidados em saúde (Cpréhospitalar + Chospitalar+ Cpós-hospitalar) +
Cperda de produção + Cprevidenciários +
Cremoção/translado
Cuidados com a saúde
Variáveis acidente / atendimento
Acidente
Local
Acidente
Atendimento
Domicílio
Atendimento
Temporal
Pré-hospitalar
resgate
Hospitalar
emergência / internação
Pós-hospitalar
seguimento / reabilitação
Custo Médio Hospitalar Paciente HCFMUSP
(tabela índices nacionais)
Discriminação
Paciente não
internado
Paciente internado
Faixa de custos – R$
Valor médio –
R$
398 a 2.300
521
12.509 a 74.524
38.417
Óbito
6.302 a 66.792
CUSTOS MÉDIOS
valores
CUSTO DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO HCFMUSP
80000
70000
60000
50000
40000
30000
20000
10000
0
não internado
internado
atendimento
óbito
mínimo
máximo
médio
ISS X CUSTOS –NÃO INTERNADOS
ISS X custos pacientes não internados (R$)
custos (R$)
ISS
4
3,75
3,5
3,25
3
2,75
2,5
2,25
2
1,75
1,5
1,25
1
custo
5000
4500
4000
Ta Table 1 – Mean costs (reais – R$ and dollars - U$)of pre-hospital and hospital care.
Pre Hospital
Hospital (NA)
Hospital(A)
R$ 348,00
U$120,0
R$ 520,8  545,8 U$209,7 219,8 R$ 38 417,556
U$ 15 466,922 812,00
0
661,7
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
LLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL
i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i i
nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
hhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
pacientes
ISS X CUSTOS – PACIENTES INTERNADOS
Injury index versus costs in -patients
R$
Iss
1000000
injury index
100000
R$
10000
1000
100
10
1
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
costs
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L
i
n
h
L L L L L L
i PACIENTES
i i i i i
n n n n n n
h h h h h h
COMPONENTES / CUSTO MÉDIO REABILITAÇÃO
TRM
PROCEDIMENTOS
CARRO ADAPTADO
CUIDADOR
MEDICAMENTOS
TRANSPORTE
CADEIRA DE RODAS
CASA
ÓRTESES MMII
OUTROS
TOTAL
58,9 R$ 33.059,70
19,3 R$ 10.836,58
8,7 R$ 4.904,80
5,4 R$ 3.007,98
4,0 R$ 2.227,92
2,6 R$ 1.447,87
0,3
R$ 173,97
0,3
R$ 168,36
0,5
R$ 286,21
100,0 R$ 56.119,00
Deficiência Física x Acidente Trânsito
OPAS 6%
OMS 9%
(países em desenvolvimento)
(Las condiciones de salud en las Americas , OPAS, 1994)
(Accidentes del tráfico em los paises en desarrollo, WHO, 2003)
IOT-HCFMUSP
1999-2005
303 casos
86% masculino
Idade média 33 anos
Quedas (35,3%) Trânsito (30%)
FAF (20,8%) Mergulho (5,96%) Outras(12,6%)
Paraplegia 59%
45,6 dias internção
HCFMUSP: 4 casos novos / mês
Garcia, ACF; Thomaz A; Pato T; Souza D R; Castro A W
XX Congresso Brasileiro de MFR -2006
Paciente Vítima de Violência no Trânsito:
Análise do Perfil Socioeconômico,
Características do Acidente e
Intervenção do Serviço Social na Emergência
Agosto 2004 – Novembro
Kátia Campos dos Anjos
Maria Rosa Barral Evangelista
[email protected]
meses
Condutores4 de
Motocicletas
Ago-Nov 2004
Sexo
37 pacientes
22 (62%) fraturas expostas
95% (35)
5% (2)
Idade
3%
18 - 28
13%
41%
29 - 38
39 - 48
49 - 58
43%
Diagnósticos
5%
Fraturas
Outras lesões
95%
Membros Acometidos
Politrauma
8%
Membro Inferior +
Membro Superior
8%
68%
16%
Membro Superior
Fratura Exposta
100%
77% (17)
80%
60%
40%
23% (5)
20%
0%
Membro Superior
Membro Inferior
Membro Inferior
E AS MOTOCICLETAS?
Tratamento longo
(anos)
Oneroso
> R$ 100 000,00
SUS
Jornal Estado de São Paulo 19/08/2007
Rodrigo Brancatelli
07-14/08/2007
591 acidentes 04 mortos (19- 28 anos)
CET 2006
1 morto / 25 feridos / dia
380 mortes
3692 internações
HCFMUSP
50 motociclistas/ semana
1 morto / 3 feridos graves
(TCE; TRM; Lesões pélvicas; Fraturas expostas)
Transtorno Estresse Pós Traumático
Seqüela Invisível ????
Acidente de trânsito X EPT
1a causa morte homens e 5a mulheres 15-44 anos
(IPEA/ANTP, 2004).
Ir e vir é universal
Países em desenvolvimento
Mais acidentes
Menos diagnóstico EPT
INCAPACIDADE
ACIDENTE DE TRÂNSITO
“Vampiro” dos hospitais públicos
Doença epidêmica
Alta morbidade / mortalidade
Altíssimo custo
Rede Pré-hospitalar
Carência
Rede Hospitalar
Não habilitada
Reabilitação
Carência / Seletiva
Júlia Maria D’Andréa Greve
[email protected]