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Ô meu Deus, e esses funcionários que não se comprometem?
Alex Sorlino | segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Concorda ou não? Empreender é sempre sublime e corajosa decisão. Muitas ações são
executadas em busca do sucesso mesmo sabendo que o papel aceita tudo: fazem-se contas e
mais contas, convoca-se a sua disposição, empenho, inteligência, contatos (ou networking,
bah...), negocia isso, negocia aquilo, monta equipe e, finalmente, põe-se a banda na rua.
Hoje em dia, de todas essas ações e atitudes empreendedoras – seja o empreendedor
pequeno, seja uma empresa média e crescendo, seja um gerente de projetos de grande
empresa, ou líder de um time qualquer - a que tem representado para muitos o maior desafio
é a montagem da equipe. Já é sabida há muitos anos a dificuldade de encontrar profissionais
qualificados. E sinceramente, com o nível das nossas escolas e comunidades, nada aponta
claramente que a tendência é de melhoria. Cada vez mais vai faltar gente qualificada. Os bons
terão muitas vagas e os ruins ficarão pulando de emprego em emprego, até conseguir a
melhor relação salário x pouco serviço! (Emprego vs. Trabalho!) *
Outro dilema: investir em treinamento é excelente, fundamental, todos sabem. Mas fica
aquela insegurança em quem investe: vou formar alguém, invisto, daí vem o concorrente e
leva? Por que alguns funcionários saem tão facilmente, na primeira oferta?
Qual a saída? Como envolver pessoas?
Existe um tripé que tem de ser considerado. Temos de entender que as pessoas não trabalham
exclusivamente em troca de dinheiro. As pessoas trabalham em troca de dinheiro também,
mas acrescente a isso o ambiente e o desenvolvimento pessoal.
O ambiente é responsabilidade do líder. O jeito como as pessoas se tratam é o que chamamos
de ambiente. O líder sabe tratar bem e justamente seus liderados? Grande chance que isso
aconteça também entre eles. O ambiente é leve e produtivo? Provavelmente o líder trata com
leveza e sempre busca mostrar um bom trabalho. Há organização, criatividade, humanidade?
Por aí vai.
O desenvolvimento pessoal se traduz por novos conceitos, ideias, conhecimentos,
equipamentos, experiências que a empresa ou líder proporcionam a seus liderados. Simples,
mas exige constância. Sempre tem de ter alguma novidade, certo grau de desenvolvimento
pessoal para tirar aquela sensação de estagnação das pessoas. E os estagnados sempre
buscam mudança.
COMPRO METAS!
E para comprometer... metas! Muitas metas! Mas não metas irreais, sacanas, verdadeiras
armadilhas contra a motivação e que acabam sendo um “tiro no pé” do líder que desenhou as
metas escorchantes.
O Blog do Call Center não se responsabiliza pelos Artigos assinados e permite a reprodução dos mesmos, desde que
mantida a integridade dos textos, mencionando o autor, fonte e a origem da cópia através do Blog do Call Center
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Metas devem ser não apenas quantitativas, ou seja, vender tantos reais costure x bolas, façam
trocentas ligações, etc. Existem as metas qualitativas, que envolvem bem-estar, saúde,
atividades extras, celebrações, trabalho voluntário, ou simplesmente um espaço para troca de
ideias. Meta faz mágicas pelas pessoas e equipes; faz as coisas acontecerem.
Um exemplo que gosto muito, para encerrar, é o do futebolista Kaká, que joga (jogou?) na
seleção brasileira. Ainda nas divisões de base de seu time, sofreu uma lesão num acidente que
o deixou por alguns dias sem sentir as pernas. Temeu-se uma paraplegia. Aos 18 anos, no leito
do hospital, traçou 10 metas para sua carreira se voltasse a andar e jogar. Atingiu oito delas
em quinze meses (!), e as outras duas em dois anos. Detalhe interessante é que quando,
convalescente, definiu seus 10 objetivos era apenas reserva dos juniores do clube.
Metas fazem maravilhas, desde que sejam perseguidas com afinco. E estou na dúvida se o
Kaká atualizou suas metas ou encerrou nessas dez primeiras...
* No próximo artigo vou falar da diferença entre Emprego vs. Trabalho!
Alex Sorlino é fundador da Sher Marketing, consultor em comunicação e marketing, ator e
preparador de negociadores e atores, professor de algumas boas universidades do País
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Alex Sorlino é fundador da Sher Marketing, consultor em comunicação e
marketing, ator e preparador de negociadores e atores, professor de algumas
boas universidades do País
http://www.canalrh.com.br/Mundos/colunistas_artigo.asp?ace_news={E81140F6-A132-427CA07F-59355077B741}&o={B475173F-176C-4A89-B623ABCAEA397A15}&sp=LJ?;.x:4:WWKJKNICp:WWA?T13KO:yO.VFP
Fonte e créditos: Canal RH
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