JOSÉ BECHARA
FENDAS
24 de novembro de 2010 a 23 de janeiro de 2011 |
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Escrever este texto para o livro-catálogo da exposição de
José Bechara no
é um dever prazeroso. Primeiramente,
pelos anos de convivência, desde nossa primeira exposição
em 1992. Depois, por ser o curador do museu neste momento importante em que se realiza esta exposição antológica contemplando os vinte anos de carreira do artista.
Ter ficado durante dois meses convivendo com um conjunto representativo de trabalhos do artista me fez mergulhar
um pouco mais na sua obra. Ainda não deu tempo de sair
completamente para fora d’água e olhar com a vista desembaçada o horizonte que se apresenta daqui para frente;
mas creio que já dá para compartilhar algumas insinuações preliminares.
Uma antologia de meio de carreira implica avaliação,
reflexão e projeção. Reúne-se um conjunto significativo de
trabalhos na tentativa de ressaltar os momentos de concentração e deslocamento da obra. Revelam-se assim os
caminhos de um estilo, que nada mais é do que a busca da
singularidade poética, a expressão de um princípio de individuação no interior de uma historicidade compartilhada.
Se, de início, sua obra era predominantemente pictórica, com o passar dos anos, e a partir do próprio desenvolvimento de sua poética, ela foi incorporando elementos
escultóricos e começou a dialogar mais diretamente com
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a arquitetura. A saturação das oxidações foi se
acumulando, por pressão da própria maturação
do seu processo, na superfície das lonas e se projetando no espaço. Este jogo entre saturação e estruturação acompanha o desenrolar do trabalho.
Ora predomina a densidade matérica, o acúmulo
de elementos que se concentram e se expelem,
ora sobressai o esforço estruturante, a grade geométrica e o desenho linear.
Creio que os primeiros dez anos de sua trajetória foram de enfrentamento direto da pintura e
sua crise. No seu caso, somou-se à dimensão histórica da crise – que tocava a todos os jovens artistas que se formavam ainda no refluxo da década
de 1980 e do seu “retorno” ao mesmo tempo festivo e nostálgico à pintura – um elemento pessoal
causado pela proibição médica de contato com
tintas e solventes. A solução foram lonas de caminhão usadas e marcadas pelo tempo e a oxidação
feita com chumaços de bombril. A primeira etapa
do processo vinha da escolha e recorte de pedaços
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de lona já interessantes plasticamente: com manchas, rasgos, resíduos gráficos, acúmulos de uma memória visual do
tempo de uso e desgaste constante. Esta seleção já implicava
um fazer pictórico, constituído pelo olhar do pintor e sua intuição sobre o que poderia se desdobrar a partir dali.
Nas pinturas até meados dos anos 1990, a tensão
acontecia no embate entre a pulsação temporal da ferrugem, a memória visual acumulada e a organização geométrica da forma na superfície da tela. Cada vez mais, com o
maior controle sobre o processo de oxidação, conquistado
empiricamente na lida diária do ateliê, com seus acertos
e recuos, a pulsação passou a acontecer pela densidade
matérica atuando e se expandindo no interior da grade geométrica. O movimento para fora, o salto além do plano,
estava dado. Neste ponto, no começo da década passada,
há uma inflexão poética em sua trajetória. A concentração
obsessiva, com um material e um processo restrito e repetido à exaustão, desloca-se para o embate mais dispersivo
com o espaço exterior, obrigando-o a multiplicar os materiais e as estratégias poéticas.
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A partir daí, ao sair do plano, o embate passa
a se dar no atrito com a própria arquitetura, pela
desestabilização da sua geometria ordenadora.
Há um jogo intenso entre serialidade e singularidade, entre o dentro e o fora, entre a escala (monumental) e o afeto (íntimo). Se, nas lonas enferrujadas, era uma “coisa” do mundo, a lona usada,
que se transformava pela intervenção plástica do
artista, virtualizando-se no plano, agora, nesta
produção polifônica mais recente, pelo deslocamento das tensões entre a geometria e a pulsação
matérica, nascidas no interior do seu vocabulário
pictórico, é o próprio espaço do mundo que se
desestabiliza. O jogo com as escalas, a multiplicação de suportes, as passagens (ou fendas, como
prefere o artista) entre o dentro e o fora, o virtual
e o atual, vão constituindo campos de imantação
poética no limite do simbólico, no ponto em que a
metáfora e a coisa, a poesia e a literalidade, negociam suas intensidades.
Nos trabalhos mais recentes, um deles feito
durante a montagem da exposição, usando vidro,
oxidação, papel, fórmica, e mais a parede, os cantos da sala e os reflexos de luz, Bechara parece
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desviar seu foco poético para um jogo mais virtual entre
o corpo, o espaço e a arquitetura. Misturando a fragilidade dos materiais, a precisão das incisões geométricas e a
instabilidade compositiva, estas peças nos repõem, à sua
maneira, na tensão já assinalada do íntimo e do impessoal.
Tudo está no limite da dissolução, da quebra, da decomposição. As cores, que também começam a aparecer mais
nitidamente na produção atual, são uma novidade curiosa.
Nessas peças de vidro, apesar das tonalidades frias, um
rosa e um verde esmaecidos, a cor na sua opacidade vazia,
quase kitsch, entra para desestabilizar a geometria. Nos
desenhos em que sobressai uma gestualidade destemida,
a cor apesar de vibrante é o elemento que segura a forma;
ao contrário das oxidações em cobre, cujo tom esverdeado
dilui a grade estrutural.
Um pouco de nossos desafios contemporâneos se
encontra nesta tensão, um tanto angustiada, mas sempre
renovada, entre uma estruturação formal e uma individuação poética. Vários momentos da obra de Bechara cabem
aí dentro e seus desdobramentos recentes parecem atualizá-la e intensificá-la.
Luiz Camillo Osorio, 2011
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english version
It has been a great pleasure to write this text for the
catalogue accompanying the José Bechara exhibition
at
. First, because of our history of collaboration
that goesback to our first exhibition in 1992, but also
because I am the museum curator during this exhibition of the past twenty years of the artist’s work.
Spending two months with a representative sample of
the Bechara’s work has made me delve a little deeper
into this career. I have still not had time to come completely out of the water and get a clear view of the
horizon that stretches out ahead; but I believe I can
share a few preliminary observations.
A mid-career retrospective involves re-appraisal,
reflection, and projection. It brings together a significant body of the artist’s work in an effort to bring to
light the shifting focuses of his work. You can see how
his style has developed, which is nothing more than
a search for something that is artistically unique,
the expression of a principal of individuality within a
shared historical context.
If, from the outset, his work was predominantly
pictorial, as the years passed and as he developed his
own style, it came increasingly to incorporate sculptural
elements and to enter into a more direct dialogue with
architecture. The canvases come to be more saturated
with oxidized elements as the artist’s creative process
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matures and to project out more into space. This play of saturation and structure runs through the whole oeuvre. At times it is
the density of the material that predominates, at time the accumulation of elements that are concentrated and thrown out;
at others, it is the effort to create structure, the geometrical grid
and the line drawing.
I think that in the first ten years of his career Bechara
directly confronted the issue of painting and the crisis it was
going through. In his case the historical dimension of this crisis
– which affected all the young artists who emerged in the 1980s
and the at once festive and nostalgic “return” to painting – was
allied to personal limitation caused by a medical condition that
did not allow him to come into contact with paints and solvents.
His solution was to use truck canvases marked by time and rust
made with steel wool. The first stage in the process is the selection and cutting up of the already visually interesting pieces of
canvas: torn and stained, with a visual memory built up over
time by constant wear and tear. This selection process was already a form of painting based on the artist’s eye and sense for
what the canvas might become.
In the paintings produced before the mid-1990s, the tension came from the clash between the temporal pulse of the
rusting, the accumulated visual memory, and the geometrical
organization of shapes on the canvas surface. As, through daily
empirical struggles in his studio, he wrestled to gained control of
the oxidation process, the pulse increasingly began to derive from
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the density of the material expanding within the geometrical grid. The outward movement, the leap beyond
the flat surface, began. At this point, at the beginning
of the last decade, there was a poetic shift in his work.
The obsessive concentration on the use of a single material and a restricted process repeated to the point of
exhaustion gave way to a more disparate engagement
with the outside world, obliging the artist to diversify
both the materials and his artistic strategies.
From this point on, with this move away from the
flat surface, the clash comes to derive from the friction
between the work and the surrounding architecture,
from the destabilizing effect it has on its own geometrical order. There is an intense play between serialism
and singularity, between inside and outside, between
(monumental) scale and (intimate) affect. Whereas, in
the rusted canvases, the used canvas was a “thing”
found in the world that was transformed by the artist’s
intervention, becoming virtual on the flat surface, now,
in the more recent polyphonic work, it is the very space
of the world that is destabilized by the shifting tension
between geometry and the pulse of the matter, arising
from the heart of his pictorial vocabulary. The play of
scales, the diversity of supports, the movement (or
rifts, as the artist would have it) between inside and
outside, virtual and actual, build up magnetic poetic
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fields on the edge of the symbolic, at a point where metaphor
and thing, the literal and the poetic compete for attention.
In the more recent works, one of them put together as the
exhibition was assembled, using glass, rust, paper, formica and
the museum wall itself, the corners of the room and the reflections of the light, Bechara seems to be shifting his poetic focus
towards a more virtual play of body, space and architecture. With
their mixture of fragile materials, precise geometrical incisions
and compositional instability, these pieces bring us back, in their
own way, to the tension between the intimate and the impersonal referred to above. Everything is on the brink of melting away,
breaking down, being decomposed. The colors, which also begin
to appear more clearly in the artist’s recent work, are a curious
novelty. In these glass pieces, despite the cold tones, a faded
pink and green, color in its empty opaqueness, almost kitsch,
comes in to destabilize the geometry. In the drawings in which
the artist’s bold use of strokes is the most striking feature, the
color, though vibrant, is the element that holds the form; different
from the oxidizing copper, whose greenish tone waters down the
structure of the grid.
There is something of the challenges of the contemporary
world in this tension, somewhat anguished, but always renewed,
between formal structure and individual creativity. Various stages in Bechara’s career could be described like this and his most
recent work seems to update and intensify this relationship.
Luiz Camillo Osorio, 2011
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OBRAS | WORKS
p. 4
RUN # 1, 2004
p. 41
DUAS COMIGO
p. 64
SéRIE DE PEQUENOS DíPTICOS
Título original e provisório para o trabalho
Ok ok let’s talk [da série Anotações para
execução da peça Ok ok let’s talk]
Original, provisional title for Ok ok let’s
talk [from the series Notes and studies
on Ok ok let’s talk]
Impressão de jato de tinta sobre papel
Ink jet print on paper
21,5 x 27,9 cm
[DA SéRIE AR | FrOM THe Ar SerIeS], 2009
SerIeS OF SMAll dIPTyCHS, 2009/2010
Emulsão vinílica sobre papel Debret 200g
Vinyl emulsion on 200g debret paper
Pinturas em oxidação de aço, emulsão
cúprica e óleo sobre tela e lona usada de
caminhão | Paintings in rusted steel, copper
emulsion and oil on canvas and tarpaulin
from used truck
70 x 60 cm cada | each
Coleção do artista | Artist’s collection
151 x 191,5 cm
p. 44
SEM TíTULO | UNTITled, 2010
Oxidação de aço e emulsão cúprica
sobre lona | rusted steel and copper
emulsion on tarpaulin
p. 25, 26, 28, 32, 50, 58, 60, 65
280 x 280 cm
Vista parcial da exposição no Salão
Monumental | Partial view of the exhibition
at the Monumental Hall, MAM,
Rio de Janeiro, 2010
Foto| Photo Julio Callado
Coleção do artista | Artist’s collection
Foto| Photo Julio Callado
p. 30, 36, 38, 42, 46, 48, 53, 54, 56, 63
Vista parcial da exposição no Salão
Monumental | Partial view of the exhibition
at the Monumental Hall, MAM,
Rio de Janeiro, 2010
Foto| Photo Vicente de Mello
p. 45
SEM TíTULO | UNTITled, 2010
Oxidação de aço e emulsão cúprica
sobre lona | rusted steel and copper
emulsion on tarpaulin
240 x 160 cm
Coleção do artista | Artist’s collection
Foto| Photo Julio Callado
p. 47
SEM TíTULO [DA SéRIE GRADES]
p. 34
MARGARIDA STRIPE | STrIPed dAISy, 2008
UNTITled [FrOM THe rAIlINGS SerIeS], 1995
Oxidação de aço sobre lona usada de
caminhão | rusted carbon steel on
tarpaulin from used truck
Oxidação de aço carbono sobre lona
de caminhão usada | rusted carbon
steel on tarpaulin from used truck
130 x 640 cm
200 x 150 cm
Coleção do artista | Artist’s collection
Foto| Photo Vicente de Mello
Coleção| Collection Gilberto Chateaubriand
p. 62
FANTáSTICA [DA SéRIE OPEN HOUSE]
p. 40
DUAS CONTIGO
FANTASTIC [FrOM THe OPeN HOUSe SerIeS], 2006
[DA SéRIE AR | FrOM THe Ar SerIeS], 2009
2/2
Emulsão vinílica sobre papel Debret 200g
Vinyl emulsion on 200g debret paper
Fórmica e MDF | Formica and MdF
Dimensões variáveis | Variable dimensions
Coleção| Collection of Ricardo Rego
151 x 191,5 cm
p. 66
SEM TíTULO [DA SéRIE GELOSIA]
UNTITled [FrOM THe GelOSIA SerIeS], 2010
Oxidação de emulsão ferrosa sobre vidros
e tinta acrílica | rusted iron emulsion on
glass and acrylic paint
Dimensões variáveis | Variable dimensions
Coleção do artista | Artist’s collection
Foto| Photo Julio Callado
p. 68, 69
PINK GELOSIA [DA SéRIE GELOSIA | FrOM THe
GelOSIA SerIeS], 2010
Oxidação de emulsão ferrosa sobre vidros
e tinta acrílica | rusted iron emulsion on
glass and acrylic paint
Dimensões variáveis | Variable dimensions
Coleção do artista | Artist’s collection
Foto| Photo Julio Callado
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RECEPÇÃO | RECEPTION
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Reynaldo Roels (in memoriam)
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Silvio Pozzato
Wilson Coutinho (in memoriam)
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SEGURO | INSURANCE
CW&A Comunicação
Foco Art Group
11-2361.
GESTÃO DO PROJETO | PROJECT MANAGER
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Millenium Transportes e Logística
29.04.11
02.05.11
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
B354f
patrocínio
Bechara, José, 1957Fendas : José Bechara / [curadoria da exposição e texto do catálogo
Luiz Camillo Osorio ; coordenação geral Luiza Mello ; versão para o
inglês Paul Webb]. - Rio de Janeiro : Automatica, 2010.
64p. : il. color.
REVISÃO DE TEXTO | PROOFREADING
Duda Costa
Texto em português e inglês
Catálogo da exposição realizada no Museu de Arte Moderna do Rio
de Janeiro de 24 de novembro de 2010 a 23 de janeiro de 2011
ISBN 978-85-64068-05-6
Paul Webb
produção
1. Bechara, José, 1957- - Exposições - Catálogos. 2. Arte brasileira Séc. XXI - Brasil - Exposições - Catálogos. I. Osorio, Luiz Camillo, 1963-.
II. Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. III. Título.
apoio
realização
CDD: 709.81
CDU: 7.036(81)
026041
Download

JOSÉ BECHARA