MUNDO FEMININO, MASCULINO E O JOGO DA SEDUÇÃO
Introdução
Falar destes dois mundos me faz muito bem e gosto.
Gosto porque na verdade falamos de nós mesmos, da essência da
vida seja ela humana animal ou vegetal.
É uma área de domínio dos psicólogos, terapeutas ou reservada a
algumas áreas da ciência tais como sociologia, antropologia e outras.
Porem meu atrevimento é tanto que me atrevo a falar como ser
humano, como individuo como o grande mestre Heráclito gosto e sou
atraído pelo simbólico, pelo paradoxo e a ambiguidade.
Lembro-me de suas várias epigramas e dois neste momento me
chamam a atenção: o caminho por onde se sobe é o mesmo por onde
se desce; e o outro é: espere o inesperado ou você não o encontrara.
Assim falar sobre estes dois mundos, o feminino e o masculino principalmente em sua vertente: o jogo da sedução.
Não quero seguir a vertente do campo amoroso, porem não tem
como deixar de falar dele, quero aqui fazer um corte e olhar para ele
na busca de levantar questões que são tabus e estão escondidas em
nosso modelo ocidental de socialização e religiosidade.
O que podemos entender por jogo de sedução neste contexto?
Jogo de sedução do feminino e masculino são as mais diversas
manifestações de conquista de um e do outro com o intuito exclusivo
de atender as características de homem e mulher, por exemplo,
atender o previsto em seu DNA de humano, preservar a espécie
buscando o melhor parceiro que conservará a espécie.
No mundo animal é o uivar dos lobos marcando seu território e
encantando as fêmeas em uma noite de luar.
É o abrir do leque maravilhoso dos perus machos para atrair as
fêmeas.
Tudo isto é próprio das mais diversas situações deste universo
maravilhoso buscando sua preservação e estabelecendo a
conservação de sua linhagem.
Diferenciamos aqui no mundo feminino e masculino os padrões de
socialização quando tentamos estabelecer padrões e regras onde
prevalece única e exclusivamente o querer se preservar do universo
que é mais forte e tem provocando as mais diversas mazelas deste
mundo.
O que estes padrões e regulamentos podem nos trazer como
consequências?
Autor: Professor Marcus Luiz Santana Moraes
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O que nos chama a atenção é o epigrama “o mesmo caminho por
onde se sobe é o mesmo caminho que desce”.
Da mesma forma que estabelecemos regras para contrariar a
orientação que recebemos do DNA vem às consequências desta
agressão.
Como exemplo disto eu me lembro de um ditado popular “o tigre não
se destigra, mas o homem se desumaniza”.
No intuito de fornecer alimentação de alta escala, as mais notáveis
pesquisas são realizadas: do melhor frango de abate, do boi precoce
etc,
Mais à frente deparamos que a humanidade consome hormônios em
excesso, tóxico em excesso etc. Interrompemos o jogo da vida, o
jogo da sedução para que o feminino e masculino, o macho e a
fêmea, se encontrem para estabelecer o ciclo da vida conforme o que
sua raça ou DNA ou desejo prediz.
Quando somente se podem acasalar no mundo humano as pessoas
da mesma religião, da mesma cor, da mesma raça, do mesmo padrão
social, estabelece ai acasalamentos por conveniência.
Neste momento vamos conviver com uma falsidade, hipocrisia onde
não conseguimos explicar por nossas regras e padrões estabelecidos
as mais variadas formas de brutalidade, assassinatos e depravações.
Será que padrões e regras sociais e religiosas estão acima da
natureza?
Hoje não conseguimos entender com nossa formação o porquê das
traições, separações, mortes, brutalidades, pedofilia e doenças
psicossomáticas e até físicas.
Perdemos nossos sentidos e basicamente ficamos com o visual onde
a estética assume papel preponderante neste jogo de sedução criado
desta socialização inventada para na verdade atender uma elite com
interesses particulares e diabólicos e não o da humanidade e
preservação da natureza e dos seres que vivem nela.
Vamos pensar juntos. O que seria dos cartórios, dos padres, juízes e
pastores; das casas de festas; dos fotógrafos; do aluguel de carros
de luxo; das lojas de vestido de noiva e terno de noivo; das
floriculturas; das lojas de roupas e calçados, dos cursos de noivos etc
etc, se o casamento fosse na sua essência o encontro de duas
pessoas que querem preservar a espécie com amor?
E se fosse abolido o casamento com a formalidade socializada que
temos hoje? O que seria das famílias que através do casamento
visam acumular mais fortunas, arranjarem um jeito de diminuir seus
custos tirando a filha de casa?
O que seria das famílias que através do casamento formal socializado
atende aos interesses religiosos, de raça, credo etc?
E se não existisse a formalidade dos casamentos?
Existem lugares onde os casamentos são arranjados para os filhos
desde crianças quando ainda não tem seu caráter formado, e que na
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verdade o dote é o objetivo das famílias. Também a resposta é se a
natureza humana na sua essência fosse respeitada.
Deixamos de lado o humano onde os sentidos de olfato (cheiro),
paladar (gosto), símbolos, tom de voz não tem mais sentido.
A sedução é uma forma universal dos seres se encontrarem para
preservação da espécie.
A sedução fica reservada aos amantes clandestinos para suprir a falta
que as regras e padrões impõem.
Isto não é particularmente dos humanos, mas há encontros onde
cachorro, por exemplo, namora a cadela que os donos escolhem ou
não, o passarinho com aquele escolhido porque querem a linhagem
tal para satisfazer aos interesses do “dono”.
Nos zoológicos os biólogos, veterinários e outros lutam para tentar
em cativeiro reproduzir animais como se fossem semideuses sem
desmerecer os esforços de preservar animais em extinção, porem
querem ditar regras para a natureza.
E o jogo da sedução onde fica?
Pensamos muitas vezes que ao passar por individuo do sexo oposto e
sentir atração pelo belo, pelo cheiro ou outra característica qualquer e
se temos um compromisso com outro parceiro por regras e padrões
sociais que tal fato é pecado no mundo cristão por exemplo.
Esquecemos que o domínio racional e social não vale para o caso
onde pessoas e seres se aproximam porque isto faz parte da natureza
dos seres em preservar neste momento vale o que a natureza nos
deu, ou seja, encontro o parceiro ou a parceira que melhor lhe
convier ou que satisfaça a preservação da espécie e ela nos
elementos não controlados pelo ser humano para encontrar o outro
ou a outra.
Como não dominamos então a maneira mais pratica é racionalizar.
Racionalizar usando os padrões sociais e religiosos.
Não prego aqui a anarquia, a tirania masculinizada dominadora, como
forma de organização, mas o respeito as nossas origens.
Abomino a hipocrisia de negar nossas origens e nos remeter ao
submundo da traição, do jeitinho, do levar vantagem em tudo para
satisfazer nossos desejos reais humanos de sedução.
Sentir atração faz parte de nosso DNA. Seduzir é parte do jogo das
espécies, é parte de nossa vida e preservação dela.
Há enganos onde pensamos de forma tirana que os machos escolhem
as fêmeas e na verdade são elas que escolhem qual macho melhor
representa a espécie e com ele reproduzir para preservar.
O problema nosso de socialização é que misturamos sentimentos e
comportamentos com um ato que é puramente de preservação da
espécie.
Falo dos interesses reais do universo para preservar e não dos
econômicos, das elites, das religiões.
Autor: Professor Marcus Luiz Santana Moraes
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Fechando o raciocínio
Defendo o respeito ao universo, ao humano, ao mundo animal, a
natureza.
Jogo de sedução entre o feminino e masculino é uma das formas que
devemos resgatar em sua essência do nosso lado humano.
Evitamos guerras, atrocidades, brutalidades e desvios quando
respeitamos a nós mesmos.
Não é pecado desejar alguém, como não é pecado sentir atração pelo
belo, pelo cheiro do outro. É pecado sim negar isto.
Sedução é forma de preservação vista em todas as raças do mundo
humano e animal.
Seduzir é atrair, é humano, é animal, Não “destigra”, não
desumaniza.
Seduzir é esperar o inesperado ou você não encontrará seu caminho
contrariando ou negando nos consultórios médicos, de psicólogos e
de terapeutas e se perder em drogas para substituir no irreal seus
desejos.
É viver de soníferos à espera de um dia melhor, é pensar que o
suicídio é a solução de seus problemas. Você deve privilegiar a busca
pelo prazer ou viverá eternamente evitando sofrimento ou
procurando uma felicidade que nunca encontrará.
Sofrimento faz parte do humano, mas não precisamos permanecer
sofrendo.
Autor do texto: PROFESSOR Marcus Luiz Santana Moraes
Autor: Professor Marcus Luiz Santana Moraes
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