23/03/2013
•1º SIMULADO •
• FORMAÇÃO DA TURMA E-1 •
.1.
L. PORTUGUESA
MATEMÁTICA
1ª PARTE – LÍNGUA PORTUGUESA
Leia o texto abaixo, a fim de responder às questões 01 e 02.
TEXTO 1
O ENCONTRO
01
Em redor, o vasto campo. Mergulhado em névoa branda, o verde era pálido e opaco. Contra o céu, erguiam-se
os negros penhascos tão retos que pareciam recortados a faca. Espetado na ponta da pedra mais alta, o sol espiava
atrás de uma nuvem.
“Onde, meu Deus?! – perguntava a mim mesma – Onde vi esta mesma paisagem, numa tarde assim igual?”
05
Era a primeira vez que eu pisava naquele lugar. Nas minhas andanças pelas redondezas, jamais fora além do vale.
Mas nesse dia, sem nenhum cansaço, transpus a colina e cheguei ao campo. Que calma! E que desolação. Tudo
aquilo – disso estava bem certa – era completamente inédito pra mim. Mas por que então o quadro se identificava, em
todas as minúcias, a uma imagem semelhante lá nas profundezas da minha memória? Voltei-me para o bosque que se
estendia à minha direita. Esse bosque eu também já conhecera com sua folhagem cor de brasa dentro de uma névoa
10 dourada. “Já vi tudo isto, já vi... Mas onde? E quando?”
Fui andando em direção aos penhascos. Atravessei o campo. E cheguei à boca do abismo cavado entre as pedras.
Um vapor denso subia como um hálito daquela garganta de cujo fundo insondável vinha um remotíssimo som de água
corrente. Aquele som eu também conhecia. Fechei os olhos. “Mas se nunca estive aqui! Sonhei, foi isso? Percorri
em sonho estes lugares e agora os encontro palpáveis, reais? Por uma dessas extraordinárias coincidências teria eu
15 antecipado aquele passeio enquanto dormia?”
Sacudi a cabeça, não, a lembrança – tão antiga quanto viva – escapava da inconsciência de um simples sonho.
(Lygia Fagundes Telles, in “Oito contos de amor”)
1) A frase “Já vi tudo isso, já vi... Mas onde?” O uso das reticências sugere:
a) Impaciência;
d) Irritação;
b) Impossibilidade;
c) Incerteza;
e) Inquietação.
2) Podemos inferir que o trecho enquadra-se como sendo:
a) Descritivo;
d) Dissertativo;
b) Narrativo;
c) Científico;
e) Jornalístico.
Leia atentamente o texto postado abaixo e, em seguida, responda às questões de 03 a 05.
TEXTO 2
NASCE UM ESCRITOR
“O primeiro dever passado pelo novo professor de português foi uma descrição tendo o mar como tema. A classe
inspirou-se, toda ela, nos encapelados mares de Camões, aqueles nunca dantes navegados; o episódio do Adamastor foi
reescrito pela meninada. Prisioneiro no internato, eu vivia na saudade das praias do Pontal onde conhecera a liberdade
e o sonho. O mar de Ilhéus foi o tema de minha descrição. Padre Cabral levara os deveres para corrigir em sua cela.
05
Na aula seguinte, entre risonho e solene, anunciou a existência de uma vocação autêntica de escritor naquela sala
de aula. Pediu que escutassem com atenção o dever que ia ler. Tinha certeza, afirmou, que o autor daquela página
seria no futuro um escritor conhecido. Não regateou elogios. Eu acabara de completar onze anos.
Passei a ser uma personalidade, segundo os cânones do colégio, ao lado dos futebolistas, dos campeões de
matemática e de religião, dos que obtinham medalhas. Fui admitido numa espécie de Círculo Literário onde brilhavam
10 alunos mais velhos. Nem assim deixei de me sentir prisioneiro, sensação permanente durante os dois anos em que
estudei no colégio dos jesuítas.
Houve, porém, sensível mudança na limitada vida do aluno interno: o padre Cabral tomou-me sob sua proteção
e colocou em minhas mãos livros de sua estante. Primeiro “As Viagens de Gulliver”, depois clássicos portugueses,
traduções de ficcionistas ingleses e franceses.
01
.2.
15
Data dessa época minha paixão por Charles Dickens. Demoraria ainda a conhecer Mark Twain, o norte-americano
não figurava entre os prediletos do padre Cabral. Recordo com carinho a figura do jesuíta português erudito e amável.
Menos por me haver anunciado escritor, sobretudo por me haver dado o amor aos livros, por me haver revelado
o mundo da criação literária. Ajudou-me a suportar aqueles dois anos de internato, a fazer mais leve a minha prisão,
minha primeira prisão”.
(Jorge Amado)
3) Segundo o texto, para executar o dever imposto por Padre Cabral, a classe toda usou de um certo:
a) Conhecimento extraído de “As viagens de Gulliver”;
b) Assunto extraído de traduções de ficcionistas ingleses e franceses;
c) Amor por Charles Dickens;
d) Mar descrito por Mark Twain;
e) Saber já feito, já explorado por célebre autor.
4) Todos os alunos apresentaram seus trabalhos, mas só foi um elogiado, porque revelava:
a) Liberdade;
d) Originalidade;
b) Sonho;
c) Imparcialidade;
e) Resignação.
5) Conclui-se, da leitura do texto, que:
a) O professor valorizou o trabalho dos alunos pelo esforço com que o realizaram;
b) O professor mostrou-se satisfeito porque um aluno escreveu sobre o mar de Ilhéus;
c) O professor ficou satisfeito ao ver que um de seus alunos demonstrava gosto pela leitura dos clássicos portugueses;
d) A competência de saber escrever conferia, no colégio, tanto destaque quanto a competência de ser bom atleta ou
bom em matemática;
e) Graças à amizade que passou a ter com Padre Cabral, o narrador do texto passou a ser uma personalidade no
colégio dos jesuítas.
O texto abaixo serve de base às questões de 06 a 10
TEXTO 3
Marx disse que Deus é o ópio do povo. Já sabemos que não entendia nem de Deus nem de ópio. Deus é uma
experiência de fé. Impossível defini-lo.
(Paulo Coelho, em O Globo, 25/2/96
6) Segundo o período inicial do texto, para Marx, Deus:
a) traz imensa alegria ao povo.
d) conduz com segurança o povo.
b) esclarece o povo.
c) deixa o povo frustrado.
e) tira do povo a condição de raciocinar.
7) Segundo o autor, Marx:
a) mentiu deliberadamente.
d) equivocou-se em parte.
b) foi feliz com suas palavras.
c) falou sobre o que não sabia.
e) estava coberto de razão, mas não foi compreendido.
8) O sentimento que Marx teria demonstrado e que justifica a resposta ao item anterior é:
a) leviandade
d) ganância
b) orgulho
c) maldade
e) egoísmo
9) Infere-se do texto que Deus deve ser:
a) amado
d) sentido
b) conceituado
c) admirado
e) estudado
10) A palavra que justifica o item anterior é:
a) ópio
d) povo
b) Io
c) fé
e) experiência
.3.
Leia o texto abaixo, a fim de responder às questões de 11 a 13
TEXTO 4
01
Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar
o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me
levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor,
para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que
05 também contou a sua morte, não a pôs no intróito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco.
(Machado de Assis, in Memórias Póstumas de Brás Cubas)
11) A semelhança entre o autor e Moisés é que ambos:
a) escreveram livros.
d) valorizam a morte.
b) se preocupam com a vida e a morte.
c) não foram compreendidos.
e) falam sobre suas mortes.
12) Autor defunto está para campa, assim como defunto autor para:
a) intróito
d) berço
b) princípio
c) cabo
e) fim
13) Dizendo-se um defunto autor, o autor destaca seu (sua):
a) conformismo diante da morte
b) tristeza por se sentir morto
c) resistência diante dos obstáculos trazidos pela nova situação
d) otimismo quanto ao futuro literário
e) atividade apesar de estar morto
Texto para as questões de 14 a 16
TEXTO 5
BUROCRATAS CEGOS
01
A decisão, na sexta-feira, da juíza Adriana Barreto de Carvalho Rizzotto, da 7ª Vara Federal do Rio, determinando
que a Light e a Cerj também paguem bônus aos consumidores de energia que reduziram o consumo entre 100 kWh
e 200 kWh fez justiça.
A liminar vale para todos os brasileiros. Quando o Governo se lançou nessa difícil tarefa do racionamento, não
05 contou com tamanha solidariedade dos consumidores. Por isso, deixou essa questão dos bônus em suspenso. Preo-
cupada com os recursos que o Governo federal terá que desembolsar com os prêmios, a Câmara de Gestão da Crise
de Energia tem evitado encarar essa questão, muito embora o próprio presidente da República, Fernando Henrique
Cardoso, já tenha dito que o bônus será pago.
Decididamente, os consumidores não precisavam ter lançado mão da Justiça para poder ter a garantia desse
10 direito. Infelizmente, o permanente desrespeito ao contribuinte ainda faz parte da cultura dos burocratas brasileiros.
Estão constantemente preocupados em preservar a máquina do Estado. Jamais pensam na sociedade e nos cidadãos.
Agem como se logo mais na frente não precisassem da população para vencer as barreiras de mais essa crise.
(Editorial de O Dia, 19/8/01)
14) De acordo com o texto:
a) a juíza expediu a liminar porque as companhias de energia elétrica se negaram a pagar os bônus aos consumidores.
b) a liminar fez justiça a todos os tipos de consumidores.
c) a Light e a Cerj ficarão desobrigadas de pagar os bônus se o Governo fizer a sua parte.
d) o excepcional retorno dado pelos consumidores de energia tomou de surpresa o Governo.
e) o Governo pagará os bônus, desde que as companhias de energia elétrica também o façam.
15) Só não se depreende do texto que:
a) os burocratas brasileiros desrespeitam sistematicamente o contribuinte.
b) o governo não se preparou para o pagamento dos bônus.
c) o chefe do executivo federal garante que os consumidores receberão o pagamento dos bônus.
d) a Câmara de Gestão está preocupada com os gastos que terá o Governo com o pagamento dos bônus.
e) a única forma de os consumidores receberem o pagamento dos bônus é apelando para a Justiça.
.4.
16) Pode-se afirmar, com base nas ideias do texto:
a) A Câmara de Gestão defende os interesses da Light e da Cerj.
b) O presidente da República espera poder pagar os bônus aos consumidores.
c) Receber o pagamento dos bônus é um direito do contribuinte, desde que tenha reduzido o consumo satisfatoriamente.
d) Os contribuintes não deveriam ter recorrido à Justiça, porque a Câmara de Gestão garantiu o pagamento dos bônus.
e) A atuação dos burocratas brasileiros deixou a Câmara de Gestão preocupada.
Leia o texto abaixo e, em seguida, responda às questões de 17 a 21.
TEXTO 6
01
A vida é difícil para todos nós. Saber disso nos ajuda porque nos poupa da autopiedade. Ter pena de si mesmo é
uma viagem que não leva a lugar nenhum. A autopiedade, para ser justificada, nos toma um tempo enorme na construção de argumentos e motivos para nos entristecermos com uma coisa absolutamente natural: nossas
dificuldades.
05
Não vale a pena perder tempo se queixando dos obstáculos que têm de ser superados para sobreviver e para
crescer. É melhor ter pena dos outros e tentar ajudar os que estão perto de você e precisam de uma mão amiga, de um
sorriso de encorajamento, de um abraço de conforto. Use sempre suas melhores qualidades para resolver problemas,
que são: capacidade de amar, de tolerar e de rir.
Muitas pessoas vivem a se queixar de suas condições desfavoráveis, culpando as circunstâncias por suas dificul10 dades ou fracassos. As pessoas que se dão bem no mundo são aquelas que saem em busca de condições favoráveis
e se não as encontram se esforçam por criá-las. Enquanto você acreditar que a vida é um jogo de sorte, vai perder
sempre. A questão não é receber boas cartas, mas usar bem as que lhe foram dadas.
(Dr. Luiz Alberto Py, in O Dia, 30/4/00)
17) Segundo o texto, evitamos a autopiedade quando:
a) aprendemos a nos comportar em sociedade.
b) nos dispomos a ajudar os outros.
c) passamos a ignorar o sofrimento.
d) percebemos que não somos os únicos a sofrer.
e) buscamos o apoio adequado.
18) Para o autor, o mais importante para a pessoa é:
a) perceber o que ocorre à sua volta.
b) ter pena das pessoas que sofrem.
c) buscar conforto numa filosofia ou religião.
d) esforçar-se para vencer as dificuldades.
e) estar ciente de que, quando menos se espera, surge a dificuldade.
19) A autopiedade, segundo o autor:
a) é uma doença.
b) é problema psicológico.
c) destrói a pessoa.
d) não pode ser evitada.
e) não conduz a nada.
20) A vida é comparada a um jogo em que a pessoa:
a) precisa de sorte.
b) deve saber jogar.
c) fica desorientada,
e) geralmente perde.
e) não pode fazer o que quer.
21) Para o autor:
a) não podemos vencer as dificuldades.
b) só temos dificuldades por causa da nossa imprevidência.
c) não podemos fugir das dificuldades.
d) devemos amar as dificuldades.
e) devemos procurar as dificuldades.
.5.
O texto abaixo serve de base às questões de 22 a 26
TEXTO 7
DA INFLUÊNCIA DOS ESPELHOS
Tu lembras daqueles grandes espelhos côncavos ou convexos que em certos estabelecimentos os proprietários
colocavam à entrada para atrair os fregueses, achatando-os, alongando-os, deformando-os nas mais estranhas configurações?
Nós, as crianças de então, achávamos uma bruta graça, por saber que era tudo ilusão, embora talvez nem conhe05 cêssemos o sentido da palavra “ilusão”.
Não, nós bem sabíamos que não éramos aquilo!
Depois, ao crescer, descobrimos que, para os outros, não éramos precisamente isto que somos, mas aquilo que
os outros veem.
Cuidado, incauto leitor! Há casos, na vida, em que alguns acabam adaptando-se a essas imagens enganosas,
10 despersonalizando-se num segundo “eu”.
Que pode uma alma, ainda por cima invisível, contra o testemunho de milhares de espelhos?
Eis aqui um grave assunto para um conto, uma novela, um romance, ou uma tese de mestrado em Psicologia.
01
(Mário Quintana, Na volta da esquina. Porto Alegre, Globo, 1979, p. 79)
22) Nesta crônica, Mário Quintana
a) vale-se de um incidente de seu tempo de criança, para mostrar a importância que tem a imaginação infantil.
b) alude às propriedades ilusórias dos espelhos, para mostrar que as crianças sentiam-se inteiramente capturadas
por eles.
c) lembra-se das velhas táticas dos comerciantes, para concluir que aqueles tempos eram bem mais ingênuos que
os de hoje.
d) alude a um antigo chamariz publicitário, para refletir sobre a personalidade profunda e sua imagem exterior.
e) vale-se de um fato curioso que observava quando criança, para defender a tese de que o mundo já foi mais alegre
e poético.
23) Considere as seguintes afirmações:
I. O autor mostra que, quando criança, não imaginava a força que pode ter a imagem que os outros fazem de nós.
II. As crianças deixavam-se cativar pela magia dos espelhos, chegando mesmo a confundir as imagens com a realidade.
III. O autor sustenta a ideia de que as crianças são menos convictas da própria identidade do que os adultos.
Em relação ao texto, está correto o que se afirma em:
a) I, II e III
d) I e II, apenas
b) III, apenas
c) II e III, apenas
e) I, apenas
24) Está INCORRETO o seguinte comentário acerca do emprego de termos ou expressões do texto:
a) A expressão “Há casos, na vida” indica que o autor está interessado em generalizar e absolutizar a verdade da tese
que acaba de expor.
b) Na frase “Nós bem sabíamos que não éramos aquilo”, o termo sublinhado acentua bem a distância e a superioridade
com que as crianças avaliavam suas imagens deformadas.
c) Na frase “Não éramos precisamente isto que somos, mas aquilo que os outros veem”, os pronomes sublinhados
reforçam a oposição entre somos e veem.
d) Ao afirmar que algumas pessoas despersonalizam-se “num segundo ’eu’”, o autor deixa implícito que todos temos
um “eu” original e autêntico.
e) No penúltimo parágrafo, “uma alma invisível” e “testemunho de milhares de espelhos” representam, respectivamente,
a personalidade verdadeira e suas imagens enganosas.
25) Na interrogação “Que pode uma alma, ainda por cima invisível, contra o testemunho de milhares de espelhos?” há a
admissão de que
a) só a força do olhar e do interesse alheio capta as verdades de nossa alma.
b) a verdade essencial da alma não tem como se opor às imagens que lhe atribuem.
c) o essencial da alma só é reconhecível na soma de suas múltiplas imagens.
d) a fragilidade da alma só é superada quando adquire a consistência de uma imagem.
e) a legitimidade do nosso modo de ser depende inteiramente do reconhecimento alheio.
.6.
26) Segundo Mário Quintana, a despersonalização num segundo “eu”
a) é a causa, e as “imagens enganosas” são a sua consequência.
b) e a adaptação às imagens enganosas são fatos paralelos e independentes.
c) é uma consequência, cuja causa é a adaptação às imagens enganosas
d) é uma consequência, cuja causa é a invisibilidade da alma.
e) é a causa, cuja consequência é a invisibilidade da alma.
Leia atentamente o texto abaixo, a fim de responder às questões de 27 a 30.
TEXTO 8
ENTREVISTA
01
Aos 51 anos o médico paulista Geraldo Medeiros é um dos endocrinologistas brasileiros de maior e mais duradouro sucesso. Numa especialidade em que o prestígio dos profissionais oscila conforme a moda, há três décadas
ele mantém sua fama em ascendência. Em seu consultório de 242 metros quadrados, na elegante região dos Jardins,
uma das mais exclusivas de São Paulo, Medeiros guarda as fichas de 32.600 clientes que já atendeu. Mais da metade
05 o procurou para fazer regime de emagrecimento. Sua sala de espera está permanentemente lotada e à vezes é necessário marcar uma consulta com semanas de antecedência.
Como professor de Clínica Médica e Endocrinologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo,
Medeiros já atendeu outros milhares de pacientes. A maioria, porém, foi parar em suas mãos em razão de outra especialidade da qual é mestre: as doenças da tireoide.
(Revista Veja nº 567)
27) Quais as informações fundamentais para o texto presentes em seu primeiro período?
a) aos 51 anos – Geraldo Medeiros – endocrinologista
b) Geraldo Medeiros - endocrinologista – de sucesso
c) médico paulista – Geraldo Medeiros – endocrinologista
d) aos 51 anos – médico – endocrinologista
e) médico – Geraldo Medeiros – sucesso
28) Qual a utilidade de ser dada a idade do médico entrevistado logo ao início do texto?
a) Indicar sua experiência e capacidade.
b) Mostrar sua vitalidade e competência.
c) Demonstrar sua capacidade e perspicácia.
d) Provar seu conhecimento e juventude.
e) Aludir à sua juventude e vitalidade.
29) O segundo período do texto é construído como explicitação de um dos termos do primeiro período. Qual?
a) médico paulista
b) endocrinologista brasileiro
c) maior sucesso
d) mais duradouro sucesso
e) aos 51 anos
30) Muitos elementos do segundo período repetem elementos do primeiro. Indique a correspondência equivocada entre
elementos dos dois períodos.
a) especialidade – endocrinologista
b) prestígio – sucesso
c) profissionais - médico
d) fama – sucesso
e) décadas – 51 anos
MATEMÁTICA
31) Escrevendo os números naturais em sequência, a partir do 1, o 15000º algarismo será:
a) 4
b) 2
c) 0
d) 1
e) 5
.7.
32) Quantas vezes o algarismo 7 aparece na sucessão dos números naturais de 1 até 2850?
a) 865
b) 810
c) 795
d) 743
e) 710
33) A eficiência de anúncios num painel eletrônico localizado em uma certa avenida movimentada foi avaliada por uma
empresa. Os resultados mostraram que, em média:
– passam, por dia, 30000 motoristas em frente ao painel eletrônico;
– 40% dos motoristas que passam observam o painel;
– um mesmo motorista passa três vezes por semana pelo local.
Segundo os dados acima, se um anúncio de um produto ficar exposto durante sete dias nesse painel, é esperado que
o número mínimo de motoristas diferentes que terão observado o painel seja:
a) 15000
b) 28000
c) 42000
d) 70000
e) 84000
34) Um aluno escreveu, em ordem crescente, todos os números naturais de 1 até 2004, sem deixar espaço. O dígito
central dessa sequência é:
a) 5
b) 4
c) 3
d) 2
e) 1
35) Sejam A e B subconjuntos não vazios de R, e considere as seguintes afirmações:
I)
II)
I
III)
x
Nota: C denota o complementar de C em R. .
Sobre essas afirmações podemos garantir que:
a) apenas a afirmação (I) é verdadeira.
b) apenas a afirmação (II) é verdadeira.
c) apenas a afirmação (III) é verdadeira.
d) todas as afirmações são verdadeiras.
e) apenas as afirmações (I) e (II) são verdadeiras.
36) Os alunos de uma turma cursam algumas dentre as disciplinas Matemática, Física e Química. Sabendo que:
– o número de alunos que cursam Matemática e Física excede em 5 o número de alunos que cursam as três disciplinas;
– existem 7 alunos que cursam Matemática e Química, mas não cursam Física;
– existem 6 alunos que cursam Física e Química, mas não cursam Matemática;
– o número de alunos que cursam exatamente uma das disciplinas é 150;
– o número de alunos que cursam pelo menos uma das três disciplinas é 190.
Quantos alunos cursam as três disciplinas?
a) 40
b) 36
c) 27
d) 22
e) 18
.8.
37) As tabelas abaixo mostram os palpites de três comentaristas esportivos sobre os resultados de cinco diferentes times
de futebol, em partidas a serem realizadas.
O resultado de cada time foi acertado por pelo menos dois comentaristas.
Se NA, NB e NC são os números de palpites certos dos comentaristas A, B e C, a relação entre eles pode ser expressa
por:
a) NA > NB > NC
b) NA > NB = NC
c) NA = NB > NC
d) NA = NB = NC
e) NA < NB < NC
38) Tendo sido feito o levantamento estatístico dos resultados do CENSO POPULACIONAL 96 em uma cidade, descobriu-se sobre a população que:
I. 44% têm idade superior a 30 anos;
II. 68% são homens;
III. 37% são homens com mais de 30 anos;
V. 25% são homens solteiros;
IV. 4% são homens solteiros com mais de 30 anos;
VI. 45% são indivíduos solteiros;
VII. 6% são indivíduos solteiros com mais de 30 anos.
Com base nos dados anteriores, pode-se afirmar que a porcentagem da população desta cidade que representa as
mulheres casadas com idade igual ou inferior a 30 anos é de:
a) 6%
b) 7%
c) 8%
d) 9%
e) 10%
39) Uma pessoa dispõe dos seis adesivos numerados reproduzidos a seguir, devendo colar um em cada face de um cubo.
Sabe-se que:
• se numa face do cubo for colado um número ímpar, então na face oposta será colado um número maior do que ele;
• a soma dos números colados em duas face opostas quaisquer do cubo pertence ao intervalo [6, 5; 12, 5].
Nessas condições, multiplicando os números colados em duas faces opostas quaisquer desse cubo, obtém-se, no
máximo
a) 20.
b) 24.
c) 30.
d) 32.
e) 40.
40) Um número natural de três algarismos inicia-se com 6. Se esse primeiro algarismo for colocado depois dos outros
dois, o dobro do novo número formado terá 75 unidades a menos que o original. A soma desses três algarismos é:
a) 14
b) 15
c) 16
d) 17
e) 18
.9.
41) Para marcar seus pássaros, um criador dispõe de fitas de 10 cores diferentes. Um pássaro marcado deve ter fita na
pata esquerda, na pata direita ou em ambas. Se, no máximo, se pode colocar uma fita em cada pata, e se dois pássaros não podem ser marcados de modo idêntico, então o maior número de pássaros que podem ser marcados é:
a) 200
b) 120
c) 110
d) 100
e) 99
42) Considere as sentenças a seguir onde a, b, c, x e y representam números reais.
2
2
2
2
I. x . y – b . c = (xy – bc) . (xy + bc)
II. x4 y10 – a8 . b6 . c14 = (x2 . y5 – a4 . b3 . c7) . (x2 . y5 + a4 . b3 . c7)
III.
IV) Um número irracional elevado a um número irracional não pode ser um número inteiro.
O número de afirmativas corretas é:
a) 0
b) 1
c) 2
d) 3
e) 4
43) O resultado da operação: N =
apresenta quantos algarismos “zero” quando escrito por extenso no
nosso sistema de numeração?
a) 2.0132
b) 4024
c) 4026
d) 8016
e) 4025
44) Sabendo que:
=
=
=
-
Dado que x > 0, y > 0 e Z > 0, a soma dos algarismos do número
a) 27
b) 26
c) 24
d) 25
e) 28
45) Determine o valor da expressão:
Sabendo que x = 1,25 e y = –075
a) 1
b) 1/2
c) 2
d) 1/4
e) 4
é:
.10.
46) Se os graus dos polinômios f, g, h são, respectivamente, 4, 3 e 2, então o grau do polinômio;
2
a) g é 9
b) f + h é 6
c) g – h é 1
d) 3f é 12
e) f . g é 7
47) O resultado da subtração [102013 – 99] é “D”. A soma dos algarismos de “D” é:
a) 18109
b) 18101
c) 18100
d) 18108
e) 18010
48) Considere dois números inteiros positivos, x e y, tal que x . y = 29. Então a expressão E = (x + y)2 é:
a) 900
b) 780
c) 686
d) 382
e) 466
49) Se
, então
é um número que se encontra no intervalo:
a) (0, 1/8]
b) (1/8, 1/4]
c) (1/4, 1/2]
d) (1/2, 3/4]
e) (3/4, 1]
50) Na figura abaixo vamos colorir as bolinhas de acordo com a seguinte regra: se duas bolinhas estão ligadas por um
segmento de reta, então elas não podem ter a mesma cor. O número mínimo de cores necessárias é:
a) 3
b) 4
c) 5
d) 6
e) 7
51) Na figura, AG e AF, dividem o ângulo BAC em três ângulos congruentes. Da mesma forma, CD e CE, dividem o ângulo
ACB em três ângulos congruentes. Assinale a alternativa correta.
a) P é incentro de algum triângulo construído na figura.
b) Q é incentro de algum triângulo construído na figura.
c) R é incentro de algum triângulo construído na figura.
d) S é incentro de algum triângulo construído na figura.
e) F é incentro de algum triângulo construído na figura.
.11.
52) Considere o triângulo ABC da figura e assinale a afirmativa falsa.
a) F é o ortocentro do ABC.
b) A é o ortocentro do FBC.
c) Os circuncentros do lBDC e do fBEC coincidem.
d) BF = 2.FE.
e) O ABC é acutângulo.
53) Num triângulo MNP, MR é uma mediana. Se a medida do ângulo RMP mede 15° e o ângulo MPR mede 30°, podemos
afirmar que o complemento da medida do ângulo NMR vale:
a) 75°
b) 60°
c) 45°
d) 30°
e) 20°
54) Na figura a seguir temos r//s e t//u//v.
Com base nos estudos dos ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma transversal pode-se afirmar que:
I. O ângulo X mede 127° 30’.
II. O ângulo Y mede 117°.
III. O ângulo Z mede 64° 30’.
Analise as proposições acima e assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmação I está correta.
b) Somente as afirmações I e III estão corretas.
c) Somente as afirmações I e II estão corretas.
d) As afirmações I, II e III estão corretas.
e) Somente a afirmação II está correta.
55) Na figura a seguir, ABC é um triângulo qualquer e ACD e AEB são triângulos eqüiláteros. Se F e G são os pontos médios de EA e AC, respectivamente, a razão BD/FG
1
2
b) 1
a)
3
2
c)
d) 2
e) Depende das medidas dos lados de ABC.
56) Na figura,
)
)
e
são ângulos retos e a medida de
)
está entre 40° e 50°. Além disso, os pontos C e Y estão
sobre a reta r, enquanto D e E estão sobre a reta s. Os possíveis valores para a medida de
)
variam de:
a) 30° a 40°
b) 40° a 50°
c) 50° a 60°
d) 40° a 60°
e) não podem ser determinados
57)
)
e
)
dos ângulos
a) 85°
b) 80°
c) 75°
d) 70°
e) 65°
são dois ângulos adjacentes agudos cuja diferença
)
,
)
,
)
e
)
)
)
OM, ON, OP e OQ, são as bissetrizes
respectivamente. O complemento da medida do ângulo
)
é:
.12.
58) Quando pela 4ª vez após às 14 horas, os ponteiros das horas e dos minutos de um relógio formarão entre si um ângulo de 90°?
a) 17 h 10 min 54
seg
b) 16 h 32 min 43
seg
c) 15 h 38 min 10
d) 14 h 27min 16
e) 16 h 5 min 27
seg
seg
seg
59)Na figura abaixo, podemos afirmar que o replemento, do suplemento do complemento do ângulo x, sabendo-se que
OD é bissetriz de AOE, OC é bissetriz de AOD e OB é bissetriz de AOC é:
a) 250°
b) 251°
c) 252°
d)253°
e) 255°
60) Seja D o pé da altura relativa ao lado BC de um triângulo ABC. Sabendo que a bissetriz interna do ângulo C intercepta
)
)
o lado oposto no ponto E e o ângulo
é igual a 45°, determine a medida do ângulo
.
a) 30°
b) 36°
c) 45°
d) 48°
e) 60°
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