Demonstrações Financeiras
Allpark Empreendimentos, Participações
e Serviços S.A.
31 de dezembro de 2012 e 2011
com Relatório dos Auditores Independentes
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2012 e 2011
Índice
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras ................. 1
Demonstrações financeiras auditadas
Balanços patrimoniais ..................................................................................................... 3
Demonstrações do resultado .......................................................................................... 5
Demonstrações dos resultados abrangentes....................................................................6
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido ...................................................... 7
Demonstrações dos fluxos de caixa ............................................................................... 8
Notas explicativas às demonstrações financeiras ........................................................... 9
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Balanços patrimoniais
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
Notas
Ativo
Ativo circulante
Caixa e equivalentes de caixa
Aplicações financeiras
Contas a receber
Partes relacionadas
Créditos diversos
Impostos e contribuições a recuperar
Despesas antecipadas
Total do ativo circulante
Ativo não circulante
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Partes relacionadas
Créditos diversos
Depósitos judiciais
Investimentos
Propriedades para investimento
Ativo imobilizado
Ativo intangível
Total do ativo não circulante
Total do ativo
2012
Controladora
2011
Consolidado
2012
5
6
7
19.1
8
63.340
13.727
13.581
5.388
9.748
4.643
1.401
111.828
32.498
14.419
4.151
7.244
3.725
1.335
63.372
79.698
13.727
15.505
731
10.091
5.114
1.603
126.469
36.767
16.531
547
7.526
4.570
1.453
67.394
9
19.1
8
27.827
100
7.900
1.917
68.416
16.830
120.686
174.237
417.913
11.778
1.030
1.724
790
56.522
16.830
99.882
84.761
273.317
27.620
7.900
1.949
12.590
16.830
157.246
186.457
410.592
11.778
380
1.724
804
11.427
16.830
132.896
96.936
272.775
529.741
336.689
537.061
340.169
10
11
12
13
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
3
2011
Notas
Passivo e patrimônio líquido
Passivo circulante
Fornecedores e titulos a pagar
Empréstimos, financiamentos e debêntures
Obrigações trabalhistas
Obrigações tributárias
Parcelamentos fiscais
Adiantamento de clientes
Partes relacionadas
Provisão para perda com investimentos
Outras obrigações
Total do passivo circulante
Passivo não circulante
Fornecedores e titulos a pagar
Empréstimos, financiamentos e debêntures
Parcelamentos fiscais
Provisão para demandas judiciais
Outras obrigações
Total do passivo não circulante
14
15
16
17
18
19.2
10
14
15
18
21
Total do passivo
Patrimônio líquido
Capital social
Reserva de capital
Reseva de ágio
Prejuízos acumulados
Participação de não controladores
2012
Controladora
2011
Consolidado
2012
2011
39.718
7.624
14.743
9.399
1.536
1.947
5.064
284
9.192
89.507
79.144
95.262
12.078
7.472
1.965
1.175
10.498
169
6.783
214.546
40.817
7.917
16.389
10.785
1.574
4.083
157
9.701
91.423
80.370
95.339
13.375
9.277
2.003
2.833
920
8.244
212.361
36.907
237.276
1.798
6.477
877
283.335
19.912
55.224
2.497
9.666
87.299
37.033
237.276
2.008
7.271
964
284.552
19.991
55.276
2.706
10.812
88.785
372.842
301.845
375.975
301.146
12.276
122.293
45.996
(23.666)
156.899
5.662
63.177
17.852
(51.847)
34.844
12.276
122.293
45.996
(23.666)
156.899
5.662
74.517
6.512
(51.847)
34.844
22
4.187
4.179
Total patrimônio líquido
156.899
-
34.844
-
161.086
39.023
Total do passivo e patrimônio líquido
529.741
336.689
537.061
340.169
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
4
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Demonstrações dos resultados
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais, exceto o prejuízo por ação do capital social)
Controladora
Notas
Receita operacional líquida
Custo dos serviços prestados
Lucro bruto
(Despesas) receitas operacionais
Gerais e administrativas
Outras receitas (despesas) operacionais
Equivalência patrimonial
443.192
(355.542)
87.650
340.300
(275.965)
64.335
26
(38.680)
23.234
8.362
(7.084)
(29.439)
(684)
7.752
(22.371)
(43.708)
23.235
(20.473)
(43.247)
285
(42.962)
64.022
19.067
67.177
21.373
(20.998)
2.362
(18.636)
(26.887)
8.146
(18.741)
(20.851)
2.816
(18.035)
(27.273)
9.618
(17.655)
45.386
326
49.142
3.718
(5.110)
(12.095)
(17.205)
(1.824)
(3.133)
(4.957)
(7.485)
(12.303)
(19.788)
(4.224)
(3.133)
(7.357)
-
-
(1.173)
(992)
28.181
(4.631)
28.181
(4.631)
-
-
28.181
(1.173)
(4.631)
(992)
2,3105
2,3105
(0,4587)
(0,4587)
-
-
28.181
(4.631)
28.181
(4.631)
10
27.1
27.2
28
28
Resultado líquido do exercicio
Atribuível aos:
Acionistas controladores
Acionistas não controladores
Check
23
23
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
5
2011
259.383
(217.945)
41.438
Participação de acionistas não controladores
Lucro/Prejuizo por ação - Básico
Lucro/Prejuizo por ação - Diluído
2012
391.341
(320.235)
71.106
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social
Imposto de renda e contribuição social
Corrente
Diferido
Consolidado
2011
24
25
Lucro operacional antes do resultado financeiro
Resultado financeiro
Despesas financeiras
Receitas financeiras
2012
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Demonstrações do resultado abrangente
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
Controladora
2012
2011
Consolidado
2012
2011
Resultado líquido do exercício
28.181
(4.631)
28.181
(4.631)
Outros resultados abrangentes
-
-
-
-
28.181
(4.631)
28.181
(4.631)
28.181
(1.173)
(4.631)
(992)
Total de resultados abrangentes do exercício
Atribuível aos:
Acionistas controladores
Acionistas não controladores
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
6
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
Reservas
Capital Social
Saldos em 31 de dezembro de 2010
De Capital
Total
Participação
de não
controladores
26.542
17.852
(39.678)
9.925
453
-
36.635
-
-
(3.628)
(3.910)
(4.631)
453
36.635
(3.628)
(3.910)
(4.631)
(4.273)
7.590
992
453
36.635
(3.628)
(8.183)
7.590
(3.639)
Saldos em 31 de dezembro de 2011
5.662
63.177
17.852
(51.847)
34.844
4.179
39.023
Aumento de capital (Nota 22.1)
Reserva de capital (Nota 22.1)
Apropriação de IR e CS diferido sobre incorporação (nota 9)
Dividendos pagos
Lucro líquido do exercício
6.614
-
59.116
-
28.144
-
28.181
6.614
59.116
28.144
28.181
(1.165)
1.173
6.614
59.116
28.144
(1.165)
29.354
12.276
122.293
45.996
(23.666)
156.899
4.187
Saldos em 31 de dezembro de 2012
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
(130)
Total
5.209
Aumento de capital (Nota 22.1)
Reserva de capital (Nota 22.1)
Apropriação de prejuizos acumulados por cisão de controlada (Nota 22.2)
Aquisição de participação minoritária
Adição de minoritário em função de combinação de negócio
Prejuizo do exercício
7
Lucros
(prejuízos)
acumulados
De ágio
9.795
161.086
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Demonstração dos fluxos de caixa
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
Controladora
2012
2011
Fluxos de caixa das atividades operacionais
Lucro do exercício antes do imposto de renda e contribuição social
49.142
3.718
(352)
1.312
12.229
2.655
(285)
3.254
(7.752)
13.044
24.431
19.725
(3.541)
1
9.106
12.426
(1.173)
85.686
21.435
(923)
(2.504)
8.647
1.403
(189)
(7.396)
(66)
(1.127)
(89.562)
(5.109)
2.051
(1.128)
772
2.242
(98.109)
(7.333)
(3.004)
(3.192)
(611)
(728)
36.935
(1.531)
7.908
(2.912)
638
3.072
29.242
1.591
185
(7.457)
(150)
(1.145)
(89.642)
(7.487)
1.981
(1.127)
8
1.250
1.287
(100.706)
(7.103)
(3.083)
(1.416)
(348)
(479)
(9.635)
(1.712)
4.342
(6.921)
1.851
634
(638)
(24.508)
(27.459)
53.673
(15.020)
19.855
(38.924)
(28.598)
(5.741)
(3.532)
1.105
(13.727)
(89.417)
(59.349)
(418)
(16.830)
(67.029)
(3.910)
(147.536)
(46.936)
(28.643)
(567)
(1.163)
1.105
(13.727)
(89.931)
(69.942)
(2.308)
(16.830)
(1.016)
(10.106)
(3.910)
758
(103.354)
81.988
65.730
147.718
47.695
37.088
27.780
112.563
82.152
65.730
147.882
45.246
37.088
82.334
Aumento (Redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa:
30.842
18.700
42.931
(1.165)
Caixa e equivalentes de caixa no inicio do exercício
Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício
32.498
63.340
13.798
32.498
36.767
79.698
37.932
36.767
Ajustes que não representam entrada ou saída de caixa:
Provisão para perda com investimentos
Perda em investimento por variação de participação
Depreciações e amortizações
Provisão para demandas judiciais
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Baixa de ativo imobilizado e intangiveis
Resultado de equivalência patrimonial
Juros dos empréstimos provisionados
Participação de não controladores
Variações nos ativos e passivos:
Contas a receber
Impostos e contribuições a recuperar
Créditos diversos
Despesas antecipadas
Depósitos judiciais
Fornecedores e titulos a pagar
Imposto de renda e contribuição social pagos
Obrigações trabalhistas e tributárias
Parcelamentos fiscais
Participação de não controladores
Adiantamento de clientes
Outras obrigações
Caixa líquido proveniente das (aplicado nas) atividades operacionais
Fluxos de caixa das atividades de investimentos:
Aquisição de imobilizado
Aquisição de intangível
Propriedade para investimento
Empréstimos a partes relacionadas
Aquisição de investimentos
Aquisição de participação de minoritários
Caixa gerado em com binações de negócios
Aquisição de outros investimentos
Caixa líquido aplicado nas atividades de Investimentos:
Fluxos de caixa das atividades de financiamentos:
Capitação/pagamentos de empréstimos e financiamentos
Aumento de capital e reserva de capital
Capitação/pagamentos de empréstimos com partes relacionadas
Caixa líquido provenientes das atividades de financiamentos:
45.386
326
115
15.384
(3.189)
(1)
8.891
(8.362)
12.426
70.650
Consolidado
2012
2011
12.524
1.466
44.363
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
8
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
1. Contexto operacional
A Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A. (doravante denominada
“Controladora”, “Allpark” ou “Companhia”) é uma sociedade anônima de capital
fechado, com sede na Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1.830 – Torre 3 – 3º andar, na
cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. A Companhia foi constituída no ano de
1982 e possui como objetos sociais a administração, a exploração e/ou controle da
atividade de estacionamentos de veículos, a prestação de serviços técnicos de
administração, a assessoria e planejamento, tudo pertinente a estacionamento de
veículos, seja em imóveis próprios ou de terceiros, para empresas privadas ou
públicas, inclusive em áreas especiais para estacionamento rotativo de veículos,
localizadas em vias e logradouros públicos, execução de projetos, implantação e
manutenção de sinalização vertical e horizontal para sistema de transporte e a
participação em outras sociedades.
Em 31 de dezembro de 2012, eram acionistas da Companhia o BTG Pactual Beta
Participações S.A, o FIP Brasil de Governança Corporativa, a TSEMF III Brasil
Participações Ltda., Hélio Francisco Alves Cerqueira e Armando Carmo Couri.
Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia e suas controladas possuíam 649
estacionamentos (531 em 31 de dezembro de 2011) localizados nas principais praças
de São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiânia, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina,
Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Maranhão e Distrito Federal.
Incorporações no exercício de 2011
Durante o ano de 2011, a Companhia, como parte da reestruturação societária,
efetuou a incorporação de algumas empresas, como descrito a seguir.
Em 31 de maio de 2011, foram aprovados os termos e condições para o processo de
incorporação das empresas RITI Estacionamentos Ltda., TIRI Estacionamentos Ltda.
e Zypi Administração e Participações Ltda.
9
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
1. Contexto operacional--Continuação
Os laudos de avaliação dos ativos e passivos a valores contábeis apresentaram os
seguintes acervos líquidos na data-base de 31 de maio de 2011:
Ativo:
Circulante
Não circulante
Passivo:
Circulante
Não circulante
Acervo liquido incorporado
RITI
TIRI
Zypi
770
306
1.076
176
223
399
11
460
471
1.841
75
(840)
718
(319)
227
244
Em 31 de maio de 2011, foram aprovados os termos e condições para o processo de
incorporação da Easy Park pela Controladora. O laudo de avaliação dos ativos e
passivos a valores contábeis apresentou o seguinte acervo patrimonial líquido da
Easy Park na data-base de 31 de maio de 2011:
Ativo:
Circulante
Não circulante
Passivo:
Circulante
Não circulante
Acervo líquido incorporado
69
90
159
96
63
Em 31 de dezembro de 2011, foram aprovados os termos e condições para o
processo de incorporação da empresa Primeira Estacionamentos Ltda.
O laudo de avaliação dos ativos e passivos a valores contábeis apresentou o
seguinte acervo líquido na data-base de 30 de novembro de 2011:
Ativo:
Circulante
Não circulante
Passivo:
Circulante
Não circulante
Acervo líquido incorporado
10
4.470
8.419
12.889
12.438
451
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
1. Contexto operacional--Continuação
Em 31 de dezembro de 2011, foram aprovados os termos e condições para o
processo de incorporação da ERES pela Controladora. O laudo de avaliação dos
ativos e passivos a valores contábeis apresentou o seguinte acerto patrimonial líquido
da ERES na data-base de 30 de novembro de 2011:
Ativo:
Circulante
Não circulante
Passivo:
Circulante
Não circulante
Acervo líquido incorporado
1.525
2.272
3.797
1.688
1.692
417
Incorporações no exercício de 2012
Durante o exercício de 2012, a Companhia, como parte da reestruturação societária,
efetuou a incorporação de algumas empresas, como descrito a seguir.
Em 31 de outubro de 2012, foram aprovados os termos e condições para o processo
de incorporação das empresas MCG Estacionamentos Ltda. e Multivagas Gaivotas
Ltda.
Os laudos de avaliação dos ativos e passivos a valores contábeis apresentaram os
seguintes acervos líquidos na data-base de 31 de outubro de 2012:
MCG
Ativo:
Circulante
Não circulante
Passivo:
Circulante
Não circulante
Acervo liquido incorporado
977
178
1.155
854
365
(64)
MULTIVAGAS
302
6
308
355
(47)
Em 31 de outubro de 2012, foram aprovados os termos e condições para o processo
de incorporação da empresa Bless Service Center LTDA. – ME.
11
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
1. Contexto operacional--Continuação
Eventos societários no exercício de 2012-- Continuação
O laudo de avaliação dos ativos e passivos a valores contábeis apresentou os
seguintes acervos líquidos na data-base de 31 de outubro de 2012:
Ativo
Passivo circulante
Acervo liquido incorporado
Bless
4
(4)
Em 31 de dezembro de 2012, foram aprovados os termos e condições para o
processo de incorporação da empresa Amazonas e Minas Park.
Os laudos de avaliação dos ativos e passivos a valores contábeis apresentaram os
seguintes acervos líquidos na data-base de 31 de dezembro de 2012:
Ativo:
Circulante
Não circulante
Passivo:
Circulante
Não circulante
Acervo liquido incorporado
Amazonas
Minas Park
2.428
1.247
3.675
2.338
1.292
3.630
1.882
238
1.555
4.249
(618)
Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a Companhia
também efetuou importantes aquisições, as quais estão detalhadas na Nota 4.
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Notas explicativas às demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
2. Políticas contábeis
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas com apoio
em diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas
contábeis envolvidas na preparação das demonstrações financeiras foram apoiadas
em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da administração para
determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras.
Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de
vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade nas operações, avaliação
dos ativos financeiros pelo valor justo e pelo método de ajuste a valor presente,
estimativas do valor justo das propriedades para investimento, as estimativas do valor
em uso dos terrenos e edificações, análise do risco de crédito para determinação da
provisão para devedores duvidosos, assim como da análise dos demais riscos para
determinação de outras provisões, inclusive para contingências.
A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores
significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido
ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa
suas estimativas e premissas pelo menos anualmente.
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elaboradas e estão
sendo apresentadas de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil, que
compreendem os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).
A conclusão das demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Allpark foi
autorizada na Reunião do Conselho de Administração realizada em 25 de março de
2013.
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Notas explicativas às demonstrações financeiras
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(Em milhares de reais)
2. Políticas contábeis--Continuação
2.1. Bases de consolidação
As demonstrações financeiras consolidadas incluem as operações da
Companhia e das seguintes empresas controladas e controladas em conjunto,
cuja participação percentual na data dos balanços são assim resumidas:
Razão Social
Nota
Controladas
Primeira Estacionamentos Ltda. (“Primeira”)
Riopark Estacionamentos Ltda. (“Riopark”)
Hora Park Sist. Estacionamento Rotativo Ltda. (“Hora Park”)
Saepart Soc. Adm. Empreend. Part. Ltda. (“Saepart”)
Capital Parking Estacionamento de Veículos Ltda. (“Capital”)
SHF Estacionamentos Ltda. (“SHF”)
Zylpin Participações Ltda. (“Zylpin”)
RITI Estacionamentos Ltda. (“RITI”)
TIRI Estacionamentos Ltda. (“TIRI”)
Estacionamentos Reunidos do Espírito Santo Ltda. (“Eres”)
Easy Park Estacionamentos Ltda. ("Easy Park")
Estacionamentos Cinelândia S.A ("Cinelândia")
Estacionamento Multivagas Gaivota Ltda. ("Multivagas")
MCG Estacionamentos Ltda. ("MCG")
Bless Service Center Ltda. - ME ("Bless")
Minas Park Estacionamentos Ltda. ("Minas Park")
Estacionamento Amazonas Ltda. ("Amazonas")
(a)
(a)
(a)
(a)
(a)
(a)
(c)
(b)
(b)
(b)
(b)
(b)
% de Participação - 2012
Direta
Indireta
% de Participação - 2011
Direta
Indireta
99,99%
100,00%
99,99%
99,99%
99,95%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
80,00%
-
99,99%
99,99%
100,00%
99,99%
99,99%
99,95%
100,00%
100,00%
100,00%
-
100,00%
100,00%
80,00%
-
-
50,00%
50,00%
-
50,00%
50,00%
Joint Venture
Consórcio Rotativo de Santo André Ltda. (“Rotativo Santo André”)
Consórcio CCN Centro de Convenções Ltda. (“CCN”)
(a) Empresas incorporadas durante o exercício de 2011. Vide Nota 1;
(b) Empresas adquiridas e incorporadas no decorrer do exercício de 2012. Vide
Nota 4; e
(c) Empresa controlada pela Hora Park.
As controladas são integralmente consolidadas a partir da data de aquisição,
sendo esta a data na qual a Companhia obtém o controle, e continuam a ser
consolidadas até a data em que esse controle deixe de existir. As
demonstrações financeiras das controladas são elaboradas para o mesmo
período de divulgação que o da Controladora, utilizando políticas contábeis
consistentes. Todos os saldos intragrupo, receitas e despesas e ganhos e
perdas não realizados, oriundos de transações intragrupo, são eliminados por
completo.
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(Em milhares de reais)
2. Políticas contábeis--Continuação
2.1. Bases de consolidação--Continuação
Uma mudança na participação sobre uma controlada que não resulta em perda
de controle é contabilizada como uma transação entre acionistas no patrimônio
líquido.
Outros investimentos registrados nas demonstrações financeiras da
controladora e consolidada são como segue:
Razão Social
Outros investimentos
Consórcio Dr. Eneas Carvalho de Aguiar Ltda. (“Dr. Eneas”)
Consórcio Estacionamento Shopping Abc Ltda. (“Abc”)
Consórcio Shopping Metrô Santa Cruz Ltda. (“Santa Cruz”)
Consórcio Shopping Tamboré Ltda. (“Tamboré”)
Consórcio Trianon Park Ltda. (“Trianon”)
Ahead Ltda. ("Ahead")
Center Shopping Rio Ltda. (“Center Rio”)
Fashion Mall Ltda. (“Fashion Mall”)
Shopping Catuai Londrina Ltda. ("Catuai Londrina")
Shopping Catuai Maringa Ltda. ("Catuai Maringa")
Shopping da Ilha Ltda. ("Shopping da Ilha")
Shopping Estação BH Ltda. ("Estação BH")
Shopping Estação Curitiba Ltda. ("Estação Curitiba")
Shopping Granja Vianna Ltda. ("Granja Vianna")
Shopping Londrina Norte Ltda. ("Londrina Norte")
Shopping Mestre Alvaro Ltda. ("Mestre Alvaro")
Shopping Praia da Costa Ltda. ("Praia da Costa")
Shopping SBC Plaza Ltda. ("SBC")
West Shopping Rio Ltda. (“West Rio”)
Nota
% de Participação - 2012
Direta
Indireta
% de Participação - 2011
Direta
Indireta
5,60%
3,00%
3,50%
3,50%
5,00%
10,50%
5,00%
10,00%
4,00%
5,00%
4,00%
3,10%
3,50%
4,00%
3,50%
4,00%
4,00%
3,50%
5,00%
5,60%
3,00%
6,00%
5,00%
5,00%
10,50%
5,00%
19,00%
5,00%
-
-
2.2. Participação em Joint Ventures
A Companhia mantém participação em Joint Ventures, na qual as empresas
mantêm acordo contratual que estabelece o controle conjunto de várias
atividades das empresas. A Companhia reconhece sua participação nas joint
ventures utilizando a consolidação proporcional. A Companhia combina sua
participação nos ativos, passivos, receitas e despesas das joint ventures, linha
por linha, nas suas demonstrações financeiras consolidadas. As demonstrações
financeiras das joint ventures são preparadas para o mesmo período de
divulgação da Companhia. Os ajustes são efetuados, quando necessário, para
alinhar as políticas contábeis com as adotadas pela Companhia.
Ajustes são efetuados nas demonstrações consolidadas da Companhia com o
objetivo de eliminar a participação da Companhia nos saldos intragrupo,
receitas, despesas e ganhos e perdas não realizados sobre transações entre a
Companhia e as joint ventures, quando aplicáveis. Perdas em transações são
reconhecidas imediatamente se a perda fornece evidências de redução do valor
realizável de ativos. As joint ventures são proporcionalmente consolidadas até a
data em que a Companhia deixar de exercer controle conjunto.
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2. Políticas contábeis—Continuação
2.2. Participação em Joint Ventures – continuação
Quando ocorrer perda de controle conjunto, e contanto que estas investidas não
se tornem controladoras ou coligadas, a Companhia passa a mensurar esse
investimento a valor justo a partir de então. No momento da perda de controle
conjunto é reconhecida qualquer diferença entre o valor contábil das antigas
joint ventures e o valor justo dos investimentos no resultado do exercício, bem
como eventuais resultados da venda das joint ventures. Quando remanesce
influência significativa na investida, o investimento passa a ser contabilizado
como investimento em uma coligada, conforme descrito anteriormente.
2.3. Combinação de negócios
Combinações de negócios são contabilizadas utilizando o método de aquisição.
O custo de uma aquisição é mensurado pela soma da contraprestação
transferida, avaliada com base no valor justo na data de aquisição, e o valor de
qualquer participação de não controladores na adquirida. Para cada
combinação de negócio, a Companhia mensura a participação de não
controladores na adquirida pela parte que lhes cabe pelo valor justo dos ativos
líquidos identificados nas adquiridas. Custos diretamente atribuíveis à aquisição
são contabilizados como despesa quando incorridos.
Ao adquirir um negócio, a Companhia avalia os ativos e os passivos financeiros
assumidos com o objetivo de classificá-los e alocá-los de acordo com os termos
contratuais, as circunstâncias econômicas e as condições pertinentes na data
de aquisição.
Qualquer contraprestação contingente a ser transferida pela adquirente é
reconhecida a valor justo na data de aquisição. Alterações subsequentes no
valor justo da contraprestação contingente considerada como um ativo ou como
um passivo são reconhecidas de acordo com o CPC 38, no resultado do
exercício ou como outros resultados abrangentes. Se a contraprestação
contingente for classificada como patrimônio, não é reavaliada até que seja
finalmente liquidada no patrimônio.
Inicialmente o ágio é mensurado como sendo o excedente da contraprestação
transferida em relação aos ativos líquidos adquiridos (ativos identificáveis
adquiridos líquidos e os passivos assumidos). Se a contraprestação for menor
do que o valor justo dos ativos líquidos adquiridos, a diferença é reconhecida
como ganho no resultado do exercício.
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2. Políticas contábeis--Continuação
2.3. Combinação de negócios--Continuação
Após o reconhecimento inicial, o ágio é mensurado pelo custo, deduzido de
quaisquer perdas acumuladas do valor recuperável. Para fins de teste do valor
recuperável, o ágio adquirido em uma combinação de negócio é, a partir da
data de aquisição, alocado a cada uma das unidades geradoras de caixa da
Companhia que se espera sejam beneficiadas pelas sinergias da combinação,
independentemente de outros ativos ou passivos da adquirida serem atribuídos
a essas unidades.
Quando um ágio faz parte de uma unidade geradora de caixa e uma parcela
dessa unidade é alienada, o ágio associado à parcela alienada é incluído no
custo da operação ao apurar-se o ganho ou a perda na alienação. O ágio
alienado nessas circunstâncias é apurado com base nos valores proporcionais
da parcela alienada em relação à unidade geradora de caixa mantida. Ágios e
outros ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, porém a
perda de valor recuperável é testada anualmente.
2.4. Moeda funcional
A moeda funcional da Companhia e de suas controladas diretas, indiretas ou
com controle compartilhado domiciliadas no Brasil é o Real (“R$”), mesma
moeda de preparação e apresentação das demonstrações financeiras da
controladora e do consolidado.
2.5. Reconhecimento de receita
A Companhia, suas controladas diretas, indiretas ou de controle compartilhado
auferem receita por meio da prestação de serviços de estacionamento a
clientes rotativos ou mensalistas, do fornecimento de mão de obra, da
administração de estacionamentos e da exploração de áreas de zona azul.
As receitas com clientes rotativos são reconhecidas ao término da prestação de
serviço de estacionamento. As receitas com clientes mensalistas são
reconhecidas quando do pagamento da mensalidade para uso posterior da
vaga na garagem. As receitas com fornecimento de mão de obra e
administração de estacionamento são reconhecidas ao final de cada mês
quando da apuração dos valores a serem faturados. As receitas com
exploração de área azul são reconhecidas quando da utilização dos
parquímetros, sendo diariamente feita a coleta dos valores.
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2. Políticas contábeis--Continuação
2.6. Impostos
2.6.1. Impostos sobre serviços prestados
As receitas de serviços estão sujeitas aos seguintes impostos e
contribuições pelas seguintes alíquotas básicas:
· Programa de Integração Social (PIS) - 0,65% e 1,65%;
· Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) 3,00% e 7,65%;
· Impostos sobre serviços (ISS) - 2% a 5%.
Esses encargos são apresentados como dedução das receitas na
demonstração do resultado.
2.6.2 Impostos de renda e contribuição social – Corrente
Ativos e passivos tributários correntes do último exercício e de anos
anteriores são mensurados ao valor recuperável esperado ou a pagar
para as autoridades fiscais.
A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a
contribuição social. O imposto de renda é computado sobre o lucro
tributável de 15%, acrescido do adicional de 10% para os lucros que
excederem R$240 no período de 12 meses, enquanto que a contribuição
social é calculada à alíquota de 9% sobre o lucro tributável reconhecido
pelo regime de competência.
As antecipações ou valores passíveis de compensação são
demonstrados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com a
previsão de sua realização.
2.6.3. Impostos de renda e contribuição social – Diferidos
Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças
temporárias não dedutíveis, créditos e perdas tributários não utilizados,
na extensão em que seja confirmada a existência de lucro tributável para
que tais diferenças, créditos e perdas possam ser realizados.
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2. Políticas contábeis--Continuação
2.6. Impostos--Continuação
2.6.3. Impostos de renda e contribuição social – Diferidos -- Continuação
O valor contábil dos impostos diferidos ativos é revisado a cada data do
balanço e baixado na extensão em que não é mais provável que lucros
tributáveis estarão disponíveis para permitir que todo ou parte do ativo
tributário diferido venha a ser utilizado. Impostos diferidos ativos
baixados são revisados a cada data do balanço e são reconhecidos na
extensão em que se torna provável que lucros tributáveis futuros
permitirão que os ativos tributários diferidos sejam recuperados.
Impostos diferidos ativos são mensurados à taxa de imposto que é
esperada de ser aplicável no ano em que o ativo será realizado ou o
passivo liquidado, com base nas taxas de imposto (e lei tributária) que
foram promulgadas na data do balanço.
Imposto diferido relacionado a itens reconhecidos diretamente no
patrimônio líquido também é reconhecido no patrimônio líquido, e não no
resultado do exercício. Itens de imposto diferido são reconhecidos de
acordo com a transação que originou o imposto diferido, no resultado
abrangente ou diretamente no patrimônio líquido.
Impostos diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos se existe
um direito legal ou contratual para compensar o ativo fiscal contra o
passivo fiscal e os impostos diferidos são relacionados à mesma
entidade tributada e sujeitos à mesma autoridade tributária.
As antecipações ou valores passíveis de compensação são
demonstrados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com a
previsão de sua realização.
2.7. Benefícios a funcionários
Os valores correspondentes aos benefícios a funcionários decorrentes do
programa de participação nos resultados são reconhecidos em conta passiva
de salários e encargos sociais. Para o programa existe plano formal e os
valores a serem pagos podem ser estimados razoavelmente, antes da época da
elaboração das informações, e são liquidados no curto prazo. A Companhia não
possui planos de benefícios do tipo Plano Gerador de Beneficio Livre (PGBL)
e/ou Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) durante e pós-emprego.
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2. Políticas contábeis--Continuação
2.8. Subvenções governamentais
A Companhia não possui subvenções governamentais.
2.9. Transações envolvendo pagamentos em ações
O custo de transações com funcionários liquidadas com instrumentos
patrimoniais e com prêmios outorgados é mensurado com base no valor na
data em que ocorrer outorgas. Não ocorreram outorgas até o encerramento do
exercício.
2.10. Instrumentos financeiros – Reconhecimento inicial e mensuração
subsequente
(i)
Ativos financeiros
Reconhecimento inicial e mensuração
Ativos financeiros são classificados como ativos financeiros a valor justo
por meio do resultado, empréstimos e recebíveis, ativos financeiros
mantidos até o vencimento ou ativos financeiros disponíveis para venda,
conforme a situação. A Companhia determina a classificação dos seus
ativos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial, quando ela
se torna parte das disposições contratuais do instrumento.
Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo, acrescidos,
no caso de investimento não designados a valor justo por meio de
resultado, dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à
aquisição do ativo financeiro.
Os ativos financeiros da Companhia incluem caixa e equivalentes de caixa,
aplicações financeiras, contas a receber e outras contas a receber de
terceiros e de partes relacionadas e depósitos judiciais.
Mensuração subsequente
A mensuração subsequente de ativos financeiros depende da sua
classificação, que pode ser da seguinte forma:
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2. Políticas contábeis--Continuação
2.10. Instrumentos financeiros – Reconhecimento inicial e mensuração
subsequente--Continuação
(i)
Ativos financeiros--Continuação
Reconhecimento inicial e mensuração-- Continuação
Ativos financeiros a valor justo por meio de resultado
Ativos financeiros a valor justo por meio de resultado incluem ativos
financeiros mantidos para negociação e ativos financeiros designados no
reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado. Ativos
financeiros são classificados como mantidos para negociação se forem
adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo. Ativos financeiros a
valor justo por meio do resultado são apresentados no balanço patrimonial
a valor justo, com os correspondentes ganhos ou perdas reconhecidas na
demonstração do resultado.
Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, a Companhia não possuía operações
em aberto envolvendo instrumentos financeiros derivativos e não mantinha
ativos classificados nesta categoria.
Empréstimos e recebíveis
Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com
pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo.
Após a mensuração inicial, esses ativos financeiros são contabilizados ao
custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos (taxa de juros
efetiva), menos perda por redução ao valor recuperável. O custo
amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou
“prêmio” na aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização do
método de juros efetivos é incluída na linha de receita financeira na
demonstração de resultado. As perdas por redução ao valor recuperável
são reconhecidas como despesa financeira no resultado.
A Companhia designou caixa, contas a receber e outras contas a receber
de terceiros e de partes relacionadas e depósitos judiciais como
empréstimos e recebíveis no reconhecimento inicial.
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2.10. Instrumentos financeiros – Reconhecimento inicial e mensuração
subsequente--Continuação
(i)
Ativos financeiros--Continuação
Reconhecimento inicial e mensuração-- Continuação
Ativos financeiros disponíveis para venda
Ativos financeiros disponíveis para venda são aqueles ativos financeiros
não derivativos que são designados como disponíveis para venda ou que
não são classificados como (a) empréstimos e contas a receber, (b)
investimentos mantidos até o vencimento ou (c) ativos financeiros pelo
valor justo por meio do resultado.
A Companhia designou Equivalente de caixa e Aplicações financeiras como
ativos financeiros disponíveis para venda no reconhecimento inicial.
(ii) Redução do valor recuperável de ativos financeiros
A Companhia avalia nas datas do balanço se há alguma evidência objetiva
que determine se o ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, não é
recuperável. Um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros é
considerado como não recuperável se, e somente se, houver evidência
objetiva de ausência de recuperabilidade como resultado de um ou mais
eventos que tenham acontecido depois do reconhecimento inicial do ativo
(“um evento de perda” incorrido) e este evento de perda tenha impacto no
fluxo de caixa futuro estimado do ativo financeiro, ou grupo de ativos
financeiros, que possa ser razoavelmente estimado. Evidência de perda por
redução ao valor recuperável pode incluir indicadores de que as partes
tomadoras do empréstimo estão passando por um momento de dificuldade
financeira relevante.
(iii) Passivos financeiros
Reconhecimento inicial e mensuração
Passivos financeiros são classificados como passivos financeiros a valor
justo por meio do resultado ou passivos financeiros mensurados pelo custo
amortizado. A Companhia determina a classificação dos seus passivos
financeiros no momento do seu reconhecimento inicial.
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2. Políticas contábeis--Continuação
2.10. Instrumentos financeiros – Reconhecimento inicial e mensuração
subsequente--Continuação
(iii) Passivos financeiros-- Continuação
Reconhecimento inicial e mensuração--Continuação
Passivos financeiros são inicialmente reconhecidos a valor justo e, no caso
dos mensurados pelo custo amortizado, são acrescidos do custo da
transação diretamente relacionado.
Os passivos financeiros da Companhia incluem contas a pagar a
fornecedores e outras contas a pagar, contas garantia (conta – corrente
com saldo negativo) e empréstimos e financiamentos.
Mensuração subsequente
A mensuração dos passivos financeiros depende da sua classificação, que
pode ser da seguinte forma:
Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado
Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem passivos
financeiros para negociação e passivos financeiros designados no
reconhecimento inicial a valor justo por meio de resultado.
Passivos financeiros são classificados como mantidos para negociação
quando forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo. Esta
categoria inclui instrumentos financeiros derivativos contratados pela
Companhia que não satisfazem os critérios de contabilização de hedge
definidos pelo CPC 38. Derivativos, incluído os derivativos embutidos que
não são relacionados ao contrato principal e que devem ser separados,
também são classificados como mantidos para negociação, a menos que
sejam designados como instrumentos de hedge efetivos.
Ganhos e perdas de passivos para negociação são reconhecidos no
resultado do exercício.
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2. Políticas contábeis--Continuação
2.10. Instrumentos financeiros – Reconhecimento inicial e mensuração
subsequente--Continuação
(iii) Passivos financeiros-- Continuação
Mensuração subsequente--Continuação
Passivos financeiras mensurados pelo custo amortizado
Após reconhecimento inicial, contas a pagar, empréstimos e
financiamentos sujeitos a juros são mensurados subsequentemente pelo
custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos. Ganhos e
perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da
baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo
método da taxa de juros efetivos.
2.11. Ajuste a valor presente de ativos e passivos
Os elementos integrantes do ativo e passivo decorrentes de operações de
longo prazo, ou de curto prazo, quando há efeitos relevantes, são ajustados a
valor presente com base em taxas de desconto que reflitam as melhores
avaliações atuais do mercado. A Administração efetuou análise dos valores de
ativo e passivo e não identificou saldos e transações para os quais o ajuste a
valor presente seja aplicável e relevante para efeito das demonstrações
financeiras.
2.12. Caixas e equivalentes de caixa
Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a
compromissos de caixa de curto prazo, para investimento ou outros fins. A
Companhia considera equivalente de caixa uma aplicação financeira de
conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e sujeita a um
insignificante risco de mudança de valor. Por conseguinte, um investimento,
normalmente, se qualifica como equivalente de caixa quando tem vencimento
de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da
contratação ou carência e quando não há risco de redução em seu valor de
liquidação se realizado antes do prazo de vencimento. A abertura desses
saldos está apresentada na Nota 5.
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2. Políticas contábeis--Continuação
2.13. Propriedades para investimento
Propriedades para investimento são inicialmente mensuradas ao custo,
incluindo custos da transação. O valor contábil inclui o custo de reposição de
parte de uma propriedade para investimento existente à época em que o custo
for incorrido se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos; excluindo os
custos do serviço diário da propriedade para investimento. A Companhia
determinou o valor de custo como forma de mensuração das propriedades para
investimento e está divulgando seu valor justo na Nota 11.
Propriedades para investimento são baixadas quando vendidas ou quando a
propriedade para investimento deixa de ser permanentemente utilizada e não
se espera nenhum benefício econômico futuro da sua venda. A diferença entre
o valor líquido obtido na venda e o valor contábil do ativo é reconhecida na
demonstração do resultado no período da baixa.
Transferências são feitas para a conta de propriedade para investimento, ou
desta conta, apenas quando houver uma mudança no seu uso. Se a
propriedade ocupada por proprietário se tornar uma propriedade para
investimento, a Companhia e suas controladas contabilizam a referida
propriedade de acordo com a política descrita no item de imobilizado abaixo até
a data da mudança no seu uso.
2.14. Imobilizado
Benfeitorias em imóveis de terceiros, equipamentos e outros ativos imobilizados
são apresentados ao custo, líquido de depreciação acumulada e/ou perdas
acumuladas por redução ao valor recuperável, se for o caso. O referido custo
inclui o custo de reposição de parte do imobilizado, quando os critérios de
reconhecimento forem satisfeitos. Quando partes significativas do ativo
imobilizado são substituídas, a Companhia reconhece essas partes como ativo
individual com vida útil e depreciação específica.
Da mesma forma, quando uma inspeção relevante for feita, o seu custo é
reconhecido no valor contábil do imobilizado, se os critérios de reconhecimento
forem satisfeitos. Todos os demais custos de reparos e manutenção são
reconhecidos na demonstração do resultado, quando incorridos. O valor
presente do custo esperado da desativação do ativo após a sua utilização é
incluído no custo do correspondente ativo se os critérios de reconhecimento
para uma provisão forem satisfeitos. O valor residual e a vida útil estimada dos
bens são revisados e ajustados, se necessário, na data de encerramento do
exercício.
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2. Políticas contábeis--Continuação
2.14. Imobilizado--Continuação
A depreciação é calculada de forma linear ao longo da vida útil do ativo, a taxas
que levam em consideração a vida útil estimada dos bens ou o prazo de
locação, no caso de benfeitorias em imóveis de terceiros, como segue:
Benfeitorias em imóveis terceiros
Computadores e periféricos
Edificações
Instalações
Letreiros e placas
Máquinas e equipamentos
Móveis e utensílios
Veículos
Parquímetros
10 anos
5 anos
20 anos
10 anos
5 anos
10 anos
10 anos
5 anos
5 anos
10% a.a.
20% a.a.
4% a.a.
10% a.a.
20% a.a.
10% a.a.
10% a.a.
20% a.a.
20% a.a.
Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício
econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda
resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre o valor
líquido da venda e o valor contábil do ativo) é incluído na demonstração do
resultado no exercício em que o ativo for baixado.
O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revistos
no encerramento de cada exercício, e ajustados de forma prospectiva, quando
for o caso.
2.15. Intangível
Os ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados ao custo no
momento do seu reconhecimento inicial. O custo de ativos intangíveis
adquiridos em uma combinação de negócios corresponde ao valor justo na data
da aquisição.
Após o reconhecimento inicial, os ativos intangíveis são apresentados ao custo,
menos amortização acumulada e perdas acumuladas e valor recuperável.
Ativos intangíveis gerados internamente, excluindo custos de desenvolvimento
capitalizados, não são capitalizados e o gasto é refletido na demonstração do
resultado no exercício em que for incorrido.
A vida útil de ativo intangível é avaliada como definida ou indefinida.
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(Em milhares de reais)
2. Políticas contábeis--Continuação
2.15. Intangível--Continuação
Ativos intangíveis com vida definida são amortizados ao longo da vida útil
econômica e avaliados em relação à perda por redução ao valor recuperável
sempre que houver indicação de perda de valor econômico do ativo. O período
e o método de amortização para um ativo intangível com vida definida são
revisados no mínimo ao final de cada exercício social. Mudanças na vida útil
estimada ou no consumo esperado dos benefícios econômicos futuros desses
ativos são contabilizadas por meio de mudanças no período ou método de
amortização, conforme o caso, sendo tratados como mudanças de estimativas
contábeis. A amortização de ativos intangíveis com vida definida é reconhecida
no resultado do exercício na categoria de despesa consistente com a utilização
do ativo intangível.
Ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, mas são
testados anualmente em relação a perdas por redução ao valor recuperável,
individualmente ou no nível da unidade geradora de caixa. A avaliação de vida
útil indefinida é revisada anualmente para determinar se essa avaliação
continua a ser justificável. Caso contrário, a mudança na vida útil de indefinida
para definida é feita de forma prospectiva.
Ganhos e perdas resultantes da baixa de um ativo intangível são mensurados
como a diferença entre o valor líquido obtido da venda e o valor contábil do
ativo, sendo reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa
do ativo.
2.16. Custo dos empréstimos
Os empréstimos e financiamentos tomados são reconhecidos inicialmente pelo
valor justo, no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em
seguida são mensurados pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de
juros efetiva. Ganhos e perdas são reconhecidos no resultado do exercício
durante o processo de amortização pelo método da taxa de juros efetivos.
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(Em milhares de reais)
2. Políticas contábeis--Continuação
2.17. Arrendamentos mercantis
Os contratos de arrendamento mercantil financeiro são reconhecidos no ativo
imobilizado e no passivo de empréstimos e financiamentos, pelo menor valor
entre o valor presente das parcelas mínimas obrigatórias do contrato e o valor
justo do ativo, acrescidos, quando aplicável, dos custos iniciais diretos
incorridos na transação. Os montantes registrados no ativo imobilizado são
depreciados pela vida útil-econômica estimada dos bens ou a duração prevista
do contrato de arrendamento, dependendo das características específicas de
cada transação. Os juros implícitos no passivo reconhecido de empréstimos e
financiamentos são apropriados ao resultado de acordo com a duração do
contrato pelo método da taxa efetiva de juros. Os contratos de arrendamento
mercantil operacional são reconhecidos como despesa numa base sistemática
que represente o período em que o benefício sobre o ativo arrendado é obtido,
mesmo que tais pagamentos não sejam feitos nessa base.
2.18. Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros
A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o
objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas,
operacionais ou tecnológicas que possam indicar deterioração ou perda de seu
valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas e o valor contábil líquido
exceder o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização
ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.
O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa
é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda.
Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados
são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes
dos impostos que reflita o custo médio ponderado de capital para a empresa em
que opera a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é
determinado, sempre que possível, com base em contrato de venda firme em
uma transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e
interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo, ou, quando
não há contrato de venda firme, com base no preço de mercado de um
mercado ativo, ou preço da transação mais recente com ativos semelhantes.
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2. Políticas contábeis--Continuação
2.18. Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros-Continuação
Os seguintes critérios são também aplicados para avaliar eventual perda por
redução ao valor recuperável de ativos específicos:
Ágio pago por expectativa de rentabilidade futura
Teste de perda por redução ao valor recuperável de ágio é feito anualmente
(em 31 de dezembro) ou quando as circunstâncias indicarem perda por
desvalorização do valor contábil.
Ativos intangíveis
Ativos intangíveis com vida útil indefinida são testados em relação à perda por
redução ao valor recuperável anualmente em 31 de dezembro, individualmente
ou no nível da unidade geradora de caixa, conforme o caso ou quando as
circunstâncias indicarem perda por desvalorização do valor contábil.
2.19. Provisões
Geral
Provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente
(legal ou não formalizada) em consequência de um evento passado, quando for
provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação
e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. Quando a
Companhia espera que o valor de uma provisão seja reembolsado, no todo ou
em parte, por exemplo, por força de um contrato de seguro, o reembolso é
reconhecido como um ativo separado, mas apenas quando o reembolso for
praticamente certo. A despesa relativa a qualquer provisão é apresentada na
demonstração do resultado, líquida de qualquer reembolso.
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2. Políticas contábeis--Continuação
2.19. Provisões--Continuação
Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas
A Companhia é parte de processos judiciais e administrativos. Provisões são
constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais para
os quais é provável que uma saída de recursos seja feita para liquidar a
contingência/obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita. A avaliação
da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a
hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes
nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação
dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em
conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável,
conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com
base em novos assuntos ou decisões de tribunais.
2.20. Resultado por ação
A Companhia efetua os cálculos do resultado por ação utilizando o número
médio ponderado das ações ordinárias, durante o período correspondente ao
resultado conforme pronunciamento técnico CPC 41.
2.21. Demonstrações dos fluxos de caixa
As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo método indireto e
está apresentado de acordo o pronunciamento contábil CPC 03 –
Demonstração dos Fluxos de Caixa, emitido pelo CPC.
2.22. Pronunciamentos novos ou revisados
As políticas contábeis adotadas em 2012 são consistentes com as adotadas
nas demonstrações financeiras do ano anterior.
Listamos a seguir as normas contábeis emitidas e revisadas pelo IASB,
aprovadas pelo CPC e vigentes em 2012 ou ainda não aprovadas pelo CPC no
ano de 2012 aplicáveis somente a partir de 2013:
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2. Políticas contábeis--Continuação
2.22. Pronunciamentos novos ou revisados--Continuação
· IAS 12 (CPC 32) Impostos de Renda (Revisão) – Impostos Diferidos –
Recuperação de Ativos Subjacentes - A revisão esclarece a determinação de
cálculo de impostos diferidos sobre propriedade para investimento
mensurados a valor justo. Introduz a presunção refutável de que o imposto
diferido sobre as propriedades de investimento mensurado pelo modelo de
valor justo no IAS 40 (CPC 31) deve ser definido com base no fato de que
seu valor contábil será recuperado por meio da venda. Adicionalmente,
introduz a exigência de que o imposto diferido sobre ativos não sujeitos à
depreciação que são mensurados usando o modelo de reavaliação da IAS
16 (CPC 27) sempre sejam mensurados com base na venda do ativo. Esta
revisão tem vigência para os períodos anuais iniciados em ou após 1º de
janeiro de 2012. A revisão não trouxe impacto para a Companhia.
· IFRS 1 (CPC 37) Adoção Inicial das IFRS (Revisão) - Hiperinflação e
Remoção de Datas Fixas para Primeira Adoção (Revisão) - O IASB forneceu
orientações sobre como uma entidade deve retomar a apresentação de
demonstrações financeiras com base nas IFRS quando sua moeda funcional
deixa de estar sujeita à hiperinflação. A revisão tem vigência para períodos
anuais iniciados em ou após 1º de julho de 2011. Esta não trouxe impacto
para a Companhia.
· IFRS 7 (CPC 40) Instrumentos financeiros - Divulgação — Exigências
Maiores para Divulgação de desreconhecimentos - A revisão exige
divulgação adicional sobre ativos financeiros que foram transferidos mas não
desreconhecidos para permitir que o usuário das demonstrações financeiras
da Empresa entenda a relação entre os ativos que não foram
desreconhecidos e os passivos correspondentes. Adicionalmente, a revisão
exige a divulgação sobre o envolvimento contínuo da entidade com os ativos
desreconhecidos, para permitir que os usuários avaliem a natureza do
envolvimento e os riscos relacionados. A norma revisada tem vigência para
períodos anuais iniciados em ou após 1º de julho de 2011. A Companhia não
possui ativos com essas características, portanto, a revisão não trouxe
impacto para a Companhia.
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2. Políticas contábeis--Continuação
2.22. Pronunciamentos novos ou revisados--Continuação
· IAS 1 (CPC 26) Apresentação das Demonstrações Financeiras –
Apresentação de Itens de Outros Resultados Abrangentes - As revisões do
IAS 1 alteraram o agrupamento dos itens apresentados em outros resultados
abrangentes. Itens que poderiam ser reclassificados (ou “reciclados”) ao
resultado em certo período no futuro (por exemplo, ganhos líquidos em
operações de hedge de investimentos líquidos, diferenças de variação
cambial na tradução de operações no exterior, movimentos líquidos de
hedge de fluxos de caixa ou ganhos na venda de ativos classificados como
disponíveis para venda) deveriam ser apresentados separadamente dos
itens que nunca serão reclassificados (por exemplo, ganhos ou perdas
atuariais em planos de benefício definido). As revisões afetam somente a
apresentação e não há impactos na posição financeira ou de desempenho
da Companhia. Estas revisões passam a vigorar para exercícios fiscais
iniciados em ou a partir de 1º de janeiro de 2012, e serão aplicadas nas
demonstrações financeiras da Companhia quando se tornarem efetivas.
· IAS 19 (CPC 33) Benefícios aos Empregados (Emenda) - O IASB emitiu
várias emendas ao IAS 19. Tais emendas englobam desde alterações
fundamentais, como a remoção do mecanismo do corredor e o conceito de
retornos esperados sobre ativos do plano, até simples esclarecimentos sobre
valorizações e desvalorizações e reformulação. Esta emenda entrará em
vigor para os períodos anuais iniciando em ou após 1º de janeiro de 2013 e
não é previsto impacto na Companhia.
· IAS 28 (CPC 18) Contabilização de Investimentos em Associadas e Joint
Ventures (revisado em 2011) - Como consequência dos recentes IFRS 11 e
IFRS 12, o IAS 28 passa a ser IAS 28 Investimentos em Associadas e Joint
Ventures, e descreve a aplicação do método patrimonial para investimentos
em joint ventures, além do investimento em associadas. Esta emenda
entrará em vigor para os períodos anuais iniciando em ou a partir de 1º de
janeiro de 2013.
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2. Políticas contábeis--Continuação
2.22. Pronunciamentos novos ou revisados--Continuação
· IAS 32 (CPC 39) Compensação entre Ativos Financeiros e Passivos
Financeiros – Revisões da IAS 32 - Estas revisões explicam o significado de
“atualmente tem o direito legal de compensação”. As revisões também
esclarecem a adoção dos critérios de compensação da IAS 32 para os
sistemas de liquidação (como os sistemas de câmaras de liquidação) que
aplicam mecanismos brutos de liquidação que não são simultâneos. Estas
revisões não deverão ter um impacto sobre a posição financeira,
desempenho ou divulgações da Companhia, com vigência para os períodos
anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2014.
· IFRS 1 – Empréstimos do Governo – Revisões da IFRS 1 - Estas revisões
estabelecem a primeira aplicação das exigências da IAS 20 (CPC 7)
Contabilização de Subvenção e Assistências Governamentais,
prospectivamente a empréstimos governamentais existentes na data de
transição para as IFRS. As entidades podem optar por aplicar as exigências
da IFRS 9 (ou IAS 39, conforme o caso) e IAS 20 (CPC 7) a empréstimos do
governo retrospectivamente, se a informação necessária para isso tinha sido
obtida no momento da contabilização inicial desse empréstimo. A exceção
dispensaria as entidades que estejam adotando a norma pela primeira vez
da mensuração retrospectiva de empréstimos do governo com uma taxa de
juros inferior à do mercado. A revisão terá vigência para períodos anuais
iniciados em ou após 1º de Janeiro de 2013. A revisão não terá impacto
sobre a Companhia.
· IFRS 7 (CPC 40) – Divulgações - Compensação entre Ativos Financeiros e
Passivos Financeiros – Revisões da IFRS 7 - Estas revisões exigem que
uma entidade divulgue informações sobre os direitos à compensação e
acordos relacionados (por exemplo, acordos de garantia). As divulgações
fornecem informações úteis aos usuários para avaliar o efeito de acordos de
compensação sobre a posição financeira de uma entidade. As novas
divulgações são necessárias para todos os instrumentos financeiros
reconhecidos que são compensados de acordo com a IAS 32 Instrumentos
Financeiros: Apresentação. As divulgações também se aplicam a
instrumentos financeiros reconhecidos que estão sujeitos a um contrato
principal de compensação ou acordo semelhante, independentemente de
serem ou não compensados de acordo com a IAS 32. A revisão entrará em
vigor para os períodos anuais em ou após 1º de janeiro de 2013.
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2. Políticas contábeis--Continuação
2.22. Pronunciamentos novos ou revisados--Continuação
· IFRS 9 Instrumentos Financeiros: Classificação e Mensuração - A norma
IFRS 9, conforme emitida, reflete a primeira fase dos trabalhos do IASB
referentes à substituição da norma IAS 39 e aplica-se à classificação e
mensuração de ativos financeiros e passivos financeiros, tal como definido
na IAS 39. A norma inicialmente vigorou para períodos anuais iniciados a
partir de 1º de Janeiro de 2013, contudo, a norma “Alterações à IFRS9 - Data
Efetiva da IFRS 9 e Divulgações para Transição”, emitida em dezembro de
2011, alterou a data efetiva obrigatória para 1º de Janeiro de 2015. Em fases
posteriores, o IASB abordará a contabilidade de instrumentos de hedge e a
redução ao valor recuperável de ativos financeiros. Não há expectativa de
que a norma trará efeito significativo sobre a classificação e mensuração de
ativos e passivos financeiros da Companhia. A Companhia, se aplicável,
quantificará o efeito em conjunto com as outras fases, quando for emitida a
norma final, compreendendo todas as fases.
· IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas, IAS 27 Demonstrações
Financeiras Separadas - A norma IFRS 10 substitui a parte do IAS 27
Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas, que trata da
contabilização das demonstrações financeiras consolidadas. Também
aborda as questões suscitadas na SIC-12 Consolidação - Entidades de
Propósito Específico. O IFRS 10 estabelece um modelo único de controle
que se aplica a todas as entidades, inclusive entidades de propósito
específico. As mudanças introduzidas pelo IFRS 10 exigirão que a
Administração exerça julgamento significativo para determinar quais
entidades são controladas e, portanto, obrigadas a serem consolidadas por
uma controladora, comparativamente aos requisitos que estavam na IAS 27.
Esta norma entra em vigor para períodos anuais iniciados a partir de 1º de
janeiro de 2013.
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2. Políticas contábeis--Continuação
2.22. Pronunciamentos novos ou revisados--Continuação
· IFRS 11 Empreendimentos Conjuntos - O IFRS 11 substitui o IAS 31,
Interesses em Empreendimentos Conjuntos e a SIC-13, Entidades
Controladas em Conjunto - Contribuições Não Monetárias por
Empreendedores. O IFRS 11 elimina a opção de contabilização de entidades
controladas em conjunto (ECC) com base na consolidação proporcional. Em
vez disso, as ECC que se enquadrarem na definição de empreendimento
conjunto (joint venture) deverão ser contabilizadas com base no método da
equivalência patrimonial. A aplicação desta nova norma terá impacto sobre a
posição patrimonial e financeira consolidada da Companhia, já que as
controladas em conjunto Consórcio Rotativo Santo André e CCN, cujos
ativos totalizam R$ 4.744 em 31 de dezembro de 2012, deixarão de ser
consolidadas a partir de 2013. Esta norma entra em vigor para períodos
anuais com início a partir 1º de janeiro de 2013, e deverá ser aplicada
retrospectivamente a empreendimentos conjuntos mantidos na data da
aplicação inicial.
· IFRS 12 Divulgação de Participações em Outras Entidades - A IFRS 12 inclui
todas as divulgações anteriormente incluídas na IAS 27 relacionadas às
demonstrações financeiras consolidadas, bem como todas as divulgações
que foram previamente incluídas na IAS 31 e IAS 28. Estas divulgações são
relacionadas às participações de uma entidade em controladas,
empreendimentos conjuntos, associadas e entidades estruturadas. Uma
série de novas divulgações também serão necessárias, mas não haverá
impacto sobre a posição financeira ou o desempenho da Companhia. Esta
norma terá vigência para períodos anuais com início em ou após 1º de
janeiro de 2013.
· IFRS 13 Mensuração do Valor Justo - A IFRS 13 estabelece uma única fonte
de orientação nas IFRS para todas as mensurações do valor justo. A IFRS
13 não muda a determinação de quando uma entidade é obrigada a utilizar o
valor justo, mas fornece orientação sobre como mensurar o valor justo de
acordo com as IFRS, quando o valor justo é exigido ou permitido. Esta
norma terá vigência para períodos anuais com início em ou após 1º de
janeiro de 2013.
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(Em milhares de reais)
2. Políticas contábeis--Continuação
2.22. Pronunciamentos novos ou revisados--Continuação
Melhorias Anuais – maio 2012
As melhorias apresentadas abaixo não terão impacto sobre a Companhia:
· IFRS 1 (CPC 37) Adoção Inicial das IFRS - Esta melhoria explica que uma
entidade que deixou de adotar as IFRS no passado e optou por, ou foi
obrigada a adotar as IFRS, poderá re-adotar a IFRS 1. Se a IFRS 1 não for
re-adotada, a entidade deverá reapresentar retrospectivamente suas
demonstrações financeiras como se nunca tivesse deixado de adotar as
IFRS.
· IAS 1 (CPC 26) Apresentação das Demonstrações Financeiras - Esta
melhoria esclarece a diferença entre a informação comparativa adicional
voluntária e a informação comparativa mínima necessária. Geralmente, a
informação comparativa mínima necessária refere-se ao período anterior.
· IAS 16 (CPC 27) Imobilizado - Esta melhoria explica que as principais peças
de reposição e equipamentos de prestação de serviços que satisfazem a
definição de imobilizado não fazem parte dos estoques.
· IAS 32 (CPC 39) Instrumentos Financeiros: Apresentação - Esta melhoria
esclarece que os impostos de renda decorrentes de distribuições a
acionistas são contabilizados em conformidade com a IAS 12 Impostos de
Renda.
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2. Políticas contábeis--Continuação
Melhorias Anuais – maio 2012--Continuação
· IAS 34 (CPC 21) Demonstrações Financeiras Intermediárias - A revisão
apresenta um alinhamento das exigências de divulgação para ativos totais
do segmento com os passivos totais do segmento nas demonstrações
financeiras intermediárias. Este esclarecimento também garante que as
divulgações intermediárias estejam alinhadas com as divulgações anuais.
Estas melhorias terão vigência para períodos anuais iniciados em ou após 1º
de janeiro de 2013.
3. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas
3.1. Julgamentos
A elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas requer
que a Administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que
afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem
como as divulgações de passivos contingentes na data-base das
demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e
estimativas podem levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao
valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros.
3.2. Estimativas e premissas
As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e
outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço,
envolvendo risco de causar ajustes significativos no valor contábil dos ativos e
passivos no próximo exercício financeiro, são apresentadas a seguir:
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3. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas-Continuação
3.2. Estimativas e premissas--Continuação
(a) Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros
Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil
de um ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável,
o qual é o maior ente o valor justo menos custos de venda e o valor em
uso. O cálculo do valor justo menos custos de vendas é baseado em
informações disponíveis de transações de venda de ativos similares ou
preços de mercado menos custos adicionais para descartar o ativo. O
cálculo do valor em uso é baseado no modelo de fluxo de caixa
descontado. Os fluxos de caixa derivam do orçamento para os próximos
cinco anos e não incluem atividades de reorganização com as quais a
Companhia ainda não tenha se comprometido ou investimentos futuros
significativos que melhorarão a base de ativos da unidade geradora de
caixa objeto de teste. O valor recuperável é sensível à taxa de desconto
utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem como aos
recebimentos de caixa futuros esperados e à taxa de crescimento utilizada
para fins de extrapolação.
(b) Impostos
As estimativas e premissas de recuperação dos créditos tributários estão
suportadas pelas projeções dos lucros tributáveis levando em consideração
premissas de mercado, financeiras e de negócios. Dessa forma, essas
estimativas estão sujeitas às incertezas inerentes a essas previsões.
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3. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas-Continuação
3.2. Estimativas e premissas--Continuação
(c) Valor justo de instrumentos financeiros
Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no
balanço patrimonial não puder ser obtido de mercados ativos, é
determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo
de caixa descontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles
praticados no mercado, quando possível, contudo, quando isso não for
viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o
valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados
como, por exemplo, risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade.
Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo
apresentado dos instrumentos financeiros.
(d) Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas
A Companhia reconhece provisão para causas tributárias, cíveis e
trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das
evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis,
as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento
jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são
revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias,
tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou
exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou
decisões de tribunais.
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4. Combinação de negócios
Durante os exercícios de 2012 e 2011, a Companhia efetuou as seguintes operações
de combinações de negócios.
Aquisições em 2011
Setor de atuação
Data da
aquisição
%adquirido
(a)
Estacionamentos
03.02.2011
100,00%
2.680
(b)
(c)
Estacionamentos
Estacionamentos
28.02.2011
14.02.2011
50,00%
60,00%
4.183
22.262
29.125
Empresas
Easy Park Estacionamentos Ltda. (“Easy park”)
Estacionamentos Reunidos do Espírito Santo Ltda.
(“ERES”)
Estacionamentos Cinelândia S.A. (“Cinelândia”)
Valor
pago
Ágio /
(Compra
vantajosa)
(a) Easy Park Estacionamento Ltda. (“Easy Park”)
Em 3 de janeiro de 2011, a Companhia celebrou contrato de aquisição de 100%
das quotas da Easy Park, empresa dedicada a atividades de estacionamentos no
estado do Rio Grande do Sul, na cidade de Porto Alegre, que possuía 13
estacionamentos da data da aquisição.
O valor justo dos ativos e passivos identificáveis da Easy Park na data da
aquisição é apresentado a seguir:
40
(4)
(414)
2.309
1.891
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
4. Combinação de negócios--Continuação
(a) Easy Park Estacionamento Ltda. (“Easy Park”)--Continuação
Valor justo
reconhecido na
aquisição
Ativos
Caixa e equivalentes de caixa
Despesas do exercício seguinte
Créditos diversos
Depósitos judiciais
Impostos diferidos
Intangível
Imobilizado
Passivos
Empréstimos e financiamentos
Obrigações trabalhistas
Obrigações tributárias
Impostos diferidos
Total dos ativos identificáveis líquido
Compra vantajosa
Total da contraprestação
10
11
10
27
881
2.592
106
3.637
49
22
1
881
953
2.684
(4)
2.680
Como resultado da mensuração dos ativos e passivos identificáveis ao valor
justo, a Companhia apurou contabilmente um ganho por compra vantajosa, no
montante de R$4, o qual foi reconhecido na demonstração do resultado do
exercício findo em 31 de dezembro de 2011, na rubrica outras receitas
(despesas) operacionais.
Em 31 de maio de 2011, foram aprovados os termos e condições para o
processo de incorporação da Easy Park pela Controladora. O laudo de avaliação
dos ativos e passivos a valores contábeis apresentou o seguinte acervo
patrimonial líquido da Easy Park na data-base de 31 de maio de 2011:
Valores contábeis
Ativo:
Circulante
Não circulante
Passivo:
Circulante
Não circulante
Acervo líquido incorporado
41
69
90
159
96
63
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
4. Combinação de negócios--Continuação
(b) Estacionamentos Reunidos dos Espírito Santo Ltda. (“ERES”)
Em 28 de fevereiro de 2011, a Companhia celebrou contrato de aquisição de
50% das quotas remanescentes (passando a ter o controle da empresa) da
ERES, empresa dedicada a atividades de estacionamentos no estado do Espírito
Santo, que possuía 49 estacionamentos na data da aquisição.
O valor justo dos ativos e passivos identificáveis da ERES na data da aquisição é
apresentado a seguir:
Valor justo
reconhecido na
aquisição
Ativos
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber
Empresas coligadas ativas
Créditos diversos
Impostos diferidos
Intangível
Imobilizado
Passivos
Empréstimos e financiamentos
Obrigações trabalhistas
Obrigações tributárias
Empresas coligadas passivas
Outros passivos
Impostos diferidos
Total dos ativos identificáveis líquido
Participação de não controladores (50%)
Compra vantajosa
Total da contraprestação
580
78
284
132
2.899
8.525
1.242
13.740
49
291
228
1.075
5
2.899
4.547
9.193
4.597
(414)
4.183
Como resultado da mensuração dos ativos e passivos identificáveis e da
participação de não controladores a valor justo, a Companhia apurou
contabilmente um ganho por compra vantajosa, no montante de R$414,
reconhecido no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2011, na
rubrica outras receitas (despesas) operacionais.
42
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
4. Combinação de negócios--Continuação
(b) Estacionamentos Reunidos dos Espírito Santo Ltda. (“ERES”)
Em 31 de dezembro de 2011, foram aprovados os termos e condições para o
processo de incorporação da ERES pela Controladora. O laudo de avaliação dos
ativos e passivos a valores contábeis apresentou o seguinte acervo patrimonial
líquido da ERES na data-base de 30 de novembro de 2011:
Valores contábeis
Ativo:
Circulante
Não circulante
Passivo:
Circulante
Não circulante
Acervo liquido incorporado
1.525
2.272
3.797
1.688
1.692
417
(c) Estacionamentos Cinelândia S.A. (“Cinelândia”)
Em 14 de fevereiro de 2011, a Hora Park celebrou contrato de aquisição de 60%
das quotas da Cinelândia, empresa dedicada a atividades de estacionamentos no
estado do Rio de Janeiro, que possuía 1 estacionamento na data da aquisição.
43
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
4. Combinação de negócios—Continuação
(c) Estacionamentos Cinelândia S.A. (“Cinelândia”)
O valor justo dos ativos e passivos identificáveis dos Estacionamentos Cinelândia
S.A. na data da aquisição é apresentado a seguir:
Valor justo
reconhecido na
aquisição
Ativos
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber
Créditos diversos
Impostos diferidos
Intangível
Imobilizado
Passivos
Fornecedores
Obrigações trabalhistas
Obrigações tributárias
Outras obrigações
Outros passivos
Impostos diferidos
Total dos ativos identificáveis líquido
Participação de não controladores
Ágio
Total da contraprestação
168
173
89
5.571
16.384
20.358
42.743
487
113
180
3.059
79
5.571
9.489
33.254
(13.302)
2.309
22.262
O ágio pago de R$2.309 compreende o valor dos benefícios econômicos futuros
oriundos das sinergias decorrentes da aquisição. É esperado que o ágio gerado
nesta aquisição gere benefícios fiscais futuros.
Em 4 de novembro de 2011, a Hora Park celebrou contrato de aquisição de mais
20% das quotas da Cinelândia. O ágio gerado na aquisição de participação de
não controladores no montante de R$3.910 foi classificado diretamente no
patrimônio líquido, na rubrica de reserva de capital da Hora Park, uma vez que é
ágio pago no aumento de participação em empresa já controlada, conforme
determina a norma contábil (ICPC09).
44
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
4. Combinação de negócios--Continuação
(c) Estacionamentos Cinelândia S.A. (“Cinelândia”)
Os custos relacionados às aquisições acima demonstradas foram reconhecidos
na demonstração do resultado como despesas administrativas.
A receita líquida e o resultado combinado da Companhia, Easy, Eres e
Cinelândia inclui todos os ajustes contábeis efetuados pelas empresas adquiridas
antes da aquisição pela Companhia (não auditado).
Aquisições em 2012
Empresas
Estacionamento Multivagas Gaivotas Ltda.
(“Multivagas”)
MCG Estacionamentos Ltda. (“MCG”)
Bless Service Center Ltda. - ME (“Bless”)
Estacionamento Amazonas Ltda. (“Amazonas”)
Minas Park Estacionamentos Ltda. (“Minas Park”)
(a)
(b)
(c)
(d)
(e)
Setor de atuação
Data da
aquisição
%adquirido
Valor
pago
Ágio /
(Compra
vantajosa)
Estacionamentos
Estacionamentos
Estacionamentos
Estacionamentos
Estacionamentos
31.05.2012
31.05.2012
31.05.2012
30.11.2012
30.11.2012
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
100,00%
6.935
336
2.600
5.730
35.825
51.426
2.099
306
(1.155)
(25.734)
10.992
(13.492)
(a) Estacionamento Multivagas Gaivotas Ltda. (“Multivagas”)
Em 31 de maio de 2012, a Companhia celebrou contrato de aquisição de 100%
das quotas da Multivagas, empresa dedicada a atividades de estacionamentos
no estado de São Paulo, na cidade de Campinas, e que possuía 1
estacionamento na data da aquisição.
O valor justo dos ativos e passivos identificáveis da Multivagas na data da
aquisição é apresentado a seguir:
45
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
4. Combinação de negócios--Continuação
(a) Estacionamento Multivagas Gaivotas Ltda. (“Multivagas”)--Continuação
Valor justo
reconhecido na
aquisição
Ativos
Caixa e equivalentes de caixa
Impostos diferidos
Intangível
Passivos
Fornecedores
Obrigações trabalhistas
Obrigações tributárias
Total dos ativos identificáveis líquido
Ágio na aquisição
Total da contraprestação
41
1.751
5.149
6.941
167
119
68
1.751
2.105
4.836
2.099
6.935
O ágio pago de R$2.099 compreende o valor dos benefícios econômicos futuros
oriundos das sinergias decorrentes da aquisição. É esperado que o ágio gerado
nesta aquisição gere benefícios fiscais futuros.
Em 31 de outubro de 2012, foram aprovados os termos e condições para o
processo de incorporação da Multivagas pela Controladora. O laudo de avaliação
dos ativos e passivos a valores contábeis apresentou o seguinte acervo
patrimonial líquido da Multivagas na data-base de 31 de outubro de 2012:
Valores contábeis
Ativo:
Circulante
Não circulante
Passivo:
Circulante
Não circulante
Acervo líquido incorporado
46
302
6
308
355
(47)
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
4. Combinação de negócios--Continuação
(b) MCG Estacionamentos Ltda. (“MCG”)
Em 31 de maio de 2012, a Companhia celebrou contrato de aquisição de 100%
das quotas da MCG, empresa dedicada a atividades de estacionamentos no
estado de São Paulo, na cidade de Campinas, que possuía 1 estacionamento na
data da aquisição.
O valor justo dos ativos e passivos identificáveis da MCG na data da aquisição é
apresentado a seguir:
Valor justo
reconhecido na
aquisição
Ativos
Caixa e equivalentes de caixa
41
41
Passivos
Fornecedores
Obrigações trabalhistas
Obrigações tributárias
1
9
1
11
30
306
336
Total dos ativos identificáveis líquido
Ágio na aquisição
Total da contraprestação
O ágio pago de R$306 compreende o valor dos benefícios econômicos futuros
oriundos das sinergias decorrentes da aquisição. É esperado que o ágio gerado
nesta aquisição gere benefícios fiscais futuros.
Em 31 de outubro de 2012, foram aprovados os termos e condições para o
processo de incorporação da MCG pela Controladora. O laudo de avaliação dos
ativos e passivos a valores contábeis apresentou o seguinte acervo patrimonial
líquido da MCG na data-base de 31 de outubro de 2012:
Valores contábeis
Ativo:
Circulante
Não circulante
Passivo:
Circulante
Não circulante
Acervo líquido incorporado
47
977
178
1.155
854
365
(64)
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
4. Combinação de negócios--Continuação
(c) Bless Service Center Ltda. - ME (“Bless”)
Em 31 de maio de 2012, a Companhia celebrou contrato de aquisição de 100%
das quotas da Bless, empresa dedicada a atividades de estacionamentos no
estado de Minas Gerais, na cidade de Belo Horizonte, que possuía 1
estacionamento na data da aquisição.
O valor justo dos ativos e passivos identificáveis da Bless na data da aquisição é
apresentado a seguir:
Valor justo
reconhecido na
aquisição
Ativos
Impostos diferidos
Intangível
Passivos
Obrigações tributárias
Impostos diferidos
Total dos ativos identificáveis líquido
Compra vantajosa
Total da contraprestação
1.278
3.759
5.037
4
1.278
1.282
3.755
(1.155)
2.600
Como resultado da mensuração dos ativos e passivos identificáveis ao valor
justo, a Companhia apurou contabilmente um ganho por compra vantajosa, no
montante de R$1.155, o qual foi reconhecido no resultado do exercício findo em
31 de dezembro de 2012, na rubrica outras receitas (despesas) operacionais.
Em 31 de outubro de 2012, foram aprovados os termos e condições para o
processo de incorporação da Bless pela Controladora. O laudo de avaliação dos
ativos e passivos a valores contábeis apresentou o seguinte acervo patrimonial
líquido da Bless na data-base de 31 de outubro de 2012:
Valores contábeis
Ativo:
Circulante
Não circulante
Passivo:
Circulante
Não circulante
Acervo líquido incorporado
48
4
(4)
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
4. Combinação de negócios--Continuação
(d) Estacionamento Amazonas Ltda. (“Amazonas”)
Em 30 de novembro de 2012, a Companhia celebrou contrato de aquisição de
100% das quotas da Amazonas, empresa dedicada a atividades de
estacionamentos no estado de Minas Gerais, na cidade de Belo Horizonte, que
possuía 13 estacionamentos na data da aquisição.
O valor justo dos ativos e passivos identificáveis da Amazonas na data da
aquisição é apresentado a seguir:
Valor justo
reconhecido na
aquisição
Ativos
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber
Impostos e contribuições a recuperar
Créditos diversos
Impostos diferidos
Intangível
Imobilizado
Passivos
Fornecedores
Obrigações trabalhistas
Obrigações tributárias
Outras obrigações
Impostos diferidos
Total dos ativos identificáveis líquido
Compra vantajosa
Total da contraprestação
194
308
533
884
10.191
29.974
1.267
43.351
32
608
639
417
10.191
11.887
31.464
(25.734)
5.730
Como resultado da mensuração dos ativos e passivos identificáveis ao valor
justo, a Companhia apurou contabilmente um ganho por compra vantajosa, no
montante de R$25.734, o qual foi reconhecido no resultado do exercício findo em
31 de dezembro de 2012, na rubrica outras receitas (despesas) operacionais.
Em 31 de dezembro de 2012, foram aprovados os termos e condições para o
processo de incorporação da Amazonas pela Controladora. O laudo de avaliação
dos ativos e passivos a valores contábeis apresentou o seguinte acervo
patrimonial líquido da Amazonas na data-base de 31 de dezembro de 2012:
49
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
4. Combinação de negócios--Continuação
Valores contábeis
Ativo:
Circulante
Não circulante
Passivo:
Circulante
Não circulante
Acervo líquido incorporado
2.427
1.247
3.674
1.882
238
1.554
(e) Minas Park Estacionamentos Ltda. (“Minas Park”)
Em 30 de novembro de 2012, a Companhia celebrou contrato de aquisição de
100% das quotas da Minas Park, empresa dedicada a atividades de
estacionamentos no estado de Minas Gerais, na cidade de Belo Horizonte, que
possuía 38 estacionamentos na data da aquisição.
O valor justo dos ativos e passivos identificáveis da Minas Park na data da
aquisição é apresentado a seguir:
Valor justo
reconhecido na
aquisição
Ativos
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber
Impostos e contribuições a recuperar
Créditos diversos
Impostos diferidos
Intangível
Imobilizado
Passivos
Fornecedores
Obrigações trabalhistas
Obrigações tributárias
Outras obrigações
Impostos diferidos
Total dos ativos identificáveis líquido
Ágio na aquisição
Total da contraprestação
50
829
257
196
400
8.692
25.565
1.319
37.258
2.013
933
160
627
8.692
12.425
24.833
10.992
35.825
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
4. Combinação de negócios--Continuação
O ágio pago de R$10.992 compreende o valor dos benefícios econômicos futuros
oriundos das sinergias decorrentes da aquisição. É esperado que o ágio gerado nesta
aquisição gere benefícios fiscais futuros.
Em 31 de dezembro de 2012, foram aprovados os termos e condições para o
processo de incorporação da Minas Park pela Controladora. O laudo de avaliação dos
ativos e passivos a valores contábeis apresentou o seguinte acervo patrimonial
líquido da Minas Park na data-base de 31 de dezembro de 2012:
Valores contábeis
Ativo:
Circulante
Não circulante
Passivo:
Circulante
Não circulante
Acervo líquido incorporado
2.338
1.292
3.630
4.249
(619)
Os custos relacionados às aquisições acima demonstradas foram reconhecidos no
resultado do exercício como despesas administrativas.
A receita líquida e o resultado combinado da Companhia, Multivagas, MCG, Bless,
Minas Park e Amazonas, inclui todos os ajustes contábeis efetuados pelas empresas
adquiridas antes da aquisição pela Companhia.
A seguir são apresentados os percentuais de participação de cada empresa adquirida
no resultado consolidado da Companhia em 31 de dezembro de 2012:
Resultado
incorporado
Adquiridas
Multivagas / MCG
Minas Park
Amazonas
Resultado consolidado
51
% Participação
resultado
156
362
278
796
0,55%
1,28%
0,99%
2,82%
28.181
100%
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
5. Caixa e equivalentes de caixa
Controladora
2012
Consolidado
2011
2012
2011
Caixa e depósitos a vista
Caixa e depósitos a vista
11.690
4.808
19.148
8.805
Equivalentes de caixa
Certif icado de Depósitos Bancários (a)
Fundo de investimento aberto (b)
Total de caixa e equivalentes de caixa
1.401
-
10.301
272
50.249
27.690
50.249
27.690
63.340
32.498
79.698
36.767
(a) As aplicações em Certificado de Depósitos Bancários eram atualizadas a uma taxa média de 100% do CDI.
(b) Yield DI FI REF é um fundo de investimento de renda fixa sob a gestão, administração e custódia do Banco BTG
Pactual S.A. O objetivo do fundo é obter uma rentabilidade que acompanhe a variação da taxa CDI com alto grau
de correlação. O perfil de risco do fundo é baixo e não há prazo de carência para resgate das quotas, que podem
ser resgatadas a qualquer momento sem risco de perda substancial de rendimento no resgate.
6. Aplicações financeiras
Controladora
2012
Consolidado
2011
2012
2011
Aplicações financeiras
Banco Bradesco (a)
Total de aplicações financeiras
(a)
13.727
-
13.727
-
13.727
-
13.727
-
A respectiva aplicação refere-se a valores deixados em garantia em virtude da emissão das debêntures sem
prazo previsto para o resgate. A aplicação esta em Certificado de Depósitos bancários a uma taxa média de
102% do CDI.
7. Contas a receber
Controladora
2012
Clientes a receber
Prestação de serviço em eventos e hóspedes
Convênio "Sem Parar"
Porto Seguro "convênio, patrocínio"
Cartões de débito e crédito
Contas a receber de franqueados
52
Consolidado
2011
4.926
1.175
3.228
1.608
1.816
828
13.581
2012
2.997
870
1.697
7.414
994
447
14.419
2011
6.458
1.275
3.228
1.608
2.056
880
15.505
4.763
923
1.697
7.414
1.226
508
16.531
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
7. Contas a receber -- continuação
Em 31 de dezembro, a análise do vencimento de saldos de contas a receber é a
seguinte:
Controladora
2011
2012
A vencer
sem perda
por redução
ao valor
Total
recuperável
14.419
12.474
13.581
11.176
Saldo vencido, mas sem perda por redução ao valor recuperável
< 30 dias
30 - 60 dias
60 - 90 dias 90 - 120 dias
> 120 dias
1.159
228
151
131
276
608
278
217
284
1.018
A vencer
sem perda
por redução
ao valor
Total
recuperável
16.531
14.195
15.505
12.534
Saldo vencido, mas sem perda por redução ao valor recuperável
< 30 dias
30 - 60 dias
60 - 90 dias 90 - 120 dias
> 120 dias
1.459
247
153
132
345
1.061
347
220
293
1.050
Consolidado
2011
2012
A Administração entende que os valores vencidos há mais de 90 dias serão recebidos
já que existem negociações específicas para cada valor em aberto. No caso de
franqueados existem renegociações devido a inadimplência que já estão em curso e
gerando resultados positivos e os mensalistas, já notificados, estão com planos de
pagamento pré-estabelecidos. Por estes motivos, a Companhia não constituiu
provisão de perdas para estes valores. Além disso, a Administração exerce cobrança
ativa sobre eventos esporádicos.
53
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
8. Créditos diversos
Controladora
2012
Consolidado
2011
2012
2011
Ativo circulante
Adiantam ento a funcionários
Adiantam ento a fornecedores
642
9.106
9.748
666
6.578
7.244
697
9.394
10.091
741
6.785
7.526
7.900
7.900
55
803
866
1.724
7.900
7.900
55
803
866
1.724
Ativo não circulante
Adiantam ento a fornecedores
Comissões
Adiantam ento de aluguéis
9. Imposto de renda e contribuição social diferidos
O imposto de renda e contribuição social diferidos tinham a seguinte composição em
31 de dezembro:
Controladora
Impostos diferidos ativos
Imposto de renda e contribuição social diferido sobre:
Benefício fiscal de ágio incorporado (a)
Benefício fiscal de ágio incorporado (b)
Amortização do ágio fiscal (a) e (b)
Amortização de intangíveis originados em combinação de negócios
(c)
Prejuízos fiscais e bases negativas (d)
Imposto de renda e contribuição social diferidos
54
Saldo no início
do exercício
Adições
Amortização
Saldo no fim
do exercício
11.778
-
28.144
-
(3.532)
11.778
28.144
(3.532)
11.778
28.144
(8.563)
(12.095)
(8.563)
27.827
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
9. Imposto de renda e contribuição social diferidos – continuação
Consolidado
Impostos diferidos ativos
Imposto de renda e contribuição social diferido sobre:
Benefício fiscal de ágio incorporado (a)
Benefício fiscal de ágio incorporado (b)
Amortização do ágio fiscal (a) e (b)
Amortização de intangíveis originados em combinação de negócios
(c)
Prejuízos fiscais e bases negativas (d)
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Saldo no início
do exercício
Adições
Amortização
Saldo no fim
do exercício
11.778
-
28.145
-
(3.740)
11.778
28.145
(3.740)
11.778
28.145
(8.563)
(12.303)
(8.563)
27.620
(a) Em 30 de setembro de 2009 foi aprovada a incorporação da parcela de patrimônio
líquido cindido da BTG Alpha Participações Ltda. Como resultado da cisão, foram
incorporados pela Companhia créditos fiscais diferidos no montante de R$18.845.
O ágio que originou o imposto de renda e contribuição social diferidos ativos em
questão está suportado por laudo de avaliação econômico-financeira e sua
amortização está prevista para o prazo de 72 meses.
(b) Em 30 de novembro de 2012 foi aprovada a incorporação da parcela de
patrimônio líquido das empresas TSEMF III e Newpark. Como resultado, foram
incorporados créditos fiscais diferidos no montante de R$28.145 pela Companhia.
(c) Em 31 de dezembro de 2012 foi constituído imposto de renda e contribuição
social diferidos passivos sobre a amortização fiscal, mas não contábil, do ágio
gerado nas combinações de negócios.
(d) A Companhia e suas controladas possuem prejuízos fiscais, bases negativas e
diferenças temporárias que totalizam R$72.102 (R$38.284 em 2011), cujos
créditos fiscais diferidos serão constituídos à medida que a geração de resultados
futuros.
55
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
9. Imposto de renda e contribuição social diferidos -- continuação
O cronograma de realização dos créditos fiscais diferidos deverá ser como segue:
Ano
2013
2014
2015
2016
2017
2018
Controladora
15.330
11.882
11.097
8.741
8.656
8.269
63.975
Consolidado
15.330
11.882
11.097
8.741
8.656
8.062
63.768
10. Investimentos
A composição dos investimentos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 estão
demonstrados a seguir:
Controladora
2012
Investimentos em controladas:
Consórcio Dr. Éneas Carvalho de Aguiar
Consórcio Trianon Park
Riovalet
Hora Park Sist. Estacionamento Rotativo Ltda.
Saepart Soc. Adm.Empreend.Part.Ltda.
SHF Estacionamentos Ltda.
Riopark Estacionamentos Ltda.
Minas Park Aparecida Estacionamentos
Adiantamento para investimentos:
I-Park Estacionamentos Inteligentes S/A
Estacionamento E.T.M Curitiba S.A.
Provisão para perdas em investimentos em controladas:
Capital Parking Estacionamento de Veiculos Ltda.
Consolidado
2011
2012
2011
71
180
237
49.709
3.035
3.668
214
57
131
237
39.837
2.712
74
2.470
-
71
180
237
-
57
129
237
-
11.302
68.416
11.004
56.522
11.302
800
12.590
11.004
11.427
-
-
12.590
11.427
(284)
(284)
68.132
(169)
(169)
56.353
Na rubrica de adiantamento para investimento está registrado o montante de aporte
para construção de edifício garagem na cidade de Florianópolis, empreendimento
ainda em fase de construção.
56
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2011 e 2010
(Em milhares de reais)
10. Investimentos--Continuação
a) Movimentação dos investimentos e da provisão para perdas em investimentos:
Primeira
Hora Park
3.591
-
1.589
319
(5.499)
Saldos em 31 de dezembro de 2011 - reapresentado
Riopark
Saepart
SHF
Capital
Eres
Zylpin
I-Park
Riovalet
Path Park
719
1.748
95
(382)
(131)
40
6.299
237
22.000
17.173
2.637
(1.973)
1.751
-
964
-
(21)
-
213
-
34
(40)
4.705
-
-
-
-
39.837
2.470
2.712
74
(169)
-
-
11.004
237
Aquisições de participações minoritárias
Aquisições de participações
Aumento de capital em controlada
Equivalência patrimonial
AFAC não integralizado
Perda por variação na participação societária
Incorporação
-
3.150
6.722
-
1.198
-
323
-
8
(82)
(115)
-
-
-
298
-
Saldos em 31 de dezembro de 2012
-
49.709
3.668
3.035
-
(284)
-
-
11.302
Saldos em 31 de dezembro de 2010
Aquisições de participações minoritárias
Aumento de capital em controlada
Equivalência patrimonial
AFAC não integralizado
Perda por variação na participação societária
Incorporação
389
(292)
(8)
Enéas
Trianon
Multivagas
MCG
Aparecida
Total
-
-
-
-
12.208
57
131
-
-
-
-
22.222
18.762
7.564
4.705
(1.312)
(7.796)
-
57
131
-
-
56.353
-
-
14
49
-
(78)
48
141
73
-
237
-
-
214
8
-
-
-
71
180
(313)
231
82
-
30
63
(142)
3.150
8.362
298
48
68.132
Os principais dados das controladas são como segue:
Participação - %
Capital social integralizado
Ativo Total
Passivo Total
Patrimônio líquido
Receita líquida
Resultado do Período
2011
17.500
17.500
2.327
319
100,00%
39.173
45.461
5.624
39.837
2.223
2.637
100,00%
1.380
4.908
2.438
2.470
308
1.751
99,99%
33
6.411
3.699
2.712
39
964
99,95%
4
139
65
74
14
(21)
100,00%
122
705
874
(169)
2.573
213
100,00%
3.599
3.599
1.686
389
100,00%
-
100,00%
11.004
-
100,00%
237
-
100,00%
-
5,60%
101
17
57
681
-
5,00%
50
40
131
169
-
100,00%
-
100,00%
-
100,00%
-
40.811
79.729
34.712
56.353
10.470
7.564
Participação - %
Capital social integralizado
Ativo Total
Passivo Total
Patrimônio líquido
Receita líquida
Resultado do Período
2012
-
100,00%
42.323
55.504
4.553
49.709
27.882
6.722
100,00%
1.380
5.764
2.096
3.668
3.660
1.198
99,99%
33
6.513
3.478
3.035
558
323
99,95%
8
100,00%
122
558
841
(284)
3.336
(115)
100,00%
-
100,00%
-
100,00%
11.302
-
100,00%
237
-
100,00%
-
5,60%
94
18
71
727
-
5,00%
63
50
180
177
-
100,00%
231
100,00%
(78)
100,00%
237
1.017
1.922
214
596
73
44.095
69.513
12.958
68.132
36.936
8.362
57
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
10. Investimentos--Continuação
b) Participação em Joint Venture
A Companhia possui participação acionária de 50% nas empresas Consórcio Rotativo
Santo André e CCN, conforme divulgado na Nota 2.1. As joint ventures tem como
objetivo social a atividade de estacionamento. A Companhia efetua para as empresas a
consolidação proporcional (50%).
A parcela dos ativos, passivos, receita e despesas das joint ventures em 31 de dezembro
de 2012 e 2011, incluídos nas demonstrações financeiras consolidadas, são como
segue:
Ativo circulante
Ativo não circulante
Passivo circulante
Passivo não circulante
Patrimônio liquido
Receita dos serviços prestados
Custo dos serviços prestados
Despesas operacionais
Resultado financeiro
Lucro antes dos impostos
Imposto de renda e contribuição social
Lucro do exercício
Consórcio Rotativo Santo
André
2012
2011
332
174
1.773
1.418
2.104
1.563
1
29
4.879
4.676
(2.825)
(2.853)
27
(12)
2.081
1.811
2.081
1.811
CCN
2012
1.671
968
540
2.099
2.148
(683)
(86)
(12)
1.367
(243)
1.124
2011
869
506
445
93
837
1.903
(615)
(56)
(21)
1.211
(220)
991
11. Propriedades para investimento
O montante registrado como propriedades para investimento refere-se ao valor do custo de
aquisição de lojas, restaurantes e cinema em um empreendimento na cidade de São Paulo.
Este empreendimento foi adquirido em 28 de dezembro de 2011 em conjunto com o
estacionamento do local. O valor apurado com as receitas de alugueis foi de R$5,4 milhões,
registrados na rubrica de receitas operacionais.
O valor justo dessas propriedades para investimento é de R$56.033 em 31 de dezembro de
2012 segundo avaliação preparada por consultores externos.
58
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
12. Imobilizado
12.1. Controladora
Edificações e
benfeitorias em
imóveis de
terceriros
Máquinas e
equipamentos
Outros
Imobilizados
Total
Custo
Em 1° de janeiro de 2011
Adições
Incorporações
Baixas
Em 31 de dezembro de 2011
36.731
49.164
3.416
(3.237)
86.074
5.934
6.037
8.380
20.351
6.017
4.148
3.292
(17)
13.440
48.682
59.349
15.088
(3.254)
119.865
Adições
Incorporações
Baixas
Em 31 de Dezembro de 2012
24.819
634
(5.428)
106.099
5.447
426
(118)
26.106
6.358
3.826
(2.661)
20.963
36.624
4.886
(8.207)
153.168
Em 1° de janeiro de 2011
Despesa de depreciação no exercício
Incorporações
Baixas
Em 31 de dezembro de 2011
(4.600)
(3.570)
(266)
(8.436)
(985)
(4.077)
(878)
(5.940)
(2.268)
(3.090)
(249)
(5.607)
(7.853)
(10.737)
(1.393)
(19.983)
Despesa de depreciação no exercício
Incorporações
Baixas
Em 31 de Dezembro de 2012
(7.541)
(15.977)
(1.934)
(7.874)
(3.024)
(8.631)
(12.499)
(32.482)
Depreciação
Valor residual líquido
Em 31 de dezembro de 2011
Em 31 de dezembro de 2012
59
77.638
90.122
14.411
18.232
7.833
12.332
99.882
120.686
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
12. Imobilizado--Continuação
12.2. Consolidado
Edificações e
benfeitorias em
imóveis de
Máquinas e
Outros
terceriros
equipamentos
Imobilizados
Total
Custo
em 1° de janeiro de 2011
42.798
15.804
16.628
75.230
Adições
76.478
9.858
5.312
91.648
2.163
3.057
-
5.220
(2.084)
(5.321)
Incorporações
Baixas
Em 31 de dezembro de 2011
Adições
Incorporações
Baixas
Em 31 de Dezembro de 2012
(3.237)
118.202
28.719
19.856
166.777
25.946
9.532
9.158
44.636
634
426
3.826
4.886
(5.554)
(125)
(2.724)
(8.403)
139.228
38.552
30.116
207.896
Depreciação
em 1° de janeiro de 2011
(5.213)
(4.919)
(7.122)
(17.254)
(11.367)
(4.904)
(3.928)
(20.199)
45
1.452
2.075
3.572
(16.535)
(8.371)
(8.975)
(33.881)
(9.236)
(3.339)
(4.265)
(16.840)
-
-
-
-
37
9
25
71
(25.734)
(11.701)
(13.215)
(50.650)
Em 31 de dezembro de 2011
101.667
20.348
10.881
132.896
Em 31 de dezembro de 2012
113.494
26.851
16.901
157.246
Despesa de depreciação no exercício
Incorporações
Em 31 de dezembro de 2011
Despesa de depreciação no exercício
Incorporações
Baixas
Em 31 de Dezembro de 2012
Valor residual líquido
A Companhia não possui compromissos contratuais advindos de aquisição de ativos
imobilizados.
60
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
13. Intangível
13.1. Controladora
Software e
Contratos de
Contratos de
outros
arrendamento
concessão
Patentes e
Ágio
licenças
Total
Custo
Em 1° de janeiro de 2011
569
-
-
Adições desenvolvimento interno
418
-
-
5.498
-
-
Aquisição de cessão de uso
-
6.855
-
Em 31 de dezembro de 2011
6.485
6.855
-
Adições desenvolvimento interno
4.684
-
-
10.515
-
-
-
-
-
Identificado por PPA (a)
Aquisição de cessão de uso
Aquisição de controladas
Identificado por PPA (a)
-
64.395
Baixa
(1.310)
-
Em 31 de dezembro de 2012
20.374
71.250
Em 1° de janeiro de 2011
(559)
-
-
Amortização
(921)
-
-
52
52
73.454
-
18
-
-
74.041
418
5.498
6.855
73.454
18
86.812
-
2
4.686
-
-
13.397
86.851
10.515
13.397
20
64.447
(1.310)
178.547
Amortização
Identificado por PPA (a)
-
Em 31 de dezembro de 2011
(1.480)
Amortização
(1.233)
Identificado por PPA (a)
-
(571)
(571)
(1.629)
-
-
Incorporações
(23)
-
-
Baixa
626
-
-
Em 31 de dezembro de 2012
(2.110)
(2.200)
-
-
-
-
-
(559)
(921)
(571)
(2.051)
(1.233)
(1.629)
(23)
626
(4.310)
Valor residual líquido
Em 31 de dezembro de 2011
5.005
6.284
Em 31 de dezembro de 2012
18.264
69.050
61
52
73.454
18
84.761
86.851
20
174.237
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
13. Intangível--Continuação
13.2. Consolidado--Continuação
Software e
Contratos de
Contratos de
outros
arrendamento
concessão
Patentes e
Ágio
licenças
Total
Custo
em 1° de janeiro de 2011
6.450
-
-
73.454
18
79.922
Adições desenvolvimento interno
2.308
-
-
-
-
2.308
Aquisição de controladas
1.273
-
-
2.309
-
3.582
-
6.855
9.830
-
-
16.685
(3.766)
-
-
-
-
(3.766)
6.265
6.855
9.830
75.763
18
98.731
4.684
45
-
-
-
2
-
4.686
45
10.515
Identificado por PPA (a)
Baixa
Em 31 de dezembro de 2011
Adições desenvolvimento interno
Incorporações
Aquisição de cessão de uso
10.515
-
-
-
-
Aquisição de controladas
-
-
-
13.397
-
13.397
Identificado por PPA (a)
-
64.395
52
-
-
64.447
(1.310)
-
-
-
-
(1.310)
20.199
71.250
9.882
89.160
20
190.511
(999)
(350)
-
-
-
-
(999)
(350)
Baixa
Em 31 de dezembro de 2012
Amortização
Em 1° de janeiro de 2011
Amortização
Identificado por PPA (a)
Baixa
Em 31 de dezembro de 2011
Amortização
Identificado por PPA (a)
-
(571)
(315)
-
-
(886)
440
-
-
-
-
440
(909)
(571)
(315)
-
-
(1.795)
(918)
-
-
-
-
(918)
-
(1.560)
(384)
-
-
(1.944)
Incorporações
(23)
-
-
-
-
(23)
Baixa
626
-
-
-
-
626
(1.224)
(2.131)
(699)
-
-
(4.054)
5.356
18.975
6.284
69.119
9.515
9.183
75.763
89.160
18
20
96.936
186.457
Em 31 de dezembro de 2012
Valor residual líquido
Em 31 de dezembro de 2011
Em 31 de dezembro de 2012
(a) Estes ativos têm prazo de vida útil definida e sendo amortizados linearmente pelo prazo
médio de 120 meses.
62
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
13. Intangível--Continuação
13.3. Teste de perda por redução ao valor recuperável do ágio pago por aquisição de
empresas
Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio por expectativa de
rentabilidade futura, têm a recuperação do seu valor testada anualmente,
independentemente de haver indicativos de perda de valor.
Na aplicação do teste de redução ao valor recuperável de ativos, o valor contábil de um
ativo ou unidade geradora é o maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo e
seu valor em uso. Considerando-se as particularidades dos ativos da Companhia, o
valor recuperável utilizado para avaliação do teste de redução ao valor recuperável é o
valor em uso, exceto quando especificamente indicado.
Este valor de uso é estimado com base no valor presente de fluxos de caixa futuros,
resultado das melhores estimativas da Companhia. O fluxo de caixa decorrente do uso
contínuo dos ativos relacionados é ajustado pelos riscos específicos e se utiliza uma
taxa de desconto de 14,06% a.a. Esta taxa deriva da taxa estruturada no Custo Médio
Ponderado de Capital (WACC). As principais premissas dos fluxos de caixa são: prazo
médio de vigência contratual, projeções de resultados operacionais, geração de
benefícios futuros e beneficio fiscal futuro.
O teste de recuperação dos ativos intangíveis da Companhia não resultou na
necessidade de reconhecimento de perdas nos ativos intangíveis.
63
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
13. Intangível--Continuação
13.1. Teste de perda por redução ao valor recuperável do ágio pago por aquisição de
empresas--Continuação
Em 31 de dezembro de 2012, o ágio está assim composto:
Controladora
2012
Empresas
Garagens Fradique (“Fradique”)
TPFI Park Ltda. (“TPFI”)
Garagens Reunidas do Paraná (“Reunidas”)
Pare Certo Estacionamento Ltda. (“Pare certo”)
P.C. Estacionamento Ltda. (“PC”)
Estacentro Estacionamentos Ltda. (“Estacentro”)
AMZ Parking Estacionamento Ltda. (“AMZ”)
Pratic Service Estacionamentos Ltda. (“Pratic”)
Parqueamentos Urbanos Catarinenses Ltda. (“PUC”)
Bagattini Participações Ltda. (“Bagattini”)
Zylpin Participações Ltda. (“Zylpin”)
Path Park Estacionamentos e Garagens Ltda. (“Path Park”)
Estacionamentos Cinelância S.A. ("Cinelândia")
Multivagas Gaivotas Ltda. ("Multivagas")
Minas Park Estacionamentos Ltda. ("Minas Park")
Consolidado
2011
1.087
632
4.256
11.195
12
976
1.850
1.981
5.212
28.468
17.007
778
2.405
10.992
86.851
1.087
632
4.256
11.139
68
976
1.850
1.981
5.212
28.468
17.007
778
73.454
2012
2011
1.087
632
4.256
11.195
12
976
1.850
1.981
5.212
28.468
17.007
778
2.309
2.405
10.992
89.160
1.087
632
4.256
11.139
68
976
1.850
1.981
5.212
28.468
17.007
778
2.309
75.763
14. Fornecedores e títulos a pagar
Controladora
2012
Consolidado
2012
2011
2011
Fornecedores diversos
Real State
M&A
23.903
10.194
42.528
76.625
14.688
59.758
24.610
99.056
25.128
10.194
42.528
77.850
15.993
59.758
24.610
100.361
Parcela de curto prazo
Parcela de longo prazo
Total
39.718
36.907
76.625
79.144
19.912
99.056
40.817
37.033
77.850
80.370
19.991
100.361
O montante de títulos a pagar se referem à aquisição de empresas, empreendimentos e
fornecedores de materiais e serviços. Sobre os saldos relativos a Real State
(empreendimentos) e M&A (aquisição de empresas) incidem encargos de juros que variam
entre 1,5 a 2,5%a.a, mais percentual do CDI.
64
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
14. Fornecedores e títulos a pagar--Continuação
Contraprestação contingente
Como parte do contrato de compra com os antigos proprietários da CGB e Bagattini, Minas
Mark e Amazonas um desconto no pagamento das parcelas foi acordado entre as partes.
Esse desconto depende da materialização de contingências já conhecidas antes da data da
aquisição, perda de contratos e baixo índice de desempenho apurado no decorrer do prazo
do contrato. Abaixo demonstramos o montante a ser pago e que poderá sofrer alteração,
caso algum desconto seja aplicado:
Controladora
Taxa efetiva de
juros %
Obrigação por aquisição da CGB e Bagattini Média IGP-M e IPCA
Obrigação por aquisição da Minas Park
IPCA
Vencimento
2012
30/09/2014
30/03/2017
15.454
20.062
2011
16.781
-
15. Empréstimos, financiamentos e debêntures
Controladora
2012
Consolidado
2011
2012
Capital de giro (0,17% a 0,32% + CDI a.a)
Leasing a pagar (0,03% a 1,56% a.m)
Debêntures (CDI + 2,4% a.a)
Comissões emissão debêntures (i)
5.589
109
242.276
(3.074)
244.900
27.986
122.500
150.486
5.875
115
242.276
(3.074)
245.193
28.115
122.500
150.615
Parcela de circulante
Parcela de não circulante
Total
7.624
237.276
244.900
95.262
55.224
150.486
7.917
237.276
245.193
95.339
55.276
150.615
A Companhia não capitalizou custos de empréstimos durante o exercício.
65
2011
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
15. Empréstimos, financiamentos e debêntures--Continuação
A parcela não circulante em 31 de dezembro de 2012 têm possui os seguintes vencimentos:
2014
2015
Controladora
15.660
62.405
Consolidado
15.679
62.479
52.905
106.306
237.276
52.968
106.150
237.276
2016
2017
Em 24 de outubro de 2012, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a emissão
de 240 debêntures, correspondente ao valor total de R$240.000. As debêntures emitidas
dentro do escopo da 1ª emissão têm as seguintes características:
Séries:
Classe e conversibilidade:
Garantia:
Data de emissão:
Prazo de vencimento:
Cláusulas restritivas:
Única – quinta emissão
Não conversíveis em ações emitidas
pela Companhia.
Não possuem garantias
24/10/2012
24/10/2017
Os juros remuneratórios são pagos
semestralmente, tendo seu primeiro
vencimento em 24/04/2013 e seu
vencimento final em 24/10/2017
Sim
As debêntures estão condicionadas às seguintes cláusulas restritivas (“Covenants”):
(a) Dívida líquida / Ebitda igual ou inferior a 4 (quatro) em 2012, 3,5 (três e cinquenta)
em 2013 e 3 (três) até o final do contrato;
(b) Dívida líquida / Patrimônio líquido igual ou inferior a 3 (três);
(c) Ebitda / Despesa financeira igual ou superior a 1 (um).
Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia encontrava-se adimplente com todas as
condições estipuladas.
66
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
15. Empréstimos, financiamentos e debêntures--Continuação
(i) Os gastos com emissão das debêntures em 31 de dezembro de 2012 totalizam R$3.074,
os quais foram alocados como redutores dos saldos a liquidar das debêntures, e são
apropriados mensalmente no resultado, ao longo do fluxo do vencimento pró-rata dia.
16. Obrigações trabalhistas
Controladora
2012
Salários a pagar
INSS a recolher
FGTS a recolher
Provisões trabalhistas
Outras contribuições
Consolidado
2011
3.728
661
454
9.877
23
14.743
2012
2.709
1.168
670
7.514
17
12.078
2011
4.073
808
537
10.941
30
16.389
3.057
1.285
714
8.300
19
13.375
17. Obrigações tributárias
Controladora
2012
COFINS
PIS
ISS
IRRF, IRPJ, E CSLL
Outros
67
Consolidado
2011
2.167
476
2.356
4.160
240
9.399
2012
1.957
427
2.754
2.226
108
7.472
2011
2.478
543
2.621
4.887
256
10.785
2.226
486
2.867
3.515
183
9.277
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
18. Parcelamentos fiscais
Controladora
2012
Consolidado
2011
2012
2011
(PAEX) - tributos federais (a)
(PAES) - INSS (b)
Programa de parcelamento incentivado (ISS) - ( c )
Refis 4 - Lei 11941/09 (d)
283
1.134
1.917
3.334
503
1.249
2.710
4.462
248
283
1.134
1.917
3.582
247
503
1.249
2.710
4.709
Parcelas de curto prazo
Parcelas de longo prazo
1.536
1.798
3.334
1.965
2.497
4.462
1.574
2.008
3.582
2.003
2.706
4.709
(a) O Parcelamento Excepcional (PAEX) foi instituído pela Medida Provisória nº 303 de 29 de junho de 2006,
posteriormente convertida na Lei nº 11.371 de 28 de novembro de 2006 (redução de encargos e
prolongamento da dívida), destinado às empresas que possuíam débitos federais. Atualmente, a Companhia
possui apenas o parcelamento dos créditos federais inscritos nesta modalidade de parcelamento. As
empresas que optaram pelo PAEX foram a controladora Allpark e suas controladas Primeira e RioPark;
(b) O Parcelamento Especial (PAES) foi instituído pela Lei nº 10.684/03 e destinado às empresas que possuíam
débitos federais e previdenciários. Atualmente, a Companhia possui apenas o parcelamento dos créditos
previdenciários inscritos nesta modalidade de parcelamento. As empresas que optaram pelo PAES foram a
controladora Allpark e sua controlada Primeira.
(c) O Programa de Parcelamento Incentivado (PPI) foi instituído pela Lei nº 14.129 de 11 de janeiro de 2006. O
PPI é um programa de parcelamento instituído pela Prefeitura do Município de São Paulo para promover a
regularização de créditos do município, decorrentes de débitos tributários, constituídos ou não, inclusive os
inscritos em Dívida Ativa, ajuizados ou a ajuizar, em razão de fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro
de 2004. As empresas que optaram pelo PPI foram a controladora Allpark e suas controladas Primeira e CG.
(d) O Programa de Parcelamento – Refis IV foi instituído pela lei nº 11.941 de 27 de maio de 2009 e destinado a
empresas que possuíam débitos federais e previdenciários administrados pela Receita Federal do Brasil e
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, inclusive saldo remanescente dos débitos consolidados no Refis, de
que trata lei nº 9.964 de 10 de abril de 2000; no parcelamento Especial – PAES, de que trata a lei nº 10.684
de 30 de maio de 2003 e no parcelamento Excepcional – PAEX, que se trata a medida Provisória nº 303 de
29 de junho de 2006. As empresas que optaram pelo Refis IV foram a controladora Allpark e sua controlada
Primeira.
Em 31 de dezembro de 2012, o saldo de longo prazo possuía os seguintes vencimentos:
2014
2015
2016
Superior a 2016
68
Controladora
990
362
142
304
1.798
Consolidado
1.104
400
180
324
2.008
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
19. Partes relacionadas
19. 1. Ativo
Controladora
2012
Curto prazo
Riopark Estac.E Garagens Ltda
Capital Parking Estac.Ltda
Saepart Soc.De Adm.Emp.E Part.Ltda
Hora Park Sistema Estac.Rotaivo Ltda
Consorcio Rotativo Santo Andre
Estac.De Veiculos Do Rn - Estaparn
Shopping Tambore
Outros
Total
Longo prazo
Capital Parking Estac.Ltda
Mutuos C/ Pessoas Fisicas
Remessa Para Futuro Aumento De Capital
Total
Consolidado
2011
2012
2011
844
129
1.922
955
25
93
1.420
5.388
860
163
1.705
1.060
7
297
59
4.151
310
25
93
303
731
184
7
297
59
547
100
100
380
650
1.030
-
380
380
19. 2. Passivo
Controladora
2012
Riopark Estac. E Garagens Ltda
Capital Parking Estac.Ltda
Saepart Soc.De Adm.E Part.Ltda
Hora Park Sistema Estac.Rotativo Ltda
Consorcio Rotativo Santo Andre
Shopping Metro Santa Cruz
Shopping Tambore
Shopping Fashion Mall
Shopping Center Shopping
Shopping West Shopping
Outros
Total
Consolidado
2011
3.657
47
977
239
16
76
27
17
9
5.064
2012
3.434
39
5.886
227
24
199
1
40
24
614
10
10.498
2011
10
1
16
76
27
17
10
157
24
199
1
40
24
614
18
920
As operações entre as empresas referentes às contas a receber e às contas a pagar são
efetuadas em condições pactuadas entre as partes e compreendem operações para
cobertura de fluxo de caixa diário das empresas.
69
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
20. Remuneração de administradores e diretores
O pessoal-chave da Administração compreende o presidente e diretores.
A Companhia não tem a prática de conceder benefícios pós-emprego, de rescisão de
contrato de trabalho ou outros benefícios de longo prazo.
A remuneração paga ao pessoal-chave da Administração foi de R$1.890 no exercício
encerrado em 31 de dezembro de 2012 (R$1.539 em 2011), e são considerados benefícios
de curto prazo.
21. Provisões para demandas judiciais
A Companhia registrou provisões, as quais envolvem considerável julgamento por parte da
administração, para contingências tributárias, trabalhistas e cíveis para as quais é provável
que uma saída de recursos envolvendo benefícios econômicos seja necessária para liquidar
a obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita do montante dessa obrigação. A
avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a
hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e
sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. A
Companhia e suas controladas revisaram suas estimativas e consideram as provisões
existentes suficientes para cobrir eventuais perdas relacionadas a estes processos.
A seguir segue o demonstrativo das provisões em aberto em 31 de dezembro de 2012 e
2011:
70
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
21. Provisões para demandas judiciais--Continuação
Controladora
Provisão
Saldo em 31 de dezembro de 2010
Adições
Baixas
Saldo em 31 de dezembro de 2011
Adições
Baixas
Saldo em 31 de dezembro de 2012
Tributária
Trabalhista
4.606
2.287
3.032
(252)
(573)
7.386
1.714
9
591
(2.125)
(1.213)
5.270
1.092
Cível
118
448
566
(451)
115
Total
7.011
3.480
(825)
9.666
600
(3.789)
6.477
Consolidado
Provisão
Saldo em 31 de dezembro de 2010
Adições
Baixas
Saldo em 31 de dezembro de 2011
Adições
Baixas
Saldo em 31 de dezembro de 2012
Tributária
Trabalhista
6.794
4.500
3.032
(1.964)
(2.132)
7.862
2.368
9
591
(2.247)
(1.430)
5.624
1.529
Cível
441
448
(307)
582
(464)
118
Total
11.735
3.480
(4.403)
10.812
600
(4.141)
7.271
Encontram-se também em andamento ações indenizatórias de natureza tributária, cível e
trabalhista movidas contra a Companhia e suas controladas, que, de acordo com a avaliação
dos assessores jurídicos da Companhia e de suas controladas, deverão ser julgadas
improcedentes. Destas ações, aproximadamente R$3.213 (R$3.638 em 31 de dezembro de
2011) referem-se a contingências de natureza trabalhista e tributária cujo desfecho é
considerável possível, tornando desnecessária uma provisão.
22. Patrimônio líquido
22.1. Capital social
Segundo estabelecido no Estatuto Social, a Companhia está autorizada a aumentar
seu capital social em mais 300.000.000 (trezentos milhões) de ações ordinárias, das
quais 12.843.289 (doze milhões oitocentos e quarenta e três duzentas e duzentos e
oitenta e nove) de ações ordinárias foram emitidas. O Conselho de Administração é o
órgão competente para deliberar sobre o aumento e a consequente emissão de novas
ações, dentro do limite do capital autorizado.
71
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
22. Patrimônio líquido--Continuação
22.1. Capital social--Continuação
Em 26 de outubro de 2011, os acionistas admitiram novo sócio, a TSEMF III Brasil
Participações Ltda., a qual aportou R$37.088, sendo R$453 como aumento de capital
mediante a subscrição de 863.490 novas ações ordinárias nominativas e sem valor
nominal, e R$36.635 destinados a reserva de capital da Companhia.
Em 19 de janeiro de 2012, os acionistas admitiram novo sócio, a Newpark
Participações S.A., a qual aportou R$60.000, sendo R$6.000 como aumento de capital
mediante a subscrição de 1.396.932 novas ações ordinárias nominativas e sem valor
nominal, e R$54.000 destinados a reserva de capital da Companhia.
Em 22 de novembro de 2012, os acionistas admitiram novo sócio, a Estacionamento
Amazonas Ltda., a qual aportou R$614, como aumento de capital mediante a
subscrição de 642.164 novas ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, e
R$5.116 destinados a reserva de capital da Companhia.
Em 31 de dezembro de 2012, o capital social, totalmente subscrito e integralizado de
R$12.276 esta representado por 12.843.289 ações ordinárias nominativas sem valor
nominal.
22.2. Apropriação de prejuízos acumulados por cisão de controlada
Em 31 de dezembro de 2011, por ocasião da cisão da empresa Primeira
Estacionamentos Ltda., a Controladora absorveu o montante de prejuízo acumulado,
no montante de R$3.628.
22.3. Plano de remuneração baseado em ações
Em 31 de agosto de 2011 foi aprovado o Plano de Opção de Compra de Ações (o
“Plano”) da Companhia pelo seu Conselho de Administração, o qual será oferecido ao
presidente, diretores e empregados da Companhia (“Beneficiários”).
Os principais aspectos do plano estão apresentados a seguir:
(i) Caberá ao Diretor Presidente a indicação e ao Conselho de Administração
aprovação dos Beneficiários que farão jus à outorga das opções.
72
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
22. Patrimônio líquido--Continuação
22.3. Plano de remuneração baseado em ações--Continuação
(ii) A quantidade máxima de ações objeto de cada opção será definida pelo Conselho
de Administração da Companhia.
(iii) A opção de compra de Ações outorgada a cada um dos Beneficiários será dividida
em 2 (dois) lotes, cada lote com Ações correspondentes a 50% (cinquenta por
cento) das Ações a que cada Beneficiário tem direto a subscrever ou adquirir,
sendo que (i) um dos lotes será dividido em 3 (três) lotes menores com Ações
correspondentes a 16,67% (dezesseis inteiros e sessenta e sete centésimos por
cento) das Ações que o Beneficiário tem direto a subscrever ou adquirir, os quais
estarão sujeitos ao cumprimento das metas da Companhia que serão
estabelecidas pelo Conselho de Administração para o período correspondente a
cada um dos lotes ("Metas") (cada lote, um "Lote Anual Metas"), sendo que cada
Lote Anual Metas poderá ser exercido (a) caso as Metas a serem estabelecidas
pelo Conselho de Administração da Companhia para os anos de 2012, 2013 e
2014 sejam cumpridas pela Companhia; (b) após decorrido o prazo de
60 (sessenta) dias contados a partir do término dos anos calendários de 2012,
2013 e 2014; e (ii) o outro lote não estará sujeito a Metas, e será dividido em
5 (cinco) lotes menores com Ações correspondentes a 10% (dez por cento) das
Ações que o Beneficiário tem direto a subscrever ou adquirir (cada lote, um "Lote
Anual Sem Metas"), sendo que o primeiro Lote Anual Sem Metas poderá ser
exercido a partir e 31 de dezembro de 2011, e cada um dos demais Lotes Anuais
Sem Metas somente poderá ser exercido após decorridos 12 (doze) meses
contados a partir da data de início de exercício do Lote Anual Sem Metas
imediatamente anterior.
Até o encerramento do exercício de 2012 não ocorreram outorgas.
22.4. Dividendos
O estatuto social da Companhia determina que os acionistas têm direito à um
dividendo anual não cumulativo em montante correspondente a 25% do lucro líquido
do exercício calculado nos termos dos Artigos 189 e 202 da Lei das Sociedades por
Ações.
73
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
23. Resultado por ação
O resultado básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas
da Companhia pela quantidade média ponderada de ações ordinárias e preferenciais
durante o exercício.
Básico:
Lucro (Prejuízo) atribuível a detentores de ações ordinárias da
controladora
Número médio de ações ordinárias
Lucro (Prejuízo) por ação – básico
2012
2011
28.181
(4.631)
12.197.023
2,3105
10.096.841
(0,4587)
Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011, não há diferença entre o
cálculo do lucro por ação básica e diluída em função da inexistência de ações ordinárias
potenciais dilutivas.
24. Receita líquida operacional
Controladora
2012
Receita
Com exploração de estacionamentos
Com prestação de serviços de administração
Com exploração de zona azul
Com aluguel de espaço
Com outros serviços prestados
Deduções
( - ) PIS - 0,65% e 1,65%
( - ) COFINS - 3% e 7,65%
( - ) ISS - 2% a 5%
Outros
74
Consolidado
2011
2012
2011
406.429
11.676
5.370
26.944
276.639
8.674
13.746
436.895
14.128
24.436
5.400
28.243
344.517
12.858
18.084
15.712
(6.844)
(31.528)
(20.688)
(19)
391.341
(4.577)
(21.082)
(13.913)
(104)
259.383
(7.615)
(35.077)
(23.056)
(164)
443.192
(5.838)
(26.886)
(18.038)
(109)
340.300
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
25. Custo dos serviços prestados
Controladora
2012
Folha de pagamento e encargos
Aluguéis
Serviços de pessoas físicas e jurídicas
Gerais
Utilidades
Manutenção
Seguros
Depreciação e anortização
Outros custos
Consolidado
2011
(113.326)
(162.795)
(10.089)
(6.441)
(3.902)
(2.989)
(5.198)
(12.459)
(3.036)
(320.235)
2012
(81.293)
(108.767)
(7.486)
(4.493)
(2.107)
(1.588)
(3.671)
(6.942)
(1.598)
(217.945)
2011
(128.018)
(171.208)
(13.168)
(8.608)
(5.316)
(3.903)
(5.390)
(16.677)
(3.253)
(355.542)
(105.304)
(129.403)
(10.532)
(6.704)
(3.517)
(2.447)
(4.881)
(11.077)
(2.100)
(275.965)
26. Despesas gerais e administrativas
Controladora
2012
Folha de pagamento e encargos
Aluguéis
Serviços de pessoas físicas e jurídicas
Gerais
Utilidades
Manutenção
Outros custos
Consolidado
2011
(24.611)
(3.718)
(5.258)
(3.243)
(869)
(736)
(244)
(38.680)
2012
(17.493)
(2.719)
(5.445)
(2.237)
(779)
(458)
(308)
(29.439)
2011
(26.721)
(3.836)
(7.204)
(3.695)
(1.046)
(891)
(315)
(43.708)
(21.846)
(3.182)
(12.316)
(3.291)
(1.104)
(962)
(546)
(43.247)
27. Resultado financeiro
27.1 Despesas financeiras
Controladora
2012
Juros
IOF
Outras
75
(18.503)
(110)
(2.385)
(20.998)
Consolidado
2011
(22.924)
(1.011)
(2.952)
(26.887)
2012
(17.776)
(117)
(2.959)
(20.851)
2011
(22.426)
(1.181)
(3.666)
(27.273)
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
27. Resultado financeiro--Continuação
27.2. Receitas financeiras
Controladora
2012
Juros s/ aplicações financeiras
Descontos obtidos
Juros ativos
Outras
Consolidado
2011
1.503
453
228
178
2.362
2012
1.374
2.409
3.424
939
8.146
2011
1.826
464
284
241
2.816
1.846
2.557
4.783
432
9.618
28. Provisão para imposto de renda e contribuição social
O imposto de renda e a contribuição social são calculados e registrados com base no
resultado tributável, e são reconhecidos à medida do pagamento dos tributos e considerando
as alíquotas previstas pela legislação tributária vigente.
Conciliação das provisões de imposto de renda e contribuição social:
Controladora
2012
Resultado antes da tributação
(-/+) Diferenças perm anentes
(-/+) Diferenças temporárias
(-/+) Outras
(+/-) Amortização Agio
( - ) Compensação prejuízo fiscal
(=) Base de cálculo
(x) Aplicação de alíquotas do IRPJ
25% e da CSLL 9%
(=) Provisão para imposto de renda e
contribuição social sobre o lucro
Corrente
Diferido
Efeito Regim e Lucro Presumido
(=) Provisão para imposto de renda e
contribuição social sobre o lucro
76
Consolidado
2011
45.386
(33.447)
(937)
(8.789)
(24.875)
(22.662)
-
2012
326
(2.453)
1.308
(898)
(9.233)
(10.950)
-
2011
49.142
3.718
(24.205)
(1.280)
(10.796)
(25.484)
19.609
6.986
3.019
(3.371)
(10.150)
(18.467)
27.572
2.321
(2.375)
(789)
(12.095)
(5.110)
(3.133)
(1.824)
(2.375)
(12.303)
(5.110)
(789)
(3.140)
(3.428)
(17.205)
(4.957)
(19.788)
(7.357)
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
29. Compromissos por contratos de locação de imóveis
Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia possuía 649 (479 em 2011) contratos de locação
de imóveis com prazos de vigência de 5 anos, existindo a possibilidade de renovação por igual
período. O gasto total mensal das locações é de aproximadamente R$15.071, incluindo aluguel,
condomínio e Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU.
Os alugueis mínimos futuros a pagar em 31 de dezembro de 2012 e 2011 são os seguintes:
Dentro de um ano
Após um ano, mas menos de cinco anos
Mais de cinco anos
Controladora
2012
2011
281.654
146.437
1.386.128
724.494
1.386.127
456.114
3.053.909
1.327.045
Consolidado
2012
2011
281.654
146.437
1.386.128
724.494
1.386.127
456.114
3.053.909
1.327.045
30. Instrumentos financeiros e políticas para gestão de risco financeiro
Os principais instrumentos financeiros da Companhia e suas controladas referem-se à
equivalentes de caixa, aplicações financeiras, contas a receber e a pagar, empréstimos e
debêntures, todos registrados nas demonstrações financeiras.
Os equivalentes de caixa e as aplicações financeiras são compostos basicamente por
operações em renda fixa, que são remuneradas por percentuais da variação do CDI.
Os empréstimos e debêntures estão atrelados à taxas variáveis (CDI). Os empréstimos,
financiamentos e debêntures contratados são de curto e longo prazo.
Sobre contas a receber e a pagar não incidem juros, exceto quando em atraso.
Em 2012 e 2011, a Companhia não possui exposição a variações das taxas de câmbio.
Neste cenário, os riscos de mercado que podem afetar diretamente a Companhia e suas
controladas são o risco da taxa de juros, o risco de liquidez e o risco de crédito.
77
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
30. Instrumentos financeiros e políticas para gestão de risco financeiro-Continuação
30.1 Risco de mercado
Risco de taxa de juros
Os ativos e passivos financeiros a taxas de juros variáveis deixam a Companhia exposta
ao risco de mudança na taxa de juros de mercado que, no caso da Companhia, é
predominantemente o CDI.
Indexador
Ativos financeiros
CDB
Fundo de renda fixa
Dívidas financeiras
Capital de giro
Debêntures
Contas a pagar aquisição de empresas
Exposição
Controladora
2012
2011
Consolidado
2012
2011
100% CDI
CDI
15.128
50.249
65.377
27.690
27.690
24.028
50.249
74.277
272
27.690
27.962
0,17% a 0,32% + CDI
CDI + 2,4%
IGPM e IPCA
5.589
242.276
42.528
290.393
(225.016)
27.986
122.500
24.610
175.096
(147.406)
5.875
242.276
42.528
290.679
(216.402)
28.115
122.500
24.610
175.225
(147.263)
A Companhia não adota política de contratação de instrumentos financeiros derivativos
para gerir sua exposição à variação de taxas de juros.
Risco de liquidez
A Administração acompanha continuamente as necessidades de liquidez da Companhia
para assegurar que se tenha caixa suficiente para atender as suas necessidades
operacionais.
Devido à dinâmica dos negócios da Companhia e suas controladas, o objetivo da
tesouraria é manter o saldo entre a continuidade dos recursos e a flexibilidade através de
Capital de Giro.
Além disso, a tesouraria monitora o nível de liquidez consolidado, considerando o fluxo de
caixa esperado em contrapartida às linhas de crédito não utilizadas.
O quadro a seguir resume o perfil do vencimento dos principais passivos financeiros
consolidados em 31 de dezembro de 2012 e 2011 com base nos pagamentos contratuais
não descontados.
78
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
30. Instrumentos financeiros e políticas para gestão de risco financeiro-Continuação
30.1 Risco de mercado--Continuação
Risco de liquidez--Continuação
Controladora
Em 31 de dezembro de 2012
Empréstimos e financiamentos
Fornecedores e títulos a pagar
Total
Em 31 de dezembro de 2011
Empréstimos e financiamentos
Fornecedores e títulos a pagar
1 a 12 meses
7.624
39.718
47.342
1 a 12 meses
95.262
79.144
174.406
1 a 5 anos
237.276
36.907
274.183
1 a 5 anos
55.224
19.912
75.136
> 5 anos
> 5 anos
-
Total
244.900
76.625
321.525
Total
150.486
99.056
249.542
Consolidado
Em 31 de dezembro de 2012
Empréstimos e financiamentos
Fornecedores e títulos a pagar
Total
Em 31 de dezembro de 2011
Empréstimos e financiamentos
Fornecedores e títulos a pagar
1 a 12 meses
7.917
40.817
48.734
1 a 12 meses
95.339
80.370
175.709
1 a 5 anos
237.276
37.033
274.309
1 a 5 anos
55.276
19.991
75.267
> 5 anos
> 5 anos
-
Total
245.193
77.850
323.043
Total
150.615
100.361
250.976
A Administração da Companhia está segura que o plano de negócios e os
investimentos realizados darão sustentação para a liquidação dos passivos de
circulantes e não circulantes.
Risco de crédito
A operação básica da Companhia é a prestação de serviços de estacionamento. Dessa
forma, as operações são liquidadas em dinheiro ou por meio dos principais cartões de
débito e crédito existentes no mercado. A Companhia considera que o risco de crédito é
baixo.
30.2 Análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros
A análise de sensibilidade para cada tipo de risco de mercado considerado relevante pela
Administração está apresentada na tabela a seguir:
79
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
30. Instrumentos financeiros e políticas para gestão de risco financeiro-Continuação
30.2 Análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros--Continuação
Para o cenário provável, segundo avaliação efetuada pela administração, foi considerado
um horizonte de três meses. Adicionalmente dois outros cenários (A) e (B) são
demonstrados. A Companhia assume um aumento de 25% (cenário A) e de 50% (cenário
B – cenário de situação extrema) na projeção de mercado para a taxa do CDI.
Projeções de mercado
Transações
Empréstimos, financiamentos e debêntures
Contas a pagar por aquisição de empresa
( - ) caixa e depósitos a vista
( - ) Aplicações financeiras
Exposição líquida total
Risco
CDI
CDI
CDI
CDI
Saldo em
31 de dezembro de
2012
244.791
42.528
(79.698)
(13.727)
193.894
Provável
250.666
43.549
(81.611)
(14.056)
198.548
Cenário A
305.989
53.160
(99.623)
(17.159)
242.367
Cenário B
367.187
63.792
(119.547)
(20.590)
290.842
A taxa CDI projetada para os próximos doze meses é de 8,25%, sendo que as taxas
utilizadas para os cenários de deterioração de 25% e 50% foram, respectivamente,
11,49% e 12,03% para as operações vinculadas ao CDI. A projeção da taxa CDI foi
extraída do site do Banco Central do Brasil.
30.3 Valor justo
A seguir uma comparação por classe contábil e do valor justo dos instrumentos
financeiros da Companhia apresentados nas demonstrações financeiras.
Contábil
Controladora
Consolidado
2012
2011
2012
2011
Ativos financeiros
Contas a receber de clientes
Caixa e equivalentes de caixa
Aplicações financeiras
Passivos financeiros
Empréstimos e financiamentos
Fornecedores
Valor justo
Controladora
Consolidado
2012
2011
2012
2011
13.581
63.340
13.727
90.648
14.419
32.498
46.917
15.505
79.698
13.727
108.930
16.531
36.767
53.298
13.581
63.340
13.727
90.648
14.419
32.498
46.917
15.505
79.698
13.727
108.930
16.531
36.767
53.298
244.900
76.625
321.525
150.486
99.056
249.542
245.193
77.850
323.043
150.615
100.361
250.976
244.900
76.625
321.525
150.486
99.056
249.542
245.193
77.850
323.043
150.615
100.361
250.976
O valor justo dos ativos e passivos financeiros são incluídos no valor pelo qual o
instrumento poderia ser trocado em uma transação corrente entre partes dispostas a
negociar, e não em uma venda ou liquidação forçada.
80
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
30. Instrumentos financeiros e políticas para gestão de risco financeiro-Continuação
30.3 Valor justo--Continuação
A Administração considera que o valor contábil das aplicações financeiras, contas a
receber, outras contas a receber de clientes, partes relacionadas, fornecedores e
empréstimos e financiamentos estão demonstrados ao seu valor justo devido ao curto
prazo de recebimento ou liquidação.
Hierarquia de valor justo
A Companhia usa a seguinte hierarquia para determinar e divulgar o valor justo de
instrumentos financeiros pela técnica de avaliação:
·
Nível 1: preços cotados (sem ajustes) nos mercados ativos para ativos ou passivos
idênticos;
·
Nível 2: outras técnicas para as quais todos os dados que tenham efeito
significativo sobre o valor justo registrado sejam observáveis, direta ou
indiretamente; e
·
Nível 3: técnicas que usam dados que tenham efeito significativo no valor justo
registrado que não sejam baseados em dados observáveis no mercado.
Equivalentes de caixa são classificados no Nível 2 e o valor justo é estimado com base
nos extratos dos bancos que fazem uso de preços de mercado cotados para
instrumentos similares. A Companhia não possui ativos ou passivos classificados nos
Níveis 1 e 3 acima mencionados.
No decorrer do exercício findo em 31 de dezembro de 2012, não houve transferências
entre avaliações de valor justo Nível 1 e Nível 2 nem transferências entre avaliações de
valor justo Nível 3 e Nível 2.
81
Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
30. Instrumentos financeiros e políticas para gestão de risco financeiro-Continuação
30.4 Gestão de capital
O objetivo da Companhia em relação a gestão de capital é a manutenção da
capacidade de investimento, permitindo viabilizar seu processo de crescimento e
oferecer retorno aos seus investidores.
Dessa forma, o índice de alavancagem financeira é positivo para 31 de dezembro de
2012 e 2011, e é o resultado da divisão da dívida líquida pelo patrimônio líquido. A
dívida líquida resulta na somatória dos financiamentos subtraído do total de caixa e
equivalentes de caixa.
Demonstramos abaixo os índices, para os exercícios encerrados em 31 de dezembro
de 2012 e 2011:
Controladora
2012
2011
Empréstimos e financiamentos de curto
e longo prazo
Contas a pagar aquisição de investimento
(-) Caixa e equivalentes de caixa
(-) Aplicações financeiras
Dívida líquida
Patrimônio líquido
Índice de alavancagem financeira
247.974
42.528
(63.340)
(13.727)
213.435
156.899
0,74
Consolidado
2012
2011
150.486
24.610
(32.498)
142.598
34.844
0,24
248.267
42.528
(79.698)
(13.727)
197.370
156.899
0,79
150.615
24.610
(36.767)
138.458
34.844
0,25
31. Cobertura de seguros
As coberturas de seguros encontram-se demonstradas a seguir:
Tipo de cobertura
Seguros de veículos da Sociedade
Seguro empresarial e incêndio nas instalações da Sociedade
Seguros contra acidentes nas garagens do Grupo
Seguros contra roubo de valores nas garagens do Grupo
Seguros contra acidentes e furto de veículos
Total
Cobertura
55
59.327
3.500
450
53
63.385
A Companhia mantém seus seguros, conforme descrito anteriormente, nas coberturas
contratadas consideradas suficientes pela Administração para cobrir eventuais riscos
inerentes à operação e de seus ativos e/ou responsabilidades.
Em sua principal apólice, a Companhia cobre todos os pontos operacionais, isto inclui: as
filiais, empresas ligadas e afiliadas.
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Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras--Continuação
31 de dezembro de 2012 e 2011
(Em milhares de reais)
31. Cobertura de seguros--Continuação
Atualmente, é mantido internamente um departamento de sinistros gerenciando as
necessidades da Companhia para contratação e efetivo acionamento das franquias junto às
seguradoras.
No período de dezembro de 2011 a dezembro de 2012, a Companhia contratou a
seguradora Porto Seguro para cobertura de suas atividades operacionais, os demais
seguros são efetuados em seguradoras de primeira linha, levando em consideração o valor
de prêmio, riscos e política de sinistros.
As premissas adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das
demonstrações contábeis, consequentemente, não foram revisadas pelos nossos auditores
independentes.
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Demonstrações Financeiras Allpark Empreendimentos