LITERATURA INFANTIL: CAMINHO PARA O SABER
Sheila Valéria Pereira da Silva
Daniela Maria Segabinazi (Orient.)
RESUMO: A Vivência Pedagógica consistiu no projeto de trabalho do Estágio
Supervisionado III - Magistério na Educação Infantil, do curso de Pedagogia do
Campus – IV da UFPB. O projeto trabalhou com a contação de histórias da Literatura
Infantil, com crianças de 3 a 5 anos. As estratégias utilizadas foram a contação e
discussão das histórias dos livros infantis; nas atividades os alunos foram divididos em
pequenos grupos para maior assistência e interação durante as práticas. As atividades
proporcionaram o contato das crianças com livros de Literatura Infantil, contribuindo
com o desenvolvimento do processo de cognição, de coordenação motora, de percepção
visual e ampliação da oralidade.
CONTEXTO
O projeto foi desenvolvido na Escola Municipal de Ensino Fundamental Prof.
Adailton Coelho Costa, na Educação Infantil, com trinta e duas crianças.
CRONOGRAMA
O projeto teve duração de 40 horas. Com o início no dia doze até o dia vinte e
três de abril de 2010.
SETE SABERES
O saber presente nesta vivência foi o Saber III – Ensinar a condição humana,
ponto 4: Pedagogia da ternura e da sensibilidade: reflexões e experiências. A contação
de histórias mobilizou sensações, fantasias e deleite na escuta das crianças, permitindo a
interação texto-leitor num ato de ternura, de aproximação entre personagens e leitores,
sujeitos de vivências que se encontram no imaginário dessas histórias. Nas vivências
enfatizamos a importância da solidariedade, da afetividade e do respeito ao próximo.
BREVE HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Prof. Adailton Coelho Costa foi
fundada recentemente, em fevereiro de 2010. Está situada no bairro do Gurgurí, no
Município de Mamanguape/PB. As modalidades de ensino são a Educação Infantil e o
Ensino Fundamental. A instituição está inserida em uma comunidade carente.
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OBJETIVO GERAL
Contribuir com o processo de desenvolvimento cognitivo, social e emocional
dos alunos, por meio da contação de histórias da Literatura Infantil, desenvolvendo a
imaginação e o gosto pelas obras literárias.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Proporcionar o desenvolvimento do processo de cognição, percepção visual e a
ampliação da oralidade através da contação de histórias.
 Desenvolver atividades que possibilitem a constituição de valores como
solidariedade, respeito e afeto a partir do debate de obras literárias infantis.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS
O projeto teve como eixo a contação de histórias da Literatura Infantil,
possibilitando às crianças o contato e a interpretação das obras; contextualizando a
realidade e os problemas sociais sob o olhar da fantasia e do lúdico. Através dos contos,
fábulas e lendas, discutimos valores morais, sociais e individuais.
A vivência constituiu-se em uma sequência de nove dias, estabelecendo uma
continuidade entre as histórias contadas e as práticas desenvolvidas. Após a contação de
cada história abrimos para a discussão, instigando as crianças a comentarem suas
experiências para compartilhar os efeitos da leitura. Depois aplicávamos uma atividade
lúdica referente à história contada. Um exemplo foi a leitura coletiva do livro de
ilustração Filó e Marieta, de Eva Furnari. A turma foi dividida em grupos, cada equipe
recebeu uma caixinha de papelão (pedimos que não abrissem) e papel para embrulho de
presente; cada grupo embrulhou a caixinha e entregou o presente a outro grupo. Ao
final, todos os grupos abriram conjuntamente os presentes, com a condição de dividirem
igualmente, descobrindo que dentro das caixas havia balas. Outro exemplo foi a
contação (técnica painel) do conto Os três porquinhos, de Laís Carr Ribeiro; a
discussão foi em torno da importância da união no trabalho e da moradia, do local onde
moravam e suas casas; após entregamos a cada criança argila, palitos de picolé e papel
picado para construírem as casas das personagens.
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APRECIAÇÃO CRÍTICA
A partir da contação e da criação de histórias pelas próprias crianças através de
livros de ilustração, a aprendizagem possibilitou a ampliação da capacidade de
comunicação das crianças ao perguntar, ao expor seus pensamentos e ao fazer novas
descobertas. As histórias permitiram as crianças conhecerem os valores, os costumes e a
cultura de outros tempos. Ainda, demonstraram alegria por estar em contato com livros
de histórias infantis, algo novo até então para elas.
Priorizamos atividades lúdicas, com a manipulação e construção de objetos pelas
crianças. Elas interagiram com os materiais e entre si, pedindo para levar para casa o
que tinham feito, demonstrando satisfação pelo seu trabalho.
Os educandos apresentaram mudanças significativas ao prestarem atenção no
momento da contação de histórias, a não ter vergonha de abraçar o colega, a emprestar e
devolver os objetos aos colegas.
AVALIAÇÃO
A avaliação foi processual e contínua, através da observação e o registro diário.
Foi constatado nos primeiros dias que as crianças não tinham o “hábito” de ouvir
histórias, pois ficavam dispersas, depois foram se habituando, sentando em círculo e
aguardando a história ansiosamente.
REFERÊNCIAS
FURNARI, Eva. Filó e Marieta. São Paulo: Paulinas, 2000.
RIBEIRO, Laís Carr. Os três porquinhos. Consultoria editorial: Nelly Novaes Coelho.
São Paulo: Moderna, 1996.
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ESQUEMA DO POSTER
LITERATURA INFANTIL: CAMINHO PARA O SABER
Sheila Valéria Pereira da Silva – UFPB/Campus IV
Daniela Maria Segabinazi (Orient.)- UFPB/Campus IV
VIVÊNCIA PEDAGÓGICA: LITERATURA INFANTIL: CAMINHO PARA O
SABER
PERÍODO/DURAÇÃO: 12 a 23 de abril de 2010 (40 horas)
PÚBLICO ALVO: 32 crianças da Educação Infantil
SETE SABERES: Saber III – Ensinar a condição humana. 4. Pedagogia da ternura e
da sensibilidade: reflexões e experiências
OBJETIVO GERAL: Contribuir com o processo de desenvolvimento cognitivo, social e
emocional dos alunos, por meio da contação de histórias da Literatura Infantil,
desenvolvendo a imaginação e o gosto pelas obras literárias.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS: O projeto teve como eixo a contação de histórias da
Literatura Infantil, possibilitando às crianças o contato e a interpretação das obras;
contextualizando a realidade e os problemas sociais sob o olhar da fantasia e do lúdico.
Posteriormente, foram realizadas atividades lúdicas vinculadas ao enredo e ao tema das
histórias.
AVALIAÇÃO: A avaliação foi processual e contínua, através da observação e o
registro diário. Foi constatado nos primeiros dias que as crianças não tinham o “hábito”
de ouvir histórias, pois ficavam dispersas, depois foram se habituando, sentando em
círculo e aguardando a história ansiosamente.
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