A Companhia das Ilhas apresenta Dos autores formigueyros José Alberto Ferreira Apresentação Este Elementos para uma leitura crítica da ‘escola vicentina’ é o primeiro de 5 títulos agrupados pelo autor sob o título genérico Dos Autores Formigueyros. São todos dedicados aos materiais para a história do teatro português no século xvi e ao estudo dos modelos e formas da produção teatral pós-vicentina. Neste primeiro volume, José Alberto Ferreira analisa em detalhe a constituição do conceito de ‘escola vicentina’ e as suas formulações, do Romantismo de Almeida Garrett ao magistério positivista de Teófilo Braga e as suas – entre científicas e acríticas – sobrevivências ‘nostálgicas’. Seguir-se-ão: II: Contexto(s) e conflito de modelos III: Mercados, mercadorias, modos de produção IV: Modelos espaciais como modelos culturais V: Teatro dentro do teatro: crítica e conflito de modelos Ficha técnica Excerto Na sua inquirição sobre os modos da cultura teatral quinhentista, este conjunto de textos parte da seguinte pergunta: o que acontece ao teatro português no século xvi após Gil Vicente e a protecção da corte? No nosso século de Ouro, que outro teatro se representou, publicou e estudou? Que modos de produção teve, como se preservou e que significado teve para a construção de uma ideia de teatro nacional? A resposta dominante a estas perguntas é a que envereda pela «retórica da nostalgia» que Ana Paula Ferreira sinalizou com agudeza, caracterizando-a como uma narrativa frustrada e incapaz de superar as glórias do passado vicentino (1992: 59). Ora, essa narrativa prolonga a ideia de uma ‘escola vicentina’ sem grandeza nem merecimento face ao mestre, ideia elaborada no Romantismo português e prontamente reproduzida pelo mais amplo escol de historiadores e que, ainda hoje, se encontra como a narrativa dominante sobre o teatro português do século xvi. Acresce que a resposta que os palcos nacionais foram dando a estas perguntas enferma dos mesmos pressupostos, e o teatro quinhentista português, pouco estudado, pouco editado (à excepção de Gil Vicente), é também pouco ou nada representado, com poucas e honrosas excepções, pelas companhias portuguesas. Rua Manuel Paulino de Azevedo e Castro, 3 9930 – 149 Lajes do Pico, Açores, Portugal TM +351 912 553 059 / +351 917 391 275 TEL +351 292 672 748 Género: Ensaio Ano: 2014 Colecção: timeline Número de edição: 48 ISBN: 978-989-8592-37-8 Dimensões: 11X15 cm Nº de páginas: 54 PVP: 10 € www.companhiadasilhas.pt [email protected] José Alberto Ferreira Coimbra. É docente do Departamento de Artes Cénicas da Universidade de Évora. Integra vários grupos de investigação nas áreas do teatro e da edição de texto. É membro colaborador do Centro de História de Arte e Investigação Artística (CHAIA) da Universidade de Évora. Tem colaboração dispersa em vários jornais e revistas, nacionais e internacionais. Publicou Uma discreta invençam (2004), sobre Gil Vicente, Escrita na paisagem (2005), Por dar-nos perdão (2006) e, em co-edição (com Christine Zurbach e Paula Seixas), Autos, Passos e Bailinhos. Os textos dos Bonecos de Santo Aleixo (2007). Coordenou a organização da primeira base de dados com a descrição sistemática do inventário dos Bonecos e Santo Aleixo (2005-2007). Colabora com várias organizações de formação, festivais e instituições na área da programação artística e cultural. Dirigiu o Festival Escrita na Paisagem (2004-2012). Rua Manuel Paulino de Azevedo e Castro, 3 9930 – 149 Lajes do Pico, Açores, Portugal TM +351 912 553 059 / +351 917 391 275 TEL +351 292 672 748 www.companhiadasilhas.pt [email protected]