UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUTO DE LINGUAGENS PROJETO DO CURSO LICENCIATURA LETRAS/Língua Portuguesa/Língua Espanhola e respectivas literaturas – Códigos e Linguagens MODALIDADE À DISTÂNCIA IL / DEPARTAMENTO DE LETRAS 2012 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUTO DE LINGUAGENS Aloísio Mercadante Ministro da Educação João Carlos Teatini Diretor da UAB Maria Lúcia Cavalli Neder Reitora UFMT João Carlos Maia Vice-Reitor Valéria Calmon Cerisara Pró- Reitora Administrativa Elizabete Furtado de Mendonça Pró-Reitora de Planejamento Luis Fabrício Cirillo de Carvalho Pró-Reitor de Cultura, Extensão e Vivência Myrian Thereza de Moura Serra Pró Reitora de Ensino e Graduação Leny Caselli Anzai Pró-Reitora de Pós-Graduação Adnauer Tarquínio Daltro Pró-Reitor de Pesquisa Carlos Rinaldi Coordenador UAB/UFMT Rosangela Calix Coelho Diretora do Instituto de Linguagens 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUTO DE LINGUAGENS DEPARTAMENTO DE LETRAS PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LETRAS: PORTUGUÊS/ESPANHOL, À DISTÂNCIA, NA ÁREA DE CÓDIGOS E LINGUAGEM. CUIABÁ MARÇO 2012 3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO INSTITUTO DE LINGUAGENS DEPARTAMENTO DE LETRAS Comissão responsável pelo Projeto Político Pedagógico: Maria de Jesus das Dores Alves Carvalho Patatas Esther Maxine Trew Sérgio Flores Pedroso Carolina Akie Ochiai Seixas Lima Colaboradores: Soraia Lima Arabi Silvia Lopes do Amaral Cristiano Maciel Lúcia Regiane Lopes-Damasio Lírian Daniela Martins Contato: Instituto de Linguagens - Departamento de Letras Av. Fernando Correa da Costa s nº - Coxipó – 78.060-900 – Cuiabá-MT Fone: (65) 3615.8412 Email: [email protected] 4 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................... 7 2. HISTÓRICO ................................................................................................... 9 3. JUSTIFICATIVA ........................................................................................... 12 4. PÚBLICO-ALVO A SER ATENDIDO E FORMA DE INGRESSO ................. 14 5. Sistema de Avaliação Discente .................................................................. 15 5.1 ACOMPANHAMENTO E ORIENTAÇÃO AO ESTUDANTE ................................................. 15 6. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO ................................................................ 17 7. OBJETIVOS ................................................................................................. 18 7.1 GERAIS ................................................................................................................................. 18 7.2 ESPECÍFICOS ...................................................................................................................... 18 8. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ............................................................. 20 8.1 GERAIS ................................................................................................................................. 20 8.2 ESPECÍFICAS ...................................................................................................................... 20 9. PERFIL DO PROFISSIONAL ....................................................................... 22 10. PRINCÍPIOS NORTEADORES DO CURSO ............................................. 23 11. REFERENCIAL TEÓRICO ......................................................................... 24 12. CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM ......................................................... 26 13. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................ 27 14. SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO AO ESTUDANTE A DISTÂNCIA ... 28 15. RECURSOS EDUCACIONAIS: TECNOLOGIAS APLICADAS AO ENSINO31 15.1 VIDEOCONFERÊNCIAS..................................................................................................... 31 15.2 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM ..................................................................... 31 15.3 FÓRUNS ............................................................................................................................. 32 15.4 DIÁLOGOS .......................................................................................................................... 32 15.5 TRABALHOS ....................................................................................................................... 32 15.6 WIKIS .................................................................................................................................. 32 15.7 GLOSSÁRIOS ..................................................................................................................... 32 15.8 LIÇÕES ............................................................................................................................... 32 15.9 BOOKS ................................................................................................................................ 32 15.10 INQUÉRITOS .................................................................................................................... 33 15.11 REFERENDOS ................................................................................................................. 33 15.12 QUESTIONÁRIOS ............................................................................................................ 33 15.13 MATERIAL DIDÁTICO ...................................................................................................... 33 15.14 FERRAMENTAS DE INTERAÇÃO ................................................................................... 33 16. INFRAESTRUTUTRA DE APOIO ACADÊMICO E ADMINISTRATIVO ..... 35 5 17. PROJETO PARA AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE LETRAS- PORTUGUÊS/ ESPANHOL ............................................................................ 36 17.1. OBJETIVOS ....................................................................................................................... 36 17.2. CONSTITUIÇÃO, COMPOSIÇÃO E ATIVIDADES ........................................................... 37 17.3. ABORDAGEM METODOLÓGICA ..................................................................................... 37 17.4. PROCEDIMENTOS GERAIS ............................................................................................. 37 17.4.1. Sistematização, Interpretação e Análise dos Dados: ........................... 38 17.4.2. A parametrização dos dados: ............................................................... 39 17.5. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO ................................................................................... 40 17.5.1. Questionário de auto-avaliação ............................................................ 40 17.5.2. Formulários Complementares .............................................................. 41 17.5.3. Divulgação dos Resultados .................................................................. 42 17.5.4. Cronograma de auto-avaliação ............................................................ 43 17.6. OBJETIVOS ....................................................................................................................... 43 17.7. CONSTITUIÇÃO, COMPOSIÇÃO E ATIVIDADES ........................................................... 43 18. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................ 45 18.1 ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS ..................................................... 45 19. MATRIZ CURRICULAR.............................................................................. 46 20. PERIODIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................ 48 21. EMENTÁRIO & REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................. 57 22. REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ............................. 104 23. REGULAMENTO DA PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR 112 24. REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................. 116 24.1 CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES ....................................... 120 25. DESCRIÇÃO DOS PÓLOS (ANEXO I) .................................................... 121 26. CORPO DOCENTE E ADMINISTRATIVO ............................................... 121 27. BIBLIOTECA ............................................................................................ 122 28. DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA (ANEXO II) ............................................... 124 29. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ............................................................ 124 30. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................... 124 31. ANEXOS .................................................................................................. 125 6 1. APRESENTAÇÃO O Projeto Pedagógico do Curso de Letras na área de Códigos e Linguagens da Universidade Federal de Mato Grosso propõe, pela construção coletiva, formas e meios de planejamento para a formação de docentes para a Educação Básica nas seguintes áreas de conhecimento: Língua Portuguesa e suas literaturas: Língua Espanhola e suas literaturas. Esta proposta visa traçar os parâmetros que nortearão a elaboração de projetos específicos para o Curso de Letras: Português/Espanhol na área de Códigos e Linguagens, de maneira a que este possa oferecer uma formação que desenvolva em todo professor egresso desta instituição, características de sujeito reflexivo, questionador e aberto às inovações, bem como uma sólida formação científico-pedagógica nesta área específica, aliada a uma consistente formação humana e cultural. Na sua concepção, este Projeto atende às orientações fornecidas pela Resolução n° 01 de 18 de fevereiro de 2002, do Conselho Nacional de Educação (CNE), que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores de Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena; Resolução CNE/CP n°02/2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores de Educação Básica em nível superior. A sua organização curricular está compromissada com a missão da instituição, voltada para a formação docente, na busca de uma ação integrada do processo de ensinar e aprender a aprender em um ambiente de estudo motivador da aprendizagem, que proporcione o acolhimento e o trato da diversidade; que estimule o exercício reflexivo e o enriquecimento cultural; que conduza ao aprimoramento das práticas investigativas; que desperte e motive o uso de estratégias didático-pedagógicas inovadoras e o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe. A ideia deste Projeto é de unidade e busca a dimensão de totalidade, de articulação de objetivos entre seus diversos componentes, rompendo com a prática fragmentada e conteúdos. O estabelecimento das competências e dos princípios norteadores da ação pedagógica e da construção do conhecimento realiza-se em consonância com os valores expressos pela sociedade democrática, na observância da coerência entre a formação dos docentes e dos conteúdos a serem ministrados nas diferentes etapas da escolaridade. Considera-se a avaliação com forma de orientação ao processo de aprendizagem, a fim de promover a discussão, a percepção e a compreensão do papel social da escola, pela socialização dos conteúdos, sua contextualização e articulação interdisciplinar na busca constante do aperfeiçoamento da prática pedagógica e do desenvolvimento profissional. Diante do contexto estadual em que se insere a UFMT – a Região Centro Oeste – o Curso de Letras propicia aos jovens do estado o conhecimento da realidade do aprendizado da Língua para contribuírem com o sistema educacional, a partir da identificação das carências existentes, de suas facilidades e dificuldades, por meio do estudo da metodologia científica como forma adequada de enfrentar as dificuldades da prática escolar e acadêmica. 7 Neste PPC, estão reunidas informações atinentes ao contexto em que ocorre o processo ensino-aprendizagem, características de seus componentes principais, objetivos, os conteúdos, os procedimentos educacionais, os recursos disponíveis, a avaliação e demais elementos que, em seu conjunto, contribuem para o aprimoramento e certificado de cada fase e parte do processo. 8 2. HISTÓRICO A Universidade Federal de Mato Grosso está localizada no Estado de Mato Grosso, que ocupa estratégica posição geopolítica em relação às Américas e é o centro da América do Sul e Portal da Amazônia. Com uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e 145 municípios, Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão territorial, com área de 901,4 mil km2, representando 10,55% do território nacional. A Universidade Federal de Mato Grosso, criada em 10 de dezembro de 1.970 pela Lei nº 5.647, desde a sua implantação tem procurado contribuir efetivamente com o desenvolvimento regional, atuando nas áreas de ensino de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão. Mantém os campi de Cuiabá, Rondonópolis, Médio Araguaia (Barra do Garças/Pontal do Araguaia) e Sinop, além de forte presença nas demais regiões de Mato Grosso, com projetos de interiorização no âmbito do ensino de graduação: licenciaturas parceladas, turmas especiais e ensino à distância, sempre em parceria com os governos federal, estadual e municipal. O campus universitário de Cuiabá, onde será a sede deste curso, do Departamento de Letras, tem tamanho médio, com vários prédios, divididos em Institutos e Faculdades. Existe também um teatro, o maior de Cuiabá, com capacidade para 500 pessoas, no qual ocorre, praticamente, a maior parte dos eventos culturais como peças, concertos de coral e orquestra, balés, desempenhando a função de integração cultural na cidade. Há também uma biblioteca, um restaurante, um parque aquático e um ginásio de esportes que atende a todos os eventos. A UFMT desempenha grande função social para a comunidade cuiabana que recorre a ela para serviços jurídicos, esportivos (aulas de natação, hidroginástica, mergulho, dança, ginástica rítmica e etc.), cursos de extensão de línguas estrangeiras (francês, espanhol e inglês), entre outros. A Universidade Federal de Mato Grosso coloca-se como parceira estratégica das redes de alianças comprometidas com a sustentabilidade ambiental-econômico-social e política do desenvolvimento regional. Isto porque se assenta fortemente na construção do conhecimento científico, no fomento de novas ideias, na inovação tecnológica, nas soluções inovadoras e na formação de quadros profissionais de qualidade colocados a serviço da sociedade. Compreendemos que o conhecimento científico a respeito das línguas em geral e de nossa cultura inserida no contexto do MERCOSUL, especialmente da herança literária dos povos latinos é de suma importância neste cenário, que se reafirma, sem sombra de dúvidas, no fenômeno da globalização. Contribui para a formação de cidadãos imbuídos de valores éticos que, com sua competência técnica, atuem interdisciplinarmente em todas as áreas do conhecimento. A estrutura básica do projeto visa à qualidade do ensino, que se demonstra na presença de determinadas matérias, para que os profissionais egressos do curso tenham um excelente domínio teórico e prático na área de linguagem. Para proporcionar uma formação de 9 qualidade, também procuramos desenvolver um sistema de avaliação que se preocupa em avaliar o aluno, a Instituição e seu Corpo Docente. Este projeto, reafirmamos, busca assegurar a articulação entre o Ensino, Pesquisa e Extensão/Assistência, garantindo o ensino crítico reflexivo e criativo, visando à realização de experimentos e iniciação científica, procurando relacioná-los diretamente com a possibilidade de realizarmos intervenções na comunidade em que estamos inseridos, de modo a analisar sua realidade e apontar possíveis soluções para seus problemas. Desta forma, pretendemos preparar o profissional para o mercado, mas que, pela linguagem, também saiba e vivencie os aspectos de cidadania para que se realize profissional e pessoalmente. A universidade contemporânea deve ser um centro de reflexão crítica, de mentalidade criativa e comprometida com a observação sobre a diversidade dos saberes existentes na sociedade e com a elaboração, difusão e aplicação do conhecimento. Por conseguinte, a universidade deve ser o lugar por excelência do cultivo do espírito, do saber e onde se desenvolvem as mais altas formas da cultura acadêmica e da reflexão. O Curso de Letras: Português/Espanhol, à distância, na área de Códigos e Linguagens visa à formação de profissionais de nível superior voltados para o ensino e para as práticas investigativas em língua portuguesa e língua espanhola e suas respectivas literaturas. Para tal, considera-se a língua como veículo de cultura dos países onde é falada, sendo, deste modo, portadora de valores sociais. Acredita-se que o curso se constitua como lugar de motivação do pensamento sobre a forma primeira do homem se apoderar da cultura do seu povo, bem como de se expressar e de se comunicar em sociedade. A linguagem articulada, nas suas diferentes realizações (estéticas e funcionais), estabelece-se como elemento imprescindível para o desenvolvimento pessoal e social. O curso propõe-se a formar cidadãos, profissionais críticos, atuantes e capazes de contribuir para o desenvolvimento local, regional e nacional. No que se refere ao ensino de Línguas e Literaturas, visando, principalmente, à melhoria de qualidade do ensino básico e superior, pretende-se valorizar a língua materna e a língua Espanhola, focalizando a necessidade de o professor ser capaz de oferecer, na sua prática, condições de ampliação do domínio das línguas e das diferentes linguagens. Este aspecto é fundamental para o exercício da cidadania; constituindo uma fonte efetiva de autonomia para o sujeito, o que possibilita participação social responsável e consciente. Quanto à abordagem das línguas estrangeiras, o curso pretende ampliar a percepção do homem como ser humano e cidadão. É mister a compreensão de novas perspectivas socioculturais, a partir da sua articulação com a cultura e a sociedade brasileira, tendo em vista o crescimento das ligações entre os povos, o desenvolvimento científico e tecnológico e a ampliação dos sistemas de comunicação. Nessa perspectiva, o estreitamento das relações entre diferentes países, a análise, o conhecimento e o domínio da língua Espanhola tornam-se instrumentos importantes para a 10 inserção do homem na modernidade. Portanto, o Curso à distância de Letras da UAB/UFMTpretende constituir-se como lugar de reflexão e fonte de conhecimento que leve o aluno a observar e a experimentar as mais diversas manifestações da linguagem humana e como local de aquisição de conhecimento e habilitação profissional, por meio de disciplinas que ofereçam teoria, técnica e prática, bem como conteúdos atualizados, adaptados, constantemente, às necessidades sociopolítico culturais e como espaço de iniciação à prática de trabalhos científicos e de incentivo às práticas investigativas. Assim, por meio da relação entre teoria e prática do trabalho acadêmico, esse projeto busca garantir ao futuro profissional os conteúdos necessários para uma formação específica e aprofundada, além de lhe proporcionar uma visão mais ampla do processo de educar e possibilitar o seu pleno desenvolvimento intelectual. É importante ressaltar, ainda, que, por tratar o ensino, a aprendizagem e a prática investigativa como processos dinâmicos, esta proposta estará sujeita a permanentes atualizações, sempre que a reflexão teórico-metodológica determinar correções de rumo. 11 3. JUSTIFICATIVA Contemporaneamente, a sociedade é marcada pelo desenvolvimento científico-cultural e tecnológico, pela velocidade da informação e da comunicação, pela reorganização do mundo do trabalho e por relações sociais e políticas que implicam em uma expansão das fronteiras comerciais e de troca de experiências em tempo real. Dessa forma, tem acentuado a importância da educação como um fator fundamental do desenvolvimento, construção da cidadania e democratização baseada na inclusão e transformação da realidade. A função da educação se transforma nas sociedades atuais, em decorrência dos novos padrões de vida e de relacionamento que emergiram nas últimas décadas. O desenvolvimento científico e tecnológico e a natureza das transformações econômicas modificaram profundamente a estrutura e funcionamento das sociedades, atingindo-as em seus fundamentos. Mudou a natureza da vida econômica, social e cultural. Segundo o Resumo Técnico do Senso de Educação Superior – 2009, em 2002 houve, nas instituições federais, 29542 ingressantes. Quatro anos depois 2006, o número de concluintes foi de 16696 havendo uma perda de 9764. Em 2006, houve 29337 ingressantes, sendo que em 2009 só 19756 concluíram, havendo uma defasagem de 9591. (www.inep.gov.br). Aparentemente este cenário não melhorou muito. Por exemplo, das 45 vagas abertas no período matutino do curso de Pedagogia da UFMT em 2010/1, apenas 40 foram efetivamente ocupadas e isto foi agravado pelo desenrolar dos eventos durante os três primeiros meses do semestre, sendo listas abaixo as principais: a) Houve treze desistências (25% das vagas); b) Dos 39 estudantes que chegaram a frequentar sala de aula, 84% (33 pessoas) afirmaram que não tinham o curso como primeira opção e 81% não o tinham nem como segunda opção. Menos de 20% queriam Pedagogia, os demais efetuaram matrícula apenas para garantir o vínculo. Assim, entre os grandes desafios que se colocam hoje para a educação, encontra-se a necessidade de articular o que ocorre no mundo com os acontecimentos regionais e locais, com vistas a auxiliar na construção da cidadania e atenuar as desigualdades socais. A preparação para a docência e a gestão em educação faz parte dessa construção, exigindo uma sólida formação para lidar com processos permeados pelo conhecimento científico, pela tecnologia e pela informação. A criação do curso encontra justificativa, ainda, conforme dito anteriormente, no fato de ser a língua produto de cultura humana e, como tal, deve ser estudada, entendida e utilizada de maneira a seguir aquilo que se determina como normativamente aceitável. Ao mesmo tempo, tanto a língua Portuguesa como as línguas estrangeiras devem ser entendidas como veículo de transmissão do patrimônio cultural. No Curso de Letras: Português/Espanhol na área de Códigos e Linguagens há, portanto, uma abordagem de natureza humanística que promove uma visão crítica da língua, por meio dos estudos de gramática, para a efetivação do que seja aceito como linguisticamente 12 correto e/ou adequado; e dos estudos de Linguística, para um entendimento da língua através do estudo teórico das suas possibilidades de organização e expressão; por intermédio de atividades que incentivem a escrita, para que o educando adquira um espírito investigativo e instrumental de trabalho. Por meio da análise estética dessa língua, busca-se perceber as questões históricosociais da evolução do pensamento e da produção literária como parte da história do homem. As matérias pedagógicas, por sua vez, pretendem levar o aluno – e futuro professor – a pensar o ensino em sua totalidade, consciente da necessidade de contínuo aperfeiçoamento. Assim, aqueles que ingressarem no curso de Letras serão instruídos para se tornarem dotados de capacitação profissional que os habilite ao ensino, articulando informações pedagógicas, linguísticas, literárias e culturais. Por todos os fatores mencionados, o Projeto Pedagógico da UAB/UFMT compõe-se de um conjunto de diretrizes e estratégias que expressa e orienta a prática pedagógica nos cursos de graduação. O objetivo é possibilitar a reflexão crítica sobre a prática pedagógica da Universidade, por meio do alcance das propostas de cada curso. Assim, será continuamente repensado e aperfeiçoado, em um ciclo dinâmico de avaliação e mudança, na busca constante da melhoria de qualidade dos serviços oferecidos pela UFMT/IL/DL. 13 4. PÚBLICO-ALVO A SER ATENDIDO E FORMA DE INGRESSO O Curso de Letras Língua Portuguesa/Língua Espanhola e suas Literaturas oferece 315 vagas, distribuídas pelos pólos elencados no anexo I. O percentual para atendimento aos professores da rede pública estadual e municipal, nosso público-alvo, é de 60% sendo os 40% restantes destinados à demanda social. O ingresso dos interessados dar-se-á por meio de exame vestibular especial, especificamente para candidatos que possuam certificado de conclusão do ensino médio ou equivalente (certificação do ENEM). O curso será ministrado nos pólos de Colider, Sorriso, Ribeirão Cascalheira, Lucas do Rio Verde, Barra do Bugres, Jauru, Nova Xavantina, Pontes e Lacerda e Primavera do Leste com 35 vagas em cada pólo. 14 5. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DISCENTE O sistema de ensino e aprendizagem é regido em toda UFMT pela Resolução CONSEPE nº14, de 01 Fevereiro de 1999. Este permite certa flexibilidade e adaptação nos mecanismos avaliativos, desde que previstas no programa de disciplinas. Assim, cada disciplina pode ter sua forma de avaliação ajustada às diretrizes e objetivos da disciplina, em particular, e do curso como um todo sem, contudo, desrespeitar as normas vigentes do Conselho de Ensino e Pesquisa da UFMT (CONSEPE). O TÍTULO VII coloca que a avaliação “deve ser favorecedora do crescimento do aluno em termos de desenvolver o pensamento crítico, a habilidade de análise, reflexão sobre a ação desenvolvida (...)”. Assim, compreendemos que esta deva ser processual, não sendo concebida como checagem de conhecimentos memorizados pelos alunos, mas, pelo contrário, produto de um processo de reflexão paulatino, para consolidação da aprendizagem. O aluno será avaliado em assiduidade (frequência) e avaliação do processo ensinoaprendizagem, através de avaliações sistemáticas cuja natureza, quantidade e formato deverão estar previstos no plano de ensino do professor. O professor deverá proporcionar uma avaliação formal escrita, presencial, e outras a distância. Para efeitos de média final, a avaliação presencial terá peso 2 e as a distância peso 1. Estas avaliações sistemáticas receberão notas na escala de 0 (zero) a 10 (dez), com arredondamentos de até uma casa decimal. A média para aprovação direta é de 7,0 (sete) pontos. Caso o aluno não consiga tal nota, terá direito à prova final, cujo aproveitamento deve ser igual ou superior a 5,0 (cinco). Há ainda o período de 2ª época, em que o aproveitamento deverá, da mesma forma que a prova final, ser igual ou superior a 5,0 (cinco). Para situações específicas como a avaliação dos Estágios Supervisionados, deverá ser observado o regulamento previsto no Projeto Pedagógico do Curso e os casos não previstos pelos regulamentos e pela resolução vigente deverão ser decididos pelo Colegiado do Curso. 5.1 Acompanhamento e orientação ao estudante As atividades de ensino-aprendizagem – propostas tanto em sala de aula como nas tarefas extraclasse – serão orientadas e acompanhadas, passo a passo, pelo docente de cada disciplina, a fim de se buscar resultados satisfatórios quanto ao que reza e estabelece a Instituição em termos do processo avaliativo e do rendimento individual e/ou coletivo. Entretanto, cada procedimento didático-pedagógico-metodológico será estabelecido, determinado, por sua vez, pelo próprio professor e constará do seu plano de ensino e plano de aula. E, mais, o docente terá como auxiliar a modalidade de tutoria, que, também, será por ele direcionada e instrumentalizada. As figuras, também, do Professor-supervisor dos Tutores e dos outros Tutores, auxiliares, são determinantes para o processo em questão. Tanto que serão disponibilizados 15 recursos através da internet – via sistema Moodle; videoconferência; email etc. – e outros mecanismos: telefone, fax, correio para a comunicação entre docentes e alunos. Além de encontros presenciais e, ainda, à distância, que acontecerão com o Coordenador Geral do Curso. Ressaltamos que, precisamente, no tópico 14, Projeto, encontra-se, em detalhe, o sistema de acompanhamento ao estudante à distância. A fluência e proficiência em língua estrangeira será avaliada, além da prova presencial, através de vídeos produzidos pelos alunos, skype fóruns e outros. 5.2 Processo de avaliação do ensino e aprendizagem do Curso Em relação aos instrumentos de avaliação do Curso, adotar-se-ão os dispositivos constantes do item (17), subtítulo: PROJETO PARA AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE LETRASPORTUGUÊS/ESPANHOL, que estão dispostos nas páginas 36 a 44 deste documento. 16 6. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO O objetivo é propor um curso para a articulação e a integração de um sistema nacional de educação superior a distância, em consonância com as políticas públicas voltadas para a ampliação e a interiorização da oferta de ensino superior gratuito e de qualidade no Brasil. O Projeto Pedagógico do Curso, elaborado de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Letras: Português/Espanhol na área de Códigos e Linguagens, conforme Referenciais de Qualidade para Cursos à Distância – SEED/MEC, enfatizando a formação para o uso didático de Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC, conta com a participação de Gestores Municipais de Educação para a execução do programa, mas cabe à UFMT a responsabilidade acadêmica das ações. O Curso Letras: Português/ Espanhol é um Programa de formação de professores, para atuar na Educação Básica e tem os objetivos a seguir elencados. 17 7. OBJETIVOS 7.1 Gerais formar de modo consistente e contextualizado o educador nos conteúdos de sua área de atuação; dar ao educador uma formação teórica sólida e consistente sobre educação e os princípios políticos e éticos pertinentes à profissão de docente; desenvolver a compreensão da escola como espaço social, sensível à história e cultura locais. 7.2 Específicos oferecer instrumental para o domínio de língua materna e estrangeira por meio do conhecimento da gramática do idioma e de sua configuração fonética; habilitar profissionais para a docência integrada de língua(s) vernácula(s) (portuguesa e/ou Espanhola) e de suas literaturas, com as respectivas manifestações culturais nestes idiomas; fornecer ao licenciando repertórios linguístico, cultural, literário e metalinguístico necessários para produção, revisão de textos e produção de ensaios. Assim como despertar o interesse para educação continuada nas áreas afins; preparar professores aptos a interpretar, divulgar, conservar e renovar as culturas produzidas pelos falantes dos idiomas português e Espanhol em favor da recíproca compreensão e enriquecimento cultural. promover permanente instrumentalização dos recursos humanos envolvidos no domínio dos códigos de informação e comunicação, bem como suas respectivas tecnologias, além de estimular o desenvolvimento do pensamento autônomo, da curiosidade e da criatividade. selecionar temas e conteúdos que reflitam, prioritariamente, os contextos da realidades vividas pelos públicos-alvo, nos diferentes espaços de trabalho e também esferas local e regional. adotar um enfoque pluralista no tratamento dos temas e conteúdos, recusando posicionamentos unilaterais, normativos ou doutrinários. nortear as atividades avaliativas da aprendizagem, segundo uma concepção que resgate e revalorize a avaliação como informação e tomada de consciência dos problemas e dificuldades, com o fim de resolvê-los, para estimular e orientar a autoavaliação. desenvolver o uso educacional e integrado dos meios de comunicação, buscando formas didáticas apropriadas às peculiaridades e à linguagem de cada um que são indicadores básicos para se encontrar a melhor complementaridade entre esses meios. 18 buscar a disponibilidade de sistemas de comunicação interpessoal (tutoria) que apóiem o trabalho dos públicos-alvo no uso dos materiais adotados. desenvolver linhas de pesquisa e avaliação planejadas e integradas, que permitam apreciar consistentemente todas as dimensões educacionais implicadas no curso. 19 8. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 8.1 Gerais O profissional em Letras deve ter domínio do uso da língua ou das línguas que seja(m) objeto de seus estudos, em termos de sua estrutura, funcionamento e manifestações culturais, além de ter consciência das variedades linguísticas e culturais. Deve ser capaz de refletir teoricamente a linguagem, de fazer uso de novas tecnologias e de compreender sua formação profissional como processo contínuo, autônomo e permanente. O profissional deve, ainda, ter capacidade de reflexão crítica sobre temas e questões relativas aos conhecimentos linguísticos e literários. 8.2 Específicas O graduado em Letras: Português/Espanhol, Licenciatura, à distância, deverá ser identificado por múltiplas competências e habilidades adquiridas durante sua formação acadêmica convencional, teórica e prática, ou fora dela. Nesse sentido, visando à formação de profissionais que demandem o domínio da língua estudada e suas culturas para atuarem como professores, revisores de textos, roteiristas, secretários, entre outras atividades, o curso deve contribuir para o desenvolvimento das seguintes competências e habilidades: domínio do uso da língua Portuguesa e Espanhola, nas suas manifestações orais e escritas, em termos de recepção e produção de textos; reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico, educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico; visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações linguísticas e literárias, que fundamentam sua formação profissional; preparação profissional atualizada, de acordo com a dinâmica do mercado de trabalho; percepção de diferentes contextos interculturais; utilização dos recursos da informática; domínio dos conteúdos básicos que são objeto dos processos de ensino e aprendizagem no Ensino Fundamental e Médio; domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transposição dos conhecimentos para os diferentes níveis de ensino; capacidade de reconhecer o impacto de novas tecnologias de comunicação, buscando estratégias inovadoras para utilização dessas tecnologias no processo de ensinoaprendizagem; 20 capacidade de compreender, de forma ampla e consciente, o fenômeno e a prática educativa que ocorrem em diferentes âmbitos; domínio dos conhecimentos específicos da área de Ciências Sociais para enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade; capacidade de exercer a docência, levando em conta a prática que colabora na transformação da realidade, buscando uma sociedade mais equânime. 21 9. PERFIL DO PROFISSIONAL O profissional formado no Curso de Letras: Português/Espanhol, Licenciatura, à distância, deverá ser capaz de compreender os fatos da língua a que se propõe ensinar, e da linguagem escrita formal, além da oral, por meio de teorias e análises linguísticas, bem como interpretar o fenômeno literário, situando as literaturas brasileira, portuguesa, espanhola dentro de um contexto histórico, social, político, cultural e ideológico. O graduado em Letras estará apto, como profissional, para atuar no ensino da Educação Básica, ensino instrumental de línguas, tradução, interpretação e produção textual. 22 10. PRINCÍPIOS NORTEADORES DO CURSO Os princípios epistemológicos que devem sustentar a formação do perfil do profissional do Curso Letras: Português/Espanhol, Licenciatura, à distância, na área de Códigos e Linguagens são expressos por meios de duas dimensões: a epistemológica propriamente dita que diz respeito à escola e aos recortes teóricometodológicos das áreas e disciplinas ligadas às ciências que integram o currículo das séries iniciais; a profissionalizante, implicando a primeira, a qual diz respeito aos suportes teóricopráticos que possibilitam uma compreensão do fazer do professor de língua materna em todas as suas relações sociopolíticas e culturais e nas perspectivas da moral e da ética. Tendo em vista essas duas dimensões, o currículo do Curso de Letras: Português/Espanhol, Licenciatura, à distância, sustenta-se em três grandes núcleos de estudos: de fundamentação básica, de fundamentação profissional e de formação complementar. Tendo presente, também, que o currículo do curso deve incorporar a compreensão de que o próprio currículo e o próprio conhecimento devem ser vistos como construções e produtos de relações sociais particulares e históricas e, ainda, que deve ser orientado numa perspectiva crítica em que as atitudes de ação-reflexão-ação possibilitem ultrapassar o conhecimento do senso comum, três conceitos são escolhidos para servir não só de elo entre as diferenças como também de fio condutor para a base de conhecimentos, mas também de fio condutor para a base metodológica do curso, conforme descritos a seguir. HISTORICIDADE: como característica das ciências, norteia o desenvolvimento da construção do conhecimento em um determinado contexto histórico/social/cultural, que está, por isso mesmo, sujeito às suas determinações. O desenvolvimento do conhecimento, por ser processual, não possui a limitação de início e fim, consubstanciando-se num continuum em que avanços e retrocessos se determinam e são determinados pelas condições histórico-culturais em que as ciências são construídas. CONSTRUÇÃO: perpassa todas as áreas e núcleos de conhecimento do curso para que o licenciando reforce sua compreensão de que os conhecimentos, históricos e determinados, são resultantes de um processo de construção que se estabelece no conjunto de relações homem/homem, homem/natureza e homem/cultura. Por isso, tais relações, por serem construídas num contexto histórico e culturalmente determinado, jamais serão lineares e homogêneas. Com isso, o aluno deve imbuir-se do firme propósito de transformar-se em um profissional que não só aplica conhecimentos, mas que também produz conhecimentos. DIVERSIDADE: ressalta como as diferentes abordagens determinam posicionamentos políticos em sua ação profissional. 23 11. REFERENCIAL TEÓRICO As tecnologias digitais e a emergência da Internet possibilitaram o surgimento de novos modelos pedagógicos de ensino em todos os níveis educacionais. Entre esses, encontram-se várias modalidades do ensino colaborativo on-line. Nesse contexto, a aprendizagem colaborativa é compreendida como um processo em que os indivíduos trabalham em grupos estruturados on-line e produzem conhecimento pelo intercâmbio mútuo e experiências. A aprendizagem colaborativa on-line é a associação entre o trabalho individual e o coletivo, com a formação de pequenos grupos de 05 a 10 participantes, que podem ser parte de um grupo, tanto para o professor como para o estudante. Algumas ferramentas que podem facilitar o trabalho do professor são: criação de grupos automatizada e baseada no perfil dos estudantes: o professor seleciona o tamanho, o tipo de grupo, a duração da tarefa e pede ao sistema para criar grupos, usando critérios específicos a serem escolhidos em um menu: localização geográfica, área de trabalho, faixa etária, interesses comuns, pré-requisitos etc.; gerenciamento do trabalho de grupo: permite saber quem trabalha mais, quem não colabora tanto, como está avançando a tarefa do grupo; ferramentas que organizem as tarefas do trabalho do grupo e sua duração e concorram para a realização de avaliações individual e de grupo; monitoramento baseado em estatísticas do usuário e data mining; buscas qualitativas e quantitativas de temáticas e contribuições por aluno/grupo. Outras ferramentas servem para intensificar e dar suporte ao trabalho colaborativo entre os estudantes, com o apoio dos professores/monitores: espaços de convivência relacional e produção coletiva ancorada na linguagem e na interação dialógica; editores coletivos on-line de textos e de objetos; espaços de publicação da produção individual com abertura para visitação e contribuições pelos colegas; espaços lúdicos de exploração e espaços de busca e consulta para alunos do Ensino Fundamental I, Fundamental II e Superior; reminders de tarefas a serem feitas; acesso à informação sobre o trabalho dos outros grupos: número de pessoas, mensagens escritas; sumários regulares do trabalho; participação de cada indivíduo do grupo e visualização por todos; avaliação do grupo que permita a cada participante entrar com uma nota e o sistema gerar a média; 24 tipo de ferramenta, assim como funcionalidade de cada parte do projeto, na sua primeira fase, quando os educadores e engenheiros de software irão elaborar a lista e as especificações necessárias. Desde 2005, a UFMT tem implantado o software Moodle como recurso de apoio pedagógico ao trabalho docente nos cursos EAD. Hoje, a UFMT já conta com uma comunidade virtual de aproximadamente 24.000 usuários Moodle. No modelo proposto de educação aberta e virtual, serão incentivados os estudos autônomos durante o curso. Estes acontecerão de forma paralela à transmissão e à promoção de uma série de valores e atitudes consideradas socialmente coerentes com as necessidades atuais dos educandos. Nessa modalidade de ensino, os Tutores ocupam um papel importante, atuam como um elo entre os estudantes e a instituição. Cumprem o papel de facilitadores da aprendizagem, coletando informações sobre os estudantes para a equipe e, principalmente, atuando na motivação. Por isso, o tutor deve ter no mínimo graduação na área de experiência didáticopedagógica para realizar a capacitação prevista, ter dedicação de carga horária compatível com seu contrato, incluindo possíveis atividades inerentes à tutoria fora do seu horário normal de trabalho, ter facilidade de comunicação, ter conhecimentos básicos de informática, participar de Cursos de Formação. 25 12. CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM Para a execução deste projeto, adota-se a concepção construtivista, a partir das teorias de Jean Piaget e Vygotsky. O construtivismo procura demonstrar que a aprendizagem começa com uma dificuldade/problema e com a necessidade de resolvê-la. Ao perceber essas dificuldades, o próprio aluno desencadeia um movimento de busca de novas soluções no mundo externo. Dentro da concepção construtivista, é essencial que os alunos desenvolvam a flexibilidade operatória de seus esquemas mentais e não um repertório passivo de respostas aprendidas. No Construtivismo, o aprendiz passa de uma situação de receptor passivo e, numa nova postura de busca participativa e reflexiva, constrói seu conhecimento a partir do contato, da interação com os mais variados objetos e possibilidades de novos conhecimentos. A mediação pedagógica tem um papel primordial no processo de ensino-aprendizagem apoiado em recursos tecnológicos. A Educação à Distância se torna mais eficiente quando aliada às teorias pedagógicas, como o construtivismo, em que o conhecimento não é repassado, mas sim construído a partir das experiências individuais trocadas pelo aluno com o grupo, do contato, da interação com os mais variados objetos e possibilidades de novos conhecimentos. A mediação pedagógica tem um papel primordial no processo de ensino-aprendizagem apoiado em recursos tecnológicos. Cabe ao professor-tutor instigá-lo, desafiando, mobilizando, questionando e utilizando os “erros” de forma construtiva, garantindo assim uma reelaborarão das hipóteses levantadas. Assim, o aluno do ensino à distância, apoiado pelo tutor, seguirá ao seu ritmo próprio e entenderá que se aprende fazendo. Essa concepção em articulação com os recursos das tecnologias nos permite criar um projeto Pedagógico calcado nos seguintes objetivos educacionais: conciliar a extensão da informação curricular e a variedade de fontes de acesso na web com o aprofundamento da sua compreensão em espaços menos rígidos e menos engessados; selecionar as informações mais significativas e integrá-las à vida do estudante; incentivar a cooperação para vencer os desafios do hoje e do amanhã; incentivar a autonomia e autoria como metas a serem alcançadas; proporcionar grupos cooperativos como estratégia didática; adotar perspectiva construcionista, com ênfase na produtividade do aluno, no aproveitamento de seu conhecimento anterior e na troca de experiências como elemento dinamizador da aprendizagem; promover a interação entre as pessoas, em ambiente virtual; propiciar a troca de experiências ente os integrantes do curso. 26 13. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR O curso funcionará em momentos à distância e momentos presenciais conforme estabelecido no cronograma dos pólos de Alto Araguaia, Barra do Bugres, Jauru, Sorriso, Nova Xavantina, Pontes e Lacerda, Primavera do Leste, Ribeirão Cascalheira e Lucas do Rio Verde. Ofertará 315 vagas em 09 (nove) polos, 35 (trinta e cinco) vagas por polo, destinadas à formação de professores, isto é, 60% das vagas serão destinadas aos professores da rede pública de ensino – estadual e municipal – e 40% para a demanda social, aprovados no processo seletivo específico e de acordo com os requisitos exigidos pela legislação em vigor. O curso de Letras: Português/Espanhol, Licenciatura a distância, modular, oferecido pela UFMT, terá 3.976 horas e integralização curricular em 04 (quatro) anos, em 08 (oito) módulos, a partir de base teórica – prática, sólida, atual – e com uma infraestrutura propiciada pelo governo do município. O projeto da Universidade Aberta do Brasil - UAB reforça os esforços para aumentar o nível de escolaridade da população brasileira ofertado aos cidadãos que vivem longe dos grandes centros, das grandes universidades públicas. No decorrer do curso serão realizados encontros presenciais e seminários temáticos, estudos a distância, avaliações. Os momentos presenciais vão permitir também atividades culturais e de socialização entre estudantes, professores e tutores. Em cada semestre será proposto um tema de pesquisa, definido pelos professores responsáveis pelas disciplinas, a ser desenvolvido concomitantemente aos estudos do semestre, relacionando as áreas estudadas, com o objetivo de aprofundamento de conteúdo e a garantia da relação teoria e prática. O estudo a distância será realizado pelo estudante por meio de leituras individuais e coletivas, da participação nas videoconferências, na interação com o sistema de acompanhamento e também pela realização de atividades individuais e coletivas no ambiente virtual de aprendizagem Moodle. Prevê-se a obrigatoriedade de momentos presenciais para: I. avaliações de estudantes; II. estágios obrigatórios, quando previstos na legislação pertinente; III. defesa de trabalhos de conclusão de curso, quando previstos na legislação pertinente; IV. atividades relacionadas a laboratórios de ensino, quando for o caso. 27 14. SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO AO ESTUDANTE A DISTÂNCIA A metodologia escolhida para este curso leva em conta primeiramente o contexto educativo, para então determinar como poderemos buscá-lo de forma eficaz. A educação a distância que, paradoxalmente, impõe interlocução permanente e assim proximidade pelo diálogo, traz a possibilidade de uma adoção do conceito de tempo oposto à lógica do tempo da modernidade, em direção a um tempo da escola que permita a desconstituição da seriação. Para o desenvolvimento do curso de Letras: Português/Espanhol, licenciatura, a distância, na área de Códigos e Linguagens, é necessário o estabelecimento de uma rede de comunicação que possibilite a ligação dos vários pólos onde será oferecido o curso, e visa à garantia de: manutenção de equipe multidisciplinar para orientação de diferentes áreas do saber que compõem o curso; definição de coordenador geral, que apoiado pelos integrantes do curso, vai responsabilizar-se pelo acompanhamento do curso, tanto administrativa como pedagogicamente; manutenção de núcleos tecnológicos na UFMT e nos pólos que deem suporte à rede de comunicação prevista para o curso; organização de um sistema de comunicação entre os diferentes pólos e a coordenação do curso; e formação permanente da equipe de gestão do curso. Por meio do Sistema de Acompanhamento, cada estudante receberá retorno individualizado sobre o seu desempenho, que será disponibilizado no Moodle, bem como orientações e trocas de informações complementares relativas aos conteúdos abordados em exercícios desenvolvidos, principalmente aqueles que tenham sido respondidos de forma incorreta, propiciando-se novas elaborações e encaminhamentos de reavaliação. Por meio da tutoria, é possível garantir o processo de interlocução necessário a qualquer projeto educativo. O sistema de comunicação será constituído pela ação integrada de diferentes profissionais, como professores com experiência em coordenação pedagógica, que serão responsáveis pelo planejamento do desenho instrucional dos cursos e pela implementação de meios que facilitem e estimulem a aprendizagem dos estudantes. O curso conta com uma equipe de professores pesquisadores, formada por profissionais das várias áreas, que serão responsáveis: a) pelo acompanhamento dos processos didático-pedagógicos dos cursos EaD; b) pela formação de educandos para o estudo à distância; c) pelo desenvolvimento de pesquisa e produção científica na área EaD. 28 Para o acompanhamento da aprendizagem dos estudantes, o sistema de comunicação conta com as figuras do Professor-supervisor e dos Tutores à distância. As atividades do Professor-supervisor estarão diretamente ligadas aos tutores, auxiliando-os nas tarefas de rotina. Portanto, com esse sistema, será possível dar o feedback quanto ao desenvolvimento do curso, a fim de se buscar mecanismos que permitam a reflexão em equipe sobre os processos pedagógicos e administrativos e, com isso, viabilizar novas estratégias de ensinoaprendizagem. Os Tutores, por sua vez, ocupam papel importante no sistema de comunicação e, também, atuam como um elo entre os estudantes e a instituição. Além disso, cumprem o papel de facilitadores da aprendizagem, esclarecendo dúvidas, reforçando a aprendizagem, coletando informações sobre os estudantes para a equipe e, principalmente, estimulando a motivação. O acompanhamento ao estudante se dará em vários níveis, a saber: pelo Professor da disciplina – a distância, com o cronograma de atendimento; pelo Professor-supervisor dos Tutores – à distância; pelos Tutores – à distância; e pelo Coordenador Geral do Curso – presencial e à distância. Juntamente com o Professor-supervisor de conteúdo do módulo, cada equipe de Tutores se responsabilizará pelo processo de acompanhamento e avaliação do processo ensinoaprendizagem. São funções do Tutor: participar dos cursos e reuniões para aprofundamento teórico dos conteúdos trabalhados nas diferentes áreas; realizar estudos sobre educação à distância; conhecer e participar das discussões relativas à confecção e uso de material didático; auxiliar o aluno em seu processo de estudo, orientando-o individualmente ou em pequenos grupos; estimular o aluno a ampliar seu processo de leitura, extrapolando o material didático; auxiliar o aluno em sua auto-avaliação; detectar problemas do aluno, buscando encaminhamentos de solução; estimular o aluno em momentos de dificuldades para que não desista do curso; participar ativamente do processo de avaliação de aprendizagem; e relacionar-se com os demais orientadores, contribuindo para o processo de avaliação do curso. 29 Também são funções da tutoria: avaliar, como base nas dificuldades apontadas pelos alunos, os materiais didáticos utilizados no curso; apontar falhas no sistema de tutoria; informar sobre a necessidade de apoios complementares não previstos pelo projeto; mostrar problemas relativos à modalidade da EaD, a partir das observações e das críticas recebidas dos alunos; e participar do processo de avaliação do curso. Para garantir o processo de interlocução permanente e dinâmico, a tutoria utilizará não só a rede comunicacional viabilizada pela Internet, mas também outros meios de comunicação como telefone, fax e correio, que permitirão a todos os alunos, independentemente de suas condições de acesso ao centro tecnológico do Pólo, contar com apoio e informações relativas ao curso. Os recursos da internet serão empregados para disseminar informações sobre o curso, abrigar funções de apoio ao estudo, proporcionar acesso ao correio eletrônico, fóruns e chats, além de trabalhos cooperativos entre os alunos. O Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle terá um site específico organizado especificamente para este curso. A comunicação e a divulgação vão contar com o auxílio da Internet, do telefone (0800), Correio Postal e fax. A videoconferência também poderá ser utilizada como ferramenta para a interlocução professor-aluno-tutor. 30 15. RECURSOS EDUCACIONAIS: TECNOLOGIAS APLICADAS AO ENSINO Em se tratando deste curso à distância, os materiais se transformam em importantes canais de comunicação entre estudantes, professores tutores, a partir das diretrizes e dos princípios da proposta político-pedagógica do curso. O material didático, qualquer que seja a sua natureza, é desprovido de um sentido próprio. Seu uso racional e estratégico depende da formatação, de uma contextualização prévia por parte do formador, que deve determinar o momento e a intensidade de seu emprego, os objetivos e as metas a serem atingidas, quantificar e qualificar o seu uso. Em se tratando de um meio impresso, um meio audiovisual, de um recurso natural ou de um recurso construído, a função do material didático é sempre relacionada com o apoio, a mediação pedagógica e com o instrumento para instigar aprendizagens, permitindo que o aluno opere em níveis afetivos, cognitivos e metacognitivos. 15.1 Videoconferências Durante o semestre deverão ser realizados dois encontros presenciais, um no primeiro e o outro no último mês. Nos quatro meses restantes, serão desenvolvidas diferentes atividades para facilitar o processo de interação entre os professores e os alunos. Semanalmente, os alunos poderão ir ao pólo para tirar dúvidas, realizar pesquisas e estudos, trabalhos coletivos, uso do laboratório etc. A videoconferência poderá ser utilizada pela UFMT e pelos pólos e permitirá a interação entre os estudantes situados na mesma sala remota, mas também em inter-salas e com o professor da disciplina. 15.2 Ambiente virtual de aprendizagem Possibilita aos participantes dispor de uma ampla variedade de recursos que visam criar um ambiente colaborativo entre os estudantes, professores, coordenadores de Pólo, tutores etc. O endereço eletrônico para acessar o ambiente virtual de aprendizagem será informado a partir do funcionamento do curso. Para este curso, o ambiente será planejado com o objetivo de integrar todas as mídias, oferecer apoio ao conteúdo impresso ou distribuído em CD-ROM, permitindo que, no conteúdo on-line, o estudante possa fazer uma leitura hipertextual e multimídia, bem como propiciar a interatividade síncrona e assíncrona na busca da construção de uma comunidade em rede. A programação permite que cada tipo de usuário possa acessar, de forma independente, o ambiente e os conteúdos, incluindo textos, imagens, sons, de acordo com a forma de comunicação estabelecida. Os usuários cadastrados são: professor, tutor, estudante e administrador. Cada usuário receberá login e uma senha. A plataforma possibilita integrar todos estes recursos em um só ambiente de aprendizagem. Vejamos alguns recursos do Moodle que deverão ser usados no curso. 31 15.3 Fóruns Os fóruns são espaços de interlocução não-hierarquizada, nos quais os participantes opinam e expressam suas ideias, conceitos e experiências de forma assíncrona. 15.4 Diálogos O diálogo torna possível um método simples de comunicação entre dois participantes da disciplina. O professor pode abrir um dialogo com um aluno, um aluno pode abrir um diálogo com o professor, e ainda podem existir diálogos entre dois alunos. 15.5 Trabalhos Os trabalhos permitem ao professor classificar e comentar, na página, materiais submetidos pelos alunos, atividades offline como, por exemplo, apresentações. As notas são do conhecimento do próprio aluno e o professor pode exportar para o Excel os resultados. 15.6 Wikis O Wiki, para quem não conhece a Wikipédia, torna possível a construção de um texto (com elementos multimídia) com vários participantes, em que cada um dá a sua contribuição e/ou revê o texto. É sempre possível ter acesso às várias versões do documento e verificar diferenças entre versões. 15.7 Glossários O glossário permite aos participantes da disciplina criar dicionários de termos relacionados com a disciplina, bases de dados documentais ou de ficheiros, galerias de imagens ou mesmo links que podem ser facilmente pesquisados. 15.8 Lições A lição tenta associar a uma lógica de delivery um componente interativo e de avaliação. Consiste num número de páginas ou slides, que podem ter questões intercaladas com classificação, em que o prosseguimento do aluno está dependente das suas respostas. 15.9 Books Os books permitem construir sequências de páginas muito simples, organizá-las em capítulos e sub-capítulos ou importar ficheiros HTML colocados na área de ficheiros da sua página. Caso as referências dentro destes HTML (imagens, outras páginas, vídeo, áudio) sejam relativas, o livro apresentará todo esse conteúdo. 32 15.10 Inquéritos Os inquéritos consistem num conjunto de instrumentos de consulta de opinião aos alunos inscritos numa página, fornecendo uma forma de assesment da aprendizagem bastante rápida. 15.11 Referendos O referendo pode ser utilizado de diversas formas, como recolha de opinião. Há a possibilidade de inscrição, à escolha dos alunos, numa determinada atividade, em uma lista de opções (até um máximo de 10) definida pelo professor. É possível definir um número de vagas por opção. 15.12 Questionários Os questionários permitem construir inquéritos, quer a participantes de uma página, quer a participantes que não estão inscritos no sistema. É possível manter o anonimato dos inquiridos, e os resultados, apresentados de forma gráfica, podem ser exportados para o Excel. 15.13 Material Didático Assim que o curso for aprovado, o Coordenador Geral receberá uma senha que permite o acesso aos materiais disponíveis que poderão ou não ser utilizados inicialmente para abertura do curso. Também podem ser utilizados livros didáticos. 15.14 Ferramentas de Interação São utilizadas algumas ferramentas de comunicação com os seguintes objetivos: a) email: comunicações diversas com os cursistas (informe sobre inscrições e início dos cursos, envio de atividades que lhe serão solicitadas, avisos sobre participação nos fóruns e chats, retorno das atividades entregues ao tutor, informações sobre novas fontes de pesquisas), além de servirem para troca de informações entre os participantes do curso. b) fóruns de discussão que podem ser de assuntos pertinentes aos estudos, principalmente aqueles que possam oferecer dúvidas ou que dêem margem a um maior aprofundamento. Estes são a ferramenta ideal para que os cursistas construam o seu próprio conhecimento, porque, uma vez que o tema levantado ficará na tela por mais tempo, permitirá o aprofundamento em suas pesquisas; c) chat: discussão de temas relevantes em pequenos grupos, bem como para a confraternização dos participantes do curso. Procurar-se-á utilizá-lo em horário de aceitação da maioria dos participantes. 33 O espaço reservado ao professor deverá contar com alguns menus: Apresentação Espaço onde o professor apresenta e motiva para o conteúdo da sua disciplina. Plano de Ensino Nesse espaço, o professor disponibiliza o plano com todas as atividades que serão desenvolvidas na disciplina. Metodologia Local onde o professor disponibilizará todas as informações referentes à forma como vai trabalhar o conteúdo com os estudantes e as questões relacionas à avaliação. Cronograma Espaço onde o professor disponibilizará o cronograma para os momentos presenciais e à distância, bem como o cronograma para as atividades individuais e coletivas. Adicionais Espaço onde o professor pode disponibilizar mais informações. Tutor Trata-se de um espaço de comunicação onde tutor e estudante mantêm contato permanente durante todo o curso. Nesse espaço, o estudante pode enviar as atividades de avaliação, questionamentos, opiniões e acompanhar o histórico de suas interações com o tutor da disciplina. O histórico estará integrado com o Sistema de Acompanhamento ao Estudante à Distância Fórum Trata-se de um espaço de comunicação permanente, onde professor, tutor e estudante podem trocar ideias a partir de temas previamente agendados. Chat Espaço onde o estudante poderá se comunicar com os tutores em tempo real durante horário pré-estabelecido. 34 16. INFRAESTRUTUTRA DE APOIO ACADÊMICO E ADMINISTRATIVO A equipe do Curso será composta dos seguintes membros: (01) Coordenador-geral do Curso; (01) Coordenador Pedagógico; Secretaria; Apoio técnico de informática; Apoio técnico administrativo; Professores Supervisores de Tutoria (por conteúdo/disciplina; Tutores à distância (por conteúdo); Coordenação da Universidade Aberta e suplência; Coordenação Pedagógica em EaD; Apoio Pedagógico em EaD; Sistema de Acompanhamento ao Estudante à Distância – Gerenciamento das Informações; Desenvolvimento em TI (Tecnologia da Informação) – Ambiente Virtual de Aprendizagem (Moodle); e Apoio à Produção de Materiais Didáticos para EaD. 35 17. PROJETO PARA AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE LETRAS-PORTUGUÊS/ ESPANHOL Historicamente a auto-avaliação tem sido reconhecida como um instrumento necessário para o planejamento institucional. Embora a UFMT apresente um processo de auto avaliação, o curso de Letras-Português/Espanhol em atenção à portaria MEC nº563, de 21 de fevereiro de 2006, que aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, onde se inclui a auto avaliação do curso, propõe aqui um projeto de auto avaliação do curso. Atendendo aos preceitos definidos pelo CONAES, considerando a avaliação do curso de Letras-Português/Espanhol, como o componente central que confere estrutura e coerência ao processo avaliativo que se desenvolve na Instituição, e integrando todos os demais componentes da avaliação do curso, pretende-se buscar uma visão global das perspectivas do conjunto de dimensões, estruturas, relações, atividades, funções e finalidades do curso, centrados nas atividades de ensino, pesquisa e extensão/assistência. A proposta de auto avaliação está baseada no princípio de globalidade, impessoalidade, não punição, não premiação, respeito à identidade institucional, credibilidade, confiabilidade e compromisso de continuidade, regularidade e disposição para mudanças que se fizerem necessárias, em consonância com estabelecido no âmbito do SINAIS. 17.1. Objetivos -Identificar os pontos de virtudes e fragilidades do curso, a fim de orientar as correções de rumos e o redimensionamento das direções; -Produzir um sistema qualitativo e quantitativo de informações para o acompanhamento da trajetória e desenvolvimento do curso; -desencadear um processo pedagógico de aprendizagem de saber fazer acadêmico pelo confronto da auto-avaliação e avaliação a nível institucional e relacionamento dialético entre a avaliação e o planejamento institucional. A prática de auto-avaliação como processo será um instrumento de construção de uma cultura de avaliação no curso, com a qual docentes, discentes e técnico-administrativos se identifiquem e se comprometam. O seu caráter formativo deve permitir o aperfeiçoamento tanto pessoal como institucional, pelo fato de colocar todos os atores em um processo de reflexão e autoconsciência. 36 17.2. Constituição, composição e atividades Para elaboração e desenvolvimento da auto-avaliação será constituída uma comissão Própria de avaliação (CPA) composta por docentes e discentes do curso, que se responsabilizará pelo planejamento, organização das atividades, pela manutenção do interesse pela avaliação, sensibilização da comunidade e pelo fornecimento de informações sobre a coleta de dados para realização das análises e de relatórios parciais. 17.3. Abordagem Metodológica O objetivo principal da promoção da auto-avaliação do curso é gerar a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem. Será utilizado como procedimento, com vistas à avaliação global do curso, a conjugação da apreciação da análise dos dados, com resultados dos aspectos acadêmicos e administrativos do curso. Tendo em vista a flexibilidade e a liberdade preconizada pela Lei Federal no 9394/96 e pela Lei 10.861/04, que institui SINAES, não serão estabelecidos critérios e normas rígidas para a avaliação, reconhecendo que cada curso tem uma realidade no momento em que é avaliado o papel que representa para a sociedade. A abordagem metodológica da auto-avaliação a ser implantada no curso de LetrasPortuguês/Espanhol conjuga os benefícios quantitativos e qualitativos, por meio da consulta direta aos envolvidos no processo. Serão utilizados, no levantamento das informações, e na consequente produção dos relatórios, documentos e informações que possam corroborar, ou permitir comprar e/ou ampliar as conclusões/inferências obtidas na abordagem qualitativa. Os aspectos metodológicos relativos aos trabalhos de auto-avaliação serão divididos em três seções. A primeira trata dos procedimentos gerais dos trabalhos, é onde se tem visão geral do que será realizado. A segunda seção apresenta as principais formas previstas de sistematização, interpretação e análise dos dados. A terceira e última seção é prevista para o relatório final da auto-avaliação. 17.4. Procedimentos Gerais Segundo o enfoque de avaliação, é preciso que haja sensibilização e mobilização da comunidade, tanto para que se favoreça a coleta de dados, quanto para que se instigue um processo de avaliação continuada. Os momentos de participação são importantes para que se aumente a consciência pedagógica e a capacidade profissional do corpo docente e técnico administrativo, além de fornecer as relações de cooperação entre os diversos atores institucionais. De forma concreta, estes momentos devem gerar discussões sobre os 37 instrumentos da avaliação e sobre as adaptações que devem ser feitas em cada um para atender às especificações de cada centro, curso, ou unidade administrativa. A avaliação a ser realizada deve proceder no sentido de buscar atualizar os dados sobre os diversos indicadores de qualidade, do curso em particular. A avaliação que se pretende deve permitir uma análise em séries temporais, promover o aperfeiçoamento dos instrumentos utilizados. Nesse processo, será muito importante a consulta das diretrizes orientadoras dos avaliadores da SESU/MEC, no que se refere à questão da qualidade dos cursos. Serão utilizados três instrumentos. O primeiro constituirá na análise de documentos do curso e a coleta de dados disponíveis, coordenação e biblioteca. O segundo instrumento será a aplicação de questionário (formulário) junto a alunos e professores. O terceiro será a realização de entrevistas com professores, alunos e funcionários técnico-administrativos, por meio das quais se espera obter informações para que se possa aprofundar alguma questão indefinida pela análise dos formulários ou para que se possa auditar as informações fornecidas. Este último instrumento tem o objetivo de garantir a confiabilidade dos dados e detectar problemas não descobertos em sua análise numérica. O objetivo não é punitivo ou destrutivo, mas construtivo, no sentido de se ter uma visão real da situação do curso. As dimensões referidas serão avaliadas através da utilização de instrumentos, os quais deverão ser adequados para tipo de informação a ser capturada e dependendo da fonte de informação a ser pesquisada, de acordo com os procedimentos próprios à avaliação processual. Todas as informações obtidas para cada classe serão sintetizadas e validadas, sendo que o resultado deverá ser apresentado e discutido em fórum permanente. Dessa discussão, devem resultar soluções de médio e longo prazo para os problemas detectados na avaliação. A auto-avaliação estará norteada, ainda, por questões formuladas com bases nos indicadores quantitativos, seguindo o Roteiro de auto-avaliação Institucional/INEP/MEC, em suas várias discussões, participação e colaboração, parcerias, comunicação, clima organizacional, dentre outros. Em síntese, o processo da auto-avaliação do curso pretende responder as seguintes questões: - O que é; - O que desejar ser; - O que de fato é; e - Como organizar, administrar e agir. 17.4.1. Sistematização, Interpretação e Análise dos Dados: Os dados, indicadores, serão sistematizados de forma comparativa, para que se realize uma análise da realidade do curso. Para garantir a análise processual pretendida, inúmeras 38 contraposições de indicadores podem ser realizadas, visando a entender a performance boa ou má destes indicadores. Visando, também, garantir a permanência do processo de avaliação e de ensinoaprendizagem no curso, os resultados da avaliação interna serão sempre discutidos. O curso elaborará um plano de ação para superar as dificuldades identificadas pelo processo de avaliação. Assim os procedimentos de análise e tratamentos dos dados serão os seguintes: - análise do conteúdo; - análise estatística; - análise e categorização das falas e sugestões dos colaboradores; e - confecções de textos, quadros e figuras sintetizados. 17.4.2. A parametrização dos dados: A análise dos dados constituirá uma das etapas de maior atenção, pois será realizada a interpretação dos dados e a codificação em linguagem objetiva, clara e mais próxima da realidade. Para tanto, será realizada a análise dos seguintes instrumentos: questionários, questões fechadas, auto-avaliação do professor; auto-avaliação do aluno; desempenho da turma; desempenho do professor e avaliação do curso. Os resultados serão agrupados em categorias: ótimo (O)+ muito bom (MB) e regular (R) + fraco (F). A categoria bom (B) não será levada em conta, por se tratar de um resultado intermediário entre as categorias O+MB e R+F. Assim, a categorização do desempenho das disciplinas/docente será definida a partir dos seguintes indicadores: a) “Disciplina com desempenho destaque”: a média dos índices do resultado global (%) dos conceitos O+MB do curso adicionando-se ao somatório 10 percentuais. b) “Disciplina com desempenho bom”: intervalo entra valor menor da categoria disciplina com desempenho e valor maior da categoria disciplina com desempenho inferior à média. c) “Disciplina com desempenho inferior à média”: a medida dos índices do resultado global (%) dos conceitos R+F do curso adicionando-se ao somatório 10 percentuais. 39 17.5. Instrumentos de Avaliação 17.5.1. Questionário de auto-avaliação 17.5.1.1. FORMULÁRIO DO DISCENTE: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOCENTE ITENS CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS Questão: Cumpre o plano de ensino conforme os objetivos da disciplina? Questão: Propõe o aprofundamento de estudos indicando diferentes bibliografias? Questão: Trabalha seu programa com clareza, objetividade, segurança e coerência? Questão: Ressalta a importância da sua disciplina na formação dos alunos? Questão: Relaciona trabalhos com conteúdos da disciplina com outras? Questão: É disponível para orientar o aluno em horários extraclasse (monografias, dúvidas, estágios etc.)? PROCESSO DIDÁTICO Questão: Ministra aulas dinâmicas utilizando metodologias e técnicas variadas? Questão: Explica o conteúdo em uma linguagem compreensível para o aluno? Questão: Admite perguntas e indagações sobre o conteúdo ministrado? Questão: Esmula os alunos a expressar ideias, participar e discutir o conteúdo nas aulas? PROCESSO DE AVALIAÇÃO Questão: Elabora avaliação coerente com as aulas dadas? Questão: Dialoga os critérios de avaliação com os alunos? Questão: Apresenta, analisa e discute os resultados das avaliações e trabalhos com os alunos? Questão: A avaliação é feita de tal maneira que o aluno se sente cobrado? RELAÇÃO INTREPESSOAL Questão: Procura garantir um clima saudável e produtivo durante as aulas? Questão: Administra bem situações de conflito em sala de aula? INTERAÇÃO EXTRA-DISCIPLINAR Questão: Relaciona os conteúdos da disciplina com outras? Questão: Incentiva e motiva o aluno a participar das atividades oferecidas pelo curso? 40 17.5.1.2. FORMULÁRIO DO DOCENTE: AUTO-AVALIAÇÃO DO PROFESSOR Questão: Consigo transmitir o conhecimento que possuo na disciplina que leciono? Questão: Cumpro o plano de ensino conforme os objetivos da minha disciplina? Questão: Proponho o aprofundamento de estudos indicando diferentes bibliografias? Questão: Trabalho meu programa com clareza, objetividade, segurança e coerência? Questão: Ressalto a importância da disciplina na formação do aluno? Questão: Relaciono os conteúdos da minha disciplina com outras? Questão: Ministro aulas dinâmicas utilizando metodologia e técnicas variadas? Questão: Explico o conteúdo em uma linguagem compreensível para o aluno? Questão: Sou disponível para orientar o aluno em horários extraclasse (monografias, dúvidas, estágio etc.)? Questão: Incentivo e motivo os alunos a participarem das atividades ofertadas pelo curso? Questão: Estimulo os alunos a expressar ideias, participar e discutir o conteúdo nas aulas? Questão: Elaboro avaliação coerente com as aulas dadas? Questão: Dialogo com os alunos os critérios de avaliação? Questão: Apresento, analiso e discuto os resultados das avaliações e trabalhos com os alunos? Questão: Procuro garantir um clima saudável e produtivo durante as aulas? Questão: Participo das reuniões pedagógicas? Questão: Procuro buscar qualificação e/ou especialização na minha área de atuação e/ou conhecimento? 17.5.1.3. FORMULÁRIO DO DOCENTE- AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA TURMA 1. A turma é assídua e participa das atividades programadas. 2. A turma é pontual no início e no término do horário das aulas. 3. A turma estuda independente das avaliações marcadas. 4. A turma utiliza frequentemente a biblioteca. 5. A turma contribui para um ambiente de sala que permite o aprendizado. 6. A turma demonstra interesse além do conteúdo promovido pelo Curso. 7. A turma participa dos eventos promovidos pelo curso. 8. A turma colabora com a preservação estética a patrimonial nos Institutos. 17.5.1.4. FORMULÁRIO DO DISCENTE: AUTO-AVALIAÇÃO DO ALUNO 1. Participo das atividades e eventos programados do meu curso e da instituição. 2. Sou assíduo às aulas. 3. Cumpro o horário de início e de término das aulas. 4. Estudo independentemente das avaliações marcadas. 5. Utilizo frequentemente a biblioteca. 41 6. Contribuo para um ambiente que permita o aprendizado. 7. Demonstro interesse além do conteúdo estudado. 8. Colaboro com a preservação estética e patrimonial da instituição. 17.5.2. Formulários Complementares 17.5.2.1. ATA DA APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Instituto:____________________________________________________________________ Curso:______________________________________________________________________ Período:____________________________ Turma:__________________________________ Nome do professor responsável pela aplicação:___________________________________ Ocorrências:_________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ Total de Alunos na Turma:__________________ Total de Alunos Presentes:__________________ Assinaturas: Professor Alunos 42 17.5.2.2. QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DE SEU CURSO Responda usando somente um conceito para cada item proposto sempre observando as respectivas legendas: A- Muito Satisfeito C- Insatisfeito B- Satisfeito D- Não utilizei o serviço As questões de 01 a 12 são relativas ao seu CURSO. Responda qual o seu grau de satisfação em relação: 1. Ao atendimento prestado pelo Coordenador do seu curso. 2. Ao incentivo do Coordenador à sua formação pessoal e profissional. 3. Ao compromisso do coordenador com o bom desenvolvimento do seu curso. 4. À visita do Coordenador a sua sala de aula. 5. À agilidade do Coordenador na solução de problemas relativos ao seu curso. 6. À disponibilidade do Coordenador para atendimento aos alunos. 7. Ao retorno do Coordenador às reivindicações feitas pelos alunos. 8. Aos eventos promovidos pelo curso 9. Às condições gerais das salas de aula (iluminação, ventilação, espaço, mobiliário, acústica). 10. À limpeza das instalações onde está o curso. 11. Ao material de apoio didático (retroprojetor, vídeo etc.) disponível para as disciplinas de seu curso. 12. Ao silêncio nos corredores nos horários de aula. 17.5.3. Divulgação dos Resultados A divulgação dos resultados da auto-avaliação deve se dar não só no meio acadêmico interno do curso, mas também para a sociedade como um todo. Para divulgação deve-se produzir um relatório sucinto, que contenha os seguintes itens: 1. Apresentação; 2. Diagnóstico; 3. Perspectivas para mudanças; 4. Restrições e Estratégias; 5. Resumo das Recomendações Gerais; e 6. Plano de Ação para melhoria do Curso 43 17.5.4. Cronograma de auto-avaliação As etapas da avaliação são as que se apresentam a seguir: 1. Implementação dos Formulários; 2. Aplicação dos Formulários; 3. Análise dos Resultados; 4. Confecção do relatório; e 5. Divulgação dos Resultados. 17.6. Objetivos - Identificar os pontos de virtudes e fragilidades do curso, a fim de orientar as correções de rumos e o redimensionamento das direções; - produzir um sistema qualitativo e quantitativo de informações para o acompanhamento da trajetória e desenvolvimento do curso; - desencadear um processo pedagógico de aprendizagem de saber fazer acadêmico pelo confronto da auto-avaliação e avaliação em nível institucional e relacionamento dialético entre a avaliação e o planejamento institucional. A prática de auto-avaliação como processo será um instrumento de construção de uma cultura de avaliação, no curso, com a qual docentes, discentes e técnico-administrativos se identifiquem e se comprometam. O seu caráter formativo deve permitir o aperfeiçoamento tanto pessoal como institucional, pelo fato de colocar todos os atores em um processo de reflexão e autoconsciência. 17.7. Constituição, composição e atividades Para elaboração e desenvolvimento da auto-avaliação será constituída uma comissão Própria de avaliação (CPA) composta por docentes e discentes do curso, que se responsabilizará pelo planejamento, pela organização das atividades, manutenção do interesse pela avaliação, sensibilização da comunidade e pelo fornecimento de informações sobre a coleta de dados para realização das análises e de relatórios parciais. 44 18. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR A concepção de currículo pela qual se norteia esta proposta tem um enfoque processual ou funcional. Tal embasamento teórico mostra-se de acordo com a proposta do MEC, no documento de diretrizes para os Cursos de Letras. Assim concebido, o currículo representa um campo de atividades para múltiplos agentes, em diferentes instâncias que atuam convergentemente na definição de práticas pedagógicas. Não se reduz, pois, a documentos escritos, que têm apenas a função de sustentá-lo legalmente, nem a meras cadeias disciplinares. Em cada módulo serão destacados pontos centrais de discussão. No âmbito de cada módulo, dar-se-á relevo aos conhecimentos produzidos nas diferentes áreas, sobretudo naquelas relacionadas diretamente às da Linguística, Língua Portuguesa, Literatura, Educação e Pedagogia, utilizando objetos de aprendizagem que revelem a sua dimensão de produto e, também, a sua dimensão de processo. Essa preocupação será fundamental para enfatizar procedimentos metodológicos na pesquisa em ensino de língua materna. 18.1 Atividades Acadêmico-Científico-Culturais Os alunos deverão perfazer o mínimo de 200 horas de atividades complementares, que representem horas de participação em atividades culturais, congressos, cursos paralelos, iniciativas pessoais relacionadas com o curso. 45 19. MATRIZ CURRICULAR Disciplinas Teórica 30 64 64 64 64 64 64 64 64 48 64 64 64 64 64 64 64 64 Prática 34 - 32 32 16 32 32 32 - Total 64h 96h 64h 64h 64h 64h 64h 96h 64h 64h 64h 96h 64h 96h 64h 64h 64h 96h - - - 64h 64 64 64 64 64 64 64 64 64 96 64 - 32 32 32 32 - - 96h 64h 64h 64h 96h 64h 96h 64h 64h 96h 64h - - - 64 64h - - - 64 64h 64 64 64 64 64 - 32 32 - - 96h 64h 96h 64h 64h - - - 64 64h - - - 64 64h 64 96 64 64 - 32 32 - - 96h 96h 64h 64h 64 - - - 64h - - - 64 64h - - - 64 64h 64 64 64 - - - 64h 64h 64h INF LET LET LET LET LET FIL LET LET LET LET LET CCS LET LET LET EDU LET LETRAMENTO DIGITAL LÍNGUA PORTUGUESA I TEORIA DA LITERATURA I / poema TEORIA DA LITERATURA II / prosa FONÉTICA E FONOLOGIA LÍNGUA ESPANHOLA I FILOSOFIA DA LINGUAGEM LÍNGUA PORTUGUESA II LINGUÍSTICA I TEORIA DA LITERATURA III/ teatro LITERATURA PORTUGUESA I LÍNGUA ESPANHOLA II SOCIOLOGIA DA LINGUAGEM LÍNGUA PORTUGUESA III LINGUÍSTICA II LITERATURA BRASILEIRA I PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO LÍNGUA ESPANHOLA III LET TÓPICOS GRAMATICAIS DE LÍNGUA ESPANHOLA LÍNGUA PORTUGUESA IV LIBRAS I LITERATURA BRASILEIRA II DIDÁTICA LÍNGUA ESPANHOLA IV OPTATIVA LÍNGUA PORTUGUESA V LITERATURA BRASILEIRA III LIBRAS II LÍNGUA ESPANHOLA V LITERATURA ESPANHOLA I ESTÁGIO SUPERVISIONADO I: LÍNGUA ESPANHOLA ESTÁGIO SUPERVISIONADO I: LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA PORTUGUESA VI LITERATURA BRASILEIRA IV LÍNGUA ESPANHOLA VI LITERATURA ESPANHOLA II LINGUÍSTICA APLICADA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II: LÍNGUA ESPANHOLA 64 ESTÁGIO SUPERVISIONADO II: LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA PORTUGUESA VII LÍNGUA ESPANHOLA VII LITERATURA ESPANHOLA III LITERATURA LATINO-AMERICANA I SUBSÍDIOS PARA A TRADUÇÃO E A INTERPRETAÇÃO DA /PARA LÍNGUA ESPANHOLA ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: LÍNGUA ESPANHOLA ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA PORTUGUESA VIII LÍNGUA ESPANHOLA VIII LITERATURA LATINO-AMERICANA II LET LET LET EDU LET LET LET LET LET LET LET LET LET LET LET LET LET LET LET LET LET LET LET LET LET LET LET LET LET LET Carga Horária PCC Estágio 46 EDU ESTUDOS ETNICO-CULTURAIS ORGANIZAÇÃO E FUNDAMENTOS DA EDU EDUCAÇÃO BÁSICA ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV: LÍNGUA LET ESPANHOLA ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV: LÍNGUA LET PORTUGUESA SUB TOTAL Atividades complementares CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 64 - - - 64h 64 - - - 64h - - - 64 64h - - - 64 64h 2830 34 400 512 3776h 200h 3976h 47 20. PERIODIZAÇÃO CURRICULAR 1º MÓDULO Disciplinas INF LET LET LET LET LET FIL LETRAMENTO DIGITAL LÍNGUA PORTUGUESA I TEORIA DA LITERATURA I / poema TEORIA DA LITERATURA II / prosa FONÉTICA E FONOLOGIA LÍNGUA ESPANHOLA I FILOSOFIA DA LINGUAGEM SUB TOTAL Carga horária semestral Carga Horária Teórica 30 64 64 64 64 64 64 414 Prática 34 34 PCC Estágio 32 32 32 - 64h 96h 64h 64h 64h 96h 64h 512 2º MÓDULO Disciplinas LET LET LET LET LET LET LÍNGUA PORTUGUESA II LINGUÍSTICA I TEORIA DA LITERATURA III/ teatro LITERATURA PORTUGUESA I LÍNGUA ESPANHOLA II LITERATURA PORTUGUESA II SUB TOTAL Carga horária semestral Carga Horária Teórica 64 64 48 64 64 64 368 Prática - PCC 32 16 32 80 Estágio - 96h 64h 64h 64h 96h 64h 448 3º MÓDULO Disciplinas LET LET LET EDU LET LET LÍNGUA PORTUGUESA III LINGUÍSTICA II LITERATURA BRASILEIRA I PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO LÍNGUA ESPANHOLA III TÓPICOS GRAMATICAIS DE LÍNGUA ESPANHOLA SUB TOTAL Carga horária semestral Carga Horária Teórica 64 64 64 64 64 Prática - PCC 32 32 Estágio - 96h 64h 64h 64h 96h 64 - - - 64h 384 - 64 - 448 4º MÓDULO Disciplinas LET LET LET EDU LET LET LÍNGUA PORTUGUESA IV LIBRAS I LITERATURA BRASILEIRA II DIDÁTICA LÍNGUA ESPANHOLA IV OPTATIVA SUB TOTAL Carga horária semestral Carga Horária Teórica 64 64 64 64 64 64 384 Prática - PCC 32 32 64 Estágio - 96h 64h 64h 64h 96h 64h 448 5º MÓDULO Disciplinas LET LET LET LET LÍNGUA PORTUGUESA V LITERATURA BRASILEIRA III LIBRAS II LÍNGUA ESPANHOLA V Carga horária semestral Carga Horária Teórica 64 64 64 64 Prática - PCC 32 32 Estágio - 96h 64h 64h 96h 48 LET LET LET LITERATURA ESPANHOLA I ESTÁGIO SUPERVISIONADO I: LÍNGUA ESPANHOLA ESTÁGIO SUPERVISIONADO I: LÍNGUA PORTUGUESA SUB TOTAL 64 - - - 64h - - - 64 64h - - - 64 64h 320 - 64 128 512h 6º MÓDULO Disciplinas LET LET LET LET LET LET LET LÍNGUA PORTUGUESA VI LITERATURA BRASILEIRA IV LÍNGUA ESPANHOLA VI LITERATURA ESPANHOLA II LINGUÍSTICA APLICADA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II: LÍNGUA ESPANHOLA ESTÁGIO SUPERVISIONADO II: LÍNGUA PORTUGUESA SUB TOTAL Carga horária semestral Carga Horária Teórica 64 64 64 64 64 Prática - PCC 32 32 - Estágio - 96h 64h 96h 64h 64h - - - 64 64h - - - 64 64h 64 128 512 320 7º MÓDULO Disciplinas LET LET LET LET EDU LET LET LÍNGUA PORTUGUESA VII LÍNGUA ESPANHOLA VII LITERATURA ESPANHOLA III LITERATURA LATINO-AMERICANA I PSICOLOGIA DA EDUCAÇÂO ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: LÍNGUA ESPANHOLA ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: LÍNGUA PORTUGUESA SUB TOTAL Carga horária semestral Carga Horária Teórica 64 64 64 64 64 Prática - PCC 32 32 - Estágio - 96h 64h 96h 64h 64h - - - 64 64h - - - 64 64h 64 128 512 320 8º MÓDULO Disciplinas LET LET LET EDU EDU LET LET LÍNGUA PORTUGUESA VIII SUBSÍDIOS PARA A TRADUÇÃO E A INTERPRETAÇÃO DA /PARA LÍNGUA ESPANHOLA LITERATURA LATINO-AMERICANA II ESTUDOS ETNICO-CULTURAIS ORGANIZAÇÃO E FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV: LÍNGUA ESPANHOLA ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV: LÍNGUA PORTUGUESA SUB TOTAL SUB-TOTAL ATIVIDADES COMPLEMENTARES CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO Carga horária semestral Carga Horária Teórica 64 Prática - PCC - Estágio - 64h 64 - - - 64h 64 64 - - - 64h 64h 64 - - - 64h - - - 64 64h - - - 64 64h 128 448 320 3776h 200h 3976h 49 50 QUADRO DE DISCIPLINAS: concomitância, consecutividade e carga horária de estudo semanal IES: Curso: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO Língua Portuguesa/Língua Espanhola e respectivas Literaturas Por favor, preencha com a carga horária de estudo semanal atribuída para cada disciplina. 1° Módulo Mês 2 Mês 3 Mês 4 1º MÓDULO Carga horária total Letramento Digital Língua Portuguesa Teoria da literatura/poema Teoria da Literatura II/prosa Fonética e Fonologia Língua Espanhola I Filosofia da Linguagem Total/ horas Nome do(a) Módulo / Disciplina 2º MÓDULO Língua Portuguesa II Linguística I Teoria da Literatura/teatro Literatura Portuguesa I Língua Espanhola II Introdução à sociologia Total/ horas 64 96 64 64 64 96 64 512 Mês 1 Semana Semana Semana Semana 1 2 3 4 22 22 20 24 24 24 Semana Semana Semana Semana Semana Semana 6 7 8 9 10 11 Semana 12 Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana 13 14 15 16 17 18 19 20 24 22 22 20 22 22 20 22 24 22 22 Carga horária total 96 64 64 64 96 64 448 Semana 5 Mês 5 44 24 24 Mês 1 24 24 24 24 Semana 5 22 24 24 22 24 22 Semana Semana Semana Semana Semana Semana 6 7 8 9 10 11 22 22 22 20 24 22 42 22 2° Módulo Mês 3 20 22 22 20 Mês 4 Semana 12 32 32 32 32 Mês 5 Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana 13 14 15 16 17 18 19 20 20 22 24 24 Mês 2 Semana Semana Semana Semana 1 2 3 4 24 24 24 24 24 24 20 22 22 22 20 20 24 24 24 24 24 24 24 24 22 22 20 22 22 20 22 22 22 22 20 20 Nome do(a) Módulo / Disciplina 3º MÓDULO Carga horária total Mês 1 Semana Semana Semana Semana 1 2 3 4 Língua Portuguesa III Linguística III Literatura brasileira I Psicologia da educação Língua Espanhola III Tópicos Gramaticais de Língua Espanhola Total/horas 96 64 64 64 96 64 448 3º Módulo Mês 3 Mês 2 Semana 5 24 Semana Semana Semana Semana Semana Semana 6 7 8 9 10 11 24 24 24 22 22 20 24 Mês 4 Semana 12 22 Mês 5 Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana 13 14 15 16 17 18 19 20 22 20 22 24 244 24 24 24 24 22 20 24 24 24 24 24 24 22 22 20 22 22 20 22 22 20 22 22 20 22 22 20 52 4° MODULO Carga horária total Mês 1 Semana Semana Semana Semana 1 2 3 4 Língua Portuguesa IV Libras I Literatura Brasileira II Didática Língua Espanhola IV Optativa Total/ horas 96 64 64 64 96 64 448 4° Módulo Mês 3 Mês 2 Semana 5 24 Semana Semana Semana Semana Semana Semana 6 7 8 9 10 11 24 24 24 22 22 20 Mês 4 Semana 12 22 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 24 22 22 20 22 Mês 5 Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana 13 14 15 16 17 18 19 20 22 22 20 20 22 22 20 22 22 20 22 22 22 22 53 20 20 5° MODULO Carga horária total Língua Portuguesa V Literatura Brasileira III Libras II Língua Espanhola V Estágio Supervisionado de Língua Espanhola Estagio Supervisionado de Língua Portuguesa I Literatura Espanhola I Total/ horas 96 64 64 96 64 Mês 1 5° Módulo Mês 3 Mês 2 Semana Semana Semana Semana 1 2 3 4 24 24 24 24 Semana 5 22 Semana Semana Semana Semana Semana Semana 6 7 8 9 10 11 22 Mês 4 Semana 12 Mês 5 Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana 13 14 15 16 17 18 19 20 20 22 22 20 24 24 24 24 22 22 20 64 64 512 24 24 24 24 22 22 20 22 22 22 42 22 46 20 44 24 24 22 22 20 22 22 20 22 22 20 54 6° Módulo Mês 3 I 6º MÓDULO Língua Portuguesa VI Literatura Brasileira IV LÍNGUA ESPANHOLA VI LITERATURA ESPANHOLA II Linguística Aplicada Estagio Supervisionado de Língua espanhola II Estagio supervisionado de Língua Portuguesa total de horas Carga horária total 96 64 96 64 Mês 1 Mês 2 Semana Semana Semana Semana 1 2 3 4 24 24 24 24 Semana 5 22 Semana Semana Semana Semana Semana Semana 6 7 8 9 10 11 22 Mês 4 Semana 12 Mês 5 Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana 13 14 15 16 17 18 19 20 20 24 24 24 24 22 22 20 64 64 22 64 22 22 20 512 46 46 44 24 22 22 20 24 24 24 24 22 22 20 22 22 22 20 20 22 22 22 22 22 22 55 7º MÓDULO Carga horária total Língua Portuguesa VII Língua Espanhola VII Literatura Espanhola III Literatura latino-Americana I Psicologia da Educação Estagio supervisionado de língua Espanhola III Estagio Supervisionado de Língua Portuguesa III Total/ horas 96 96 64 Mês 1 7° Módulo Mês 3 Mês 2 Semana Semana Semana Semana 1 2 3 4 24 24 24 24 Semana 5 24 Semana Semana Semana Semana Semana Semana 6 7 8 9 10 11 24 24 Mês 4 Semana 12 Mês 5 Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana 13 14 15 16 17 18 19 20 24 22 22 20 64 64 64 22 22 20 22 22 22 22 20 20 64 512 24 24 24 24 24 24 24 24 22 20 22 22 20 22 44 44 40 22 22 20 22 22 20 56 8º MÓDULO Carga horária total Língua Portuguesa VIIi Literatura Latino-Americana II Subsídios para a Tradução e interpretação da /para Língua Espanhola Estudos étnico-raciais Organização e fundamentos da Educação Básica Estagio Supervisionado IV de Lngua Espanhola Estágio Supervisionado IV de língua Portuguesa Total de horas 64 64 64 Mês 1 8° Módulo Mês 3 Mês 2 Semana Semana Semana Semana 1 2 3 4 22 22 20 22 Semana 5 22 Semana Semana Semana Semana Semana Semana 6 7 8 9 10 11 Mês 4 Semana 12 Mês 5 Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana Semana 13 14 15 16 17 18 19 20 20 22 22 20 64 64 22 22 20 22 22 20 64 64 448 22 22 20 22 22 20 22 22 20 22 22 20 22 22 22 22 20 42 22 20 22 22 20 22 22 20 57 21. EMENTÁRIO & REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LETRAMENTO DIGITAL EMENTA: Conceituação de letramento digital; estudo de gêneros textuais digitais; análise de novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura; diferenciação entre interação e interatividade; estudo da multimodalidade e do hipertexto; estratégias pedagógicas para promoção do letramento digital. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARAÚJO, J. C., DIEB, M. (Orgs.). Letramentos na Web. Fortaleza: Edições UFC, 2009. LÉVY, P. Cibercultura. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993. MARCUSCHI, L. A.; XAVIER, A. C. (Orgs.). Hipertexto e Gêneros Digitais: Novas Formas de Construção de Sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004. TOSCHI, M. S. (Org.) Leitura na Tela da mesmice à inovação. Goiânia: Ed. da PUC Goiás, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHARTIER, R. A Aventura do Livro: do leitor ao navegador. Trad. Reginaldo de Moraes. São Paulo: UNESP, 1999. COSCARELLI, C. V (org.). Novas tecnologias, novos textos, novas formas de pensar. 3ª Ed. 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(2002) Introdução à teoria do enunciado concreto do círculo Bakhtin/Volochinov /Medvedev. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP. 65 LÍNGUA PORTUGUESA VII (64h+32h PCC) EMENTA: A linguística do discurso. A Análise do Discurso de Linha Francesa. A Análise Crítica do Discurso. BIBLIOGRAFIA BÁSICA PAES DE BARROS, C. G. Os gêneros discursivos: contribuições teóricas e aplicadas ao ensino de línguas. (in) “Gêneros do discurso, leitura e escrita: experiências de sala de aula”. Cuiabá: EdUFMT, 2008. PAULIUKONIS, M.A. L. & GAVAZZI, S. Da língua ao discurso: reflexões para o ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. ROJO, R. H. R. (2001). A Teoria dos Gêneros em Bakhtin: Construindo uma perspectiva enunciativa para o ensino de compreensão e produção de textos na escola. In B. Brait (org.) Estudos Enunciativos no Brasil: Histórias e Perspectivas. SP: EDUSP, 2001, pp. 163-185 ______. (2000). A prática de linguagem em sala de aula: praticando os PCNs. São Paulo: EDUC; Campinas: Mercado de Letras, 2000. 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BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BASTOS, Lúcia K. A produção escrita e a gramática. São Pauto: Martins Fontes, 106. Proposta Curricular para o ensino de Língua Portuguesa - 10 grau. São Paulo: SE - CENP, 1988. GALLO, Solange L. Discurso da escrita o ensino. Campinas: Ed. da UNICÃMP, 1992. GENOUVRIER, E. & PEYTARD, J. Lingüística o ensino do português. Coimbra: Almedina, 1975. GERALDI, Wanderley. Portos de passagem. Campinas: Pontes, 1990. ______. (org.). Texto na sala de aula. Cascavel: Assoeste, 1986. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANTUNES, M. I. C. M. Língua, Texto e Ensino: outra escola possível. 1. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. ______. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007. BUNZEN, C. S. (Org.) ; MENDONÇA, M. (Org.) . Português no ensino médio e formação do professor. 1. ed. São Paulo: Parábola, 2006. v. 01. 254 p. DOLZ J.; GAGNON, R.; DECÂNDIO, F. Produção escrita e dificuldades de aprendizagem. 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São Paulo: SE - CENP, 1988. GALLO, Solange L. Discurso da escrita e ensino. Campinas: Ed. da UNICÃMP, 1992. GENOUVRIER, E. & PEYTARD, J. Linguística e ensino do português. Coimbra: Almedina, 1975. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GIL NETO, Antônio. A produção de textos na escola. São Paulo: Loyola, 1996. ILARI, Rodolfo. A linguística e o ensino de Língua Portuguesa. São Paulo: Martins Fontes, 1985. KATO, Mary. Aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1985. MATEUS, Maria Helena Mira. Gramática da Língua Portuguesa. Lisboa: Caminho, 2003. MATTOS & SILVA, Rosa V. Contradições no ensino de Português. São Paulo: Contexto, 1995. MOURA NEVES, Maria H. Gramática na escola. São Paulo: Contexto, 1990. PÉCORA, Alcir B. Problemas de Redação. São Paulo: Martins Fontes, 1983. 70 ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV – LÍNGUA PORTUGUESA EMENTA: A atividade de leitura na escola: o trabalho com o texto - escolha, compreensão, vocabulário e interpretação. A atividade de produção de texto na escola: a finalidade, a proposta, a correção. A atividade de análise lingüística: a epilingüística e a metalingüística. O período de Regência e o Estágio Supervisionado. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BASTOS, Lúcia K. A produção escrita e a gramática. São Pauto: Martins Fontes, 106. Proposta Curricular para o ensino de Língua Portuguesa – 1° grau. São Paulo: SE - CENP, 1988. GALLO, Solange L. Discurso da escrita o ensino. Campinas: Ed. da UNICÃMP, 1992. GENOUVRIER, E. & PEYTARD, J. Lingüística o ensino do português. Coimbra: Almedina, 1975. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: COSCARELLI, C. V.; MITRE, D. Oficina de Leitura e Produção de Textos (Livro do Professor). 1. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007. DELL'ISOLA, R. L. P. (Org.). Gêneros textuais: o que há por trás do espelho?. Belo Horizonte: Editora FALE/UFMG, 2012. ______. Letramentos: em busca da habilidade de ler e entender gêneros textuais. Littera, v. 4, p. 20-30, 2006. ______. 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BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARIAS, Sandra Di Lullo (2000): Espanhol Urgente para brasileiros. 6. Ed., Rio de Janeiro: Campus. ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. Dimensões Comunicativas no Ensino de Línguas. Campinas SP: Pontes, 1993. _____. O professor de Língua Estrangeira em Formação, Campinas, SP, Pontes, 1999. ALVAR EZGUERA, M. (director). Diccionario Manual VOX ilustrado de la lengua española. Barcelona, 1996. AMORIM, Vanessa. Cem aulas sem tédio: sugestões práticas dinâmicas e divertidas para o professor de língua estrangeira. Santa Cruz: Padre Réus, 1998. BARCELOS, Ana Maria Ferreira. Crenças sobre aprendizagem de línguas, Lingüística Aplicada e ensino de línguas. In: Linguagem & Ensino, v.7, nº1, 2004. p.123-156. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BELLO, P. et all. Didáctica de las segundas lenguas. Estratégias y recursos básicos. Madrid: Santillana, 1990. BRIONES, Ana Isabel, FLAVIAN, Eugenia e FERNÁNDEZ, Gretel Eres. Español Ahora. v.1,2,3. SP: Moderna, 2003. BRUNO, Fátima Cabral e MENDOZA, Maria Angélica. Hacia el Español. Curso de Lengua y Cultura Hispánica. (Níveis: Básico, Intermedio, Avanzado). 5.ed, SP: Editora Saraiva, 2001. FANJUL, Adrian Pablo. Gramática Passo a Passo. São Paulo: Moderna, 2006. GELABERT, Mari José; MARTINELL, Emma; HERRERA, Manuel; MARTINELL, Francisco. Repertorio de funciones comunicativas del español. Niveles Umbral, Intermédio y Avanzado. Madrid: SGEL, 1996. 72 LÍNGUA ESPANHOLA II (64h+32h PCC) EMENTA: Aprofundamento dos conhecimentos da estrutura lingüística em nível intermediário. - Estudo da história da língua espanhola, sua variedade e unidade na atualidade e dialetos peninsulares; - Leitura, análise e produção de textos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, Adda-Nari e MELLO, Angélica. Mucho. v.único. 1.ed., SP: Editora Moderna, 2000. (Ensino Médio) ARIAS, Sandra Di Lullo (2000): Espanhol Urgente para brasileiros. 6. ed., Rio de Janeiro: Campus. ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. Dimensões Comunicativas no Ensino de Línguas. Campinas SP: Pontes, 1993. _____. O professor de Língua Estrangeira em Formação, Campinas, SP, Pontes, 1999. Intermédio y Avanzado. Madrid: SGEL, 1996. HERMOSO, A. González. Gramática de español lengua extranjera. España: Edelsa, 2003. _____. Conjugar es fácil en español de España y de América. Madrid: Edelsa, 1997. MAINARDI, Beatriz Novick e GASPARINI, Pablo Fernando. Puentes: catorce puntos claves para que los brasileños optimicen su español. São Paulo: SBS Editora. 2000. MATTE BON, F. (1992): Gramática comunicativa del español (I). De la lengua a la idea. España: Edelsa. MILLANI, Esther Maria et al. Listo: español a través de textos. São Paulo: Santillana/Moderna, 2005. NIKOLIC, Vesna e CABAJ, Hanna. Estou ensinando bem? Estratégias de auto-avaliação para professores. (trad.) Milton Camargo Mota. SP: Loyola, 2001. ROMANOS, Enrique e CARVALHO, Jacira Paes de. Expansión. Español en Brasil. Ensino Médio. v.único. SP: Editora FTD, 2002. SECO, Manuel. Gramática esencial del español. España, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALVAR EZGUERA, M. (director). Diccionario Manual VOX ilustrado de la lengua española. Barcelona , 1996. AMORIM, Vanesa. Cem aulas sem tédio: sugestões práticas dinâmicas e divertidas para o professor de língua estrangeira. Santa Cruz: Padre Réus, 1998. BARCELOS, Ana Maria Ferreira. Crenças sobre aprendizagem de línguas, Lingüística Aplicada e ensino de línguas. In: Linguagem & Ensino, v.7, nº1, 20004. p.123-156. BELLO, P. et all. Didáctica de las segundas lenguas. Estratégias y recursos básicos. Madrid: Santillana, 1990. BRIONES, Ana Isabel, FLAVIAN, Eugenia e FERNÁNDEZ, Gretel Eres. Español Ahora. v.1,2,3. SP: Moderna, 2003. Francisco. Repertorio de funciones comunicativas del español. Niveles Umbral, 73 LÍNGUA ESPANHOLA III (64h+32h PCC) EMENTA: - Aprofundamento dos conhecimentos da estrutura lingüística em nível intermediário. - Estudo da história da língua espanhola, sua variedade e unidade na atualidade e dialetos peninsulares; - Leitura, análise e produção de textos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALVES, Adda-Nari e MELLO, Angélica. Mucho. v.único. 1.ed., SP: Editora Moderna, 2000. (Ensino Médio) ARIAS, Sandra Di Lullo (2000): Espanhol Urgente para brasileiros. 6. ed., Rio de Janeiro: Campus. ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. Dimensões Comunicativas no Ensino de Línguas. Campinas SP: Pontes, 1993. _____. O professor de Língua Estrangeira em Formação, Campinas, SP, Pontes, 1999. ALVAR EZGUERA, M. (director). Diccionario Manual VOX ilustrado de la lengua española. Barcelona , 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AMORIM, Vanesa. Cem aulas sem tédio: sugestões práticas dinâmicas e divertidas para o professor de língua estrangeira. Santa Cruz: Padre Réus, 1998. BARCELOS, Ana Maria Ferreira. Crenças sobre aprendizagem de línguas, Lingüística Aplicada e ensino de línguas. In: Linguagem & Ensino, v.7, nº1, 20004. p.123-156. BELLO, P. et all. Didáctica de las segundas lenguas. Estratégias y recursos básicos. Madrid: Santillana, 1990. BRIONES, Ana Isabel, FLAVIAN, Eugenia e FERNÁNDEZ, Gretel Eres. Español Ahora. v.1,2,3. SP: Moderna, 2003. 74 LÍNGUA ESPANHOLA IV (64h+32hPCC) EMENTA: - Aprofundamento dos conhecimentos da estrutura lingüística em nível intermediário. - Estudo da história da língua espanhola, sua variedade e unidade na atualidade e dialetos peninsulares; - Leitura, análise e produção de textos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALVES, Adda-Nari e MELLO, Angélica. Mucho. v.único. 1.ed., SP: Editora Moderna, 2000. (Ensino Médio) ARIAS, Sandra Di Lullo (2000): Espanhol Urgente para brasileiros. 6. ed., Rio de Janeiro: Campus. ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. Dimensões Comunicativas no Ensino de Línguas. Campinas SP: Pontes, 1993. _____. O professor de Língua Estrangeira em Formação, Campinas, SP, Pontes, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALVAR EZGUERA, M. (director). Diccionario Manual VOX ilustrado de la lengua española. Barcelona , 1996. AMORIM, Vanesa. Cem aulas sem tédio: sugestões práticas dinâmicas e divertidas para o professor de língua estrangeira. Santa Cruz: Padre Réus, 1998. BARCELOS, Ana Maria Ferreira. Crenças sobre aprendizagem de línguas, Lingüística Aplicada e ensino de línguas. In: Linguagem & Ensino, v.7, nº1, 20004. p.123-156. 75 LÍNGUA ESPANHOLA V (64h) EMENTA: - Desenvolvimento da competência enunciativa oral e escrita; - Leitura, análise e produção de textos; - Relação entre os tempos e modos verbais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. Dimensões Comunicativas no Ensino de Línguas. Campinas SP: Pontes, 1993. _____. O professor de Língua Estrangeira em Formação, Campinas, SP, Pontes, 1999. ALVAR EZGUERA, M. (director). Diccionario Manual VOX ilustrado de la lengua española. Barcelona , 1996. BELLO, P. et al. Didáctica de las segundas lenguas. Estratégias y recursos básicos. Madrid: Santillana, 1990. GELABERT, Mari José; MARTINELL, Emma; HERRERA, Manuel; MARTINELL, Francisco. Repertorio de funciones comunicativas del español.Niveles Umbral, Intermédio y Avanzado. Madrid: SGEL, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GONZÁLEZ ARAÑA, Corina; HERRERO AÍSA, Carmen. Manual de gramática española. Gramática de la palabra, de la oración y del texto. Madrid: Ed. Castalia, 1997. HERMOSO, A. González. Gramática de español lengua extranjera. España: Edelsa, 2003. HERNÁNDEZ, Guillermo. Análisis gramatical. Teoria y práctica. Madrid: SGEL, 1990. _____. Conjugar es fácil en español de España y de América. Madrid: Edelsa, 1997. MAINARDI, Beatriz Novick e GASPARINI, Pablo Fernando. Puentes: catorce puntos claves para que los brasileños optimicen su español. São Paulo: SBS Editora. 2000. 76 LÍNGUA ESPANHOLA VI (64h) EMENTA: - Desenvolvimento da competência enunciativa oral e escrita; - Leitura, análise e produção de textos; - Relação entre os tempos e modos verbais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. Dimensões Comunicativas no Ensino de Línguas. Campinas SP: Pontes, 1993. _____. O professor de Língua Estrangeira em Formação, Campinas, SP, Pontes, 1999. ALVAR EZGUERA, M. (director). Diccionario Manual VOX ilustrado de la lengua española. Barcelona , 1996. BELLO, P. et al. Didáctica de las segundas lenguas. Estratégias y recursos básicos. Madrid: Santillana, 1990. GELABERT, Mari José; MARTINELL, Emma; HERRERA, Manuel; MARTINELL, Francisco. Repertorio de funciones comunicativas del español .Niveles Umbral, Intermedio y Avanzado. Madrid: SGEL, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: GONZÁLEZ ARAÑA, Corina; HERRERO AÍSA, Carmen. Manual de gramática española. Gramática de la palabra, de la oración y del texto. Madrid: Ed. Castalia, 1997. HERMOSO, A. González. Gramática de español lengua extranjera. España: Edelsa, 2003. HERNÁNDEZ, Guillermo. Análisis gramatical. Teoria y práctica. Madrid: SGEL, 1990. _____. Conjugar es fácil en español de España y de América. Madrid: Edelsa, 1997. 77 LÍNGUA ESPANHOLA VII (64h) EMENTA: - Desenvolvimento da competência enunciativa oral e escrita; - Leitura, análise e produção de textos; - Relação entre os tempos e modos verbais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. Dimensões Comunicativas no Ensino de Línguas. Campinas SP: Pontes, 1993. _____. O professor de Língua Estrangeira em Formação, Campinas, SP, Pontes, 1999. ALVAR EZGUERA, M. (director). Diccionario Manual VOX ilustrado de la lengua española. Barcelona , 1996. BELLO, P. et al. Didáctica de las segundas lenguas. Estrategias y recursos básicos. Madrid: Santillana, 1990. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FLORES PEDROSO, Sergio. Tradução e ensino de línguas não-maternas. Letras & Letras. V. 22. (51-72) ISSN: 0102-3527. s.d. ______. Leitura, literatura e tradução: a necessidade de adequações no ensino de línguas nãomaternas. Revista Brasileira de Lingüística Aplicada. V. 6, nº1. (11-25), s.d. GELABERT, Mari José; MARTINELL, Emma; HERRERA, Manuel; MARTINELL, Francisco. Repertorio de funciones comunicativas del español. Niveles Umbral, Intermedio y Avanzado. Madrid: SGEL, 1996. 78 ESTÁGIO SUPERVISIONADO I – LÍNGUA ESPANHOLA EMENTA: Análise dos métodos de ensino da língua espanhola e sua aplicação em sala de aula; análise de livros didáticos e pesquisas recentes sobre o processo de aprendizagem da língua espanhola em falantes de língua portuguesa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CORACINI, Maria José. O jogo discursivo da sala de aula.Campinas,SP: Pontes 1995 FAZENDA, Ivani. O papel do estágio nos cursos de formação de professores. Campinas – SP, Papirus, 1991 ALMEIDA FILHO, J. C. P. O ensino de Línguas no Brasil de 1978. E agora?. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 1, n.1, 2001. p. 15-29. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR o LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO, Lei N 9.394 de 1996, Centro de Documentação e Informação, Coordenação de Publicações: Brasília, 1997. MENDONÇA E SILVA, C.A. “A competência sociolingüística relacionada com os americanismos: análise de livros didáticos de E/LE”. Goiânia, UFG, 2002 (Não publicada). MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino médio. Brasília: Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 1999. ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – LÍNGUA ESPANHOLA EMENTA: Reflexão sobre o ensino de Língua Espanhola nas escolas de Ensino Fundamental e Ensino Médio a partir de pesquisas e levantamento da situação. Vivência de atividades docentes. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino médio. Brasília: Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 1999. PÉREZ, P. B. Metodologías y Materiales para la Enseñanza del Español como LE. In: VII Seminario La enseñanza del Español a Lusohablantes: Dificultades y Estrategias. Brasília: Embajada de España en Brasil, Consejería de Educación y Ciencia, Ministerio de Educación, Cultura y Deporte de España, 1999. p. 30-43. RAMIRO, S. S. El libro de Texto: Selección y Explotación. In: BELLO, P. et al. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MENDONÇA E SILVA, C.A. “A competência sociolingüística relacionada com os americanismos: análise de livros didáticos de E/LE”. Goiânia, UFG, 2002 (Não publicada). MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino médio. Brasília: Secretaria de Educação Média e Tecnológica, 1999. 79 ESTÁGIO SUPERVISIONADO III – LÍNGUA ESPANHOLA (64h) EMENTA: Aprofundamento em aspectos didáticos do processo de ensino aprendizagem de línguas estrangeiras de modo teórico e prático mediante a observação, produção de planos de aula dos diversos tipos anteriormente abordados e a discussão da observação. Planejamento de cursos. Com isto serão propiciados os desenvolvimentos do metacognitivo, do metadidático e do metalinguístico necessários. BIBLIOGRAFIA BÁSICA PÉREZ, P. B. Metodologías y Materiales para la Enseñanza del Español como LE. In: VII Seminario La enseñanza del Español a Lusohablantes: Dificultades y Estrategias. Brasília: Embajada de España en Brasil, Consejería de Educación y Ciencia, Ministerio de Educación, Cultura y Deporte de España, 1999. p. 30-43. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PÉREZ, P. B. Metodologías y Materiales para la Enseñanza del Español como LE. In: VII Seminario La enseñanza del Español a Lusohablantes: Dificultades y Estrategias. Brasília: Embajada de España en Brasil, Consejería de Educación y Ciencia, Ministerio de Educación, Cultura y Deporte de España, 1999. p. 30-43. ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV: LÍNGUA ESPANHOLA (64h) EMENTA: Prática didática com público real, produção e organização do relatório das atividades docentes desenvolvidas em escolas públicas com fundamentação teórica a partir da bibliografia de apoio teórico. Criar uma proposta curricular de curso de Língua Espanhola e justificá-la. Produção de uma unidade superior à primeira de um livro didático para o trabalho no curso planejado no semestre anterior. BIBLIOGRAFIA BASICA RAMIRO, S. S. El libro de Texto: Selección y Explotación. In: BELLO, P. et al. Didáctica de las Segundas Lenguas. Estrategias y Recursos Básicos. Madrid: Santillana, 1996. p. 109-123. Livros didáticos diversos. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MENDONÇA E SILVA, C.A. “A competência sociolingüística relacionada com os americanismos: análise de livros didáticos de E/LE”. Goiânia, UFG, 2002 (Não publicada). VIANA, Nelson. Planejamento de cursos de línguas – pressupostos e percurso, In: Almeida FILHO, J.C.P. (Org.) Parâmetros atuais para o ensino de português língua estrangeira. Campinas: Pontes Editores, 1997. pp. 29-48. 80 SUBSÍDIOS PARA A TRADUÇÃO E A INTERPRETAÇÃO DA/PARA A LÍNGUA ESPANHOLA EMENTA: Prática tradutória (tradução e interpretação) em ambas as direções para fornecer subsídios em busca de maior domínio da enunciação em Língua Espanhola através do reforço dos principais aspectos morfológicos, sintáticos e lexicais que interferem de modo negativo no estabelecimento de equivalências entre as línguas. Justificações teóricas da prática tradutória e sua remissão à prática. BIBLIOGRAFIA BÁSICA SOBRAL, A. Dizer o "mesmo" a outros: ensaios sobre tradução. SMS, 2008. Adriana Pagano (org.), Metodologia de pesquisa em tradução. Série Estudos Linguísticos no. 3. UFMG, 2001. PAGANO, A.; ALVES, F.; MAGALHÃES, C. Competência em tradução: Cognição e discurso. UFMG, 2005. SCHNAIDERMAN, B. Tradução, ato desmedido. Perspectiva, 2011. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR. GUERINI, A.; ARRIGONI, M. T. (orgs.). Clássicos da teoria da tradução, v. III. UFSC, 2005. BERMAN, A. A prova do estrangeiro. Trad. Maria Emília Pereira Chanut. EDUSC, 2002. BERMAN, A. A tradução e a letra, ou o albergue do longínquo. Trad. Marie-Hélène CatherineTorres, Mauri Furlan e Andréia Guerini. 7Letras, 2007. TÓPICOS GRAMATICAIS DE LÍNGUA ESPANHOLA EMENTA: Abordagem descritiva e prática de aspectos morfossintáticos da língua espanhola que dificultam a produção enunciativa dos falantes de língua portuguesa porque decorrem da extrema proximidade entre ambas as línguas, afastando os formandos do nível de correção enunciativa a que se aspira na formação de professores da língua estrangeira. Os tópicos serão considerados sobre uma base contrastiva. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOM, F. M. Gramática comunicativa Del Español. 2 Tomos. Madrid: Edelsa, 1998. DÍAZ, R. F. Prácticas de gramática española para hablantes de portugués. Dificultades generales, Cuadernos de prácticas de Español/LE. Madrid: Arco/Libros, S.L., 1999. FANJUL, A. Gramática de español paso a paso. São Paulo: Moderna, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LLORACH, E. A Gramática española. Madrid: Espasa Calpe, 1992. MILANI, E. M. Gramática de español para brasileños. São Paulo: Ed. Saraiva, 1999. Real Academia Española. Esbozo para una nueva gramática de la çlengua española. Madrid: Espasa-Calpe, 1982. VÁZQUEZ CUESTA, P. Gramática portuguesa. Madrid: Grados, 1981. 81 LINGUÍSTICA I (64h) EMENTA: A linguística como ciência: conceitos e delimitações da área. A linguística saussureana: conceitos teórico-metodológicos. A influência da teoria saussureana nos estudos linguísticos posteriores. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: APRESJAN, J.D. Idéias e métodos da lingüística estrutural contemporânea. São Paulo: Cultrix, 1980. BAGNO, M. & WEEDWOOD, B. História Concisa da Lingüística. São Paulo, Parábola, 2002. CAMARA, J.M. História da Linguística. Petrópolis – RJ: Vozes, 1979. CRYSTAL, D. A linguística. Lisboa: Dom Quixote, 1977. ______. Dicionário de linguística e fonética. Rio de Janeiro: Zahar, 1988. FIORIN, J. (org.) Introdução à Linguística. Volumes 1 e 2. São Paulo: Contexto, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: KRISTEVA, J. História da Linguagem. Lisboa: Edições 70,1969 LOPES, E. Fundamentos da Linguística Contemporânea. São Paulo: Cultrix, 2003. MUSSALIN, F. (org.) Introdução à linguística. Volumes 1, 2 e 3. São Paulo: Cortez, 2004. 82 LINGUÍSTICA II (64h) EMENTA: A gramática tradicional, a gramática formal e a gramática funcionalista. A Sintaxe na Teoria Gerativo-Transformacional. Principais pressupostos teóricos da gramática gerativotransformacional. A virada paradigmática na Linguística: os estudos voltados para a “parole” ou “uso linguístico”. A enunciação e o enunciado para Benveniste. As categorias de pessoa, tempo e espaço. As correntes da pragmática: o pragmatismo americano, a teoria dos atos de fala e os estudos da comunicação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ARMENGAUD, F. A pragmática. São Paulo: Parábola, 2006. AUSTIN, J. L. Quando dizer é fazer – palavras e ações. Porto Alegre, Artes Médicas, 1990. BENVENISTE, E. Problemas de Lingüística Geral I.Campinas, SP: Pontes, 1995. ______. Problemas de Lingüística Geral II. Campinas, SP: Pontes, 1989. BORBA, F. S. Teoria Sintática. São Paulo: EdUSP, 1979. BRANDÃO, H. N. Introdução à Análise do Discurso. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1993. CRHISTIANO, M. E. A.; SILVA, C. R. & HORA, D. (orgs.) Funcionalismo e Gramaticalização: teoria, análise , ensino. João Pessoa: Idéia, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CUNHA, M. A. F. et al. (orgs.). Linguística funcional: teoria e prática. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. DASCAL, M. (org.) Fundamentos Metodológicos da Lingüística. Pragmática. Campinas: Editora da UNICAMP, v. IV, 1982. FIORIN, J. L. (org.). Introdução à linguística, volume I: objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2002. ______. Introdução à linguística, volume II: princípios de análise. São Paulo: Contexto, 2005. 83 LINGUÍSTICA APLICADA (64h) EMENTA: A Linguística Aplicada como área de conhecimento. A Linguística Aplicada e o ensino de línguas estrangeiras. O ensino de línguas estrangeiras no Brasil. Tópicos da Linguística Aplicada relacionados ao ensino e à aprendizagem de inglês como língua estrangeira bem como à reflexão sobre a própria prática como aprendiz de língua e como professor-pesquisador. Metodologia de pesquisa em sala de aula de língua estrangeira. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARNET, B. An Introduction to Literature. Liffie Brown and Company. 1977. BRANDA0, S. J. Teatro Grego - Tragédia e Comédia. Vozes. 1985. 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História concisa da literatura brasileira. 3 ed., São Paulo: Cultrix, 1983. ______. Dialética da Colonização. São Paulo : Cia das Letras, 1992. BUARQUE DE HOLANDA, Sérgio. Raízes do Brasil. 5 ed., Rio, José Olympio, 1969. BUARQUE DE HOLANDA, Sérgio. Capítulos de Literatura Colonial. CANDIDO, Antonio. Org. e Introdução. São Paulo: Brasiliense, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CASTELO, José Aderaldo. A Literatura Brasileira: Origens e Unidade (1500-1960). São Paulo: Edusp, 1999. Vol. I. COUTINHO, Afrânio (org.) A literatura no Brasil. Rio de Janeiro: Editorial Sul Americana. Vol. 1, (Barroco, Neoclassicismo, Arcadismo), 1956; vol. 1, t.2 (Romantismo, 1956). GOMES MACHADO, Lourival. O barroco mineiro. São Paulo: Perspectiva, 1969. GORENDER, Jacob. O escravismo colonial. São Paulo: Ática, 1977. HELMUT, Htzfeld. Estudos sobre o barroco. Trad. Ângela Figueira. São Paulo: Perspectiva; Editora da USP, Coleção Stylus, n. 08, 1988. 85 LITERATURA BRASILEIRA II /prosa (64h) EMENTA: Da Ilustração ao Pré-Romantismo. As gerações da poesia romântica: nacionalista; egótica; condoreira. Manifestações da prosa romântica. A literatura do período realista no Brasil: o Realismo, o Naturalismo, o Parnasianismo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 3 ed., São Paulo: Cultrix, 1983. ______. Dialética da Colonização. 4. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. ______. História concisa da literatura brasileira. 40. ed. São Paulo: Cultrix, 2002. ______. Literatura e resistência. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. BUARQUE DE HOLANDA, Sérgio. Raízes do Brasil. 5 ed., Rio, José Olympio, 1969. CAMILO, Wagner. Risos entre Pares: poesia e humor românticos. São Paulo: Edusp, 1997. CASTELO, José Aderaldo. A Literatura Brasileira: Origens e Unidade (1500 1960). São Paulo: Edusp, 1999. Vol. I. 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A cultura da “Edad de Oro” O despotismo ilustrado do século XVIII. A cultura do século XVIII. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AGUINADA, Rodríguez P. e ZAVALA. Historia social de la literatura española. Edit. Castalia, Madrid, 1987, Tomos I, II e III. ALONSO, Dámaso. La poesía de San Juan de la Cruz (Desde esta ladera). Madrid: Aguilar, 1978. ALONSO, Dámaso. Estudios y ensayos gongorinos. Madrid: Gredos, 1975. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CASTRO, Américo. La Celestina como contienda literaria Madrid: Revista de occidente, 1995. CORREA, Pedro. Historia de la literatura española. Edit. Edelsa, Madrid, 1991, 3 tomos. De la Cruz, San Juan. Obras Completas. Madrid: Gredos, 1973. DOMÍNGUEZ ORTIZ, A. El antiguo Régimen: los Reyes Católicos y los Austrias, Madrid: Alianza, 1973. 90 LITERATURA ESPANHOLA II EMENTA: A cultura da “Edad de Oro” entre o Renascimento e o Barroco Espanhol. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALONSO, Dámaso. Góngora y el Polifemo. Madrid: Gredos, 1985. ALVAR, Carlos y otros. 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A conquista da América e seu impacto nas culturas clássicas americanas: os conquistadores como cronistas e os defensores dos índios; A literatura colonial; O barroco americano. BIBLIOGRAFIA BASICA AGUIAR, Flavio y VASCONCELOS, Sandra, (Org.) ANGEL RAMA. Literatura y cultura en América Latina. Sao Paulo: EDUSP, 2001. AMATE BLANCO, Juan J. La literatura hispanoamericana anterior al siglo XX. Madrid: Edit; CINCEL, 1990. Univ. de Pittsburgh, 2001. BERNALES, J. El arte. Vl. X de Gran Enciclopedia de España y América. Madrid: Edit. EspasaCalpe. BENASARD, B. Introducción a la cultura hispánica. Barcelona: Edit. Crítica, 1980. BELLINI, G. Historia de la literatura hispanoamericana. Madrid: Edit. Castalia, 1990. BOBES NAVES, Rosa. Clerecía y juglaría en el S. XIV. (Libro del Buen amor) Madrid: Editora Cincel,1984 BORGES, J. L. & BIOY CASARES, A. Poesía gauchesca. 2 vol. BOSI, Alfredo. Literatura e Resistencia. Sao Paulo: Cia da Letras, 2002 CAKERO, Silvia y FOLINO, Evangelina. (Sel. e Int.) 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Compreensão e gênese de cada escola psicológica sem perder de vista que uma complementa a outra, fornecendo subsídios para a fundamentação BIBLIOGRAFIA BÁSICA DAVIS, C., OLIVEIRA, Z.. Psicologia na Educação. 2ª ed., São Paulo: Cortez, 1994. WINNICOTT, D.W. A criança e o seu mundo. Rio de Janeiro: LTC, 1982. PIAGET, J. A Psicologia da Criança. 12 ed. RJ: Bertrand Brasil, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR RAPPAPORT, Clara, FIORI, Wagner da Rocha, DAVIS, Claudia. Psicologia do desenvolvimento. Vol.1, Vol. 2, Vol. 3, Vol. 4. São Paulo: EPU, 1981 97 DIDÁTICA (64h) EMENTA: Reflexões teórico-práticas sobre os fundamentos do processo de ensino/aprendizagem subjacentes às Tendências Pedagógicas da Educação Brasileira; o Planejamento de Ensino e suas principais perspectivas, as implicações deste na organização e implementação do trabalho pedagógico na escola e na sala de aula; a compreensão da avaliação escolar como elemento de democratização do ensino. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MASETTO, Marcos T. Aulas vivas. São Paulo, MG Editores Associados, 1992. MASETTO, Marcos T. & ABREU, Maria C. 0 professor universitário em aula. 98. ed. São Paulo, MG Editores Associados, 1992. MIZUKAMI, Maria da G. N. Ensino; as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. OLIVEIRA, Maria Rita N. S. A reconstrução da didática. Campinas, Papirus, 1992. SILVA, Sonia A. 1. Valores em educação. Petrópolis: Vozes, 1986. VEIGA, lima P. A. A prática pedagógica do professor de didática. Campinas, Papirus, 1989. 98 ORGANIZAÇÃO E FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA EMENTA: Sociedade, cultura e educação: inter-dependência. Análise da educação brasileira no contexto sócio-político-econômico no período de 1930 aos dias atuais. O Ensino Básico na Lei 9.394 de 20/12/96. Perspectivas atuais do Ensino Básico: objetivos do Ensino Básico em seus significados sócio-políticos e educacionais; aspectos curriculares básicos no ensino de 1° e 2° Graus resultantes das influências sócio-político-econômicas; aspectos legais do ensino de 1º Grau e sua relação com outros níveis de ensino na realidade de Mato Grosso. A Unidade Escolar: estrutura e funcionamento. A Formação do Professor das Séries Iniciais do 1º Grau criação e desenvolvimento dos Cursos de Magistério; a Formação do Professor nas LDBs; o Estatuto do Magistério em Mato Grosso. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BREJON, Moisés. Estrutura o Funcionamento do Ensino de 1° e 2° graus. São Paulo, SP. Pioneira, 130 edição/81. CECCO, Claudius et alii. A vida na escola e a escola da vida. Petrópolis, R.I.: Vozes, 1992. DEMO, Pedro. A Nova L.D.B. Avanços o Ranços. Campinas, SP.: Papirus, 1997. FREITAG, Bárbara. Escola, Estado e Sociedade. São Paulo, SP.: Cortez e Moraes, 60. Edição, 1986. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: L. D. B. s.: 402416 1; 5540168; 5692172; 7044182 e 9394196. REVISTA E EDUCAÇÃO DA CN TE. N°. 1, 1° edição, janeiro 93, pgs: 45-50, 51-64; 71-80. REVISTA VEJA. A Revolução que liquidou o Emprego. São Paulo, SP. Abril (27) n0. 42.19 Outubro 1994. SAUL, Ana Maria. Considerações a respeito de Currículo. Anais de Seminário: Tendências e Prioridades de Currículo na realidade brasileira, São Paulo, SP. PUCIEDUC, pg. 39-42, 1984. SEDUC - (SUDEB), Cuiabá, 1996. VEIGA, Ilma Passos A. (org.) Projeto Político Pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas, SP. Papirus, 1995. 99 INTRODUÇÁO A FILOSOFIA EMENTA: Com base nas pesquisas genealógicas desenvolvidas por Michel Foucault estudar o modo como os seres humanos são individualizados e se transformam em sujeitos na modernidade. Caracterizar essa individualidade em sua constituição como objeto do saber e resultado das relações de poder, e como sujeito de uma identidade que assume como própria. BIBLIOGRAFIA BASICA: FONSECA, Márcio Alves. Michel Foucault o a Constituição do Sujeito. São Paulo: EDUC, 1995. (pp. 40-94) FOUCAULT, M. Poder-corpo. In Microfisica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1993. ______. Soberania e Disciplina. In Microfisica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1993. ______. Genealogia e Poder. In Microfisica do Poder. Rio de Janeiro: Grual, 1993. ______. Não ao Sexo Rei. In Microfisica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1993. ______. Sobre a História da Sexualidade. In Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1993. ______. Verdade e Poder. In Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1993. ______. O olho do poder. In Microfisica do, Poder. Rio de Janeiro: Graar, 1993. ______. Sobre a prisão. In Microfisica do Poder. Rio de Janeiro: Graal - 19934. ______. A Verdade e as Formas Jurídicas. Rio de Janeiro: Nau, 1996 (1°, 4 e 5 conf.) ______. Vigiar e Punir. Petrópolis, Vozes, 1995 (III e IV partes) ______. História da Sexualidade I. A Vontade de Saber. Rio de Janeiro: Graal, 1977 (IV e V partes) implementação da Lei 10.639/03. In: MOREIRA, Antônio Flávio, CANDAU, Vera Maria (orgs). Multiculturalismo: Diferenças Culturais e Práticas Pedagógicas. 2ª ed.Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.11 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FREITAS, Marinaide Lima de Queiroz, SANTOS, Maria Francisca Oliveira, MOURA, Tânia Maria de Melo. O Livro Didático na Sala de Aula de Educação de Jovens e Adultos. Maceió: FAPEAL, 2007. GOMES, Nilma Lino. A questão racial na escola: desafios colocados pela implementação da Lei 10.639/03. In: MOREIRA, Antônio Flávio, CANDAU, Vera Maria (orgs). Multiculturalismo: Diferenças Culturais e Práticas Pedagógicas. 2ª ed.Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.11 100 INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA (64h) EMENTA: Posições interpretativas em Sociologia. Positivismo. Funcionalismo. Materialismo histórico. Ideologia. Sociedade. Modo de produção. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ADORNO, Theodor et alii. Temas básicos de sociologia. Rio, Cultrix, 1976. ALTHUSSER, Louis. Ideologia e aparelhos ideológicos do Estado. Porto, Presença, -1969. CHAUI, Marilengi. O que é ideologia. São Paulo, Brasíliense, 1981. COULSON, Márgaret. Introdução crítica à sociologia. Rio, Zahar, 1973. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LAKATOS, Eva M. Sociologia Geral. São Paulo, Atlas, 1982. MANNHEIM, Kari. Diagnóstico de nosso tempo. Rio, Zahar, 1967. TELES, M. Luiza S. Curso básico de sociologia da educação. Petrópolis, Vozes,1989. OPTATIVAS INTRODUÇÁO A ANTROPOLOGIA (64h) EMENTA: A disciplina tem como objetivo introduzir os estudantes das diversas áreas no campo epistemológico da Antropologia, através do conhecimento e a reflexão crítica sobre suas categorias analíticas básicas. Serão contempladas as principais correntes teórico- metodológicas, de maneira a instrumentalizar o aluno para a compreensão das situações geradas pela diversidade sócio-cultural. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BOAS, Franz. Análisis Histórico (Cap. 11) In Cuestiones Fundarnentales de Antropologia Cultural. Buenos Aires: Lautaro, 1947. CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. Introdução a uma Leitura de Marcel Mauss in R. Cardoso de Oliveira (Org.). Mauss. São Paulo: Ática. 1979. DURKHEIM. Émile. Introdução. Objeto da Pesquisa: sociologia reliogiosa e teoria do conhecimento e conclusão ín Émíle Durkheim. As formas elementares da vida rellogiosa. São Paulo: Ed. Paulinas. FRAZER, Sir. James G. O Ramo Dourado. Rio de Janeiro: Guanabara, 1 à82. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LAPLANTINE, François. A pré-história da antropologia: a descoberta das diferenças pelos viajantes do século XVI e a dupla resposta ideológica dada daquela época até nossos dias in Apredder Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1985. LÉVI-STRAUSS. Claude, O que a etnologia deve a Durkheim in Claude Lévi-Strauss. Antropologia Estrutural Dois. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. 1976. MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva: forma e razão da troca nas sociedades primitivas in Marcel Mauss. Antropologia o Sociologia. Vol. 1. São Paulo: Edusp. 1974 pp. 37-184. MALINOWSKI, Bronislaw. Os Argonautas do Pacífico Ocidental. São Paulo: Ed. Abril. 1976 (Introdução, Cap. 1, 2, 3,4 e 5) pp. 21 a 120. WHITE, Hayden. As formas do estado selvagem: arqueologia de uma idéia. In Trópicos do Discurso. São Paulo: Edusp. 1994 (Texto a ser fichado) 101 FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO HUMANA (64h) EMENTA: Introdução e estudo dos conceitos básicos de comunicação, corpo e cultura apresentados por Boris Cyrulnik, René Spitz, Ashley Montagu, Frans de Wall, Eibl-Eibesfeldt, Edward Hall, Edgar Morin, Norval Baitello, José Angelo Gaiarsa entre outros autores. BIBLIOGRAFIA BASICA BAITELLO, Norval. O animal que parou os relógios. São Paulo: Annablume, 1999. ______. Os meios da incomunicação. São Paulo, Annablume, 2005. ______. As irmãs Gêmeas: Comunicação e Incomunicação. Os meios de Incomunicação. www.cisc.org.br/biblioteca/gemeas.pdf CYRULNIK, Boris. Os alimentos do afeto. São Paulo: Ática, 1995. ______. Do sexto sentido: o homem e o encantamento do Mundo. Lisboa: Instituto Piaget, 1997. ______. Os patinhos feios. São Paulo, Martins Fontes, 2004. DE WALL, Frans. Eu, primata. São Paulo. Companhia das Letras, 2007. ______. La política de los chimpancés. Madrid. Alianza Editorial, 1993. EIBL-EIBESFELDT, Irenäus. Biología del comportamiento humano. Buenos Aires: Alianza editorial, 1993. HALL, Edward. A dimensão oculta. São Paulo, Martins Fontes, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MONTAGU, Ashley. Tocar: o significado da pele. São Paulo: Summus Editorial, 1988. MORIN, Edgar. O homem e a morte. Portugal: Publicações Europa-América, LDTA, 1970. ______. O paradigma perdido. Portugal: Europa-América, 1999. SPITZ, René. O não e o sim. A Gênese da Comunicação Humana. São Paulo, Martins Fontes, 1998. Alguns vídeos de referência: Gaiarsa - Olha pra mim 1 (youtube) Gaiarsa - Olha pra mim 2 (youtube) Gaiarsa - Olha pra mim 3 (youtube) Gaiarsa - Olha pra mim 4 (youtube) Gaiarsa - Olha pra mim 5 (youtube) Gaiarsa – Ensaio sobre a cegueira 1 (youtube) Gaiarsa – Ensaio sobre a cegueira 2 (youtube) 102 FONÉTICA E FONOLÓGIA EM LÍNGUA ESPANHOLA (64h) EMENTA: Abordagem descritiva e prática de aspectos fonéticos e fonológicos da língua espanhola que dificultam a produção enunciativa oral dos falantes de língua portuguesa porque decorrem da extrema proximidade entre ambas as línguas, assim afastando os formandos do nível de correção enunciativa a que se aspira na formação de professores da língua estrangeira. Os tópicos serão considerados sobre uma base contrastiva. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALARCOS Llorach, E. Fonología Española. Madrid: Gredos, 1981. CALLOU, Dinah; Leite, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 1990. DÍAZ, R. F. Prácticas de fonética española para hablantes de portugués. Dificultades generales, Cuadernos de prácticas de Español/LE. Madrid: Arco/Libros, S.L., 1999. http://www.uiowa.edu/ãcadtech/phonetics/spanish/frameset.htlm http:www.liceu.uab.es/~joaquim/home.htlm BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MASIP, Vicente. Fonética do Espanhol para brasileiros. Barcelona: Difusión, 1998. ______. Gente pronuncia bien. Curso de pronunciación española para brasileños. Barcelona: Difusión. Señas: Diccionario para la enseñanza de lengua española para brasileños. Ed. Martins Fontes. São Paulo, 2000. VÁSQUEZ CUESTA, Pilar. Gramática portuguesa. Madrid 103 ESTUDOS ETNICO-CULTURAIS (64h) EMENTA: O respeito aos valores culturais como princípio constitucional da educação, tanto quanto da dignidade da pessoa humana. A garantia da promoção do bem de todos, sem preconceitos. A prevalência dos direitos humanos e o repúdio ao racismo. A vinculação da educação com a prática social de acordo com o que regulamenta a Lei nº 11645/2008, referente aos conteúdos relacionados à História e Cultura Afro-Brasileira. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALAGOAS. Lei Nº 6.814. Inclusão nos currículos do ensino fundamental e médio das escolas da rede pública estadual, a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro brasileira, determinada pela lei 10.639/2003, de 2 de julho de 2007. BRASIL. Lei nº 10.639. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira" de 9 de janeiro de 2003. BRASIL. Parecer nº 03/2004. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. MEC/CNE/CEB. CANEN, Ana, MOREIRA, Antônio Flávio (orgs). Ênfases e Omissões no currículo. Campinas, São Paulo: Papirus, 2001. DAYRELL, Juarez. Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Ed. UFMG, Belo Horizonte, 1996. DUSSEL, Enrique. Ética da Libertação: na idade da globalização e da exclusão. Tradução de: Ephraim Ferreira Alves, Jaime A. Clasen, Lúcia M.E.Orth. Ed. Vozes, Petrópolis, 2000. FREITAS, Marinaide Lima de Queiroz, SANTOS, Maria Francisca Oliveira, MOURA, Tânia Maria de Melo. O Livro Didático na Sala de Aula de Educação de Jovens e Adultos. Maceió: FAPEAL, 2007. 104 22. REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO TÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO Art. 1º - O Estágio Supervisionado de Ensino é componente curricular obrigatório do curso de Letras, Licenciatura, e se caracteriza pelo exercício pré-profissional do aluno junto a instituições credenciadas da rede pública ou da rede particular de ensino. Parágrafo Único. O Estágio Supervisionado de Ensino é um modo especial de atividade de capacitação em serviço e só pode correr em período letivo, no qual o estagiário assuma efetivamente o papel de professor ou possa exercer outras funções características do projeto pedagógico e das necessidades próprias do estabelecimento onde ocorrer o estágio. CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS Art. 2º - São objetivos gerais do Estágio Supervisionado de Ensino: I. Aproximar a teoria e prática, conformando exercício de análise, aplicação e crítica dos pressupostos teóricos e instrumentos metodológicos que caracterizam a formação do profissional de Letras; II. Permitir o contato direto do estagiário com a realidade educacional brasileira, sua história, suas características, seus problemas e seus desafios; III. Confrontar o aluno com situações de exercício pré-profissional que lhe permitam a exploração e a experimentação das estratégias de transformação e de melhoria de suas competências e habilidades; IV. Provar a realização das competências e habilidades exigidas na prática profissional e exigíveis dos professores, especialmente quanto à regência; V. Formar, no estagiário, a disposição para a pesquisa bibliográfica e de campo, como estratégias pedagógicas de resolução de problemas; VI. Estimular o respeito à diferença e o apreço à tolerância, e problematizar ações a partir da situação concreta do estagiário em sala de aula; VII. Propiciar o desenvolvimento, pelo aluno, do conjunto de competências e habilidades que venham a caracterizá-lo em seu papel de agente da transformação social. 105 CAPÍTULO III DA DURAÇÃO E DA CARGA HORÁRIA Art. 3º - O Estágio Supervisionado de Ensino não poderá ter duração inferior a 400 horas de atividades e não poderá ser desenvolvido em período inferior a 200 dias letivos. § 1º. O Estágio Supervisionado de Ensino será desenvolvido na rede pública e particular de ensino, e no terceiro e quarto anos do Curso de Letras; § 2º. Somente terão valor as horas-atividades cumpridas junto a instituições credenciadas e sob a orientação de profissional credenciado. Art. 4º - A carga horária do Estágio Supervisionado de Ensino deverá ser cumprida conforme segue: I. Na instituição concedente de estágio, em atividades de observação, participação e regência; II. Nas sessões semanais de supervisão; III. Em atividades extraclasse relacionadas à preparação da intervenção e a análise de seus resultados; IV. Em outras atividades relacionadas ao Estágio. § 1º. A composição do cumprimento da carga horária de Estágio Supervisionado de Ensino na instituição concedente será feita pelo preenchimento de uma Ficha Geral de Estágio, com indicação da data, horário e tema da atividade desenvolvida. § 2º. Os registros de atividades de Estágio somente terão valor se assinados pelo profissional responsável e se carimbados e assinados pelo diretor da instituição concedente do estágio. § 3º. A verificação da frequência do estagiário às sessões de supervisão e as demais atividades propostas será feita pelo professor-supervisor indicado pela Coordenação do Curso de Letras. Art. 5º - Será considerado aprovado em frequência o estagiário que, ao final do módulo do Estágio em que estiver matriculado, comprovar o cumprimento de pelo menos 200 (duzentas) horas de atividades em cada habilitação. § 1º. As horas-atividades cumpridas que excederem a carga horária mínima prevista para o módulo não poderão ser aproveitadas em outros módulos do Estágio Supervisionado de Ensino. § 2º. Será considerado reprovado em freqüência o estagiário que, ao final do período letivo, não puder comprovar o cumprimento de pelo menos 200 (duzentas) horas de atividades em cada habilitação. § 3º. As horas-atividades cumpridas em módulo no qual o estagiário tenha sido reprovado não poderão ser aproveitadas em outros módulos do Estágio Supervisionado de Ensino. 106 CAPÍTULO IV DO CAMPO DE ESTÁGIO Art. 6º - O estágio Supervisionado de Ensino deve ser desenvolvido obrigatoriamente junto às instituições credenciadas da rede pública ou da rede particular de ensino. § 1º. O credenciamento da instituição concedente de estágio deve ser efetuado pela instituição mediante a proposição de Termo de Convênio ou Termo de Parceria entre a instituição cedente e a proponente; § 2º. Cabe ao Colegiado de Curso ou à instituição em que o aluno está matriculado analisar os requerimentos de credenciamento e, ouvidos os professores supervisores, deliberar pela inclusão, suspensão ou descredenciamento das instituições concedentes de estágio. § 3º. Serão aceitas como instituições concedentes de estágio aquelas que se caracterizar por: I. Propiciar condições que satisfaçam os objetivos pedagógicos do Estágio; II. Possuir, em seu quadro de pessoal, profissional de nível superior habilitado na área de formação do estagiário, que possa orientar as atividades do Estágio; III. Ser reconhecida pelos órgãos federais, estaduais e/ou municipais de educação; IV. Comprometer-se a colaborar com a Instituição no acompanhamento do estágio. Art. 7º. - É de inteira responsabilidade da instituição proponente a obtenção de vagas na rede pública ou particular de ensino para a realização do Estágio Supervisionado de Ensino. TÍTULO II DA REALIZAÇÃO CAPÍTULO I DA ORIENTAÇÃO E DA SUPERVISÃO Art. 8º. - O Estágio Supervisionado de Ensino envolve: I. O Estagiário, assim considerado todo aquele regularmente matriculado em disciplina de Estágio Supervisionado de Ensino e inscrito em uma das instituições credenciadas. II. O professor-supervisor, assim considerado o membro do corpo docente responsável pela disciplina de Estágio Supervisionado de Ensino, segundo atribuição da Coordenação do Curso de Letras; Art. 09 - As atividades de Estágio Supervisionado de Ensino são Coordenadas pela Coordenação do Curso e pelos professores-supervisores. § 1º. Compete à Coordenação do Curso de Letras: I. Indicar os professores-supervisores de Estágio Supervisionado de ensino; II. Definir o horário e o local das sessões semanais de supervisão; § 2º. Compete ao Professor-supervisor de estágio I. Imprimir e distribuir as cartas de apresentação dos estagiários; II. Credenciar as Instituições concedentes de Estágio; 107 III. Arquivar os documentos relativos ao Estágio; IV. Encaminhar, à Coordenação do Curso de Letras, relatório anual das atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos de Letras. V. Elaborar, com o supervisionado, o plano de trabalho, seus conteúdos, suas etapas de desenvolvimento e calendário de atividades, observados os prazos designados no calendário de Estágio, e os horários definidos pela Coordenação do Curso; VI. Atender os seus supervisionados nas sessões semanais de supervisão, registrando anotações sobre o desenvolvimento do trabalho; VII. Orientar e acompanhar a elaboração e a execução do Projeto de intervenção sob sua supervisão; VIII. Orientar e acompanhar a elaboração do Relatório de Estágio sob sua supervisão; IX. Auxiliar o aluno na preparação da intervenção; X. Avaliar as atividades e atribuir notas aos alunos sob sua supervisão; CAPÍTULO II DO DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO Art. 11. As atividades do Estágio Supervisionado de Ensino deverão ser desenvolvidas individualmente, ou, caso as turmas da disciplina sejam muito grandes, o estágio poderá ser feitos em pares. Art. 12. O Estágio Supervisionado de Ensino está organizado em cinco diferentes momentos, a serem desenvolvidos em cada um dos módulos em que a disciplina está organizada: I. Análise das condições gerais de produção do ensino-aprendizagem na escola observada; II. Análise das condições de produção do ensino-aprendizagem do conteúdo específico de Letras; III. Elaboração de um Projeto de Intervenção; IV. Aplicação do Projeto de Intervenção em pelo uma das turmas observadas; V. Análise dos resultados da aplicação do Projeto de Intervenção. § 1º. A análise das condições gerais de produção do ensino-aprendizagem na escola observada corresponde à elaboração de um roteiro detalhado de observação, direta ou indireta, em que sejam consideradas e analisadas: I. As instalações físicas da escola (estado de conservação, número de salas, qualidade do acervo e do acesso à biblioteca, disponibilidade de laboratórios e recursos individuais; II. As condições de oferta do ensino (número de vagas, número de alunos, número de professores, número de funcionários, séries abrangidas, turnos de funcionamento da escola) III. Avaliação quantitativa do ensino (número de alunos por sala, número de professores por aluno, índices de evasão e repetência, etc.); IV. O perfil sócio-cultural da comunidade escolar (faixa etária dos alunos, classe econômica, ocupação, aspirações, hábitos, etc.); 108 V. O perfil sócio-cultural dos professores (qualificação, regime de dedicação, número de horasaula, aspirações, hábitos, envolvimento em outras carreiras profissionais, etc.). § 2º. A análise das condições de produção do ensino-aprendizagem do conteúdo específico da formação do estagiário também corresponde à elaboração de um roteiro detalhado de observação, direta ou indireta, em que sejam considerados e analisados: I. O programa da disciplina e sua adequação à proposta curricular em vigor para o estado de Mato Grosso; II. A análise do material didático utilizado, com a avaliação do livro didático, quando pertinente, bem como seus critérios de escolha e seleção; III. A observação detalhada de um conjunto expressivo de aulas ministradas pelo professor da disciplina; IV. A análise das estratégias utilizadas pelo professor para o trabalho com tópicos da disciplina e a reação dos alunos à utilização dessas estratégias; V. O interesse dos alunos pela área, e seu grau de dedicação às atividades desenvolvidas; VI. O diagnóstico, comprovado, de alguns dos principais problemas dos alunos relativos à disciplina observada. § 3º. O Projeto de Intervenção a ser desenvolvido consiste na proposição de uma estratégia de curto prazo de superação de um dos problemas detectados, com consentimento do professor da turma e sua inclusão no programa da disciplina. O projeto deve envolver: a. II. Eleição de um (e apenas um) entre os problemas diagnosticados; Pesquisa bibliográfica sobre o problema eleito, com a sua delimitação e a formulação de hipóteses sobre sua ocorrência na comunidade observada; III. Proposição de estratégias de superação do problema, vinculando objetivos e metodologia; IV. § 4º. Redação do Projeto propriamente dito. A aplicação do Projeto de Intervenção consiste na atividade de regência, que deverá ser caracterizada por: I. Compilação e preparação do material didático a ser utilizado na aplicação do Projeto de Intervenção; II. Preparação e discussão das estratégias de intervenção; III. Elaboração de exercícios e outras atividades de avaliação; IV. Redação de um Plano de Aula detalhado para cada aula da intervenção; V. Aplicação do projeto de intervenção; VI. Correção dos exercícios ou outras atividades de avaliação desenvolvidas; VII. Tabulação e sistematização dos dados obtidos; VIII. Interpretação dos dados. § 5º. A análise dos resultados da aplicação do Projeto de Intervenção, com a discussão dos problemas encontrados, bem como a análise das condições de produção do ensino- 109 aprendizagem, constituirá o Relatório de Estágio, que deverá ser apresentado nos moldes do Art. 22 abaixo. TÍTULO III DA AVALIAÇÃO CAPÍTULO I DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Art. 13. - As atividades de Estágio Supervisionado de Ensino serão avaliadas pela frequência e pelo aproveitamento. § 1º. Será considerado aprovado o aluno que, no conjunto das atividades de cada disciplina de Estágio, obtiver frequência igual ou superior a 200 (duzentas) horas por habilitação e aproveitamento igual ou superior a 7,0 (sete) pontos. § 2°. O estagiário reprovado em nota e/ou frequência deverá submeter-se novamente ao desenvolvimento das atividades previstas, não sendo permitida a convalidação da carga horária e/ou das atividades já desenvolvidas. Art. 14. - A avaliação do estagiário será feita pelo professor-supervisor, no total de 10 (sete) pontos; Art. 15. - A avaliação do professor-supervisor será feita de acordo com o previsto no plano de ensino. Art. 16. - O processo de avaliação será conduzido pelo professor-supervisor, a quem caberá o lançamento da nota e da frequência. Parágrafo Único. Encerrado o ano letivo, o professor-supervisor deverá encaminhar os Relatórios de Estágio para o Coordenador de Estágio, para que possa ser feito o arquivamento. CAPÍTULO II DOS RELATÓRIOS DE ESTÁGIO Art. 17. - Os Relatórios de Estágio deverão estar subdivididos em seis seções, a saber: I. - Introdução, em que o estagiário registrará as justificativas, os objetivos e a metodologia propostos no Projeto de Intervenção, de forma a contextualizar o leitor sobre a atividade desenvolvida; II. Disciplina, em que o estagiário apresentará resultados de seu levantamento sobre as condições de produção do ensino-aprendizagem da disciplina específica acompanhada, derivados da observação promovida segundo as instruções constantes no § 2º. do Art. 12; III. Atividade de Intervenção, que compreenderá a apresentação dos planos de aula elaborados e a descrição da atividade de Intervenção; 110 IV. Análise e interpretação dos Resultados da Intervenção, em que o estagiário, por meio da análise e da interpretação dos dados obtidos, avaliará em que a medida e por que os objetivos específicos previstos pela atividade foram ou não alcançados; V. Conclusões, em que o estagiário reportará os problemas observados na prática do Estágio, e sugerirá formas de aprimoramento das atividades propostas. Parágrafo Único. O relatório deverá ser desenvolvido com rigor científico, envolvendo: I. Justificativas detalhadas e exemplificação farta sobre as principais observações realizadas; II. Consistência na análise dos dados, relacionando-os entre si e a outros fenômenos observáveis em outras instâncias de produção do conhecimento científico; III. Apresentação, sob a forma de anexos, e a título de corpora, de todo o material analisado; IV. Amparo na análise realizada por outros teóricos, com a discussão dos problemas e limitações da análise realizada. Art. 22. Do ponto de vista da forma, os Relatórios de Estágio deverão acompanhar as normas disponíveis na ABNT. Art. 23. Os Relatórios de Estágio serão avaliados pelo professor-supervisor § 1º. Relatórios idênticos ou muito similares a outros já existentes, ou aqueles que não puderem ter comprovada sua autoria, implicam a reprovação na disciplina, independentemente de nota alcançada nas outras avaliações. § 2º. Havendo necessidade, o professor-supervisor poderá empreender, a seu critério, avaliação escrita ou argüição oral sobre o relatório apresentado, para investigar a autenticidade de sua autoria ou esclarecer pontos obscuros da proposta. Art. 24. Os Relatórios de Estágio deverão ser entregues, em duas vias impressas, ao professor-supervisor, nas datas definidas pelo professor-supervisor no início de cada período letivo. CAPÍTULO IV DA AVALIAÇAO DE PARTICIPAÇÃO Art. 27. A avaliação de participação será feita, de forma individual, pelo professor-supervisor, segundo os critérios constantes no plano de ensino. TÍTULO IV DOS DIREITOS E DEVERES DO ESTAGIÁRIO CAPÍTULO I DOS DEVERES DO ESTAGIÁRIO Art. 28. Cabe ao Estagiário: 111 I. - Cumprir o previsto neste Regulamento, nas normas e no Programa de Estágio; II. - Submeter-se às normas estabelecidas pela instituição concedente do Estágio; III. - Cumprir a carga horária mínima prevista para o estagiário; IV. - Compatibilizar jornada de atividades de estágio com o horário escolar e o turno de trabalho; V. - Entregar, dentro dos prazos previstos, os documentos do Estágio; CAPÍTULO II DOS DIREITOS DO ESTAGIÁRIO Art. 29. São direitos do estagiário: I. Contar com a supervisão de um professor do Curso de Letras para a realização do Estágio; II. Contar com um local de ensino para a realização do estágio supervisionado. TITULO V DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 30. Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Coordenação do Curso de Letras. Art. 31. Este Regulamento entrará em vigor, a partir do ano de 2013, para todos os alunos matriculados no Estágio Supervisionado do Curso de Letras. 112 23. REGULAMENTO DA PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR O Colegiado do Curso de Licenciatura em Letras, Licenciatura, no uso de suas atribuições legais, estabelece normas para o cumprimento das Práticas como Componente Curricular do Curso de Letras, Licenciatura, à distância, da UFMT, Mato Grosso, considerando a Resolução CNE/CP 01/2002, a Resolução CNE/CP 02/2002 e a Lei 9.394/96. RESOLVE: Art. 1º Estabelecer normas para o cumprimento das Práticas como Componente Curricular do Curso de Letras, Licenciatura, da UFMT, Mato Grosso, como segue: TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 2º Esta regulamentação tem como objetivo definir as diretrizes para a Prática como Componente Curricular do Curso de Letras, Licenciatura, da UFMT, adequando-se ao conjunto de disposições legais que regulamentam a formação de professores da Educação Básica no atual contexto. TÍTULO II DA CARACTERIZAÇÃO DA PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR Art. 3º A Prática como Componente Curricular (PCC) é uma prática do âmbito do ensino, integrando o processo formativo que envolve aprendizagens e competências do professor, para possibilitar que os acadêmicos experienciem, durante todo seu processo de aprendizagem, o desenvolvimento de competências necessárias para atuação profissional, possibilitando, assim, situações didáticas que os possibilitem refletir, experimentar e agir a partir dos conhecimentos científico-acadêmicos adquiridos. Parágrafo Único A prática é um componente obrigatório com duração necessária para a integralização das atividades acadêmicas próprias da formação docente, e consiste o momento em que se busca constatar e produzir na prática o que a teoria procura conceituar, significar e com isso administrar o campo e o sentido desta atuação. 113 TÍTULO III DOS OBJETIVOS Art. 4º A Prática como Componente Curricular tem como objetivos propiciar ao acadêmico: • A vivência de situações concretas de trabalho que lhe possibilitem a integração dos conhecimentos teóricos e práticos, por meio de processo permanente de ação/reflexão/ação; • A compreensão da complexidade do ato educativo em suas múltiplas dimensões no cotidiano escolar; • A concretização das atitudes, capacidades e modos de organização, previstos no projeto pedagógico dos cursos; • O desafio dos alunos por meio de situações-problema referentes à prática pedagógica que os confrontem com diferentes obstáculos, exigindo superação; • A oportunidade aos alunos para refletirem, experimentarem e agirem a partir dos conhecimentos científico-acadêmicos adquiridos; • O exercício permanente de aprofundar conhecimentos e, ao mesmo tempo, indagar a relevância e pertinência para compreender, planejar, executar e avaliar situações de ensinoaprendizagem; • Condições para efetivar, desde o início do percurso de formação, o conjunto das competências expressas no projeto político-pedagógico. TÍTULO IV DAS DISCIPLINAS QUE COMPÕEM A PRÁTICA DE ENSINO COMO COMPONENTE CURRICULAR Art. 5º A prática de ensino é configurada como componente curricular no interior de disciplinas que constituem os componentes curriculares de formação, e não apenas nas disciplinas pedagógicas, estabelecendo-se cargas horárias específicas em cada uma das disciplinas de acordo com o projeto pedagógico, e devem ser registradas em diário de classe e acompanhadas pelo professor titular da disciplina. TÍTULO V DA OPERACIONALIZAÇÃO DA PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR, DA DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA Art. 6º A prática de ensino como componente curricular desenvolvida no curso de Letras, Licenciatura, terá a carga horária total de 400 horas distribuídas ao longo dos 04 (quatro) anos de duração do curso, estando presente nas disciplinas das áreas de formação geral e específica, perfazendo carga horária de 50 (cinquenta) horas em cada disciplina. Nesses casos, o aluno passa a fazer o papel de professor, planejando, organizando e ministrando 114 aulas e seminários, sempre orientado pelo professor responsável pela disciplina corrente e pelo coordenador de prática como componente curricular. TÍTULO VI DAS FORMAS DE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR Art. 7º A Prática como Componente Curricular deverá se preocupar constantemente com a transposição didática dos conteúdos e, para tanto, o conjunto de formadores não deverá perder de vista a dimensão prática das disciplinas, proporcionando ao aluno melhor assimilação dos conteúdos trabalhados em sala de aula. §1º A prática pode ser desenvolvida através de procedimentos que envolvam observação e reflexão de práticas escolares, visando à atuação em situações contextualizadas, assim como a ação direta e resolução de situações e problemas. §2º Quando a prática não prescindir da observação e ação direta, esta poderá ser contemplada com atividades que envolvam narrativas orais e escritas de professores, produção de alunos, situações de simulações e estudos de casos. §3º As atividades da Prática como componente Curricular devem atender a sistemática de planejamento, desenvolvimento e avaliação, sob a responsabilidade do professor da disciplina. CAPÍTULO I DAS FORMAS DE REGISTRO DAS ATIVIDADES DA PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR Art. 8º O registro das atividades de prática de ensino como componente curricular deverá ser feito pelo professor titular da disciplina, sob a orientação da Coordenação de Ensino de Graduação do Curso de Letras. §1º O professor da disciplina deverá prever em seu plano de ensino os conteúdos que serão abordados durante as atividades de prática de ensino. §2º No ato de preenchimento do diário de classe, o professor deverá especificar em quais dias foram realizadas as atividades de prática de ensino, bem com os conteúdos que foram abordados de acordo com o previsto no plano de ensino da disciplina. §3º Poderão ser realizadas outras formas de registro das atividades, desde que sejam acordadas entre o professor e a Coordenação de Ensino de Graduação do Curso. TÍTULO VII DA COORDENAÇÃO DE PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR Art. 9º Serão atribuições da coordenação de prática: • Apresentar plano de trabalho, que deverá ser apreciado pelo Colegiado de Curso; 115 • Compatibilizar os princípios, a organização e o desenvolvimento da Prática como Componente Curricular sob sua responsabilidade; • Promover a articulação das diferentes práticas numa perspectiva interdisciplinar; • Planejar e organizar propostas para o cumprimento das atividades de práticas como componente curricular; • Promover a articulação entre as atividades de prática como componente curricular com o estágio supervisionado e com as atividades de trabalho acadêmico para a formação da identidade do professor como educador; • Manter intercâmbio contínuo com todos os professores, incentivando-os e assessorando-os sobre a dimensão prática das diferentes disciplinas; • Acompanhar os acadêmicos no cumprimento das atividades propostas; • Apresentar relatórios e avaliações semestrais sobre as atividades desenvolvidas. TÍTULO VIII DA AVALIAÇÃO Art. 10º A avaliação será concebida enquanto processo contínuo e sistemático de reflexão global da prática educativa e abrangerá aspectos relacionados à prática pedagógica do professor, ao desempenho do acadêmico e aos objetivos expressos nos projetos pedagógicos. Art. 11º As avaliações do desempenho do acadêmico serão feitas pelo professor, observando o desenvolvimento do acadêmico quanto às atividades previstas, por meio de instrumentos e critérios de avaliação pré-fixados e seu comprometimento com o trabalho realizado. Art. 12º O coordenador poderá organizar múltiplas formas de avaliação com o coletivo de professores envolvidos com o curso para que possam repensar constantemente a identidade do professor que se pretende formar. TÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 13º Caberá ao Colegiado de Curso dirimir quaisquer dúvidas e, se julgar necessário, regulamentar os atos que porventura não tenham sido abordados nesta regulamentação. 116 24. REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO Art. 1º - As Atividades Complementares são componentes curriculares obrigatórias do Curso de Letras, Licenciatura, e se caracterizam pelo conjunto das atividades de formação que proporcionam o enriquecimento acadêmico, científico e cultural necessário à constituição das competências e habilidades requeridas dos profissionais de ensino. Art. 2º - As Atividades Complementares compreendem atividades acadêmicas, científicas e culturais. § 1º - Para efeito deste Regulamento serão consideradas atividades acadêmicas: I. Frequência e aprovação em cursos de extensão relacionados à área de Ciências Humanas, oferecidos pela própria Instituição ou outras instituições; II. Frequência e aprovação em minicursos e oficinas relacionados à área de Ciências Humanas, oferecidos pela própria Instituição ou outras instituições III. Frequência e aprovação em disciplinas eletivas optativas livres relacionadas à área de interesse do aluno, oferecidas pela própria Instituição ou por outra Instituição de ensino superior; IV. Frequência e aprovação em cursos de língua estrangeira, oferecidos pela própria Instituição ou por outras Instituições; V. Aprovação em exames internacionais de proficiência em língua estrangeira; VI . Participação no programa de monitoria do Curso de Letras; VII. Participação em atividades de apoio acadêmico e eventos relacionados às diferentes áreas do conhecimento, e promovidos pela Instituição ou similares ou outras Instituições; VIII. IX. Realização de estágios extracurriculares relacionados à área de Letras; Participação, como ouvinte, em seminários, semanas, simpósios, congressos, colóquios, encontros e outros eventos relacionados à área de Letras, em âmbito local, regional, nacional ou internacional; X. Participação em projetos ou ações de intervenção social, inclusive voluntariado, relacionados às áreas de Ciências Humanas; XI. Outros, desde que credenciados pela Coordenação do Curso de Letras. § 2º - Para efeito deste Regulamento, serão consideradas atividades científicas: I. Participação em programas institucionalizados de iniciação científica; II. Participação em grupos de estudos e de pesquisa credenciados pela Instituição; III. Participação, como apresentador, em seminários, semanas, simpósios, congressos, colóquios, encontros e outros eventos relacionados à área de Ciências Humanas, em âmbito local, regional, nacional ou internacional; IV. Produção científica relacionada à área de Letras; V. Outros, desde que credenciados pela Coordenação do Curso de Letras. 117 § 3º - Para efeito deste Regulamento, serão consideradas atividades culturais: I. Visitas a museus, feiras, exposições e outros espaços culturais relacionados às áreas de Ciências Humanas, desde que programadas pela instituição; II. Frequência e aprovação em cursos, minicursos e oficinas de enriquecimento cultural relacionados à área de Ciências Humanas, oferecidos pelos Cursos de Ciências Humanas da Instituição ou por outras instituições de ensino superior; III. Outros desde que credenciados pela Coordenação do Curso de Letras. Art. 3º - Somente será convalidada a participação em atividades credenciadas pela Coordenação do curso de Letras e que puder ser comprovada por atestado, certificado ou outro documento idôneo. CAPÍTULO II DA DURAÇÃO E DA CARGA HORÁRIA Art. 4º - As atividades Complementares compreendem 200 horas a serem desenvolvidas durante todo o Curso de Graduação. § 1º. - A carga horária de Atividades Complementares deve ser distribuída entre atividades acadêmicas, científicas e culturais, de forma que nenhuma delas venha a responder, isoladamente, por mais de 50% do total de horas previsto. § 2º. - A carga horária de Atividades complementares deve ser distribuída em pelo menos três anos letivos do Curso de Letras; § 3º. - A carga horária correspondente a cada uma das atividades complementares será determinada pela Coordenação de Atividades Complementares, ouvida a Coordenação do Curso de Letras Art. 5º - Somente terão validade as atividades desenvolvidas durante o período de matrícula do aluno no Curso de Letras. Parágrafo Único - Os alunos ingressantes no Curso de Letras, por meio de transferência interna ou externa, poderão aproveitar os créditos desenvolvidos em Atividades Complementares em seu curso ou instituição de origem, desde que devidamente comprovados e contemplados nos casos previstos neste Regulamento. Art. 6º - O calendário das Atividades Complementares será fixado e divulgado, no início de cada ano, pela Coordenação de Atividades Complementares, ouvida a Coordenação do Curso de Curso. Art. 7º - A carga horária de cada uma das atividades propostas será a indicada no anexo deste Regulamento. 118 CAPÍTULO III DA ORGANIZAÇÃO Art. 8º - As atividades Complementares serão coordenadas, controladas e documentadas pela Coordenação do Curso de Letras; § 1º - A Coordenação de Atividades Complementares será exercida por professor indicado pela direção da Unidade. § 2º - Cabe à Coordenação de Atividades Complementares I. Elaborar e fazer cumprir o calendário de Atividades Complementares do Curso de Letras; II. Cadastrar e credenciar as Atividades Complementares do Curso de Letras; III. Determinar o valor, em horas-atividade, das Atividades credenciadas; IV. Divulgar, entre os alunos, as Atividades credenciadas; V. Orientar os alunos sobre o desenvolvimento das Atividades credenciadas; VI. Receber e organizar a documentação probatória pertinente; VII. Deferir ou indeferir a Atividade Complementar realizada; VIII. Controlar e lançar as atividades cumpridas na ficha individual de cada aluno, atribuindo-lhe a quantidade de horas correspondentes ao tipo de atividade, de acordo com os limites previstos neste Regulamento; IX. Remeter à CAE informações referentes ao tipo de Atividade Complementar e respectiva carga horária computada, para registro no histórico escolar de cada aluno, após o cumprimento de carga mínima; X. Baixar normas complementares, definitivas ou transitórias, de comum acordo com a Coordenação do Curso de Letras, para os casos não previstos neste Regulamento. § 3º I. Cabe ao aluno: Escolher, entre as Atividades propostas, as que julgar mais pertinentes para sua formação; II. Distribuir o desenvolvimento das Atividades ao longo de todo o curso de graduação e entre as várias modalidades propostas; III. Recolher, para cada Atividade desenvolvida, os documentos comprobatórios; IV. Preencher, para cada Atividade desenvolvida, o relatório correspondente; V. Entregar o relatório e os documentos comprobatórios nos prazos definidos no calendário de Atividades Complementares. Art. 9º - O controle das Atividades Complementares será feito mediante entrega do Formulário de Atividades Complementares, do qual deverão constar: I. O nome e o código de matrícula do aluno; II. O nome, o tipo e a descrição da atividade desenvolvida; III. A data e o horário de realização de atividade; IV. O relatório da atividade; V. Os documentos comprobatórios. 119 § 1º - O Formulário de Atividades Complementares deverá ser preenchido pelo aluno e entregue, nos prazos determinados no calendário, à Coordenação de Atividades Complementares do Curso de Letras; § 2º - Somente serão convalidadas as atividades que não envolverem erros de preenchimento, que vierem acompanhadas de documentos idôneos e que se revelarem efetivamente pertinentes para a formação do profissional em Letras. CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 10 - Estão sujeitos ao cumprimento das Atividades Complementares os alunos que ingressaram na nova matriz curricular do Curso de Letras, a partir do ano de 2013, inclusive como condição para a obtenção de aprovação final no curso e colação de grau. Art. 11 - Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Coordenação do Curso de Letras Art. 12 - Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação. DA AVALIAÇÃO Art. 10º A avaliação será concebida enquanto processo contínuo e sistemático de reflexão global da prática educativa e abrangerá aspectos relacionados à prática pedagógica do professor, ao desempenho do acadêmico e aos objetivos expressos nos projetos pedagógicos. Art. 11º As avaliações do desempenho do acadêmico serão feitas pelo professor, observando o desenvolvimento do acadêmico quanto às atividades previstas, por meio de instrumentos e critérios de avaliação pré-fixados e seu comprometimento com o trabalho realizado. Art. 12º O coordenador poderá organizar múltiplas formas de avaliação com o coletivo de professores envolvidos com o curso para que possam repensar constantemente a identidade do professor que se pretende formar. TÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 13º Caberá ao Colegiado de Curso dirimir quaisquer dúvidas e, se julgar necessário, regulamentar os atos que porventura não tenham sido abordados nesta regulamentação. 120 24.1 CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Categoria da Atividade Atividades Acadêmicas Atividades Científicas Atividades Culturais Tipos de atividade Carga Horária Disciplinas de outros cursos das diversas carreiras da universidade não 30 horas por curso previstas no curso de Letras ou disciplinas eletivas nos cursos de graduação da UFMT relacionados à área de formação ou afim. Realização de cursos de língua estrangeira, dentro ou fora da 25% da carga Instituição. horária anual do curso Exames de certificação de proficiência em Língua estrangeira. 10 horas por exame Monitorias regimentalmente estabelecidas pela UFMT. 30 horas por semestre Participação em projetos ou ações (educativos, artísticos e culturais) de 20 horas por intervenção social inclusive voluntariado, de curta duração, pertinentes à semestre área de formação. Participação como ouvinte em seminários, semanas, simpósios, 4 horas por congressos, colóquios e encontros nacionais, regionais e internacionais, período promovidos pela Instituição ou por outras Instituições de Ensino Superior (IES). Atuação como “apoio acadêmico” em eventos promovidos pela UFMT 4 horas por evento ou por outras instituições que estejam ligados diretamente as área de formação. Participação de cursos de curta duração, minicursos ou oficinas de 5 horas por atualização, pertinentes à área de formação, promovidos pela Instituição período ou por outras Instituições de Ensino Superior (IES). Realização de estágios extracurriculares relacionados à área de 30 horas por formação. semestre Publicação de trabalhos em periódicos regionais e nacionais da área de 15 horas por Letras, aceitos pela coordenação do curso. trabalho Publicação de trabalhos em periódicos internacionais da área de Letras, 25 horas por aceitos pela coordenação do curso trabalho Participação em projetos de iniciação científica, com duração de um 40 horas por ano, vinculados a órgãos de fomento à pesquisa. projeto Participação em grupos de pesquisa devidamente cadastrados e 25 horas por ano orientados por professores da UFMT, pelo período mínimo de um ano e acompanhado de relatórios anuais Participação em grupos de estudos, orientados por docentes da UFMT, 15 horas por ano pelo período mínimo de um ano acompanhado de relatórios anuais Participação como apresentador em seminários, semanas, simpósios, 15 horas por congressos, colóquios e encontros nacionais, regionais e internacionais, evento promovidos pela Instituição ou por outras Instituições de Ensino Superior (IES). Visitas a dispositivos didáticos e acadêmicos pertinentes à sua área de 3 horas por formação como associações, consulados, livrarias específicas, visita estabelecimentos característicos, programadas pela Coordenação de Atividades Complementares Realização de cursos culturais de curta duração pertinentes à sua área 10 horas por curso de formação como danças, pintura, escultura, trato da voz, teatro, etc. 121 25. DESCRIÇÃO DOS PÓLOS (ANEXO I) 26. CORPO DOCENTE E ADMINISTRATIVO DOCENTES Nome Ana Paula de Souza Alba Valéria Alves Inácio Titulação Mestra Mestra Anderson Simão Duarte Carolina Akie Ochiai Seixas Lima Mestre Mestre Célia Maria Domingues da Rocha Reis Cláudia Graziano Paes de Barros PósDoutora Doutora Denise Dall’Bello Doutora Elias Alves de Andrade Franceli Aparecida da Silva Mello Doutor PósDoutora Especialista Doutor Doutora Hudson Coelho Neves Laudino Roces Rodrigues Lúcia Regiane Lopes-DamAsio Maria de Jesus das Dores Alves Carvalho Patatas Maria Rosa Petroni Doutora Mário Cezar Silva Leite Rhina Landos Martinez André Pós-Doutor Doutora Sérgio Flores Pedroso Sílvia Lopes do Amaral Simone de Jesus Padilha Soraia Lima Arabi Doutor Mestre Doutora Mestre Doutora Área Estudos da Linguagem Língua Portuguesa e Linguística Linguística Língua Portuguesa e Linguística Literatura Língua Portuguesa e Linguística Língua Portuguesa e Semiótica Língua Portuguesa Literatura Literatura Língua Portuguesa Língua Portuguesa e Linguística Linguística Geral e Semiótica Língua Portuguesa e Linguística Literatura Literatura de Língua Espanhola Linguística Língua Portuguesa Língua Portuguesa Linguística Literatura CORPO ADMINISTRATIVO A SER CONTRATADO Secretaria Apoio técnico de informática Apoio técnico em administração 122 27. BIBLIOTECA Um fator importante, que contribui para que a Universidade possa atingir os seus objetivos básicos – o ensino, a pesquisa e a extensão –, é o investimento na disponibilidade e acessibilidade da informação nas bibliotecas universitárias. Nesse sentido, a UFMT vem promovendo a infra-estrutura bibliográfica em uma biblioteca Central. A Biblioteca Central da Universidade Federal de Mato Grosso é um órgão suplementar, subordinado à vice-reitoria. Está localizada em Cuiabá, ocupa uma área de 5.294 metros quadrados e tem os seguintes objetivos: colocar à disposição dos leitores inscritos o seu acervo bibliográfico, procurando usar meios modernos e eficazes para proporcionar, com precisão e rapidez, a recuperação da informação, quando solicitada; divulgar a informação, orientar os leitores no uso esclarecido e adequado do material bibliográfico; auxiliar em seus programas de ensino e pesquisa, os elementos do corpo docente e discentes da Universidade, assim como todos os que dela necessitam. Além da Diretoria e da Secretaria, compõe-se a Biblioteca Central de três Gerências: de Procedimentos Técnicos, de serviços aos Leitores e de Documentação e Programas Especiais. A Gerência de Processos Técnicos tem como função principal a organização do acervo da biblioteca central, e adota o sistema de CDU (Classificação Decimal Universal) na organização do acervo bibliográfico. Todo processamento técnico é realizado, portanto, na Biblioteca Central. A Gerência de Serviços aos Leitores caracteriza-se pelo atendimento aos usuários, feito através da orientação do uso de catálogos, dos acervos e dos serviços básicos: de referência e de empréstimo domiciliar. A Gerência de Documentação de Documento e Programas Especiais encarrega-se do serviço de intercâmbio, organização, controle e atendimentos das coleções especiais, dos serviços de comutação bibliográfica e programas de cooperação mantidos por convênios e acordos, tais como: ERIC. IBICT. EMBRAP A. COMUT, etc. O horário de atendimento proporcionado aos usuários é o seguinte: Dias úteis: das 07h30 às 23h Sábados: das 07h30 às 13h Os serviços e produtos oferecidos pela biblioteca são: Consulta local, independente de inscrição como usuário da biblioteca; Empréstimo entre bibliotecas; Empréstimos de livros a todos os usuários inscritos; Serviço de referência: orientação aos usuários, levantamento bibliográfico para professores da UFMT; Serviço de alerta, divulgando sumários e periódicos; Vídeos; Comutação bibliográfica; 123 Fotocópias. A Biblioteca Central da UFMT tem, em seu quadro, 49 (quarenta e nove) funcionários, sendo 46 (quarenta e seis) auxiliares administrativos e 3 (três) bibliotecários. A coleção está constituída de 57.544 títulos e 1.776 de periódicos, sendo 1.285 títulos nacionais e 491 estrangeiros, e 178.943 volume de livros. O acervo é atualizado de acordo com a solicitação dos docentes desta instituição, pois aquisição de livros é realizada com bases nas relações bibliográficas enviadas pelos Institutos, Faculdades e Departamentos. No final de 1998, a Biblioteca contava com 11.352 usuários inscritos, entre professores e alunos. Além desses, são ainda atendidos usuários do corpo administrativo da UFMT e a comunidade que não tem vínculo com a Universidade. O prazo de empréstimo aos técnicos administrativos e discentes é de 15 dias e o número de livros emprestados é 3. Para os docentes e alunos da Pós-graduação, podem ser emprestados 5 livros por um prazo de 20 dias. O espaço físico disponível para leituras e trabalhos em grupo é de todo o saguão do acervo da hemeroteca. Além disso, há 4 cabines para trabalhos em grupos. A Biblioteca Central da UFMT possui os sistemas de catalogação, empréstimo e consulta ao acervo informatizado: Acervo geral: constituído de livros, dissertações, teses, monografias, folhetos; As obras são classificadas através da CDU-Classificação Decimal Universal, com empréstimo domiciliar e local; Acervo de referência: constituído por enciclopédias, dicionários, Atlas, catálogos e bibliografias - empréstimo local; Acervo de multimeios: constituído de mapas, fitas e slides; Acervo de periódicos: constituídos de periódicos nacionais (composto de 1.088 títulos, sendo que, esses, apenas 59 são recebidos regularmente). 124 28. DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA (ANEXO II) 29. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO O curso tem início previsto para o primeiro semestre de 2013 e terá a duração de 4 anos. O primeiro ano deve iniciar-se em janeiro/fevereiro e o término deverá acontecer em dezembro 2016. Os módulos terão a duração de 5 meses. 30. CONSIDERAÇÕES FINAIS Tendências político-econômicas de voltar os olhos para a região latino-americana na esteira da formação de blocos supranacionais redundaram na criação do MERCOSUL, ficando o Brasil na condição de único país do grupo a não dominar a língua espanhola. Medidas governamentais de caráter urgente levaram à sua implantação como segunda língua, gerando demanda extraordinária de profissionais habilitados na área, sem que houvesse como atendêla, inclusive no estado de Mato Grosso, ainda que faça fronteira com países de língua hispânica. Além disso, considerando-se contextos mais amplos, o espanhol, que já é a segunda língua nos Estados Unidos, parece introduzir suas marcas no inglês americano, particularmente na forma de empréstimos lexicais, o que parece assinalar o processo de mundialização do idioma. Tendo em vista esse universo, a UFMT oferece licenciatura em Espanhol na modalidade presencial, em regime seriado anual, entretanto a quantidade de vagas oferecidas não atende a demanda de profissionais com formação para ministrar uma segunda língua no ensino básico e no médio de Mato Grosso. Contribui para essa carência a dimensão do estado, em que grandes distâncias separam cidades de pequeno e médio porte da capital e dos demais polos universitários mato-grossenses. O curso de Espanhol, como segunda habilitação, encerrou sua primeira turma em dezembro de 2011, mas as metas alcançadas estão longe de suprirem a crescente procura por docentes com a formação adequada. Se, por um lado, os resultados alcançados contribuíram para minorar a insuficiência do quadro de profissionais no estado, por outro, realçaram a necessidade de continuar oferecendo formação inicial nesse idioma. Foi especialmente dimensionada a situação daqueles professores que já atuam em sala de aula, mas que não possuem formação adequada. Também nesse caso, a oferta de uma segunda licenciatura em línguas possibilita refletir sobre técnicas, métodos e conteúdos, ou ainda sobre o que significa ensinar e aprender hoje, de modo a articular uma prática docente formativa e integradora, alicerçada em concepções linguísticas atentas às perspectivas socioculturais do alunado. 125 31. ANEXOS ANEXO I: DESCRIÇAO DOS POLOS ANEXO II: DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA 126 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – UFMT UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB DESCRIÇÃO DOS PÓLOS UAB/UFMT EM MATO GROSSO, ONDE SERÁ MINISTRADO O CURSO DE LETRAS – PORTUGUÊS/ESPANHOL – À DISTÂNCIA ALTO ARAGUAIA (66) 3481-1667 / (66) 9655 5618 Rua Rio Branco, 391, Centro, Alto Araguaia, CEP 78.780-000 O pólo possui 2 laboratórios de informática, sendo 1 com 30 Microcomputadores e outro com 21. Somente o laboratório de 21 máquinas está funcionando normalmente, pois o laboratório de 30 máquinas está com problemas de queda de energia por problemas elétricos no prédio, o que está sendo resolvido e em breve estará funcionando perfeitamente. A velocidade da internet é de 512 Kbps, o que foi informado pela coordenação do pólo, mas na avaliação do MEC foi medida 477,75 Kbps considerada regular, utilizam a antena Gesac que ocasiona alguns problemas de queda do link, principalmente quando utilizam todos os computadores conectados ao mesmo tempo. O espaço físico da biblioteca é insuficiente e não possui acervo básico e complementar para os cursos ofertados, problemas de infiltração e na rede elétrica no prédio sede. Possui 1 retroprojetor e 12 kits multimídia (Headset) e 1 Webcam. Não possuem equipamento de videoconferência. BARRA DO BUGRES (65)3361-2132/3361-2483 Av. Deputado Hitler Sansão, nº 820, Centro, Barra do Bugres, CEP 78.390-000 O pólo possui 1 laboratório de informática contendo 30 Microcomputadores funcionando em perfeito estado, com conexão de internet de 2 megas que tem funcionado bem mesmo quando todos os computadores estão acessando a internet. Existe um espaço para a biblioteca, mas não há mobiliário nem acervo bibliográfico para os cursos; Faltam os equipamentos essenciais para o funcionamento do laboratório de Química; Não há espaço de convivência para os alunos; Não há auditório ou sala para as conferências; Não possui aparelho de Videoconferência/webconferência. JAURU (65) 3244-1723/ Av. Padre Nazareno Lanciotti, nº 1820, Bairro Cruzeiro, Jauru, CEP 78 255 - 000 O pólo de possui 1 laboratório de informática com 30 Microcomputadores funcionando em perfeito estado, porém, também está com problemas de acesso a internet devido ao link de internet de 256 Kbps, considerado ruim para acesso simultâneo de vários computadores. Quedas e lentidão são frequentes. Não possuem um técnico de informática para atender o laboratório, o que dificulta ainda mais a solução de eventuais problemas. Não possuem kit multimídia e webcam. A biblioteca necessita de melhorias no acervo básico e complementar. NOVA XAVANTINA (66) 3438-2115 Rua Oscar Niemeyer, nº 185, Bairro Jardim Alvorada, CEP 78 690 - 000 O pólo possui 1 laboratório de informática equipado com 30 microcomputadores funcionando perfeitamente, com um link de internet de 2 megas cedido pela prefeitura, o que, segundo a coordenadora do pólo, melhorou muito a qualidade do atendimento, não tendo atualmente problemas com quedas e lentidão. Porém, não possui biblioteca e não disponibiliza acervo básico e específico para os cursos até então ofertados, não possui sala de tutoria e as salas de aula foram consideradas inadequadas segundo avaliação do MEC. Também não há laboratório pedagógico. Não possui retroprojetor, possui 31 kits multimídia, nenhuma webcam e não possui equipamento para videoconferência. 127 UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – UFMT UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB PONTES E LACERDA (65)3266-2143 Av. Bom Jesus, nº 643, Centro, Pontes e Lacerda, 78 250 - 000 O pólo possui 02 laboratórios de informática equipados com 20 Microcomputadores em um, e 25 em outro e possui internet de 1 Mega que vem dando problemas, com quedas constantes principalmente quando todas as máquinas tentam acessar simultaneamente. Não há laboratórios pedagógicos, problemas de espaço físico no pólo quando vários cursos realizam, simultaneamente, atividades presenciais. PRIMAVERA DO LESTE (66) 3498-6808 Av. Santo Antônio, nº 1075, Parque Eldorado, Primavera do Leste, CEP 78 850 - 000 Possui 2 laboratórios, sendo 1 com 25 Microcomputadores e outro com 36, onde se usufrui de internet de 1 Mega que tem atendido satisfatoriamente as necessidades do pólo. O pólo não possui laboratório pedagógico. RIBEIRÃO CASCALHEIRA (66) 3489-1289 Av. Padre João Bosco, nº 2918, Centro, Ribeirão Cascalheira, CEP 78 675-000 O pólo possui 1 laboratório equipado com 20 microcomputadores funcionando perfeitamente, com um link de internet de 1 mega que, segundo a coordenadora, tem atendido às necessidades do pólo. Há necessidade de incremento da biblioteca com livros básicos e complementares, melhoria na estrutura física do prédio da UAB, com ampliação das salas de aula e reforma urgente nos banheiros. Não possuem retroprojetor, nem kits multimídia e webcam. Não possuem aparelho de Videoconferência. SORRISO (66) 3907-5599 Av. Brasil, nº 850, Centro, Sorriso, CEP 78 890-000 O pólo possui 01 laboratório com 30 microcomputadores funcionando perfeitamente, porém enfrenta problema de acesso à internet que tem velocidade ruim (256 Kbps), com constantes quedas e lentidão, além de um espaço físico reduzido. Uma antiga biblioteca da escola, que será reformada, está instalada no pólo, mas por enquanto os livros básicos e complementares não estão sendo disponibilizados. Não possui retroprojetor, kit multimídia, webcam ou aparelho de videoconferência. Não há laboratório Pedagógico. LUCAS DO RIO VERDE (65) 3549-7100/ (65) 3549 4038 Rua Cedro, nº 61 S, Bairro Jardim Primavera, Lucas do Rio Verde, CEP 78 455 - 000 O pólo possui 1 laboratório de informática equipado com 30 microcomputadores em perfeito funcionamento, utilizando de internet à rádio de 1,5 Megas de uso exclusivo da sala e que tem atendido satisfatoriamente as necessidades do pólo. A biblioteca não possui acervo bibliográfico para os cursos em andamento, necessitando de incremento básico e complementar. Necessita de um laboratório pedagógico. Trata-se de um pólo organizado, com um bom atendimento aos alunos, um bom laboratório de informática e estrutura física exemplar. Não possuem retroprojetor, webcam, kit multimídia e nem Videoconferência da UAB. 128