Anais do V SENALIC – TEXTOS COMPLETOS
ISSN – 2175-4128
Organizadores: Gomes, Carlos; Ramalho, Christina; Ana Leal Cardoso
São Cristóvão: GELIC, Volume 05, 2014
PROJETO BAÚ DE LEITURA: SUA APLICAÇÃO EM ESCOLA PÚBLICA
Joaquim Cardoso da Silveira Neto1
Joelma Maria da Cruz2
1 INTRODUÇÃO
Percebe-se que, nos tempos atuais, a preocupação com o ato de ler está
aumentando. Isso ocorre devido à escola pública está com os seus educandos tendo
baixo índice de aproveitamento escolar. Sendo, a leitura, de fundamental importância
no ambiente escolar, além de influenciar em todas as disciplinas. Porém, o grande
problema é que parte dos educandos ver o ato da leitura como algo cansativo e
obrigatório.
O presente trabalho tem como objetivo geral discutir o incentivo aos educandos
para que eles possam aderir à prática da leitura e identificar a importância do ato de
ler, propiciando ao leitor um ato prazeroso e diversificado. Os objetivos específicos
vêm com o intuito de analisar o despertar do interesse, a partir de leituras
diversificadas; discutir a participação e atenção dos alunos em atividades literárias,
poética, histórias infantis, fábulas; mostrar a importância do hábito da leitura em
ambiente intra e extraescolar; relacionar as práticas de leituras utilizadas com os
educandos.
A metodologia será desenvolvida de acordo com questionamentos sobre a
necessidade da leitura na escola e sua prática no desenvolvimento escolar das
crianças. Sendo baseado nos teóricos Émerson de Pietri (2009), Marisa Lajolo (1994),
Paulo Freire (1982), Ninfa Parreiras (2012), Elizabeth Baldi (2010), com realização de
pesquisa sobre o Projeto Baú de Leitura no Pólo Educacional do Tingui, Sítio do
Quinto - BA, por abrangi várias escolas do campo que é o foco do Baú da Leitura que
busca contribuir para construir novos hábitos de leitura, os livros dos baús trazem
histórias infantis que abordam temas da realidade das crianças e adolescentes do
Semi-árido e estimulam a criatividade e auto-estima.
Justifica esse trabalho a necessidade de discutir a importância da leitura na
escola. Visando a falta de diversificação da leitura em sala de aula e a necessidade de
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Mestre em Letras pela Universidade Federal de Sergipe (PPGL/UFS).
Acadêmica do curso de Pedagogia pela Faculdade Zacarias de Góes (FAZAG).
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aulas atrativas ao interesse dos educandos. Daí firma-se a problemática a ser
questionada por este trabalho acadêmico: - De que forma trabalhar a leitura prazerosa
com os educandos no âmbito escolar, contada? Lida?
Sabemos que há diversas metodologias ao desenvolver a leitura em sala de
aula, as formas mais comuns usadas por alguns educadores são, a história contada e
a história lida, porém a melhor maneira, no ato da leitura, é a que encante e seduza os
leitores, pois ao ouvir histórias com prazer desenvolve-se uma melhor aprendizagem.
2 A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER
A leitura é de fundamental importância para obter conhecimentos, melhorar a
escrita e linguagem e adquirir maior aprendizagem. Como diz Paulo Freire “é
praticando também que se aprende a ler e a escrever. Vamos praticar para aprender e
aprender para praticar melhor” (1982, p. 27). Pois o aprendizado não se adquire
apenas em atividades didáticas, mas na prática cotidiana e no convívio social, como
ler jornais, revistas, bulas de remédios, legendas em jogos, programas de TV.
Émerson de Pietri propõe a prática de leitura segundo a perspectiva
intertextual, e afirma que ela está envolvida em vários contextos.
A leitura é uma prática social escolarizada, isto é, numa sociedade
como a nossa, as pessoas consideram que uma das funções da
instituição escolar é ensinar a ler. Porém, a leitura não é uma prática
escolar: uma pessoa pode aprender a ler sem ter ido à escola, ou,
mesmo que tenha aprendido a ler na escola, pode desenvolver
habilidades de leituras diferentes daquelas que a escola lhe
apresentou, e ler textos pertencentes a gêneros com os quais não
teve contato em contexto escolar (PIETRI, 2009, p. 11).
A partir da necessidade e da importância da prática de leitura sentimos a
preocupação de diversificarmos e escolher a melhor maneira de aplicar a leitura no
âmbito escolar. Essas são algumas situações estimuladoras de leitura:
[...] eis alguns exemplos, a guisa de sugestão:

Combinar com a classe um dia e hora de ouvir e contar
histórias;

Preparar e executar perante os alunos a leitura expressiva de
uma história curta;

Pedir a leitura de um mesmo livro por bimestre para toda a
classe ou de um livro para cada grupo de alunos;
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
Icentivar a livre escolha de um livro biblioteca de classe ou
escola, para ler em casa;
Para que o professor possa levar a um bom termo o processo de
aquisição do hábito de ler com prazer, recomenda-se uma avaliação
constante, observando e registrando todas as reações dos alunos em
relação aos textos lidos (MAROTE, 1996, p. 57).
Essas práticas de estímulo à leitura são de fundamental importância para ser
adotada em sala de aula, para que os educandos obtenham gosto pelo hábito de ler.
Segundo Théo Irismar Oliveira Santos (2003, p.59): “É oportuno afirmar que a leitura
pode propiciar ao leitor o aprofundamento de seu conhecimento sobre o mundo em
que vive ou pode aliená-lo em relação a esse mundo, dependendo da atitude que ela
assuma no ato de ler.”
O conhecimento só é obtido se o leitor assumir o ato de ler, pois ele só
interpreta e adquire determinado conhecimento de uma leitura se ele ler com vontade.
Mas a realidade é diferente, pois “[...] os alunos por não terem o hábito ou gosto pela
leitura, infelizmente a maioria só lêem se obrigados. Outros ainda, as minorias não
lêem nem obrigados.” (LAJOLO, 1994, p. 12).
É preciso alimentar a imaginação de nossos alunos, principalmente nas séries
iniciais, mesmo que ainda não saibam ler, pois através da leitura, pode-se ampliar o
vocabulário e até mesmo, desenvolver a escrita. Como diz Paulo Freire “a leitura do
mundo precede a leitura da palavra” (1982, p. 9).
É importante dizer também o quanto pode ser significativo que os
pais leiam histórias para seus filhos ou folheiem com eles um álbum
de literatura infantil, levando-os a dizerem o que imaginam que irá
acontecer na página seguinte depois de virada (Jolibert, 1994, p.
129).
Jolibert afirma sobre a importância da leitura no convívio familiar, pois é com os
pais que os filhos devem receber estímulos e exemplos de leitura independentimente
da forma que ela seja transmitida.
3 PROJETO BAÚ DE LEITURA
Dentro de um contexto de variadas mudanças, nasceu o Projeto Baú de Leitura
(PBL). Projeto centrado na oralidade, no cotidiano das pessoas, na viagem ao mundo
da fantasia, da imaginação, no desejo de mudar para melhor a vida de milhares de
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crianças, adolescentes e de todos. Inserido, porém, dentro de um processo histórico e
social da educação e de leitura no Brasil, situado no tempo, espaço e em suas
especificidades: de poucas experiências de incentivo a leitura lúdica, reflexiva,
contextualizada, significativa e crítica.
Despertar educadores, crianças e comunidades para leitura lúdica, criativa e
contextualizada é o grande desafio do projeto Baú de Leitura, uma das mais bemsucedidas experiências do MOC e do UNICEF dentro do Programa de Erradicação do
Trabalho Infantil, em parceria com a SETRAS (Secretaria Estadual do Trabalho e Ação
Social), prefeituras municipais e sociedade civil. O objetivo é contribuir para ampliar a
qualidade da escola do campo, através do processo de formação de educadores para
desenvolver, no espaço escolar - da Jornada Ampliada e/ou na Jornada Regular atividades de leitura de forma prazerosa e crítica com as crianças, mediando à
reflexão das crianças sobre sua realidade e de sua comunidade a partir das histórias
lidas efetivando a relação texto e leitura de mundo. No projeto a leitura é um
instrumento de construção da cidadania.
O projeto consiste na circulação de um baú feito de sisal, símbolo da região,
repleto de livros de histórias infanto-juvenis e materiais didáticos de apoio para o
trabalho do educador. A leitura dos livros possibilita que professores e crianças
desenvolvam a reflexão e o aprofundamento dos temas orientadores (identidade
cultural e cultura local, relação com o meio ambiente e relações entre família,
comunidade e sociedade).
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Monitores, professores, alunos e comunidade fortalecem, através da leitura, a
própria identidade, conhecem melhor a história da região e do mundo em que vivem e
se expressam posteriormente em textos, poesias, paródias, contação de histórias,
apresentações teatrais sobre os resultados do processo de leitura e participam de
outros espaços sociais na comunidade e municípios como conselhos, associações,
sindicatos, exercitando assim a cidadania. Os baús são itinerantes passando um
período numa determinada localidade e depois sendo trocados por outro, com acervo
diferente, assim as crianças passam a ter acesso a novas experiências literárias.
O Baú de Leitura caminha para se transformar em uma proposta de política
pública, uma vez que a experiência hoje se desenvolve em parceria com a SETRAS
(que disponibiliza os monitores e os coordenadores dos monitores), as prefeituras (que
adquirem os livros e baús) e sociedade civil que deve ter o controle social deste
processo. O MOC e o UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) que antes
eram responsáveis por todo o processo, passaram
a assumir apenas a
responsabilidade para a capacitação e o monitoramento pedagógico das ações dos
monitores.
O Baú permite que crianças sejam estimuladas para a leitura com PRAZER.
Cabe aos educadores fazer uma seleção apropriada à faixa de idade e promover
leituras contextualizadas, reconhecendo os aspectos culturais importantes na
comunidade e no mundo. Outro elemento importante do Baú é ser motivador do
APRENDER na escola, auxiliando o contato com as palavras, os números e todas as
linguagens, incluindo o desenho, o teatro e a música
Mais de 20.000 crianças estão envolvidas neste processo e os resultados são
concretos: demonstram maior interesse pela leitura, melhor capacidade de expressão
oral e escrita e também incentivam a participação dos pais e da comunidade nos
Núcleos de Leitura e grupos de discussão. A iniciativa, que começou com 30 baús em
1999, conta com mais de 700 na Bahia. A experiência já chegou ao Estado de Sergipe
onde circulam outros 60 baús.
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4 O PROJETO NA ESCOLA
Compreende-se que a leitura é uma atividade em qualquer área de
conhecimento e aplicada desde as séries iniciais. As histórias devem ser narradas de
maneira lúdica a fim de estimular ainda mais o gosto pela leitura e de maneiras
diversificadas, através de dramatizações, histórias contadas, lida, ilustradas, em
vídeos.
Para conscientizar os educandos sobre a importância do ato de ler, alguns
projetos sobre a leitura foram aderidos pelas escolas públicas, como o Projeto Baú de
Leitura que tem como objetivo central provocar o gosto e o prazer pela leitura em
crianças e adolescentes. De forma crítica e reflexiva, o projeto visa estimular um olhar
voltado à comunidade e à própria realidade, dando outro sentido à leitura, para que ela
não cumpra apenas um papel didático. O projeto recebe esse nome por ser um baú
que trás várias obras literárias. Mas na proposta os livros deveriam ser flexíveis em
cada localidade, para haver novidades nos acervos.
No Pólo Educacional do Tingui, local o qual realizamos a pesquisa com a
coordenadora pedagógica Eliciane dos Santos Carvalho, o projeto teve início em 2010.
Da qual, seria contemplado apenas um dos professores com o baú com os livros,
também houve uma formação sobre o projeto em Feira de Santana o qual participou
apenas à coordenadora pedagógica do pólo.
Mas os gestores educacionais do Pólo Educacional do Tingui sentiram a
necessidade de que, todos os professores, deveriam ter acesso e trabalhar com o
projeto Baú de leitura, por ele está relacionado à prática na sala de aula. Por esse
motivo o Baú de Leitura ficou disponível na secretaria da escola a disposição de todos
os professores, pois assim os alunos, principalmente os do campo teriam acesso ao
acervo.
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Porém, os professores acataram o projeto, mas sem ter presenciado a
formação e isso devido à necessidade de inovar as práticas de leitura nessas escolas
do campo. Como Vera Carneiro, coordenadora do Programa de Educação do MOC
afirma. “Outro objetivo do projeto é praticar uma leitura de forma prazerosa, lúdica e
contextualizada com estas crianças e adolescentes, ou seja, estimular o gosto
duradouro pela leitura”.
Atualmente, o Baú de Leitura, continua na escola. Ele é utilizado pelos
professores uma vez por semana. Mas não apenas com os livros em si do baú, pois
não houve a troca como deveria ocorrer. Sendo que em todas as escolas há os livros
do PNLD para suprir os livros do acervo, e foi adotada a prática da leitura para um
melhor estímulo aos educandos, semelhante à metodologia da proposta. Os pontos
negativos foi que os professores não trabalharam o baú da mesma forma que deveria
ser aplicado, mesmo porque na proposta, seria contemplado apenas um professor.
Assim como no PBL, os educadores são sensibilizados para a leitura
prazerosa, ao passo que vão sensibilizando as crianças. No entanto, todo processo se
constrói sem perder de vista a ludicidade, a criatividade, a pulsão de inventar formas, e
formas de expressividade.
5 A PRÁTICA DA LEITURA NA SALA DE AULA
Um dos múltiplos desafios a ser enfrentado pela escola é o de fazer com que
os alunos aprendam a ler corretamente. A prática de leitura utilizada pelos professores
em sala de aula deve garantir que os educandos se sintam encantados pela leitura no
ambiente escolar. Para esse estímulo os professores procuram utilizar metodologias
diversificadas contemplando diferentes modalidades no ato de contar, ouvir e ler
histórias. A leitura é um alimento necessário para a participação na vida social e para
a formação cidadã da criança. Ao aprender a ler, ela se apropia do mundo ao seu
redor. Isso se dá quando diferentes práticas de leitura acontecem.
Alunos que ouvem, leem, interagem e curtem histórias sempre, todos
os dias, desde que entram na escola, apresentam grande vantagem
em relação aos que não fazem isso, ou fazem pouco. E não só em
termos da leitura propiamente dita, mas em todos os aspectos e
objetivos da escolaridade. (BALDI, 2010, p. 10)
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Nesse sentido, Baldi aborda as atividades que vão além da leitura lida, mas de
forma a abrangi as diferentes metodologias sobre esta prática. Ao nos questionarmos
sobre qual a melhor maneira de desenvolver a leitura do âmbito escolar, percebemos
que esta questão vai muito além de uma simples indagação, pois não existe uma
maneira pronta de desenvolver a leitura.
No entanto, Elizabeth Baldi faz duas colocações distintas. “[...] os alunos de 4ª
ou da 5ª séries, mesmo já dominando a leitura e sendo fluentes, ouçam e se deleitem
com histórias contadas, diariamente, pela professora.” (2009, p. 11). Outra “A leitura
da história, em vez da ‘contação’[...] em vez de tentarmos facilitar-lhes o acesso
com a ‘contação’, o que quase sempre simplifica demais, descaracteriza e empobrece
o texto, por utilizar linguagem falada.” (2009, p. 13).
A autora mostra a importância da história contada, pois ela faz com que as
crianças se deleitem, mas ao mesmo tempo ela diz que ao querer apenas contar
histórias os professores acabam apenas utilizando uma linguagem falada e
esquecemos que as crianças, mesmo que não saibam ler, devem ouvir o texto com
pausas, com a entonação em que o texto deve ser lido.
Ninfa Parreiras em texto publicado na revista Carta Fundamental fala da
importância da leitura no desenvolvimento escolar da criança, sendo ela uma
ferramenta necessária para os pais e educadores, pois as crianças precisam ouvir
histórias para aguçar a imaginação. Isso facilita o processo de letramento, de
aquisição da leitura e escrita autônomas. A autora ainda acrescenta que antes de a
criança freqüentar a escola, os pais deveriam envolvê-la com a literatura, seja por
meio dos acalantos, das cantigas, seja por meio dos livros de histórias e de poesia.
A partir do incentivo dos pais, as crianças já podem desde pequeno ter contato
com a leitura, mesmo que os pais não saibam ler pode fazer contação de história de
acordo com sua cultura local. Pois, as relações entre a leitura em diferentes formas de
texto contribuem para que os alunos interajam durante as aulas, socializando a prática
com a teoria, tornando-o um fator positivo.
Nessas colocações, percebe-se que é importante a criança ouvir o texto lido.
Um conto lido é diferente de uma história contada. Para tanto, é necessário que o local
seja preparado para o conforto da criança, daí a importância do cantinho da leitura,
pois nessas condições a melhor maneira de se desenvolver a leitura na sala de aula é
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a que encante e seduza os educandos, principalmente com metodologias
diversificadas, desde que os estimulem a terem interesses pelo ato de ler.
6 CONSIDERAÇÔES FINAIS
Enfim, ler não deve ser algo sofrível, mas sim algo prazeroso e emocionante,
que auxilie os educandos num desenvolvimento de suas habilidades. Por isso que é
importante incentivá-los a ler e não obrigá-los. Daí a importância de projetos
relacionados ao ato de ler, como o Baú de Leitura, que estava um pouco adormecido
no pólo onde fizemos a pesquisa (Pólo Educacional do Tingui), dificultando o acesso a
seu desenvolvimento na prática escolar.
No entanto, os professores trabalham, em sala de aula, a leitura de forma
diversificada, tornando-a prazerosa e dinâmica para os educandos, mas não a
desenvolve na mesma metodologia que refere-se a proposta do projeto Baú de
Leitura, pois os professores utilizam outras obras literárias, como: literaturas infantis,
diferentes gêneros textuais e não somente os livros que contém no acervo do baú.
Essa pesquisa possibilitou conhecer melhor sobre o projeto Baú de Leitura e
perceber que é de fundamental importância sua contribuição para a prática da leitura
em sala de aula. No entanto, a leitura é um aprendizado que não é adquirido somente
na escola. As pessoas praticam a leitura em seu convívio social, sendo papel da
escola transmitir uma leitura diferenciada através de contação ou lida de forma atrativa
utilizando um ambiente prazeroso e acolhedor.
Uma das maiores dificuldades encontradas ao realizar este trabalho acadêmico
foi à pesquisa sobre o projeto Baú de Leitura, porque de certa forma, o projeto estava
inativo. Mesmo o baú estando presente na secretária da escola disponível para o uso
nas salas de aula. Mas o projeto foi de grande importância, pois contribuiu para
discutir o incentivo aos educandos sobre o desenvolvimento da leitura no âmbito
escolar.
REFERÊNCIAS
BALDI, Elizabeth. Leitura nas séries iniciais: uma proposta para formação de leitores de
literatura. 2. Ed. Porto Alegre: Projeto, 2010.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua
Portuguesa. Brasília, V 2, 1997, 144 p.
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FREIRE, P. A importância do Ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo:
Cortez, 1982. 96 p.
JOLIBERT, J. Formando Crianças Leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. 219 p.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura. In: Do mundo da leitura para a leitura do mundo. 6.
Ed. São Paulo: Ática, 1994, p. 11. 65. (série Educação em Ação).
MAROTE, João Teodoro, et al. Didática de Língua Portuguesa. São Paulo: Ática, 1996.
PARREIRAS, Ninfa. Carta Fundamental: a revista do professor. N. 43 - São Paulo,
novembro, 2012.
PIETRE, Émerson de. Práticas de leitura e elementos para a atuação docente. 2. Ed. Rio de
Janeiro: Ediouro, 2009.
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