Título da Palestra (Org. por Sérgio Biagi Gregório) 16/01/2011 Violência 1 Violência Introdução O objetivo deste estudo é analisar a violência, tanto material quanto moral. Há possibilidade de nos libertarmos desse cancro, que se tornou universal? 16/01/2011 Violência 2 Violência Conceito Violência – Do latim violentia significa caráter violento ou bravio, força. O sociólogo H. L. Nieburg define a violência como "uma ação direta ou indireta, destinada a limitar, ferir ou destruir as pessoas ou os bens". O Oxford English Dicitonary define a violência como o "uso ilegítimo da força". 16/01/2011 Violência 3 Violência Considerações Iniciais Os antigos gregos concebiam o mundo ordenado, sem violência. Heráclito, por seu turno, acha que o novo brota das forças contrárias. Este esquema que se impôs nos tempos modernos. Hegel, Darwin, Hobbes e Marx estimulam a luta dos contrários. O Antigo Testamento destaca uma das raízes fundamentais da violência: o ódio. O Novo Testamento surgiu em mundo sacudido pelo ódio e pela violência. 16/01/2011 Violência 4 Violência Oculta e Manifesta O ato da criação, narrado na Bíblia, é um ato de violência, embora não seja um ato manifesto. Depois de pecar, Adão e Eva são expulsos do paraíso. Perceber um ato como violência demanda do homem um certo esforço Matar em defesa da honra, qualquer que seja essa honra, em muitas sociedades e grupos sociais, deixa de ser um ato de violência para se converter em ato normal 16/01/2011 Violência 5 Violência Raiz da Violência Segundo Krishnamurti, "a fonte da violência é o "eu", o "ego", que se expressa de muitos e vários modos. Os santos, por exemplo, são violentos porque querem disciplinar-se a si mesmos. Há, também, a violência dos que procuram disciplinar-se segundo um padrão para alcançarem "posição“. 16/01/2011 Violência 6 Violência Injúrias e Violências Os Antigos diziam para não matarmos, pois seríamos condenados pelo julgamento. Jesus dissera que todo aquele que se encolerizar contra o seu irmão, merecerá ser condenado pelo conselho... (Mateus, 21 e 22) Por essas máximas, Jesus faz da doçura, da moderação, da mansuetude, da afabilidade e da paciência uma lei. (Kardec, 1984, p. 125) 16/01/2011 Violência 7 Violência Obediência e Resignação A obediência é o consentimento da razão. A resignação é o consentimento do coração. O verdadeiro resignado chega até a renunciar ao direito de queixa. A resignação é a aceitação serena das conseqüências advindas das infrações cometidas com relação às Leis Naturais. Jesus Cristo é o modelo da perfeita obediência. 16/01/2011 Violência 8 Violência Paciência O exercício constante da paciência propicia-nos a fortaleza de ânimo. A vida compõe-se de mil nadas que acabam por nos ferir. Paciência é a virtude por excelência, pois sem ela facilmente sucumbiríamos ante as pedras do caminho. Saibamos confiar em Deus, aguardando no trabalho, a realização de sua eterna Vontade. 16/01/2011 Violência 9 Violência Conclusão Saibamos ponderar os esforços para a erradicação da violência. Quem sabe não estamos nos violentando a pretexto de eliminar a violência que há dentro de nós? 16/01/2011 Violência 10 Violência Bibliografia Consultada KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed., São Paulo, IDE, 1984. IDÍGORAS, J. L. Vocabulário Teológico para a América Latina. São Paulo, Edições Paulinas, 1983. KRISHNAMURTI, J. Fora da Violência. São Paulo, Cultrix, 1976. MICHAUD, Y. A Violência. São Paulo, Ática, 1989. ODALIA, N. O Que é a Violência. 6. ed., São Paulo, Brasiliense, 1991 (Coleção Primeiros Passos, n.º 85) Texto em HTML http://www.sergiobiagigregorio.com.br/palestra/violenciamanifesta-e-oculta.htm 16/01/2011 Violência 11 16/01/2011 Violência 12 16/01/2011 Violência 13