Título da Palestra
(Org. por Sérgio Biagi Gregório)
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Violência
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Introdução
O objetivo deste estudo é analisar a
violência, tanto material quanto
moral.
Há possibilidade de nos libertarmos
desse cancro, que se tornou
universal?
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Violência
Conceito
Violência – Do latim violentia significa caráter
violento ou bravio, força.
O sociólogo H. L. Nieburg define a violência como
"uma ação direta ou indireta, destinada a limitar,
ferir ou destruir as pessoas ou os bens".
O Oxford English Dicitonary define a violência
como o "uso ilegítimo da força".
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Considerações Iniciais
Os antigos gregos concebiam o mundo ordenado, sem
violência.
Heráclito, por seu turno, acha que o novo brota das forças
contrárias.
Este esquema que se impôs nos tempos modernos.
Hegel, Darwin, Hobbes e Marx estimulam a luta dos contrários.
O Antigo Testamento destaca uma das raízes fundamentais da
violência: o ódio.
O Novo Testamento surgiu em mundo sacudido pelo ódio e pela
violência.
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Oculta e Manifesta
O ato da criação, narrado na Bíblia, é um ato de
violência, embora não seja um ato manifesto.
Depois de pecar, Adão e Eva são expulsos do paraíso.
Perceber um ato como violência demanda do homem
um certo esforço
Matar em defesa da honra, qualquer que seja essa
honra, em muitas sociedades e grupos sociais, deixa
de ser um ato de violência para se converter em ato
normal
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Raiz da Violência
Segundo Krishnamurti, "a fonte da violência é o
"eu", o "ego", que se expressa de muitos e
vários modos.
Os santos, por exemplo, são violentos porque
querem disciplinar-se a si mesmos.
Há, também, a violência dos que procuram
disciplinar-se segundo um padrão para
alcançarem "posição“.
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Injúrias e Violências
Os Antigos diziam para não matarmos, pois
seríamos condenados pelo julgamento.
Jesus dissera que todo aquele que se
encolerizar contra o seu irmão, merecerá ser
condenado pelo conselho... (Mateus, 21 e 22)
Por essas máximas, Jesus faz da doçura, da
moderação, da mansuetude, da afabilidade e
da paciência uma lei. (Kardec, 1984, p. 125)
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Obediência e Resignação
A obediência é o consentimento da razão.
A resignação é o consentimento do coração.
O verdadeiro resignado chega até a renunciar
ao direito de queixa.
A resignação é a aceitação serena das
conseqüências advindas das infrações
cometidas com relação às Leis Naturais.
Jesus Cristo é o modelo da perfeita obediência.
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Paciência
O exercício constante da paciência propicia-nos a
fortaleza de ânimo.
A vida compõe-se de mil nadas que acabam por
nos ferir.
Paciência é a virtude por excelência, pois sem ela
facilmente sucumbiríamos ante as pedras do
caminho.
Saibamos confiar em Deus, aguardando no
trabalho, a realização de sua eterna Vontade.
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Conclusão
Saibamos ponderar os esforços para a
erradicação da violência.
Quem sabe não estamos nos
violentando a pretexto de eliminar a
violência que há dentro de nós?
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Bibliografia Consultada
KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39.
ed., São Paulo, IDE, 1984.
IDÍGORAS, J. L. Vocabulário Teológico para a América
Latina. São Paulo, Edições Paulinas, 1983.
KRISHNAMURTI, J. Fora da Violência. São Paulo,
Cultrix, 1976.
MICHAUD, Y. A Violência. São Paulo, Ática, 1989.
ODALIA, N. O Que é a Violência. 6. ed., São Paulo,
Brasiliense, 1991 (Coleção Primeiros Passos, n.º 85)
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Violência - Sérgio Biagi Gregorio