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HISTÓRICO

Hipócrates - cerca de 2500 anos
“PERMITA QUE O ALIMENTO SEJA TEU MEDICAMENTO E
QUE O MEDICAMENTO SEJA TEU ALIMENTO”.
Conceito de alimento funcional - surgiu no Japão nos
anos 80.

Final da década de 90 - interesse renovado pelo
assunto.

Jussara Júlia Campos
Esquimós e risco cardiovascular
Paradoxo Francês
Orientais, dieta, câncer e risco cardiovascular
FATORES DE RISCO COMUNS ÀS DOENÇAS CRÔNICAS
Fator de risco








DCV
Tabaco
X
Álcool
X
Alimentação
X
Inatividade física
X
Obesidade
X
Pressão arterial elevada X
Dislipidemia
X
Glicemia elevada
X
Fonte: Bonita et al, 2003
Diabetes Câncer
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
D. respiratória
X
X
X
X
X
mensurável por questionário auto aplicável ou entrevista
JUSSARA JULIA CAMPOS
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A portaria n°398 de 30/04/99, da Secretaria de
Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde do
Brasil fornece a definição de Alimento
Funcional:
“Todo aquele alimento ou ingrediente que, além
das funções nutricionais básicas, quando
consumido como parte da dieta usual, produz
efeitos metabólicos e/ou fisiológicos e/ou
efeitos benéficos à saúde, devendo ser seguro
para consumo sem supervisão médica”
Devem ter as características
serem alimentos convencionais e consumidos
na dieta normal/usual;
serem compostos por componentes naturais,
algumas vezes, em elevada concentração ou
presentes em alimentos que normalmente não
os supririam;
terem efeitos positivos além do valor básico
nutritivo, que pode aumentar o bem-estar e a
saúde e/ou reduzir o risco de ocorrência de
doenças;
a alegação da propriedade funcional deve ter
embasamento científico;
ALIMENTO SEMELHANTE EM APARÊNCIA AO
ALIMENTO CONVENCIONAL, CONSUMIDO COMO
PARTE DA DIETA USUAL, CAPAZ DE PRODUZIR
DEMONSTRADOS EFEITOS METABÓLICOS OU
FISIOLÓGICOS ÚTEIS NA MANUTENÇÃO DE UMA
BOA SAÚDE FÍSICA E MENTAL PODENDO AUXILIAR
NA REDUÇÃO DO RISCO DE DOENÇAS CRÔNICODEGENERATIVAS, ALÉM DAS SUAS FUNÇÕES
NUTRICIONAIS BÁSICAS.
NUTRACÊUTICO
É um alimento ou parte de um alimento que
proporciona benefícios médicos e de saúde,
incluindo a prevenção e/ou tratamento da
doença. Tais produtos podem abranger
desde os nutrientes isolados, suplementos
dietéticos na forma de cápsulas e dietas até
os produtos beneficamente projetados,
produtos herbais e alimentos processados
tais como cereais, sopas e bebidas
AF x NUTRACÊUTICOS
Alimento
funcional
X
Nutracêuticos
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-REDUÇÃO DO
RISCO
-CONSUMO COMO
ALIMENTO
-PREVENÇÃO E
TRATAMENTO
-SUPLEMENTOS E
OUTROS
Sistema gastrointestinal;
Sistema cardiovascular;
Metabolismo de substratos;
Crescimento e desenvolvimento
Diferenciação celular;
Comportamento das funções fisiológicas;
Antioxidantes
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deve ser formulado um
relatório técnico-científico
detalhado, comprovando os
benefícios e a segurança de
uso do alimento
ALIMENTOS PESQUISADOS
COMPONENTES ATIVOS
PROPRIEDADES BENÉFICAS
Soja e derivados
Proteína da soja
Isoflavona
Redução do colesterol, combater
sintomas da menopausa
Peixes marinhos
(sardinha, salmão, atum,
anchova)
Ácidos graxos ômega-3 (EPA e
DHA)
Redução do LDL-colesterol; ação
antiinflamatória.
Óleo de soja; nozes e amêndoas
Acido α-linolênico
Estimula o sistema imunológico e
tem ação antiinflamatória
Tomate e derivados, goiaba
vermelha, pimentão vermelho,
melancia
Licopeno
Antioxidante, previne certos tipos
de câncer como o câncer de
próstata
Frutas cítricas, tomate, pimentão,
alcachofra, cereja
Flavonóides
Antioxidante, propriedades
antiinflamatórias, previne certos
tipos de câncer e doenças
cardiovasculares
Cereais integrais
(aveia, centeio, cevada)
Fibras solúveis e insolúveis
Melhora o funcionamento
intestinal.
As solúveis podem ajudar no
controle da glicemia e no
tratamento da obesidade, pois
dão maior saciedade.
Prevenção de câncer de cólon.
Probióticos - Bifidobactérias e
Lactobacilos
Favorecem as funções
gastrointestinais.
Leguminosas (soja, feijão,
ervilha)
Frutas e hortaliças
Leites fermentados, Iogurtes e
outros produtos lácteos
fermentados
FIBRAS
ALIMENTARES
Parte comestível de plantas ou
carboidratos que são resistentes à
digestão e absorção no intestino
delgado
de
humanos,
com
fermentação completa ou parcial
no intestino grosso de humanos.
(AACC, 1999)
1- Não degradáveis no I. delgado e
fermentáveis no I. grosso
- Ácidos graxos de cadeia curta
- Gases
- Aumento de bactérias da flora normal
- Melhor absorção de minerais no I.G.
ALIMENTOS PREBIÓTICOS
* Associação Americana de Químicos de Cereais
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2- Capacidade de retenção hídrica
Grupamentos polares livres  hidratação
das moléculas  GEL  maior viscosidade
do conteúdo intestinal  menor
velocidade de absorção de nutrientes
- Aumento da sensação de saciedade
- Aumento do bolo fecal
- Aumento da viscosidade de soluções
3- Adsorção de moléculas orgânicas
e inorgânicas
Ácidos biliares e colesterol
Alguns compostos tóxicos (iodo)
Minerais (Ca, Zn, Mg, Fe e P)
IMPORTANTE: INGESTÃO
MACIÇA DE ÁGUA !!!
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Medicamentos
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Solúveis: fermentáveis e formação de gel no
intestino com diminuição da absorção de
gorduras e açúcares
Insolúveis: não fermentáveis e atuam sobre
motilidade intestinal
MAS, há fibras insolúveis que não afetam
absorção e insolúveis fermentáveis: OMS
DESACONSELHA ESSAS DENOMINAÇÕES
Celulose é um polissacarídeo linear, com
até 10.000 unidades de glicose por
molécula;
fibras longas, insolúveis e resistentes à
digestão pelas enzimas humanas;
principal componente da parede celular da
maioria dos vegetais;
cerca de um ¼ da fibra alimentar nos grãos
e frutas e 1/3 nas hortaliças e
castanhas/nozes.
Polissacarídeos solúveis em água quente e, em
seguida, formam gel depois de resfriados;
Composição mista: ácido galacturônico, ramnose e
ramificações com pentoses e hexoses;
Presentes nas paredes celulares e tecidos
intracelulares de frutas e hortaliças;
utilizados como agentes gelificantes e espessantes
em diversos produtos alimentares;
15% a 20% da fibra alimentar nas hortaliças,
leguminosas e castanhas/nozes.
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Grupo de fibras constituídas por outros
açúcares além da glicose;
Associadas às moléculas de celulose;
Moléculas lineares ou ramificadas,
menores que contêm 50-200 unidades de
pentoses hexoses;
Aproximadamente um terço da fibra
alimentar nas hortaliças, frutas,
leguminosas e castanhas/nozes consiste
em hemiceluloses.
polímeros da glicose com ligações entre as
moléculas diferentes do amido e da celulose,
propriedades influenciam sua solubilidade,
favorecendo a formação de soluções viscosas.
são importantes componentes do material da
parede celular de grãos de aveia e cevada, mas
estão presentes apenas em quantidades
reduzidas no trigo;
Excelentes resultados no controle glicêmico e
lipídico.
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Também chamados de hidrocolóides
(polissacarídeos viscosos);
Podem derivadas de exsudatos vegetais
sementes e de extratos de algas marinhas:
gomas;
Mucilagens estão presentes em células das
camadas externas de sementes: linhaça,
Psyllium;
Espessantes de alimentos e medicamentos
Ação laxativa
Naturais constituídos de 3 a 10 monossacarídeos;
Obtidos por processos enzimáticos a partir de
polissacarídeos (lise) ou monossacarídeos. De 3 a
60 monossacarídeos;
Não diferíveis e fermentáveis a exemplo dos
anteriores;
Oligofrutoses (vindos da inulina),
frutooligogalactose e frutooligoglicose como
principais
Amido resistente
Resiste parcialmente à hidrólise enzimática no
intestino delgado;
Podem modificar de acordo com o
processamento do alimento;
Fibra pacialmente e lentamente digerível
Amido inacessível: legumes e grãos;
Amido resistente à hidrólise: batata crua, banana
verde;
Amido retrogradado (recristalinizado): batata
cozida resfriada e casca de pão.
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Observa-se que com a digestão lenta, a absorção se dá no decorrer de todo o intestino
delgado, proporcionando uma curva de reação glicêmica, com um pico menor, o
que conseqüentemente liberará menor quantidade de insulina no sangue
Quitosana
Benefícios gerais das fibras alimentares:
- Redução do risco cardiovascular por fatores
mútiplo como: Auxílio na redução do peso,
redução de índices glicêmicos e lipídicos
- Melhorias intestinais como: maior velocidade
de trânsito intestinal, equilíbrio da flora com
redução da ocorrência de infecções, redução do
risco de câncer intestinal.
Ingestão diária de 20 a 35 g
Ingerir muito líquido
Baixo conteúdo de energia: crianças,
idosos e grávidas
Obstrução intestinal
Gases
Redução na absorção de
medicamentos
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Antioxidantes: termo geral, diminui oxidação
em meios vivos ou não vivos
Meio vivo: oxidação pela produção de radicais
livres
Radicais livres: átomos ou grupos de átomos
com elétron desemparelhado  INSTABILIDADE
QUÍMICA  REATIVIDADE
Geração em processos bioquímicos normais,
defesa…
Sistemas antioxidantes naturais: glutationa
peroxidase, superóxido dismutase…
Leucócitos
durante um
processo
infeccioso
GERAÇÃO DE RADICAIS LIVRES MAIS INTENSA
QUE A REMOÇÃO
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Úlceras gástricas e intestinais
Enfisema
Doenças inflamatórias crônicas
Câncer
Doenças neurodegenerativas
Aterosclerose
Diabetes mellitus
Danos epiteliais
Neutralizam as ERO e ERN geradas
R· + N
Instável
 N·
+
R
Estável
Espécies químicas capazes de
estabilizar o radical em sua
estrutura
Vitaminas A, C e E
Carotenoides
Polifenois vegetais: fenois simples,
flavonoides, taninos
Podem atuar:
- Neutralizando os radicais livres ou
diminuindo a formação dos mesmos
Carotenos: alimentos de cores amarela, laranja
CAROTENOS  XANTOFILAS
Xantofilas: alimentos verde-escuros
Precursores da vitamina A
Licopeno: alimentos vermelhos
Muito apreciado para reduzir o risco de câncer,
em especial de próstata
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Conteúdo de licopeno de alimentos comuns
Tipo de alimento
Goiaba Fresca, vermelha
Tomate Fresco, vermelho
Suco de Tomate
Pasta de Tomate
Grapefruit Fresco, vermelho
Melão Fresco, vermelho
Ketchup
Molho de Pizza
Molho de Espaguete
Papaia Fresco, vermelho
mg/ 100 g
5.4
3.1-7.7
7.83
30.07 8
3.36
4.1
16.6
32.9
17.5
2.0-5.3
Vitamina E
Maior potencial antioxidante dentre as
vitaminas
Carreada pelas lipoproteínas
Ação conjunta com a vitamina C
Fontes alimentares: vegetais verde-escuros,
sementes e castanhas oleaginosas, nos óleos
vegetais e no germe de trigo, fígado e ovo.
Ácido ascórbico
Fator C antiescorbuto
Interage com a vitamina E
oxidando-se e regenarando-a
Fontes mais abundantes: frutos
cítricos
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Anéis aromáticos não são produzidas pelo
organismo humano
Polifenois simples
Flavonoides
Taninos
Compostos geralmente coloridos
presentes na maioria dos alimentos
Captam e estabilizam os radicais livres
TANINOS
Moléculas poliméricas
Ação sobre metais, proteínas e diversos
polímeros
Efeito antinutritivo quando junto às refeições
Atividade antimicrobiana, cicatrizante e
antiinflamatória para diversos
representantes
Reduzem risco de doenças cardiovasculares,
inflamatórias e câncer
Taninos
-
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Fontes alimentares
Frutas roxas, liláses
Chocolate
Vinhos tintos
Chás alimentares: verde…, mate
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Flavonoides
Maioria apresenta cores em
tons de amarelo e púrpura
Chamados inicialmente de
proteína “P”
Antiinflamatória, redução do
risco de câncer, aterosclerose
Usos: atividade estrogênica e
venotônicos.
Flavonoides
Potencial antioxidante variável
SISTEMA
O-DI-HIDRÓXI
OH
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Muito diversos quimicamente
Cores, fontes, e atividades variáveis
resveratrol
Curcumina
Ácido clorogênico
Presentes em grande parte dos vegetais: frutas,
hortaliças, leguminosas.
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Cinarina
Ácido rosmarínico
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Mecanismos
sugeridos
para a
atividade
antioxidante
de fenois
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Conteúdo rico em polifenóis:
- Taninos
- Flavonóides
- Resveratrol
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Mas, cuidado com os abusos!!!
Gorduras: triglicerídeos
formados por ácidos graxos
saturados apresenta-se como
sólido
Óleos: triglicerídeos são
formados na sua maioria por
ácidos graxos insaturados
apresentam-se como líquidos
Ácidos graxos insaturados: cis
ou trans
Gorduras saturadas: origem animal ou processos
industriais de hidrogenação
- Aumenta os índices lipídicos, em especial LDL e
TG
- Envolvidos em processos inflamatórios vasculares
e sistêmicos
- Ingestão moderada
Gorduras trans: processos industriais para
modificação de gorduras, textura e consistência
“adequada” a alimentos industrializados.
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• Configuração trans: não há dobramento de cadeia, e
sua conformação é muito semelhante a de um ácido
graxo saturado
• Configuração Cis: configuração da maioria dos ácidos
graxos vegetais
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Cadeia
saturada
Cadeia com18
carbonos
C18:0
Cadeia com
20 carbonos
Cadeia com 3
insaturações
C20:3
Ômega: indica a posição da primeira dupla iniciando-se a contagem
a partir do carbono da extremidade metílica. Ex: w-3 indica que a
primeira dupla do composto aparece na posição 3 a partir do metil
Os ácidos graxos essenciais: não podem ser
sintetizados pelo organismo e devem ser obtidas
através de fontes dietéticas;
São representados principalmente pelo ácido
linoleico e o ácido alfa-linolênico
Por meio de reações de dessaturações e
elongações, o ácido graxo linoleico (18:2 ω6) dará origem ao ácido araquidônico (AA
20:4 ω-6) enquanto que o ácido alfalinolênico (18:3 ω3) originará o ácido
eicosapentaenoico (EPA, 20:5 ω-3) e ácido
docosaexaenoico (DHA, 22:6 ω-3)
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Diminuição do risco
cardiovascular
- Efeito antioxidante sob processo de
oxidação de LDL
- Diminuição dos índices de LDL, TG e
aumento de HDL demonstrados em
alguns estudos
- Redução discreta nos valores
pressóricos
- Efeito antiinflamatório
Imunomodulação
- AGPI são precursores de
eicosanoides
- Ácidos ômega 3 desviam
metabolismo para eicosanoides
com menor atividade pró
inflamatória
- Estudos mostram a diminuição na
produção de interleucinas (IL), TNF,
prostaglandinas, leucotrienos e
tromboxanos
Outras
- Controle do peso
. Omegas 3 e 9 reduzem resposta inflamatória hipotalâmica
-
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Diminuição do risco de câncer
Proteção contra danos neuronais
Crescimento e desenvolvimento
Melhora da função visual
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100 trilhões de bactérias
mais de 400 espécies diferentes,
Natureza saprófita e patogênica,
vivem num delicado balanço.
Estômago:
N0 de bact ~ 103/ml
Instestino delgado
N0 de bactérias ~
104 – 106/ ml
DISBIOSE INTESTINAL: desequilíbrio
flora trato GI
Devido a: dieta desbalanceada, antibióticos,
idade, estresse, tratamentos quimoterápicos, agrotóxicos, ...
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Instestino grosso e colon
N0 de bactérias ~ 1012/ml
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Constipação
intestinal constante
Distúrbio da
flora
intestinal
Cólon
irritado
Facilita a fixação e
proliferação de
bactérias
patogênicas
Desequilíbrio
na produção
das secreções*
Nutrientes digeridos
de forma errada
* Maior
resistência a
antibióticos
Diarréias
flatulência,
cólicas constantes
Má resposta a
diferentes tipos de
alimento
“ microorganismos vivos capazes de melhorar o equilíbrio
microbiano intestinal produzindo efeitos benéficos a saúde
do individuo ”
(Fuller,1989 e Guarner, 2000)
Critérios para seleção de probióticos (Fooks, 1999):
I) origem humana
IV) o produto
deverá conter
números elevados
do microrganismo:
resistir condições
de processamento.
II) resistência ao suco
gástrico
Probióticos
III)capacidade de
aderência à mucosa
Nutrientes que afetam beneficamente o
organismo, estimulando seletivamente o
crescimento de um número limitado de bactérias
probióticas do trato intestinal, beneficiando a
saúde
Características de um prebiótico:
Ingrediente alimentar não digestível e seletivo.
Não hidrolisados nem absorvidos no intestino delgado
No intestino grosso são fonte de Carbono para bactérias
bífidas
FATORES BIFIDOGÊNICOS
Probióticos + prebióticos
São alimentos funcionais que em geral devem conter
um componente prebiótico que favoreça o efeito do
probiótico associado.
Exemplos de alimentos simbióticos:
Bifidobactérias com galactoologossacarídeos
IV) resistência à bile
V) resistência à
lisozima
Bifidobactérias com frutooligossacarídeos
Lactobacilli com lactilol
Alguns Benefícios
PROBIÓTICOS
Contrapõem-se crescimento de patogênicos.
Impedem reabsorção de compostos aminados
indesejáveis
 Desconjugação de ácidos biliares
 Recuperação mais rápida nas crises de
Crohn:melhora da permeabilidade intestinal
 Reduz risco de câncer
 Diminuição do risco de doenças coronárias
 Efeitos nutricionais
 Estimulação do sistema imunológico
 Atividade antimutagênica


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PREBIÓTICOS
Fonte de carbono de baixa
cariogenicidade
 Aumento de bifidobactérias
 Aumento da produção de ácidos
graxos de cadeia curta
 Redução dos índices lipêmicos e
glicêmicos
 Balanceamento da microbiota
intestinal saúdavel

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Exemplo de bactérias acidolácticas1 e pro-bióticas4
Lactobacilli2
Bifidobacteria2
Streptococci
Enterococci
L. delbrueckii subsp
Bulgaricus
Bif. bifidum
Bif. longum
Bif. breve
Bif. Infantis
Bif. adolescentis3
Bif. Lactis3
S. thermophilus
Ent. faecalis
Ent. faecium
L. acidophilus
Lactococcus lactis
L. rhamnosus
L. salivarius
L. johnsonii
L. crispatus
L. reuteri
L. casei subsp.
Casei3
L.casei biovar
Shirota3
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