QUESTIONÁRIO DE PERCEPÇÕES José Augusto Juski Junior 1) Em que as reuniões semanais tem contribuído para a sua formação? Eu percebo que ao decorrer do tempo, desde a primeira reunião, que era geral, até às reuniões com subgrupo III do PIBID, muitos dos textos reflexivos que foram trabalhados me fizeram mudar um pouco o modo de enxergar as coisas, neste caso mais especificamente a minha percepção acerca das questões educacionais. Graças aos textos e as opiniões dos integrantes a respeito deles tive acesso a muitas críticas semelhantes as minhas e muitas também que abordavam um ponto de vista que eu não havia nem cogitado. Até o presente momento posso dizer que a principal contribuição que as reuniões tem me proporcionado é um grande melhoramento do meu ponto de vista crítico, além é claro de estar me pondo a par da situação educacional em que se encontra o nosso País. 2) Neste estágio de participação no PIBID, houve mudança na sua concepção de aprendizagem? Sim, os textos reflexivos trabalhados me mostraram que a aprendizagem é algo que deve ser mais bem trabalhado ao invés de apenas ser algo assim digamos “mecânico”, onde é dado o conhecimento bruto ao aluno sem que haja muito estimulo para que ele trabalhe e explore melhor o que lhe é apresentado. 3) E na sua concepção sobre o papel do professor? A minha concepção sobre o papel do professor com certeza ganhou uma nova perspectiva. Ser professor é algo que eu ainda estou aprendendo o que é e sinceramente não sei se um dia terei o conceito completo e ideal, assim digamos. Porque ser professor ao meu novo modo de ver envolve uma capacidade muito grande em conseguir ministrar de maneira dinâmica e eficiente todo o conhecimento a ser passado para os alunos. Tendo em vista todas as barreiras e bloqueios que fazem com que esse conhecimento acabe sendo transmitido de uma forma mais bruta, onde o conhecimento apenas é jogado e o aluno aceita seu papel como “o aquele quem deve digerir”, mesmo que a força, o que lhe é passado, para que consiga sua aprovação através de uma média aceitável, muitas vezes sem de fato ter conseguido compreender a utilidade daquilo que lhe foi “ensinado”. Sendo assim, ser professor está para mim se mostrando cada vez mais uma coisa desafiadora de ser, pois seu papel é moldar quem fará o futuro e para que esse futuro não seja ineficiente é necessário ir trabalhando e melhorando a cada passo o desejo do aluno em aprender. 4) O que a inserção na sala de aula e do ambiente escolar trouxe para você? Uma visão concreta de tudo aquilo que eu apenas imaginava e tal realidade é um pouco tanto quanto diferente da que eu tinha. Uso do termo diferente não para designar algo ruim, mas sim para algo que me serviu como base me mostrando que realmente é necessário repensar e trabalhar mais na questão de como instigar o aluno à aprender, pois os mesmos se mostram interessados na sua maioria, mas aos poucos, devido a metodologia empregada vão tendo essa empolgação apagada. 5) Qual foi a sua percepção na aplicação da aula prática? O que pensou, sentiu, refletiu, etc.? Que muitos dos alunos possuem um grande interesse em aprender. Dentre esses alunos, aqueles ditos mais bagunceiros, foram os que se mostraram mais empolgados e cheios de dúvida e era possível sentir toda a vontade que eles possuíam em aprender mais e mais sobre aquilo que estávamos passando para eles. Isso motivou minha vontade de querer estar melhor preparado para sanar as dúvidas e ainda, instigá-los a ter mais dúvidas. 6) Como você se sentiu como professor? Me senti muito importante, pois vi nos alunos a confiança que eles tinham naquilo que eu lhes dizia, eles aceitavam e tomavam como certo aquilo que eu passava e ensinava. Esta experiência me proporcionou sentir na pele uma tremenda responsabilidade, pois eu estava ali, passando o meu conhecimento adiante e sabia que deveria o fazer da melhor forma possível, pois um dia o que eu passei poderia também se repassado e assim por diante. 7) Qual foi a sua percepção no trabalho em grupo? Como você avalia a convivência com os outros bolsistas do grupo (em termos de companheirismo, trocas de experiência, divisão de trabalhos, etc.) Percebi que embora haja opiniões diferentes entre os integrantes a respeito de algumas coisas, na sua maioria todos possuem uma concepção semelhante à grande parte dos assuntos tratados até o presente momento. Todos se mostram unidos e dispostos a ajudar uns aos outros, independente do grupo (Sebastião Saporski ou Julio Mesquita). Referente aos meus companheiros do Saporski não tenho o que reclamar, companheirismo sempre presente e bom humor também. As trocas de experiências com o grupo foi e é de grande importância para mim, pois há uma grande miscigenação, onde tem aqueles que possuem mais experiências em sala de aula e aqueles que assim como eu, estão aprendendo e desenvolvendo-as. Com a troca dessas experiências é mais fácil conseguir mais pontos de vistas e usar as mesmas como base para evitar erros e afins. 8) Qual foi a sua percepção em relação á coordenadora e aos supervisores? Tanto a coordenadora quanto a supervisora me passam muita empolgação e vontade de trabalhar e melhorar mais e mais o quesito “Educação, o que é e como podemos torná-la melhor”, seja através de textos reflexivos, experiências compartilhadas, elaboração de projetos e aulas práticas, etc. 9) Você tem sugestões para o aperfeiçoamento das atividades na escola, nas reuniões, novos encaminhamentos, etc.? Creio que a única sugestão que tenho a fazer é para otimizar o tempo das reuniões em relação aos assuntos a serem abordados, procurando não exceder muito o tempo em determinada coisa para que não se deixe de lado (transferir a discussão desta para uma reunião posterior) outra de igual importância. 10) O que mais você gostaria de comentar? Acho que ao decorrer desse questionário comentei e discuti tudo que queria.