TENTATIVA DE ZONEAMENTO SíSMICO DO SUDESTE BRASILEIRO por JOSÉ AUGUSTO MIOTO Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de são Paulo S.A., Divisão de Geologia de Engenharia e Mecãnica de Rochas ,\BSTRACT The seismic conditions of zones at a distance from lithospheric plate borders (intraplate zones) make it impossible to obtain satisfactory correlations between geologic structure and seismic áctivity. Following the suggestion made by the l'S~RC's Standards Development Departament (1979), a correlation method designed to overcome this limitation was developed for southeastern Brazil.Thus, it proved impossible to define seismotectonic provinces as otherwise suggested by a number of authors; therefore it was decided, since 1981, to de1imit seismogenic zones as those areas concentrating epicenters related to greater ar smaller tectoníc and epeírogenic instability. INTRODUÇÃO Diversas tentativas de regionalização sísmica do Brasil (e, particularmente, da Região Sudeste) foram realizadas nestes últimos dez 0nos considerando a presença de zonas de fraqueza crustal, cuja mobi ]idade intermitente remonta, por vezes, do Arqueano e chega até o R~ '..:ente. A interpretação baseada em feições geológicas e geotectõnicas "ribuídas ao Evento Brasiliano e aos processos pós-brasilianos é uma , ·~ra linha de pesquisa em desenvolvimento desde o fim dos anos ":(,rk~hor Nco t c-c r o . p Sod í.rn , Con t , Ce no., no SE Br a s i l ,. , Belo Horizonte, Junho 1990 J, !.Jl·J.il'<:'Jra linha de inlc:<rpret.élçdo contempla o que d o m.i i : ,dlJ 1 ~c: o ric on t.r a na abo rda qorn da s s.mi ci dadc intraplaca, pois a lt'l:wi(!) '; com elementos de t.e c t.o n ica rcssurgente e ncotectônica (N(~ogcno-f.<,,(:, te), permitindo o empreyo dos enfoques modernos de Geologia EstLut~ ral e Tecl6nica, a16m do uso de elementos geofisicos profundos ~tJd v~s de m&todos gravim~tricos e aeromagn~ticos. í A ocorrência de sismos em regi6es intraplaca constitui umJ tldS feições mais notáveis da atividade neotectônica, cujo e nt.end i mc nto é feito com elementos de geomorfog~nese, fluxo geot~rmico, descont iJ1Ui dades geológicas, tensões intraplaca, dentre outros. Dentro desta linha de estudo foram definidas várias zona~ de maior incid~ncia de sismos no Sudeste Brasileiro e regi~o central de Goiás, algumas delas de interesse imediato ao quadro de estabilidade geológica do sul e oeste de Minas Gerais. DISTRIBUIÇÃO DOS SISMOS EM MINAS GERAIS O quadro da sismicidade em Minas Gerais apresentado anexo foi complementado por eventos dos estados vizinhos se ter um panorama melhor da distribuição epicentral e traços geológicos. no mapa r'r'! a fim dc~ os me i o rc s Aproximadamente, as coordenadas epicentrais restrinqira~-5e ri 14-24Q S/39,5-52Q W; a listagem dos eventos foi retirada de BERP':.;(':' et a I . (1984) e dos boletins sísmicos da Revista Brasileira de Geofí sica. O mapa, propositalmente, ~ de apenas distribuição epicentral ~ segregação de eventos em áreas de maior atividade sísmica. Os Li mi ~f'S das províncias tectônicas sugeridos por ALMEIDA et aI. (1977) foram suprimidos; tamb~m não foram incluídos os traços que limitam as des continuidades crustais observadas por HARALY e HASUI (1982), HARALYl et a L, (1985) e HASUI et a L, (1989). Os epicentros distribuem-se difusamente por áreas cratônicas, de bradas e de acumulação sedimentar sendo a incid~ncia menor nesta úI tima. Há uma concentração de eventos nos limites e a sul do Cráton do são Francisco, nos domínios das províncias tectônicas do são Fran cisco, Tocantins e Mantiqueira. No domínio da provincia tectônica pa raná, aos limites dos estados de são Paulo e Minas Gerais, também ha registros de sismos. Os eventos da área oceânica foram omitidos por questão de distribuição geográfica. A princípio, a constatação de sismos em todos os dominios lito16 gicos leva a uma id~ia de que a instabilidade pode ser generalizada para toda a área do mapa, principalmente pela deficiência da instru mentaçâo sismológica regional. Entretanto, não pode ser desvincu]ad~ deste panorama o fato de que muitos registros sísmicos t~m sido coin cidentes com locais de sismicidade hist6rica. Evidentemente, os ora~ des vazios (~reas sem registrqs sismicos) existentes poder~o ser- Gl minuídos com uma instrumentação mais acurada, como de fato se t2W v; rificado. Outra anotação proposital ~ a do erro de localização epice~tral, admitida até 50 km (circulos hachurados). Ela é importaGte para ~ão t ~'ansmitir ao observador a idéia de que o sismo está vinculado 2. U~;;(1 ou outra descontinuidade geológica. No Sudeste Brasileiro e na ~sca Ia de abordagem realizada não foi possível ainda relacionar uri e~"'r, to sísmico com uma falha. Uma abordagem melhor desta questão é tratar l.o l c-r l rn i\0 11 - Sh( - i\úclfJO :lir-:as C~r.1is 0m termos de magnitude, o que nâo foi executado ma s que foi considerado numa tentativa de interprc NETO (1986) sem resultado satisfat6rio. QS ~l~nOS tI:;! r'ntc, DiAS pre~~,~LI Ç.30 :_ O cunjunto de informações do mapa em ro Ee r nc i a t amb ern iJJ<' uma série de polígonos irregulares, muitos deles .i ncomp Le to s , ,::j( constituem as zonas sismog~nicas ou geradoras de sismos ou si~:~o~~~~ ticas, que serão descritas mais a frente. As identificadas l'omo Je porangatu (HASUI e MIOTO 1988) e Presidente Prudente (HASUI et ~l. 1989 ) foram incluidas no mapa por serem estreitamente associadas a limites de blocos crustais supostos deslocados lateralmente da re gião central de Goiãs até a divisa de são Paulo com o paraná. A Z~na sismogênica do Rio Grande possui a mesma estruturação geométrica ~as de Presidente Prudente e de Porangatu. ô Embora alguns pesquisadores não se reportam aos sismos induziãos provocados por enchimento de reservatórios de barragens ou extra;ão de água de poços profundos com o mesmo entusiasmo dispensado aos sis mos naturais, aqueles eventos relacionados à barragens-reservatórios são indicativos de que as rochas sob e nas proximidades das mes~as estavam na situação de equilíbrio limite entre suas resistências me cânicas e o quadro de tensões natural. O Sudeste Brasileiro tem vários exemplos deste tipo de instabili dade, tais como: Cajuru (MG) , Marimbondo (MG/SP) ,Emborcação (MG!G~I~ volta Grande/Porto Colõmbia (MG/SP), Paraibuna-Paraitinga (SP) ,Jê-:'.la ri (SP) e Capivara (SP/PR). Aliás, alguns sismos induzidos alcar;a= ram magnitudes "elevadas" em relação às regiões vi zinhas como os .ie Conceição das Alagoas (24/02/1974) e Primeiro de Maio (27/03/1979 l. Com exceçâo dos sismos de Paraibuna-Paraitinga e Jaguari, todos ~s eventos foram incluídos no mapa. Os contornos de zonas sismogênicas, como se verá adiante, sao re sultantes dos estudos de estabilidade geológica efetuados com qr ar.de aporte de dados tectônicos, geomorfogenéticos, geotérmicos, gravim~ tricos e aeromagnéticos disponíveis até o momento. Infelizmente, os pesquisadores que integraram tais fatores nâo tiveram a oportunidade de estender a análise entre os paralelos 14 e 209S, ficando restrita a proposta de zoneamento sismológico em Minas Gerais. DISCUSSÕES SOBRE REGIONALIZAÇÃO E ZONEAMENTO S1SMICO As idéias sobre regiona1ização sísmica no Brasil foram objeto de vários pesquisadores e instituições (LISBOA 1909; BP~NNER 1920 STERNBERG 1953; HABERLEHNER 1978; SADOWSKI et aI. 1978; HASUI E rON ÇANO 1978; UNB 1979; IAG 1981; BERROGAL et aI. 1984 ) originando uma terminologia variada para indicar regiôes sísmicas, províncias sísmi cas e as províncias sismotectônicas e regiões sismotectônicas. Em se tratando da vincu1ação dos sismos a fenômenos tectônicos , os trabalhos de 1978 marcaram, efetivamente, o uso das causas te,'tô nicas para explicar a ocorrêncià de sismos no Brasil, embora já em 1920 J.C. Branner abordara o assunto para os eventos de Bom Sucesso, Recôncavo Baiano e Ceará. A correlação entre elementos geológicos e sismológicos em árt'as afastadas das bordas de placas tectônicas (intrap1aca) é sempre nui to difícil de ser feita, em virtude da atividade sísmica ser rel:ltI vamente baixa. Quando neste quadro interferem os fatores de n s i d.ute populacional e car~ncia de estações sisrnográficas o grau de difit'lll dade pode ser ampliado, como no caso brasileiro. '. l~ ~orkshop so~re Neotect~njc~ í\ I!c[ J inha de pc s q ui s a a do tada a d i s rr Lb u íc o d0!'; :=;i:c;mos â )J'lr) nr) lP1. (;[:, 1(}8J SuJ("s~c.! pllr:l l~r(lsi]c·ir() t()Jld.l (1:\r'1. ill(,'UrI,()!(lll I;~, I'COc(:dimcntos c s t abo Lo ci do s pc La USNlíC ( 1~'l7 c lS'19 ) h ir.!)JlardOçii() d~~ centrais nucleares, cuja f inal f daoc é de, proqr e ss i va mc.n Lc , v i ncu lar os elementos de geologia e sismologii1. Esta pesquisa foi integralmente divulgada por HASUI ct a L, (l982). Como resultado prático deste estudo ficou demonstri1do que as províncias tectõnicas apresen tavam áreas restritas passíveis de sofrerem acomodações, tornando dI fieiI a identificação de 'províncias sísmicas ou províncias sismo= tectônicas. A qualificação destas áreas de instabilidade foi realizada em termos de zonas sismogênicas (ou geradoras de sismos ou sismogenêti cas), como sugerem HÁRNIK e ALGERMISSEN (l980) , incJusive corn limites transitórios. Esta linha de pesquisa vem sendo mantida no IPT por ser a mais compatível com a evolução geotectónica e a atividade neotectõnica re regionais, assimilando as críticas construtivas elaboradas por ASSUMPÇÂO e BURTON (1985) e DIAS NETO (1986). A metodologia emprega da foi adotada na análise sismotectõnica do Mêdio Tocantins (THEMA~: 1987) revelando, surpreendentemente, uma área restrita de mobilidade crustal no interior da província Tocantins, que HASUI e r-nOTO (1988) designaram de Zona Sismogênica de Porangatu. As zonas sismogênicas estabelecidas para a Região Sudeste indic~ vam em 1981, uma incidência maior da atividade sísmica fora dos lin~ tes cratõnicas e da Bacia Sedimentar do paraná, cuja segregação co~ duziu a definição das zonas sismogênicas de Bom Sucesso, Pinhal, Ca xambu, Cunha, Cabo Frio e Campos (FIGURA 1). Em 1983, MIOTO sugeriu a existência de outra, de Cananêia ou paranaguá. Com os estudos de risco sísmico do Estado de são Paulo executados pelo IPT em 1984 cs ta passou a se designar Canan~ia; e foi criada uma outra, a do Rio Grande. . interessante observar este quadro de "zonas de instabilidade geológica" do Sudeste com o mapa de regiões sismotectõnicas sugerldas pela UNB em 1979, discutidas por MIOTO e HASUI (1982) e ,MIOTO (1983) . É O "zoneamento sísmico" da UNB (1979) ilustrado na FIGURA 2, con templa 4 regiões de maior atividade: a Região I (NE de são Paulo! SK do Rio de Janeiro) foi relacionada ã "reativação dos grandes falhamentos transcorrentes paralelos ao litoral"; a Região 2 (~ do Rio Je Janeiro!S do Espiríto Santo), de menor atividade que a antErior, "re lacionada aos movimentos ao longo de falhamentos paralelos à cost.all; a Região 3 (de Canan~ia a Florianópolis), considera de pequena atividade sísmica; a Região 4 (direção e porção do curso do ?io Grande), com "registro de muitos sismos induzidos e do sismo de pinhal". !-\s regi6es 1 e 2 foram consideradas como pertencentes a uma ffi2sma prc víncia sismotectõnica. A região 4, admitido alguma "coincidªncia d~ sismos com a região de fratura ao longo do Rio Grande e o lineamento de in trus6es alcalinas" configura um ãngulo reto com as req i óe s I e 2; tal observação permitiu considerar que, a exemplo de outras regiões no mundo, "a intersecção de regiões s i smo t ec t ór. i c e s êlpresEnta sismicidade mais elevada". As questões da vinculação dos sismos a lineamentos estrutur~Cs e intrusões a Lc a Li na o , particularmente daqueles Li rie ar-o n t o-, '\)Ja en tidade ê procurada no domínio marinho, a i r.d a ne cc ssi t a-. _-,~ es ':' os mai~ acurados do que aqueles elaborados por SADO~SYI e DIAS ._ TG J:u1·tin. \~) 11 - S!;" - \t~cl" ,·~··:s ···_r:li~ e DlAS (19r:1) (1~'P3 c i:i·:TO (1986), corno retratam as observações de ALl'1EJIJI\ 1986). J~ecc:n t ornen t e , a de fin ição da s zona s si srno q e n i cas vêm sendo r-e al i 7ada com um suporte geofisico (principalmente da gravimetria) mais olaborado, no sentido de caracterizar as feições estruturais em prQ [und idade. Es ta diretriz foi empregada para a Zona Si smogênica de PC2. rangatu (GO) e, de modo generalizado, para as zonas sismogênicas do Estado de são Paulo e regiões vizinhas (HASUI et alo 1989). ~esse m~ do, foram conjugados os maiores traços estruturais de evoluçao tectQ nica e as feições neotectõnicas à distribuição epicentral,definindose as zonas sismõgenicas do Rio Grande, Passos, Pinhal, Caxambu, CQ nha, Cananêia e Presidente Prudente. De acordo com a proposição de traçado de limites (caráter transitório), estes modificaram-se sensi velmente para se ajustarem ao arcabouço crustal, obtido pela interpretação da gravimetria. QUADRO DA ESTABILIDADE REGIONAL o quadro da estabilidade regional de Minas Gerais zinhas ê dado por HASUI (1990), enfatizando a evolução terrenos e as feições neotectõnicas mais notáveis. e regiões tectônica Pelo estágio de desenvolvimento dos estudos de neotectônica país, o maior número de contribuições verifica para os estudos são Paulo, Rio de Janeiro, Sul e Oeste de Minas Gerais. vi dos no de Processos tectônicos rúpteis atuais não foram caracterizados na área emersa, nela incidindo feições de "relevo em vias de afeiçoamen to, com intemperismo, movimento de solos, erosão e sedimentação". Na bacia de Santos "os sedimentos mais jovens apresentam falhas, existindo apenas uma referência sobre diápiro ativo no Holoceno e pos sivelmente ainda em movimento" (BACCAR 1970) . Feições de costas em afogamento (entre Santos e Sepetiba) e de emersão (litoral sul de são Paulo e litoral acima do Rio de Janeiro) são atribuídas a um processo de subsidência da Bacia de Santos e ascenção da região do Vale do paraíba. "decorrente de uma vasta flexão na zona intermediária,ainda ativa e residual de toda a evolução meso zóico-cenozóica". "Essa tectônica parece resultar de um desequilíbrio entre a po!. ção continental emersa e a profunda bacia, cujo soalho se acha a cer ca de 11 km abaixo dos cimos das serras do mar e da Mantiqueira.TaI vez um processo de deslizamento gravitacional, como o sugerido por ILLIES (L970), tivesse provocado o deslocamento de blocos de falha em direção à bacia e seu conseqüente basculamento para o interior do continente" aproveitando as direções de fraqueza de falhas mais anti gas, apoiando as idêias lançadas por Almeida em 1976 (HASUI et al~ J 982) . Na porção mais interior são reconhecidas influencias de áreas cra tõnicas e cinturões móveis na história tectônica proterozócia e fa nerozóica. Consolidada a Plataforma Sulamericana, após o Ciclo BrasI liano, a região permaneceu relativamente estável acolhendo sedimenta ção nos limites de subsidencia da Bacia do paraná, com movimentos tectônicos oscilatórios e relativamente lentos e os arcos associados. No Permiano-Triássico ocorreu um amplo soerguimento dõmico no Sudeste Brasileiro (atual domínio das bacias de Santos, Campos e Es ~iríto Santo), prenunciando novas condições de instabilidade a par tir do Jurássico Superior que acarretaram soerguimentos,deslocamentos 120 10ngc; de falhas normais, !'".edimel1taç50,_ma<;Jmatismo e .n'o.rfo'.3;::-'~'("(>;. No Cretaceo, com a abertura do Oc oa no At Lant i co , os mov i rren t o s l;:(.<to nicos foram acentuados, decrescendo em intensidade at~ o T0rciãrio.- A esta fase sâo associadas atividades magmãticas bãsicas,ultrabã sicas e alcalinas principais, a formação das bacjas tafrogênicas de Taubaté, Resende, Volta Redonda, Guanabara e Santos, além do apareci ment6 das 'serras da Mantiqueira, do Mar, da Bocaina, dos 6rgãos e i elevação dos planaltos de Caldas e Senador Amaral, dentre outros. Em termos estruturais, com exceção da Bacia do paraná, configuravam-se blocos se abatendo no rumo da Bacia de Santos com adernamento para o continente, incidindo mais intensamente a tectônica na Margem Conti nental. Atualmente, as condições tectõnicas parecem ser residu2is a acomodação dos blocos mais movimentados no Terciário não ª geneT~ lizada, como indicam as zonas sismogênicas propostas. e ZONEAMENTO SíSMICO O exame da distribuição dos epicentros sísmicos em Minas Gerais e regiôes vizinhas, e considerando-se os limites das províncias tectõ nicas do paranã, Tocantins, sâo Francisco e Mantiqueira, mostra que nâo existe correlaçâo direta entre elas. O que se observa é que alg~ mas áreas destas províncias são mais ativas sismicamente, sendo deno minadas de zonas sismogênicas. Os estudos morfogenéticos indicam que tais zonas refletem o rele vo mais saliente, relacionado às áreas de maior movimentação tectônI ca terciária. As zonas definidas pelo 1PT em 1981 não foram enfoca~ das quanto à gravimetria, fluxo geotérmico e tensôes tectônicas, den tre outros fatores; estes foram incluídos em estudos muito recentcs~ como os realizados por HASUI et alo (1989). O arranjo das descontinuidades crustais observado nos territórios paulista e mineiro (em parte) leva a interpretação de que elas correspondem a suturas de colisão de blocos que se acham justapostas por zona de subducção do tipo A. A Sutura Alterosa (NW-SE), possivelmente ao término dos estudo~ gravimétricos nos limites de são Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, se conectada à de Ubatuba (NE-SW), permitirã estabelecer uma junção tríplice no local. A Sutura Ribeirão Preto se articula com as suturas de Alfenas e de Itumbiara sob a Bacia do paraná,configurando outra junção tríplice no local. Outras anomalias gravimªtricas detectadas nos estudos de HASUl et a L, (1989) revelaram-se como lineamentos coincidentes a zcria s de cisalhamento transcorrente em ãreas de embasamento exposto, como a~ de Jacutinga e Além Paraíba. As energias liberadas pelos sismos do Sudeste Brasileiro ocorrerr., preferencialmente, em determinadas ãreas cuja coincidência com as su turas e lineamentos antigos é notãvel. O mesmo ocorre com os dados de fluxo geotérmico. A caracterização suc inta das zona s si smogênica s .i de n ti fi cada s n.. mapa em anexo ~ feita para as do Rio Grande, Pinha, Cunlla,Campos, Ca xambu, Bom Sucesso e Passos. As de Cabo Frio e Cananéia e~~ão muito afastadas da ~rea de an~lise; e as de Porangatu e Presic]ente pruden te foram incluidas por apresentarem estruturas geometrica~ente semelhantes deslocadas lateralmente. A Zona Sismogênica do Rio Grande decorre, em parte, da região si~!' )U"('tônica suqc r i da pela UNB em 1979 (FIGUEA 2); seus lirritr .. :" rlaJ1,.,~mpljado~ pelo IP'r Cem 1984, uma VE'Z que fora~ verificadas i r.r. bilJoadcs ate a altura de Votuporanga (SP). Ela ln~lue os SlSmG~ duzidos pelas barragens-reservatórios de Marimbondo, Volta GTéJD(jr /1"'.; to Colômbia e aqueles associados ã extração de ~gua de poços pJ'o[u~dos como os de Nuporanga; tamb~m os sismos naturais de Orlãndia, B~r retos, Frutal e Nuporanga. A maior magnitude ~ do sismo de Conc(:iç~~ das 1\.lagoas (MG) que atingiu 4,2. Aparentemente, o relevo das Cucs·· tas Bas~lticas/D~pressão Perif~rica/Planalto Ocidental não d~n0ta feições de movimentação expressiva na área. Entretanto, mais a oeste, na altura de Fernandõpolis, foram observados abatimentos de blocos em torno de 50 a 10 m (PROMON e THEMAG 1978) envolvendo rochas sedimentares do Grupo Bauru durante o Terciário. Seus limites envolvem segmentos das suturas de Presidente Prudente e Ribeirão Preto a oeste e leste, enquanto a nordeste ele é dado pela Sutura de Itumbiara e em parte pela Sutura Alterosa. Praticamente ela se situa no interior da província Tectônica do paraná. A Zona Sismog~nica de Pinhal foi definida pelo 1PT em 1981 e co~ preende a área de Soerguimento de Moji-Guaçu, onde se constataram m~ vimentos de acomodação cenozóica relacionados à espirogênese, princl palmente na região da divisa São Paulo-Minas Gerais. No seu interio~ ocorrem falhas de caráter normal em sedimentos fanerozóicos e falhas transcorrentes das faixas de cisalhamento Campo do meio e Ouro Fino nas rochas do embasamento que se situam às bordas da Bacia do Parária. Os registros sísmicos incluem os eventos de Guaran~sia, Guaxupé, Ca conde, Poços de Caldas e de Pinhal, este, detentor da maior magnitu de da região (5,2). Fisiograficamente, apresenta dois planaltos so= brelevados, de Poços de Caldas e Senador Amaral, nos quais a Superfí cie Japi foi alçada a 1800 m de altitude e hoje se acha em processo de estalhamento pelos rios Pardo, Moji-Guaçu, Tietê, Sapucaí e seus tributários. Apesar das inúmeras e expressivas falhas observadas não h~ relação direta entre elas e os sismos. Seu limite nordeste é bali zado pela Sutura Alterosa; os limites a leste e oeste pela extensão atribuída ao Soerguimento de Moji-Guaçu. Esta zona sismogênica se si tua nos limites das províncias tectônicas Pàraná'e Mantiqueira. A Zona Sismogênica de Cunha também foi caracterizada pelo 1PT em 1981 e compreende a extensão do Soerguimento da Mantiqueira.Nela são incluídos os sismo de Lorena, são Pedro e são Paulo, Cunha e Al~m Pa raíba, a1~m daqueles eventos mais ~estritos de Juiz de Fora e Monsua ba. Não estão representados no mapa mas há registros de sismos indu zidos pelas barragens-reservatórios de Paraibuna-paraitinga e Jagua ri. As maiores magnitudes dos sismos naturais são em torno de 4,0~ Nesta zona sismogenica há evidencias de movimentação mesozóico-ceno zóica resultando os grandes desníveis das serras da Mantiqueira, do Mar, Bocaina e dos Órgãos e das bacias tafrogênicas de Taubaté,Resen de, Volta Redonda, 1taboraí e Guanabara. Alguns locais das serra da Mantiqueira foram elevados a cerca de 2000 m de altitude.Falhamentos normais de inversos ocorrem em sedimentos terciários das bacias ta frogênicas. Contudo, os maiores são do tipo transcorrente das faixas cisalhamentes de são Paulo e Minas Gerais. A partir dos limites se tentrionais das bacias tafrogênicas e em direção a Bacia de Santos ~ as feiçôes de blocos basculados para o interior desta são notáveis, isto é, evidenciam-se em perfis o caráter gravitacional até a Margem Continental. As descontinuidades mais importantes são a segmentada Sutura Ubatuba e os lineamentos transcorrentes que praticamente cons 'ituem seus limites a sul e norte. A localização desta zona é na pro ~incia Tectônica Mantiqueira e, em parte, na da Margem Continental . . 1_. h'orkshop sot.rc ~f'ot('("tõni("il n i ca dI? Campos foi propo s t e }Je10 1PT em 1981 p,_,r t de atividade sísmica fora e a nordeste do SO(>F]'_ii mento da Mantiqueira. A exemplo da zona anterior, ela exibe (;\".-'l(~ c i a s de mov imen ta ção rne so z i co-ccnozói ca e tem como fei çõcs de ro J (. vo as áreas elevadas da Serra dos 6rgãos e seu reverso, morros e pJ~ nície costeira. Os sismos se localizam junto a Campos ,as f alhas trlI.~· correntes naquele segmento da provincia Mantiqueira são esparsas, ao contrário das gravitacionais na área marinha. lI, Zona Si srnoqc c1csigr,ar urna área ó A Zona Sismogênica de Caxambu foi caracterizada pelo 1PT em lJ81 e se restringe aos eventos da Área do Circuito das Águas de Minas Ge rais. Observam-se várias falhas na região mas não há evidências de atividade tectõnica moderna. No relevo acidentado do Planalto do AI to Rio Grande há ocorrência de numerosas fontes hidrominerais e a Su perfície Japi encontra-se destruida pela erosão. As instabilidades talvez se relacionem mais à circulação de fluidos em profundidade des tas fontes hidrominerais. Em termos de descontinuidade crustais, ela se encontra próxima da Sutura Ubatuba, talvez na área do possivel en contra desta com a Sutura Alterosa. Ela se situa na provincia Tecto nica Mantiqueira. A Zona Sismogênica de Bom Sucesso tamb~m foi definida pelo 1PT em 1981, à borda sul do limite do Cráton do são Francisco e engloba~ do, para norte, os eventos de Cajuru e Mariana. Em 1983, MIOTO res tringiu seus limites para sul, a fim de segregar da mesma aqueJes eventos que ocorriam no domínio da extensão das anomalias aeromd0n~ ticas NW-SE da região do Soerguimento do Alto Paranaiba. Desse moêc~ os eventos nela incluídos têm epicentros em são João DeI Rei,Lavras, Bom Sucesso e Formiga acompanhando os traços do Cráton do são Fran cisco e o limite nordeste do Planalto do Alto Rio Grande com o PIa nalto de Belo Horizonte. Não há influências tectônicas diretas na ge nese do relevo desta zona sismogênica, mas a sismicidade indica que ocorrem acomodações tectõnicas sem precisar relações entre sismos e falhas. Sua localização está nos limites das provincias tectõnicas são Francisco, Tocantins e Mantiqueira. A Zona Sismogênica de Passos proposta pelo 1PT (HASUI et al.1989) decorre, em parte, da região sismotectônica do norte-nordeste de S20 Paulo e Vale do Rio Grande sugerida pela UNB em 1979. Em 1984, o 1PT considerou parte dela na Zona Sismogênica do Rio Grande. Os sismos desta zona ocorreu em Varginha, Alfenas, Passos e Araxá,praticamente na provincia Tectônica Tocantins, do seu limite meridional para no roeste. Seu desenvolvimento ê exclusivo da área em dissecamento de relevo do Planalto do Alto Rio Grande. Seus limites a oeste são dados pelas suturas Itumbiara e Alterosa; a sul e leste pelas zonas sismogênicas de Caxambu e Bom Sucesso; e a norte, ele é dado pelo traço de anomalias aeromagnêticas do Soerguimento do Alto Paranaíba. Como se depende da descrição das zonas sismogênicas, elas representam talvez uma das melhores alternativas encontradas para en tender a estabilidade regional com base nas evidências de tectônica ressurgente e neotectônica. Outro ponto a enfatizar é que elas podem admitir alterações de contorno~à medida em que os conhecimentos geo lógicos e simológicos envo Lu am • Pelo menos, atê o momento, elas tên; sido propostas em razão do quadro de evolução geotectônica regional no qual se observam áreas restritas de mobilidade crustal, mais e l:k~ nos acentuadas. bo l c t im t.;0 !1 - SHC - \úc]eo ~1in3s Cerai s l.:yNCLUSÚES o estabelecimento de zonas sismogênicas no Sudeste Brasileiro e região central de Goiãs estã vinculado ã constatação de que no País (domínio de intraplaca), não foi possível, até o momento,definir prQ víncia sísmica ou província sismotectônica. Para algumas regiões brasileiras, elas vêm sendo (mais recentemente) caracterizadas em termos de ·tectônica ressurgente e feições neotectônicas com um suporte geofísico dado pela gravimetria, magn~ tometria e fluxo geotérmico. A metodologia aplicada na caracterização das mesmas ainda é poucO empregada no País. No caso de são Paulo seus contornos foram con siderados na análise de risco sísmico e na avaliação da potencialI dade de ocorrência de sismos induzidos com a construção de barragem= reservatôrios. No caso de Minas Gerais seus contornos foram conside rados na anãlise de risco sísmico do Sudeste Brasileiro e na identI ficação das ãreas de instabilidade para suporte à implantação das usinas nucleares de Angra dos Reis. No caso da região central de Goiãs, seu contorno foi empregado na definição de coeficientes sísmi cos para verificação da estabilidade de barragens no Médio Tocantins-:BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, F.F.M. - 1976. The system of continental rifts the Santos Basin, Brazil. Anais da Academia Brasileira cias, 48 (Suplemento) : 15-26. bordering de Ciên ALMEIDA, F.F.M. - 1983. Relações tectônicas das rochas alcalinas me sozóicas na região meridional da Plataforma Sulamericana. Revis ta Brasileira de Geociências, 13(3) 139-158. ALMEIDA, F.F.M.i HASUI, Y.i BRITO NEVES, B.B. e FUCK, R.A. 1977. Pro vincias Estruturais Brasileiras. Atas do VIII Simpósio de Geol~ gia do Nordeste, Campina GranQe (PB), p. 363-391. ASSUMPçAo, M. e BURTON, P.W. 1985. Atenuação de intensidades macro sismicas no Brasil e estimativa de risco sismico no Sudeste. Tra balho apresentado no lº Encontro Regional de Geofísica, são Jose dos Campos (SP), 33p. ASSUMPÇÃO, M.i VELOSO, J.A.V.i CARVALHO, J.i BARBOSA, J.R.i NEVES, E.i BASSINI, A. e BLUM, M. 1990. Os sismos de Manga, MG, de mar ço de 1990. Trabalho encaminhado ao XXXVI Congresso Brasileirc de Geologia, Natal (RN), 7p. BACCAR, M.A. 1970. Evidências geofísicas do pacote sedimentar no PIa tô de são Paulo. Anais do XXIV Congresso Brasileiro de Geologia Brasilia (DF), p.201-210. BASSINI, A.M. 1986. Levantamentos sismográficos na região sudeste do Brasil. Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto As' éOnômico e Geofísico-USP, são Paulo (SP), l62p. BERROCAL, J.i ASSUMPÇÃO, M.i ANTEZANA, R.; DIAS NETO, C.M.; ORTEGA , R.i FRANÇA, H. e VELOSO, J.A.V. 1984. Sismicidade do Brasil, Ins tituto Astronômico e Geofisico-USP e Comissão Nacional de Ener gia Nuclear são Paulo (SP), 320p. BR.ANNER, J.C. 1920. Recente earthquakes in Brazil. Seismo1ogical Society of America, 10:32-J4. Bu11etin of the DII\S C.M. 1986. Corrt r iLu ic âo Zl an Li so s i srno t.o c t.on i c a (la Sudeste do I3r é) i 1. [)j ó: S c·r l iJ ç ií o d c Me s l r a d o a rJ r c s c' n 1..() ri ClI t.uto de GC'ociê-ncias-llSP,são Paulo (SP), 12lp. NFTU, ~J i Z!o Ln s ti á ~c~ !j(_() HABERLEI!NER, H. 1978. Análise s i smo t.c c t on i ca do Brasil. Notas ('/::-1 cativas sobre o mapa s ismo t oc t.ôn co do Brasil e r eq i ôo s COííC'1,,cionadas. Anais do 29 Co nq ro sso Brasileiro de Geologia de lll(j,.:nharia, são paulo (SP), vol.l, p. 297-329. I í HARALYI, N.L.E. e HASUI, Y. 1982. Cornpartimentação geotectônica do Brasil Oriental com base na informação geofísica. Anais do XXXII Congresso Brasileiro de Geologia, Salvador (BA) ,vol.l, p.297-329 HARALYI, N.L.E.; HASUI, Y.: MIOTO, J.A.; HAMZA, V.M. e RODRIGUES, C. R.V. 1985. Ensaio sobre a estruturação crustal pré-cambriana do Estado de Minas Gerais com base na informação geofísica e geológica. Boletim Especial da Sociedade Brasileira de Geologia, Núcleo de Minas Gerais, volume Djalma Guimarães, p. 71-93. HASUI, Y. 1990. Aspectos fundamentais da tectônica ressurgente no Brasil. Trabalho apresentado no I Workshop sobre Neotectônica e sedimentação cenozóica continental no Sudeste Brasileiro.Socieda de Brasileira de Geologia, NGcleo de Minas Gerais, Belo Horizo~= te (MG)_ 27 - 3 O / O 6/9 O • HASUI, Y.e MIOTO, J.A. 1988. A Zona Sismogênica de Porangatu (GO). Anais do XXXV Congresso Brasileiro de Geologia, Belém (PA) ,vol.S 2173-2186. HASUI, Y. e PONÇANO, W.L. 1978. Geossuturas e sismicidade no Brasil. Anais do 2º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia, são Paulo (SP), vol. 1, p.331-338. HASUI, Y.; ALMEIDA, F.F.M.; MIOTO, J.A. e MELO, M.S. 1982. Geologia tectônica, geomorfologia e sismologia regionais de interesses às usinas nucleares da praia de Itaorna. Publicações IPT n9 1225, série Monografias-7, 149p. HASUI, Y.; HARALYI, N.L.E.; MIOTO. J.A.; SAAD. A.R.; CAMPANHA, V.A.; HAMZA, V.M.; GALLI, V.A.; FRANGIPANI, A. e PULEGHINI FILHO, P. 1989. Compartimentação estrutural e evolução tectõnica do Estado de são Paulo. Relatôrio IPT nº 27 394, 2 vol, 288p. ILLIES, J.H. 1970. Graben tctonics as related to crust-mantle intera cion.International Upper Mantle Project.Scientific Report, (27) 4-27. INSTITUTO ASTRONOMICO E GEOFlSICO (USP). 1981. Regionaliza~ão ca do Brasil. Relatório Científico Final para a Comissão nal de Energia Nuclear. são paulo (Sp) vol. 1, 214 p. Slsml Nacio- INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOL6GICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO. 1981. Geologia, tectônica e sismologia regional de interesse às usinas nucleares da praia de Itaorna. Relatório nO 15 211, 170 p. INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOL6GICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO. 1984. Análise de risco sísmico do Estado de são Paulo e regiões vizinhas. Estabelecimento de medidas de proteção comunitária. Relató rio nº 20 573, 110 p. INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO Compartimentação estrutural e evolução tectônica são Paulo. Relatório n9 27 394, 2 vol., 288 p. PAULO. 1989. do Estado de !\LGEW·nSSEN, s.']. )')BO. zonificaçión si srni ca . t n : 'j(:fo v a Lu a c ao n y mi t i nac i or, do su po Li qr os i dadc . f;di.t..or:·a~ Blurne/UNESCO, Barcelona, p.Jl-4~. IJÁPl\íF,V. . (' rcnloto~c: LTS80A,A. 1909. Tremores de tprla no Brasil. Rio de Janeiro, 23 de janeiro. Journal do Commcrcio, MIOTO, J.A. 1983. Mapa de Risco Sísmico do Sudeste Brasileiro. Dissertação de Mestrado apresentada à Escola de Engenharia de são Carlos-USP, são Paulo(SP), 66 p. MIOTQ, J.A. e HASUI, Y. 1982. Aspectos da estabilidade sismotectónica do Sudeste Brasileiro de interesse à Geologia de Engenharia. Anais do XXXII Congresso Brasileiro de Geologia, Salvador (BA) vol. 4, p. 1652-1659. FROMOM ENGENHARIA S.A. e THEMAG ENGENHARIA LTDA. 1978.Aproveitamento Hidrelétrico de Água Vermelha. Relatório do Mapeamento Geológico do Reservatório de Água Vermelha. Relatório GL8-021 elaborado p~ ra a CESP, são Paulo (SP), 77 p. REVISTA BRASILEIRA DE GEOFíSICA. 1986. Boletim Sísmico Brasileiro nº 7. Revista Brasileira de Geofísica, junho-dezembro, 4(2):273275. REVISTA BRASILEIRA DE GEOFlsICA. 1987. Boletim Sísmico Brasileiro nº 8. Revista Brasileira de Geofísica, junho, 5 (1) :67-72. REVISTA BRASILEIRA DE GEOFlsICA. 1987. Boletim Sísmico Brasileiro nº 9. Revista Brasileira de Geofísica, Dezembro,5(2): 351-355. SADOWSKI, G.R. e DIAS NETO, C.M. 1981. O lineamento sismotectô~ico de Cabo Frio. Revista Brasileira de Geociências, 11(4) :209-212. SADOWSKI, G.R.; CSORDAS, S.M. e KANJI, M.A. 1978. Sismicidade taforma brasileira. Anais do XXX Congresso Brasileiro de gia, Recife (PE), vol. 5, p. 2347-2361. da pl~ Heolo- STERNBERG, H.O. 1953. Sismicidade e morfologia na Amazônia Brasileira. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 25 (4): 443-453. THEMAG ENGENHARIA LTDA. 1987. Estudos de Inventário do Mêdio Tocantins. Avaliação sismotectónica da faixa de domínio do Rio Tocantins entre Campinaçu (GO) e Imperatriz (MA). Relatório TOC -04321-RE elaborado para a ELETRONORTE por Y.Hasui e J.A. Mioto, São Paulo (SP), 273 p. UNITED STATES NUCLEAR REGULATORY COMMISSION. 1977. Reactor site cri teria for Nuclear Power Plants. Office of Standards Development~ Rules and regulation 10 CFR Part 100, Washington (USA). UNITED STATES NUCLEAR REGULATORY CO~~ISSION. 1979. Identification o: issues pertaining to seismic and geologic siting regulation, po1icy and practice for Nuclear Power Plants. Office of Standards Development, Commission Paper SECY-79-300, Washington (USA). UNIVERSIDADE Brasília DE BRASíLIA, (DF), 15 p. 1979. Relatório VFLOSO, J.A.V. 1988. No rastro 7 (42) : 44-49. nº 13. Convênio dos terremotos. Revista FUB/CESP Ciência , Hoje, !ELOSO, J.A.V.; ASSUMPçAo, M.; GONÇALVES, E.S.; REIS, J.C.; DUARTE , V.M. e MOTA, C.G.B. 1987. Registro de sismicidade induzida em re servatórios da CEMIG e FURNAS. Anais do 5º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia, são Paulo(SP), vol. 1, p. 135-146. + GOIÃS ~'-- ,- ; -, L , i- 20° 18°S ~ MINAS GERAIS , + + I MATO GROSSO 00 SUL SANTO +- I- + SÃO PAULO , -r- PARANÁ SANTA -o CATARINA I 80 160 : t Louro Oe s e ot-o. LEGENDA L 240km ::::::::=:::!I r.. Sirvo NOTAS Bom Zona Sismogênica de 2 - Zona Sismogênica de Pinhal 3 - Zona Sisrnoqêruco 4 - Zona Sismogênica de Cunho 5 - Zona Sismogênica de Cabo 6 - Zona Sismogênica de Campos 7 - Zona Sisrnoçêruco de Sucesso o) Regiõo entre Concinéro e Florian6polis avaliada em termos slsmo- tectônicas b) Mapa baseado nos esruocs Figuro de do nao IPT (19810) Caxambu Frio Cananéia ou Paronaguó(?) 1 - Mapa dos zonas sismogênicas de HASUI, 1982) porte do Sudeste Brosiieiro (MIOTC 8. I t- i i, 1- 1- GOlAS MATO GROSSO DO SJ\NTO SUL T / --- / ,,// ......••..• /'" PARANA SANTA ~~~--~!~~~!----~.~ o CATARINA 80 Desenho 150 Louro L A 240 xrr- SilVO + LEGENDA REGiÕES 1 2 - SISMO - TECTÔNICAS Região do nordes+e de São Regiõo cornpre errdido entre o sul do Espírito o nor+e Santo do entre Cananéia e .Joneiro e 3 - NOTAS Regiôo compreendido Paulo Rio Regiõo nor te-cnordesre Rio Gr oride Regloes 1 e 2 considemdas Provincio Slsmo- Tectônlca b) Mapa c) - Flo~ia- são Paulo e vale boseado IT- sísmica, de como co-res de umo de nópolis 4 - a) nos Isossista ISl estudos (lmr-o de do UnB (1979 b) meSI11a Intensidade f'lM) do Figura 2 - Mapa de isossistas do Sudeste Brasileiro utilizado pela Un8(l979) para inferir ris co sísmico através do método determinístico (Modificado de MIOTO 8 HASU~ 1982)