Relação Frequência-Magnitude de
Gutenberg-Richter e o parâmetro b
Afonso E. V. Lopes & Marcelo Assumpção
Agosto de 2010
Relação entre a Magnitude e número de sismos
Relação entre a magnitude de um sismo (escala a esquerda) e a energia liberada
pelo sismo (escala a direita). Aproveita-se para fazer um comparativo entre as
magnitudes de alguns sismos importantes (a esquerda) e eventos naturais e
artificiais conhecidos por pessoas de outras áreas. Entre as duas curvas ilustrativas
é apresentado o número de sismos que ocorrem anualmente no mundo para
algumas magnitudes.
Relação Frequência-Magnitude de Gutenberg-Richter
A distribuição frequência-magnitude de eventos, conhecida
como relação de Gutenberg-Richter, mostra a relação entre o
número de eventos e suas magnitudes. Desta forma, a relação de
Gutenberg-Richter é dada por:
Onde b é conhecido como parâmetro b e M é a magnitude (ou
magnitude mínima) dos eventos. Essa relação é ajustada aos
dados com magnitude maiores que MCUT é a magnitude que
define o limiar de detectabilidade da rede sismográfica, ou seja, a
magnitude mínima a partir da qual o catálogo sísmico pode ser
considerado completo.
Parâmetro b
Ilustração da relação frequência x Magnitude para
uma distribuição normal de
sismos (curva azul com
parâmetro b próximo de 1,0)
e de um enxame sísmico
(curva vermelha com parâmetro b próximo 2,0). Os
círculos exemplificam o
limiar de detecção do grupo
de estações sismográficas. A
área vermelha e a azul
indicam, que os enxames
sísmicos em geral têm mais
sismos pequenos e menos
sismos grandes do que o
comum.
Calculo do Parâmetro b para uma região da Terra
Atividade extra: Selecionar eventos sísmico em uma área
retangular de lado 5o e calcular o parâmetro b. O exercício pode
ser feito individualmente, em dupla ou em trio. Utilize o Excel!
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Aula 05 - Relação Frequência-Magnitude