Dezembro 2012 www.sclam.com.br SCIENTIFIC AMERICAN BR\SIL ANO 11 In' 127 I R$11,90 I Po.wg&l e 4.90 CLIMA Como a retroalimentaçlo pode elevar o aquecimento BIOLOGIA Cultivando os próprios olhos em laboratório NEUROCIÊNCIA Como se espalham os genes do autismo? Tabela de Mendeleiev inspira físicos a procurar por componentes de partículas fonnadoras de , .... protons e neutrons E MAIS: ISON, O COMETA QUE PODE FfS ICA DE PART fCUlAS E se os menores bits da mat6ria abrigam, na verdade, um mundo ainda não descoberto d<' partículas? Por Don Lincoln Oon Uncoln.que,. ""'""'pelosubelwwo dos <!U"ksellp- """"'década!. é frsbH<riorelo-~ Ele drôdo seu tm1p> de pesquisa ertre o ferm&b eo~ e. no ocasiooal tempo Me. &arrtém estre.'l: &.'fQ5 e artigos $IJbfe ffsira de panic~.lla$ patit o plbr.:o. Ele""" no S<Jbtlrlio de (l;c,gooom '"' fomllo e"" 9)1.0 perti~laf'ti"'CtliC hi'5ul4 I OUNIVERSO EUM LUGAR COMPLEXO EINTRINCADO. Podemos nos mover facilmente através do ar, mas não através de uma parede. O Sol transmuta um ele mento em outro, banhando a Terra com calor e luz. Ondas de rádio trouxeram a voz de um homem da Lua para a Terra, enquanto raios gama podem causar danos fatais em nosso DNA. Aparentemente, esses fenômenos díspares não têm relação um com o outro, mas os físicos descobriram um conjunto de princípios que se fundem em uma teoria de sublime simplicidade que explica tudo isso e muito mais. Essa teoria é chamada de o Modelo Pad rão da física de partícu las, c incorpora as forças eletromagnéticas que fazem uma parede ser sólida, as forças nucleares governarem a usina de energia do Sol, e as diversas famílias ele ondas luminosas que tanto tornam as comun icações modernas possíveis como ameaçam nosso bem-estar. senvolvida. f::m essência. postula que existem duas d::tSSCs de partio.•lns de 11\tll.C:ria 1ndMsí\'Cis: Qllllrks c t<:,>tons. Quarks de v:~rtos tJpui: t'Ompôcm prótons e nêutrons. e o &êptotl mais oonhecido ê o eK1n)ft A oom1)Í ftà(~' correto\ de qu~trks c lép4:ons pcx.le fonn.ar qualquer átomo e, por e.-..:tens.'io, qualquer um dos dif'erentes tipos ele matC:fi.atlO Universo. Esses OOtlStiLuintes da ma.LC'I'ia estilo uni· dos por cWiltro fon;as- duns bem filnlmarcs.. o grd\!)(fnde c o c.lct.rO· cotlhccidfl$ OOttlO bósons medeia ao:; t~ @i m.M IOtws., tnas tod~ as tcntaliv.l.Sdc tratar a gravidade no domínio do miem falhar.ml. O Modelo Pnddio tmnl)(!.n d®tPCfl;:Uilt<l'3 sem I"CSJ)(X5tn, oomo: por que existem quatro rorças. c não algum outro número? E por que h(I doiStiPOS de parlfculas rundamcn~"liS CIU VC/'. dC Cti)Ctla$ Ulll único tipo que tratari<t de tudo? E...~ss~oproblcma.~ intrigantes. Nocntani.O,já ht\ um lonn> pc. ríodo de tempo um enigma dífc:..-rente Cltpturou minhn atc•.çfw:> e 3 magncti.\1ll0, c duas ainda pouco conhecidas do público em gemi, nS (or~;~.S nuck'W'CS rorte e rrttCiL A tro('a dt! Ullm OU 1'11:.\is ]Xtrtfculu.s de muitos outros tlsicos, O Modelo P.ldr~lo vê <tuarks c léj>tons <.'0010 indivisfveis. SurprccndenlctnCJJlé. 110 entrultO. V"..i.ria•.~ plstns irnpli· O Modelo Rtdr.lo é u !llá das teorias ll)('l.íS hcm-surcdklas j.1 de- Em 1869, Omiri MendeleeY criou a l(l~ bela periódica OOs elementoS qui'l'licos "' perceber que os p«>P'dos clementos se ~m an um p.1<ho de nopctiçào. que os fisicos mak t.nle ex~m Q.'lCTlO <X>OSeqtJência d;) es· trutura at&lic&.lkna histéria semelhan· " pode ""'..,..,....,00 "' ffsi<a de partiáJia5. """amcflle hc;c. As 12 p~rtiaAn ~ conlled:lm 30 &':icntific Amel'iC'.m IJrM~il t DC'mnbru 2012 lbn-p<ópiospocl-óesde~.,. 'l"nioque<lasMoslo1\nl;nt'(fltais. mas, N ~ ~ ponbJb<"""""'q"'" f&icosdw..,-de[rions. bobs- Outra evidência arJ}l11nema (XIf(fil e!6ll posol>ldode. o Grande (d;,o, de ~ <~= (llf0 do CERN, ju"""""le """ vá.U opciYncnlOs mooos conluidos. pode f•-""*"" •queslllo. () M ( U>t:H.O f'AOUÀ() cam ~J I IC eles sejam constituídos pOrCOmJ»n<mtcs ainda meJlOI'CS. Se quaJts e léptons ll:'IO solO rulldomcntois rliinrll, e col~'lS ll'IC.I'IC)resdc ratoe:\istcm,sua presença.forçará revi· $ÕeS ~lCI'IS(lS d C IIOOSA.S teorias. A.ss:im OOIUO a energia nucle-.tr era inconcebiveJ ;_mtes de Emesl RuLherford dcsoobrir a ~·tru lUra do átomo em t9ll desvendar outrn camada da *'reiXIIa" suh.-.tõmica ce11amente re\'Clará fenômenoo que aindn néJll im:lginõlmoo. Re.'iOivcr esse problema exih'e que cicntis- As partículas Todos as panlcufas da fisiea """""'"se <m uma "-'0113 oonh<dda amo o ~lo Padrão,que estabelece as panSaJias funcl:5mentais que.,...,,. Naw,_ben, como as b"çasque as regemO M>deloPacrãonüduas fammas-~departkutas: iérmions, que lnduem todos os <Xlr'IStitUfr"(es da matéria, e b6sons, ~ I~ duem todas as partkUas carrogadoras de fc<Qis""' se CDnheoem ~lons v&n em três geroç(les de m""" prog"""lvomente molor. UtS oolidam ptut ículas a energias extrema· mente e1evada.<t Desde a obsen'ação dos quw·ks na década de 70 não disporuos das feJT'.mlent.'lS necessárias para observar dco· trodclcs. Mos n!l(lrn o CrnndcCo&ordc Há· drons (UIC, na sif,rla em inglês), no CERN, J)Cl'LO de Gcncbm - a me-;m:t má<1uina que recentemente etlOOnlloo evidências do bóson de lliggs.. a llltima J}c1rtk:ula •tâo <klcumcntada do Modelo l-adrão- est.·\ ganhando vcloc:idade c I)O()elia estar à altura d.1 tai'CÍ<t CCI:-II' U TO HE W~ llA('Õm; (); p1imclrossinais de estruturo ll06<.Jll3f'ks e léptons surgiram de pesquisas em outJ'o - aiJ){l.'\ sem soh~ - problema, n::laci<Mlado oom o número de diferentes tipos de quarks e MptOJt') <1ue fOn\m descobertos. l~tons e nêutrons consistem em dois tipos de qua~ (:h.'uurtdos de <Jtmrks UI) c <.Ju:Lrks tltr.on. ,,ro- Quarks up têm 2/3 da caro"' elêtrit-n do to 11. e quru·ks down têm ·1/3 da cat'ga do pl'ó· ton. Apesar de apenas esses dois tipas de qua.l'ks, mais os elêtJ'OnS, sctem suficientes JlíUõL oompor toda a matéria do Universo, ouu-m qu;u·ks foram observados. O CJUark cstnz,. n/10 tem a mesnlll em~' <IOO o quw·k down, mal~ 1"-""lSado. O quark (Jott()m é uma versão ainda. mais pesada. Da mesma fonua. o quark chann é um primo mais P?sado do ma.,.; é quar k up, <:om o qu.a.rk U>t> snpcrpcsado T()fl· dando u fhmilia do quark up. Os fisioos de p;-l rtíCl.•la.~ oh:~rvnmm rodos c:iSC'S (lll~ mas os quatro mais pesados dccaem1 em rrn. c,ílc$ de segu,ldo. nostk,is •na.is lcv($. O elétron também tem p1imos ma.i.s pesados e instáveis. como o mútm e o ainda mais pesado léptOr'll()tJ, Lendo ambos a mesma <..'árgn do elétron. l~ o oonjunto conhecido de partículas inclui ainda três cópias de neutrinos. todos supcrleves c elcu;. crunénle llêutros. F~ conjunLO de pa.rlfcul~ n:atUI'almente. lt>vOU oo ll:~i(.'(l<i a i_ questiomu'l!m: le\r..tndo em oonla. <IUC os <u~.;ul.s UI'- down e o eléS tron ba.'itam pal'a a construção do Universo. po1·que eles têm tantos ~ primos? A 'lu(·sWo pode ser sintc..'tit.a da pela JX!I'Spie<ll. obSt.,'\'Cl('áo ! fi ~ do \'ellccdor do Prêmio Nobc~ o fisko I. l. RablJ quando soube da d('A'iJCOberta do móon: "'Quem JXXIIu i~?". Um modo que os cientistas usamm ptua. lidar com o mistério • das POPulosas t1mRias de p;u1.fculas foi a consu·uç;1o de uma tabela ... . para delinear as cam<..1eristicas de todas as p.utí<:ulas elementares (X)f1hec;idM (uer qut1tlro acima), âJl.c1lo1(a à tabela pc:•iódica dos elementos químicos. A ta.OOla J:-cri6dica ofcf(.'('.Cu aos físicos os primeii"'S ~inais de que~ clemcmos qu(micos poclerilml não ser fundamentais. que <*i JXt<.lrf)l);S sisteanátioos na éSlruwra intenm 00 átomo poderiam explitaJ• as proptiedades similares de elementos em deti.!nninadas linh~\S u oo1uuas. A tabela de quarks e léptons tem três colunas chamadas ~m· (Y}es (é J)(lf isso que o mistério da multiplícldnde de 1)3rtículas é agom refe1ido l"'mo o pmblema de geração). Ageração l, no lado mais à esquerda, inclui os quarks up e down, <L~im <:omo o <:16lron e o neutrino do elétron - tudo o necessArio para e.xplicar o uni\1f i'SQquc llO."ié familiar. Ageraç;1o li contl!.1n versões um PQU· co mais massh~s d<tS mesmas p;\rtículas; a GerA.çfio llllnclui os mais massivos de todos. O Modelo Pndni.o Lrataosquarkse l(:pco.-~ OOil\0 pil.t t1'í.tdns pontuais sem qualquer cstrutum intema. Mas os JXKirõcsdcmro da ta- bela. :~shn como nn Utbcla J);rló(Liea dos elementos <1ufmk:os, 1(: vantam a poss.ibilic.L.1de de que as direrenças nas ger..u,:ões de1i vrun da <.'Onftgurat.iiOdC tWlos ainda •ncnores l)alà a oon.struç;lo da n~a4 téria dentro dequarkse léptons. Outro precedente histórico, pc•·to do ah:orecer do século 20, que pcx1e ter relevândn na bttsctl. por un ~t ('Strutura stlbjtu:cnte nos 4 quark.\ foi a descoberta do dt.'Climcmo r.wlioativo. Pl>l' meio de um proce..~ não COIOJ)rOOIIdido na éJXl<'<l. mn elemento J)(XJe be tr.:ul.S- mutar el'n outro. A$»ra sabemos <1ue altcl(lndo o ni'in\C.fO de pr6 tons e nêutrons no núcleo é possivel atingir a meta dos alquimistas mcdicvnis e COIWerter o chtunbo em ouro. A ~una de tnlfl.'~lhula· Çt)es possfvcis é.Unda maior, dado que a alquimiiL nuclear pode até nt4.'SIHO COilVCI1Cr um n\:ul.ron c.m um am."'ton (ou o "'"'e•-oo), Altc rando a identidade dos seu.otquarks constituintes. Essa.ll'ôUtSfonn.a· çt\o ocorre J)(}r meio da ro1~1 nttclC"'.;t.l' f"racét.. que ~uu bém J}()I.!C tt';.l.nS mut..1r lêptons. embora quarl\s não poss.'\m ser alterndos em lêptons~ ou vice-\'ersa.. Da mesma forma que a oonvct"S..'fo de um (..-lcmenw em out:ru retle~c o fundonnmcnto interno oompk-xo do á.tomo, a nlCt.amorrosede quarks c Jl:ptons: pode foC'nccer uma dK:a dedeudltes ;úndu nlai.s fino; c.lentrudaquelas JXUtk:ulas. 4 4 4 Os físicos têm proposto diversos conceitos para préons • partículas que podem COI'J1X)r quarics e outras panfculas demei'Ure$. Um modelo t'IOtâvel (abdiXQ) foi propostO em 1979 por Haim 1-karari, na época no Stardord UM« Aocelerator Ccntor. e Michacl A. Shupe.en· ttio na Unlversltyof lllinols em Urbana Champaion. O esquema propõe dois t ipo$ c1e prê-ons e umo vcrs3o de <Jntimatéria dc C'41da. que induiritl <lS pl)rtícubs de m:.térla. ou fér· mions (painel superior). e as particulas de força. ou bósons (painel inferior). PA RT E E l' t\lt'I' (CU L,\ Muitos constituintes hipotéticos dos quaJ'ks e lêi,.OllS surginlm, cad:• çom um nome dirc rente, mas o tem1o ..préon.. se tixou como um descritor gcn(:rioo lXtnl t•Xklf; eles. Na maioria dos c::tsos, o nxsmo nome se aplica aos <..'OOlJ)()OC.ttlCS da.s prutfeu1a-; que caJ'n;.1;101 as forças que ::tttrnnl sobre esses 1x.'da ços de matéria. Como ilustnwão~ considere um modelo simples JWOPOSt.o independentemente c.n l97JJ J)Or Httim HW1tri. na époct~ nn Stanford J.•m·ticu la s de mat l-riu (fêrmions) üneru· Accelerator Center. e iMichael A. Shu· pc, tt:.t Uuivtrsity ol 1Jlb10i~ em Urbana l' lt tO NS 1' ,\R A r s r C IA N'I' ES Um receituário das partí.culas 4 4 4 4 Os dois préons neste ltlCideto podem ser representados pot +e O. O + tem carga de 1/3,e o Ot.em ca~ga :r:etO. Cada 1.rt 1em umhomólogo de aAiitna'!6'iil comcarga oposta: • ( 1/3) e õ {~. Ho modelo ele Harari t Shupt",os <jUI.rb c léptons slo compostos por três próofls. 4 CARGA OOtll'lOOoOEPRW!<s PARTfOJlA +I +++ Pósicroo +213 ++O Ouarl< up +1/3 +00 Anliqt.~ark. ~ o 00 0 Neuuino do elélron o -1/3 000 -00 -213 --0 AI\.....,..,doell!fron Quilll< down Cbam~1ign. e subscquentemente estendido Cn'119Si l)C)r l·lartui e seu aluno Na1h1:m Scl bcrg. ambos então no Instituto de Ciênci.1. \Velt.tnnrm, em Re llO\'CJI.,. lsnd (t't'r qtw<lrtJ il esquerdtl). Eles propuscmm que dois tipos de J>l'éons existem. um com carga eléllica de 113 e um com ca.rga igunl a zero e. ulêm dis .so. cada um deJes teria um companheiro de 4 4 ::Ul tinmtélia ('Om éarg;t OJ){l)lô.c -1/3 c zero, ~pccti ,11mcntc. F...~:;e; proons são fé11nion..~ - rxuti<...'l.tlas dt: rnatéria - e ca(ht quark c lép toll CQnlém uma mistut'U única do.c; U'ês p l'éons.. L>ois prOOns de carwt 1/3 e wn CXHn <:ar ga zero. por exemplo, fomwn um quari\ UJ>. cnqua.lto o quaJ'k up de antlmatéria oon· tém dois préons de cargn. 1/3 c um com »:ro. Os 1l6sons e<tl"l'CJ!Il(k.lr<:s d:<~ foo'Çlos, cnlretantoJ coJtsistem em combinações únicas de seis próc)n$. O Moon \V. ettn'elCado posíti \':.Unente, por exemplo, que transporta a for ça lhtdcar fraca que age em a1nbos.. quArk'5 c léptO~ tem tn.'\s préons de cargn 1/3 e t.rês de c.uga 1.cro. Usando umn série de. .&t.I)(.IS'Í\'Ões mw.1 4 4 •I Arnlquookup Elé<,.n 4 1'urú t·ulü.<i d e fi)r\'1'1 (l"J.son.~) EmtJ'UPOS dedoise seiS;. os mesmos ptéons tarrnbém po6em descrevet os bó.son5.wja trilt'IS~ncia mcdcia as lorÇI$ subat&nicas.: de~ {lótons), a força nuclear forte (g!Uon) e a força nutle~W fraca (b6sons W+. W· c l), Os detalhes para os glõons, as p;artkuLn sOOatamicas que ma~ os quatlts unidos no illErior do nllc:leo atOmico. sao 001 pouco mais complicados e ser3o omilidos aql.i. CARGA +I OOtmÚDODE PRWNS PARTfCUlA +++000 BóSOfl wposlNo -I --- 000 8óson W nega<MI + ++--- ++- -00 B&..on Z""3110 """""') +- F<loon +- 0000 o 4 4 \'eis, Harari e Shupe po.~tula.ram o rontcúdo de prt~nsde todas as pa.rü'culM da primeira OOOÕÕÕ o 4 geração. Os mesmos bb:os de construção ro.mbém oonl1ibuem J>{tm osglúoos, a.s par tíctlla.s subatõmicas que medeiam a for('~1 nuclear forte que mnntêm os quarlt.s: unidoo 4 no interior de prótons e nêutrons. bem rumo para outi'OS l)ÓOOns.. 32 S.:il;f'llifu: Amt'fk::UI Ura!Oil l D.l~oeo~nbro '2012 O truque na formutaçrl() de (lualqucr CSlrt•Uuá Stlbja<:ente dos bem conhecidos quarks. léptons e bõsons está em representar a nlir!ade de lnt.crn«ics ck."'SSlt$ partículas e força..;;. Com dCitc.~ pré· ons podem fornecer uma lillb'1Hsgem sensfvcl pam descrever pro(~'i(lS$U~liÔmÍC4):i. Consi<lcrc. porc.xeml)lo.a.oollsãodc um qunrk up oom um qu:uk down de ;.mUmatéria. p1'0duzindo um bõson W de carg;.1 positi\'l.l <1ue decai cu1utn ei(.-Lron de antim::.t,Tia. ou 1>ósiU1>n. e um neutrino do elétron. No modelo desetwolvido por l-larn· ri e Shupe, os quarl\s de entl-ada, com seus u'ês pl'\':ons cada, se oomhimun na colisiio pnra gcr:'r um Mson W, contendo ngom tl}das as t.rês<:at"gl:L'S +1/3 c toda'Ç ~1s tJ\'!s Cl.lgas7.cro. Em seguida. o \V búsón decai, ttielando urna conflh"Ur.l\'ft.O diferente dQ; 111('-SJTKls seis préons: um. pôsitt'On {com as três caqças. l/3). e um neuu·ino do elêtron(oom as três cargas zero). Até aqui, discutimos o que podeli.a ser chamado numerologia de (Juarks e léplôns. Esse ê apenas um jogo de oont'IJ,.rcJn, comolxlhmcear as ecwaç&.•s químicas ou matem:.\tic:.~ embora sério c vi~ ~L l:trun ser l:>e1n·suocdido um modck> dt PI'Í'OilS deve explicar os quarks e lél>tonsoom um pequeno nlunerode blocos deconslru· ção c a)gumtL;; POucas t'cgr.L<;.. Afinal a t'Spcranç-..t. é encontrar urn~t ordem subjacetlle que unifica IXtrticulas superficialmente diferen· tcs. e 1\5{) um sistema de deftniç()es ad hoc que responda fXll' suns propriedades caso a caso. Uma explko~~te."âo ('COlO essa foi ó\lingida oom ptt'OtlS. l.ilnt.O no modelo de Hm-ar1-Shupe oorno 1100 seus OOI'loorrt:nlcs bem·suée\Jkkls. Você pode ter notado, no entanto. que a dist"llSS<\o até~ inchtiu apcn::IS a J>riml.!ira ger~ de quarks e lél>lons. AS oolsns fl. Qlfll Assim como o poder nuclear era inconcebível antes da descoberta da estrutura atômica, o descobrimento de uma nova camada da matéria revelaria fenômenos que não podemos imaginar truno.s intcrcssc"l(lOS crn préons poroutm rnz."í.o.. Se existirem, eles poderiam Ler ~d.go profundo a dizer sobre. outro e>.relcntc misf.é. 1io dtt tr.sicu d\'l l)<lltf<...·ulas. O Me~ delo Padrão postula que o campo de l li.ggs ~ia a fonte de •nassa pa.ra as particulas fundamentais. l>;wticulas 11\olSSi\'<l.S sentem uma cst>C:cic de om1sto oont'onnc se movem ;Hmvl:s desse campo oni· Jn~nte. cnqtWilO partículas sem nlilSS<'l.. oomo o fôlon, desli· zatn através dele SC...'tU serem n» lesta.das. Se os préons que com· põem as segund't c terceira ~m c;ik's são os mesnlOS <tu<: o:Jmpôem " prinwirn, presumivelmente odgn sobre o pr(:ons permite que as IXU1iculas <lcgc.i~c\ç;lo maicw in· teraj~un mais oom o campo de Higgs que as da primeir.t geração. ô<lJ'l(k). POrtamo. às scraçõcs mai$ a.llcl$ sua maior m<l5S:a. Emborn o mecanismo de Higgs possa explicar as mass..1S das partículas. ele não pode pw.·t--las. Até que uma teorin mais profunda st:ja dceicm'Ohida. a massa diL$ 1XU1k:uli\s subatlMnica.<; só l)(XIC ~· delcnniml(hl medindo·as uma oor un\tt. Pf'0\-11\'t'hnente. <:<>mproomlendo a. cstmtunt d<IS quarks e lêptons e oomo as gerações diferem. aprenderemos muito mais sobre o méenni.smode Him. muito mais sombrias quando voltrunos n~a atenção para a :;cgun<1ac te11.-cira gcni('ÕCS., Dentro do mcxk:lo proposto JX>r Ht\rarí c Shupc, as gerações mais altas hipoteticamente são estados excita~ do.o; das di fcrenlCS oonfigun~(,'Õl'S dOJ'lri meha gcmção. Assf m <.'Cm1o os ck'trons saltam de um nrvel de energia para uuu·o nus átomos. algum mecanismo desconhecido é respon..~vel por l igar os prOOns em oorUunto de uma íomm qtte pcnnita miiltiplas gera<.,'ÕeS de ~r· tfcula.~ a partir dos mesmos 1ngred ientes. Se CSSá c>;pliCt\«,;fi.o l:t..'lrcce pouco rigoros;L,ela é. MuilOS dcta· lhes n;1o fcmun trabalhado.~ Os cs1udos tc(u1oos que primeiro pl'opuscram á ideia dequnrks tinham um nfvel similar de sofis~i · C'.ação. Foi apena.-; mais tat'de que a força fot·te, que liga quarf(s em prótons e nêutnms. foi descrita matenmtic..'lmenle. Mesmo assim. o problema da geração continua conspicuamente inexplicâ· vcl, c dê7.CI't<L~ de fto;kos Jlropnscnun modelos a1tcl"''l.ativos, hlcluindo um em Q\IC um dos préons carrega o número da gcmção, bem oonK.> t nn~1 ll<)\'l\ Cl\ l'gl\ chOJnndo hipcreor, q11Clig.n os JW('Ons dentro dos quarkse lêptons. AtX!StU' de: ~u ler dest.:lito uma única toorb de pr(:Ot'IS, ntaosc cn· gnne ao pensar q_ue ê a (mica teoria !X)r ai. Meus colegas teóricos sfw muito íntcligcntcs e criàli\'QS. Utcr:almetltc <.:etncna.'5 de :utigos fonlm c.'SCtít.OS propOI'l(lO outros modelos d<: pr{:ons, embore CS..~'$ modelos sdam h"Cl".tlmente variações de um pequeno n6merode tc.m:LS b5sioos. Alguns têm l) l'éonS oom ~usa V6 em VC'I. ele l/3 <..'Omo no modelo de Hamri c Shupc. OulJOS têm cin<r' préons na; quarks e léptons em vez de ll'ês. Outroo ainda propõem uma nllsluru de préons de fénnions e de bósons ou conteúdos diferentes de prOOns J):;'lrá os i'JOOoi\Sdô<lliC06l>rcvistos no quadro inferior n::1 1}ágiml ao lado. As possibilidadess.io realmente muito ricas.. Nós físicos preci.samos de mais dàdos paro <tjlK.IAr a eliminar a<; altct•n.uivas.. Além do fascínio inerente à noç:_lodeque a menor ~'ü <..'Onhecida de mat(:ria possa ter parte5 ainda meno1'CS, muitos de nós es- DURACOS E OF.S\'I OS O F. ROTA Devo obse.r\·ar que a teoria da; préons trunbém tem seus problemas. Pftm corn<x,'flr, todos os c.sfon,.-oo ('Xfléli mentals J}lU11 ('lbscrvfl0 fillharJJn. Esse fracas.c;o é da.'cpdonantc.. mas poderla decon-er simplesmente de tcnnos equipamento inadequado.QufStôes expe. rimentaisdc lado, algumas preocupações são intrínsecas à prósnia. teoria É uma caractelistica natm-al das '"teorias de confinamento': assim ch:unadn.s nessct.'ônte,.1o porqtte os prêons estão confinados dentro dos quarks c l{'j)tons. que ns massa.~ relevantes sejam inVl~ l'• samente J>roporcionais ao tmnanho de t'Onfimunento. Ftlnwc qui.\rks e léplon'5 solo muito menores elo que pn}LOtlS,. esln_regra im· plic'a que um qmut feito de 1J'J'OOns confinados seria muito mais massivo do que u111 próton, que é, em s.i, feito de quarks. O oot\iunto próton Súril'l mc1l~ do que a soma de sua.<; pa11cs • mcs1os, nA \'Cr· dl,,dc. do que as parte-S i ndi\'iduais em si. f.mbor;:t esse problema J)OSSil i).1J'CCCr tnsupcnlvcl, l'ísi<:O$ OOil~~J i· nun contoriW' um problema similar com relaçJ.o a bósons. Um Qu:trk c um oulliqu~lr~ J}(M' cx<...,nplo, podem fonnar um hóson chamado méson pi. em que o dilema do confinamento também pare-da I'CJ>I'CSCIHa.rmn J)I'()blcma. U').'t.ndo uma ideia csboça(La em 1961 por Jetfn..."Y Gold~Oil(', então no CJmN, no <.'1lt..'\ntO. U':i 1(:órioos h~ muito perceberam que simetrias na leoriasubja(:ente pocle.ri:mtsu· pemr es._.:;a dHk."ltldadc. A-isirn. a levt~at do 11téoon pi não C1U realmente uma su1·pre;a lnfeli1..mcnte. essa alx)l'(:lagem se ;.tpliC"J. apenas aos bósons. não aos f~nnion.s. (:omo os quarks. No entanto. em 1979. Gcrard't Hooll, da Universidade de Utrecht, na Holanda, claboi'(Jt.l uma obôl'(l.tlgeml'Clacion.ida íJUOfunciona p ill(l fé.nnions.. Ainda não está claro se o ooncei1o de ' t llooft está ronfinnndo pam p.1ttfc:nl<L.:: rro.is, mot<: sua.<; tclcias têm mostrado que, (>l."''O lllCllOS. o blcxweio do teórico ptU'a n nutSSa dos <tuarks não é lii.o fonnidável oomo pri mciramcntc P<l.J.'CCClL Dando um zoom Se préons existem. eles são quase lnirnagl~nte ~nos. Eles teriam de caber dentro do qual1<. awaln'ICI'ua mMOrJXIrtkut~ ~ nhecida da matéria que. porrua ,.,_,.,. ~osur.c;.,.., para Ci!Jberdentro do próton. N a ~<odasosexperiêndas <lté agem sãoc:onsistenu:s com o quark possUndo tamanho"""' o qve lm· pediria quai(J.U" estnJWra intetna. Mas experimentos futufQ5 inlo am· pli.lr o olhar. Um tamanho di&nnle de zero para o quari< daria à hipótese dos~ ~m g,.nde mpulso. PnX!ns não Si)O n única rota que os fi.~i cos ~m explorando na cs· J)erúnÇa de rC:SOh'Cr v problémn d<~S ~"Cm(.'Ões. Umtt altcnK•Liva pi'Oeminenteê a ideia de supen:ordas. em que os den·adeii'OS blocos de: conslro<f"d.O dn llll:•t.:ria não são pa•1ictilas subatômicas, mas minúsculas cordas em vibração. Me-taforicamente, c..1.da uma das J)ilrtículas do MOOdo Padrl:io pode ser J:ler)sada c-omo cord:lS tocando umn nota diferente e toda a realidade como uma orc.JUCsLm de sualer"OOrdM em unul gnll)(le siuroniu cósmk"<\. Felizmente, préons esupen:orrlas podem ooe:dstir amigavelmen· te porque a escala de tamanho das supcrcordas é muito menor que a dos <1uarks e léptons. Se supel'oordas existem, elas poderiam multo bem fonnar não quarks e léptons, mas préons ou mesmo pré-prOOns ou pré-pré-pr("(ms, dependendo de <Juantns camadas desconhecidas de matéria C.\istcm. OuLra opt;fi.O JXlra a idcia t.1c préons oomo pwtíadas ('Ornuns. emhom d(S;Onhecidas. surgiu em 2005, quan<k, Sundanc:c Ril..:;on·nlompson, da Univcrsi~' of Adelaidc, na Ausllália do & ti. det;en'''olveu uma manelrn de desc.'m-er préons como tranças torcidas de CSJlaÇO.Lcmpo. I::SSC .noc:lc&o ainda está em sua if'lfàncl~ ma.o:; os ft'$1cos est:lo C.\l>lorando .!mas hnplicn<,~ até )Xlf(JUC ele oft·n•ce um ~f\'CI caminho J)(lli\ '' lnwgr:.tç.io de umn tão ~nh3cln teoria. qufintk".t dagm.vidade ao Modelo l~rtio. 1'110\.A.S UO O l'U OI ~I U.t ; l 'ltÍ; O NS A física l:, em (lltima an;Uisc-, unla ciênda C\1)Crimental. Nilo imPOrt:J o quanto hucligente é tl teofia. se não oonconlar ((»ll os ~f)Cri· mcn t~, está ctTad-<L F.ntão, o que os cxpctimentais podem fazer J)ltnl JU"OYnr ou rcrutar {I existêucia de préons? O Modelo ~lthão descre\'ecom su..:es.50 os quar~ ll:ptons e b6sonsdo Uni\<'CI'SO sem irr.•ocnr l)l'éôns, de modo <ll•c os f'asi005 de\o'Cm procunu· desvios su· tis das previsões do J!.lodelo Padrão- pequen.:\S rachaduras noediff· cio da física mcxltl1la. Ot•áS racctasdo modelo, em 1~rücular, p..'l.reccm. área.<; atrativas para serem c.\-plomdns mais de peno. O pri mciro l! o t.ama11ho. O McxlclQ Pnclrtio t nua os <lll..1rk.o; c I~ tons wmo pontuais. ou sej:t., particulas com tmmmho zero e semes- lml.ura intcn1a. Ent'(>llll'iU' uml<'U'Jlanho difcn.~ntc de 1.cro p.1.1-a c.v 3·1 S.iettlifu:: Amol'rit:ut lk-"il l O~l'U)brU 2012 Molécula de ~a 2.8 xm·IO m Átomo de 1-ld<Of/lróo 1,h:10-f>m sa.o; p;u1Jculas seria uma cvl<lêncln pcx10J'fl&1 pam prOOn~. Medições tên'l nlOS~rado que os J">róton.s e nt:uLrons t.(;rn um raio c.lc c.:tre<1 de I<ri!~ metro. t!.xperimentos nos principais acelerad01-e;de pa1tfcuJas do mundo, no JXISSádoç no presente. têml)l(léUl<itdo pOr C\idên<;ias que os qual'k.s ou lêJ>tons t.."Unbêm tenham um tamanho mensurá· vcl. Até ngorn. todos os dados SãO pcrfeitamCJllé oonsl~tentcs com ran...mho 1.cro ou direrente de 1.cro <.'Oiu um umumho tio pequeno quuntcHCrta de 0_.000'2 a 0.001 vez o t<uHtUíhO de um prúton. Pnm distinguir entre estas duas possibmdadcs(tamanho 1.ero ou muito. muito pequeno), é pl'eciso ra1.cr medi<,:Õt.~ mais pl'ecisa.~ O u IC f! mna n\t'\Quina de des<."'bertas. e espemmos aprender mais sobre o tarnanho dM quark.~ e Jéptons da enorme quantidade de- d~ es· pemda de suns t'Oiisõcs ~'tuais c de uma atualiZn(.'iO ~n'Vi:,1a na enc1gia do ACClt1raclor. Ou1ro m<XIó de demonstrar (L existência de subestmtura de particutas - ao menos para léptons - é investigar a fm'le relação entre os c.:onceitos de spin e momenlo magnêtico. Com alguma li· cença poética, um elétron pode ser pensado como uma bola em rotação, c os físicos QUiltUillc.1nl essa pn:.1)ricdn<lc com um nlimcro quàntico de spin. Como todos os fénnions, o elétr on tem spin J.S. Porque os cl ~tro n~ são clctric:uncntc (:(lrTCgados. a oomblnaç..io de rotaç.ão c catga conre1-e um momento magnêtico, o que é apctías u rna ntaocir.t ctlr;,\~<Ultc de illzcr que isso transforma o elétron em um ímã comum. com um polo norte e um polo sul Adll'lilindQque um IC:J>L(H\ é uma partfcuh\ pclnluaJ com spín ~. cledé\'C ter um (aniooe específlc.:o momento magnético. J-\Ssim, se umo.1 me<lic;olo de um elétron ou múon mootrar um momento magnélioo direrent.e da r,r('tlk.iio. esse J~ultado l)ugerir~ forte- mente que a.') P<utfcu h~ não são pontuais e, J>Ol'Uulto. poderiam ser oomp(JISU\S tx:n- l'réons. Os físicosjâsabiam que os momentos magnéticos do elétron e do ml10n dh'CI'gelllum pouco dos <le uma. p._;rticula llOntuaLEssa pequena diferença, no entanto, não tem qualque1· rehu;ào com pr(:ons, c pode l'calmcntc Sf:!l' c~:pl icad..-. dentro do Modelo Padrl[o. Cada lépton está rode..•tdo por uma.nu\'elll evanescente de parti· c u i a.~ virtuais, que cintilam p;u·a dentro e p."'ra rora de c.\iStência. au..t Pré<xo(te<lrioo) menor do qoo 10"18 m Pelo fiU.O de essa nuvem ter um po11c.:, ela altera o momento mag· 11.:tioodo lépton li!.reinuueutC- - J)Orccrca.de unNt pa 11~t e1 n 1.000. Os efeitos dos préons seriam ainda lne.Jtoa·es. mas podetiam ser dét<.:etá,rcís. Novas m<.."<l~ no horimnlé, noexpedmcnw m(lon g-2 do Fermilab, serão mais que um thtor quatro mais precisos do que os otC: à&"'nl alcan\'ádOS. Físicos também vasculharam profundamente os dados do colisor l~tra procumr por c1ecuimcauos de IXIrtfculas <JUCseriaun espemdos se os préons existissem c se as gcm~fics mais eleva~ das de partfcul M fossem simplesmente estados excitados das partículas da primeint. Um dcsst>..s pro<..'E.'Ssos é o decaimento de um mOon em um elêtron e um fóton. Esse decaimento ainda nfw foi observado e. se de fatn isso acontl.-ee, ooorrc mtnos de uma vez em 100 hilh&>s. Cac.la mcdiç::1o di rccu Ceita atê ngom é consistente c.xnn a hipótese de que os qua1'ks c l('l)lOt\."ô &i<>, de faLO, pontuais, com s.pin ~. Pill'a aqueles de nós que acreditmn que as gernçõesobservadas das txuticulassubatõmicassugerem uma tentadora e desconhecid.1. fisica. as tlltltl\ll.,_d&-.adas t~lll sidO rn1Sll'tllllCS. Mas agom tC:I\lOSQportunlda~ dcs reais para CJ<,.l)lorar um novo território. F.m 20110 J..HC oolkliu fdxcs de l)níton.ll a um~l t'llCrgia de 7tri· lhões de cléllt.m·voiLs (7 "ICV), a.,.:l \'Cll"S o recorde mundial anterior (n'1t.mlklo t>elo 'ft:V(dJ'Oil, do Fcnnilab, pOr 1\lilis de um ' lt•:ut o de S\....._ culo). Naquele ano. o LHC entnogou mais da metade da quantidade de dados de colisões qoc o 1bvatron C'llti'Cg\)u ao longo de seus 28 anos de OpCrn(ftO. Em 2012, OCERN :lum<.-ntOu ;_l çncrgia do LHC para S 1CV. oom a c:.:pect.ativa de quadmplicar o recolhimento de dodos t'llltes de: iniciar um tle:;Ugnmento 1Cill1JoOr{uio de um ano e meio para filZCI' t'CJXU'OS c melhorias. O LHCdcvcrâ. então. retomru· as operações uo fi.nàl de 2014 ou iníc..ío d~ 2015, wlídindo feíx.es de próton..-; a t3 ou L•~ ThV e em um ritmo muito mais 1'âpido. O aumento mcxtt'Sto da energh.tcrn 2012 pode pal\.'t'Cr um ajuste menor, mas significará. muito J>-:'U'a as JX"squiw sobre os preons. A pcquetl•t mudanc:a n:-1 cncrgi.a do feixe <1ulntuplicará o número de ooJiSOOs registradas em eoel'gias mais altas, que sondwn os menores tamanhos e que s;to exat.·uncnte os tipos de C'\'entosdc qué 1>•-c-- Pr6ln (teórico) pontual. ou compostO por oonstilu!ntes: menores cis.ul'k)) ~vml vcl'it\cilr se há pi'OOns.. As :-)_1Uallz,1~ de 2014 c 2015 propOt'Cio•mrlo \11 n aumento nas c:apacldadt'S de Li lllr o f(~ego.. Alêm do LHC. o progi'<Ulla de J)t'SQuisa do Fennilab está passan.. do por uma rceslmt.ur:.ção fttndumcntal,<ltzc im;lulrá wna n0\'3 e:t· pacidade para. buscar C\lidências diretas de pn'!ons. Uma vez que o Tcvftlr(Hl roi dCSiltivado em 2011, OS (l(.'CICnldOr('S do F<:nníl:'tb n.ã() cheJÇ:Lm mais à fronteira da energia da ffsica de partkulns. Em \'C'/. dis...l:(). o f'ennilab estli indo p:lnt n fronteira de intensidade, C~1>1c> rJ.ndo fenc)me:no~ r.u'OS t"'m uma preci~-\o sem prc<:edentcs. Duas das e.\"j)eliên<:i.l.') ntai.s t'flt"VaJllCS )Xlra a busca de p1't."ofiS mcdil':"to o monwnto magnético do múon e procurarão por múons confonne dec:.'K'm em um elétron e um fóton. O futuro d~l toa~~~. pe:la estrutura dos qti:Ui'i.S e léi>tOns é mais bri· lllilntc do que. tem sido há um longo tcm1>c>. Enquanto você! 1'4! este arlil:,'O, cu e ntetiS colegas estan)!)) vascullltutdo a enorme <tuantidadc de dados <tuc o Ili Cjá eompilou. EStamos em busca de prova.-; que os quarts e lêptons têm um uunanho diferente de zt-'fO. Esta· mos procurando por uma quarta geraç..io de quarks e léptons e por alguma ~teia de que n.~ partfeula..~ condutoms <k> fal~tl la.nbl!m têm gernções - que os bósons w c Zt que mt'<lcianl a fon:,·a nuc-lear (r-Jf.'n. têm primos mnls IX."WU:los. Os próximos anos irJ.o man:ar o início de uma nova incurs1o no reino S'IJbatômioo, 1nna viagem do ti1)C) t.IUC os cieutist~L~ CllCOJ\lr::t· ram pe-Ja OJtima \1ez há 25 anos. qu;.utdoo •Jev.ttron t'Omeçou a operar. Como hltrépide)S a:VC1Hurciros do po.')sado, os fi.sicos estnoaml· (,"'l;mdo c abrin<lo él.lrninho poro a f'ronteinl <1uâJ1li<:a e PA.RA CONHECER M.AtS The quantum &ootier. the W!l• ..,...., c.ISde<. Oon UA:dn. Jdons Hopl<ins U.v.riyJmt.2009. Preons: models of leptOI'6, quarks and gauoe bosoni·as CIOtllposite objects. lan A O'Souz.J eealvin S. Kalman. World Sciertik Publshillg, 1992. Asdtematic modet cl quarks and leptons. Haim Hêlrari. em ~ tertm B. ..Q, 86. n' l plg<.83a 86, 10deseo"nboode 1919. A <4mpOiàe modet olleptoooo anel "'""" Midlacl A. SI>Jpe. em l'hysks !e<ters 8, ""-86. n' l p!<p. 87. 92, tO d e - de 1m