Título: A CULTURA CORPORAL INDÍGENA : UM DESAFIO PARA A
FORMAÇÃO DO PROFESSOR ÍNDIO
Área Temática: Educação de Jovens e Adultos e Movimentos Sociais
Autor: BELENI SALÉTE GRANDO (1)
Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina - Pós-Graduação em
Educação do Centro de Ciências da Educação
Introdução
O Estado de Mato Grosso tem sido palco de iniciativas relevantes na
Formação de Professores nos últimos anos, hoje expressas numa proposta
interinstitucional abrangendo Secretaria de Estado de Educação, Universidade
Estadual e Universidade Federal de Mato Grosso, através do Programa de
Qualificação Docente. Este Programa atende a Política Educacional (19952011) que tem privilegiado a meta da formação de todo o corpo docente da
educação básica, em quinze anos, buscando construir "um perfil profissional
docente compatível com a necessidade de um ensino público de qualidade"
(MATO GROSSO/1996:6).
Este Programa de Qualificação centra-se na qualificação profissional em
nível de terceiro grau sob responsabilidade destas Universidades, porém a
qualificação dos professores indígenas, que incluem o atendimento às 35
nações residentes no Estado, vem sendo gradativamente atendida através do
Projeto Tucum – Programa de Formação de Professores Indígenas para o
Magistério, ainda em nível médio.
Atendendo
a
reivindicação
dos
professores
indígenas
após
a
Conferência Ameríndia e o Congresso de Professores Indígenas do Brasil, o
Governo Estadual determina legalmente a constituição de uma Comissão
Interinstitucional que envolve tanto professores das Universidades UNEMAT e
UFMT e órgãos do Governo responsáveis para tratar da questão indígena,
quanto representantes dos professores indígenas e outras instituições. Na
minha Universidade - UNEMAT - assim como na UFMT foram constituídos
Grupos de Trabalhos para a elaboração dos projetos de cursos que serão
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debatidos com a Comissão para serem regulamentados: Letras, Ciências
Naturais e Ciências Sociais.
Na UNEMAT (responsável pelos cursos de Letras e Ciências Sociais),
venho desenvolvendo uma proposta para a área de Educação Física no curso
de Pedagogia para as Séries Iniciais, respaldada pela experiência acumulada
nestes últimos 10 anos com a formação de professores do Estado. Tenho
também experiências, desde 1993, com professores Tapirapé, Pareci e Karajá
em outros projetos de formação que incluem professores indígenas. Estas
experiências forjaram referências para meu trabalho como consultora e
docente do Projeto Tucum.
Vale ressaltar que em todos os cursos os representantes índios
solicitam a disciplina de Educação Física, como ocorreu no Tucum em que
queriam esta disciplina presente em todas as Etapas de Formação - fase do
curso em que estão tendo aulas reunidos em um dos municípios Pólo do
Projeto.
Se o ensino da Educação Física nas séries iniciais gera uma
problemática nas escolas urbanas e rurais em todo o país, no caso da escola
indígena o problema se amplia. Conseqüentemente quando organizamos
referenciais para tratá-la nos cursos de formação desses professores, fica
evidente a ausência de uma sistematização que dê conta da referida
problemática, no sentido de considerar a cultura indígena como um
conhecimento de uma cultura diferente da ocidental e que possui seus próprios
sentidos e significados.
“A escola indígena é recente por ser decorrente da situação de contato,
o que não significa que não haja educação nos povos indígenas. Se a
instituição escola está associada historicamente ao Estado e à sociedade
ocidental, portanto reprodutora desta sociedade, como pode aplicar-se a outra
sociedade que necessita afirmar-se frente a este mesmo ocidente?”
(PEGGION, In: Mato Grosso, 1996:150).
Porém, essa problemática se complexifica se considerarmos as
características e dimensões étnicas do Projeto Tucum, criado em 1995 pela
SEDUC: é uma proposta Interinstitucional, por envolver diversas instituições
governamentais ou não e ONG’s; é desenvolvido em quatro Pólos, envolvendo
11 etnias: a) Pólo I: Rikbaktsa, Paresi, Apiaká, Kayabi, Munduruku, Iranxe,
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Umutina, Nambikwara, com 51 professores cursistas; b) Pólo II: Xavante, com
63 cursistas; c) Pólo III: Bororo, com 40 cursistas; d) Pólo IV: Bakairi e
Xavante, com 46 professores cursistas.
Seu quadro de consultores (cientistas sociais e professores) de
diferentes áreas do conhecimento e de diversas Universidades (UNEMAT,
UFMT, UFSC, USP, UNICAMP, UNIJUÍ, etc.) aliados aos gestores, docentes,
monitores e técnicos (nestes segmentos há participação de índios de
diferentes etnias, lideranças políticas e religiosos também com nacionalidades
diferentes), possibilita diferentes "olhares" - diferentes culturas, formação,
interesses, etc.
Para CANCLINI (1983:29) o uso do termo cultura refere-se a produção
de fenômenos que contribuem, mediante a representação ou reelaboração
simbólica das estruturas materiais, para a compreensão, reprodução ou
transformação do sistema social, ou seja, a cultura diz respeito a todas as
práticas e instituições dedicadas à administração, renovação e reestruturação
do sentido.
Neste universo de diversidade cultural, inicialmente duas questões me
inquietam. A primeira está relacionada com a experiência dos professores em
formação, cuja prática da Educação Física nas escolas regulares foi a do
esporte. O referencial do Esporte faz parte da reivindicação dos índios
cursistas ou não, presentes nas solicitações dos cursos de terceiro grau como
disciplina curricular. Que influência tem esse fenômeno social, representado
principalmente pelo Futebol?
O esporte tem sido utilizado como forma de "integrar" os povos
indígenas tanto quanto os demais excluídos da sociedade nacional. Um
exemplo foi a realização dos Jogos Dos Povos Indígenas, promovido pelo
Ministério Extraordinário dos Esportes, em 1996, em Goiânia.
Segundo FERREIRA (1996:4) “Esporte é um tipo de atividade motora
com caráter competitivo, praticado com método, individualmente ou em equipe
e envolve regras estabelecidas por Federações e Confederações. Os esportes
são fenômenos histórico-sócio-culturais, os praticados atualmente refletem
características e valores das sociedades urbano-industriais. Eles são
praticados visando o lazer ou competição de alto nível como profissional ou
amador”.
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A outra questão é: como e por que as manifestações da cultura corporal
ocidental sistematizada e pedagogizada na disciplina Educação Física, podem
estar presentes nos currículos das escolas indígenas interferindo ou
influenciando sua cultura?
Ao iniciar o trabalho com o Tucum, construímos a primeira proposta da
Educação Física coletivamente, com os monitores: Prof. Lucas (Xavante), Prof.
Filadelfo (Umutina), Euziário (Bororo), a docente: Profª. Darlene (Bakairi) e a
Profª. Francisca (Paresi), membro da Equipe de Educação Indígena da
SEDUC. Neste momento delineamos o papel da Educação Física no Projeto e
na Escola Indígena. Estas questões se fizeram presentes, portanto, desde as
primeiras discussões e planejamento da disciplina nas Etapas de Formação.
Este coletivo hoje é ampliado, pois naquele momento tínhamos somente
dois pólos envolvidos no Projeto e têm contribuído significativamente para a
construção de uma proposta para o ensino da Educação Física no mesmo.
Preocupamo-nos em não formatamos modelos, uma vez que em cada
momento diferenciado do Projeto, buscamos avançar os limites apontados
através do diálogo entre as diferentes culturas e assim irmos elaborando com
mais elementos a almejada proposta.
No entanto, estas experiências não foram suficientes para propiciar
referenciais teóricos-metodológicos que permitissem a elaboração de um
conhecimento da Educação Física específico para a Formação de Professores
Indígenas.
"A questão da educação indígena, como tema e problema da pesquisa
em Educação no Brasil, é ainda um objeto emergente de estudo e
investigação". (BANDEIRA, 1998:35).
É fundamental que melhor desvelemos os sentidos e significados das
manifestações corporais da nossa cultura e a sua relação com a prática
pedagógica. Considerando que a Educação Física, enquanto área de
conhecimento da Cultura Corporal, lida, no interior da escola, com seus
conteúdos, valores, sentidos e significados específicos da cultura que a
produziu e a cultiva, e que contribui na formação da criança não índia. Este
desvelamento poderá encaminhar análises mais críticas do papel pedagógico
que esta prática conduz, possibilitando na escola indígena uma menor
imposição da cultura ocidental.
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Esta prática de construção coletiva permeia todos os trabalhos do
Projeto e vem possibilitando-me ter como interlocutores também os colegas da
Lingüística, da Arte, da Matemática, das Ciências Sociais e Naturais etc.
Assim, em cada Etapa, temos novos elementos das práticas pedagógicas
realizadas pelos docentes de Educação Física, consultores e equipe da
coordenação do Projeto que atuam nos 4 Pólos, e elementos levantados pelos
monitores e assessores pedagógicos que incluem os trabalhos dos professores
nas Aldeias e a opinião da comunidade.
Para LÜDKE e ANDRÉ (1986:12) o "significado" que as pessoas dão às
coisas e à sua vida são focos de atenção especial pelo pesquisador (...) numa
tentativa de capturar a "perspectiva dos participantes". Os trabalhos dos
cursistas, geralmente desenvolvidos através de pesquisas realizadas em suas
escolas e comunidades, trazem conflitos e divergências de opiniões
riquíssimas para todas as Etapas do Projeto. Estes trabalhos fazem parte do
Inventário de cada Pólo e são socializados também na Etapa de Formação.
Destas discussões identifiquei diferentes elementos que fazem parte da
situação problemática fundamentada na relação da cultura corporal "oficial"
(dominante) com a cultura corporal dos diferentes povos indígenas e sua
inserção na escola indígena - séries iniciais.
As diferentes questões foram estabelecidas e trazidas a partir das
relações com os professores indígenas na prática pedagógica das disciplinas
Educação Física e Linguagem Artística e Corporal desenvolvidas no Projeto
Tucum.
Com os encaminhamentos dados nestas disciplinas, a relação entre os
saberes da escola - cultura ocidental - e o saber da cultura indígena, foi sendo
problematizada através das pesquisas dos cursistas em suas Aldeias,
revelando as contradições de uma Aldeia para com a outra.
Com o interesse de alguns professores do gênero masculinos, jovens ou
adultos, no Esporte, este esteve presente em nossas aulas. O interesse destes
cursistas
relacionava-se
com
a
organização
e
treinamento
para
os
campeonatos de futebol desenvolvidos nas Aldeias ou nas cidades, entre
outros povos indígenas ou com o "branco".
O problema era o de as aulas pretender trazer elementos da cultura
ocidental - Educação Física/Esporte, e pensar o ensino na escola indígena -
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séries
iniciais,
relacionando-os.
Assim,
como
organizar
então
este
conhecimento? Como podemos tratá-lo em suas várias dimensões: saúde,
competição, mercadoria, etc., que são valores da nossa cultura?
A partir de algumas experiências pedagógicas, o debate sobre o quê da
cultura corporal indígena pode estar na escola, trouxe-nos também
contradições, dentro de um mesmo grupo étnico, sobre o que é sagrado e o
que é brincadeira de criança. Por exemplo: quando estão imitando o
movimento
corporal
de
rituais
sagrados,
podemos
considerar
como
brincadeira? Teríamos brincadeiras que podem fazer parte da escola?
Outra questão bastante intrigante em nossas reflexões refere-se ao
papel da escola na Aldeia para a comunidade. Para alguns "velhos", isto é, os
sábios do povo, a escola é para ensinar as "coisas do branco" pois as "coisas
dos índios" a comunidade ensina. Como elaborar uma proposta de escola e de
conhecimentos a serem tratados nesta escola que respeite estes diferentes
saberes do povo e que supere a escola tradicional e conservadora?
"A formação escolar, no meu ver, tem coisa rara: nem sempre é boa, de
vez em quando tá ruim, de vez em quando tá pior. Mas precisa. Precisa para
entrar em contato melhor com as pessoas da sociedade envolvente". (COSME
CONSTANTINO WA’ORE).
Como muitas das brincadeiras e jogos da cultura corporal da criança
brasileira está presente nas brincadeiras trazidas pelos professores, questiono:
qual tem sido a interferência dos valores, sentidos e significados na cultura
indígena uma vez que, na maioria das vezes, estas atividades são
impregnadas dos valores sociais excludentes e padronizados da nossa cultura
capitalista?
Diante da complexidade das questões com que nos deparamos
freqüentemente, como buscar elementos a partir da realidade? Dos
significados atribuídos por cada povo às experiências passadas e presentes? E
seus projetos de futuro? Há possibilidade de centrarmos a atenção sobre os
processos educativos? Podemos pensar, elaborar e desenvolver uma
formação de professores indígenas no Estado, que contribua para o seu
fortalecimento e não o colonize?
“Afirmar que a cultura é um processo social de produção significa, antes
de tudo, opor-se às concepções que entendem a cultura como um ato
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espiritual (expressão, criação) ou como uma manifestação alheia, exterior e
posterior às relações de produção (sendo uma simples representação delas)”.
(CANCLINI, 1983: 30)
Portanto, estudar as diferentes percepções da corporalidade dos Povos
Indígenas é muito mais instigante e complexo do que se tem compreendido até
então, principalmente para nós formadores de professores de Mato Grosso,
com uma população indígena de aproximadamente 20.000 pessoas.
Assim, o presente Projeto de Pesquisa, insere-se na perspectiva dos
trabalhos que intentam analisar a educação escolar indígena e sua relação
com a formação docente, no que concerne especificamente a cultura corporal
infantil indígena.
Objetivos
Identificar, nas manifestações corporais de movimento presentes nas
Aldeias, se há elementos da cultura corporal ocidental - Educação
Física/Esportes;
Identificar se há interferência dos valores, sentidos e significados da
cultura corporal ocidental nas manifestações corporais da cultura indígena;
Conhecer como as crianças expressam seus movimentos corporais e
como estes se inserem na cultura do seu povo;
Conhecer como tem se materializado o saber escolar - Educação
Física/Esporte - da cultura corporal ocidental no interior da escola indígena;
Identificar quais elementos podem ser sistematizados para o saber
escolar da Educação Física, a partir da relação entre as diferentes culturas
corporais sem negá-las ou desmerecê-las;
Elaborar referenciais interculturais que possibilitem no diálogo entre as
culturas corporais de movimento, valorizando a cultura indígena sem negá-la
ou desmerecê-la enquanto saber escolar;
Procedimentos metodológicos
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A
construção
da
metodologia
dessa
pesquisa
acontecerá
no
desenvolvimento da mesma, porém alguns pressupostos que tenho presente,
possibilitam aproximá-la da abordagem qualitativa:
"A pesquisa qualitativa... envolve a obtenção de dados descritivos,
obtidos no contato direto do pesquisador com a situação estudada, enfatiza
mais o processo do que o produto e se preocupa em retratar a perspectiva dos
participantes". (LÜDKE e ANDRÉ, 1986:13).
Encontro-me neste momento, buscando as bibliografias de referência do
meu objeto, nas produções na área da Educação - formação de professores
indígenas, na Antropologia, na Educação Física e nos documentos oficiais
sobre os indígenas no Brasil.
Também será referencial muito importante para o desenvolvimento da
pesquisa, o Inventário produzido pelos professores cursistas nas disciplinas
Educação Física e Linguagem Artística e Corporal, desde o início do Projeto
Tucum - curso de magistério. No Inventário considerarei dados para a
pesquisa, os relatos e relatórios das pesquisas desenvolvidas pelos cursistas
nas Aldeias e nos trabalhos produzidos nas aulas das duas disciplinas citadas,
em que sou consultora.
Segundo LÜDKE e ANDRÉ estes compreendem um material rico por
conter descrições de pessoas, situações, acontecimentos, transcrições de
entrevistas, desenhos, pinturas, fotografias e extratos de vários tipos de
documentos.
Pretendo desenvolver o “trabalho de campo” em duas Aldeias a serem
definidas com os professores índios interessados.
Para alguns autores, o "trabalho de campo", passou recentemente a
incluir não somente a observação participante como a entrevista, a história de
vida e, às vezes, todo o processo metodológico de um estudo empírico.
A
princípio
identifico
três
instrumentos
a
serem
utilizados
concomitantemente na pesquisa: a observação participante, a história de vida
e a entrevista. Estes instrumentos são destacados por HAGUETTE (1995) para
o estudo de estruturas complexas de organização social e estudos de
comunidades.
A princípio, as "pessoas" que buscarei para conhecer seus "significados"
são o povo Xavante, por considerar que sua cultura expressa-se muito na
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corporalidade e por considerar também, o interesse do Professor Lucas Purê’ô
Xavante, meu parceiro nas reflexões da Educação Física desde a primeira
Etapa, e do Professor Heitor Wawe’iru’t, com quem já trabalhei este mesmo
foco de pesquisa para o seu trabalho de conclusão de curso - magistério.
Evidentemente esta não é uma decisão definitiva, pois meu trabalho de
pesquisa não visa uma coleta de dados, mas a construção de um
conhecimento que possibilite reelaborar minha prática pedagógica e contribuir
para um Projeto Político Pedagógico autônomo da Escola Indígena.
Para LÜDKE e ANDRÉ (1986:12), ao considerar os diferentes pontos de
vista dos participantes, os estudos qualitativos permitem iluminar o dinamismo
interno das situações, geralmente inacessível ao observador externo.
Além disso, pretendo envolver o "resto da comunidade", que, como
afirma BRANDÃO (1983:19), são redes articuladas por debaixo das
"lideranças" socialmente organizadas e distribui as pessoas e grupos da
comunidade como sujeitos individuais e coletivos. "É a estrutura social de
realização da prática cotidiana de reproduzir-se a si mesmo: como trabalho (...)
como produto (...) como saber (...) e como reprodução do saber".
Considerando ainda que... "O lugar social onde se dão as trocas de
conhecimentos não é uno. No interior de uma pequena comunidade (...) ele
pode incluir sistemas desiguais de unidades de produção de serviços poderes
e símbolos". (BRANDÃO, 1983:31).
Ao desenvolver a pesquisa pretendo privilegiar, portanto instrumentos
de coleta de dados que possibilitem dar conta das distintas práticas e sentidos
construídos pelos sujeitos pesquisados.
Nota
(1) Professora da UNEMAT - Cáceres/MT
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