PROVAS COMENTADAS
UVA 2006.2
Língua Portuguesa
Língua Estrangeira
Redação
Vestibular Comentado - UVA/2006.2
LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO
01020304050607080910111213141516171819202122232425262728293031323334353637383940-
Por sua vez a mulher do juiz municipal correu logo à casa de João da Mata numa
ânsia de saber como as coisas tinham se passado. Era da escola de São Tomé – ver para
crer. Vestiu-se às pressas, atabalhoadamente, e voou para o Trilho de Ferro, como uma
seta, atirando-se nos braços de D. Terezinha, esfalfada, sem fôlego, o rosto quente do
mormaço.
A mulher do amanuense saudou-a com o seu invariável – salvou-se uma alma! –
proferido entre beijos.
Sem esperar oportunidade, D. Amélia foi direto ao móvel da sua inesperada visita.
“Então era mesmo certo o que se dizia na rua?”
– De quê
– Da Maria...
– Se era? Tão certo como dois com dois são quatro. Jurara sobre os Santos
Evangelhos.
O demônio metera-se-lhe em casa com a rapariga, e por tal modo que, de certo
tempo àquela parte, nem fazia gosto a gente viver.
A Amélia não fazia idéia – uma vergonha! criatura, uma vergonha! Ela, Terezinha,
estava cansada de sofrer desapontamentos, nem sequer saia à rua para não ser olhada
com maus olhos. Haviam de pensar que ela era outra...
– E onde está Maria?
– Sei lá, menina, sei lá... No Cocó, na Aldeota, no inferno. Tomara que aquela
peste não me entre mais em casa!
– E tu não viste logo se ela estava grávida?
– Vi lá o quê! Andava aqui toda espremida, com um arzinho de mosca-morta,
metida no quarto que nem uma freira. Uma sonsa, Amélia, uma sonsa é o que ela é.
– O tal do Sr. Zuza, hein?!
– Qual Zuza, mulher, elas é que são as culpadas, porque não se dão a respeito, não
têm vergonha.
– E o que diz a isso o Sr. Joãozinho? Furioso, hein?
– É o que tu pensas, indiferente como se não fosse com gente dele...
E o diálogo continuou animado, sem que D. Terezinha revelasse à amiga as suas
suspeitas acerca de João da Mata e Maria do Carmo.
D. Amélia falou sobre o José Pereira, queixando-se de que ele havia muitos dias
não aparecia em sua casa, “todo embebido com a outra, com a Lídia”. O redator da
Província não tirava os pés do Benfica, e, às vezes, voltava depois das nove, no último
bonde.
A Teté não achava feio isso, um homem ir diariamente, às mesmas horas, à casa de
uma senhora casada? Era feiíssimo! Já andavam até dizendo cousas... E então o José
Pereira que não era tolo e tinha fama...
– Queria Deus que a tal Srª D. Lídia não vá se arrepender... É verdade, a mãe, a
viúva Campelo, como vai?
02
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41– Naquilo mesmo, respondeu D. Terezinha com um sorriso de malícia, piscando
42- um olho.
43Riram baixinho e a conversa recaiu sobre D. Amanda, àquela hora entregue ao seu
44- delicioso far-niente de mulher solteira que dispõe do tempo ao seu bel-prazer e da
45- algibeira de um capitalista generoso.
(CAMINHA, Adolfo. A normalista. 14. ed.São Paulo: Ática, 1999. p. 166 – 167)
Da leitura de “A normalista”, responda as questões de 01 a 09:
01. Podemos dizer que a temática da obra em questão é:
A. o amor entre Zuza e Maria do Carmo.
B. a oposição da família de Zuza e esse amor.
C. um amor adulterino
D. um amor “incestuoso” entre um padrinho / pai adotivo e sua afilhada / filha adotiva.
CLF – COMENTA:
À luz do século XIX (tempo da narrativa), a relação entre a protagonista e o seu
padrinho João da Mata pode ser considerada incestuosa (apesar de não existir laços
sanguíneos).
Resposta correta: “D”
02. Tal temática é bem ao gosto do:
A. Romantismo
B. Barroco
C. Naturalismo
D. Modernismo
CLF – COMENTA:
As patologias e os desvios de sexualidade (no caso o incesto e a pedofilia) são
tematologias típicas da estética naturalista.
Resposta correta: “C”
03. Os principais filósofos que influenciaram essa Escola foram:
A. Comte, Marx-Engels, Darwin.
B. Sócrates, Platão, Aristóteles.
C. Santo Agostinho, Santo Tomás de Aquino, Santo Ambrósio.
D. Comte, Saussure, Sartre.
CLF – COMENTA:
Augusto Comte, com o Positivismo; Karl Marx e Friendrich Engels, com o ideal de
comuna e a questão da luta de classes; e Charles Darwin, com a Teologia Evolucionista,
são os teórico-cientistas do século XIX que nortearam o pensamento e a estética
naturalista.
Resposta correta: “A”
03
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04. A Escola em questão tem como uma de suas características:
A. a exaltação da natureza.
B. a valorização da burguesia.
C. a análise social.
D. a idealização do amor.
CLF – COMENTA:
A Escola Realista/Naturalista procura escancarar as patologias sociais, fazendo uma
análise do comportamento social.
Resposta correta: “C”
05. Zuza, cearense, via sua terra natal como:
A. a terra da liberdade
B. o lugar das oportunidades
C. a mais desenvolvida das Províncias
D. N.D.A.
CLF – COMENTA:
Zuza, representando a opinião do próprio autor em sua "vingança", nunca perde a
oportunidade de ironizar Fortaleza. Logo, como A, B e C são expressões elogiosas, a
resposta adequada é a opção D.
Resposta correta: "D"
06. As personagens, de modo geral, são:
A. pessoas com princípios morais inabaláveis
B. pessoas interesseiras e sem escrúpulos
C. pessoas marcadas por uma profunda religiosidade
D. pessoas polidas e bem-educadas
CLF – COMENTA:
Combinando com a estética naturalista, que mostra "personagens degeneradas", a
resposta adequada é o que temos na letra B, demonstrando corretamente a índole das
personagens do texto.
Resposta correta: "B”
07. A educação das mulheres é vista como:
A. obrigação do Estado
B. necessária às mulheres
C. prejudicial à moral
D. indispensável para o mundo do trabalho
CLF – COMENTA:
Ao longo do romance a conduta da mulher é sempre reprovável, mesmo a da
protagonista, pois o objetivo do autor é gerar discussão sobre os prejuízos morais de
certos comportamentos.
Resposta correta: "C"
04
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08. A trama se desenvolve no Ceará, em:
A. Fortaleza
B. Quixadá
C. Sobral
D. Aracati
CLF – COMENTA:
Questão considerada "de graça", confirma que a narrativa se passa, principalmente, em
Fortaleza.
Resposta correta: "A"
09. A família é vista como:
A. uma instituição divina
B. uma instituição em decadência
C. o esteio dos valores morais
D. a célula-mãe de toda a sociedade
CLF – COMENTA:
A partir da índole comprometida das personagens, a família é vista sob todos os
aspectos como uma "instituição em decadência", que viria a ser totalmente esvaziada
como a temos hoje.
Resposta correta: "B"
Da leitura do texto acima, responda as questões de 10 a 13:
10. As personagens do texto são:
A. João da Mata e D. Terezinha
B. D. terezinha e Maria
C. D. Amélia e D. Terezinha
D. D. Lídia e a viúva Campelo
CLF – COMENTA:
Em relação ao texto, as personagens principais são D. Amélia (esposa do juiz
municipal) e D. Terezinha (amásia do amanuense), que estão no diálogo central.
Resposta correta: "C"
05
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11. O redator da Província tinha fama de:
A. excelente jornalista.
B. ótimo chefe de família.
C. bom político
D. grande conquistador
CLF – COMENTA:
O Sr. José Pereira ("Redator do Jornal A Província") tinha fama de conquistador, o que é
reafirmado na obra, pelas próprias mulheres.
Resposta correta: “D”
12. O tema da conversa entre as personagens do texto versa sobre:
A. a gravidez de Maria do Carmo.
B. um caso de amor entre pessoas casadas.
C. a vida da viúva Campelo.
D. todas as alternativas estão corretas.
CLF – COMENTA:
Por mais que temas secundários pareçam surgir em partes da narrativa, tema da
conversa a base da conversa, o "móvel" da inesperada visita é a gravidez de Maria do
Carmo.
Resposta correta: “A”
13. O José Pereira era amante:
A. de D. Amélia
B. de Lídia
C. das duas: D. Amélia e Lídia
D. de nenhuma delas.
CLF – COMENTA:
Fica sugestionado, pelo autor, nas palavras das personagens, que o Sr. José Pereira ao
deixar de "visitar" a D. Amélia para passar o tempo no Benfica, na casa da Lídia
Campelo, mantinha um caso amoroso com ambas.
Resposta correta: ”C”
14. O uso de reticências em "— Da Maria..." (linha 11) e" — Sei lá, menina, sei lá..." (linha
20) significa:
A. dúvida.
B. prolongamento da frase.
C. realce de palavra
D. impacto.
06
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CLF – COMENTA:
O uso de reticências, em língua portuguesa, tem como objetivo
"suspender" locução ou pensamento e dar "continuidade" a certas ações.
Resposta correta: ”B “
15. A expressão "far-niente" (linha 44), que significa "doce ociosidade", é exemplo de:
A. arcadismo
B. neologismo
C. barbarismo
D. hibridismo
CLF – COMENTA:
Segundo Celso Pedro Luft em sua Gramática da Língua Portuguesa, pág. 27, "Em
sentido restrito, Barbarismo é o emprego de palavras ou construções estrangeiras num
contexto vernáculo e, em sentido lato, qualquer vício contra a pureza da língua.
A palavra "far-niente", segundo o Aurélio, é de origem italiana e significa "fazer nada" ou
"ócio". Como essa palavra é de outra língua e tem correspondente na língua
portuguesa. Todos esses aspectos caracterizam o Barbarismo. Trata-se de um
italianismo, por conseguinte um Barbarismo.
Resposta correta: “C”
OBS.: Observe que a palavra mencionada veio destacada, o que caracteriza um
barbarismo.
16. Em "A mulher do amanuense..." (linha 06), temos:
A. uma metáfora
B. uma catacrese
C. um eufemismo
D. uma perífrase
CLF – COMENTA:
O sintagma "A mulher do amanuense" (linha 06) está substituindo o nome de alguém, o
que caracteriza um rodeio de expressão, ou seja, uma perífrase ou circunlóquio.
Resposta correta: “D”
07
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17. No que diz respeito aos processos fonológicos, associe a 2ª coluna de acordo com a 1ª
e, em seguida, nessa ordem, assinale a alternativa correta:
1. Hiato
(
) mulher
2. Ditongo oral decrescente
(
) juiz
3. Dígrafo
(
) tinham
4. Ditongo nasal decrescente
(
) ânsia
5. Ditongo oral crescente
(
) pai
A. (
B. (
C. (
D. (
)2-3-1-5-4
)3-1-4-5-2
)1-3-2-5-4
)3-5-1-4-2
CLF – COMENTA:
No que concerne à fonética, a palavra MULHER, apresenta dígrafo, a palavra JUIZ
contém hiato, a forma verbal TINHAM apresenta um ditongo nasal decrescente, o
vocábulo ANSIA, apresenta ditongo oral crescente e PAI apresenta ditongo oral
decrescente.
Resposta correta: "B”
18. Quanto ao uso de sufixos, à esquerda, estão os valores semânticos desses sufixos e, à
direita, palavras que os contêm. Associe corretamente as duas colunas e, na mesma
ordem, assinale a alternativa correta:
1. relação
2. ação ou resultado da ação
3. abundância, cheio de
(
(
(
(
(
) municipal
) furioso
) criatura
) amanuense
) desapontamento
A. ( ) 1 - 3 - 2 - 1 - 2
B. ( ) 2 - 1 - 1 - 2 - 3
C. ( ) 1 - 1 - 2 - 2 - 3
D. ( ) 3 - 1 - 2 - 2 - 1
CLF – COMENTA:
No que tange ao valor dos sufixos, nas palavras municipal e amanuense, os sufixos Al e
ENSE indicam relação, nas palavras criatura e desapontamento, os sufixos JURA e
MENTO, expressam ação ou resultado de ação e em furioso, o sufixo OSO indica
abundância.
Resposta correta: "A”
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19. Assinale a alternativa em que o "a" final das palavras é vogal temática:
A. esfaltada, cansada, outra
B. alma, inesperada, (a) visita
C. casa, escola, seta
D. aquela, criatura, olhada.
CLF – COMENTA:
Nos lexemas CASA, ESCOLA e SETA, as vogais finais são átonas e aceitam um S de
plural. São, portanto, vogais temáticas.
Resposta correta: ”C “
20. Sobre os verbos "correu" (linha 01), "dizia" (linha 09) e "jurara" (linha 12), não podemos
dizer:
A. os verbos estão no mesmo modo
B. o tempo é o mesmo para os três verbos
C. o aspecto também é o mesmo para os três
D. "dizia" e "correu" podem estar na 1ª ou 3ª pessoa do singular.
CLF – COMENTA:
O verbo “dizia” é conjugado na 1ª e na 3ª pessoa do singular/plural, mas o verbo
“correu” não aceita conjugação em 1ª pessoa na forma em que está. Os tempos são os
mesmos, no caso, o pretérito, e por isso, a resposta correta é a letra D.
Resposta correta: “D “
21. Em "– E o que diz a isso o Sr. Joãozinho?" (linha 28), o pronome isso refere-se:
A. ao que já foi mencionado.
B. ao que ainda vai ser mencionado.
C. à ênfase do que foi mencionado.
D. N.D.A.
CLF – COMENTA:
O pronome isso, no contexto, é utilizado para fazer alusão a algo que foi mencionado e,
além disso, apresenta caráter enfático.
Resposta correta: “C “
22. O adjetivo "feiíssimo", em "Era feiísmo!" (linha 37), está no grau:
A. superlativo relativo de superioridade.
B. superlativo absoluto analítico.
C. comparativo de superioridade
D. superlativo absoluto sintético.
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CLF – COMENTA:
O superlativo absoluto sintético é formado mediante o acréscimo de issimo e rimo de
origem latina.
Resposta correta: “D”
23. Em "Então era mesmo certo o que se dizia na rua?" (linha09), do ponto de vista
semântico, podemos dizer:
A. o "se" apenas apassiva o verbo
B. o "se" indetermina o agente da ação verbal.
C. o "se" não tem função semântica.
D. N.D.A.
CLF – COMENTA:
Em dizia-se temos um verbo transitivo direto com pronome apassivador.
Resposta correta: “A”
24. Na oração "E então o José Pereira que não era tolo..." (linhas 37 e 38) , a função
morfossintática do "que" é:
A. pronome, objeto direto.
B. conjunção coordenativa, conectivo.
C. pronome, sujeito.
D. conjunção subordinativa, conectivo.
CLF – COMENTA:
Morfologicamente temos um pronome relativo que retoma as palavras José Pereira,
observando-se ainda que José Pereira seria o sujeito do verbo ser (Era), transferindo a
sua função ao pronome relativo.
Resposta correta: “C”
25. Dada a oração "Vestiu-se às pressas." (linha 03), se trocássemos " às pressas" por
"apressada", resultando "vestiu-se apressada":
A. o conteúdo proposicional ( o que é dito) não se alteraria.
B. mudariam os constituintes da oração.
C. mudaria a natureza do predicado.
D. todas as alternativas estão corretas.
CLF – COMENTA:
No termo às pressas temos a indicação modal, modo como se vestiu, um adjunto
adverbial de modo, um predicado verbal. Mudando-se para apressadas temos o valor
predicativo e agora um predicado verbo-nominal .
Resposta correta: “D”
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Nas questões 26 e 27 , dê a função sintática dos termos sublinhados na ordem em que
eles aparecem:
26. "... uma vergonha! criatura, uma vergonha! Ela, Terezinha, estava..." (linha 16):
A. vocativo, aposto
B. aposto, vocativo
C. vocativo, vocativo
D. aposto, aposto
CLF – COMENTA:
O primeiro termo criatura é uma chamada à personagem e o termo Terezinha referese de uma forma específica ao pronome ela.
Resposta correta: “A”
27. “...sem que D. Terezinha revelasse à amiga as suas suspeitas..." (linhas 30 e 31)
A. sujeito, objeto direto , objeto indireto.
B. sujeito, complemento nominal , objeto direto.
C. sujeito, objeto indireto, objeto direto.
D. sujeito, objeto indireto, complemento nominal.
CLF – COMENTA:
Temos respectivamente:
D. Terezinha como sujeito do verbo revelasse, à amiga como objeto indireto e já na
expressão as suas suspeitas como obeto direto, como o algo revelado às amigas.
Resposta correta: “C”
Nas questões 28,29 e 30, classifique as orações sublinhadas:
28."... E então o José Pereira que não era tolo e tinha fama..." (linha 37 e 38):
A. oração subordinada adjetiva explicativa.
B. oração subordinada adverbial causal.
C. oração coordenada sindética explicativa.
D. oração subordinada adjetiva restritiva.
CLF – COMENTA:
O que presente na questão é um pronome relativo introduzindo uma oração de valor
adjetivo, apesar da ausência das vírgulas, tendo em vista a caracterização de pessoa,
seremos obrigados a aceitar a classificação de uma adjetiva restritiva.
OBS: Como esta oração adjetiva faz alusão a nome próprio, deveria vir
obrigatoriamente entre vírgulas, pois toda oração adjetiva que se refira a nome próprio
ou a pronome reto, deve vir com vírgulas, visto que se refere a individualidade.
EX.: Paulo, que é bom aluno, passou.
Ele, que é meu amigo, veio visitar-me.
Resposta correta: “D”
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29. "... nem sequer saía à rua para não ser olhada com maus olhos." (linhas 17 e 18):
A. oração subordinada adverbial consecutiva.
B. oração subordinada adverbial causal.
C. oração subordinada substantiva apositiva.
D. oração coordenada sindética conclusiva.
CLF – COMENTA:
A oração sublinhada vem como a causa do fato anterior, sendo portanto, uma adverbial
causal.
Resposta correta: “B”
30. “– E tu não viste logo se ela estava grávida?" (linha 22):
A. oração subordinada adverbial condicional.
B. oração subordinada substantiva completiva nominal.
C. oração subordinada adverbial temporal.
D. oração subordinada substantiva objetiva direta.
CLF – COMENTA:
O verbo ver na questão é Transitivo Direto, relaciona-se ao seu objeto direto oracional
através da conjunção integrante se. Temos, portanto, uma oração subordinada
substantiva objetiva direta.
Resposta correta: “D”
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LÍNGUA ESPANHOLA
Una Ciudad Construida en la Roca
Desde hacía algún tiempo se habían estado presentando señales inquietantes. Los
riachuelos y los pozos se habían secado súbitamente, especialmente los que estaban en los
alrededores del importante monte Vesubio.
Algunos agricultores pensaban que esto se debía al intenso verano que se había
prolongado hasta agosto. Pero no se daban cuenta de que no lejos de allí, bajo la superfície
de la tierra, el agua se estaba vaporizando por el calor que iba aumentando.
En la majestuosa bahía de Nápoles, misteriosamente el mar había empezado a
hervir en algunos lugares, y el calor subterráneo enviaba corrientes de burbujas a la
superfície. Los pescadores estaban atónitos.
Aquí y allá la tierra había comenzado a rugir y a temblar. El mismo monte Vesubio
parecia gemir y crujir de cuando en cuando.
De manera inquietante, muchos animales – perros, gatos, ratones y ratas – habían
empezado a irse de Pompeya. Algo extraño estaba sucediendo y la gente se preguntaba qué
podría ser. Ajenos a lo que ocurría, un monstruo devastador se estaba preparando.
Siglos antes, los primeros colonizadores estaban felices de encontrar ese lugar tan
maravilhoso para construir una cuidad.
La bahía de Nápoles, parte del mar Mediterráneo, ofrecía una pesca abundante. La
tierra de la zona era muy fértil y oscura, y dado el clima templado, prometia cosechas
abundantes. Un río, el Sarno, proveía con agua abundante para beber. Un puerto facilitaba
el acceso a las mercancías del creciente comercio de la región.
Cerca se alzaba una gran montaña, que más tarde llamaron Vesubio. Sus laderas
cubiertas de pinos ofrecían abundante madera para construir casas, almacenes y quintas.
Una inmensa plataforma rocosa que se extendía hacia el mar les daba la posibilidad de
construir una ciudad inmensa, con espacio suficiente para extenderse, además de piedras
de construcción en abundancia.
Aquellos primeros colonos estaban lejos de imaginarse que estaban construyendo
la ciudad justo sobre una antigua corriente de lava que se extendía hasta el altísimo Vesubio,
a 10 kilómetros de distancia.
CLF - COMENTA:
Entendemos o texto como sendo a unidade básica de manifestação da linguagem, que
possui: (a) uma estrutura semântica pois consta de uma série organizada de idéias que
o autor/escritor pretende transmitir ao leitor;(b) uma estrutura sintética (os
enunciados que o constituem mantêm entre si relações formais de diferentes tipos e;
(c) uma estrutura comunicativa ou pragmática, no sentido do que nele estão implícitas
as relações entre os elementos que intervêm no ato da comunicação. Estes elementos
(emissor, receptor, canal, código, situação... ) determinam de diferentes maneiras a
forma e o significado dos textos. Como eu (Javier Bastos) estou acostumado a dizer,
baseado em diversos autores que tive a oportunidade de ler, o texto é o lugar onde se
produz o sentido, produzindo práticas significantes.
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Vestibular Comentado - UVA/2006.2
31. El texto habla de una ciudad construida en las cercanías del mar:
A. Atlántico
B. Egeo
C. Mediterrâneo
D. Índico
CLF – COMENTA:
É uma questão especifica que encontramos facilmente no 4º parágrafo na linha 1 onde
explica que a Bahia Nápoles, parte do mar mediterrâneo. O que nos leva a conclusão
descartando as outras opções (Índico – Atlântico – Egeo).
Resposta correta: "C"
32. Los pescadores han observado algunos fenómenos:
A. el mar estaba frío.
B. ellos no estaban atónitos.
C. burbujas en la superfície del mar.
D. los pinos no habían desaparecido.
CLF - COMENTA:
No texto não encontramos especificamente a resposta porem a questão analisa o poder
de dedução do vestibulando, o parágrafo 2º fala que “misteriosamente o mar tinha
começado a ferver em alguns lugares, o qual quando a água ferve ela borbulha.
Resposta correta: "C"
33. La tierra de la zona de Nápoles era:
A. muy fértil y oscura.
B. poco fértil.
C. poco fértil y oscura.
D. fértil y clara.
CLF - COMENTA:
A questão 33 foi abordada de forma explicita no último parágrafo está claro segundo o
texto que a terra da zona de Nápoles era muito fértil e escura dado ao clima ameno que
prometia safras abundantes.
Resposta correta: "A"
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Vestibular Comentado - UVA/2006.2
34. La ciudad de Pompeya ha sido construida en:
A. el desierto
B. una isla
C. una plataforma rocosa
D. la montaña
CLF - COMENTA:
Encontramos a reposta claramente tanto no final do texto como no titulo. É um tipo de
pergunta a qual testa a capacidade do vestibulando fazer um analise sintético, partindo
de uma idéia centralizada pelo autor.
Resposta correta: "C"
35. Vesubio es el nombre:
A. de una cuidad.
B. de un volcán.
C. de un mar.
D. de una persona.
CLF - COMENTA:
A questão 35 foi abordada de forma explicita no final do texto e pelas opções de
resposta que a questão nos da chegamos a conclusão que Vesubio foi o nome dado a
um monte que com o tempo misteriosamente baixo a superfície da terra a água estava
evaporado-se por causa do calor que ia aumentando formando uma corrente de lava
que se estendia até a altíssima montanha.
Resposta correta: "B"
36. La primera persona singular, presente del indicativo del verbo coger, es:
A. coge
B. coja
C. cojo
D. coga
CLF - COMENTA:
O verbo “COGER” é classificado como verbo de irregularidade própria, o qual no tem
uma regra para sua conjugação, é dizer, ele é completamente irregular, sua conjugação
na primeira pessoa do singular do presente indicativo é “COJO”.
Resposta correta: "C"
37. "Carmen es pequeña". El adjetivo expresa el grado:
A. positivo
B. comparativo
C. superlativo
D. negativo
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CLF - COMENTA:
Os graus de adjetivo exprimem a comparação da qualidade de uma coisa com outra
coisa o da qualidade de uma pessoa com outra pessoa neste caso a palavra pequena na
frase “ Carmen es pequeña” apresenta um adjetivo qualificativo no grau positivo.
Resposta correta: "A"
38. "Mar" es un sustantivo:
A. masculino
B. femenino
C. ambiguo
D. neutro
CLF - COMENTA:
A palavra mar é classificada como substantivo ambíguo, que são aquelas palavras cujo
gênero é duvidoso à qual se acostumam usar tanto no feminino como no masculino.
Quando ela usa o artigo masculino faz referencia geográfica, porem quando usa o
artigo feminino faz referencia poética.
Resposta correta: "C"
39. La real academia española nos recomienda que los verbos terminados en uir:
A. no disuelven el diptongo.
B. pueden disuelver el diptongo.
C. pueden por veces disuelver el diptongo.
D. la vogal débil está acentuada.
CLF - COMENTA:
Os verbos terminados em UIR pertencem ao décimo caso de irregularidade comum,
que diz: que todo verbo dessa terminação recebe uma “Y” depois da “U” do radical
antes das vogais “A, “E” e “O” nos tempos do primeiro grupo (presente indicativo,
presente subjuntivo, e imperativo) evitando assim a formação de um ditongo no verbo.
Resposta correta: "C"
40. "Pedreiro" en español es:
A. peluquero
B. albañil
C. guantero
D. constructor
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CLF - COMENTA:
Esta questão aborda um assunto muito importante no aprendizado da língua
espanhola para alunos brasileiros, que é a importância de aprender um vocabulário
básico na preparação da prova devendo assim dar importância nao só a parte
gramatical e textual mais também ao vocabulário. A tradução correta de pedreiro é
albañil pessoa que trabalha na construção.
Resposta correta: "B"
Em primeiro lugar, é preciso observar a maneira falaz com que a CEV tem tratado a
língua espanhola em seus vestibulares. Percebe-se uma falta de aprofundamento
desde a escolha do texto à elaboração das questões. Como resultado temos uma prova
que prima pela superficialidade, parecendo-nos que o espanhol, em quanto disciplina,
não vem sendo abordado com a devida seriedade. Isso faz com que a prova fique
parecendo fácil para os candidatos, gerando nos vestibulandos o mesmo desinteresse
demonstrado pela CEV,levando-os a não dar importância à prova de espanhol.
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LÍNGUA INGLESA
WORLD ENGLISH
In the 19th century, the age of imperialism, people with in interest in language
sometimes suggested that English should supplant other languages and become a world
language. They had no qualms about rendering other languages extinct since the natural
consequence of the world’s adoption of a universal language - they believed - would be
universal peace. American presidents are not noted for being accurate prophets, but as
early as 1780, John Adams had written, “English will be the most respectable language in the
world and the most universally read and spoken in the next century.”
There are now more than 5 billion people in the world. Although native speakers of
English represent only 7 per cent of this total (i.e. about 350 million), estimates of the
number of people who use English in some form range as high as one billion, perhaps 1.3
billion people.
In fact, in more than a quarter of the independent nations in the world, English has
official status.
But is it the same English? As the different national varieties of the English continue to
develop, one might expect the differences between, say, Barbados English and New
Zealand English to increase. Some people have suggested that eventually English will break
up completely, that Nigerian English will be incomprehensible to speakers of Pakistan
English, for example, just as French, Italian and Spanish are now completely separate
languages, even though they all grew out of Latin.
We can be very confident that what happened to Latin will not happen to English for
several reasons. Firstly, literacy is far more widespread today: the writen language changes
much less rapidly and even acts as a factor which resists change. Secondly, the whole world
is in communication nowadays. Few groups are isolated to the extent that their language is
allowed to develop independently, and when people from different nations talk to each
other, they use whenever possible a common language - the core of world English.
Commerce and technology have been important factors in the continued spread of
standard English in the world. Over-two-thirds of the world’s scientists write in English. As
much as three-quarters of the world’s mail is in English. And about 80 per cent of the
information stored in computers is recorded in English. At least part of John Adams’
prophecy seems to have come true - English is the most universally read and spoken
language in the world.
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Vestibular Comentado - UVA/2006.2
Questões 31 e 32 sobre o texto
31. De acordo com o texto:
A. O Inglês será a língua universal mais lida e falada no século 20.
B. O Inglês será a língua universal mais lida e falada no século 21.
C. O Inglês será a língua universal mais lida e falada no século 19.
D. O Inglês erá a língua universal mais lida e falada no século 18.
CLF – COMENTA:
De acordo com o primeiro parágrafo, a frase de John Adams em 1780, afirmava que o
inglês será a língua mais escrita e falada no próximo século (tendo como referência
1780 ou seja, século 18.)
Resposta correta: ”C”
32. English cannot be compared to Latin because...
A. Latin has been far more widespread.
B. The written form of the English language doesn’t change at all.
C. As the whole world is in communication today, they tend to - whenever possible use the core of the world English.
D. With the constant changes of technology and commerce. English has been even
more distant of its standard form.
CLF – COMENTA:
O enunciado questiona por que a língua inglesa não pode ser comparada ao latim. No
quinto parágrafo o autor afirma que diferente do período contemporâneo ao latim,
hoje os meios de comunicação mantém o âmago da língua inglesa, mesmo que muitos
países a usem.
Resposta correta: ”C”
Grammar Questions
33. Na expressão “John is as tall as Mario.” temos o adjetivo no:
A. comparativo de igualdade.
B. comparativo de inferioridade.
C. comparativo de superioridade.
D. comparativo irregular.
CLF – COMENTA:
Questão que explora o uso do comparativo de igualdade, sendo usado nesse caso: as
adjetivo as, sendo que o primeiro as significa tão, e o segundo as significa quanto,
igualando as pessoas ou coisas comparadas.
Resposta correta: ”A”
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34. A interrogativa da frase: “Paulo’s got a new car.”
A. Does Paulo has a new car?
B. Does Paulo have a new car?
C. Has Paulo got a new car?
D. Have Paulo got a new car?.
CLF – COMENTA:
O candidato deveria ter conhecimento sobre o tempo verbal Present Perfect, o qual é
formado por have ou has + particípio de outro verbo. No caso, o verbo has (na sua
forma contraída ‘s) serve como verbo auxiliar, é colocado no início da frase
interrogativa.
Resposta correta: ”C”
35. “Commerce and technology have been important factors.” Nesta frase deparamo-nos
com o tempo verbal:
A. Presente Simples.
B. Presente Perfeito Simples.
C. Presente Perfeito Progressivo.
D. Passado Perfeito.
CLF – COMENTA:
O candidato novamente deveria ter conhecimento do tempo verbal “Present Perfect”
formado por have ou has + particípio.
Resposta correta: ”B”
36. A voz passiva de: “Many tourists visit Rio every year.” é:
A. Many tourists have visited Rio every year.
B. Rio has been visited by many tourists every year.
C. Rio is visited by many tourists every year.
D. Every year many tourists have visited Rio.
CLF – COMENTA:
O candidato deveria transformar a sentença do enunciado na voz passiva:
VA: Many tourists visit Rio every year.
VP: Rio is visited by many tourists every year.
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O candidato deveria seguir os seguintes passos:
– O objeto da voz ativa se transforma em sujeito na voz passiva.
– Usa-se o verbo to be no mesmo tempo verbal do verbo principal da voz ativa.
– O verbo principal da voz ativa é colocado no particípio na voz passiva.
– O sujeito da voz ativa é transformado em agente da passiva precedido da preposição
by (por).
Resposta correta: ”C”
37. A tradução de: “Perdemos o show porque você perdeu os ingressos.”
A. We missed the show because you lost the tickets.
B. We missed the show because you missed the tickets.
C. We lost the show because you lost the tickets.
D. We lost the show because you missed the tickets.
CLF – COMENTA:
O candidato deveria saber o significado dos verbos to miss e to lose. Ambos significam
“perder”. O verbo to miss é usado com determinadas estruturas (to miss a bus, a show,
the class e etc...).
Já o verbo to lose possui um sentido de não saber onde se encontra.
No primeiro espaço eles perderam o show no sentido de que não chegaram a tempo.
No segundo espaço em um sentido em que não sabem onde se encontram os
ingressos.
Resposta correta: ”A”
38. Mariah bought everybody’s tickets but _____________.
A. her
B. himself
C. hers
D. their
CLF – COMENTA:
O candidato deveria identificar a palavra but com o significado de “exceto”. Então, a
frase deveria ter o seguinte significado: Mariah comprou os ingressos de todos, exceto
o dela.
Resposta correta: ”C”
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Vestibular Comentado - UVA/2006.2
39. The bees are flying ______________ the cake.
A. over
B. on
C. above
D. among
CLF – COMENTA:
Questão que explora o conhecimento sobre preposição. A frase pede a preposição
above (por cima, em cima), expressando que as abelhas estão voando em cima do bolo.
Resposta correta: ”C”
40. Outra forma de escrever a frase: “They had no qualms about rendering other languages
extinct.”
A. They had some qualms about rendering other languages extinct.
B. They didn’t have any qualms about rendering other languages extinct.
C. They don’t have any qualms about rendering other languages extinct.
D. They have no qualms about rendering other languages extinct.
CLF – COMENTA:
Questão que explora o uso dos pronomes indefinidos.
Any (nenhum) é usado com o verbo na forma negativa. Quando substituído por no
(nenhum) o verbo deverá ser usado na afirmativa, porém a frase continua com sentido
negativo.
They had no...
They didn’t have any...
Resposta correta: ”B”
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Vestibular Comentado - UVA/2006.2
REDAÇÃO
Proposta: "Se o Brasil é um país com uma democracia racial como pregamos, como você
explica as cotas para negros e índios no vestibular?” (A CEV não entregou a folha
original da Redação, daí poderá haver divergência de palavras, já que
recolhemos a proposta a partir das informações de candidatos.)
Apresentação:
A proposta de Redação promoveu um debate acerca de assunto atual: a inclusão de
minorias através do sistema de cotas. Com temática de fácil acesso aos candidatos, a UVA
optou por abordar a opinião do vestibulando sobre questão SOCIAL.
Análise da proposta
É elogiável o fato de a Universidade Vale do Acaraú ter apresentado uma proposta
antenada com os grandes debates nacionais. O tema requer do aluno uma visão crítica de
nosso processo histórico excludente, ao tempo que questiona a democracia racial existente
no país. Nesse contexto o candidato, à luz de suas reflexões, dará sua opinião sobre a
adoção de cotas no vestibular, para as minorias desprivilegiadas. Deve o candidato
apresentar uma argumentação lógica, racional, sem radicalismos nem motivações
emocionais.
A estratégia a seguir é apenas sugestão. Por isso serão aceitos outros roteiros para
desenvolvimentos:
1º § Apresentação do tema (respondendo ou não à pergunta do título-roteiro);
2º § As causas, os porquês de existir o sistema de cotas;
3º § As conseqüências para todos os envolvidos no processo de cotas; análise geral dos
efeitos sociais para os cotistas quando passarem pelo vestibular;
4º § Reafirmação, comentário geral, agora enfatizando a resposta à pergunta da
proposta.
Análise e comentários dos Professores Marcos Mello, Silvana Cândido e Carlos
Albuquerque.
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DIREÇÃO EDITORIAL:
COORDENAÇÃO DE
PRODUÇÃO:
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA E
CAPA:
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO:
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