Controladoria e Controles Internos Painel: Organização, Controle Interno e Controladoria X Prolatino – Congresso Internacional de Contabilidade do Mundo Latino - Uberlândia – MG - 19/11/2009 Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Agenda • Objetivos palestra da • Momentos do controle interno • Implantação sistemas ERP • A Controladoria e as necessidades de controle de • Fechamentos mensais • Cartas interno de controle • Considerações finais Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Objetivos da palestra 1 – contribuir para o sucesso do X Prolatino 2 – debater temas relevantes sobre organização, controladoria e controle interno 4 – interagir e aprender com os colegas da mesa de trabalhos 3 – apresentar meu pensar sobre a contribuição da Controladoria para os controles internos Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® A Controladoria e as necessidades de controle Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Definições operacionais adotadas •Controladoria: • área e / ou função que apóia o processo de gestão, atende os agentes de mercado e realiza a implantação, manutenção e operação dos sistemas de informações operacionais e gerenciais (PELEIAS, 2002; BORINELLI, 2008) •Controle interno: • Conjunto de normas, procedimentos, instrumentos e ações adotados sistematicamente pelas empresas (PELEIAS, 2003) •Sistema de controle interno: • Combinação de políticas, procedimentos, sistemas operacionais, de informação e outros instrumentos, estabelecido e mantido pela administração (PELEIAS, 2003) Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Identificação das demandas de controle •Há duas necessidades de controle no cenário de negócios: • controle de gestão; • garantir a eficácia empresarial, obtendo resultados planejados, que permitam a sobrevivência, a continuidade e o crescimento; • controle interno: • garantir que as atividades resultantes das decisões tomadas ocorram em níveis de eficiência pelo melhor uso dos recursos à disposição dos gestores, para obter produtos e serviços. Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Controle da gestão •Deve fornecer informações para avaliar: • o desempenho dos gestores e áreas de responsabilidade: • identificar o resultado das decisões tomadas, em relação a planos pré-estabelecidos, por áreas e para toda a empresa; • o resultado de produtos e serviços: • identifica o efeito de decisões sobre eventos e transações, nos níveis planejado e realizado; • evidencia margens de contribuição obtidas, e a eficiência no consumo de recursos, em relação a padrões pré-estabelecidos. Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Controle interno • Objetivo: • garantir que as atividades ocorram com eficiência e segurança melhor uso dos recursos e salvaguarda dos ativos da empresa. • Refere-se a decisões operacionais e repetitivas, tomadas pelos empregados. • Uma forma de garantir o adequado controle interno é: • ter processos de trabalhos definidos e pessoas treinadas para realizá-los; • usar a T.I. para realizar transações com rapidez, agilidade e eficiência. Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Integrando as necessidades de controle •É preciso integrar e compatibilizar as necessidades de controle. Integração e compatibilização operação gestão Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Porque integrar e compatibilizar as necessidades •Não há controle de gestão quando as operações ocorrem em níveis inadequados de eficiência operacional. •Não há um adequado ambiente de controle se a organização não possui um sistema de controle interno confiável. •Alcançar os objetivos da empresa requer a integração entre os requisitos de controle de gestão e os de controle interno. Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Componentes do sistema de controle interno • Os componentes de um sistema de controle interno são: • estrutura organizacional; • delegação de autoridade; • instruções escritas; Controles administrativos • ambiente operacional; • ambiente de informática; • sistema contábil. Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Controles contábeis Momentos do controle interno Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Porque adotar momentos para a discussão •Obter um cenário referencial para expor e debater o tema. •O cenário referencial adotado considera: • A implantação de sistemas integrados ERP; • Os fechamentos contábeis mensais; • A correção de problemas apontados independentes na carta de controle interno. Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® pelos auditores 1º momento Implantação de sistemas integrados ERP Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® O que é um sistema integrado • Solução em processamento de dados que atende as necessidades operacionais das empresas. • Sua concepção e uso são uma evolução em relação a outras soluções já usadas: • MRP: Materials Requirements Planning; • MRPII: Manufacturing Resources Planning. • A evolução neste campo permitiu conceber e desenvolver os sistemas ERP - Enterprise Resources Planning. Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Representação gráfica de um sistema integrado Compras Controle de Estoques Tesouraria Contabilidade Vendas Produção •linguagem única de programação •ambiente cliente-servidor •base única de dados •integração entre os vários módulos, e destes com a contabilidade Folha de Pagamento Controle de Projetos Contas a Receber Controle do Imobilizado Contas a Pagar Manutenção Industrial Custeio Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Fases de um projeto de implantação • Implantar sistemas é tarefa complexa. Requer uma equipe multifuncional e um parceiro implantador. • As grandes fases são: • avaliação da situação atual; • desenho detalhado da situação atual; • desenho da situação futura; • prototipação ou modelagem; • início da operação; • estabilização. Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Avaliação da situação atual • Realizar um amplo diagnóstico sobre a empresa. • Do ponto de vista de controle interno, é necessário: • identificar problemas operacionais e de controle interno por ciclos de transações; • analisar as cartas de controle interno, emitidas pelos auditores independentes; • uma análise preliminar do sistema de controle interno da empresa; • avaliar os aspectos de controle interno inseridos no sistema a ser adquirido e os que devem ser atendidos durante a implementação. Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Desenho detalhado da situação atual • Concluir o diagnóstico da situação atual dos ciclos de transações da empresa. • Do ponto de vista de controle interno, é necessário: • identificar e detalhar os riscos internos e externos aos sistemas de informática; • analisar o sistema de controle interno e identificar os pontos de melhoria para o adequado funcionamento do sistema ERP; • estrutura organizacional; • delegação de autoridade; • instruções escritas; • ambiente operacional e de informática; • sistema contábil. Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Desenho da situação futura - 1 de 2 • Aqui se define a “nova maneira de fazer as coisas”. • Avaliar os requisitos de controle inseridos no ERP e os necessários à nova situação – novo ambiente de controle. • Do ponto de vista de controle interno, é necessário: • identificar e detalhar os riscos internos e externos ao sistema ERP; • identificar e propor alterações na estrutura organizacional; • fazer a “limpeza” dos arquivos que “migrarão” para o novo ambiente; Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Desenho da situação futura - 2 de 2 • É necessário - continuação ... • rever os níveis de delegação de autoridade; • revisar ou redigir novas instruções escritas; • redefinir o funcionamento do ambiente operacional com os recursos oferecidos pelo ERP; • definir o novo ambiente de informática (hardware, software e pessoal); • desenhar e implantar o novo sistema contábil. Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Prototipação ou modelagem - 1 de 2 • Concluir as configurações individualmente e em conjunto. e testar o sistema • Do ponto de vista de controle interno, é preciso: • verificar se os requisitos de controle interno foram implantados conforme o esperado; • estrutura organizacional; • delegação de autoridade; • instruções escritas; • ambiente operacional e de informática; • sistema contábil; Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Prototipação ou modelagem - 2 de 2 • É preciso - continuação ... • definir os perfis de acesso e operação para os usuários do sistema; • escrever e testar as instruções operacionais do novo sistema; • ter certeza de que os principais usuários foram treinados; • verificar se os cadastros e dados “migrados” para o novo ambiente foram “limpos”; • avaliar a condição de segurança da estrutura de informática; • testar os procedimentos de guarda, recuperação e rastreabilidade dos dados. Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Início da operação • É o momento de colocar o sistema “no ar”. • Do ponto de vista de controle interno, é necessário: • verificar se as instruções de operação do sistema estão disponíveis para os principais usuários; • desenvolver procedimentos manuais alternativos para as situações em que o sistema “não funcionar”; • acompanhar o desempenho do sistema - hardware, software e eficiência de operação; • verificar se o sistema de controle interno está adequado ao novo ambiente da empresa. Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Estabilização • É a fase de “adquirir competência” na sistema. Busca-se eficiência operacional e resposta dos recursos oferecidos. • Do ponto de vista de controle interno, é necessário: • acompanhar o comportamento do sistema de controle interno; • atualizar ou redigir novas instruções de operação; • acompanhar os procedimentos de segurança - guarda, recuperação e rastreabilidade dos dados; • tratar adequadamente o controle interno, sempre que novos negócios / transações forem parametrizados no novo sistema. Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® 2º momento Fechamentos mensais Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Definição • É a etapa que permite obter as demonstrações contábeis. • A freqüência de ocorrência pode ser: •mensal; •semestral; •anual. • É de responsabilidade de todos na empresa. • Deve ser planejado, Controladoria. coordenado e Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® validado pela Objetivos • obter as contábeis; demonstrações • obter informações planejado x realizado; • integrar os sistemas auxiliares à contabilidade; • cumprir tributárias; obrigações • atender determinações dos órgãos regulamentadores; - • avaliar a eficácia do sistema controle interno; • preparar o trabalho dos auditores independentes; • atender todos os usuários da Contabilidade. Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Vantagens • Define a data de apuração dos resultados da empresa; • atribui a responsabilidade pelas informações a quem de direito; • compromete fechamento; a empresa no • ordena o trabalho das áreas e da Controladoria; • “Fecha” a etapa de execução, no processo de gestão; • avalia se as práticas e processos de negócio são eficientes e adequados; • otimiza os recursos de T. I.; • permite identificar problemas operacionais; • garante consistência entre os sistemas auxiliares e a contabilidade. Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Como funciona • As operações são realizadas pelas várias áreas: • dentro de ciclos de transações; • com base em políticas, normas e procedimentos e instruções operacionais; • usando os módulos do ERP, integrados ao módulo contábil; • de acordo com as determinações legais e reguladoras; • como parte do processo de gestão. Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Como ocorre na prática • Os módulos do sistema ERP são integrados entre si e com o módulo contábil. • São definidos procedimentos e datas para o encerramento das operações (mês, semestre, ano). • É feito o encerramento dos módulos operacionais e sua integração à contabilidade. • Os relatórios contábeis são gerados, analisados, eventualmente ajustados, encerrados em definitivo e apresentados. Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® 3º momento Cartas de controle interno Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® definição • “Carta de controle interno” ou “carta de recomendação para melhoria dos controles internos”: • documento que o auditor independente entrega ao cliente após emitir seu parecer. • Relata os problemas operacionais identificados pelo auditor durante seus trabalhos, para os quais a administração deve buscar a solução. • Em uma empresa gerida de forma competente, este documento possui poucos itens a serem observados. Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Conteúdo da carta • Pode ser elaborada e desdobrada por áreas funcionais e / ou ciclos de transações da empresa. • Para cada área e / ou ciclo, os auditores apontam os problemas de controle interno identificados durante seus trabalhos. • Ao entregar a carta, os auditores estão pedindo formalmente que a administração posicione em relação à solução dos problemas reportados. Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® O que fazer com a carta – 1 de 2 • Após receber e tomar ciência do quanto apontado, é preciso: • Elaborar planos de trabalho para solucionar os problemas apontados; • Resolver os problemas e acompanhar se a solução é definitiva; • Reportar à administração o andamento dos trabalhos. • As melhorias podem ser em: • • • • áreas; processos; pessoal; sistemas. Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® O que fazer com a carta – 2 de 2 • É preciso acompanhar se há reincidência de problemas apontados em cartas de anos anteriores. • O melhor dos mundos é que: • Não haja reincidência de problemas de controle interno; • Que os pontos apontados diminuam. • O ambiente de negócios é dinâmico. • A Controladoria e de seus profissionais devem estar alertas para potencializar a eficácia do sistema de controle interno. Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Considerações finais Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Considerações finais • A Controladoria tem papel relevante na definição, implantação e manutenção do ambiente de controle e do sistema de controle interno. • O pensar apresentado é uma seqüência a aplicável a empresas sob determinadas condições. • Em outras circunstâncias é preciso: • • • • • Avaliar a situação atual; Determinar as intervenções necessárias; Avaliar a relação custo-benefício; Selecionar as atividades a serem realizadas; Acompanhar os resultados ao longo do tempo. Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® Análise da agenda proposta • Objetivos palestra da • Momentos do controle interno • Implantação sistemas ERP • A Controladoria e as necessidades de controle de • Fechamentos mensais • Cartas interno de controle • Considerações finais Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ® E agora ... Muito obrigado pela atenção Ouviremos e aprenderemos com meus colegas e depois conversaremos sobre o quanto apresentado [email protected] / [email protected] Prof. Ivam Ricardo Peleias – 2009 ®