ANO XXXII - Nº. 374 Mês de Dezembro de 2013 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO Publica-se na última semana de cada mês Registo de Imprensa - Nº 108771 Mensário Regionalista Fundador: DOMINGOS ALVES DIAS PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS Castelo Branco TAXA PAGA Depósito Legal Nº. 4032/84 Director JOSÉ FAIA P. CORREIA Número Avulso: 0,80 Redacção: Avª. Almirante Reis, Nº. 256 - 1º. esqº. 1000-058 LISBOA - [email protected] - www.ccvvrodao.no.sapo.pt - Telem. 967 018 215 - NIB: 003500630008193433011 32 Anos ao serviço do nosso Concelho NELSON MANDELA (um dos maiores líderes morais e políticos do nosso tempo) “Ninguém nasce odiando outra pessoa por causa da cor de sua pele, da sua origem ou da sua religião. Para odiar, é preciso aprender. E, se podem aprender a odiar, as pessoas também podem aprender a amar.” Mandela/68 M orreu a 5 de dezembro de 2013, com 95 anos. Nascido de pais analfabetos numa pequena aldeia do interior da África do Sul, passou do interior rural para uma vida rebelde na faculdade, transformou-se em jovem advogado na capital e líder da resistência não-violenta da juventude em luta. Foragido da polícia, foi o prisioneiro mais famoso do mundo, encarcerado durante quase três dezenas de anos. Modelo mundial de resistência, foi, sem dúvida, o mais poderoso símbolo da luta contra o regime segregacionista do apartheid, sistema racista oficializado em 1948. Considerado o mais importante líder da África Negra, ganhador do Prémio Nobel da Paz Empresários do nosso concelho O fratelense Fernando José Neves Pereira Correia*, residente em Moçambique, com o casal Mandela/Graça Machel *Filho do nosso estimado em 1993, foi responsável pela nação sul-africana, eleito por assinante, José Pereira Correia, refundação do seu país e o Pai da sufrágio universal presidente da Presidente da Junta de Pátria da moderna e multi-étnica África do Sul, de 1994 a 1999. Freguesia de Fratel HOMENAGEM A MARIA DO CARMO - uma vida ao serviço do nosso Concelho – FRANCISCO HENRIQUES Homenageado no Museu Francisco Tavares Proença ENGº. CARLOS LOURENÇO Nasce importante complexo turístico na zona de Perais… Pág. 10 “O salão dos Bombeiros de Vila Velha estava literalmente a abarrotar no jantar de homenagem...” Pág. 6 Editorial Pág. 2 “... pelo seu percurso de vida dedicado à arqueologia regional. “ Autarquia dinamiza economia local e promove tradições de Natal Pág. 5 Pág. 3 Alunos do AEVVR brilham em concurso de fotografia Pág. 7 2 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO Crónicas de um paraíso à beira do Tejo… por José Emílio Ribeiro Editorial 1. Em cada geração, passam por este mundo figuras que, pela sua grandiosidade, revolucionam a vida da humanidade. Para mim, MANDELA foi, sem dúvida, a figura ímpar na minha geração. Invejo o jovem Fernando por ter podido compartilhar a companhia de Madiba, mas também a de Graça Machel, uma mulher extraordinária. 2 . O Papa Francisco foi considerado a Personalidade do Ano 2013 pela revista Time, por ter posto a missão de ajuda e protecção dos mais desfavorecidos acima da doutrina política da Igreja. Em nove meses, soube colocar-se no centro das discussões essenciais da nossa época: a riqueza e a pobreza, a equidade e a justiça, a transparência, a modernidade, a globalização, o papel da mulher, a natureza do casamento, as tentações do poder. Uma completa surpresa o Santo Padre Francisco! 3 . Ao dar divulgação à interessante actividade que um natural do nosso Concelho aqui vem desenvolvendo, o Jornal não faz mais do que cumprir uma parte da sua missão. Neste caso, fazemo-lo com particular empenho porque o Eng. Carlos Lourenço contrariou a tendência tradicional do interior e… aqui ficou, para, com o seu saber, persistência e muito trabalho vingar nos projectos em que se lança, criando riqueza para a nossa terra. 4 . O novo executivo da Autarquia, como era de prever, não precisou de tempo para se adaptar, acreditando nós que, neste caso particular, a continuidade foi a aposta certa de quantos nela acreditaram. Ainda por cima, não se vai limitar ao quentinho dos gabinetes e, nas reuniões públicas do Executivo, fará a ronda pelas freguesias do Concelho, a começar pela do Fratel, já no dia 3 de janeiro, pelas 14h30. ([email protected]) [email protected] O tempo correu, correram as horas, correram os dias, passaram os meses, mais um ano voou, chegou Dezembro. Dezembro é tempo de balanço, é ou deveria ser, porque eu não quero fazer balanço, para não ter mais um desgosto… O ano que agora está a chegar ao fim não nos deu muita coisa boa, antes pelo contrário, foi um ano farto de preocupações, de privações, de incertezas e de angústias. O povo costuma dizer; «a esperança é a última coisa a morrer…», o pior é que a esperança parece ter entrado em coma… Esperança é também a palavra que quero mandar ao novo elenco camarário. Espero que consigam realizar um mandato bem profícuo para todo o concelho, pese embora todas as dificuldades que, naturalmente, irão encontrar. Terei de ter aqui uma palavra, especial, para os nossos leitores. Quem aqui escreve no jornal, pratica um acto voluntário, sem esperar que isso lhe traga, como recompensa, algo de material. No entanto, mais que algo material, é gostoso sabermos que quem nos lê gosta do que vamos rabiscando por aqui, ao longo do ano. Eu tenho tido a felicidade de receber algumas palavras de apreço por aquilo que por aqui vou escrevendo, é bom, é gostoso, é paga mais que suficiente, para aquilo que faço todos meses com um prazer enorme. Um dia recebi uma mensagem de um leitor que está radicado no Brasil, veio num daqueles dias em que o nosso ego parece andar numa prova de todo o terreno, um pouco na lama. O certo é que esse facto teve o condão de mudar tudo, um dia que poderia ser escuro passou a radioso. Esta é a paga suprema. É certo que na minha primeira crónica aqui para o jornal, em Julho de 2008, (como o tempo passa!) eu dizia que iria escrever, mas sem dizer grandes coisas. Hoje mantenho esse propósito, sabendo de antemão que tal não vai acontecer, porque a brincar às vezes se dizem grandes verdades. Vamos andando, vamos brincando, vamos dizendo coisas sérias, vamos continuando a estar por aqui enquanto isso nos der prazer. Gosto de escrever com amor, como tal, este só existe se for vivido a dois, entre quem escreve e quem nos lê e, enquanto eu sentir que este laço existe aqui estarei. Claro que estarei também enquanto o “nosso” diretor tiver a paciência para me aturar, mesmo que me dê um puxão de orelhas como o da última crónica… Eu sei, não foi um puxão de orelhas aquilo que senti, foi até mais uma carícia a juntar a todas as que tenho recebido através deste jornal. Estamos a chegar ao Natal. Como eu gostaria de dar uma prenda a todos, sendo arauto de dias melhores e de futuro mais risonho, mas se tal não é possível, fica apenas o desejo de que o ano novo que se aproxima seja para todos os nossos leitores e colaboradores um ano de felicidade e de esperança. Como sempre dizia Nelson Mandela, é preciso ter fé no futuro. Um abraço para todos. Dezembro de 2013 DEZEMBRO DE 2013 Telefones úteis Adraces -Ass. para o Desenvolv. da Raia Centro-Sul - Tel: 272540200 Associação de Estudos do Alto Tejo (AEAT) -Tel: 272541122 Assoc. Humanitária dos Bombeiros Voluntários -Tel: 272541022 Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão -Tel: 272 540300 C. Estudos de Novas Tend. Artísticas (CENTA) -Tel: 272545314 C. Desportivo Recreat.e Cultural de V.V. Ródão-Tel: 272545322 Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento - Tel: 272545308 Centro de Saúde de V. V. Ródão -Tel:272540210 Centro de Saúde de V. V. Ródão-ext. de Fratel-Tel: 272566172 Centro de Saúde de V.V. Ródão-ext. de Perais -Tel: 272989370 Centro de Saúde de V. V. Ródão-ext. Sarnadas-Tel: 272997345 Centro Regional de Segurança Social (serviço local) - Tel: 272545217 CTT Correios de Portugal -Tel: 272549010 Delegação Escolar de Vila Velha de Ródão -Tel: 272545256 Direcção Regional de Agricultura da Beira Interior - Tel: 272541076 Escola de Ensino Básico dos 2º e 3º Ciclos -Tel: 272541041 Estação dos Caminhos-de-ferro de V. V. Ródão -Tel: 272541085 Estação dos Caminhos-de -ferro de Sarnadas de Ródão - Tel: 272997414 Farmácia Pinto -Tel: 272545135 Guarda Nacional Republicana -Tel: 272545121 Junta de Freguesia de Fratel -Tel: 272566187 Junta de Freguesia de Perais -Tel: 272989275 Junta de Freguesia de Sarnadas -Tel: 272997829 Junta de Freguesia de V. V. Ródão -Tel: 272541011 SENHORES ASSINANTES: Informamos que o pagamento de assinatura do jornal, ou quotas da Casa do Concelho, poderá ser feito por transferência bancária, através do NIB da conta bancária da Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão - proprietária do jornal - conta Nº 003500630008193433011. Será necessário indicarem o primeiro nome e pelo menos um dos sobrenomes para identificarmos o assinante na nossa listagem e anotar o respectivo pagamento. Poderão ainda dar-nos conhecimento da transferência através do endereço da Casa do Concelho: [email protected] Em alternativa os pagamentos poderão ser efectuados nos nossos colaboradores, nos seguintes locais: • Vila Velha de Ródão: Mota & Barreto Cont. Ldª - Tel: 272 545 553 • Foz do Cobrão: Octávio Sotana Catarino • Sarnadas de Ródão: Emílio B. Pereira da Costa - Tel:272 997 793 • Perais: Maria Dias Belo Carepo - Telem: 962 788 650 • Fratel : Odete Martins, na Cooperativa de Pequenos e Médios Agricultores da Freguesia do Fratel,• • Lisboa: Envio de cheque ou vale postal para: Casa do Concelho de Vila V. de Ródão - Av. Almirante Reis, 256 – 1º Esq. - 1000-058 – Lisboa (Neste caso, a Fact.ª / Recibo será enviada posteriormente) O valor da assinatura para o ano de 2012 é de 10,00 euros, para território nacional, e de 12,50 euros para o estrangeiro. Apelamos para que mantenham os pagamentos em dia, tanto mais que o valor da assinatura e de alguns anúncios são a única receita do nosso jornal. Boas Festas FABRICO DE PÃO DE TRIGO, CENTEIO E MILHO BOLOS DE PASTELARIA, BOLOS FINTOS, DE CANELA, BROAS DE MEL, BISCOITOS E BORRACHÕES "O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO" Propriedade e editor: Casa do Concelho de Vila Velha de Ródão; Nº Registo Pessoa Colectiva: 502 377 003 - Isento de registo na ERC ao abrigo do Decreto regulamentar nº. 8/99 de 9 de Junho (artº 12º, nº 1, alínea a). - Depósito Legal: Nº. 4032/84 - Director: José Faia P. Correia ([email protected]) Presidente da Direcção da Casa do Concelho: Elísio Carmona ([email protected]) Composição: João Luis Gonçalves Silva ([email protected]). Impressão: Jornal Reconquista - Castelo Branco. Colaboradores: Alexandra Fernandes, Ana Martins Camilo, António Fernando Martins, António Silveira Catana, Elísio Carmona, Emílio B. Pereira Costa, Fabião Baptista, Joaquim Dias Caratão, Jorge Manuel Cardoso, José Carlos Belo, José Eduardo, José Emílio Ribeiro, Luis Ribeiro Pires Correia, Manuel Antunes Marques, Maria Dias Belo Carepo, Mónica Santo, e O. Sotana Catarino. Sede, Redacção e Administração: Av. Almirante Reis, 256 - 1º. Esqº. - 1000-058 LISBOA - Tel.: 218 494 565 N.B. - Toda a correspondência deverá ser enviada para a redacção. As opiniões expressas nos textos publicados em "O Concelho de Vila Velha de Ródão" apenas reflectem os pontos de vista dos seus autores. Assinatura anual: •Território nacional - 10 € • Estrangeiro -12,5 €. 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Porém, tempo houve, em que o Presépio era uma peça obrigatória, em todos os lares cristãos, nesta época de Natal. A palavra PRESÉPIO, tem a sua origem no vocábulo latino “PRAESAEPE” que significava estábulo, estrebaria, manjedoura. Com a síncope dos “as” a palavra passou a “PRESEPE”, tomando o sentido do conjunto figurativo das personagens, descritas nos Evangelhos de S. Mateus e, nomeadamente, no de São Lucas, o menino deitado em fulvas palhas numa manjedoura; São José; Maria, e anjos, pastores, ovelhas e magos. Há quem atribua a São Francisco, de Assis, o primeiro presépio, ao ter a iniciativa de fazer, ao vivo, a representação da Natividade, em Greccio, na Itália, na noite de Natal de 1223. Todavia, antes desta representação de São Francisco, já tinha havido quem tivesse recriado este acontecimento, ao vivo, e de maneira semelhante. Hoje, como sempre sucedeu, o Presépio, representa o nascimento de Cristo, em Belém da Galileia, Palestina, tomando formas artísticas, ao sabor do talento e imaginação dos artistas. Neste sentido, surgem obras simples e belas, como conjuntos rudes de artesãos e esculturas e quadros de grandes pintores e escultores de nomeada, verdadeiras Obras Primas... De acordo com a tradição, os primeiros presépios, assim entendidos, na verdadeira aceção da palavra, surgiram através duma construção realizada com “colunas” procedentes de Belém, da Palestina, trazidas para Roma, no século V, no papado de Leão I Magno e por alturas do IV Concílio Ecuménico da Calcedónia, tendo-se armado o primeiro “antropraesepis” ou “cova” da manjedoura, por analogia com a Cova da Igreja da Natividade, em Belém, que dizem ser a gruta onde nasceu Jesus Cristo, presépio este que motivou a edificação da Igreja de Santa Maria ad Praesepem. No século VII surgiu um “oratório”, onde se depositaram “relíquias” procedentes de Belém, da Galileia. No século VIII, instalou-se uma manjedoura, na Basílica do Vaticano, que tomou o nome de “Praesepe” a “Saneia Maria Transievere”, que veio a dar o nome à Igreja que se construiu perto do Vaticano. No transcorrer dos tempos, os presépios vão aparecendo, não só como objetos de devoção religiosa, mas também como preciosas Obras artísticas, mas sempre ligadas ao nascimento de Jesus Cristo. Em Roma foram surgindo umas representações teatrais, com cânticos, loas ao Deus-Menino e diálogos, encenados nos templos, os quais referiam-se ao “mistério” do nascimento de Cristo, onde apareciam, sempre, as figuras do Menino, de Maria e de José e muitas vezes os Reis Magos, pastores, anjos, nas alturas, recorrendo amiudadamente a efeitos cenográficos que o estilo barroco, mais tarde, veio a imortalizar. A teatralização do Natal, envolve sempre a Anunciação, feita pelo anjo Gabriel, na Nazaré, a Nossa Senhora; o facínora Herodes, o Grande; a matança das crianças, em Belém e outros episódios bíblicos. Na época medieval e entre nós, tem viva expressão teatral, os autos de Gil Vicente como o Auto Pastoril Português (1523) e a figuração plástica do Natal, em termos de presépios. Tanto as Ordens militares, como as religiosas, incentivaram os artistas a produzirem grandes representações de presépios que se distribuíram pelo mundo e Igrejas, produzidos, nomeadamente, pelos padres Jesuítas, como o que se encontra na Igreja de Praga (República Checa), por toda a Catalunha, na Alemanha, em Nápoles, na Itália, que foi a grande pioneira da arte presepista. A influência italiana foi enorme, no nosso País e por toda a Europa, levando os burgueses e monarcas, os nobres e ordens religiosas, a encomendarem a construção de presépios monumentais, repletos de figurantes que se relacionavam com as fainas campesinas e com a vida quotidiana, mais característica das lides rurais e da imaginação pródiga dos artistas, da sua sensibilidade conceptiva e da sua inspiração e talentosa veia criadora. É assim que Machado de Castro desenvolve a sua faculdade fecundante de consagrado presepista, manipulando centenas de presépios, sendo notável o que se encontra na Basílica da Estrela, em Lisboa, exposto ao público. Que neste Natal, em cada lar cristão, ressurja a tradição, de matriz tão lusitana e haja um presépio, devidamente ornamentado, mesmo que seja de fabrico artesanal... N o passado da 30 de novembro, a SAM - Sociedade dos Amigos do Museu Francisco Tavares Proença Júnior, de Castelo Branco, num cerimónia que decorreu no Museu, homenageou, o nosso conterrâneo e amigo, Dr. Francisco Henriques, pelo seu percurso de vida dedicado à arqueologia regional. Francisco Henriques, membro fundador da Associação de Estudos do Alto Tejo, fez o seu batismo arqueológico no início dos anos 70 do século passado, era então estudante do Liceu de Castelo Branco, após ter sido divulgada a existência de um elevado número de gravuras rupestres, em notável artigo publicado no Diário de Notícias pelo Dr. Gustavo Caratão Soromenho, descendente do Fratel, quando o enchimento da barragem estava iminente. O reconhecimento da importância das gravuras e a urgência na avaliação da extensão do parque arqueológico atraiu ao nosso Concelho não só especialistas de nomeada, mas, importante também, grupos de estudantes de história da Universidade de Lisboa, alguns deles hoje figuras proeminentes na arqueologia nacional, que, a partir de Ródão, efetuaram o levantamento do importante complexo de arte rupestre do vale do Tejo. É assim que o Francisco Henriques, no âmbito dos grupos amadores criados na Casa da Juventude de Castelo Branco ganhou impulso com o contacto e a colaboração. E nunca mais parou, de tal forma que, no convite para a cerimónia de homenagem, a Sociedade de Amigos do Museu considera que os seus estudos e a respectiva divulgação são incontornáveis para a história da Arqueologia na cidade e na região. E escreveu mais: “ ... Francisco foto: beira baixa tv Francisco Henriques ao lado da Dra. Celeste Capelo, Presidente da SAM Henriques foi o grande renovador da arqueologia na região a seguir a Francisco Tavares Proença Júnior e Paiva Pessoa. Através do desenvolvimento de inovadores programas de investigação e de prospeção, desenvolvendo um sentido de fraternal partilha pedagógica, o trabalho deste cientista é e foi determinante para o actual conhecimento do passado pré e proto-histórico do território da Beira Baixa. É autor de centenas de trabalhos que têm determinantemente contribuído para a internacionalização do nosso património temporalmente mais remoto.” (Notas: 1. Ao abordar esta justíssima homenagem, não podemos deixar de referir outros, então jovens também, que, do contacto e colaboração com os “pioneiros” dos anos 70, passaram à fase da pesquisa e do conhecimento científico na área da Arqueologia, como é o caso do também nosso conterrâneo Engº. João Carlos Caninas). 2. Luís Raposo, ex-diretor do Museu Nacional de Arqueologia, enviou uma carta onde sublinhou as qualidades de Francisco Henriques, o responsável pela descoberta de um dos mais importantes locais do paleolítico médio na Península Ibérica e o único classificado nacionalmente como imóvel de interesse público, a estação da Foz do Enxarrique, em Vila Velha de Ródão. 3. Francisco Sande Lemos fez chegar à SAM, uma missiva onde destaca as qualidades do homenageado, considerando-o mesmo como uma “figura inolvidável” para todos os arqueólogos que passaram pelo Tejo.”Todos estamos em dívida com o seu contributo para o conhecimento do património cultural da Beira Interior”. 1ª. REUNIÃO PÚBLICA DA CÂMARA MUNICIPAL FRATEL - Sede da Junta de Freguesia 3 de janeiro (6ª. feira) 14h30 Junta de Freguesia do Fratel SOBRAL FERNANDO 965762025 / 274822186 VENDE-SE em bom local [email protected] http://acasadalena.wix.com/clena CASA C/ GARAGEM Sobral Fernando Sobreira Formosa Contactos: 963967701 / 967285439 4 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO DEZEMBRO DE 2013 SARNADAS DE RÓDÃO FESTA DE ANIVERSÁRIO DA ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA E DE AÇÃO CULTURAL SARNADENSE N o dia 24 do passado mês de Novembro a Associação Desportiva e de Ação Cultural Sarnadense, festejou, na sua sede social em Sarnadas de Ródão, o seu 37º aniversário, em simultâneo com a inauguração dos melhoramentos realizados na sede daquela Associação. Para comemorar o acontecimento, a direção do clube ofereceu a toda a população da freguesia um porco assado no especto. A festa teve o seu inicio por volta das 12 horas, com uma arruada, que contou com os “Picadinhos da Concertina “ e que percorreu os arruamentos desta freguesia a anunciar o evento. Por volta da 13 horas deu-se início ao almoço-convívio que, ao som da música dos “Picadinhos da Concertina”, se prolongou até às 16 horas. A partir daí teve início a visita às instalações da coletividade, seguindo-se a partilha do bolo de aniversário com a presença do Senhor Dr. Luís Pereira, Presidente da Camara Municipal de Vila Velha de Ródão, acompanhado de muitos populares que colaboraram no evento . As velas do bolo foram apagadas pelo sócio fundador da Associação Sr. Américo Cardoso Rosa usando de seguida da palavra o Sr. Presidente da Associação Hélder Barata que se referiu ao acontecimento e informou que a associação está aberta aos fins-de-semana, onde se promovem convívios entre associados, jogos de cartas, snooker, matraquilhos e outras atividades. Organizam anualmente, em Novembro, um magusto e também ali reúne, habitualmente, a Associação de Caçadores de Sarnadas de Ródão. A fechar, o Sr. Doutor Luís Pereira dirigiu-se a todos os presentes e referiu que aquelas obras ali efetuadas vieram dar outro valor àquela Associação, afirmando também que a Câmara Municipal ajudará qualquer associação do concelho que se empenhe na defesa dos valores e das tradições e costumes da nossa região. Parabéns pois à Associação. PASSAGEM DO ANO V ai ter lugar no salão polivalente da Junta de Freguesia a passagem de ano 2013/2014 organizado pelo Rancho “As nossas gentes “ . A festa vai ser bastante animada, com o jantar a condizer com a noite e com as respetivas iguarias próprias daquela data. As inscrições devem de ser feitas no café “O Adro”, em tempo útil . O colaborador do jornal desta freguesia deseja a todos os assinantes e amigos um Natal Feliz e um ano novo muito Prospero . Pereira da Costa Amarelos PEDIR O SANTORO Em Amarelos ainda se cumpre a tradição de pedir o Santoro, ou pãopor-Deus. É um ritual feito por crianças, embora antigamente participassem também os pobres, que saem à rua no dia 1 de novembro, juntamdo-se em pequenos grupos, e está associado às práticas relacionadas com as refeições cerimoniais do culto dos mortos, que consistia em oferecer pão, bolos, vinho e outros alimentos. VENDE-SE EM FRATEL Casa, Palheiro e Horta Contacto: 964 256 971 INFORMAÇÃO No site da Casa do Concelho, http:// ccvvrodao.no.sapo.pt poderá ler a versão electrónica do jornal, assim como ver um pouco da história da Casa do Concelho, do Jornal O Concelho de Vila Velha de Ródão, e 5 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO DEZEMBRO DE 2013 O Concelho de Vila Velha de Ródão - Notícias da Câmara Municipal Aulas de ginástica gratuitas para idosos - Drª. Ana Martins Camilo Autarquia dinamiza economia local N o âmbito das medidas de apoio aos empresários locais, mais concretamente à restauração e ao comércio tradicional, a Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, irá promover diversas ações que têm como objetivo potenciar o negócio e dinamizar a economia local. Assim, a partir de janeiro, todos os munícipes ou visitantes podem usufruir de sessões de cinema gratuitas, na Casa de Artes e Cultura do Tejo (Cactejo), desde que efetuem compras no comércio local de montante superior a 50€, e ainda que façam refeições aos fins-desemana (incluindo o jantar de 6ªfeira) nos restaurantes do concelho. Para receber o bilhete de cinema basta que seja apresentado o talão de compra na receção da Cactejo. Recorde-se que a programação de cinema em vila Velha de Ródão é semanal e realiza-se no auditório da Casa de Artes e Cultura do Tejo, todas as 6ªas feiras às 21h, ou, quando se trate de um filme de animação infantil aos sábados, às 15h. O Natal já chegou à Biblioteca Municipal de Ródão O C om objetivo de desenvolver a atividade física e o salutar convívio entre os idosos, a autarquia de Ródão está a promover, semanalmente, aulas de 30 minutos junto dos utentes dos lares da Santa Casa da Misericórdia de Vila Velha de Ródão ( 2ª, 4ª e 6ª feira) e do lar da Sociedade Filarmónica Fratelense ( 3ª e 5ª feira). Recorde-se que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o envelhecimento global no século XXI exigirá respostas sociais e o encontrar de estratégias adequadas às necessidades básicas diárias da Terceira Idade. Neste contexto, para além das políticas e instrumentos desencadeados para responder às particularidades desta população, a Câmara Municipal de Ródão pretende ainda criar condições que contribuam para a melhoria do bem-estar e o reforço do círculo social de amizade, condições imprescindíveis para um desejável envelhecimento saudável que se pretende para a população do concelho de Vila Velha de Ródão. Estas aulas de atividade física, monitorizadas por um técnico de desporto da autarquia, e que envolvem 190 idosos, são compostas por exercícios de mobilidade articular, de desenvolvimento do equilíbrio e da força muscular e têm como missão melhorar a qualidade de vida dos idosos, reduzindo o consumo de medicamentos e prevenindo lesões, combatendo o seu isolamento e tornando-os mais felizes nos espaços onde estão integrados. “ Quando não é dia de haver aulas, fico triste e sinto muito a falta deste momento. As aulas ajudam muito e já consigo mexerme melhor. Faço tudo sem qualquer ajuda”, conta Maria Virgília dos Reis, de 85 anos, uma das idosas do lar da Santa Casa da Misericórdia de Ródão que participa ativamente nas aulas de ginástica. A vontade de fazer exercício esteve sempre estampada no rosto de todos os seniores que participaram numa das aulas de ginástica a que assistimos e onde expressaram o gosto que têm neste tipo de ações que a autarquia irá continuar a promover. 2ªfase - Academia de PME Natal chegou à Biblioteca Municipal José Baptista Martins logo no dia 5 de dezembro, pela mão do ator Paulo Lages que ali apresentou, para as crianças que frequentam os 3º, 4º e 5º anos no Agrupamento de Escolas de Ródão, a leitura encenada do livro «A noite de Natal» de Sophia de Mello Breyner Andresen. A atividade, apoiada pela Direção-Geral do Livro dos Arquivos e das Bibliotecas, decorreu de forma extraordinária cativando todos os participantes para a beleza do texto. No decurso da leitura, foi dada a possibilidade aos atentos ouvintes de entrarem em cena, lendo, representando e convivendo com os belíssimos adereços que integravam o cenário. No dia 9, foi a vez de a árvore de Natal ser a protagonista de um espetáculo apresentado pelo grupo A Casa dos Dias Felizes às crianças do 1º e 2º ano do Município de Vila Velha de Ródão (GADEGabinete de Apoio ao Desenvolvimento e Empreendedorismo) e a entidade Profiforma, organizaram, nos dias 6 e 7 de dezembro, na Casa de Artes e Cultura do Tejo, a ação “Liderança, Motivação e Gestão Estratégica - Academia de PME, onde estiveram presentes 18 pequenas e médias empresas. No final da sessão, os promotores realizaram uma mostra dos produtos e serviços, de forma a demonstrar a qualidade, em relação ao design da embalagem, ao rótulo e outros conteúdos. Programa Formação- Academia de PME O IAPMEI, na qualidade de organismo intermédio para a tipologia de intervenção,3.1.1. Programa de Formação para PME , do Programa Operacional Potencial Humano (POPH), do QREN, assegura, para o período 2013-2014, através da Academia de PME, dez temáticas: - Diferenciação de Produtos e Serviços; - Estratégia, Gestão e Organização de Empresas; - Gestão da Inovação e da Criatividade; - Gestão de Clientes; - Gestão de Talentos e Capital Humano; - Gestão dos Processos Produtivos; - Gestão da Informação e do Conhecimento; - Gestão Financeira; - Internacionalização; - Marketing Empresarial Nacional e Internacional. celebrações do solstício de inverno-, propôs, com muita arte e especial sensibilidade, uma abordagem criativa e responsável da natureza. Autarquia promove tradições de Natal A O Agrupamento de Escolas. O espetáculo «Yulé – A árvore do Natal», inspirado na origem do culto da árvore de natal - que remonta à mitologia pagã e às Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão com o objetivo de promover tradições de Natal e proporcionar a todos os munícipes do concelho o acesso à cultura e à gastronomia local, vai promover nos dias 21 e 24 de dezembro iniciativas que irão, certamente, contribuir para uma quadra natalícia diferente em Ródão. Assim, no dia 21 dezembro, às 18h, decorrerá, na Igreja Matriz de V. V. Ródão, um concerto de Natal, com a participação da Orquestra Típica Albicastrense. No dia 24 de dezembro, à hora da Missa do Galo, a Associação dos Amigos dos Bombeiros de V.V. Ródão com o apoio da autarquia, terá um espaço, junto ao madeiro de Natal da Igreja Matriz de V. V. Ródão, onde será oferecida e confecionada no local doçaria tradicional (filhós, nógados) e ainda o café à moda antiga (em cafeteira de barro e ao lume). O Município pretende, assim, recuperar a tradição de passagem do Natal no meio rural, motivando o convívio das famílias de Vila Velha de Ródão, que nesta altura se juntam e vivem esta época natalícia na sua terra. Aconteceu …. na Biblioteca de Ródão Mulheres protagonizaram tarde de reflexão no Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres A Biblioteca Municipal José Baptista Martins desenvolveu no passado dia 25 de novembro, data em que se assinalou o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, uma tarde de atividades que estimularam a reflexão em torno da mulher. Ao longo de três horas, houve oportunidade de conhecer os trabalhos artísticos de Paula Pequito e artesanais de Mª do Céu Marques; de ouvir o poema «A Teia» dito pela sua autora Ilda Pires; de ler o poema de Hélia Cont. Pág. 15 6 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO DEZEMBRO DE 2013 HOMENAGEM A MARIA DO CARMO - uma vida ao serviço do nosso Concelho – O salão dos Bombeiros de Vila Velha estava literalmente a abarrotar no jantar de homenagem à que foi, durante os últimos 12 anos, a Presidente da Câmara e que, todos reconhecem, tem atrás de si toda uma vida dedicada ao nosso Concelho Nesta hora de saída (não de partida, entenda-se) gostava de deixar uma pequena nota em relação a uma vizinha (nascemos e moramos na mesma rua) que muito prezo. Há instituições no nosso Concelho que foram criadas e mantidas em funcionamento ao serviço da comunidade mercê da dedicação e do trabalho empenhado de conterrâneos nossos que, durante anos, lhes ofertaram as horas de merecido descanso e/ou o tempo de férias. Embora haja outros casos, cito o exemplo que melhor conheço, o Centro Comunitário de Idosos e todo o espaço anexo à casa da Sociedade Filarmónica Fratelense, cujos obreiros, membros da Comissão de Melhoramentos da Freguesia de Fratel estão, felizmente, ainda vivos na sua quase totalidade. Todavia, a todos a Dra Maria do Carmo ultrapassou, porquanto, tendo como eles também dedicado as tais horas de merecido descanso em prol das instituições, porque morava e trabalhava no Concelho, estava sempre em cima dos foto: beira baixa tv A Dr.ª Maria do Carmo acompanhada do marido e filhos acontecimentos. Quem não se lembrará do que foi a agitação, no bom sentido, com a criação e dinamização dos vários ranchos folclóricos? Quantas vezes (diariamente?), arrumado o carro à porta de casa, (e podemos imaginá-la cansada depois de um ultrapreenchido dia de trabalho Observatório Concelhio da Pessoa Idosa S endo o nosso um concelho do interior e sem recursos foi, até há poucas décadas, uma região pobre, condição que, seguindo o que foi acontecendo pelo País fora, levou à procura de melhores condições de vida, conduzindo à desertificação populacional e ao consequente envelhecimento da população que não emigrou ou que, num arreigado espírito bairrista, retornou ao torrão natal após a aposentação. Como temos referido nos números anteriores, a antevisão deste problema impôs a criação de uma Rede Social de apoio às pessoas idosas a qual, à primeira vista, segue os princípios orientadores para cumprimentos da José Faia P. Correia* finalidade para que foi criada (nº 2 do artº 3º do DL115/ 2006) e que repetimos: “A rede social assenta no trabalho de parceria alargada, efectiva e dinâmica e visa o planeamento estratégico da intervenção social local, que articula a intervenção dos diferentes agentes locais para o desenvolvimento social “. E, repetindo também, rede essa que “…pretende, combater a pobreza e a exclusão social, a persistência de problemas sociais não sinalizados e a ausência de articulação entre entidades com intervenção no mesmo concelho”. Vimos também que uma das etapas estruturais do Programa Rede Social se encontra no Diagnóstico Social do Concelho de Vila Velha de Ródão, o qual possibilita a elaboração do Plano de Desenvolvimento Social que terá como base central o planeamento das etapas e das estratégias para uma melhoria efectiva da inclusão social, e, ainda, que a materialização da rede social no concelho é visível através da constituição do Conselho Local de Acção Social (CLASVVR). É evidente que estes foram passos importantíssimos para a eficácia da rede social. Contudo, à primeira vista e numa análise superficial que mereceria um estudo mais aprofundado, parece-nos que as respostas sociais existentes e/ou futuras poderão ser ainda melhoradas se existir um Observatório da Pessoa Idosa, onde esteja aberta em permanência a discussão dos objectivos e das políticas de funcionamento dos equipamentos, assim como a vigilância dos direitos em geral dos idosos, como a saúde, o entretenimento, a protecção contra a violência, etc. Tanto mais que, do labor desse Observatório resultará certamente uma melhoria da qualidade de vida da população idosa do Concelho, alcançada através da promoção da sua autonomia e da sua participação e integração na vida da sociedade. O referido Observatório do Idoso poderia acompanhar em permanência a actualização do Diagnóstico Social do Concelho, a adaptação do Plano de Desenvolvimento Social e, fundamentalmente, a concretização das etapas e das estratégias para uma melhoria efectiva da inclusão social, no presente e no futuro. *Pós-graduado em Envelhecimento Ativo e…de chatices), antes de entrar, aí ia ela ao “Lar” dar dois dedos de conversa aos idosos! Importa dizer que, desde há anos, ela é a Presidente da Direção da Sociedade Filarmónica, proprietária do “Lar”. Quanto ao seu desempenho como Presidente da Câmara e, anteriormente, nas funções de vice-presidente, nem é preciso falar: os resultados estão à vista. De tal forma que, num slide de apoio à apresentação de um trabalho meu, começo por dizer que nasci numa terra pobre e isolada do interior da Beira Baixa. Pois bem, desde há algum tempo, encerro a apresentação com outro slide onde mostro aspectos da nossa terra e escrevo, orgulhosamente: ESTE É O MEU CONCELHO, ONDE HOJE DÁ GOSTO VIVER! Os nossos estimados leitores que façam o seu próprio julgamento. Um aspeto da Dra Maria do Carmo que gostaria de realçar é que, apesar do seu apego ao Fratel, ela ultrapassava, como nenhum outro fratelense, o nosso assanhado espírito bairrista (de frateleiros!). O Fratel, sim senhor, mas o seu sentimento era mais abrangente, era concelhio. E esta sua capacidade, a par da simplicidade e da simpatia com que contactava com as pessoas, além de outras qualidades, evidentemente, ajudou-a muito a fazer dela uma GRANDE PRESIDENTE. Para bem do Concelho de todos nós. Será que o Governo e a Segurança Social querem acabar com os idosos? A ssim como o governo de Portugal parece empenhado em acabar com a classe média, também a Segurança Social parece empenhada em liquidar os idosos e os pobres no nosso País. Isto é, o governo atira connosco para a pobreza, a Segurança Social faz o resto. Vem isto a propósito de uma reportagem que li na passada semana, acerca de um assistente social, um verdadeiro Assistente Social, que foi à Assembleia da República para receber uma condecoração mas que, acabou por deixar lá a medalha, como forma de protesto pela forma como os necessitados são tratados em Portugal. No mês passado assisti, a uma Assembleia Geral de uma Associação do nosso Concelho. Esta Associação tem vindo a impressionar-me muito pelo bom trabalho que há mais de 40 anos tem vindo a desenvolver. Não exagero se disser que pode ser apontada como um bom exemplo do que devia ser o associativismo. É que aquela associação tem vindo a desenvolver um papel social que, no meu entender, devia competir à Segurança Social. A exemplo do que acontece um pouco por todo o País, a população idosa da localidade onde se situa aquela associação, estaria condenada ao isolamento e até mesmo à morte, provocada por uma alimentação deficiente, não fosse o facto de aquela Associação ter criado e fomentado um Centro de Dia, onde os idosos podem tomar as suas refeições e, àqueles que não se podem deslocar, elas lhes são servidas ao domicílio. A Segurança Social tem vindo a contribuir, com um subsídio o que parece ser sua obrigação. E, é aqui que começa a minha indignação. Pelo que ouvi naquela Assembleia, a Segurança Social, em vez de estar reconhecida pelo trabalho prestado aos mais idosos, parece estar, nos últimos tempos, mais empenhada em fechar o Centro de Dia do que em continuar a ajudar. Pelo que percebi, a burocracia da Segurança Social entrou numa faze de perseguição ao Centro de Dia, através de exigências atrás de exigências. Procura assim, encontrar um motivo para deixar de o subsidiar, ou mesmo encerrar-lo. Nas circunstâncias em que vivem estes centros, todo e qualquer contributo ou subsídio, mesmo que pequenos, são sempre bem vindos. A Associação em causa é produto da boa vontade de cidadãos da localidade, grande parte deles residentes fora, nomeadamente em Lisboa, onde muitos já nasceram. Com muito sacrifício, conseguiram criar o Centro de Dia, que proporcionou aos idosos uma melhor qualidade de vida. Convém dizer-se que o Centro de Dia proporciona esse bem estar não apenas aos residentes na aldeia, como também das aldeias vizinhas. Esta tão nobre missão deveria por isso receber todo o apoio da Segurança Social mas parece que não é assim. Depois de tudo o que ouvi, fiquei com a ideia de que a Segurança Social em vez de ajudar, está a forçar o encerramento do Centro de Dia, tentando assim fugir a uma das suas funções que é a do apoio, aos mais fracos do nosso País. Sabemos que o actual governo nada tem feito pelo interior do País. Bem pelo contrário, tem-no desprezado, e lançado ao ao abandono total. Parece-nos no entanto não ser demasiado se reclamarmos que façam alguma coisa pelos mais idosos, para que possam viver felizes os últimos anos das suas vidas, nas suas terras. Penso que não é exigir muito, embora tenha consciência de que o actual governo não é absolutamente nada sensível para com os mais fracos. Será também muito exigirmos que sejam apoiadas as associações que têm vindo a desenvolver esforços pela defesa do interior, nomeadamente dos idosos que lá vivem? Será demasiado exigirmos que a Segurança Social cumpra a sua função de ajudar os mais desprotegidos? Ou não será para isso que todos nós descontamos? Lisboa, 13 de Dezembro de 2013 José Eduardo 7 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO DEZEMBRO DE 2013 ALUNOS DO AEVVR BRILHAM EM CONCURSO DE FOTOGRAFIA “Colchão de Outono” - a foto vencedora O C omo foi noticiado no número anterior deste jornal, os contos de Natal dos alunos da Turma C do 1º Ciclo e do 6ºA foram selecionados para o livro publicado pelo Forum Castelo Branco no âmbito do concurso “Era uma Vez...” O referido livro será entregue a todas as crianças que visitarem o Pai Natal no Forum durante esta quadra festiva. XXII FEIRA DO LIVRO DA BIBLIOTECA ESCOLAR C omo já vem sendo tradição no nosso agrupamento, realizou-se entre 6 e 13 de dezembro a Feira do Livro. Com o objetivo de tornar os livros e a leitura um hábito e um prazer entre os nossos alunos, aliando esse fator aos preços mais em conta a que se podem comprar os livros, pretendemos que a leitura seja vista como um hábito natural e um prazer. E como a leitura começa sempre pelo ouvir contar histórias, o dia de abertura da nossa feira iniciou-se com um contador – José Craveiro – que contou e encantou. Desde os alunos do 1ºano aos do 9º, todos ficaram encantados com as suas histórias que tinham sempre um ensinamento ao jeito das antigas histórias tradicionais. A vinda do contador foi suportada pela Associação de Estudos do Alto Tejo, a quem aproveitamos para deixar o nosso especial agradecimento. Durante a semana, todas as turmas desde os Jardins de Infância, 1º, 2º e 3º Ciclos visitaram a feira e puderam fazer as suas escolhas por entre a variedade de livros existentes. No dia 11 de dezembro, em colaboração com a Associação de Pais e Encarregados de Educação, organizou-se o já tradicional “Chá com Livros”, que reuniu em convívio os pais, professores e outros membros da comunidade educativa. Este convívio contou com uma animação musical da responsabilidade de algumas alunas do Conservatório Regional de Música de Castelo Branco bem como uma pequena representação dramatizada feita pelos nossos alunos dos 8º e 9º anos. Mais uma vez a Feira do Livro registou uma adesão significativa por parte dos alunos e dos pais/encarregados de educação e restante comunidade educativa que a visitaram, ultrapassando as expectativas, o que só prova o interesse crescente dos mesmos pelo livro e pela leitura. s alunos Bruna Fontelas, Gonçalo Correia, André Pina, Diogo Oliveira e Sónia Nunes participaram, com o apoio da Biblioteca Municipal José Baptista Martins, no concurso de fotografia “Uma foto pelo olhar da diferença”, organizado pela APPACDM da Covilhã. Da sua participação destaca- se a obtenção do 1º lugar, com a foto de Bruna Fontelas, “Colchão de Outono”. Gonçalo Correia foi igualmente distinguido com uma menção honrosa, pela fotografia “Traquinices do vento”. A cerimónia de entrega de prémios ocorreu no dia 12 de dezembro, na Covilhã. Bruna Fontelas autora da foto que obteve o 1º lugar AGENDA JANEIRO 2014 6 – Comemoração do Dia de Reis 8 – Concursos de leitura (Fase local) 15 – Teatro: Auto da Barca do Inferno 15 – Conferência sobre “Violência em meio escolar” 24 – Mega Sprint; Mega Salto e Mega Quilómetro Durante o mês – Janeiras Data a confirmar – Workshop “O Corpo” Data a confirmar – Ação de formação sobre compostagem O grupo da AEVVR 8 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO DEZEMBRO DE 2013 A JUNTA DE FREGUESIA DE FRATEL Deseja a todos os naturais, ou de outro modo a ela ligados, um NATAL MUITO FELIZ E UM MUITO PRÓSPERO ANO NOVO A JUNTA DE FREGUESIA DE VILA VELHA DE RÓDÃO deseja-vos BOAS FESTAS Igreja Matriz de Fratel - S. Pedro JUNTA DE FREGUESIA DE SARNADAS deseja-vos FELIZ NATAL e PRÓSPERO ANO NOVO A JUNTA DE FREGUESIA DE PERAIS deseja a todos vós BOAS FESTAS e FELIZ 2014 DEZEMBRO DE 2013 9 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO Manuel Rodrigues & Herdeiros, Lda. Fábrica: Rua de Santana, 80 – 6030-230 Vila Velha de Ródão Telefone: +351 272 545 137 – Fax: +351 272 545 153 Presuntos e Enchido de Porco Preto - Presunto Reserva – Perna de Porco com Pata Presunto Moldeado- Desossa total - Paiola – Enchido fumado com lenha de azinho Boas Festas Feliz Natal e Bom Ano de 2014 GAFOZ GRUPO AMIGOS DE FOZ DO COBRÃO IPSS Deseja a todos os associados, familiares, utentes e amigos Feliz Natal e Próspero Ano Novo 10 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO DEZEMBRO DE 2013 Empresários do nosso concelho ENGº. CARLOS LOURENÇO Nasce importante complexo turístico na zona de Perais… I niciou a sua atividade na empresa familiar de seu pai, João Lourenço, em Tostão, na área da queijaria, estudou e completou o curso de maquinaria agrícola, sendo-lhe conferido o grau de Bacharel em 2002 pela Escola Superior Agrária de Castelo Branco. Estamos em presença do Engº. Carlos Lourenço, de 48 anos, que dirige hoje, não uma simples empresa familiar, mas um complexo de média dimensão em crescendo, com novas áreas de exploração, como o próprio vai explicitar na breve conversa que sugerimos, com particular incidência no Turismo Rural. Qual vai ser o público-alvo da campanha necessária para atrair turistas? “A campanha será naturalmente dirigida ao público em geral, aos amantes da Natureza e também a caçadores e pescadores, aproveitando as potencialidades locais.” O Concelho de Vila Velha de Ródão – Para além de ser empreendedor em áreas de negócios, sabemos que sempre pugnou pelo associativismo, não é verdade? Carlos Lourenço – “É verdade, estive e estou ligado a diversas associações. Atualmente, sou presidente da RODOLIV, e da Junta de Agricultores da Coutada Tamojais (Perais) e vice-presidente da Associação da minha terra, o Tostão; antes estive ligado como diretor à Associação dos Produtores de Tabaco e da Beira Gado -Agrupamento de Produtores de Ovinos, Caprinos e Bovinos, Lda..” Que outros serviços inovadores, digamos assim, pretende programar? “Como já lhe disse vamos apostar nos recursos locais, caça e pesca, mas também mostrar a grupos interessados como se ordenha uma ovelha, como se faz um queijo, como se colhe azeitona e se faz azeite.” Embora a intenção da nossa breve conversa vá incidir sobre a Casa Agrícola e o Complexo Turístico, quer referir-nos as outras atividades de negócio a que está ligado? “Estou naturalmente associado à queijaria Lourenço com minha irmã e meu pai que foi quem nos comandou para atingirmos a dimensão atual dos nossos empreendimentos, também no setor da agricultura onde mais crescemos na produção de azeite e cereais, etc.. Posso acrescentar que temos atualmente 2000 ovelhas, já fui produtor de tabaco e que na última colheita produzimos 1350 toneladas de milho, por exemplo.” Estamos a falar de Turismo Rural portanto, o serviço de restauração não vai fugir aos cânones da alimentação local? “Sem dúvida, nós apostaremos na qualidade e nos pratos tradicionais, por isso pretendemos trazer alguém que nos ajude neste setor que é fundamental para atrair clientes.” O setor do turismo tem sido aposta da autarquia rodanense, como certamente terá apoiado esta sua iniciativa, pensa que o setor tem viabilidade económica na nossa terra? “Sim, a Câmara Municipal não nos tem faltado com apoio e eu tudo farei para não defraudar expectativas. Aliás, penso que os empresários do concelho têm de dar as mãos com o município, fazendo tudo para travar a desertificação que se sente já, especialmente nas aldeias…Considerando a autenticidade da nossa terra, que as pessoas procuram cada vez mais, o turismo aqui tem futuro!” Estamos no meio de uma certa azáfama, pois as obras de recuperação de casas antigas para integrarem o futuro complexo turístico leva-nos a perguntar qual é o montante do investimento e se alguma vez hesitou em avançar com o Projeto? “Apesar da multiplicidade de burocracias que foi necessário vencer e do status quo do país, nunca pensei desistir até porque este empreendimento era um sonho antigo… O montante do investimento ronda o milhão de euros” O arq. João Teixeira assinou o projeto que é uma garantia na qualidade das infra estruturas, e nos serviços a prestar vai também apostar na qualidade? “Nem outra coisa seria de esperar, nós queremos atrair potenciais turistas que procuram oferta turística de Natureza. Portanto, um Projeto assim só é viável se tiver qualidade.” Quantas camas terá o Complexo? “O Complexo vai ter três blocos, o bloco 1 terá um T1 e um T2, a receção e uma suite; o bloco 2 terá 3 T1, dois T2 e um T3”. Quer descrever outros equipamentos? “Certamente que sim, um restaurante com capacidade para 120 pessoas e um sistema amovível para facilmente aumentar a capacidade para grandes eventos; aliás, o restaurante e a suite terão vista para o lago, uma piscina e um forno antigo, a recuperar, ao qual ficará anexada uma sala para pequenos-almoços e ainda uma pequena loja para venda de produtos locais.” Engº. Carlos Lourenço Esta resposta tem uma abrangência que toca também num ponto que iríamos abordar… e que resume o que pretendíamos, finalizando assim a entrevista conduzida por Octávio Catarino A Queijaria Lourenço & Filhos deseja a todos os seus clientes, fornecedores e amigos um Feliz Natal e um Próspero Ano 2014 Zona Industrial, nº 2 - Lote 1 - 6030-245 Vila Velha de Ródão Tel. 272 541 233 - Fax: 272 541 234 O complexo em construção 11 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO DEZEMBRO DE 2013 haja SAÚDE ÁGUA MINERAL… NÃO É TODA IGUAL! S SOL & DÓ S OL & DÓ é um simpático Trio a que experiência instrumental (e não só) do Telmo Ribeiro e do Vítor Barreto conferem competência, tanto nas escolhas musicais como na interpretação, mas que colhem muito na bonita voz da Ana Rita com o seu ar gaiato, mas competente, a dar a voz feminina do conjunto. A banda com a atual constituição comemora neste mês o primeiro aniversário, mas o seu historial já vem de trás. Em Setembro de 2010 nasceu um projecto de nome kuandokalha, formado por um trio de jovens músicos: David Gordino nas teclas, Daniela Varela na voz e Telmo na guitarra. Um ano mais tarde, o teclista é substituído pelo Vítor Barreto e o nome do grupo passa para SOL & DÓ e, há precisamente um ano, a Ana Rita incorpora o grupo substituindo a Daniela na voz feminina. A estreia do Trio assim formado ocorreu já em 2013, nas piscinas de Fratel, e atuou nas festas populares em Palvarinho, Arneiro, Fratel e Montinho. Por mim, posso atestar como foi agradável tê-los na nossa festa, no último fim de semana de Setembro, pois temos uma máxima, DANÇAM TODOS, e, de facto, assim foi e a todos agradou! Para quem queira animar uma festa, seja um casamento, um baptizado, ou outro evento, para quê ir buscar animação lá fora se temos cá no concelho uma equipa jovem, divertida e capaz, possuindo equipamento profissional de som e luz? abia que existe um hotel de luxo em Londres, que oferece uma carta com mais de trinta tipos de água? As águas minerais estão cada vez mais sofisticadas. Entre as águas mais finas, as mais conhecidas são as italianas Panna e San Pellegrino e as francesas Evian e Perrier. Dependendo das características das fontes de onde a água é retirada, a composição química da água varia, causando alterações no gosto e nos próprios benefícios obtidos pelo consumo. Algumas são mais amargas, algumas são mais suaves, outras já são mais pesadas, tudo depende da concentração e dos tipos de minerais presentes na sua composição. Para comprar uma água mineral que combina com as necessidades do seu organismo, o essencial é ler o rótulo da embalagem. As rotuladas como radioativas na fonte, além de possuírem um leve efeito calmante, são indicadas para quem sofre de cálculos renais. As naturalmente gaseificadas, têm ação digestiva e são ideais para serem tomadas durante e após as refeições. Outras que também auxiliam no processo da digestão são as alcalino-terrosas que, por conterem mais de 15mg de magnésio por litro, ajudam a suprir a carência desse mineral no organismo. Mas se o seu problema é de gastrite, as águas bicarbonatadas sódicas são as mais indicadas, atuando como coadjuvante no tratamento desse distúrbio. As Oligominerais estão indicadas para higienização da pele, diurese, intoxicações hepáticas, ácido úrico elevado e inflamações das vias urinárias. Águas leves, com menor teor de sal são indicadas para hidratar o organismo, matar a sede e para pessoas que sofrem de hipertensão, devido aos potenciais diuréticos. Por outro Mónica Santo (Dietista) lado, aquelas consideradas mais pesadas tem espaço garantido para acompanhar refeições e bebidas. São águas que têm maior quantidade de sais por litro. A ingestão diária de água deve compensar as perdas de fluídos que ocorrem através da excreção urinária, transpiração e respiração para manter um equilíbrio hídrico fundamental ao bom funcionamento do organismo. Jogos Olímpicos David Sequerra* UM CONGRESSO PANIBÉRICO EM LISBOA P erspectivado para Maio de 2014, de reconhecida importância, o XV Congresso da APAO – Associação Panibérica de Academias Olímpicas constitui uma preocupação prioritária do C.O.. e da sua Academia nacional, agora a comemorar 26 anos de valiosa existência. Vai ser em Lisboa, reunindo uma considerável quantidade de elementos afectos ao Olimpismo vindos de mais de uma dúzia de países, com predomínio de gente de África e da América do Sul, afectos à condição histórica da tão importante expansão, extra-Europa, dos dois países ibéricos, rasgando novos mundos, há mais de 500 anos. Daí o adoptado designativo de PANIBÉRICO, após influente intervenção de uma notável figura da modernidade do Olimpismo – o Dr. Conrado Durantez, jurista espanhol, impulsionador principal das Academias que têm o português e o castelhano como línguas maternas. É meu amigo pessoal, que muito estimo, e será um dos conferencistas convidados par o Congresso de Maio/2014. O programa ainda não está completamente definido e há, de momento, algumas diligências para a vinda até Portugal do recém-eleito presidente do C.O.I., Dr. Thomas Bach, campeão olímpico de esgrima nos Jogos de Motreal-1976. * * m contacto com o actual Presidente da Academia Olímpica de Portugal – que tem sido um leitor atento destas crónicas em “O Concelho de Vila Velha de Ródão”- apurámos que daqui para pouco mais de um mês, o Dr. Conrado Durantez virá de Madrid a Lisboa para ultimar pormenores de programação, confirmando que o número de participantes estrangeiros rondará as 4 dezenas, às quais há que acrescentar os entusiastas portugueses pela matéria em discussão e análise. Um outro conferencista garantido será o Dr. Aníbal Justiniano, ex-deão da A.O.P e um incessante estudioso da História do Olimpismo. Curiosamente, há mais de meio século, o Dr. Aníbal Justiniano, a findar o seu curso de Medicina, foi o primeiro português a frequentar os Cursos de Verão da Academia Internacional em Olímpia. De certeza absoluta o nosso Jornal estará presente nesse tão promissor Congresso, em presumível contributo do nosso Director que, adianto desde já, será um dos convidados da organização, por óbvias e reiteradas razões. E, posso também garantir, nos bastidores do Congresso, há-de falar-se de Vila Velha de Ródão. E * Ex-Secretário Geral da Academia Olímpica de Portugal Conrado Durantez e David Sequerra em Luanda, 1988 12 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO Poetas do nosso Concelho “...para que os nossos versos, não andem por aí...dispersos”! CRÓNICA DOS LUSÍADAS piquininos Manuel Antunes Marques MORREU NELSON MANDELA UM HERÓI DO SÉCULO XX O MEU TESTEMUNHO AO HOMEM ILUSTRE, ANTÓNIO RAMALHO EANES Do Presidente e General, falará a História. Daquele Capitão que “promovi” a Major, * Nesse meu raro momento de glória, Me pronuncio, em tom maior. Servi-lo, uma honra na circunstância. Foi fácil obedecer, vindo o exemplo, De quem, esquecendo a importância, Desceu até nós, face ao momento. O NASCIMENTO DE JESUS Momentos que na Guiné partilhámos, Sabendo ambos qual era o Dever. Cada um por si, bem o prestámos, À Causa que se viria a perder. Ficou o elo bem forte em mim, Da admiração pelo Homem-Militar, Para prosseguir agora e sem fim, Até que esta minha vida durar. 1 Símbolo da luta anti-racista Líder do povo Sul Africano Mandela teve sempre em vista A sua mais sagrada conquista Tornar o seu povo soberano 2 A luta que há anos travou Na África seria o pioneiro A sua coragem lhe custou Alguém na prisão o encerrou Com 27 anos de cativeiro 3 Sempre com muita confiança E lutando contra a exclusão Manteve sempre a esperança Debaixo da maior segurança De ter paz e de reconciliação 4 Por fim conseguiu alcançar Aquilo a que se propusera A liberdade pode implantar Aos sete ventos proclamar Para as gentes da sua terra 5 Homem de grande dignidade No mundo muito respeitado Símbolo da luta pela liberdade E com tanta contrariedade Num mundo tão conturbado 6 No mundo que o respeitou Pelo seu talento e seu saber Mas Nelson Mandela rejeitou Nos anos que ainda durou Toda a ambição pelo Poder 7 A África do Sul está liberta O Racismo já foi vencido Hoje é uma Nação aberta De boa harmonia coberta Com seu povo desenvolvido 8 Tem uma comunhão racial Negros, Brancos e Mestiços Vivendo na África Austral Muitos em comunhão geral Com seus costumes castiços 9 Bastante desenvolvimento No trabalho e com riqueza Ali ganha o seu sustento Desde já há muito tempo Muita gente portuguesa 10 E com a sua moeda forte Do ouro fazendo extracção Faz inveja a todo o norte Sua população tem sorte Porque nunca falta o pão 11 Mandela foi tão respeitado Todo o mundo lhe agradece Da forma como tem lutado Com seu princípio sagrado Ninguém na vida o esquece 12 Obrigado Nelson Mandela E queria agradecer aos céus Tiveste a atitude mais bela Que a tua mente se revela De teres sido Filho de Deus VENDE-SE CASA EM FRATEL Rua do Valinho, 16 Contacto: Tel. 217 789 720 Na mente guardo o conceito Reservado em feliz existência. A saber: Cristo, meu pai e este Eleito, Pelos exemplos, da evidência. * Na cerimónia, a seu pedido, lhe coloquei um dos respectivos galões. PROPRIEDADE com cerca de 3 hectares junto à estação de caminhos de ferro do Fratel, com acesso directo alcatroado e zona de Olival. Contactar pelo telm 96 263 18 18 Silvério Pires Dias, Ao tempo, 1º.Sargº.Artª. Gloriosa é esta noite Que nos traz a Luz do dia Que vence as trevas da morte E nos renova a alegria O galo bateu asas,traçou planos E à meia noite cantou Uniu-se aos coros dos Anjos E toda a Terra acordou ! Noite gloriosa e bela Como outra, não haverá! Que traz Paz, Amor à Terra Das montanhas de Judá. Na Gruta da Natividade A Virgem está mui atenta São José está recatado E Jesus o frio enfrenta. Uma grande Estrela brilha No firmamento dos Céus Qu´aos Pastores põe de vigia E aos Magos conduz a Deus. Por toda aquela região Foi espalhada a Boa Nova De um Deus qu´é Salvador E todas as coisas renova. Sol Invictus da Justiça Qu´ao Mundo quer aquecer Calor qu´o homem precisa E como filho, Deus faz nascer. Assim se cumpre a Profecia De há longo tempo esperada, Que da Virgem Santa Maria O Emanuel encarnava ! Na Pobreza e Humildade Se manifesta o Menino Que não tem lugar na cidade E nasce num curralinho. NOITE SANTA Natal completo será, Aquele que junte a Família E em Paz festejará, A noite da Santa Vigília. Ao nosso Natal Beirão, Acresce muito mais, No cumprir da tradição De heranças ancestrais. Em levedura, as filhós Sem segredos, crescendo Com prévias rezas d’avós, Bem fintas, Deus querendo. À ceia, lareira espevitada, Toda a gente se remedeia, Com manja bem preparada. Em tempos, à luz da candeia. Depois, a “Missa do Galo” E o aquecer no madeiro, Para todos um regalo, A arder, além no terreiro. Noite fria, Noite Santa, Das outras tão desigual! Um recordar que encanta, Sempre que chega o Natal! A mim, ausente Beirão, Nada apaga, tal recordação! NATAL FRATEL - VENDO DEZEMBRO DE 2013 Natal é agora! Se sente, nesta hora. Até o ar, não é igual. Amanhã, noutro amanhecer, Venha o mal que vier, Convém não esquecer: Também será Natal, Se o Homem assim quiser! Silvério Dias Nesta Paz e Harmonia A todos quero abraçar ! Desejando Santo Natal E Um Ano Novo Ímpar, No aconchego da Família Anjos músicos com partituras E da lareira a crepitar ! P´los ares entoam Hinos ! De Glória a Deus nas alturas, João Eduardo T. Ribeiro Paz na Terra aos pequeninos. Agualva , 25-11-2013 É NATAL... Quis saber, através dos dicionários Qual seria a palavra divinal Que se invoca, há tantos centenários E se pronuncia de modo maternal... Fui ter com conhecido letrado De sabedoria magistral E perguntei: Oh! António Salvado Qual é a palavra, afinal?... Ele respondeu: “Olha o firmamento Onde as estrelas ‘stão sempre a cintilar E elas te responderão, num momento E deixa-te de andar a procurar...” Perante esta resposta fiquei mudo Olhando para o espaço sideral E eis que ressoa, do céu sisudo Uma palavra simples: é NATAL... Compreendi então, alvissareiro Que era esta a palavra, sem igual A mais bela que há, no mundo inteiro E se canta sempre p’lo NATAL É pronunciada em idiomas bem diversos E entoada em cânticos celestiais Por isso resolvi por tudo em versos Embora modestos, mas de sentidos fraternais Que haja alegria e bem estar Nesta quadra festiva do NATAL Que haja um NATAL em cada LAR E cada dia, seja um dia de NATAL BOAS FESTAS, ANO NOVO, animação Muita alegria, saúde e reinação Deseja ao JORNAL que em Ródão é padrão Este vosso amigo, o FABIÃO Fabião Baptista DEZEMBRO DE 2013 13 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO Motu Proprio por Octávio Catarino “Eu só sou um ser humano se tu fores um ser humano. Eu só sou um ser humano se for humano contigo.” Nelson Mandela BOAS FESTAS N esta quadra natalícia, nada melhor do que preencher este espaço com uma história de verdadeiro amor ao próximo, de amizade e solidariedade que só podia acontecer numa aldeia interiorana, sem pretender menosprezar outras terras também solidárias. A história, real, conta-se em meia dúzias de palavras simples e aconteceu numa das aldeias do nosso concelho, a Foz do Cobrão. O António Viegas que regressou às origens há alguns anos, depois de vida profissional e empresarial intensa na Grande Lisboa, em especial, tornou-se num pioneiro altruísta, ajudando indiscriminadamente quem precisava. Acontece que o azar também bate à porta dos bons, como o António, de seu nome António Nunes da Silva, mas conhecido e tratado por António Viegas como prova de afeto ao ti Viegas, seu pai… Sem que nada o fizesse supor, ao nosso bom amigo António foi detetada doença nos pulmões, retirandoo do convívio da comunidade local para os tratamentos que as circunstâncias exigiam… na esperança de regressar ao convívio dos amigos e conterrâneos. Ora bem, os tratamentos mais ou menos dolorosos, mas necessários, trouxeram melhoras visíveis ao António Viegas que veio à terra com a esposa e o filho, mesmo sem poder ainda trepar as oliveiras, com o objetivo de apanharem uma dúzia de sacas de azeitona para terem azeite da sua lavra em casa. A notícia da vinda do Viegas à terra correu célere e, num ápice, formou-se um rancho com 30 voluntários/ azeitoneiros que num fim de semana encheram algumas dezenas de sacas de excelente matéria-prima para produção do melhor azeite do mundo que o António merece saborear! NATAL: JESUS NASCEU PARA TODOS MAS NEM TODOS O SOUBERAM ACOLHER E assim apresento aos caros leitores o meu conto de Natal que não foi feito de fantasias ou ficção mas vivido com alegria. É isso mesmo, desejo a todos Boas Festas, com alegria, e um Ano Novo com esperança! Apostila – Curvo-me perante a memória de Nelson Mandela, Homem que acabou com a discriminação racial em terra de apartheid e ensinou o mundo a perdoar. Prémio Nobel da Paz em 1993! NATAL, FESTA DA FAMÍLIA! J esus não nasceu em palácio real, nasceu no seio duma família modesta, serena, aberta, onde reina a interioridade e a cooperação. Quando pensamos na Festa de Natal, o nosso pensamento povoa-se de ideias grandiosas: reúnem-se as famílias, enriquecese a mesa com iguarias, trocamse presentes, tudo isto para se ficar, às vezes, mais pobre por uns tempos; sobretudo para se ficar mais vazio do espírito, porque as festas não passaram desse bulício comercial e social, sem consequências de caridade fortificada, sem esperança renovada, sem fé incendiada. Hábitos estranhos tomaram o lugar da inspiração cristã do encontro familiar. Principalmente a terna cena da gruta de Belém deu lugar a luzes cintilantes de ilusões que esvaziaram o cerne do acontecimento natalício. O Natal é a festa da Família, porque o verbo de Deus não surgiu vindo dos ares, tão somente nasceu de uma humilde mulher de Nazaré, deixando-se proteger e guiar por um homem justo, modesto carpinteiro. E, assim, desse modo, consagrou o núcleo familiar como o ambiente normal, o espaço adequado onde se possa crescer em idade, sabedoria e graça. Dessa forma regenerou os laços afetivos da família, como o lugar de gestação de uma humanidade nova, célula fundamental da sociedade e expressão viva da Igreja. É à luz do presépio que se percebe a densidade do Natal como festa da Família. O Messias prometido nasce no seio do amor familiar, para consagrar a família como o primeiro e o mais excelente lugar do amor. Pode não haver dinheiro para presentes, as iguarias poderão estar longe do alcance de muitas bolsas, a luz poderá ser apenas a da lareira ou de uma vela decorativa, não haverá porventura árvore de Natal, mas poderá brilhar num canto da casa, uma ténue estrela de cartão, de cortiça ou outro material, sobre o presépio, e nela se acendem os corações de pais, filhos, avós, netos! E os manjares simples mas carinhosos, a doçura das palavras e a atenção de todos, tornarão viva, alegre, amorosa, a incarnação do Menino Deus, O EMANUEL - Deus connosco. A todos: conhecidos e desconhecidos, amigos ou inimigos, desejo SANTO NATAL. Para os corpos gerentes da Casa do Concelho, especialmente a sua direcção, desejo que mantenham a coragem, tenacidade, perseverança e assim, por muitos anos ainda, o concelho possa estar representado em Lisboa e os seus descendentes possam estar ligados através do jornal. SANTO NATAL E FELIZ ANO NOVO Luis Correia UM CONTO DE NATAL E ra uma vez um menino que, tal como os outros meninos, também tinha a sua própria família, constituída pelo pai, mãe, mais dois irmãos. Viviam todos muito felizes numa pequena casa de aldeia, porque gostavam muito uns dos outros, ajudavam-se mutuamente e também se respeitavam. A família era humilde e pobre. Os três irmãozinhos brincavam entre eles com caixas de fósforos e latas da graxa vazias, com pinhas do pinhal, bolas de trapo que faziam e ainda com outros objetos de cortiça porque, como já se disse, os paizinhos não tinham dinheiro para comprar os livros e cadernos escolares, muito menos para comprar brinquedos. A vida da aldeia era monótona, mas muito saudável e as pessoas relacionavam-se muito bem, porque quase todas se conheciam umas às outras. Dos três irmãozinhos, o mais velhinho com idade de 11 anos, era muito sensível a tudo quanto o rodeava, era obediente aos pais e professores, também respeitador para com as outras pessoas e, já ia tendo, na vida, a noção de alguma responsabilidade, tanto assim que os pais, vizinhos e amigos já lhe confiavam tarefas. Quando se aproximava a quadra natalícia, como esta que agora vamos viver ele, também como as outras crianças, vibrava com a magia das luzes, cores, músicas, tradições, histórias e a própria gastronomia que, embora específica daquela altura, era também muito variada de região para região. Assim, ao chegar o dia de armar o presépio e a árvore de natal, ele que não tinha as figuras e os demais artigos decorativos necessários, para o fazer em sua casa, juntava-se ao grupo dos companheiros da escola, liderado pelo seu professor. De igual modo procedia na igreja paroquial da sua terra, agrupando-se às pessoas adultas responsáveis para o efeito. Como na aldeia encontramos, na natureza, grande parte do material preciso para aquela finalidade ele, juntamente com os outros, começava por ir ao campo buscar musgo verde viçoso, musgo branco, ramos de árvores, azevinho, areia, seixos pequeninos, etc. Depois, para a montagem do presépio, passavase a uma tarefa muito importante e exigente em criatividade. Consistia na ligação e distribuição de fios elétricos para a iluminação, em toda a base, na definição de relevos, utilizando pedras, tijolos, caixas, seguindose a construção da gruta da natividade, em local bem visível e central. Posteriormente colocava-se os musgos, arbustos, os seixos, na sua mescla de cores, delimitavam-se os caminhos e lagos. Por último colocavam-se as figuras na ordem correspondente àquilo que representavam, que no fundo é imagem da vida pacata e feliz de qualquer outra aldeia. Na véspera de Natal, nesta terra chamada Fratel, que fica no interior da Beira Baixa entre o rio Tejo e a Ocreza, é tradição um rancho de rapazes irem à noite à charneca buscar um sobreiro grande ou azinheira, já secos, para colocar a arder no meio da praça, afirmando-se ser para aquecer o Menino Jesus, visto nestes dias escuros de Inverno fazer frio, chover, cair geada ou até, mais raramente, nevar. Nesta ocasião o menino envolvido na nossa história, chamado João, também se divertia bastante entrando naquela aventura de grande azáfama. Entretanto, mais ou menos às horas correspondentes ao tempo da ida ao sobreiro – cerca das 22H00, as mulheres, donas de casa, começavam a preparar os doces e a ceia para a consoada. Coziam couve portuguesa com batatas, bacalhau e alguns ovos. Em seguida, faziam os fritos tradicionais: Filhós, nógados, rabanadas ou fatias douradas e, por vezes, também arroz doce. À meia-noite, como era igualmente costume, participavase na Missa do Galo, muito solenizada e com a igreja bem decorada, cheia de gente, usavam-se os melhores paramentos das festas e procedia-se ao Beija-Menino – tradição muito arreigada das Beiras. Findas estas cerimónias as pessoas regressavam felizes a suas casas, cumprimentavam-se umas às outras, pelo caminho, desejando Boas Festas. Reuniase a família em cada lar, em festa, para a consoada e os mais pequeninos punham o sapatinho na chaminé ou junto da lareira para receberem a prenda trazida pelo Menino Jesus. A salientar deste conto: é bom estar disponível, colaborar com os outros e aceitar as suas ideias. O homem é um ser em construção e realiza-se como pessoa na partilha com os demais, humaniza-se. João Eduardo T. Ribeiro Agualva , 25-11-2013 14 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO DEZEMBRO DE 2013 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 Zona Industrial, nº 2 - Lote 1 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 Telef.: 272 541 233 Fax: 272 541 234 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 6030-245 Vila Velha de Ródão Bordado à mão e à máquina A qualidade do artesanato Atelier Rua da Estrada Nacional 18, nº. 1251 Foz do Cobrão Tel.: 962 684 539 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 de: Luis Pires Ferro 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 Quartos e instalações ampliadas, e com ar condicionado 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 ENCERRA AOS SÁBADOS 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 Rua da Estrada, 1325 - Telef. 272 545 263 - 6030 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 12345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121 Restaurante "O MOTORISTA" COZINHA REGIONAL 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 CHAVES DOS 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 Leonardo Pires Ferreira 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 Chaves e Fechaduras de: 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 Casa, Automóveis e Portas blindadas 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 LISBOA 123456789012345678901234567890121 123456789012345678901234567890121 Telef.: 218 510 614 - Fax: 218 510 614 - Telem.: 968 030 533 123456789012345678901234567890121 VILA VELHA DE RÓDÃO OLIVAIS VELHOS CONSULTAS DE: Homeopatia; Osteopatia; Fitoterapia; Iridologia Massagens de recuperação e relaxamento Tel.: 916 705 461 / 924 048 235 Centro de Dia de FOZ DO COBRÃO 2º. DOMINGO de cada Mês MÓVEIS CABAÇO e AGÊNCIA FUNERÁRIA (CASA FUNDADA HÁ MAIS DE 35 ANOS) Manuel Machado & Associados SOCIEDADE DE ADVOGADOS Av. Ressano Garcia, nº 43 - 3º Dtº 1070-234 Lisboa Telef.: 351 21 383 97 30 Fax: 351 21 383 97 39 [email protected] Odiclima, Ldª. Ar condicionado e Ventilação . Estudos e Projectos . Instalações e Reparações . Assistência Técnica . Sistemas de Ventilação Urnas funerárias - Carro fúnebre Serviço permanente - Dia e noite Telef. 272 545 236 / telem. 917 597 600 Rua de Santana - 6030 VILA VELHA DE RÓDÃO Escritório: Av. Nuno Álvares, 30 6000-083 Castelo Branco Sede: Edifício da Câmara Praça do Município 6000-458 Castelo Branco Tel.: 272 320 176 Fax: 272 320 137 www.naturtejo.com [email protected] AGÊNCIA FUNERÁRIA DA PÓVOA Assistência Técnica especializada em todos os serviços fúnebres Funerais - Cremações -Transladações - Artigos Religiosos Manuel de Oliveira, Lda Tel. Permanente: 21 937 27 60 - Fax: 21 937 62 24 Residência: 219821554 Escritório: Travessa da Palmeira, 1 Tel.219 344 680 /Fax 219 342 259 / E_mail: [email protected] Sede: Rua Correia Garção, nº. 3 Apartado 1113 - 2676-801 ODIVELAS 2620 PÓVOA DE SANTO ADRIÃO DESCONTO DE 10% A TODAS AS PESSOAS DO DISTRITO DE CASTELO BRANCO DEZEMBRO DE 2013 15 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO Notícias da Câmara Municipal Aconteceu…na Casa de Artes e Cultura do Tejo Contin. da Pág. 5 Concerto com Coral de Espanha Mulheres protagonizaram tarde de reflexão no Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres Correia «Mãe Cargaleiro»; e ainda, de aprender a fazer «beijinhos» com a artesã Maria do Céu Marques. Na mesma ocasião, foram oferecidos, a todos os que quiseram associar-se à comemoração da efeméride, dois postais com os poemas de Hélia Correia e Ilda Pires e trabalhos plásticos de Manuel Cargaleiro. Após um breve chá das cinco, foi proporcionado aos presentes um segundo momento de reflexão que teve início com uma comunicação de Diamantina Nifra, em representação da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, na qual foram apresentados dados sobre a violência doméstica no concelho de Ródão. Seguiu-se a apresentação do livro «Mulheres da nossa terra: rituais de vida e de morte» pela sua autora Lurdes Cardoso, que deu a conhecer a estrutura da obra e também a motivação das suas investigações: contribuir para divulgar e valorizar o património imaterial do concelho de Ródão, o que justifica plenamente o apoio atribuído à publicação pelo Município e pela Biblioteca Municipal, no contexto do projeto «Vidas e Memórias de uma Comunidade». Este último livro de Lurdes Cardoso, que despertou muito interesse nos presentes, incide sobre os papéis que mulheres do concelho de Ródão assumiram ao longo de várias décadas em áreas sociais, culturais e económicas. O encerramento do evento coube ao presidente da Câmara Municipal, Luís Miguel Pereira, que mencionou a pertinência desta oportunidade de reflexão e agradeceu à Biblioteca, aos participantes e à autora do livro pela forma edificante como a iniciativa decorreu. N o dia 8 dezembro, às 18h, decorreu, na Casa de Artes e Cultura do Tejo, um concerto com o Coral Bartolomé Perez Casas - Espanha, uma iniciativa organizada pelo Grupo Coral de Proença-a-Nova e apoiada pela autarquia de Ródão. EM JANEIRO NA BIBLIOTECA MUNICIPAL JBM Até dia 6 | A PRENDA A DAR! Trata-se de um projeto da Alma Azul no qual a produtora de Coimbra disponibiliza 4000 livros a 1 e 2 euros e cuja receita reverte integralmente e em partes iguais para a ERID, de Castelo Branco, e o Festival de Língua Portuguesa - A Língua Toda, que terá lugar em Março e Abril de 2014. Se quiser participar só tem de se deslocar à Biblioteca Municipal e adquirir os livros de que mais gostar. Todos os livros custam 1 ou 2 euros. Corta-Mato Escolar Dia 9 | 11H00 - Sessão sobre o livro «Os três reis do Oriente» de Sophia de Mello Breyner, pela Alma Azul. Destinatários: Alunos do 6 ano do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão 18h00 – Reunião do Clube de Leitura de Autores Clássicos da BMJBM, com a presença de Elsa Ligeiro da editora Alma Azul, na qual será abordada a obra poética de Emily Dickinson. Destinatários: Membros do clube, convidados e outros leitores mediante inscrição prévia. Dia 17 | 14H00 - Concurso de Soletração «De letra em letra» Destinatários: Alunos do 3º e 4º anos do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão D ecorreu no dia 13 de dezembro, o corta-mato escolar, uma prova de atletismo promovida pelo Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, organizada pelo grupo de educação física com o apoio e colaboração da Câmara Municipal, da Junta de Freguesia de V. V. Ródão, Bombeiros Voluntários e da GNR. As 167 crianças participantes da prova, distribuídas, de acordo com a faixa etária, pelos escalões de Benjamins (6 e 7 anos) Infantis (8 a 12 anos), Iniciados (13 e 14 anos) e Juvenis (15 e 16 anos) percorreram um circuito composto por dois percursos de extensão diferentes( NECROLOGIA LADEIRA Faleceu no passado dia 26 de Novembro, no Hospital S. Bernardo em Setúbal a senhora D. Maria Helena Cardoso Ramos, de 82 anos, natural da Ladeira, viúva de Francisco Pires Lopes, natural de Vilar do Boi. Era mãe do nosso estimado assinante Francisco José Cardoso Pires Lopes, funcionário na área de Justiça Tributária da Administração Tributária – Serviço de Finanças e avó de uma jovem licenciada em Ciências de Nutrição–Nutricionista e em Medicinas Alternativas. A falecida deixa profunda dor sobretudo no filho e na neta, tanto mais que, para a idade gozava de boa saúde. Em nome do Jornal e em meu nome pessoal deixo o sentir do nosso pesar dos 500m aos 3000metros) Este tipo de ações tem como objetivos : promover a saúde e o bemestar, proporcionar aos jovens a oportunidade de praticar o atletismo e adquirir padrões e hábitos desportivos. Dia 24 | 14H00 – Apresentação de vídeos do projeto «Vidas e Memórias de uma Comunidade» na Santa Casa da Misericórdia de Vila Velha de Ródão. Destinatários: Utentes da SCMVVR Ao longo do mês: Ler com ajuda | Informática | Ioga CASA DE ARTES E CULTURA DO TEJO Em destaque PERAIS Faleceu no passado dia 4 de Novembro no hospital Egas Moniz em Lisboa Maria E l i z a Rodrigues Barreto, com 77 anos de idade, casada com António Valentim Gonçalves, natural de Perais e residente no Entroncamento. O funeral realizou-se no dia seguinte para o cemitério de Perais. Agradecimento Seu marido, filhas, genro e netos, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam a sua ente querida à sua última morada, ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar. A todos o nosso bem-haja. TERESA SALGUEIRO em janeiro na Casa de Artes e Cultura do Tejo No dia 18 de janeiro | 21h| Espetáculo A Fortaleza, com Teresa Salgueiro. Bilhetes à venda a partir de 6 de janeiro. A Fortaleza é um concerto íntimo e consistentemente intrigante, baseado no primeiro disco de originais de Teresa Salgueiro, publicado em 2012, O Mistério. No início de 2011, depois de um percurso de 25 anos de dedicação ininterrupta à música, 20 dos quais dedicados ao mais reconhecido grupo Português de sempre em todo o Mundo, os Madredeus, Teresa Salgueiro entregou-se pela primeira vez à composição e à escrita criando os temas que deram origem ao álbum O Mistério, cuja inspiração espelha uma reflexão sobre a dimensão humana perante o mistério da vida. Esta música foi pensada especificamente para ser reproduzida ao vivo. Em palco, é recriado o leque das diversas emoções presentes nos diferentes temas, convidando o público a participar da essência e da energia geradas em cada concerto. “ É como assistir a um fluxo de um rio. Esta é, acima de tudo, música pictórica de primeira categoria!” Mariano Prunes- Allmusic.com “ Teresa tem a a companhia sólida com uma acordeão, guitarra, contrabaixo e percussões com que desenha uma música contemplativa, auto-absorvida e não muito longe da espiritualidade que inesperadamente nos moveu nos dias do Existir (1990).” Fernando Neira – El Pais 16 O CONCELHO DE VILA VELHA DE RÓDÃO DEZEMBRO DE 2013