Turfe VICTOR DE ANDRADE DE MELLO E PAOLA MURTA MAIA Turf / Horse racing Likewise England and Australia, horse racing in Brazil preceded and encouraged other forms of sports introduced in the country in the first half of the 19th century. The first races, considered a sport at that time, happened in Rio de Janeiro-RJ in 1810. The first lawn appeared in 1849. RJ’s golden age of horse racing took place in the 1880s, when there were five racing clubs and racecourses operating simultaneously in the city. It was estimated that around 25% of the population would bet on horses. The late 1880s saw the foundation of the Derby Club, which involved members of a pre-industrial urban elite that was already getting organized in RJ. The printing press also got definitely involved in horse racing not only through the daily newspapers (every time more present) but also through specific magazines that were launched for this particular sport. This was the basis for horse racing to develop in other states and cities of the country. However, horse racing in Brazil and abroad got away from the sports scene between 1940 and 2000. It kept only a link with the improvement of horse breeds and horse betting systems. Today Brazilian horse racing witnesses a paradox: the decline of the betting system and the expansion of horse breeding, including exportation of thoroughbreds to the U.S. Although the number of Brazilian racecourses came down from 40 in the 1990s to 29 in the 2000s, Brazil is still the leading country in Latin America. Horse racing in Brazil offered 80,000 jobs in 2001. Still in 2001, there were 7,064 horses racing, generating US$54 million in betting turnover and US$16 million in prize money and subsidies, which contributed for the birth of to 3,201 thoroughbreds. Definição e Origens O turfe pode ser definido por corridas de cavalos, conduzidos por um jóquei, sempre realizadas em pistas ovais, de grama ou areia. Cada cavalo corre em uma raia. Nos hipódromos (locais de realização das corridas) existem guichês responsáveis por coletar apostas, que podem ser feitas tendo em vista uma série de combinações de resultados possíveis, concedendo também premiações diferenciadas para os acertadores. Na Inglaterra e na Austrália, atribuise freqüentemente a origem do esporte moderno à expansão do turfe no final do século XVIII e início do XIX, quando o sistema de apostas em corridas de cavalos passou a incluir competições de cricket, box, football etc. No Brasil, as primeiras corridas de cavalos foram organizadas na década de 1810, na cidade do Rio de Janeiro, nas areias da Praia de Botafogo. Os ingleses, que vieram para o Brasil juntamente com a Corte Portuguesa (1808), trouxeram o hábito de sua terra natal, tentando implementá-lo em uma cidade bastante carente de atividades de diversão. Anteriormente outros divertimentos com cavalos já eram realizados, como as cavalhadas, o que facilitou essa entrada inicial. sucesso, movimentando a população de todos os extratos sociais. Eram comuns os vários mecanismos de identificação social diferenciada, construindo-se ao redor da prática simultaneamente uma representação de prática popular (já que todas as camadas sociais estavam presentes às realizações), mas também elemento de status e distinção (já se ocupava espaços diferentes em função do poderio econômico). Auxílios financeiros governamentais começam a ser solicitados e tornam-se freqüentes. Em termos de sócios fundadores do Jockey Club, os nomes apontados como aficionados ao sport, à época, eram o Conde de Herzberg, o Major Suckow, Costa Ferraz e Henrique Possolo. 1906 – 1939 O início das atividades do “Prado Mineiro” em Belo Horizonte – MG, em 1906 teve pausas e recomeços sucessivos até 1939, quando foi criado o “Derby Club de Belo Horizonte”. Este assumiu a denominação de Jockey Clube de Belo Horizonte – JCBH em 1956, e de Jockey Clube de Minas Gerais em 1957. 1814 Em 25 de maio deste ano a Gazeta de Notícias, jornal do Rio de Janeiro-RJ, publica uma nota sobre as corridas de cavalos na Praia de Botafogo. Este é o mais antigo registro sobre tal atividade. O evento já contava com a presença da família real e das elites econômicas da cidade. 1873 Em Curitiba-PR, funda-se o “Club de Corridas”, posteriormente chamado “Club de Corridas Paranaense” e “Jockey Club Paranaense” a partir de 1899. O atual Hipódromo do Tarumã foi erguido por obra de belíssima arquitetura e inaugurado em dezembro de 1955. 1825 A partir deste ano as corridas tornam-se mais populares e organizadas na cidade do Rio de Janeiro, começando a surgir, embrionariamente, um movimento para institucionalização da prática. Os argumentos utilizados eram o desenvolvimento de uma forma adequada de diversão para a cidade e o aprimoramento da raça de cavalos brasileiros. Os ingleses continuam bastante envolvidos com as corridas de cavalos. 1847 Publicação de um manifesto convocando esforços para a criação de um turfe nacional de acordo com os modelos ingleses. 1849 Depois de muitas discussões, é fundado o Club de Corridas no Rio de Janeiro, primeiro clube estritamente esportivo criado na cidade e provavelmente um dos primeiros do Brasil. O turfe, por estar adequado as dimensões sócio-econômicas-culturais da época, foi o primeiro esporte, em seu sentido moderno, a efetivamente se organizar no Brasil. As elites econômicas ligadas a agricultura cafeeira de exportação estavam envolvidas com o clube. O hipódromo, então denominado “Prado Fluminense” seria inicialmente instalado próximo à rua Paissandú, bairro do Flamengo, mas acabou sendo construído no bairro de São Francisco Xavier (próximo ao Estádio do Maracanã dos dias presentes), perto do local de moradia da família real e das elites naquele momento (bairro de São Cristóvão). A prática seguia completamente o modelo inglês, em todos os sentidos possíveis. 1851 O major João Guilherme Suckow, importante nome no desenvolvimento do turfe nacional, arrenda e reforma o Prado Fluminense e realiza novas corridas de cavalo. O primeiro evento contou com um excelente público de aproximadamente 4000 pessoas. As corridas logram sucesso provisório, movimentando a cidade, mas com o decorrer do tempo a iniciativa volta a fracassar. 1872 As apostas, antes informais, começam a ser controladas pelo Jockey Club, que criou a casa de poules. Se isso de alguma forma aumentou a capacidade econômica de gerenciar e manter as corridas, também desencadeou muitas confusões de diversas naturezas. Muitas foram as ocorrências policiais ligadas a problemas com as apostas, e não eram incomuns que os hipódromos fossem destruídos pelo público. Observa-se o acentuar do caráter de jogo de azar, da prática. 1875 Criação do Jockey Clube de São Paulo contando com 73. A primeira corrida aconteceu em 29 de outubro de 1876, no Hipódromo da Moóca, na rua Bresser. Somente mais tarde, em 25 de janeiro de 1941, foi inaugurado o atual Hipódromo da Cidade Jardim. Década de 1880 Fase áurea do turfe no Rio de Janeiro. Muitos clubes são criados (Club de Corridas de Vila Isabel, Derby Fluminese, Prado Guarany, entre outros) e a prática cai definitivamente no gosto da população. Chegou-se a ter 5 clubes de corridas e hipódromos funcionando simultaneamente na cidade. Estima-se que cerca de 25% da população apostava nas corridas de cavalos. No final da década é criado o Derby Club, no qual estavam envolvidos membros de uma elite urbana pré-industrial que já se organizava na cidade, modificando alguns sentidos da prática. Cria-se um certo conflito no âmbito das elites envolvidas com o turfe. A imprensa envolve-se definitivamente com as corridas de cavalo, não só nos jornais diários (cada vez mais presentes), como também são lançadas revistas específicas para o esporte. O turfe desenvolve-se em outros municípios do Estado do Rio de Janeiro (como Resende, Petrópolis e Campos) e em outros estados, que de alguma forma contavam com auxílio e/ou estímulo dos clubes do Rio de Janeiro. 1889 Cria-se o “Hippodromo Nacional” também no RJ, sob forma de Sociedade Anônima. A inauguração do prado ocorreu no ano seguinte com a presença do então Presidente da Republica, Marechal Deodoro da Fonseca, e 12 mil espectadores, número expressivo para a época. Afonso Celso foi o primeiro presidente. A empresa foi liquidada em 1898. 1854 Suckow, com dificuldades financeiras, tenta manter a chama do turfe viva, amplia o número de sócios e cria o primeiro Jockey Club. Contudo, novo fracasso é observado e durante muitos anos poucas foram as iniciativas. 1890 Estabelecimento do “Turf Club” também como Sociedade Anônoma com sede no RJ, confirmando a alternativa de atividade empresarial no turfe brasileiro, em lugar de associativista. A sociedade foi liquidada em 1899. Neste estágio, aumentam os conflitos em função dos resultados das corridas e da ação dos chamados bookmakers, agenciadores de apostas. O pronunciado caráter de jogo de azar e uma nova organização sócio-econômica-cultural da cidade começam a interferir no turfe que, paulatinamente, entra em declínio. O remo começa a substituir o turfe no gosto da população carioca. 1868 Um passo fundamental para a consolidação do turfe no Rio de Janeiro ocorre neste ano, no dia 16 de julho: um grupo de fazendeiros e membros da nobreza fundam de novo outro clube chamado Jockey Club, responsável por futuros grandes progressos e pelo estabelecimento definitivo das corridas de cavalos naquela cidade. Tal clube se instalou das mesmas dependências do Prado Fluminense. O clube obteve grande 1899 Fusão dos quatro prados de Porto Alegre–RS que existiram na última década do século XIX, resultando na fundação do Derby Club do Rio Grande Sul. Este se transformou em Associação Protetora do Turfe em 1907, e finalmente Jockey Club do RS em 1944. Esta instituição passou por vários períodos decadência e ressurgimentos durante todo o século XX. 1910 Fundação da revista “O Jockey” por José Briani, integralmente dedicada ao turfe no Rio de Janeiro. Este veículo encerrou suas atividades em 1990. Décadas 1890 – 1930 Neste período houve sucessivas recuperações das atividades de turfe no RJ, caracterizando-o mais como um meio de ascensão social ao lado do apelo popular para as apostas em dinheiro. Também foi o período do domínio do Jockey Club e do Derby Club no turfe brasileiro até a fusão de ambos com a criação do Jockey Club Brasileiro em 1932, promovida por Lineo de Paula Machado. Em 1922, foram iniciadas as obras do Hipódromo da Gávea (Lagoa Rodrigo de Freitas – RJ) por iniciativa do Jockey Club. Em 1926 foram inauguradas estas instalações, então consideradas uma das principais do turfe em escala mundial. Em 1932, a fusão Jockey – Derby deu surgimento ao “Hipódromo Brasileiro” como nova denominação para o prado da Gávea. Décadas 1940 – 2000 Período em que o turfe, no âmbito internacional, se afasta do nexo do esporte, mantendo apenas suas relações com a melhoria das raças eqüinas e o sentido de apostas nas corridas de cavalos. Como tal, este sistema de financiamento do turfe decresceu em muitos países pela competição com outras formas de apostas. No Brasil repetiu-se este fenômeno mas houve um crescimento e interiorização dos hipódromos, totalizando-se 40 em 2000. Contudo, os Jockey Clubes de RJ, SP, PR e RS se mantiveram na liderança embora instáveis em sua administração. Na década de 1980, o Governo Federal intervem no setor por meio da Lei nº 7.291, de 19 de dezembro de 1984, com a finalidade de “orientar e acompanhar a ação governamental no que se refere ao fomento e desenvolvimento da equideocultura e fiscalização das entidades ligadas às atividades turfísticas”. Como conseqüência, foi criado o Departamento de Fomento e Fiscalização da Produção Animal–DFPA, no âmbito do Ministério da Agricultura. Situação Atual A instabilidade financeira e administrativa continuava em pauta em 2003, com os grandes clubes de turfe do país convergindo para soluções de equilíbrio financeiro fora da atividade principal (diversão noturna, shopping centers, empreendimentos imobiliários etc). Após intervenções do DFPA, o número de clubes foi reduzido para 29 (ver mapa). Mesmo assim, o Brasil, no quadro latino-americano, permanece em destaque com a Argentina totalizando 22 entidades (mas com maior número de cavalos e competições), e o Chile seis, segundo dados da International Federation of Horseracing Authorities-IFHA. Segundo o jornal “Valor” de SP/RJ (19/03/2001), o número de freqüentadores de hipódromos em RJ e SP reduziu-se dez vezes na comparação entre as décadas de 1950 e 1990. Entretanto, em meio ao retrocesso, a chamada equideocultura tem mostrado avanços. De antigo importador de animais, o Brasil tornou-se um centro exportador de campeões. Hoje, nove cavalos brasileiros são ganhadores das principais provas nos Estados Unidos, país número 1 no ranking do turfe mundial. Por isso, Riboleta, nascida no RJ, foi eleita a égua de 2001 pela comunidade turfística norteamericana. Também nestas condições, tem sido crescente a influência da Associação Brasileira de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida – ABCPCC nas reformas em andamento no turfe brasileiro (incluindo máquinas de jogar, instaladas por empresas multinacionais). No seu todo, esta atividade no Brasil totaliza 80 mil empregos diretos e indiretos (Valor, 19/03/2001), e segundo dados da IFHA (2001), movimenta em corridas 7064 cavalos, gerando R$162 milhões em apostas e R$48 milhões em prêmios e subsídios, o que finalmente deu origem a 3201 nascimentos de puros sangue entre os associados da ABCPCC no mesmo ano. DACOSTA, LAMARTINE (ORG.). A T L A S DO ESPORTE NO BRASIL. RIO DE JANEIRO: CONFEF, 2006 10.25 Associações de turfe com hipódromos por localização estadual, 2003 Jockey clubs with race courses per state, 2003 International Federation of Horseracing Authorities - IFHA Organização internacional que desenvolve padrões de qualidade para a criação de cavalos de corrida e estatísticas sobre o turfe, com sede em Paris e com 60 entidades membros. Afiliados do Brasil: Jockey Club Brasileiro-RJ e Jockey Club de São Paulo-SP × CEARÁ Jockey Club do Ceará Jockey Club de Sobral PERNAMBUCO Jockey Club de Pernambuco BAHIA Jockey Club de Salvador Rio de Janeiro – RJ / Jockey Club do Brasil Grande Prêmio Brasil Em 1933 houve a primeira edição do Grande Prêmio Brasil, um dos mais importantes empreendimentos de Linneo de Paula Machado. Este notório dirigente do turfe brasileiro, depois de erguer com ousadia e bom gosto o Hipódromo Brasileiro, em um areal fronteiro ao Jardim Botânico e unificar as duas entidades turfísticas existentes na cidade do Rio de Janeiro, idealizou e realizou esta carreira, a mais bem dotada do continente na época. De todos os Grandes Prêmios realizados nos diversos hipódromos brasileiros, o Grande Prêmio Brasil, marcado para o mês de agosto, tornou-se a prova de maior expressão do turfe nacional, além de ser conhecida mundialmente. Já nos anos de 2000, em dia de sua realização, o Hipódromo da Gávea tem recebido mais de 50.000 pessoas. GOIÁS Jockey Club de Goiás MINAS GERAIS Jockey Club de Minas Gerais RIO DE JANEIRO Jockey Club Brasileiro Jockey club de Campos São Paulo – SP / Jockey Club de São Paulo Hipódromo da Cidade Jardim Atualmente, a Cidade Jardim aloja cerca de 2.000 animais puro-sangue inglês de corrida. As cocheiras, localizadas próximas ao hipódromo e mais os Centros de Treinamento espalhados por várias cidades do interior e litoral paulista, acrescentam mais um contingente de outros 1.000 animais, permitindo a realização de quatro reuniões semanais, com a média de 12 páreos em cada uma. Este complexo está situado numa zona nobre de São Paulo, distante apenas 8 quilômetros do antigo “centro” da cidade, e tem acesso fácil por todos os lados, inclusive pela marginal do Rio Pinheiros, à beira da qual estão localizados seus muros. Brasília – DF / Ministério da Agricultura Departamento de Fomento e Fiscalização da Produção Animal - DFPA Atividade Fiscalização de Atividades Turfísticas – Objetivos em 2003 Elaborar as diretrizes de ação governamental para desenvolver a eqüideocultura nacional, visando a melhoria das características econômicas de produção, assim como o incremento nas atividades de registro genealógico e provas funcionais dos eqüinos de sela e de tração. Da mesma forma, assegurar adequada qualidade dos insumos do setor, por meio da execução da atividade de fiscalização do funcionamento de estabelecimentos de promoções turfísticas e hípicas. Para adequação à Lei 7.291/84, o respectivo novo modelo de desenvolvimento em implantação no Brasil exige que todos os componentes das cadeias produtivas, de produtos de origem animal, sejam esses, de base alimentar ou de base desportiva, atendam, de forma cada vez mais correta, aos anseios de regularidade, quantidade e principalmente de qualidade, aos consumidores finais. Fontes / sources: Carvalho. N. (ed) Jockey Club Brasileiro – 130 anos.Rio de Janeiro: 1998; Mello, V. Cidade Sportiva. Faperj, Rio de Janeiro:2001; www.turfeonline.com; www.hcj.combr; Departamento de Fomento e Fiscalização da Produção Animal– DFPA, Ministério da Agricultura, Brasília; Valor de 19/03/2001; O Estado de São Paulo de 11/10/2000; Magan, J.A. & Nauright, J. Sport in Australian Society. The International Journal oh the History of Sport, vol. 17, no. 2/3, 2000 (special issue); www.jcb.com.br; www.horserecingintfed.com; www.jockeyclubdopr.com.br 10.26 DACOSTA, LAMARTINE (ORG.). A T L A S DO ESPORTE NO BRASIL. RIO DE JANEIRO: CONFEF, 2006 PARANÁ Jockey Club do Paraná Jockey Club de Ponta Grossa Jockey Club Fazenda Rio Grande SÃO PAULO Jockey Club de São Paulo Jockey Club de São Vicente Jockey Club de Ribeirão Preto Jockey Club de Sorocaba SANTA CATARINA Jockey Club de Lages RIO GRANDE DO SUL Jockey Club do Rio Grande do Sul Jockey Club de Vacaria Jockey Club de Rio Grande Jockey Club de Pelotas Jockey Club de Santa Maria Jockey Club de Uruguaiana Jockey Club de Bagé Jockey Club de Livramento Jockey Club de Cachoeira do Sul Jockey Club Carazinhense Jockey Club Santa Bárbara do Sul Jockey Club de Alegrete Jockey Club de Santiago Jorge Ricardo – o jockey de maior número de vitórias no mundo The Brazilian jockey Jorge Ricardo is the rider with the most victories worldwide currently riding Jorge Ricardo is the 3rd jockey by number of wins ever in the world and he at present is the rider with the most wins currently riding. Moreover, Jorge needs to ride until about September 2007 to reach 10770 wins and set the world record ever. At that time he will be celebrating his 50th birthday with a extremely impressive mark. Os jockeys com maior número de vitórias na história do turfe mundial são Laffit Pincay Jr (9,530 vitórias), Willie Shoemaker (8,833) e o brasileiro Jorge Ricardo com 8,669 vitórias. Como Jorge só tem 42 anos de idade e atualmente reúne o maior número de vitórias dos jockeys em atividade ele tem chances de se tornar o líder de todos os tempos e de todos os países. Mantendo o ritmo atual e ao chegar aos 50 anos em 2007 Jorge terá alcançado 10700 vitórias, um recorde de grande destaque e de difícil superação. Fonte / source; B-J.Kauffmann, The Directory of the Turf (UK), 2000 www.jockeysroom.com