A NATUREZA SAQUEADA O impacto do crescimento da população mundial – 6 bilhões de pessoas. A manutenção do modelo de desenvolvimento capitalista não sustentável em longo prazo. Seriam precisos 5 planetas para garantir o consumo ocidental. O sistema capitalista vê a natureza como um enorme depósito de recursos naturais, isto é, matérias-primas e fontes de energia, com grande valor comercial. O resultado é o desequilíbrio ambiental. POLUIÇÃO: PRODUTO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL A expansão da atividades urbanas gerou uma sociedade de consumo e desperdício. Consumo de uma cidade estadunidense: 568 mil ton de água; 8.600 ton de combustível; 1.800 ton de alimentos; Essa mesma cidade lança no ambiente: 454 ton de esgotos; 864 ton de poluição atmosférica; 8.600 ton de lixo. Estes fatos sinalizam dois papéis da natureza para atender a um desenvolvimento econômico insustentável: Fonte aparentemente inesgotável de recursos de grande valor comercial; Depósito de dejetos que não são aproveitados pela sociedade de consumo capitalista. A QUESTÃO DO LIXO FORMAS DE DESTINAÇÃO CONTROLADO DO LIXO COMPOSTAGEM: processo de transformação do lixo em adubo orgânico, que pode ser empregado na agricultura; INCINERAÇÃO: que reduz o volume do lixo; ATERRO SANITÁRIO: diminui o contato humano direto com o lixo. Segundo o IBGE, em 1998 um terço do lixo coletado no Brasil era tratado. A persistência dessa realidade em nível mundial tende a agravar as formas de poluição, tornando mais dramática a vida de bilhões de seres humanos. O ESTADO DE SÃO PAULO - 19/10/2002 • O MUNDO CONSOME 1 MILHÃO DE SACOS PLÁSTICOS POR MINUTO, O QUE SIGNIFICA QUASE 1,5 BILHÃO POR DIA E MAIS DE 500 BILHÕES POR ANO. É O RESÍDUO QUE MAIS POLUI AS CIDADES, CAMPOS. PREJUDICA A VIDA ANIMAL, ENTOPE A DRENAGEM URBANA E RIOS, CONTRIBUINDO PARA INUNDAÇÕES. • Fonte revista New Scientist 11/09/2004 CADA FAMÍLIA BRASILEIRA DESCARTA CERCA DE 40 QUILOS DE PLÁSTICOS POR ANO. MAIS DE 80% DE TODOS OS PLÁSTICOS SÃO USADOS APENAS UMA VEZ E DEPOIS DESCARTADOS. 1 BILHÃO A CADA MÊS, 1 BILHÃO DE SACOS PLÁSTICOS SÃO DISTRIBUÍDOS PELOS SUPERMERCADOS NO BRASIL.ISTO SIGNIFICA 33 MILHÕES POR DIA E 12 BILHÕES POR ANO. OU 66 SACOS PLÁSTICOS PARA CADA BRASILEIRO POR MÊS. PLÁSTICOS PODEM LEVAR MAIS DE 400 ANOS PARA SE DECOMPOR NO MEIO AMBIENTE. CAMINHOS… HOJE JÁ É REALIDADE NO MUNDO E TAMBÉM NO BRASIL O USO DE EMBALAGENS PLÁSTICAS COM CONCEITO DE RÁPIDA E TOTAL DEGRADAÇÃO. VIRA MORTE DE ANIMAIS ANIMAIS MORREM SUFOCADOS AO INGERIR EMBALAGENS PLÁSTICAS AOCONFUNDI-LASCOM ALIMENTO. INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES ALIENÍGENAS A POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA Deriva da produção de gases a partir da ação antrópica, como dióxido de enxofre, o monóxido de carbono e o dióxido de carbono. O BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO • Constado na década de 1980, tendo como causa a emissão de gás CFC (clorofluorcarbono) ou gás freon, utilizado na indústria de refrigeração e nos aerossóis que destroem a camada de ozônio. • Esta falha na atmosfera gera uma incidência maior de radiação ultravioleta, principalmente sobre a Antártida, onde os efeitos do CFC são potencializados pela ação das correntes circulares de vento e pela incidência de luz solar em determinadas época do ano. A solução seria a diminuição do CFC, que segundo a ONU reduziria a destruição e, em cinqüenta anos, poderemos ter a regeneração da camada de ozônio. TRATADO DE MONTREAL O Protocolo de Montreal sobre substâncias que empobrecem a camada de ozônio é um tratado internacional em que os países signatários se comprometem a substituir as substâncias que se demonstrou estarem reagindo com o ozônio (O3) na parte superior da estratosfera (conhecida como ozonosfera). O tratado esteve aberto para adesões a partir de 16 de Setembro de 1987 e entrou em vigor em 1 de Janeiro de 1989. Foi revisado em 1990, 1992, 1995, 1997 e 1999. Devido à grande adesão mundial, Kofi Annan disse sobre ele: "Talvez seja o mais bem sucedido acordo internacional de todos os tempos...“ GELEIRA DE UPSALA O derretimento da geleira Upsala, na Argentina Maré mais alta Alguns cientistas acreditam que o aquecimento global vai provocar mais tempestades violentas - o que, por sua vez, aumentará a erosão costeira. Esta parte do litoral de Cabo Hatteras, no Estado americano da Carolina do Norte, foi fotografada em 1999 e 2004. Ilhas do Pacífico - O Grupo Neve Intergovernmental sobre Mudança Climática, composto de milhares de cientistas independentes, prevê que o nível do mar pode subir de 9 a 88 centímetros no próximo século. Isto ameaçaria arquipélagos como o de Tuvalu, no Pacífico. Com o aumento da temperatura no planeta, regiões montanhosas podem ter menor precipitação de neve. Estas fotos mostram o Monte Hood, no Estado americano de Oregon, no final do verão em 1985 e em 2002. Mudança glacial A foto em branco-e-preto à esquerda, de 1859, é da geleira do Reno, em Valais, na Suíça, e mostra um vale coberto de gelo. Em 2001, a geleira havia encolhido cerca de 2,5 km. O EFEITO ESTUFA Produzido pela elevação da temperatura do Planeta, gerada pelas emissões de CO2 e outros gases, resultantes, principalmente da queima dos chamados combustíveis fósseis, queimadas etc. É o chamado Efeito Estufa ruim em oposição ao Efeito Estufa bom, produzido pelo aquecimento natural do Planeta, como ocorre a liberação de calor dos vulcões. CONSEQÜÊNCIAS: graves alterações climáticas (aumento dos furacões e tornados), derretimento das calotas polares e elevação do nível das águas dos oceanos, desaparecimento dos corais (Barreiras de corais da Austrália) e de países da Oceania (Tuvalu), o total de áreas atingidas por secas duplicou em 30 anos. Um quarto da superfície do planeta é agora de deserto, aumento de doenças, como a malária, extinções de espécies animais na terra e no mar, desaparecimento de 40% das árvores da Amazônia até o final do século etc. PROTOCOLO DE KYOTO Aprovado na 3ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em 1997. OBJETIVO: reduzir as emissões de gases de efeito estufa (dióxido de carbono e outros). Assim, a União Européia teria como meta reduzir 18% em relação a 1990. Os Estados Unidos não ratificaram o Protocolo de Kyoto, por pressões de diversos setores industriais, inclusive do setor petroquímico e automobilístico. CRÉDITOS DE CARBONO: ECOLÓGICO X MERCADOLÓGICO A preocupação em torno das mudanças ambientais causadas pelo aquecimento do planeta incentivou a criação de mecanismos de controle da emissão de gases poluentes na atmosfera. Os créditos de carbono, estabelecidos pelo Protocolo de Kyoto, assinado em 1997 pela maioria dos países da ONU (Organização das Nações Unidas), funcionam como um destes mecanismos. Tomando-se como base as indústrias mais poluentes de cada país, as agências reguladoras de proteção ao meio ambiente concedem certificados de emissão de uma quota de gás poluente estabelecida com base numa meta de redução. As indústrias que têm a emissão de dióxido de carbono reduzida recebem créditos para a emissão deste poluente, de forma que a quantidade de créditos é proporcional à quantidade do gás que deixou de ser emitida. Tais indústrias recebem também o direito de negociar estes créditos com os interessados no mercado interno ou externo. Desta maneira, os créditos de carbono, também chamados de “Reduções Certificadas de Emissões - RCE”, funcionam como uma espécie de moeda de negociação das quotas de emissão entre os países que os recebem e os países que não atingem as metas de redução traçadas. Um crédito equivale ao lançamento de uma tonelada de CO2 na atmosfera e pode ser negociado no mercado internacional como qualquer ação de uma empresa a partir da sua cotação em dólares na Bolsa de Valores. Para muitos países, a redução na emissão de poluentes representa um obstáculo ao desenvolvimento econômico, o que fortalece ainda mais o apelo mercantil das negociações dos créditos, tornado cada vez mais rentáveis as transações em torno destes. Os países europeus e o Japão são os que mais negociam créditos de carbono por conseguirem ótimos resultados na redução do lançamento dos gases poluentes, sendo que os maiores compradores são a Austrália e os EUA. CRÉDITOS DE CARBONO: ECOLÓGICO X MERCADOLÓGICO O IMPACTO DAS QUEIMADAS NAS FLORESTAS AS FLORESTAS FUNCIONARIAM COMO GRANDES ESPONJAS ABSORVENTES DE CO2 ILHAS DE CALOR Correspondem às áreas centrais das gigantescas manchas urbanas, onde são observadas temperaturas mais elevadas, decorrentes da poluição, do asfalto,do concreto e da ausência de áreas verdes. A diferença de temperatura entre as áreas centrais e periferia pode chegar até 10 ºC. A temperatura é maior nos bairros industriais que nos residenciais. Ilha de calor é um fenômeno típico dos grandes centros urbanos INVERSÃO TÉRMICA É um fenômeno físico observado nos céus das cidades grandes, cuja características são diametralmente opostas às condições atmosféricas normais. Geralmente, o ar mais próximo ao solo é mais quente do que o ar em altitude, o que ocasiona movimentos de convecção e a conseqüente formação de ventos que dissipam os poluentes. A inversão ocorre quando a atmosfera das grandes cidades registra uma situação inversa a essa. Costuma ocorrer no inverno, quando a penetração rápida de ar frio provoca a inversão das camadas atmosféricas: os gases poluentes permanecem retidos acima do ar mais frio em virtude da ausência de ventos. Graves problemas respiratórios na população, principalmente crianças e idosos. Observamos sua ocorrência também no verão, provocado pelo resfriamento trazidos pelas chuvas (mTa), em São Paulo, Brasil. FLUXO NORMAL DE AR INVERSÃO TÉRMICA O ar frio sobe exaurindo os poluentes. O ar se mantém mais limpo, em virtude da exaustão do ar e dos poluentes. O ar frio fica próximo à superfície. Impedido de subir, por uma camada de ar mais quente. Há acúmulo de poluentes. CHUVAS ÁCIDAS UM ENIGMA CHAMADO EL NIÑO Aquecimento das águas do Pacífico Equatorial Efeitos no Brasil: Acentua chuvas no Sul e secas desde o Sudeste até o Norte. Efeito LA NIÑA: resfriamento das águas do Pacífico Equatorial Efeitos no Brasil: seca no Sul e em toda a região do Pampa e chuvas abundantes no Norte e Nordeste brasileiro. AS AMEAÇAS À BIODIVERSIDADE DO PLANETA Em todo o mundo, 150 mil km2 de florestas são devastadas por ano. No BRASIL, o ritmo está cada vez mais acelerado: 20% da Amazônia já foram devastados (correspondendo a mais ou menos 600 mil km2; 95% do cerrado já foram extintos; 92% da mata Atlântica estão dizimados; PROBLEMAS ECOLÓGICOS PRODUZIDOS PELA DEVASTAÇÃO DAS FLORESTAS Redução drástica do volume de água dos rios; Emissão desenfreada de CO2, gás que tem sido responsável pelo aumento do efeito estufa; Redução da rica biodiversidade, já que o Brasil possui 15% a 20% das espécies vivas; Erosão de encostas. A DRAMÁTICA QUESTÃO DA ÁGUA Apesar de 75% da Terra ser coberta de água. Apenas 3% é potável: a) 1/3 (rios, lagos, lençóis freáticos e na atmosfera; b) 2/3 (geleiras, calotas polares e lençóis freáticos profundos. CAUSAS DA ESCASSEZ DA ÁGUA Secas prolongadas; Alto crescimento demográfico; Uso irracional, que gera desertificação e salinização, além da poluição de mananciais. ÁREAS EM CONFLITO PELA ÁGUA Conflitos entre Judeus e Árabes (Bacia dos rios Jordão-Yamurk). Desavenças entre turcos (Projeto da Grande Anatólia), sírios e iraquianos pelas águas do Tigre e Eufrates. A ESCASSEZ DE ÁGUA • Os recursos hídricos podem classificar-se em: • Recursos disponíveis (quantidade de água que efetivamente se pode captar – rios, lençóis freáticos, etc.); • Recursos potenciais (totalidade da água que teoricamente é possível mobilizar no ciclo da água – vapor de água, nuvens). • A gestão da água passa pela regularização dos níveis de água, racionalização dos consumos, contenção dos desperdícios e aproveitamento dos recursos disponíveis. • A boa utilização/poupança de água nas atividades humanas pode ser conseguida de duas formas: – Utilização de tecnologias modernas menos exigentes em água; – Reciclagem das águas residuais, com instalação de sistemas de tratamento e reaproveitamento. FERTILIZAÇÃO E EUTROFIZAÇÃO O aumento da quantidade de fósforo pode provocar o processo de eutrofização COMPOSTOS ORGÂNICOS Organomercúrios e hidrocarbonetos clorados entre outros METAIS PESADOS mercúrio, arsênico, cobre, níquel e zinco. SALINIZAÇÃO É o aumento da quantidade de saís no solo, tornando-o, na maioria das vezes, improdutivo. É um processo natural, que ocorre também em áreas moderadamente secas, onde exista água subterrânea. Entretanto, o processo acentua-se em regiões semi-áridas submetidas à irrigação. Exemplo: Mar de Aral que recebe suas águas, basicamente, dos rios Amu Daria e Syr Daria, desviados para os projetos de irrigação, especialmente, algodão. AS QUESTÕES AMBIENTAIS NO BRASIL O Brasil chama a atenção do mundo por ser possuidor de uma grande biodiversidade. Durante a ECO-92 (II Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Humano), realizada no Rio de Janeiro, prometeu-se uma espécie de royalties (pagamento pelo uso de uma marca, imagem ou bem de propriedade intelectual em geral) para os países pobres pela comercialização de mercadorias que tivessem componentes naturais desses países. Isto nunca aconteceu! Os últimos governos brasileiros têm reafirmado a soberania sobre a Amazônia ante a ameaça internacional de invasão, exigindo a preservação da área. Questionamentos têm sido feitos pelos militares contra a política indigenista brasileira, a presença de ONG’s (que defendem mais interesses estrangeiros que brasileiros), além da biopirataria que infesta a região. A DESFLORESTAÇÃO A destruição das florestas assume um carácter de enorme atentado ambiental, pois as suas consequências atingem gravemente o ecossistema. Causas do processo de desflorestação: • A agricultura de queimada e o derrube de árvores das florestas tropicais; • A atividade pecuária intensiva e o pastoreio; • A atividade mineira; • A extração de madeiras e a construção de infra-estruturas. Consequências da desflorestação: • Redução considerável de oxigênio; • Diminuição da biodiversidade; • Aumento da erosão dos solos; • Aumento da desertificação; • Alterações climáticas ao nível global; • Põe em risco a vida dos indígenas que habitam as florestas. O ARCO DO DESMATAMENTO A AMAZÔNIA A Amazônia é uma região localizada na parte norte da América do Sul, constituída, em grande parte, pela maior bacia hidrográfica e pela vasta floresta equatorial do mundo. Uma das florestas mais cobiçadas. Por que? • • • • Reserva de água potável; Possui madeiras exóticas; Subsolo muito rico em minérios; Grande biodiversidade, com espécies exóticas. AS QUESTÕES AMBIENTAIS NO BRASIL A DEVASTAÇÃO DAS FLORESTAS A AMAZÔNIA A QUESTÃO DA ÁGUA O IMPACTO DA AGRICULTURA SOBRE O MEIO AMBIENTE A DESTRUIÇÃO DE AMBIENTES LITORÂNEOS PROBLEMAS AMBIENTAIS URBANOS: o lixo (reciclagem, aterros sanitários, incineração e compostagem); a poluição atmosférica; a chuva ácida; poluição sonora e visual; a ilha de calor; a inversão térmica. O CLIMA URBANO O clima urbano caracteriza-se pela ocorrência de temperaturas mais elevadas nas cidades em relação às áreas envolventes (campo). Causas: • Aumento da população urbana; • Concentração de atividades humanas nas cidades. Conseqüências: • Aumento da poluição atmosférica; • Aumento da produção de resíduos; • Diminuição da qualidade de vida da população; • Aumento de doenças respiratórias; • Aumento das situações de smog. SMOG: Mistura de nevoeiro e fumos poluentes. Smoke + Fog = Smog As consequências do smog assumem maior gravidade numa situação de inversão térmica, em que a temperatura do ar junto ao solo é inferior à que se regista em altitude. Nestes casos, o ar não ascende e provoca a concentração dos fumos junto à superfície terrestre. OS RESÍDUOS PERIGOSOS • • • • Entende-se por resíduos perigosos: Resíduos industriais tóxicos; Resíduos nucleares; Resíduos hospitalares. • Causas: • Aumento do número de indústrias; • Aumento do consumo por parte da população; • Produção de energia. • Conseqüências: • Dificuldade de armazenamento; • Dificuldade de destruição / reciclagem. A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL • • • • • • São vários os processos a que o Homem deve recorrer para proceder à conservação e à gestão ambiental: Gerir de forma adequada os recursos minerais e energéticos, por forma a evitar o seu esgotamento; Reduzir os níveis de poluição que tanto contribuem para alteração da qualidade de alguns recursos; Definir áreas de reservas naturais e de parques nacionais, onde algumas espécies, sobretudo as mais ameaçadas, possam desenvolver-se melhor; Criar legislação (nacional e internacional) que conduza a um efectivo ordenamento do território; Realizar cimeiras internacionais que definam estratégias globais. ÚNICA SALVAÇÃO PARA A HUMANIDADE: A UNIÃO DAS RAÇAS! TCHAU, PLEBE RUDE!!