Manifestações rítmicas regionaisSul
• Caranguejo, Chimarrita,Pezinho, Balaio,,
Maçanico, Rancheira, Pau-de-Fita, Tatu,
Chula, Tirana do lenço, Chamamé, Entre
outras.
Pau-de-fita conta história da ilha
O pau-de-fita é uma dança de origem portuguesa que se
caracteriza pelo trançar e destrançar de fitas presas a um mastro
central com cerca de três metros de altura. Metade das fitas é
manipulada por homens e a outra metade por mulheres, que em
diferentes passos de danças circulares vão formando tramados
coloridos.
Nas décadas de 70 e 80, as escolas da Ilha sempre
apresentavam dentre as danças juninas, o pau-de-fita. Hoje é
cada vez mais rara a apresentação dessa dança. Alguns grupos
folclóricos de Florianópolis tentam manter viva a tradição. Com a
idade média de 78 anos, os integrantes do Grupo de Dança
Folclórica da Terceira Idade da UFSC mostra que é possível
envelhecer com qualidade e contribuindo para a memória da
cultura açoriana na Ilha.
• A dança do pau-de-fita e arco de flores, a dança da
ratoeira e a jardineira fazem parte do repertório
apresentado pelo grupo que tem apoio do Centro de
Desportos, do Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC e
da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão. Com início em
1989, o grupo tem 30 integrantes e oito músicos
coordenados pela professora Marize Amorim Lopes que
trabalha há 24 anos com idosos.
• Dança: Balaio
Dança folclórica brasileira, originária do
Nordeste. Trata-se de dança sapateada e,
ao mesmo tempo, de conjunto. Além do
sapateio destaca-se a formação de rodas
que giram.
• Dança: Chimarrita
Dança folclórica gaúcha trazida para o Sul do Brasil
pelos colonos portugueses das Ilhas dos Açores, no
século XVIII. Dança de pares em fileiras opostas.
Chimarrita ou Chamarrita: Com os nomes de ChamaRita, foi introduzida pelos colonos açorianos ao inicio da
formação do Riu Grande do Sul. Desde a sua chegada,
a “chamarrita" foi-se amoldando às subseqüentes
gerações coreográficas. Do Rio Grande do Sul (e de
Santa Catarina), a dança passou ao Paraná, ao Estado
de São Paulo, bem como às províncias argentinas de
Corrientes e Entre-Rios, onde ainda hoje são populares
as variantes “Chamarrita e Chamamê”.
• Dança: Pau-de-Fitas
É tida como dança universal, pois não se consegue
encontrar o ponto geográfico de origem. Ela surge de
todos os lados e em todos os povos. Provavelmente
venha da dança das fitas evidenciando as solenidades
de culto às árvores entre os povos primitivos. No Rio
Grande do Sul é dançada, embora com raridade, como
parte integrante das festas de reis, em 6 de janeiro. Hoje
dança-se em torno de um mastro formando figuras com
as fitas de acordo com as evoluções dos dançarinos que
levam as fitas, em duas cores, uma para os homens e
outra para as mulheres, nas mãos fazendo os
entrelaçamentos.
• Dança: Tirana do Lenço
Dança espanhola muito difundida na América
Latina, na qual os dançarinos são pares soltos
que entre passeios e sapateios dos homens e
sarandeios das mulheres, agitam pequenos
lenços na indicação de uma conquista entre o
homem e a mulher.
• Chula: Um dos mais importantes livros-de-viagem
referente ao Estado do Rio Grande do Sul – a “Notícia
Descrita da Província do Rio Grande de São Pedro do
Sul,” escrita por Nicolau Dreys em 1817 e publicada em
1839 - foi acentuado por uma passagem da obra, em
que o viajante nos fala que a sociedade dos gaúchos
era uma sociedade sem mulheres. Naquela época,
“gaúcho” era um termo pejorativo indígena, homem sem
lar e sem querência – bem distinto do campeiro das
estâncias, apegado à terra e à família. O tempo passase em jogar, tocar ou escutar uma guitarra n’ alguma
pulperia, e às vezes, dançando chula, sem a
participação de mulheres, enfim a chula é dança de
agilidade masculina ou de habilidade sapateadora, em
que os executantes demonstram suas qualidades
individuais.
• Dança: Pezinho
Originária de Portugal e Açores é vivaz e alegre,
com características de sã ingenuidade. É a mais
conhecida dança do folclore gaúcho, onde os
dançarinos apresentam duas partes: na primeira
há uma marcação dos pés e na segunda os
pares giram em torno de si próprios, tomados
pelo braço Pezinho: O “Pezinho” constitui uma
das mais simples e ao mesmo tempo uma das
mais belas danças gaúchas. Como dança e
como elemento de festas, foi e é ainda muito
popular em Portugal e nos Açores, veio a gozar
de intensa popularidade no litoral dos estados
brasileiros de Santa Catarina e do Rio Grande
do Sul.
• Rancheira: É uma versão da mazurca, muito divulgada no séc. XIX
em toda a comunidade européia. Este ritmo é também muito
conhecido no sul da Argentina como rancheira ou, inicialmente,
“mazurca de rancho”.No Rio Grande do Sul, segundo Paixão Cortes
e Babosa Lessa, a divulgação deste ritmo se deu em maior escala
com o aparecimento do rádio, sendo uma versão regional da
mazurca polonesa. Sua coreografia é executada de três maneiras:
primeiro como uma espécie de valsa, típica da fronteira; depois, à
maneira serrana, a rancheira sendo dançada com maior vitalidade,
com forte marcação na primeira batida; finalmente, ela é dançada
no litoral, onde sua forma mais usada é a marchadinha, ou seja,
com passos duplos de terol (segundo Paixão Cortes e Barbosa
Lessa são passos duplos de marcha), onde o homem empurra e
puxa a mulher e onde o par se segura nos cotovelos, como a
Chimarrita Balão (dança do folclore gaúcho).Na primeira maneira de
dançar, ou seja, na rancheira da fronteira, a marcação é como
valsa, ma com a diferença de que é feita uma forte marcação no
primeiro passo, no tempo mais forte da música, maneira esta mais
utilizada na fronteira do Estado. A segunda é a rancheira serrana,
cujo passo é executado saindo do chão, com vitalidade e sendo
mais pulada, mas mantendo os passos da primeira. A diferença está
na execução. A terceira marcação possível é a de utilizar sua
coreografia é de forma puladinha ou marchadinha, como a utilizada
no litoral do Rio Grande do Sul.
• Chamamê: Ritmo originário da Argentina, a difusão
deste gênero de música na década de 40 se deve em
princípio às gravadoras de Buenos Aires e advento do
rádio.No Rio Grande do Sul a entrada deste ritmo se
deve em muito a proximidade do Brasil e suas fronteiras
com países como a Argentina e o Uruguai.
Assim também o chamamê teve sua influência na
cultura musical do Estado, principalmente nos últimos
vinte anos; foi um dos que mais se popularizou, fazendo
hoje parte de todo tipo de encontro onde houver música
regional.
• Chamamé
•Dança do
Pezinho
•Chula
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