Anais da Semana de Pedagogia da UEM ISSN Online: 2316-9435 XXI Semana de Pedagogia IX Encontro de Pesquisa em Educação 20 a 23 de Maio de 2014 REVISTA FON-FON! – A IMPRENSA FEMININA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FRANQUI, Renata1 [email protected] PERIOTTO, Marcília Rosa (orientador)2 [email protected] Universidade Estadual de Maringá Eixo Temático: História e Historiografia da Educação INTRODUÇÃO No ano de 1907 a cidade do Rio de Janeiro (RJ) ouviu, pela primeira vez, o som estridente de uma buzina que prometia ares de renovação no mercado editorial do país. Tratase da Revista Fon-Fon!, apresentando-se como um "Semanario alegre, politico, critico e esfusiante. Noticiario avariado, telegraphia sem arame, chronica epidemica" (Fon-Fon!, n. 1, 1907). Fonte: Biblioteca Nacional, Fon-Fon!, n. 1, 1907 1 Mestranda em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá, na linha de pesquisa de História e Historiografia da Educação. 2 Doutora em História da Educação pela UNICAMP/SP. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação (UEM/PR). Universidade Estadual de Maringá, 17 a 20 de setembro de 2013. Em sua carta de intenções, exibida no primeiro número do periódico, a publicação expunha, de maneira clara, o modo como concebia a sociedade fluminense, na qual estava inserida. A revista, tal como um automóvel, propunha uma corrida ágil e sem grandes dispêndios de gasolina ou excesso de velocidade, rumo à exposição de informações e notícias de modo crítico e sarcástico, tratando com certa pilheria os hábitos e costumes da então atualidade. “Para os graves problemas da vida, para a mascarada Política, para a sisudez conselheiral das Finanças e da intrincada complicação dos Principios Sociaes, cá temos a resposta própria: aperta-se a “sirene, e... “Fon-Fon!,, “Fon-Fon!,,” (Fon-Fon!, n. 1, 1907). Este trabalho tem como proposta apresentar a imprensa feminina, em especial a revista Fon-Fon!, na condição de fonte histórica. O estudo visa compreender a sociedade no período de circulação da revista, buscando determinar as relações as quais estiveram representadas no conteúdo propalado e nas propostas, subjetivas, que divulgava no sentido formativo junto aos seus leitores. Em tempo, cabe indicar que este texto apresenta alguns apontamentos preliminares, os quais serão mais profundamente explorados na pesquisa que vem sendo realizada no mestrado. Ademais, tendo em vista evidenciar seu amplo potencial de estudo no campo da História da Educação, a escolha da Revista Fon-Fon! como material de análise não se deu de modo aleatório. Partindo do princípio de que o aprendizado não se restringe aos ambientes escolares e processos educativos sistematizados, as revistas e demais periódicos inserem-se em um amplo conceito de educação, o qual considera que “somos também educados por imagens, filmes, textos escritos, pela propaganda, pelas charges, pelos jornais e pela televisão [...]” (COSTA, SILVEITA, SOMMER, 2003, p. 57). Portanto, a leitura de tais periódicos, em especial a Fon-Fon! caracteriza-se como um meio de transmissão de visões de mundo, fato que fica evidente na exposição de princípios da revista, na qual é traçado o caminho a ser seguido pelas publicações subsequentes. Sendo assim, enquanto um periódico voltado para a representação da vida privada da sociedade brasileira no início do século XX, a revista assumiu um importante papel quanto à formação de opinião pública, servindo como espaço privilegiado para o debate e produção ideológica. Com vistas no proposto, este texto organiza-se de modo que, no primeiro item, delineia-se de maneira abrangente o panorama histórico no qual a revista foi produzida, de modo a justificar seus conteúdos como fontes históricas. Em um segundo momento, o enfoque será dado ao público alvo no qual a revista destinava-se, ou seja, as mulheres da elite fluminense, buscando compreender o porquê de a revista, em um momento em que as mulheres já estão inseridas no mundo do trabalho – fábricas, comércios etc. – insistir em Universidade Estadual de Maringá, 17 a 20 de setembro de 2013. propor um modelo de feminino preso aos moldes que restringiam as mulheres ao ambiente privado, exercendo as funções concebidas como naturais ao gênero feminino à época: ser mãe exemplar, esposa dedicada e exímia dona-de-casa. 1. A IMPRENSA FEMININA COMO OBJETO DE ESTUDO: UMA POSSIBILIDADE DE ANÁLISE HISTÓRICA No início do século XX, a cidade do Rio de Janeiro, capital da república brasileira de então, encontrava-se envolta numa atmosfera de mudanças sociais significativas. As tensões da última metade do século XIX, tais como a abolição da escravatura, no ano de 1888, e a proclamação da república em 1890, tornaram-se pano de fundo do cenário no qual a revista Fon-Fon! foi criada. Além disso, e em sua decorrência, é neste contexto que surge a preocupação com a formação de uma identidade nacional para o Brasil e, neste âmbito, a capital francesa, Paris, serve de modelo a ser seguido. Pode-se observar, portanto, que a camada social mais favorecida – a chamada boa sociedade – procurava aproximar-se dos hábitos europeus, em particular, dos parisienses, tanto no que refere aos valores e modos de ser e portar-se, quanto às vestimentas, buscando a civilização dos costumes e a eliminação dos ares coloniais, marcados pela rusticidade (RAINHO, 2002, p. 15). Do mesmo modo, conforme assinalado por Rainho (2002, p. 67), a partir do surgimento da imprensa, no ano de 1808, a chamada “boa sociedade” passou a ter acesso ao que era considerado como padrão no que diz respeito aos comportamentos e aos trajes a serem vestidos. Era, portanto, por intermédio da vestimenta e pela civilização de seus costumes, que a alta camada social destacava-se e distinguia-se da sociedade comum. Assim, além de noticiar as novidades da capital francesa, referencial de elegância para o mundo, a coluna de fotografia intitulada “Primousses Binettes” veiculava textos escritos em francês – o que demonstra a tamanha admiração e sujeição aos hábitos e costumes europeus –, que tratavam de maneira específica, sobre as modas em voga em Paris. Dito isso, destaca-se que este fato evidencia o público-alvo da revista, uma vez que a camada menos favorecida da sociedade não tinha sequer acesso ao aprendizado de uma segunda língua. No texto que se segue, o autor da coluna, Chambenoir, descreve sua fotografia, exaltando a exagerada exibição do corpo feminino por meio da escolha da vestimenta com amplo decote. Além disso, alerta os leitores da propriedade de suas fotografias, negando-os o direito de reproduzi-las. Universidade Estadual de Maringá, 17 a 20 de setembro de 2013. Fonte: Biblioteca Nacional, Fon-Fon!, n. 1, 1907. A coluna intitulada “Chronica da moda”, escrita por Paulette, permitia às senhoras da elite fluminense a aproximação das tendências de moda da capital francesa, as quais se guiavam pelas estações do ano. Porém, o aprendizado sobre as informações da moda e dos costumes franceses completava-se por meio dos anúncios publicitários veiculados na revista, os quais se encarregavam de divulgar as últimas novidades parisienses, além de oferecer ao público leitor, sobretudo ao feminino, opção de lojas que comercializavam roupas, tecidos, sapatos etc. De maneira especial, chama a atenção para a constante referência aos produtos importados de Paris. Universidade Estadual de Maringá, 17 a 20 de setembro de 2013. Fonte: Biblioteca Nacional, Fon-Fon!, n. 1, 1907. Fonte: Biblioteca Nacional, Fon-Fon!, n. 1, 1907. O periódico preocupou-se, também, em noticiar os fatos de cunho político ocorridos no contexto em que se inseriu, de modo a elucidar as mudanças pelas quais o Brasil passava, possibilitando aos leitores da Fon-Fon!, julgar os acontecimentos sob uma perspectiva crítica e, por vezes, humorística (ZANON, 2009, p. 230), partindo do princípio de que a “política não se restringia à esfera do Estado e de suas instituições. Ela atravessa os domínios da vida cotidiana e se encontra presente nas relações variadas que se estabelecem entre os indivíduos, incluindo aquelas entre homens e mulheres” (PRADO; FRANCO, 2012, p. 195-196). Universidade Estadual de Maringá, 17 a 20 de setembro de 2013. Entretanto, a leitura do primeiro exemplar da revista Fon-Fon! permite a observação de que os comentários tecidos sobre os fatos políticos carregaram, não raramente, além da acidez, um caráter preconceituoso e elitista. É o caso do texto intitulado “Instantaneo eleitoral”, no qual aborda o tema da última eleição municipal ocorrida no Rio de Janeiro, sobre a qual afirma ter havido fraude na votação, denunciando que até mesmo eleitores já falecidos ajudaram a eleger candidatos. Para além da notícia, o que de fato chama a atenção é a forma como a revista refere-se ao candidato negro Monteiro Lopes, “o primeiro ‘homem de cor’ a ser eleito deputado federal no Brasil” (DOMINGUES, 2013, p. 59). Monteiro Lopes “já era uma figura bastante comentada na imprensa e na cidade” (DANTAS, 2008, p. 21), porém o motivo de tamanho interesse centrava-se, especialmente, no divertimento à custa de sua cor. “Foi mesmo uma cousa phantastica. Dos 3.459 ½ candidatos a intendentes foram eleitos... todos sem distinção de cor (com perdão do Sr. Monteiro Lopes) nem de partidos” (Fon-Fon!, n. 1, 1907). Outro exemplo do exposto pode ser encontrado na legenda da foto que ilustra a matéria, na qual está “O Dr. Monteiro Lopes distribuindo cédulas... em branco”. Assim, a partir de tais trocadilhos, é possível perceber a insistência no binômio branco-negro como demonstração do preconceito étnico disfarçado de bom humor, o que evidencia os claros resquícios de uma sociedade escravocrata, ainda que abolida haja quase vinte anos da referida publicação. Com base no exposto, tendo demarcado os aspectos principais que caracterizam a revista Fon-Fon! enquanto fonte de análise histórica para o campo da Educação, cabe ao item que segue delimitar o público-alvo para qual a revista se destinava, fator de importância decisiva na produção dos conteúdos que veicula. 2. O PERFIL FEMININO SOB O OLHAR DA REVISTA FON-FON! NO INÍCIO DO SÉCULO XX Como se pode notar, o público-alvo da revista Fon-Fon! era o feminino, principalmente as mulheres da elite carioca. Neste âmbito, importa compreender a maneira pela qual as mulheres eram concebidas no período em que se insere a criação da revista, tendo em vista que tal concepção serve como norte na elaboração dos conteúdos à elas veiculados. Assim, o entendimento do processo educativo para com as mulheres torna-se imperativo para elucidar o cumprimento do teor pedagógico conferido à revista, no sentido de educar o público feminino de acordo com os padrões considerados adequados para a cultura da época. Universidade Estadual de Maringá, 17 a 20 de setembro de 2013. Neste contexto, o estudo da história e do desenrolar das relações familiares e sociais fornecem valiosas pistas para melhor compreender esta questão. As meninas, tão logo nasciam já eram consideradas uma preocupação para suas famílias, pois no período transitório entre a passagem do século XIX para o XX, as relações sociais estabeleciam que, quando moças, deveriam “contrair núpcias com um filho de um parente não muito distante, de um compadre ou ainda de um político importante da região” (AREND, 2012, p. 66). Desta forma, os processos de criação e educação das meninas eram voltados a um único fim: a realização de um bom casamento, para a garantia de uma vida estável, que permitiria a elas a reprodução das vidas de suas mães e avós, como em um círculo vicioso. Desta discussão decorre um questionamento bastante pontual: por que motivo, em um momento histórico em que as mulheres já estão inseridas no mundo do trabalho, a revista Fon-Fon! insistia em propor um modelo feminino limitado ao âmbito doméstico? Para responder tal questão, cabe abordar o desdobramento histórico que circunda a saída das mulheres de seus lares e a inserção do mercado de trabalho. Matos e Borelli (2012) lembram que Na última década do século XX, intensificou-se o processo de “modernização” do Brasil, com o final da escravidão e do regime monárquico, atrelado à crescente urbanização, imigração, migrações internas e industrialização, particularmente no sudeste do país. Essas mudanças provocaram, num curto espaço de tempo e em ritmo acelerado, transformações econômicas e sociais, gerando um novo perfil populacional, com considerável aumento demográfico, e mudanças com relação à presença feminina no universo do trabalho nas cidades e no campo (MATOS; BORELLI, 2012, p. 128). Dito isto, embora tenha havido variados fatores condicionantes para que a mulher assumisse suas “funções produtivas”, convém lembrar que o trabalho feminino “chegou a ser questionado como elemento impeditivo das ditas ‘funções naturais’ das mulheres, as de mãe, e esposa” (MATOS; BORELLI, 2012, p. 127). Com base neste contexto e considerando que o mundo capitalista do século XX, terreno em que a revista Fon-Fon! foi criada, tinha como objetivo principal o lucro exacerbado, pagar menos pela força de trabalho, aumentando, assim, a rentabilidade de seu processo produtivo; a incorporação do trabalho feminino, dá-se em virtude do barateamento da força de trabalho, uma vez que o “ordenado feminino representava apenas 65% do masculino adulto” (MATOS; BORELLI, 2012, p. 128). Entretanto, este processo de inserção do trabalho feminino no sistema capitalista não se deu de forma espontânea, foi preciso uma longa jornada para que a sociedade pudesse compreender que as mulheres deveriam trabalhar, ausentando-se, assim, dos seus lares, do Universidade Estadual de Maringá, 17 a 20 de setembro de 2013. serviço doméstico, da criação dos filhos, do trabalho no campo etc., substituindo os homens nas manufaturas por conta da baixa remuneração que o trabalho feminino supunha. Para tanto, as mulheres deveriam receber uma educação que as preparasse para o exercício de suas funções no interior das manufaturas e estabelecimentos comerciais. Logo, é possível perceber que a dinâmica social produziu a necessidade do trabalho feminino, retirando-as de dentro de suas casas para entregarem-se às manufaturas. Porém, foi necessário o desenvolvimento de um processo educativo para as mulheres e, de um modo geral, para toda a sociedade. A partir disto, é possível perceber que a educação não é anterior à transformação social, mas está intimamente vinculada a este processo. Os conteúdos educativos são, por conseguinte, respostas às necessidades que se colocam no interior da sociedade. Assim, a educação expressa a sociedade e suas mazelas. Sobre isso, Figueira (1995, p. 14) destaca que [...] a natureza humana de uma determinada época não é uma simples resultante de forças cegas, mas uma luta com marcas bem definidas. O processo educativo não é, neste sentido, um apêndice mais ou menos inútil de que a sociedade pode prescindir. Ao contrário, a educação é algo tão visceralmente social que a sociedade humana não poderia ter este seu atributo essencial, o de ser humana, se esta componente não fizesse parte dela (FIGUEIRA, 1995, p. 14). Neste âmbito insere-se a revista Fon-Fon! que, embora estivesse imersa em um momento histórico em que as mulheres já estão participando ativamente do mercado de trabalho, continuava perpetuando o discurso da educação para o bom desempenho na criação dos filhos, delimitando a atuação feminina ao papel da mãe como um ser social que combina perfeitamente com aquilo que se espera da essência feminina. Em síntese, cabe a contribuição de Rosemberg, ao afirmar que nem sempre a defesa do acesso e progressão das mulheres à educação formal foi sustentada por razões emancipatórias para além da função domésticomaternal. Durante os séculos XIX e XX, e mesmo nesse início do terceiro milênio, tem sido possível encontrar a justificativa de que se deve investir na educação da mulher porque ‘mulheres educadas são melhores mães’ (ROSEMBERG, 2012, p. 338). Portanto, fica claro que a revista Fon-Fon! pode e deve ser considerada como um artefato de cunho pedagógico, pois, embora não expresse em sua carta de intenção o objetivo específico de educar o público feminino, possui um conteúdo com claro apelo informativo/educativo, moldando as subjetividades e personalidades femininas para o bom desempenho das funções consideradas à épocas como adequadas ao gênero. Universidade Estadual de Maringá, 17 a 20 de setembro de 2013. CONSIDERAÇÕES FINAIS Feito tais considerações, a guisa de apresentar brevemente a revista Fon-Fon! enquanto possibilidade de estudo no campo da História da Educação, é possível inferir que, por meio de uma linguagem dotada de comicidade e acidez, o periódico tinha como objetivo principal retratar a vida privada da sociedade brasileira no início do século XX, sobretudo em relação à classe alta, também chamada de boa sociedade. Como foi possível perceber na exposição desta análise preliminar da revista, sua linha editorial compunha seu conteúdo a serviço da classe dominante, defendendo, de tal modo, seus interesses políticos, econômicos e sociais. Deste modo, por meio dos textos, imagens, anúncios publicitários e ilustrações, a revista Fon-Fon! empreendia a criação de um consenso entre as classes, delineando uma direção política e ideológica à sociedade. Destarte, a revista é, sem dúvida, uma importante fonte de pesquisa histórica, ao passo que traz, com riqueza de detalhes e informações, o registro da vida sociocultural da capital do Rio de Janeiro nos arredores do período em que concerne à Primeira República, permitindo o estudo e compreensão das relações comportamentais da sociedade de então, além de possibilitar o trabalho com a construção de sentidos no social por meio de elementos diversificados de expressão (BRITES, 2000, p. 164). REFERÊNCIAS AREND, Silvia Fávero. Meninas. Trabalho, escola e lazer. 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