Universidade Federal de Goiás Assessoria de Comunicação – Ascom-UFG Assessoria de Comunicação: planejamento 2006-2010 (versão preliminar) 1 – Apresentação O presente texto constitui o planejamento preliminar da Assessoria de Comunicação da Universidade Federal de Goiás para o período 2006/2010. Tratase de uma versão inacabada, uma vez que ainda estamos repensando a estrutura organizacional existente e estudando as possibilidades de transformação no organograma e de criação de novos núcleos para a Ascom-UFG. Umas das metas prioritárias é a transformação da Ascom em Centro de Comunicação da UFG, o Cecom, conforme justificativa a seguir. 2 – Justificativa O planejamento estratégico e a implementação de uma política de comunicação integrada impõem-se, hoje, como uma necessidade institucional e organizacional de primeira grandeza na Universidade Federal de Goiás. Sem uma política adequada nesta área, a instituição se desorganiza interna e externamente, e não consegue garantir um fluxo contínuo e transparente de informações. Trata-se, pois, de garantir, de maneira eficiente, dois componentes indispensáveis a uma universidade cidadã: direito à informação e socialização do conhecimento. Dentro do planejamento estratégico, entendemos que a Ascom poderia transformar em um Centro de Comunicação (Cecom). Mais que uma assessoria, o Centro de Comunicação da UFG é um órgão suplementar da instituição e, enquanto tal, tem por objetivo coordenar e executar as atividades e projetos de comunicação na Universidade como um todo. Por isso, o Cecom deverá ter uma estrutura organizacional sólida, tanto em termos de recursos humanos quanto em termos de infra-estrutura material (espaço físico, equipamentos e material de consumo). Como órgão suplementar, a área de comunicação ganha maior musculatura institucional, podendo, pois, ampliar a quantidade e a qualidade dos serviços prestados. Ademais, o Centro possui uma estrutura organizacional integrada, em que as diferentes áreas da comunicação (jornalismo, relações públicas, publicidade, designer gráfico, web etc) passam a dialogar com maior fluência. Trata-se, pois, de criar e manter um verdadeiro núcleo de produção e de relacionamento interativo, colaborativo. Enfim, um autêntico núcleo de comunicação em rede, conforme fundamentos descritos a seguir. É importante considerar, ainda, que o Cecom possui um Conselho Gestor, constituído por diretorias executivas, coordenações de área e pelos dirigentes da Rádio Universitária e Fundação Rádio e Televisão Educativa e Cultural (Fundação RTV). Isso cria uma instância deliberativa que integra, efetivamente, as grandes áreas responsáveis pela comunicação na UFG. 3 – Análise situacional Um dos principais problemas na política de comunicação da UFG, hoje, é a fragmentação e a dispersão. Ações, eventos e atividades promovidos pelas unidades, órgãos e Administração Central apresentam-se fragmentados ou dispersos. Isso tem provocado, muitas vezes, uma competitividade entre setores internos, ofuscando, assim, a imagem da instituição em sua totalidade, a UFG. É preciso fortalecer os canais e oportunidades de articulação e integração entre as várias áreas da universidade, de modo a otimizar esforços e recursos humanos, financeiros e materiais. Entendemos que a UFG precisa ampliar a interação com a sociedade. Por mais importantes que sejam as atividades desenvolvidas internamente, elas não terão a importância que merecem se ficarem circunscritas meramente à órbita centrípeta da universidade. A instituição não pode e nem deve prender-se aos limites de seus muros; é preciso interagir mais e melhor com a cidade, com a sociedade. Isto se faz através da realização de atividades abertas à comunidade, com a sua participação e envolvimento. 4 – Conceito institucional É importante destacar que será preciso intensificar esforços no sentido de consolidar o conceito que a UFG goza junto à sociedade, ou seja, uma universidade pública, gratuita, e comprometida com o interesse social; uma universidade reconhecida regional e nacionalmente pela excelência do ensino, da pesquisa, da extensão e da cultura. A UFG tem construído ao longo dos anos um conceito relacionado à qualidade, à experiência, à tradição e à seriedade, fruto de destacada atuação em ciência, tecnologia e desenvolvimento social. Tal conceito deve ser permanentemente trabalhado. Marketing institucional não se faz apenas a partir de imagens vazias, mesmo espetaculares. Afinal, a UFG tem construído ao longo dos anos um conceito relacionado à qualidade, à experiência, à tradição e à seriedade, fruto de destacada atuação em ciência, tecnologia e desenvolvimento. Quando a imagem é que constrói o conceito, correse o risco do perene, do provisório; ao contrário, quando o conceito constrói a imagem, então se acena para o estável, para o permanente. 5 – Fundamentos da comunicação em rede No atual mundo globalizado, observamos, de uma maneira geral, quatro paradigmas de comunicação organizacional: 1) instituições e empresas sem estrutura de comunicação; 2) instituições e empresas com práticas improvisadas e meramente reativas de comunicação; 3) organizações com práticas de comunicação planejadas técnica e taticamente; 4) organizações em que a comunicação assume valor estratégico na gestão administrativa. No modelo de comunicação técnica e tática a preocupação básica é com a transmissão de informações e notícias. Embora de fundamental importância, o paradigma da divulgação tende a ocorrer em sentido unidirecional, de cima para baixo, e sem possibilidade de interatividade. Trata-se, pois, de um modelo linear, de mão única, como se os receptores fossem apenas um mero receptáculo (caixa vazia) de conteúdos hierarquizados e, às vezes, manipulados ideologicamente. Ocorre, porém, que os diferentes públicos não devem ser encarados como indivíduos passivos. Ao contrário, são sujeitos ativos do processo de comunicação, e querem não só receber informações como também produzir conteúdos. Enfim, ouvir e falar, dialogar. Um modelo alternativo acena, porém, em direção a uma outra comunicação. Neste, as organizações conferem um valor estratégico aos processos de comunicação, situando-os no centro das preocupações. Isso implica priorizar a comunicação como vetor catalisador de energias. A postura estratégica requer planejamento contínuo, de longo prazo, além de visão global de metas, objetivos, obstáculos, riscos e soluções aos problemas existentes. Trata-se, portanto, de empreender uma atitude crítica e construtiva, repensando sempre os produtos e serviços oferecidos à comunidade, dentro de um contexto em que atuam públicos distintos, com pleitos específicos. A comunicação estratégica impõe que resgatemos a dimensão humana das organizações. Neste sentido, é preciso valorizar e facilitar a contribuição ativa de todos, promover discussões democráticas e buscar soluções coletivas. No caso da UFG, é preciso considerar que se trata de uma instituição pública e, por isso mesmo, situada no campo da pluralidade de interesses e demandas da sociedade como um todo. As diversidades sociais, culturais, econômicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, impõem uma postura de tolerância. A comunicação estratégica, reconhecendo as identidades, deve pautar-se pela multiplicidade de vozes e cores. Tem que se orientar, politicamente, pelo respeito aos valores expressos pela sociedade e pela defesa aos direitos humanos. A dispersão de informações, a pulverização de mídias e a falta de padronização de formatos institucionais são problemas que atingem as organizações de um modo geral. Um sério obstáculo é a fragmentação da universidade e suas práticas, o que acaba provocando o isolacionismo de unidades, órgãos, departamentos, coordenações etc. Interagir e ampliar raios de ação e visibilidade são desafios necessários para que a comunicação flua de forma integrada. Uma política de comunicação em rede fundamenta-se na integração e interação. Ou seja: apóia-se no conceito de comunicação integrada, a partir de três perspectivas: a) Atuação interdispliciplinar e multiprofissional – Habilidades e competências distintas (jornalismo, relações públicas, publicidade, marketing, design gráfico, webdesign, produção audiovisual, ciência da informação, letras, informática) se somam em uma completa sinergia multiprofissional. Hoje, a eficiência é inimiga da fragmentação e aliada da interdisciplinaridade. Na UFG, a Assessoria de Comunicação (Ascom) trabalha de maneira integrada, promovendo o diálogo entre duas seções: a Assessoria de Imprensa e a Assessoria de Relações Públicas. Nestas, há estagiários de jornalismo, relações públicas, publicidade e design gráfico. Já a equipe web do portal da UFG tem estagiários de Ciência da Computação, Engenharia de Computação, dentre outros. É preciso, no entanto, integrar ainda mais as áreas de comunicação de unidades e órgãos da UFG, especialmente Rádio Universitária, Fundação RTVE, Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia, Cegraf, UFGNet, Cercomp, Centro Integrado de Aprendizagem em Rede e Sistema de Bibliotecas. b) Convergência de mídias – Produtos e serviços podem ser desenvolvidos com maior eficiência a partir da confluência de tecnologias e mídias: publicações impressas (jornais, informativos, catálogos, folders, cartazes etc.), produções eletrônicas (rádio e televisão) e internet (portais, sites, webtv, web-rádio, newsletter, e-boletins, vídeos, fotografias, listas de discussão, videoconferência, chats, banners etc). O Jornal UFG e o boletim UFG Notícias, por exemplo, possuem formato impresso e eletrônico, e estão disponíveis on-line no portal da UFG. Vídeos e fotografias também são publicados em vários suportes digitais. Os sites das unidades e órgãos da UFG podem e devem ser atualizados diariamente a partir de uma maior integração com o portal da UFG e com as equipes da Ascom. O grande desafio, hoje, é a implantação da TV UFG, cuja concessão do canal 14 (educativo e cultural) já foi outorgado pelo Ministério das Comunicações. Há um projeto em construção que muito beneficiará as rádios e TVs universitárias: a RedeIFES. Este projeto tem por objetivo viabilizar a permuta de programas por meio da rede RNP. A infovia permitirá a distribuição de programas das instituições federais de ensino superior. As produções poderão ser compartilhadas, com redução substancial de recursos. A digitalização dos sistemas de comunicação e a rede pública de televisão permitirão uma inusitada convergência de mídias. c) Interação de públicos – A dimensão humana da comunicação reside em ambientes de inter-relacionamento e convivência. Neste sentido, é preciso promover estudantes, a interação de pesquisadores, públicos (professores, gestores, lideranças técnicos-administrativos, governamentais e não- governamentais, fornecedores e comunidade em geral). Mas as interações só ocorrem, efetivamente, em situações que motivem a participação, a polifonia, a oportunidade, a eqüidade e o envolvimento. No contexto das organizações, é necessário confluir duas sub-redes: a formal e a informal. A primeira é constituída pelos meios de comunicação e instrumentos especialmente criados para informar de maneira oficial (discurso monológico). Já a rede informal é constituída por fluxos espontâneos e extraoficiais. São fluxos oriundos da conversa, do diálogo, da fofoca, das conexões interpessoais em que todos têm oportunidades iguais, sem hierarquias. Na dimensão humana, a comunicação está presente em todos os atos de relacionamento. Reuniões administrativas e institucionais (Consuni, Cepec, conselhos diretores, conselhos departamentais, grupos de estudos e pesquisas) também devem ser encaradas como processos de comunicação. E, enquanto tal, precisam ser pensadas a partir de ações estratégicas, de modo a garantir maior participação e envolvimento. A instauração de uma política de comunicação em rede integra, portanto, essas duas sub-redes, pois o central e o periférico são igualmente importantes, e cada qual tem o seu espaço no jogo democrático das organizações. Mas essa política precisa sem pensada e construída coletivamente. E é exatamente por isso que estamos convidando toda a comunidade universitária para, juntos, elaborarmos uma rede de comunicação ativa, orientada, substancialmente, pelo interesse público. 6 – Estrutura organizacional A hierarquia organizacional proposta é assim estruturada: • Conselho Gestor • Diretoria de Relações Institucionais • Diretoria de Imprensa A estrutura compreende coordenações e núcleos de produção, conforme organograma a seguir (vide Anexo A). 7 – Atribuições e funções 7.1 – Conselho Gestor Órgão máximo da Ascom (Cecom), o Conselho Gestor é responsável pela elaboração e coordenação geral da política de comunicação da UFG. É constituída pelos seguintes membros: • Diretor de Relações Institucionais • Diretor de Imprensa • Presidente da Fundação RTVE • Diretor da Rádio Universitária • Coordenador de Jornalismo Impresso • Coordenador da UFG Agência 7.2 – Diretoria de Relações Institucionais A Diretoria de Relações Institucionais possui caráter executivo e é a responsável pela manutenção e consolidação da imagem institucional da UFG. Supervisiona as ações referentes à área de Relações Públicas e Publicidade. 7.2.1 – Relações Públicas – Núcleo responsável pelo planejamento e execução da política de comunicação institucional da UFG. Cuida da gestão estratégica da comunicação organizacional, atuando como elo de ligação entre a corporação e seus diferentes públicos. Possui dois núcleos: • Relacionamento com a Mídia – Serviço de relacionamento estratégico e de articulação política com os diversos setores da imprensa. • Cerimonial e Eventos – Organiza o cerimonial de colações de grau e outras solenidades de interesse da UFG. Presta serviço de apoio a eventos promovidos pela UFG. 7.2.2 – Publicidade Institucional – Planeja e executa campanhas institucionais para a UFG. Produz peças publicitárias de caráter institucional para eventos promovidos pela UFG. Possui três núcleos/parceiros: • Agência Inova – Agência Experimental de Publicidade e Propaganda da Facomb. Parceiro institucional permanente do Cecom. • Agência Ponto e Vírgula – Empresa Júnior de Publicidade e Propaganda da Facomb. Parceiro institucional permanente do Cecom. • Núcleo de Produção Audiovisual – Produz vídeos institucionais de interesse da UFG, em parceria com a Facomb-UFG. 7.3 – Diretoria de Imprensa Instância executiva responsável pela política de imprensa da UFG. Supervisiona as ações referentes ao Jornalismo Impresso, Webjornalismo, UFG Agência e Comunicação Visual. 7.3.1 – Jornalismo Impresso – Área responsável pela elaboração do Jornal UFG e outras publicações jornalísticas da UFG. Planeja, coordena e executa serviços de imprensa escrita. 7.3.2 – Webjornalismo – Responsável pela produção do conteúdo noticioso do portal da UFG e de outras publicações no formato web. Possui os seguintes núcleos: • Portal UFG – Principal vitrine virtual da UFG. Compreende os vários sites hospedados no domínio .ufg. • Web Desenvolvimento – Responsável pelo desenvolvimento de softwares e sistemas relacionados ao portal da UFG. Gerencia a produção dos sites de unidades e órgãos da Universidade. • Site do Cecom – Sítio específico do Centro de Comunicação da UFG. Reúne serviços e produtos relacionados à comunicação. • Boletim UFG Notícias – Informativo on-line do Cecom. É enviado semanalmente aos milhares de membros da lista UFG Notícias. • WebTV – Responsável pela produção e veiculação de programas e conteúdos específicos para a WebTV. Coordena as ações relacionadas à RedeIFES. 7.3.3 – UFG Agência – Central de produção diária de notícias de interesse da UFG. Serviço de divulgação de matérias sobre fatos e eventos da Universidade. Possui três núcleos: • Demanda – Responsável pela demanda espontânea dos veículos de imprensa. Atendimento às solicitações de entrevistas, fontes, documentos e informações da UFG. Responsável também pelo envio de releases e artigos à imprensa, gerando também a chamada “demanda provocada”. • Pauta – Responsável pelo envio de sugestões de pauta à imprensa. Organiza a agenda de eventos e faz o levantamento de projetos de pesquisa e extensão que possam despertar o interesse da mídia. • Clipping – Organização do arquivo de matérias da mídia impressa que envolvem direta ou indiretamente a UFG. Disponibiliza as matérias dos jornais no site do Cecom. 7.3.4 – Comunicação Visual – Área responsável pela produção de imagens para ilustração de matérias e peças institucionais da UFG. Possui dois núcleos: • Fotografia – Produz fotos e faz o tratamento digital das imagens de interesse da UFG. • Design Gráfico – Produz peças para ilustrar os produtos e serviços da UFG. Responsável ainda pela diagramação e elaboração de projetos gráficos do Cecom. 8 – Linhas de atuação Enumeramos, a seguir, alguns princípios e linhas de atuação da Ascom, em conformidade com as diretrizes de uma Assessoria de Comunicação Integrada: Trabalha de maneira integrada: Assessoria de Relações Instituições + Assessoria de Imprensa + Publicidade Institucional. Trabalha com comunicação institucional, promocional e publicitária. Trabalha com comunicação e marketing social. Campo multiprofissional que integra várias habilitações: Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas, Design Gráfico, Ciências da Informação. Embora seja possível cada um desses profissionais atuar isoladamente, o mais adequado é trabalhar de maneira integrada. Somente com sua aplicação conjunta é que uma organização pode obter resultados mais eficazes. Comunicação total: uso combinado de todas as formas de comunicação para atingir alvos determinados; uso apropriado de mídias integradas. Exige conhecimentos técnicos e consciência ética. Não está subordinada à imprensa, mas se relaciona permanentemente com ela. É um intermediário ativo entre as informações disponíveis em uma organização e os diversos públicos que ela atinge. Mais que um intermediário entre a instituição e a imprensa, cuida da gestão estratégica da comunicação. Define e executa uma política de comunicação voltada para a construção e manutenção de uma imagem institucional promissora. Questão ética: a informação não remete apenas ao mundo dos negócios. Ela tem uma função social. A informação não deve ficar ao arbítrio de quem a opera, porque a transformação da informação outorga poder. E toda sociedade está vigilante e organiza-se para que esse poder seja socialmente exercido. 9 – Atribuições específicas da Diretoria de Relações Institucionais Planeja e executa a política de comunicação de uma empresa ou instituição. Zela pela imagem institucional da organização. Cuida da gestão estratégica da comunicação organizacional. Atua como elo entre a corporação e os seus diferentes públicos. Executa pesquisas de opinião e elabora diagnósticos institucionais. Cria e mantém programas de qualidade, proteção ambiental, atividades comunitárias, responsabilidade social, dentre outros. Planeja e executa eventos institucionais. Realiza atividades de cerimonial de eventos da UFG. Realiza atividades de Porta-Voz da Reitoria. 10 – Atribuições específicas da Diretoria Imprensa Produz material jornalístico para os diversos meios de comunicação. Encaminha material institucional para a mídia. Executa serviços de relacionamento com a imprensa. Mantém fluxos de informação com os vários públicos da UFG. Produz press releases e press-kit. Cria e mantém veículos informativos (jornais, boletins, revistas etc). Cria e mantém material de divulgação institucional (folder, vídeo, cartaz etc). Produz e edita o material informativo do portal da UFG. Produz material fotográfico de interesse jornalístico para a UFG. 11 – Ações práticas da Ascom Destacamos, a seguir, alguns pontos relevantes para a concretização de uma política de comunicação efetivamente transparente e dinâmica: Divulgar a produção científica, cultural e artística da UFG em diferentes meios de comunicação. Promover maior visibilidade da UFG no cenário regional, nacional e internacional, zelando pela imagem institucional de universidade pública comprometida com as demandas sociais. Garantir publicidade aos atos e procedimentos administrativos. Ampliar os produtos e serviços da Ascom, por meio de uma maior profissionalização dos serviços de divulgação e de relacionamento com a imprensa. Manter um fluxo permanente de informações sobre a UFG, alimentando a produção de notícias em publicações informativas e suplementos especializados. Manter o Jornal UFG, com periodicidade mensal. Manter e reformular o portal da UFG, com atualização diária. Manter e reformular o boletim on-line UFG Notícias. Manter o site da Ascom, com atualização diária. Apoiar tecnicamente as publicações científicas e informativas da UFG, em parceria com a Editora da UFG e com o Cegraf. Desenvolver estudos no sentido de redimensionar e fortalecer as publicações impressas da UFG. Manter um relacionamento aberto com a imprensa, de modo a garantir facilidade de acesso a fontes de informações da UFG. Reestruturar e reequipar a Ascom, garantindo uma infra-estrutura adequada de trabalho. Garantir suporte técnico e operacional para o agendamento de entrevistas com dirigentes e lideranças da comunidade universitária. Criar informativos dirigidos especificamente aos alunos do Ensino Médio, com informações sobre os cursos de Graduação ministrados pela UFG. Criar material informativo sobre a UFG, reforçando a imagem institucional da universidade e fixando o seu posicionamento como uma universidade pública, gratuita e altamente qualificada. Garantir apoio organizacional e estratégico aos eventos institucionais da UFG, através da Assessoria de Relações Públicas. Sistematizar e divulgar um banco de dados de especialistas da UFG, facilitando, assim, a produção de reportagens e a concessão de entrevistas com professores e pesquisadores das diferentes áreas do conhecimento científico. Participar ativamente do processo de implantação da TV UFG, canal educativo e cultural da instituição, vinculado à Fundação Rádio e Televisão Educativa e Cultural. Fortalecer a Rádio Universitária e participar ativamente de seus programas informativos, mantendo um canal aberto de divulgação de notícias da UFG. Dinamizar o fluxo de comunicação interna da UFG, articulando unidades, órgãos e Administração Central. Construir e consolidar a identidade visual, implementando projetos de imagem institucional e sinalização visual nos vários câmpus da UFG. Implementar estratégias e ações de comunicação organizacional sinergética, de modo a garantir transparência, interatividade e rapidez no fluxo de informações da UFG. 12 – Produtos e serviços da ASCOM A Ascom desenvolver os seguintes produtos e serviços: Acompanhamento de entrevistas Administração da assessoria de comunicação Avaliação de resultados de comunicação Levantamento de pautas jornalísticas Organização de arquivos de comunicação Organização de banco de dados Organização de entrevistas coletivas Participação em programas de rádio e de televisão Planejamento e organização de eventos Produção de campanhas e materiais institucionais Produção de clipping Produção de fotos Produção de jornal Produção de jornal mural Produção de livro Produção de manuais Produção de newsletter e boletins informativos Produção de nota oficial Produção de press-kit Produção de press-release Produção de revista Produção de vídeos Produção e atualização de mailing list Produção e atualização de site de notícias Promoção de ações institucionais e comunitárias Promoção de contatos e apoios estratégicos Promoção de cursos de capacitação em comunicação Promoção de encontros com a imprensa Promoção de media training Promoção de visitas técnicas dirigidas Realização de cerimonial dos eventos da UFG Realização de serviço de porta-voz da Reitoria Redação de artigos, dossiês e relatórios e outros documentos Relacionamento com a imprensa 13 – Principais produtos da Ascom Jornal UFG - O Jornal UFG – publicação mensal da Assessoria de Comunicação (Ascom) da Universidade Federal de Goiás – tem por objetivo divulgar a produção acadêmico-científica e cultural da Universidade, promovendo a visibilidade e a transparência dos atos e fatos concernentes à instituição. Assim, busca garantir acesso à informação sobre a vida da UFG, apresentando à comunidade universitária e à sociedade em geral o que existe de relevante nas áreas do ensino, da pesquisa, extensão, cultura e gestão. O jornal está disponível on-line no portal www.ufg.br. Tel.: (62) 3521-1310 ou 3521-1311. E-mail: [email protected]. Boletim UFG Notícias - Informativo eletrônico da Assessoria de Comunicação da UFG. Com periodicidade semanal, tem por objetivo divulgar notícias factuais sobre a Universidade. Disponível on-line no portal www.ufg.br. Para receber o boletim, é preciso fazer o cadastro na lista UFG Notícias http://listas.ufg.br/mailman/listinfo/ufg-noticias. Se preferir, cadastre o seu e-mail acessando o link Listas UFG, no Portal do Aluno ou no Portal do Servidor. Tel.: (62) 3521-1310 ou 3521-1311. E-mail: [email protected]. Portal da UFG e site da Ascom - A Assessoria de Comunicação é responsável pelo conteúdo informativo do Portal da UFG – www.ufg.br – e do site da Ascom – www.ascom.ufg.br –, garantindo a atualização diária de notícias, informes e eventos da Universidade. Para divulgar informações no portal ou no site, entre em contato conosco, por meio dos telefones (62) 3521-1310 ou 35211311. E-mail: [email protected]. 14 – Considerações finais O presente documento busca sintetizar as ações e práticas a serem adotadas pela Ascom, no período 2006-2010. O objetivo geral é estabelecer um eixo norteador para a execução de uma política de comunicação efetivamente atuante, dialógica, transparente e consistente. O processo comunicativo deve assentar-se na fluência e na influência de suas informações, contribuindo para a socialização do conhecimento produzido pela universidade. Este documento deve servir como instrumento balizador de uma política de comunicação calcada na transparência das informações, das ações e posições da UFG, buscando divulgar e promover a instituição. Ademais, busca promover o necessário diálogo entre a universidade e a sociedade. Trata-se, pois, de enaltecer o papel social da universidade e reforçar a importância da UFG para a cidadania e para o desenvolvimento social e cultural da região. É importante, contudo, enfatizar que este planejamento estratégico de comunicação é um instrumento norteador das ações a serem desenvolvidas pela Ascom. No entanto, não deve ser encarado como algo pronto e acabado. Ao contrário, esperamos acolher as críticas e propostas pertinentes na perspectiva de construirmos um planejamento que se faz permanente. 15 – Referências Bibliográficas CHINEM, Rivaldo. Assessoria de imprensa: como fazer. São Paulo: Summus, 2003. COBRA, Marcos. Marketing básico. São Paulo: Atlas, 1997. CORRÊA, Roberto. Planejamento de propaganda. 9ª ed. São Paulo: Global, 2004. DUARTE, Jorge (org.). Assessoria de imprensa e relacionamento com a mídia: teoria e técnica. São Paulo: Atlas, 2003. FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS (FENAJ). Manual de Assessoria de Imprensa. 2ª ed. Rio de Janeiro: Comissão Nacional de Jornalistas em Assessoria de Imprensa da FENAJ, 1994. FRANÇA, Fábio. Públicos: como identifica-los em uma nova visão estratégica. São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2004. GIGLIO, Ernesto. Comportamento do consumidor e a gerência de marketing. São Paulo: Pioneira, 1996. HONORATO, Gilson. Conhecendo o marketing. Barueri, SP: Manole, 2004. KOPPLIN, E.; FERRARETTO, L.A. Assessoria de Imprensa: teoria e prática. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2001. KOTLER, Philip. Administração de marketing. 10ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000. LAGE, Nilson. A reportagem: teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística. Rio de Janeiro: Record, 2001. LIMA, Gerson M. Releasemania: uma contribuição para o estudo do press-release no Brasil. São Paulo: Summus, 1985. LOPES, Boanerges (org.). Abaixo o “nada a declarar!”: o assessor de imprensa na era da globalização. Rio de Janeiro: Zabelê, 1998. LORENZON, Gilberto e MAWAKDIYE, Alberto. Manual de assessoria de imprensa. Campos do Jordão: Mantiqueira, 2002. LUPETTI, Marcélia. Planejamento de comunicação. São Paulo: Futura, 2000. MAFEI, Maristela. Assessoria de imprensa: como se relacionar com a mídia. São Paulo: Contexto, 2004. MESTIERI, Carlos E. Relações Públicas: a arte de harmonizar expectativas. São Paulo: ABERJE, 2004. NASSAR, Paulo (org.). Comunicação interna: a força das empresas, v. 1. São Paulo: ABERJE, 2003. NOVO Manual da Redação. São Paulo: Folha de S. Paulo, 1992. PEDREBON, José (org.). Propaganda: profissionais ensinam como se faz. São Paulo: Atlas, 2000. PINHO, J.B. Comunicação em marketing: princípios da comunicação mercadológica. Campinas, SP: Papirus, 2001. PINHO, J.B. Propaganda institucional: usos e funções da propaganda em Relações Públicas. São Paulo: Summus, 1990. PINHO. J.B. Relações Públicas na Internet: técnicas e estratégias para informar e influenciar públicos de interesse. São Paulo: Summus, 2003. RIBEIRO, Júlio et al. Tudo que você queria saber sobre propaganda e ninguém teve paciência para explicar. São Paulo: Atlas, 1989. TORQUATO, F.G. Comunicação empresarial, comunicação institucional. São Paulo: Summus, 1986. TORQUATO, F.G. Tratado de Comunicação e Política ........................ ANEXO A: Novo organograma da Ascom Conselho Gestor Diretoria de Relações Institucionais Relações Públicas Diretoria de Imprensa Publicidade Institucional Jornalismo impresso Relacionamento com a mídia Agência Inova Cerimonial e Eventos Jornal UFG Webjornalismo Suplementos especiais Rádio TV Comunicação Visual UFG Agência Portal da UFG Demanda Fotografia Agência Ponto e Vírgula Site do Cecom Pauta Design Gráfico Produção Audiovisual Boletim UFG Notícias Clipping Web Desenvolvimento Sites da UFG WebTV