VIDA DA PARÓQUIA
1. ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO – QUARTAS-FEIRAS, 21,00H
Passadas as Festas natalícias, vamos retomar a nossa ADORAÇÃO às quartas-feiras, como vem sendo
hábito de há três anos a esta parte. São muitas, as actividades que se realizam dia a dia na comunidade
paroquial. Mas sabemos que a eficácia delas, não depende só daqueles que as realizam, por muito peritos que
sejam: “Paulo plantou, Apolo regou, mas foi Deus que deu o crescimento (1Cor 3, 6). Por isso adoramos. Por
isso pedimos a Jesus, presente no Santíssimo Sacramento, que seja Ele a dar eficiência ao nosso trabalho de
testemunhas do seu Reino.
Na quarta-feira, dia 8, faremos a ADORAÇÃO com os jovens que se preparam para o Crisma.
2. NATAL ORTODOXO – IGREJA DE S. JOSÉ, DIA 7, ÀS 20,00h
Os nossos irmãos ortodoxos, com o seu Padre Elias, celebram o Natal em 7 de Janeiro, conforme sua
tradição. E pediram para fazer a celebração na nossa Igreja de S. José. Há muitos emigrantes dos países de
leste que fazem parte da Igreja Ortodoxa. São todos convidados a participar nesta grande Festa do Natal.
Penso que também nós, católicos romanos, podemos juntar-nos aos nossos irmãos e celebrar com eles o
Nascimento do Nosso Deus e Senhor, Jesus Cristo.
3. CATEQUESES
Depois da Festa dos Reis, neste domingo, dia 5, recomeçam as actividades de todos os grupos de
catequese: crianças, jovens e adultos, nos dias e horas habituais.
P
aróquia de S. José
Coimbra
EPIFANIA
“Levanta-te e resplandece, Jerusalém, porque
chegou a tua luz e brilha sobre ti a glória do Senhor.
Vê como a noite cobre a terra e a escuridão os
povos. Mas sobre ti levanta-se o Senhor e a sua
glória te ilumina. As nações caminharão à tua luz e
os reis ao esplendor da tua aurora. (…) Todos vêm
ao teu encontro; os teus filhos vão chegar de longe.
(…) Virão todos de Sabá, trazendo ouro e incenso e
proclamarão as glórias do Senhor.”
Isaías 60,1-5
REFRÃO:
VIRÃO ADORAR-VOS,
SENHOR, TODOS OS POVOS DA TERRA.
“Já ouvistes falar da graça que Deus me confiou a vosso favor: por uma revelação, foi-me dado a conhecer o mistério
de Cristo: Os gentios recebem a mesma herança que os judeus, pertencem ao mesmo corpo e participam da mesma
promessa, em Cristo Jesus, por meio do Evangelho.”
Efésios 3,2-6
4. CONCERTO DE REIS – CORO D. PEDRO DE CRISTO
IGREJA DE S. JOSÉ - Sábado, dia 11 de Janeiro, às 21,30h
“Tinha Jesus nascido em Belém da Judeia, nos dias do rei Herodes, quando chegaram a Jerusalém uns Magos, vindos do Oriente. «Onde está, perguntaram eles, o rei dos judeus que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no
oriente e viemos adorá-lo» . Ao ouvir tal notícia, Herodes ficou perturbado (…) Mandou chamar os Magos e … enviouos a Belém e disse-lhes: «Ide informar-vos acerca do Menino e, quando o encontrardes, avisai-me, para eu ir também
adorá-lo» Puseram-se a caminho e eis que a estrela que tinham visto no Oriente seguia à sua frente e parou sobre o
lugar onde estava o Menino. Prostrando-se diante d’Ele adoraram-no. Depois ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso
e mirra.”
Evangelho de S. Mateus 2,1-12
Com um Programa de luxo: Regina Coeli - D. Pedro de Cristo. Ay mi Dios - D. Pedro de Cristo. Es
nascido - D. Pedro de Cristo. Quem vidistis - Estêvão Lopes de Morago. Super Te - Pedro Miranda. Oh Meu
Menino Jesus - José Firmino. José Embala o Menino - Arr. Mário de Sousa Santos. Nasceu, nasceu - Harm. F.
Lopes-Graça. Pastorela - Manuel Faria. Vamos a Belém - Manuel Faria. Natal (Elvas) - Harm. Sampaio
Ribeiro. Janeiras - Manuel Faria
Um programa de encher a alma. E deixar-se seduzir pela beleza!
5. CENTRO DE ACOLHIMENTO JOÃO PAULO II - CBR
As Aulas de Inglês sofreram alteração no horário: passarão a ser leccionadas às segundas e quartasfeiras das 10:00h -12:00h e as inscrições devem ser feitas até 30/01/2014.
www.igrejasaojose.com.pt
e-mail: [email protected]
Os Magos souberam ler os sinais, descobrir o Deus que se revela por detrás dos sinais,
E dispor-se a sair de suas casas, do seu comodismo, e ir… ao encontro…
Procuravam um rei, procuravam Deus… e encontram um menino pobre e humilde.
Mesmo assim, abriram o seu coração e o seu tesouro: Prostraram-se e adoraram!
E ofereceram presentes: ao Rei – ouro; a Deus – incenso; e ao homem – mirra.
Quantos sinais Deus nos envia, hoje: palavras, gestos, atitudes do Papa Francisco!
Gente que ficou sem casa por causa do desemprego…
Gente a viver com a pensão de sobrevivência, que não chega para os medicamentos…
Mas também empresários a assumir “o amor como critério de gestão”
E a considerar este critério muito mais exigente do que o do dever, ou o do mando!
“O amor é um poderoso instrumento de progresso empresarial.
Líderes humanizados fazem organizações humanizadas,
Organizações humanizadas fazem pessoas felizes,
Pessoas felizes fazem empresas produtivas, estas levam a uma economia competitiva,
E uma economia competitiva é a base de uma sociedade justa” (Dr. Pinto Leite – Acege)
Uns e outros a propor-nos a «fraternidade, como fundamento e caminho da paz».
Como os Magos, ajoelhemos perante o menino pobre…
Como estes empresários, ponhamos o AMOR em todas as nossas atitudes!
Folha Paroquial - n.º 15358
ANO XXXVIII
5 de Janeiro de 2014
CADA UM DE NÓS É UMA PERSONAGEM DO PRESÉPIO
E TEM DE SENTIR-SE, COMO MARIA, ENVOLVIDO NESTA HISTÓRIA
PAPA CELEBROU MISSA EM IGREJA HISTÓRICA DOS JESUÍTAS
COM APELOS À RENOVAÇÃO DA IGREJA E DO MUNDO
O padre José Tolentino Mendonça, poeta e biblista, analisa os primeiros capítulos do Evangelho de São Lucas, à luz do atual tempo do
Natal.
Agência Ecclesia (AE) – São Lucas é o evangelista que nos dá uma
narrativa mais completa e talvez com um rosto mais humano destes
episódios do nascimento de Cristo?
Padre José Tolentino Mendonça (JTM) – Dentro dos evangelhos,
apenas Mateus e Lucas têm o Evangelho da infância e é muito interessante porque ambos os evangelhos, contando a mesma realidade,
situam-se em ângulos diferentes. Mateus escolhe falar de Jesus a
partir de São José porque lhe interessava apresentar Jesus sobretudo
para as comunidades judaicas, que eram cristãs, e então ali o papel
do pai, do pai adotivo era o papel principal.
Lucas dá-nos duas grandes curiosidades, por um lado quem é o guia
até ao presépio é Maria, a figura de Nossa Senhora no Evangelho da Infância de Lucas é aquela que abre as
portas ao entendimento do primeiro mistério de Jesus. E depois o próprio Evangelho da Infância em Lucas, é como
um musical, é uma polifonia, no final de cada grande cena nós temos um canto. Temos o canto do Benedictus,
depois da anunciação a Zacarias que ia ser pai de João Batista, temos o cântico do Magnificat, quando Maria e
Isabel se encontram, e temos o cântico do Nunc dimittis quando Simeão tem ao colo o menino na primeira apresentação no templo. De maneira que é também um Evangelho com muita alegria e temos também o coro dos
anjos que vêm anunciar aos pastores que hoje lhes nasceu um salvador. É um Evangelho guiado por Maria, atravessado por uma profundidade teológica enorme mas também por um tom alegre, musical, quase como que se
Lucas construísse uma polifonia de todas as nossas vozes num louvor ao menino que nasce.
Francisco falou como membro da Companhia de Jesus
pediu «doçura» e amor no anúncio do Evangelho
AE – A narrativa da anunciação, Maria surpreendida pelo anjo que lhe aparece e faz esta revelação. Como
podemos contextualiza-la, como surge esta narração ou este processo escolhido por Deus para se anunciar a uma
rapariga de Nazaré (Galileia, Israel)?
JTM – As anunciações fazem parte da religião de Israel, também no Antigo Testamento nós temos anjos
enviados a transmitir uma notícia de Deus, de maneira que quando Maria viu um anjo não morreu de susto porque
de certa forma, no coração e na fé dela existia essa prática de Deus, de enviar dessa forma as suas mensagens. E
o anjo é sempre condutor de uma mensagem muito importante da parte de Deus.
O texto da anunciação é um texto formidável a vários pontos de vista. Um deles é porque estabelece de facto
um diálogo, não é uma imposição, é uma proposta que Deus faz aquela rapariga de Nazaré. O anjo revela-lhe o
plano de Deus e Maria coloca questões, pergunta como é que isso pode ser, quer perceber o mandato de Deus e
só quando o seu coração é ganho pela confiança na palavra de Deus e nesta racionalidade na fé que ela vai construindo no diálogo com o anjo Gabriel é que ela diz o seu sim: “Eis escrava do Senhor faça-se em mim segundo a
sua palavra”. É um texto de facto fantástico porque situa a mensagem de Deus numa história concreta, o nome da
donzela é Maria, ela vive em Nazaré num contexto que é muito identificado, o seu esposo chama-se José, estão
todos bem identificados e é assim uma história concreta que Deus se dirige, com a qual Deus dialoga e convida
Maria e também José, porque é agregado a esta história, convida-os a viverem a emergência da aventura do divino na história pelo mistério da encarnação de Jesus.
AE – Este “faça-se em mim”, esta resposta de Maria é um aceitar de uma realidade maior, não vemos aqui
uma preocupação com pormenores da parte dela. Ela tem a perceção que será difícil?
JTM – Maria quer perceber o essencial, pergunta “como poderá ser” e quando ela percebe que o próprio Deus
virá em auxílio da fragilidade humana, que o próprio Deus conduzirá essa história, ela abre o seu coração numa
atitude que para nós é um grande modelo. A palavra de Maria continua a ser inspiradora para a Igreja de todos os
tempos, Maria no fundo sabendo uma parte mas não sabendo tudo dispõem-se na confiança a viver como parceira
esta história sagrada.
O Papa visitou hoje a ‘Chiesa del Gesù’, em
Roma, um local simbólico para os membros da
Companhia de Jesus que guarda o corpo de Santo
Inácio de Loiola, fundador dos jesuítas, apelando à
transformação do mundo.
“Uma fé autêntica implica sempre um profundo
desejo de mudar o mundo. Eis a pergunta que
temos de colocar-nos: temos também nós grandes
visões e dinamismo? Somos audazes? O nosso
sonho voa alto?”, questionou, na homilia da missa
a que presidiu esta manhã, no dia em que o
calendário litúrgico assinala a festa do ‘Santíssimo
Nome de Jesus’.
Francisco alertou para a mediocridade que leva a contentar-se como “programações apostólicas de
laboratório” na ação da Igreja.
“Penso na tentação, que podemos ter hoje e que muitos têm, de ligar o anúncio do Evangelho a bastonadas
inquisitórias, condenatórias. Não, o Evangelho anuncia-se com doçura, com fraternidade, com amor”.
Francisco, primeiro Papa jesuíta, frisou que a força da Igreja “não está em si própria ou na sua capacidade
organizativa, mas esconde-se nas águas profundas de Deus”. “Estas águas agitam os nossos desejos e os
desejos alargam o coração”.
A celebração teve um caráter de “ação de graças” pela canonização de Pedro Fabro (1506-1546), sacerdote
da Companhia de Jesus (jesuítas) e um dos primeiros companheiros de Santo Inácio.
O Papa apresentou-se como jesuíta, disposto, como todos os membros do instituto religioso, a “esvaziar-se a
si mesmo”. “Nós, jesuítas, queremos ser distinguidos pelo nome de Jesus, militar sob a bandeira da sua Cruz, e
isso significa ter os mesmos sentimentos de Cristo”.
Segundo o Papa, ser jesuíta “significa ser uma pessoa do pensamento incompleto, do pensamento aberto,
porque pensa sempre olhando para o horizonte que é a glória de Deus, cada vez maior, que surpreende sem
cessar”.
“É preciso procurar Deus para o encontrar e encontra-lo uma e outra vez: só esta inquietação dá paz ao
coração de um jesuíta, uma inquietação também apostólica”, acrescentou.
A homilia de Francisco deixou várias referências a São Pedro Fabro, “homem de grandes desejos”, que
apresentou como “um espírito inquieto”.
“Estava completamente centrado em Deus e por isso podia ir, em espírito de obediência, muitas vezes a pé, a
qualquer lugar da Europa, para dialogar com todos, com doçura, e anunciar o Evangelho”, recordou.
O Vaticano anunciou no último dia 18 de dezembro que o Papa Francisco decidiu estender a toda a Igreja
Católica o culto litúrgico em honra a Pedro Fabro, através da chamada ‘canonização equipolente’, “inscrevendo-o
no Catálogo dos Santos”.
“Só se estivermos centrados em Deus é possível ir às periferias do mundo. E Fabro viajou sem cessar,
também nas fronteiras geográficas”.
Como tem razão o nosso poeta António Aleixo:
O mundo só pode ser
Melhor do que até aqui,
Quando consigas fazer
Mais pelos outros do que por ti!
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2014_01_05_FolhaSJosé