Filme Clube Diamante de Sangue: Retrato da Submissão e
Condição Humana
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ, DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, CURSO DE
SERVIÇO SOCIAL, CAMPUS REGIONAL DO VALE DO IVAÍ/IVAIPORÃ-PR
AUTORA: IDINÉIA DOS SANTOS; ORIENTADORA Profª. Drª.: ELIZETE CONCEIÇÃO SILVA.
Email:[email protected] ou [email protected]
2 METODOLOGIA
1 INTRODUÇÃO
O filme Diamante de Sangue retrata conflitos
políticos e econômicos, instaurados em Serra
Leoa, na década de 90; local de extensas minas
de diamantes. Por visar à exploração, o comércio
e a exportação de diamantes, meios ilícitos são
utilizados e a população é explorada em sua
extração.
3 CONCLUSÃO
A sobreposição do interesse econômico é um fator
de contradição. Se de um lado, com a extração e
comercialização da pedra, a população tem uma
Em meio a todo esse cenário, as relojoarias são
ornamentadas por peças requintadas que virão a
serem usadas por poucos.
fonte de renda para sobreviver, por outro lado,
correm o risco a todo o momento de serem
executados e mutilados como forma de obtenção de
obediência. Crianças são treinadas para guerrear e
não se opõem por não entenderem o que ocorria e
ou por naturalizarem a situação.
Os lideres de vendas superfaturam o valor dos
diamantes, os quais são mantidos estocados na
espera da elevação do custo. Com a elevada
circulação da mercadoria, há um crescimento da
demanda o que faz com que a exploração dos
No auge da globalização, quando as condições
trabalhadores se fortaleça. A obra cinematográfica
O objetivo dos EUA era de super faturar para
sociais, econômicas, políticas e culturais são novas
leva a refletir sobre o interesse e papel da política
com
âmbito
o indivíduo passa se constituir e desenvolver-se na
adotada pelo Estado.
econômico, com a comercialização da pedra. O
sociedade, buscando assim novas perspectivas de
drama
naquela
conhecimento. Essa transformação não ocorre de
exploração,
imediato nem mesmo é tranqüila, pois acontece de
isto
liderar
relata
sociedade,
contrabando.
mundialmente,
questões
como:
no
presentes
corrupção,
modo contraditório, criativo e destrutivo. Quando se
tem
a
possibilidade
de
ter
acesso
aos
acontecimentos em tempo real, independente do
local, a imprensa é impossibilitada de denunciar os
acontecimentos, de revelar o verdadeiro trajeto que
as pedras faziam ate chegar às joalherias para o
consumo, devido aos jogos de poder político e
econômico.
REFÊRENCIAS
Morin, Edgar. Cinema ou o Homem imaginário. Relógio D’ Água Editores, 1997.
IANNI, Octavio. A Sociedade Global. Editora: Civilizaçao Brasileira, 1992.
Filme: Blood Diamond. Direção: Edward Zwick, 2007.
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