MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS BACHARELADO EM MUSEOLOGIA PLANO DE ENSINO 1. IDENTIFICAÇÃO Professor: Pablo Fabião Lisboa Unidade: Faculdade de Ciências Sociais Curso: Museologia Disciplina: Espaços Museais e Arquitetura de Museus Horário: (terça-feira das 18h50min às 22h00min) Caráter da disciplina: Teórico-prática Pré-requisitos: 60% da carga horário total do curso Créditos: 4 créditos Ano/semestre: 2013/01 Carga horária: 64 horas/aula (4h semanais nas 16 semanas) Período: 7º semestre Natureza: Obrigatória Local da aula: NC Sala CA C 202 2. EMENTA Programas e projetos arquitetônicos para museus. As diferentes tipologias de arquitetura de museus, aspectos conceituais e organização espacial. Componentes das edificações: sistemas construtivos, estruturas, instalações, equipamentos, mobiliário, parâmetros de segurança e conforto ambiental. Acessibilidade e normatização vigente. Prédios construídos para museus e prédios adaptados. Os edifícios tombados. Museus-casa. Os museus ‘extramuros’, museus de território, museus de percurso. A cidade como museu. A representação gráfica na leitura de edificações e espaços museais. 3. OBJETIVOS Promover a aproximação dos alunos aos conceitos fundamentais em arquitetura de museus e espaços museais ampliando a ideia do lugar do museus. Estudar a arquitetura de museus, o seu controle climático, o monitoramento ambiental e o agenciamento de espaços museológicos, aplicando hipóteses analíticas e reflexivas visando o aprendizado dos alunos para uma prática profissional eficiente e crítica no campo da museologia focado na gestão de espaços museais e na reflexão, análise e escolha de arquiteturas de museus. 4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade 1 – História dos museus 1.1. Das coleções particulares aos museus públicos. 1.2. Séc. XIX e os diversos tipos de museus. 1.3. O museu moderno e os grandes arquitetos. 1.4. O papel social do museu. Unidade 2 – Procedimentos técnicos e sociais na gestão museal 2.1. Organização e acesso na arquitetura de Museus. 2.2. A comunicação na arquitetura de Museu. 2.3. O diálogo com o exterior e a integração. Unidade 3 – O Programa Arquitetônico 3.1. Arquitetura e o Plano museológico. 3.2. Ocupação de espaços museais, implementações e/ou adaptações. 3.3. Diretrizes e parâmetros na arquitetura de museus 5. METODOLOGIA Aulas práticas e teórico-expositivas, com auxílio de material digital, utilizando a participação de todos no processo de ensino-aprendizagem. Preparação para as aulas através de leituras textuais básicas e complementares que deverão ser feitas como forma de sustentar as discussões que ocorrerão em aula. A avaliação será realizada a partir das duas provas, dez resenhas e do trabalho prático. 6. CRONOGRAMA Data Conteúdo 26/3 (1ª) Aula inaugural do curso 2/4 (2ª) REM 2013 9/4 (3ª) Apresentação da disciplina Atividade: Discussão sobre os aspectos que compõem a disciplina 16/4 (4ª) Teórica 1: História da arquitetura de museus: das coleções particulares aos museus públicos. COSME, Alfonso Muñoz. Los espacios de la mirada: historia de la arquitectura de museos. Gijón, Asturias: Ediciones Trea, 2007. (Biblioteconomía y Administración Cultural, 176), p. 15-93. Atividade: Resenhar o conteúdo da aula (0,1 pontos). 23/4 (5ª) Teórica 2: História da arquitetura de museus: Séc. XIX e os diversos tipos de museus. COSME, Alfonso Muñoz. Los espacios de la mirada: historia de la arquitectura de museos. Gijón, Asturias: Ediciones Trea, 2007. (Biblioteconomía y Administración Cultural, 176), p. 95-167. Atividade: Resenhar o conteúdo da aula (0,1 pontos). 30/4 (6ª) Teórica 3: História da arquitetura de museus: O museu moderno e os grandes arquitetos. COSME, Alfonso Muñoz. Los espacios de la mirada: historia de la arquitectura de museos. Gijón, Asturias: Ediciones Trea, 2007. (Biblioteconomía y Administración Cultural, 176), p. 169-243. Atividade: Resenhar o conteúdo da aula (0,1 pontos). 7/5 (7ª) Teórica 4: História da arquitetura de museus: O papel social do museu. COSME, Alfonso Muñoz. Los espacios de la mirada: historia de la arquitectura de museos. Gijón, Asturias: Ediciones Trea, 2007. (Biblioteconomía y Administración Cultural, 176), p. 245-338. Atividade: Resenhar o conteúdo da aula (0,1 pontos). 14/5 (8ª) PROVA (3,0 pontos) 21/5 (9ª) Teórica 5: Organização e acesso na arquitetura de Museus. RICO, Juan Carlos (Coord.) La caja de cristal: un nuevo modelo de museo. Gijón, Asturias: Ediciones Trea, 2008. (Biblioteconomía y Administración Cultural, 181), p. 77-138. Atividade: Resenhar o conteúdo da aula (0,1 pontos). 28/5 (10ª) Teórica 6: A comunicação na arquitetura de Museu. RICO, Juan Carlos (Coord.) La caja de cristal: un nuevo modelo de museo. Gijón, Asturias: Ediciones Trea, 2008. (Biblioteconomía y Administración Cultural, 181), p. 139-178. Atividade: Resenhar o conteúdo da aula (0,1 pontos). 4/6 (11ª) Teórica 7: O diálogo com o exterior e a integração. RICO, Juan Carlos (Coord.) La caja de cristal: un nuevo modelo de museo. Gijón, Asturias: Ediciones Trea, 2008. (Biblioteconomía y Administración Cultural, 181), p. 179-204. Atividade: Resenhar o conteúdo da aula (0,1 pontos). 11/6 (12ª) Prova (3,0 pontos) 18/6 (13ª) Teórica 8: Arquitetura e o Plano museológico. FERNÁNDEZ, Luis Alonso. Museología y museografía. Barcelona, Espanha: Ediciones del Serbal, 2010, p. 271-314. Atividade: Resenhar o conteúdo da aula (0,1 pontos). 25/6 (14ª) Teórica 9: Ocupação de espaços museais, implementações e/ou adaptações. FERNÁNDEZ, Luis Alonso. Museología y museografía. Barcelona, Espanha: Ediciones del Serbal, 2010, p. 271-314. Atividade: Resenhar o conteúdo da aula (0,1 pontos). 2/7 (15ª) Teórica 10: Diretrizes e parâmetros na arquitetura de museus. FERNÁNDEZ, Luis Alonso. Museología y museografía. Barcelona, Espanha: Ediciones del Serbal, 2010, p. 271-314. Atividade: Resenhar o conteúdo da aula (0,1 pontos). 9/7 (16ª) Apresentação e entrega do Trabalho Prático (3,0 pontos) 16/7 (17ª) Reserva no Calendário 23/7 (18ª) Reserva no Calendário 30/7 (19ª) Reserva no Calendário 7. AVALIAÇÃO A avaliação da disciplina será dividida em três diferentes tipos de trabalhos que deverão ser apresentados ao longo das aulas. São eles: duas (2) Provas, dez (10) Resenhas e um (1) Trabalho Prático, especificados a seguir. 7.1. Provas As provas serão realizadas com base nos textos trabalhados nas aulas. As provas tem o objetivo de observar se o aluno consegue realizar digressão a respeito dos temas apresentados e estudados, descrevendo dados e informações que tenha observado durante o processo de ensino-aprendizagem. As provas também tem a finalidade de avaliar se o aluno consegue utilizar as suas próprias habilidades para construir um texto fluente e de claro entendimento. As provas serão realizadas em duas oportunidades especificadas do cronograma da disciplina (ver item 6). As provas estão previstas para os dias 30/4 (6ª aula) e 28/5 (10ª aula). Descrição da avaliação Peso Apresentação das principais idéias do tema citando fatos, nomes e outros dados. Capacidade de formular uma abordagem original que faça conexão entre o tema, a experiência de vida do aluno e o cotidiano da museologia. 1,0 Capacidade da interpretação do assunto na interlocução do tema central com outros repertórios através de citações ou menções. 0,5 1,0 0,5 Coesão e coerência dos textos.Utilização básica de critérios de formulação do texto com base nas Normas ABNT 10520 e 6023 TOTAL 3,0 7.2. Trabalho Prático O Trabalho Prático consiste na produção de um plano estratégico para um espaço museológico que dê conta dos conteúdos estudados durante o semestre. Tem o objetivo de introduzir o aluno ao campo da arquitetura de museus, com a finalidade de prepará-lo para a atuação no mercado de trabalho nos aspectos relativos aos cuidados ambientais e suas interfaces como controle de umidade, temperatura, escolha, análise e diagnóstico das estruturas museais. O Trabalho Prático deverá ser entregue na data prevista no cronograma da disciplina, sem prorrogação de prazo. A entrega e apresentação do Trabalho Prático estão previstas para o dia 2/7 (15ª aula). Os trabalhos serão apresentados em aula, com 20 minutos para apresentação por parte do aluno. O Trabalho Prático deverá ser entregue em formato impresso e digital. Descrição da avaliação Peso Aplicação das ideias básicas do Plano Estratégico Arquitetônico, compreendendo os conteúdos trabalhados durante a disciplina. 1,0 Capacidade de desenvolver um projeto original, mas que esteja conectado e imbricado com os aspectos vigentes do trato com os espaços museais e a arquitetura de museus. 1,0 Apresentação do Trabalho Prático Impresso, utilizando os recursos visuais apropriados. 0,5 Capacidade de fazer o uso da palavra de forma adequada e exitosa durante a apresentação do trabalho. 0,5 TOTAL 3,0 Nota Final Critérios Peso Prova 1 3,0 Prova 2 3,0 10 Resenhas (0,1 cada) 1,0 Trabalho Prático 3,0 TOTAL 10,0 8. POLÍTICAS DE AULA 8.1. A presença dos alunos é registrada no diário de classe. O índice de infrequência permitido pela Universidade é de 25% sobre o total de créditos da disciplina que é de 64 horas, portanto 8,5 horas (4 dias de aula). Cada dia compreende 4 créditos que correspondem aos quatro períodos de aula. Se o aluno, por exemplo, assistir a metade da aula terá a presença em um crédito. 8.2. A aula tem seu início às 18h50min. Os alunos que chegarem 15 minutos após esse horário têm falta no primeiro período da disciplina. 8.3. A concessão de atividades especiais em caso de doença só será feita através de atestado médico apresentado em até 72 horas (3 dias) do impedimento, na secretaria do curso ou coordenação do mesmo, para encaminhamento ao professor. A concessão só será realizada quando o atestado for assinado por um médico. 8.4. As avaliações e trabalhos propostos somente serão aceitos com o peso integral se entregues na data estipulada no cronograma do plano de ensino. A única exceção é a concessão de atividades especiais em caso de doença perante atestado médico apresentado ao professor. 8.5. Não há arredondamento de nota nas médias finais. O aluno poderá realizar prova de 2ª chamada caso não alcance a média seis (6,0). Será aprovado na disciplina ou no eixo temático/módulo o estudante que obtiver nota final igual ou superior a seis vírgula zero (6,0) e frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%) da carga horária da disciplina ou do eixo temático/módulo, observado o disposto no artigo 83 do PPC. 8.6. Existem dois canais de comunicação com o professor. Pelo correio eletrônico ([email protected]) ou pessoalmente, antes ou após as aulas, dentro da Universidade. 8.7. O diálogo sobre avaliações deve ser feito exclusivamente nos horários de aula, mesmo quando as avaliações são enviadas por e-mail aos alunos. Solicitações de revisão de prova, quando for o caso, devem ser feitas pessoalmente durante as aulas. 8.8. Por conta do cumprimento das atribuições do professor, que não a sala de aula, extraordinariamente, ocorrerá reposições de aulas nas das previstas no calendário, com prioridade para o dia da semana e o horário da disciplina. Caso o professor tenha que se ausentar em mais oportunidades que as previstas no calendário, deverão ser realizadas aulas de reposição de conteúdo em dia e hora a serem acordados com a turma. Esse procedimento é previsto no PPC na UFG. 8.9. Os materiais indicados no cronograma da disciplina para serem trabalhados nas aulas, devem ser procurados pelos alunos em três locais. No xerox (?), na Biblioteca da UFG e no site (www.pablolisboa.com) 9. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA 9.1 BÁSICA COSME, Alfonso Muñoz. Los espacios de la mirada: historia de la arquitectura de museos. Gijón, Asturias: Ediciones Trea, 2007. (Biblioteconomía y Administración Cultural, 176), (xerox). MONTANER, Josep. Museus para o século XXI. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2003 (3 exemplares no 1º andar da biblioteca central do Campus II – nº chamada: 727.7 MON /mus). RICO, Juan Carlos (Coord.) La caja de cristal: un nuevo modelo de museo. Gijón, Asturias: Ediciones Trea, 2008. (Biblioteconomía y Administración Cultural, 181) (xerox). 9.2 COMPLEMENTAR CAFÉ, Daniel Calado. Património, Identidade e Memória: Proposta para criação do Museu do Território de Alcanena. Lisboa: ULHT, 2007 (Dissertação de mestrado em Museologia). Disponível online em: <http://recil.grupolusofona.pt/xmlui/handle/10437/105>. Acesso em 05 de abril de 2013. DAVIS, Peter. Ecomuseums – A sense of place. London, New York: Leicester University Press, 1999. (Leicester Museum Studies). FERNÁNDEZ, Luis Alonso. Museología y museografía. Barcelona, Espanha: Ediciones del Serbal, 2010 (9 exemplares no térreo da biblioteca central do Campus II – Nº chamada: 069.01 ALO /mus). RICO, Juan Carlos. Museos, arquitectura, arte: los espacios expositivos. Madrid, Espanha: Sílex, 1994. SANTOS, Afonso Carlos Marques dos; KESSEL, Carlos; GUIMARAENS, Cêça (Orgs.). Museus & Cidades: livro do seminário internacional. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2004 (2 exemplares no 1º andar da biblioteca central do Campus II – Nº chamada: 911.375+069 MUS). KIEFER, Flávio. “Arquitetura de Museus” in: Arquitetxto 1, 2000/2. Disponível online em: <http://www.ufrgs.br/propar/publicacoes/ARQtextos/PDFs_revista_1/1_Kiefer.pdf>. Acesso em 05 de abril de 2013.