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Brasileiros não rejeitam
propaganda em vídeos online,
mostra pesquisa
Renato Rodrigues, do IDG Now!
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Seguir @idgnow 19/08/2010 - 08h00 - Atualizada em 15/03/2012 - 14h35
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Estudo divulgado no Digital Age 2.0 também mostra que
internautas no país preferem vídeos curtos, horário "nobre" é das
22h a 1h.
Uma pesquisa realizada pelas empresas Havas Digital, Qualibest e Globosat, com
quase 1 300 internautas revela que o internauta brasileiro é um grande consumidor de
vídeos online e que a rejeição à publicidade nesse tipo de conteúdo é baixa.
O estudo, divulgado pela primeira vez durante o Digital Age 2.0, mostrou que 96% dos
brasileiros que acessam a rede assistem a vídeos, seja no YouTube ou em sites de
notícias e entretenimento. Prova disso é que 13 dos 23 vídeos mais vistos no serviço do
Google são em português.
No país, os sites de vídeo recebem 310 milhões de visitas por mês, com mais de 3
bilhões de minutos em tempo dedicado.
Como já era de se esperar, a preferência é por vídeos curtos (seis em cada 10), e o pico
de acessos é entre 22h e 1h da manhã, após o horário "premium" das TVs. A pesquisa
também descobriu que, enquanto os jovens preferem videoclipes e entretenimento, os
mais velhos (acima de 35) assistem mais a noticiários. Na divisão por sexo, nada de
surpresas: homens preferem vídeos de esportes, e as mulheres, gastronomia.
De acordo com André Zimmermann, diretor geral da Havas Digital, o consumo de
conteúdo online é simultâneo com outras atividades, como assistir à TV. “Os vídeos online não canibalizam a TV aberta ou paga”, afirmou.
Na classe A, no entanto, mais internautas acessam a web (96%) do que assistem à TV
(87%), uma tendência que deve se refletir nas outras camadas da população com a
disseminação da banda larga.
A comodidade e a liberdade de ver o conteúdo a qualquer hora foi a razão apontada por
56% dos entrevistados para assistir a vídeos online. Um terço deu como razão o fato de
aquele conteúdo só estar disponível na web, e 18% por falta de vontade de procurar na
TV.
Entre os jovens, aliás, mais gente assiste à séries de TV na web (31%) do que na TV
(27%).
E o que fazem os internautas após ver o vídeo? 44% responderam que assistiram a
mais conteúdo relacionado, enquanto 37% leram comentários e 34% recomendaram.
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Outra surpresa da pesquisa foi a baixa rejeição à propaganda. Embora 50% não tenha
prestado qualquer atenção ao anúncio exibido antes ou depois do vídeo, 44% disse que
não se importa de ver publicidade, desde que o conteúdo que permaneça gratuito. E a
reação aos anúncios pode até ser considerada positiva – embora 60% não tenham feito
nada, 34% acessaram o site da marca ou clicaram na propaganda.
No entanto, o que mais irrita os internautas é o fato de o anúncio não ter qualquer
relação com o conteúdo do vídeo – 62% disseram preferir que houvesse alguma
ligação. "Os usuários aceitam propaganda se ela tem a ver", disse Fábio Gomes,
gerente de projetos da Qualibes. Outra coisa rejeita é a repetição das peças
publicitárias.
O desafio, no entanto, é encontrar um modelo que remunere todo esse sistema. Regina
Chamna, gerente de projetos especiais do Google para a América Latina, deu o
exemplo do sistema da empresa que paga ao internauta por vídeos que interessarem a
anunciantes. "Já há casos de videobloggers que são relativamente bem remunerados",
disse, durante o debate após a palestra.
Ela também comentou que o YouTube está desenvolvendo uma ferramenta de análise
de audiência parecida com o Google Analytics, usado pela maioria dos sites no país e
no mundo.
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"Ainda é um 'gap' entre o consumo de vídeo online e os investimentos publicitários
nessa mídia", apontou Gomes.
Outro caso de sucesso, e apontado como modelo que "faz sentido", foi o do site
Hulu.com, um serviço das TVs americanas Fox e NBC, e da operadora Comcast, que
permite fazer assinaturas para acessar conteúdo da TV em alta definição no micro.
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Rodrigo 08/19/2010 09:46 AM
Claro que não rejeitam propagandas em videos online: afinal não temos outra escolha pois não temos como
pular a tal propagada e assistimos sim series pela Internet ou baixamos por que nas TV's aqui no Brasil
demora muito para passar as novas Temporadas, não temos paciencia para esperar pela "Boa Vontadade"
das Operadoras de TV's tanto Pagas quanto gratuitas.
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