abril / maio / junho 2011 ‘A Mãe’ no Trindade teatro municipal de almada A ‘Santa Joana dos matadouros’ Sobel Brecht mãe, de Bertolt Brecht, uma das mais interpelativas criações de Joaquim Benite, regressa à cena, desta vez em Lisboa, no Teatro da Trindade (depois de salas esgotadas, noite após noite, terem aplaudido esta encenação no TMA e no Porto, no Teatro Nacional de São João). João Carneiro, crítico de teatro do Expresso, escreveu sobre este trabalho: «O génio de Joaquim Benite esteve, antes de mais, em saber expor, o que não contempla as palavras ‘neutro’ ou ‘objectivo’. Soube encenar articulando a discrição e a prudência, respeitando todos os elementos do texto e personagens». U m grande clássico nunca representado pela CTA, Goldoni; outro clássico do século XX, Brecht; e um dos mais perturbadores dramaturgos contemporâneos, Lars Norén, são os autores dos textos das novas criações que o TMA vai apresentar proximamente. Bernard Sobel, o grande mestre francês, dirige Santa Joana dos matadouros, com os actores finalistas da Escola Superior de Teatro e Cinema; um especialista da commedia dell’arte, Giorgetti, dirige um dos textos emblemáticos de Goldoni; e a sueca Solveig Nordlund, portuguesa adoptada, encena a última peça escrita por Lars Norén. ‘O teatro cómico’ Giorgetti Goldoni O ‘Do amor’ Solveig L. Norén Teatro Municipal de Almada ocupa no tecido teatral português um lugar peculiar, pela sua história e pela qualidade do seu trabalho. Figuras relevantes da cultura portuguesa escrevem, neste número, sobre o TMA e a CTA. Mário Vieira de Carvalho, Miguel Real e Filomena Oliveira, Carlos Vargas, Risto Nieminem e José Moura, são os autores dos textos cuja colaboração agradecemos.