JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 – www.jbnews33.com.br Informativo Nr. 1.384 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Visite a Loja Templários da Nova Era nr. 91 Reuniões às quintas-feiras – 20h00 Templo: “Obreiros da Paz” Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014 Índice: Bloco 1 -Almanaque Bloco 2–Opinião: IrJoão Anatalino - Contos de Areia Bloco 3 -IrJoão Ivo Girardi – (Coluna do Irmão João Gira) – Festividade Solsticial Bloco 4 -IrJosé Ronaldo Viega Alves – O Simbolismo na Maçonaria e a Importância da Preservação........... Bloco 5 -IrPedro Neves – Período de Instrução – Deveres e Obrigações dos Mestres Bloco 6 -IrPedro Juk – Perguntas & Paulo Respostas – do IrPaulo Assis Valduga (Coberto ou À Coberto?) - Ir Nicolay - Estandarte Bloco 7 -Destaques JB – Hoje com o conto poético do irmão Sinval Santos da Silveira (O Falso Carrasco) Pesquisas e artigos desta edição: Arquivo próprio - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos do presente número não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 2/29 Bloco 1 - Almanaque Hoje é o 173º. dia do Calendário Gregoriano – Lua Quarto Minguante Faltam 192 dias para acabar o ano de 2014. Dia do Migrante, dia da fu8ndação da Grande Loja Symbolica do Rio de Janeiro e dia do Orquidófilo Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem Livros indicados Artigos nos Graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre, coletados nos 40 anos de existência da Revista O PRUMO. Informações através do site http://www.gosc.org.br EVENTOS HISTÓRICOS Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas 168 a.C. - Batalha de Pidna: Os romanos, comandados por Lucius Aemilius Paullus Macedonicus, derrotam e capturam o rei macedônico Perseu, encerrando a Terceira Guerra Macedónica. 816 - É eleito o Papa Estêvão V. 1633 - A Congregação para a Doutrina da Fé em Roma força Galileu Galilei a renegar a sua ideia de que o Sol, e não a Terra, é o centro do universo. 1874 - É inaugurado o telégrafo submarino ligando o Brasil (Rio de Janeiro) à Europa. 1911 - Jorge V e Maria de Teck são coroados rei e rainha do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda. JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 3/29 1916 - Harvey Spencer Lewis anunciou publicamente a transmutação de zinco em ouro — durante uma demonstração clássica de princípios alquímicos, na cidade de Nova Iorque. 1922 - Começa a luta armada do Exército Republicano Irlandês (IRA) contra o governo de Londres. 1934 - Fundação do município de Trabiju (Estado de São Paulo, Brasil). 1940 - A França assina o Armistício com a Alemanha Nazi. 1941 - Segunda Guerra Mundial: Começo da Operação Barbarossa com a invasão das forças do Eixo por 170 divisões (3 milhões de homens) em território Soviético. 1941 - Adolf Hitler ordena a invasão da União Soviética, sem declaração formal de guerra. 1945 - Segunda Guerra Mundial: fim da batalha de Okinawa. 1976 - A Câmara dos Comuns do Canadá extingue a pena de morte. Feriados e eventos cíclicos Brasil Dia do Orquidófilo Dia do Aeroviário Portugal Feriado Muncipal de Vila Pouca de Aguiar Santos do dia São Thomas More, Mártir, padroeiro dos políticos São João Fisher, Bispo e Mártir São Paulino de Nola, Bispo Santo Albano, primeiro mártir da Inglaterra Beato Inocêncio V, Papa históricos de santa catarina Extraído de “Datas Históricas de Santa Catarina” do Jornalista Jali Meirinho. 1885 1947 Assume a presidência da província de Santa Catarina, o 1º vice, coronel Manoel Pinto de Lemos, substituindo a José Lustosa da Cunha Paranaguá. Morre, em Blumenau, Pedro Cristiano Federsen, um dos líderes do desenvolvimento do Vale do Itajaí. Foi deputado estadual. JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 4/29 Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal 1799 1822 1822 1827 1930 1937 Fundem-se a Grande Loja e o Grande Oriente com o nome de Grande Oriente de França, ambos bastante debilitados pela Revolução Francesa sendo abolidos os Mestres ―ad vitam‖. José Bonifácio, por aclamação, é nomeado Grão-Mestre do Grande Oriente Brasílico. Fundação do Grande Conselho dos Maçons do Real Arco da Carolina do Norte, USA. Fundação da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro, a segunda das Grandes Lojas. Fundação do Supremo Conselho da Bolívia Fundação da Loja Estrela de Santos – GOB/SP Encontro dia do Maçom De 15 a 17 de agosto em Criciúma – SC JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 5/29 Bloco 2- Opinião O Irmão João Anatalino Rodrigues* Escreve aos domingos neste espaço: www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br [email protected] *João Anatalino Rodrigues, Grau 33. Bacharel em Direito e Economia e Mestre em Direito Tributário pela PUC-São Paulo. Auditor Fiscal da Receita Federal (aposentado) e ex- Professor da Escola de Administração Fazendária. É membro da Academia Maçônica de Letras em Mogi das Cruzes. Como escritor publicou as obras: ―Centúria - Romance Sonetado‖,(poesia, Ed. Murk, Mogi das Cruzes, 1995), ―Conhecendo a Arte Real‖ (história e filosofia maçônica, Ed. Madras, São Paulo, 2007), ―Á Procura da Melhor Resposta‖ (estudo e aplicação das técnicas de Programação Neurolingüística, Ed. 24x7, São Paulo, 2009), ― O Filho do Homem‖ (romance, Ed. Scortecci, São Paulo, 2009), Mestres do Universo, Ed. 24X7, 2011 - O Tesouro Arcano- Madras, 2013. O Poder dos Arquétipos- PNL para a vida diária- Madras São Paulo- no prelo. Contatos: [email protected] site: www.joãoanatalinorecantodasletras.com Contos de Areia 3M D14 D3 V3R40, 3U 3574V4 N4 PR414, 0853RV4ND0 DU45 CR14NC45 8R1NC4ND0 N4 4R314. 3L45 7R484LH4V4M MU170 C0N57RU1ND0 UM C4573L0 D3 4R314, C0M 70RR35, P4554R3L45 3 P4554G3NS 1N73RN45. QU4ND0 3574V4M QU453 4C484ND0, V310 UM4 0ND4 3 D357RU1U 7UD0, R3DU21ND0 0 C4573L0 4 UM M0N73 D3 4R314 3 35PUM4. 4CH31 QU3 D3P015 D3 74N70 35F0RC0 3 CU1D4D0, 45 CR14NC45 C41R14M N0 CH0R0. M45 3L45 C0RR3R4M P3L4 PR414, FUG1ND0 D4 4GU4, R1ND0 D3 M405 D4D45 3 C0M3C4R4M 4 C0N57RU1R 0U7R0 C4573L0. C0MPR33ND1 QU3 H4V14 4PR3ND1D0 UM4 GR4ND3 L1C40; G4574M05 MU170 73MP0 D4 N0554 V1D4 C0N57RU1ND0 4LGUM4 C0154 3 M415 C3D0 0U M415 74RD3, UM4 0ND4 P0D3R4 V1R 3 D357RU1R 7UD0 0 QU3 L3V4M05 74N70 73MP0 P4R4 C0N57RU1R. M45 QU4ND0 1550 4C0N73C3R 50M3N73 4QU3L3 QU3 73M 45 M405 D3 4LGU3M P4R4 53GUR4R, 53R4 C4P42 D3 50RR1R! S0 0 QU3 P3RM4N3C3 3 4 4M124D3, 0 4M0R 3 C4R1NH0. 0 R3570 3 F3170 D3 4R314... (N40 S31 0 4U70R) Eu também não sei quem escreveu esse texto. Mas dele consegui retirar, de pronto, duas lições interessantes: a primeira está na mensagem embutida na história. Que não vale a pena ficar se apegando as coisas que construímos, como se elas fossem parte de nós. Elas não são parte de nós. Nada nos pertence absolutamente. Nem o nosso próprio corpo, que a natureza, ou Deus (seja quem for, ou o que for que controle esse processo) pode tomar a qualquer momento, sem que possamos fazer nada a respeito. Tudo é eventual no universo. Como castelos de areia que a onda do mar leva. Enquanto estamos no cone de luz do tempo, como dizem os cientistas, e isso significa quase nada em termos de tempo na vida do universo, podemos construir e reconstruir muita coisa. E quando fazemos, JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 6/29 fazemos para o mundo, não para nós mesmos. E quando o mundo leva o que fazemos, não devemos acalentar a sensação de perda. Nada perdemos, porque nada é nosso de verdade. E as coisas, as pessoas, tudo no universo (como a teoria da relatividade tem mostrado e a lei da conservação das massas, de Lavoiser, confirma), são eventuais. No universo nada se cria, nada se perde, mas apenas muda de forma. Isso porque cada coisa (e cada pessoa também) é um bloco de energia que toma forma e ocupa um ponto relativo no espaço e no tempo. Que nunca coincide com outro. Assim, as coisas e as pessoas não se perdem de nós e nós nunca as perdemos. Elas passam por nós e nós passamos por elas. Enquanto a posição delas no tempo e no espaço coincide com a nossa acontece a relação. Mas como a inércia absoluta não existe, chegará o momento em que o universo em movimento levará as coisas e pessoas para outro ponto e a nossa relação com elas deixará de existir. A segunda lição é a de que não é a língua que separa as pessoas, mas a forma como nós lemos as palavras. O nosso cérebro lê as palavras em bIocos (a palavra inteira e não letra por letra). A consequência disso é que o sentido das palavras, muitas vezes, acaba sendo pervertido pelo que a gente tem dentro da cabeça, e o verdadeiro significado da mensagem que ela busca transmitir se perde. Isso nos leva a pensar que a Bíblia pode estar certa quando diz que houve um tempo em que a raça humana falava uma língua só. Talvez naquele tempo não houvesse tantos interesses em jogo, nem muita coisa para as pessoas chamarem de "meu", “seu”, “nosso” etc. Quem sabe se possa chegar a isso novamente, no futuro. O sonho de John Lennon,”the world will be as one”. Isso passa pela possibilidade de criar, no futuro, uma língua única, com a qual a humanidade toda possa se comunicar. Já se tentou isso com o esperanto (uma língua artificial), mas até hoje o projeto não vingou. Há quem espere que tal utopia possa acontecer com o inglês, uma língua hoje de caráter universal. Mas essa possibilidade está chumbada a fatores políticos e econômicos, pois a universalidade do inglês está vinculada ao poder que hoje é exercido pelos países que têm essa língua como idioma, como no passado aconteceu com o latim e o grego antigo. Hoje são ambas línguas mortas. Porque tudo que é imposto, seja por que razão for, um dia acaba sendo removido. E a língua é elemento cultural e cultura também está sujeita á lei de Lavoiser. Esse texto nos mostra também que o nosso cérebro foi construído com uma infinita capacidade de assimilação. Basta oferecer a ele uma pista que ele faz o resto. E como diz o autor, quem sabe se a gente se desse as mãos, o nosso cérebro não assimilaria com melhor proveito a mensagem cinestésica que o carinho, o amor e a amizade nos trazem do que aquelas que as palavras, muitas vezes, construídas ardilosamente, nos induzem a acreditar. Mesmo porque, quando as crenças e os valores que nos apoiavam os atos são desmentidos, a sobrevivência fica mais fácil sobreviver quando se tem mãos amigas para segurar. O JB News também pode ser lido no site do Grande Oriente do Estado de Goiás http://www.gobgo.org.br JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 7/29 Bloco 3 – Coluna do Irmão João Gira O Ir. João Ivo Girardi [email protected] da Loja “Obreiros de Salomão” nr. 39 de Blumenau, é autor do “Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite” cujos assuntos desta coluna dominical são extraídos. FESTIVIDADE SOLSTICIAL 1. Solstício: [lat. solstitiu: sol + stare: sol parado] 1. Diz-se do momento em que o Sol se acha no máximo de distância da linha equatorial, parecendo estar parado. No hemisfério norte, o solstício de verão ocorre no instante em que o Sol está a 0° grau do Trópico de Câncer, o que se verifica no dia 21 de junho. O solstício de inverno ocorre no dia 21 de dezembro, ocasião que o Sol está a O° graus do Trópico de Capricórnio. Estes movimentos marcam a aproximação de datas importantes para a humanidade, tais como: o nascimento de Jesus, as festas de São João Batista (24 de junho) e de São João Evangelista (27 de dezembro). No hemisfério sul os solstícios se invertem. 2. Festividade Solsticial em honra a São João: [...] Conta e lenda que, quando as Terras Santas foram invadidas pelos bárbaros, as Lojas do Oriente sofreram devastadora perseguição e foram fechadas. Mas os Maçons não esmoreceram, se reorganizaram e levantaram a sugestão para a instauração de um Concílio que deveria ser celebrado na cidade de Benjamim, onde, depois de diversos entendimentos, ficou decidido entre os próceres Maçons enviar uma deputação ao Irmão Eminente, que era João Evangelista, Bispo de Éfeso, rogando-lhe aceitar o cargo de Grão-Mestre das Sete Lojas reunidas. Isso sucedeu no Oriente. Esse Venerável Irmão respondeu que a sua idade e as forças combalidas pelas lutas anteriores não lhe davam ânimo para assumir tal encargo e responsabilidades dele decorrentes, ainda mais naquele tempo de refregas com os inimigos da fé cristã e da Ordem Maçônica. Apesar disso, mas em nome do seu grande amor à Divina Causa, aceitou o cargo de presidir a Maçonaria com sabedoria, prudência, cuidado e afetividade, empregando com inteligência os mesmos métodos de João Batista. Desde então os Maçons dedicaram os seus trabalhos aos dois Veneráveis - São João Evangelista e São João Batista. Então, bem vedes, meus Irmãos, as duas denominações solsticiais consagradas aos dois Santos compreendem as duas datas solsticiais festejadas anualmente pela Maçonaria - 24 de junho e 27 de dezembro). A primeira, aqui em nosso Hemisfério, é dedicada ao Inverno, e por isso celebrada no dia de hoje, 24 de junho, ao passo que a segunda, referindo-se ao Verão também neste mesmo Hemisfério, deverá ser comemorada em dezembro. A instituição dessas duas tradicionais solenidades remonta aos tempos primitivos das Sociedades Iniciáticas, quando - diz-se - os Mistérios maçônicos eram praticados com pompas e esplendores extraordinários às margens banhadas pelos rios Nilo, Tigre e Eufrates. JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 8/29 Essas cerimônias têm dado margem a grande número de historiadores na pesquisa da antiguidade da Maçonaria, no sentido de, pelo estudo da História dos Povos e das suas tradições, estabelecer o ponto de partida, o momento de seu surgimento. Os solstícios determinam a passagem das grandes fases que a Natureza oferece, os contrastes mais notáveis e opostos entre si; também fenômenos surpreendentes, sempre admirados e reconhecidos por todas as religiões antigas e modernas, ministrados por todos os cultos e comemorados sob distintas formas alegóricas. Os mais competentes intérpretes do Simbolismo Maçônico dizem que a nossa Ordem tem a alta missão de ilustrar moral e civicamente todas as classes sociais. Eis porque vem de tomar como padrão e modelo no desenvolvimento de suas funções o quadro físico do curso dos fenômenos solares, amoldados nos pequenos Templos chamados Lojas. Por isso o interior de nossos Templos refletem as imagens do Sol, da Lua e da Abóbada Celeste rendilhada de estrelas e planetas. Os Equinócios e os Solstícios foram chamados pelos Antigos na linguagem metafórica como sendo as portas do Céu e as estações do ano. Então, é aqui onde entram os nomes dos dois São João. João é o termo derivado de Janus, que significa Porta. O Cristianismo apoderou-se dessa expressão, vinda dos Antigos Mistérios de Janus, praticados pelos Etruscos, e de Cronos, deus mitológico adorado pelos Frígios e pelos Gregos. Deste modo, os Astrônomos, não querendo alterar a tradição, deram o nome de Solstícios àquelas duas épocas em que o Sol entra nos signos de Câncer e Capricórnio, respectivamente. Isto é, quando esse astro chega ao máximo de declinação setentrional e meridional, já que a luz física, face ao movimento rotacional da Terra, nos causa a impressão de surgir do Oriente para o Ocidente. As Lojas Maçônicas, inspiradas na mística sublime e generosa da Natureza, fizeram simbolizar os Templos como verdadeiros focos de luz, e por isso são também chamados de Orientes Maçônicos. Assim, pois, esses Templos são símbolos figurados da Natureza, o que leva a que os Solstícios sejam representados pelas duas Colunas que estão no Ocidente, colocadas em ambos os lados da porta de entrada. Elas marcam o nec plus ultra, ou não mais além da marcha do Sol durante os doze meses do ano, simbolizando os doze trabalhos de Hércules, cujas viagens têm por limite as duas Colunas B e J. Essas fontes de informações tradicionais e eminentemente alegóricas são conservadas e rigorosamente observadas por todas as Lojas Maçônicas em todo o Mundo. A designação Solstício de Verão, em 24 de junho no Hemisfério Norte, está consagrado a São João Batista porque é nessa época que o Sol entra no perigeu, ou seja, quando a Terra, na sua órbita, dele mais se aproxima e mais luz recebe. É o momento que caracteriza, lá naquele Hemisfério, a posse dos cargos de Grão-Mestre ou de Venerável de Loja. O Solstício de Inverno, ainda lá naquele Hemisfério Norte, ocorre em 27 de dezembro – data consagrada a São João Evangelista - é dedicado à Esperança, porque é nessa época que a terra, úmida e adormecida, recebe no seu seio a semente destinada a germinar, crescer, florescer e frutificar, dando ensejo à colheita que será feita na fase do outro Solstício. Se imaginarmos o Zodíaco como sendo a faixa que delimita duas circunferências a si externas e indicadas pelas linhas conhecidas como Trópico de Câncer e Trópico de Capricórnio, veremos que essa faixa é dividida ao meio e atravessada por uma outra linha de círculo máximo terrestre, chamada Equador. Observaremos, ainda, que dentro da faixa zodiacal uma outra linha sinuosa atravessa a linha equatorial e dirige-se para o Hemisfério Norte até atingir a altura máxima de 23 graus e 27 minutos de arco, para, em seguida, voltar a descer, atravessar novamente o Equador dirigindo-se para o Hemisfério Sul até a altura máxima também de 23 graus e 27 minutos de arco. É a Eclítica, ou seja, aquela elipse astronômica e imaginária que corresponde à órbita aparente resultante da trajetória da Terra em volta do Sol ao longo de 365 dias. Aqueles dois pontos onde a trajetória do Sol na Eclítica corta a linha do Equador são os pontos que marcam os denominados equinócios de Primavera e de Outono, respectivamente, e que, no Templo Maçônico, são simbolizados pelas posições do 1º e 2º Vigilantes - aquele, um pouco acima da Coluna B, que marca a linha do Trópico de Câncer; e este, abaixo da Coluna J, que assinala a linha do Trópico de Capricórnio. E desses dois pontos poderão ser vistos os dois Polos da Terra, e de cada um deles as Constelações Boreais e Austrais, que serão somadas às Constelações Zodiacais. Essa figuração JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 9/29 astronômica é que leva a simbolizar em Maçonaria aquilo que se chama a observação, a vigia do conjunto dos Obreiros em uma Oficina, isto é, o 1º Vigilante vigia o conjunto de seus Obreiros desde a linha equatorial do Templo até o seu Polo Norte ou topo da Coluna do Norte, enquanto o 2º Vigilante vigia os Obreiros desde essa mesma linha equatorial até o Polo Sul. E assim, as duas Luzes vigiam o conjunto de Obreiros em todo o Ocidente. Aqueles dois pontos máximos que o Sol, na sua trajetória eclítica, alcança nos Trópicos de Câncer e de Capricórnio, é que designam os Solstícios de Verão no Hemisfério Norte correspondendo ao Solstício de Inverno no Hemisfério Sul, e vice-versa. Esses pontos máximos são maçonicamente assinalados como incidentes em 27 de dezembro e 24 de junho de cada ano. Além disso, esses pontos, por que estão diretamente opostos entre si, levam à idéia de uma linha ou diâmetro que os une. O ponto numa das extremidades marcará o perigeu, ou seja, o momento em que a Terra está o mais próximo possível do Sol, dele recebendo maior quantidade de luz; o outro ponto na extremidade oposta assinalará o apogeu, aquele momento em que a Terra guarda a maior distância do Astro-Rei e dele recebe menor quantidade de luz. A Maçonaria, levando em consideração que o Venerável representa ritualisticamente o Sol, coliga aqueles dois instantes astronômicos para simbolizar o momento da posse no cargo (é o perigeu) e o momento em que dele se despede (é o apogeu) ao longo de um ano maçônico, que coincide ser igual a um ano astronômico. (Fonte: Ritual de Festividade Solsticial - GLSC). 3. Cristianização das Festas Solsticiais: [...] Num crescendo cronológico e duzentos anos mais tarde, aproximadamente, ou seja, no Século V (anos 400 e queda do Império Romano diante dos bárbaros germânicos 2, que no Século III a.C. já haviam ocupado a atual Alemanha entre os rios Reno, Vístula e Danúbio), veio toda a Inglaterra a restar dominada pelos invasores saxões, levando a que os ingleses, liderados por monges e padres, acompanhados também pelos Artífices, se deslocassem para a Irlanda e Escócia, cujos habitantes já haviam sido civilizados e convertidos à fé cristã pelos monges beneditinos, estando, inclusive, instruídos na arte de construir. Tendo havido a conversão religiosa dos anglo-saxões e dos próprios pedreiros, vieram aquelas festas januárias a ser cristianizadas com os nomes de São João de Verão e São João de Inverno, que, bem mais tarde, se metamorfosearam na Maçonaria para Solstício de São João Evangelista (Verão) e Solstício de São João Batista (Inverno), feitas as adaptações ritualísticas destinadas a apagar o ranço pagão de tais ágapes. Lojas Azuis ou de São João: Dentro do Simbolismo a Maçonaria Azul rege os graus simbólicos ou iniciais, que são tratados em Lojas Azuis ou Lojas de São João. As conhecidas pergunta e resposta ritualísticas - De onde vindes ? - De uma Loja de São João- leva a indagar, ao menos mentalmente: Qual São João? Já houve quem sustentasse que o Patrono da Maçonaria nunca foi o Batista, o Precursor, e nem o Evangelista, mas sim o Esmoler ou Hospitaleiro, esse João, filho do rei de Chipre, que ao tempo das Cruzadas fôra a Jerusalém socorrer viajantes e cavaleiros, tendo fundado um hospital (albergue) para cuidar de enfermos e prestar auxílio financeiro aos que peregrinavam para chegar ao Santo Sepulcro. Mas, na verdade, os dois santos patronos da Instituição Maçônica, são mesmo o São João Batista e o São João Evangelista, que estão estreitamente relacionados, de um lado, a Janus, o deus mitológico romano. (Fonte: JB News Nº 997, 27/05/2013. Autor: Aquiles Garcia, Grande Instrutor Litúrgico da GLSC). 4. Festas Juninas: De origem europeia, a fogueira joanina faz parte da antiga tradição pagã, em que se cultuava Solstício de Verão. A Origem Mística da Fogueira de São João: Há qualquer coisa de melancólico nessas festas juninas, nesses fogos, nessa insistência em conservar-se a tradição dos dias dedicados aos barulhentos São João, Santo Antônio e São Pedro. (Augusto F. Schmidt). Toda festa junina, que se pretenda tradicional, tem de ser tudo isso, apontado na transcrição acima pelo grande poeta. Humildemente pedimos licença ao autor para acrescentarmos que, na referida festa, existem mais coisas. Muitos desconhecem a origem mística da fogueira de São João e o porquê de certas tradições juninas. JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 10/29 Vamos começar com a dança, a famosa quadrilha. Não sei se os Irmãos já repararam nas palavras que orientam a evolução dos dançarinos: changê, anavã, anarriê. Convenhamos, são palavras bastante esquisitas. Mas, na verdade, são expressões aportuguesadas da língua francesa. É que a quadrilha é uma dança inspirada nos bailes rurais da França, do século XVIII; os casais, em coreografias carregadas de mesuras, cumprimentavam-se e trocavam os pares, alegrando os salões das cortes europeias. Devemos à Família Real portuguesa o translado desse tipo de dança para o nosso país, em 1808. E os brasileiros, com sua proverbial criatividade, acrescentaram à quadrilha o tempero tropical, criando novos passos e interessantes personagens. Assim, surgiram o padre, o noivo, a noiva, o delegado e expressões como olha a cobra no caminho, etc. Em, Sonho de Papel, conhecida canção junina, os autores Carlos Braga e Alberto Ribeiro aquecem as emoções da ambiência festiva com a presença da fogueira: O balão vai subindo, vem caindo a garoa /O céu é tão lindo e a noite é tão boa. /São João, São João! /Acende a em fogueira do meu coração. Talvez, não suspeitassem os mistérios que envolvem. De origem europeia, a fogueira joanina faz parte da antiga tradição pagã, em que se cultuava Solstício de Verão. A Igreja Católica, como sempre, agindo nos bastidores, escamoteou o cunho esotérico da fogueira estival, associando-a à lenda católica, onde afirmava que o antigo costume de acendê-la, no começo do verão europeu, tinha suas raízes num acordo feito pelas primas: Maria, grávida de Jesus, e Isabel, grávida de João. Ficou combinado que Isabel acenderia uma fogueira, que pudesse ser vista a distância, para avisar à primeira o nascimento da criança. Mesmo com tal artimanha da Igreja, inculcando, no vulgo profano, a mudança da tradição pagã em manifestação católico-cristã, não se pôde apagar a verdade iniciática de milênios. O filho de Isabel, cuja excelsa missão era anunciar a vinda do Cristo, o Avatar, a manifestação da Divina Lei para o segundo milênio, veiculada na Terra por Joshua Bem Pandira (Jesus, o Cristo), foi, pois, o grande Yokanaan (o que prega, ensina, doutrina e batiza, anunciando esses Seres ungidos, dados como filhos de mães virgens e chamados o Sol, o Salvador, o Cristo, o Messias). Pregando o batismo e a conversão para a remissão a dos pecados, ao percorrer as terras do Jordão, o Rio Sagrado, diante de tanta autoridade e sabedoria, o povo lhe o perguntou se era o Cristo. Ele, então, redarguiu: Eu vos batizo com a água, mas virá Outro muito mais poderoso que eu, cujas correias das sandálias não sou digno de desatar; Ele é que vos batizará com o Fogo do Espírito Santo. Com tal esclarecimento, mais uma ponta dos velados mistérios pode ser levantada, pois, ao batizar Jesus no aludido Rio, restabeleceu a Nova Aliança, entre a Divindade e a humanidade, o pacto com o Salvador, com o Cordeiro de que nos falam as milenares profecias. Uma simbologia ligada à expressão, usada, ainda, no Ciclo atual, Cordeiro de Deus, indicadora do Fogo Místico, o Fogo Sagrado, que arde em todas as coisas, através das palavras latinas Agnus Dei e da palavra sânscrita, Agni. João, o Batista, está intimamente ligado ao Culto do Fogo, praticado por diversos povos, milhares de anos antes do Advento do Cristianismo. E, por isso mesmo, a permanência, nos dias de hoje, do acendimento das fogueiras de São João, que, embora entendido como simples manifestação folclórica tem uma dimensão bem maior, sendo, na verdade, uma reminiscência do Culto ao Filho de Deus, representado pelo Sol, o Salvador da humanidade das durezas do inverno. (João Camanho). Leia o JB News no Guia Maçônico do Rio Grande do Sul “ www.guiamaconicors.com. br “ Um Guia de oferta e procura de empregos, produtos e serviços aos IIr necessitados e merecedores Porto Alegre - Brasil JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 11/29 Bloco 4 – Irmão José Ronaldo Viega Alves O Irm.·. José Ronaldo Viega Alves* escreve aos domingos neste espaço. O SIMBOLISMO NA MAÇONARIA E A IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO DESSA HERANÇA, NUM MUNDO PARA O QUAL JÁ FORAM ANUNCIADOS: O FIM DOS SÍMBOLOS, A EXTINÇÃO DAS ESSÊNCIAS E VIDAS SEM ESPÍRITOS. *Irmão José Ronaldo Viega Alves [email protected] Loja Saldanha Marinho, ―A Fraterna‖ Oriente de S. do Livramento – RS. “E isto é assim embora, na atualidade, muitos maçons não conheçam – ou conhecem de forma muito limitada – o caráter simbólico e iniciático de sua Ordem. Alguns chegam inclusive a negar esse aspecto essencial da maçonaria, crendo que esta só persegue fins sociais e filantrópicos. Há outros, inclusive, que só vem na riqueza simbólica da maçonaria uma fonte inesgotável onde alimentar suas próprias fantasias “ocultistas”, tão em moda hoje em dia. Sem dúvida, esta suplantação dos verdadeiros fins da maçonaria e, por conseguinte, a infiltração das “idéias” profanas, só podia acontecer numa época que, como a nossa, vive imersa na mais profunda obscuridade intelectual e espiritual.” (Francisco Ariza) INTRODUÇÃO Se toda a ação provoca uma reação, inicio o presente trabalho assim justificando-me. Lia um artigo sobre simbolismo, quando lá pelas tantas no decorrer da leitura, alguma coisa remeteu-me para leituras anteriores, e que, possuíam entre si aquilo que eu chamo de “fio invisível”. Desencadeadas as perguntas, era então sair atrás das respostas, o que nem sempre está bem a nossa frente, à inteira disposição. Para facilitar a nossa entrada no mundo do Simbolismo ou dos símbolos, vejamos em primeiro lugar duas breves definições: uma versando sobre o Simbolismo e a outra sobre os símbolos. Do “Vade-Mécum Maçônico”, do Irmão João Ivo Girardi: “SIMBOLISMO 2. Toda a estrutura ideológica da maçonaria está baseada no Simbolismo. Nos símbolos é que se encontram as chaves que abrem o conhecimento do mundo espiritual existente em cada um de nós. Quando falamos do Simbolismo Maçônico, queremos falar não é do conjunto de símbolos adotados pela Maçonaria, mas sim da concepção que a nossa Instituição tem do símbolo e de como pode ou deve ser utilizado.” Por outro lado, Theobaldo Varoli Filho, um dos nossos maiores estudiosos referiu-se da seguinte maneira, aos símbolos maçônicos: “O Símbolo Maçônico se distingue por sua universalidade e como expressão de idéias pacificamente aceitas pela humanidade civilizada. Por conseguinte, o Maçom não deve “particularizar” o Símbolo ao seu gosto. Todo Símbolo Maçônico é de comunicação nos âmbitos da Sublime Instituição, ainda que, por motivos históricos, não seja originário da Maçonaria, mas de tradições morais profanas.” Com certeza, as interpretações dadas em ambientes profanos a determinados símbolos adquirem significados muito diferentes (senão não haveria tantos preconceitos e JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 12/29 conotações maldosas com relação a nossa Instituição) daqueles que são atribuídos por nós. Dependendo do resultado que se quer alcançar, utilizam-se dos mesmos, e em vista de que os significados sempre podem ser ampliados, aliam-nos, com facilidade aos símbolos relacionados ao satanismo e outras baboseiras do gênero. É bom ter em mente que as reações fisiológicas aos símbolos podem ser complexas, sutis e nem sempre bem compreendidas. Uma explanação que pode ajudar melhor, baseado no “Vade-Mécum Maçônico” do Irmão João Ivo Girardi: “O Símbolo não atinge apenas a inteligência, mas penetra no mais íntimo do ser humano. Por isso, não conseguimos controlar o símbolo nos seus efeitos. Podemos propor símbolos, mas não sabemos as reações que eles provocarão nas pessoas. São riquezas imprevisíveis e incalculáveis. Por isso não se deve explicar os símbolos, empobreço-o e limito o se campo de penetração. Quando as palavras são insuficientes para expressar, lançamos mão do símbolo. O Símbolo torna presente a realidade.” Importante também, se fosse levado em consideração, isso que Nicola Aslan registrou: “Para que seja possível compreender a linguagem dos símbolos, torna-se necessário conservar a mente livre, plástica e adaptável, pois, se persistirmos em nos manter amarrados às antigas trilhas, jamais conseguiremos a familiarização com eles.” Pensado dessa forma, talvez certas situações apontadas anteriormente não iriam ganhar dimensões maiores, assim como outros problemas que afligem o nosso mundo, principalmente no tocante às religiões, pois, o trecho que foi citado vem puxar pelo exercício da tolerância e repelir com certeza, os radicalismos que andam por aí. As leituras, às quais me referi no primeiro parágrafo, não estarão colocadas exatamente na ordem cronológica em que aconteceram, mas, possuem entre si, o que eu chamo de “fio invisível”, e são diretamente responsáveis por acenderam o estopim deste trabalho. Apresentadas logo abaixo, ganharam as denominações de primeira, segunda e terceira leitura. PRIMEIRA LEITURA “Perdemos os símbolos, década após década. Os grandes, fundamentais para a sociedade como um todo: a sacralidade, o respeito à mídia, a crença nos políticos. E os menores, do dia a dia, que ditam normas de convivência, como até mesmo deixar alguém entrar no elevador antes de nós. Nem sequer vejo o nascimento de novos símbolos e convenções. Que futuro estamos construindo, afinal?”( Walcyr Carrasco, jornalista) SEGUNDA LEITURA “O homem moderno não entende o quanto o seu „racionalismo‟ (que lhe destruiu a capacidade de reagir às idéias e símbolos numinosos) o deixou a mercê do „submundo psíquico‟. Libertou-se das „superstições‟(ou pelo menos pensa tê-lo feito), mas neste processo perdeu seus valores espirituais em escala positivamente alarmante. Suas traições morais e espirituais desintegraram-se e, por isso, paga um alto preço em termos de desorientação e dissociação universais.” (Irmão Mario Galante Pacheco) TERCEIRA LEITURA “Vivemos numa época singular, que poderíamos denominar de o velório das essências: cigarros sem nicotina, cerveja sem álcool, leite sem lactose, café sem cafeína, sexo virtual e pasmem! Era da extinção das essências, até mesmo, a Bíblia sem Deus. É sério. Há dias, numa livraria, deparei-me com um livro intitulado “O Bom Livro”, de um certo A. C. Grayling, que se propõe a ser „uma versão não religiosa da Bíblia‟ – „A Bíblia laica‟. Não sei como isso é possível, já que a Bíblia é a palavra de Deus. Os que não crêem, não crêem, mas isso não muda sua essência. Em Roterdã, Holanda, uma igreja evangélica examina as escrituras sob a ótica da ciência, sem „contágio espiritual‟. Não há orações, mas acalorados debates científico-filosóficos, cujas conclusões, quando as há, não aproveitam nem à ciência, nem à filosofia. É o café sem cafeína, o leite sem lactose, etc. A essência como supérfluo, a vida sem espírito.”(Kátia Abreu, senadora) Será que devemos partir sempre do pressuposto de que há mais perguntas do que respostas? Ou encarar mesmo, como se fazendo parte do aprendizado? Inevitavelmente, se a Maçonaria é a herdeira espiritual daquelas sociedades iniciáticas lá da Antiguidade, e se os seus métodos estão calcados exatamente nos mesmos aqueles dessas sociedades, e ainda, se a essência toda dessa metodologia está baseada nos símbolos e nas suas interpretações, como não pensar no futuro que estamos construindo, e se os que virão depois ainda receberão essa herança de conhecimento tão tradicional? A maioria dos fragmentos de leituras que foram apresentados trazem em seu bojo, ameaças veladas, apontam para um futuro sombrio e são frutos do nosso mundo consumista de hoje. E se podem atingir a sociedade como um todo, por JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 13/29 reflexo irão atingir a Maçonaria também. Os símbolos, são fundamentais, estão presentes em quase tudo, a nossa herança simbólica é digna de ser preservada e protegida. Como disse Jaime Push: “Se um dia todo o trabalho da Humanidade vier a ser destruído e se restar um único símbolo maçônico e um único homem capaz de compreendê-lo, será possível construir tudo de novo e melhor.” Mas, os símbolos podem ser multiplicados, exagerados, ou simplesmente descartados. Com um veículo tão poderoso como a Internet, hoje em dia, onde transitam praticamente todas as informações, em que proliferam “sites” para todos os gostos, os símbolos certamente adquiriram um poder bem maior. O problema não é nem o fim de alguns símbolos, mas os que podem ser criados ou refeitos, ou a sua pura e simples utilização com fins duvidosos. DA IMPORTÂNCIA DO SIMBOLISMO “É fora de dúvida que o simbolismo exerceu excepcional importância nas religiões, predominando, sobretudo, nas idades mais primitivas e particularmente no orfismo e nos mistérios. Foi mesmo constatado que quanto mais antiga é uma religião, mais abundante será o simbolismo que nela se encontra, visto que as religiões mais modernas procuram transmitir os seus dogmas por meio de proposições abstratas, ao passo que as religiões antigas os transmitiam unicamente através dos símbolos. Desta forma, encontramos mais simbolismo na religião dos egípcios que na dos judeus e menos na religião cristã que na judaica, diminuindo cada vez mais nas religiões mais novas, como a católica, a maometana e a protestante. Nas épocas mais recuadas da história, vemos a humanidade, instruída no conhecimento abstrato das verdades por símbolos e parábolas. E foi por falarem por símbolos e parábolas que os grandes fundadores de religião foram compreendidos e amados, fazendo adeptos fervorosos.” (Irmão Nicola Aslan) E O SIMBOLISMO NA MAÇONARIA? Em Maçonaria diz-se „de um sistema de moral velado e ilustrado por meio de símbolos‟. Na verdade, muitas são as questões que nascem a partir dos cenários descritos nessas leituras, e particularmente sobre o Simbolismo na Maçonaria, como já foi aventado, em decorrência daquilo que podemos inferir a partir delas. Curiosamente, essa não parece ser uma preocupação muito recente, pois, Aslan, usa em um artigo seu sobre Simbolismo, citações de um livro de autoria de M.N.Nergal, que é lá do começo do século passado, mais precisamente 1913, onde lê-se o seguinte: ”Os símbolos, pondera o Irm.‟. Nergal, são menos úteis que outrora, é evidente, mas tem ainda razões de ser que autorizam a sua manutenção. Quanto aos Símbolos Maçônicos, a sua supressão só pode ser obra da Maçonaria universal e não a de uma Maçonaria nacional. A Maçonaria particular que os suprimisse colocar-se-ia, por este mesmo fato, fora da Maçonaria geral. Esta supressão a aproximaria infinitamente de uma sociedade profana.” Eu diria que ainda não estamos assistindo ou vivenciando isso tudo, porém, anteriormente no que chamei de PRIMEIRA LEITURA, peço alertarem para “Perdemos os símbolos, década após década”, no referente à SEGUNDA LEITURA, alertarem para “O homem moderno não entende o quanto o seu „racionalismo‟ (que lhe destruiu a capacidade de reagir a idéias e símbolos...)”, e na TERCEIRA LEITURA colocarem suas atenções “Era da extinção das essências, até mesmo, a Bíblia sem Deus. (...) A essência como supérfluo, a vida sem espírito”. Tudo são sinais claros dos reflexos do mundo consumista, hedônico e das relações artificiais em que estamos vivendo, e da utilização dos símbolos e dos signos com todo tipo de propósitos. Numa relação mais aprofundada, digamos entre a maçonaria e os Símbolos, vejamos o que o Irmão Ricardo Mário Gonçalves em trabalho seu publicado com o título de “Eficácia Simbólica e Ritualística Maçônica” escreveu: “(...) Uma Ordem iniciática visa, antes de tudo, conservar um corpo de doutrinas tradicionais e provocar a transformação moral e espiritual através de um ritual especifico. A Iniciação, ainda segundo ele, pode ser virtual ou efetiva. Virtual, a que consiste na passagem do neófito pelo Ritual de Iniciação propriamente dito, através do qual ele recebe uma influência espiritual juntamente com as linhas gerais de um programa de educação moral e espiritual que, caso seja seguido à risca, pelo mesmo, o fará viver uma transformação interior. A Iniciação efetiva é a realização concreta desse programa educativo que, no caso da maçonaria, fará do Iniciado um verdadeiro construtor social fortemente ligado a seus Irmãos de Ordem pelos mais puros laços de fraternidade. O programa educativo maçônico compreende, além de uma parte intelectual (o estudo das instruções próprias de cada Grau Maçônico e a elaboração de trabalhos de pesquisas JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 14/29 sobre os mesmos), uma parte vivencial compreendendo a participação na atividade ritualística e a meditação sobre os símbolos maçônicos. Esta última parte, a nosso ver mais importante que a primeira, é que operará no psiquismo do Iniciado as transformações que farão com que sua Iniciação passe de virtual à efetiva. São essas transformações que farão do Iniciado um verdadeiro Maçom a participar ativamente e conscientemente das atividades da Ordem.” MONTANDO UMA DEFINIÇÃO PARA SÍMBOLO Lá na sua origem, a palavra símbolo é proveniente do grego na combinação de “syn” (com) + “ballein (lançar), o que dá synballein e seria algo como comparar uma coisa com outra ao lançá-las uma junto com a outra. Algo sugerindo outra coisa mediante um relacionamento, uma associação. E digo “montando uma definição para símbolo” no título acima, pois, iremos montar uma definição utilizando-nos primeiramente de uma versão sobre a sua origem: Na antiga Grécia havia o costume de quebrar um bloco de argila para marcar o término de um contrato ou acordo, onde cada parte envolvida ficaria de posse de um dos pedaços. Cada pedaço, que por sua vez identificava cada um desses envolvidos, era conhecido como “symbola”. O que significa dizer que um símbolo não somente representa algo, mas sugere algo que está faltando. Essa é a idéia, ou uma delas. Existe uma parte invisível, que quando agregada perfaz a totalidade. Um sinal de reconhecimento, conforme Boucher, formado pelas duas metades de um objeto quebrado que tornam a se juntar. Agora, um signo existe para transmitir informações que se refiram a um objeto ou a uma idéia específica, ativando uma série de percepções, crenças e também respostas emocionais. Os signos são provenientes das mais variadas fontes, animadas e inanimadas, assim como de todas as formas, sejam figuras, metáforas, sons e gestos, personificações em mitos e lendas ou representados por intermédio de rituais e costumes. Então símbolo é um sinal figurativo, ser animado ou inanimado, que representa um conceito, do qual ele é a imagem, o atributo, o emblema. Mas, existem símbolos naturais e artificiais. Os símbolos naturais estão relacionados com aquelas experiências que são comuns a todos os seres humanos, portanto, fáceis de serem aceitos por todos. Um exemplo: nuvens escuras tem a ver com aquilo que se relaciona às tempestades.Os símbolos artificiais ( ao contrário dos naturais que por estarem ligados à Natureza, são percebidos pelos homens de variadas épocas que, enxergam-nos de maneira semelhante), foram criados pelos homens ou um grupo deles relacionados as suas experiências particulares, e que, para um outro grupo de pessoas podem não significar nada. COMENTÁRIOS NECESSÁRIOS Acho imprescindível (...e antes que alguém diga que é repetitivo, já vou me antecipando e dizendo que concordo...) que essas nuances, essas diferenças que não são dissecadas, estudadas ou debatidas em Loja, portanto, sejam esclarecidas. Falamos em Loja, do símbolo em si, interpretamos o símbolo com o conhecimento que vamos adquirindo, mas, se já concordamos em outras ocasiões que uma parcela substancial dos maçons não são adeptos da leitura e não estudam, como ter a certeza de que estão absorvendo o que os signos e os símbolos sugerem? Não me passa pela cabeça que não tenha que existir um conhecimento prévio, trazido ou não trazido, mas, que deve ser trabalhado, instigado e repassado para os maçons, principalmente aos Aprendizes. Não dá para ficarmos tentando responder ou ouvindo eternamente àquela pergunta: “O que viemos fazer aqui? No mínimo, temos que questionar sobre o que estamos entendendo do Simbolismo todo que ali está, pois, se no mundo lá fora, essências e símbolos já estão sendo perdidos... SIGNIFICADOS E ESCLARECIMENTOS SOBRE TERMOS AFINS Como alguns termos ou verbetes constantes nos dicionários tem significados semelhantes ou afinidades, se assim entendermos melhor, é sempre interessante então, passar algumas das particularidades de cada um: ALEGORIA - É uma representação mais complexa das idéias e concepções abstratas. Forma figurada de um pensamento, ficção ou metáfora que na expressão tem um significado e no sentido, outro. É uma mensagem filosófica que por meio da imagem apresenta a mensagem sutil. Conforme JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 15/29 o “Vade-Mécum Maçônico” do Irmão João Ivo Girardi, „A Moral maçônica é o sistema mais apropriado e mais prático para o ensino da moral e consiste em mistérios e alegorias.‟ EMBLEMA - é uma figuração simbólica, com alguns desenhos e cores representativas, tudo quase sempre acompanhado de dísticos ou palavras sentenciosas. Ou ainda, um ornamento somado a uma idéia. No “Vade-Mécum Maçônico” do Irmão Girardi, consta ”o emblema mais comum da maçonaria é o Compasso entrelaçado com o Esquadro, tendo no centro a letra „G‟.” ÍNSÍGNIA – Sinal ou marca distintiva de poder, dignidade, função, corporação, etc.; divisa, emblema. Do Vade-Mécum Maçônico: „são as alfaias e atributos que servem para identificar os maçons de diversos graus e ritos bem como distinguir os vários Dignatários das Oficinas. Fitas, jóias, colares e avental constituem insígnias.‟ SIGNO – Sinal indicativo; indício, marca, símbolo. No “Vade-Mécum Maçônico”, temos: “O Símbolo é, muito mais que um simples signo ou sinal; transcende o significado e depende da interpretação que, por sua vez, depende de certa predisposição. Está carregado de afetividade e de dinamismo.” Do “Dicionário Filosófico de Maçonaria” do Irmão Rizzardo Da Camino, convém destacarmos o que segue com referência ao verbete „símbolo‟, que diz assim: “Símbolo pode ser sinônimo de signo; o que caracteriza o signo é o fato de ser individual, enquanto o símbolo é de caráter social, coletivo.” E nesse aspecto, das relações entre signo e símbolo, vou ilustrar um pouco mais: “Um signo existe para transmitir informações sobre um objeto ou idéia específica, enquanto um símbolo geralmente ativa uma série de percepções, crenças e respostas emocionais. Por exemplo, como um signo, a palavra “árvore” significa um tipo particular de planta que desenvolve uma estrutura de madeira permanente com tronco e galhos, raízes e folhas. Como símbolo, a árvore pode ter muitos significados: pode representar fertilidade e generosidade da natureza, resistência e longevidade ou o entrelaçamento das relações familiares. Como símbolo cristão, pode se referir à cruz e, em muitas tradições, representa a “árvore da vida”, que conecta o mundo cotidiano com o mundo espiritual.” SÍMBOLOS MAÇÔNICOS Muito importante ainda é relembrarmos um pouco do significado dos principais símbolos, em meio a um universo de que a Maçonaria se serve, repassando a seguir a resenha muito bem elaborada por Nicola Aslan, que é a seguinte: “Em conseqüência dos estudos empreendidos pelos estudiosos, formou-se a Simbólica Maçônica. Nela são compreendidos Símbolos das mais variadas origens e procedências, que podem ser divididos em cinco classes principais: a) Símbolos místicos e religiosos tradicionais: o Tau (símbolo do poder); o Círculo com um ponto central (Sol); o Selo de Salomão ou Escudo de Davi (criação, Deus, perfeição); o Triângulo, o Delta Luminoso, os Três Pontos (sempre evocando a idéia de Deus) etc. b) Símbolos tirados da arte da construção: símbolos da profissão dos Maçons Operativos: o Compasso (medida na pesquisa); o Esquadro (retidão na ação); o Malho (vontade na aplicação); o Cinzel (discernimento na investigação); a Perpendicular (profundeza na observação); o Nível (emprego correto dos conhecimentos); a Régua (precisão na execução); a Alavanca (poder da vontade); a Trolha (benevolência para com todos); o Avental (símbolo do trabalho constante) etc. c) Símbolos herméticos e alquímicos: o Sol e a Lua; as Colunas B e J; os três princípios da Grande obra: Enxofre, Mercúrio e Sal; os quatro elementos herméticos: Ar, Água, Terra e Fogo; o VITRIOL, etc. d) Símbolos possuindo um significado particular: a romã (simbolizando os maçons unidos entre si por um ideal comum); a Cadeia de União (a união fraternal que liga por uma cadeia indissolúvel todos os Maçons do globo, sem distinção de seitas e condições); a Estrela Flamejante (a iluminação); a letra G (conhecimento); o Ramo de Acácia (imortalidade e inocência); o pelicano (amor e abnegação) etc. e) Outros símbolos tradicionais: pitagóricos (números); cabalísticos (sefirot); geométricos, religiosos, e todos aqueles que se prestem a um significado maçônico.” Mencionarei aqui também, sobre um dos nossos símbolos maiores, o Templo de Salomão, para o qual Aslan usa a classificação de Mackey, ou seja, um símbolo composto: “Mackey (Symbolism of Freemasonry) denomina assim a um símbolo que possui dois sentidos, um geral e outro particular, como, por exemplo,m o Templo de Salomão. Em sentido geral, o Templo é considerado como um Símbolo do Templo espiritual formado pela Ordem inteira, dentro da qual cada Maçom é visto como uma pedra; em sentido individual ou especial, o mesmo Templo é JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 16/29 reputado como o protótipo do Templo espiritual que cada maçom deve erigir em seu coração. A polissignificabilidade de um Símbolo é muito comum em Maçonaria .” Chega a ser impressionante, eles aqui elencados, de uma forma sucinta, e colocados os seus significados. Imaginem o quanto é rica a nossa herança, e como é importante ser preservada. Imaginem, cada um deles, em seus desdobramentos, suas interpretações, nas analogias que podem ser estabelecidas... E não estão todos!!! É UMA ESPÉCIE DE TESOURO!!! Mas, é fundamental o seu estudo aprofundado e constante, para que seja bem administrado esse tesouro. CONCLUSÃO O Simbolismo contido nas lições maçônicas e na sua metodologia é o amálgama ou a essência do que a humanidade produziu de melhor nos ramos científico, filosófico e religioso. Mundo moderno: onde as ameaças são muitas, e algumas de há muito tempo já vem sendo detectadas. A Maçonaria através da sua “simbologia tem se constituído um meio de preservar nossos ideais, nossa filosofia, nossos princípios para as futuras gerações. Os símbolos na Arte real indicam a ordem, a harmonia, a unidade do homem, do Universo, da Criação e a similaridade do macro e do microcosmo. Essa herança esotérico-cultural tem sido transmitida pelas épocas e de uma região para outra, conseguindo carregar toda a carga cultural dos diversos períodos históricos sem perder sua identidade e filosofia. Sua filosofia não se adapta, é permanente, pois se baseia em princípios que constituem, e mantém o homem em convívio permanente procurando elevar e dignificar a humanidade.” Estas considerações últimas estão presentes em um trabalho de autoria do Irmão José Eduardo Stamato, e são importantíssimas. Não poderia falar de símbolos e Simbolismo sem entrar em algumas particularidades dos mesmos, mas, a mensagem principal desse trabalho tem a ver em primeira instância com o legado que possuímos, com a preocupação da sua preservação, atentando para as mudanças que se operam constantemente em nosso mundo moderno, e para as quais os Maçons devem estar sempre alertas, pois, paralelamente ao fato de símbolos estarem sendo perdidos, essências e espíritos, em nossa era digital, parece que Confúcio não estava mesmo errado quando disse que: “Os signos e os símbolos governam o mundo, não as palavras e as leis” Fontes Bibliográficas Internet: ―A Simbologia da Franco_Maçonaria‖ Francisco Ariza – disponível em: www.saulslipacka.com.br/simbologia.htm ―Breve Contribuição à Noção de Simbologia‖ – Trabalho do Irmão José Eduardo Stamato – JB NEWS n° 959, de 19.04.2013 Revistas: ACÁCIA, n° 73 – ―A Linguagem do Iniciado‖ – Artigo do Irmão Mario Galante Pacheco A TROLHA, n° 208 pag. 40 – ―Eficácia Simbólica e Ritualística Maçônica‖ – Trabalho do Irmão Ricardo Mário Gonçalves Livros: DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO ILUSTRADO VEJA LAROUSE – VOLUMES 12 e 21 – Editora Abril S/A - 2006 AIREY, Raje & O’CONNELL, Mark. ―O Grande Livro dos Signos & Símbolos‖ – Editora Escala 2010 ASLAN, Nicola. ―Estudos Maçônicos Sobre Simbolismo‖ – Editora Maçônica ―A Trolha‖ Ltda. 1997 e ―Grande Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia‖ – Volume 4 - Editora Maçônica ―A Trolha‖ Ltda. 2012 CAMINO, Rizzardo Da. ―Dicionário Filosófico de Maçonaria‖ – Madras Livraria e Editora Ltda – 1997 CHAMPLIN, R.N. ―Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia‖ – Volume 6 –EDITORA Hagnos 2008 GIRARDI, João Ivo. ―Do Meio-Dia à Meia-Noite Vade-Mécum Maçônico‖ Nova letra Gráfica e Editora Ltda. 2008 VAROLI FILHO, Theobaldo. ―Simbologia e Simbolismo da Maçonaria‖ – Editora Maçônica ―A Trolha‖ Ltda. 2000 SOBRE O AUTORCONTATO O JB News também pode ser lido no “http://www.formadoresdeopiniao.com.br Fortaleza - Brasil JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 17/29 Bloco 5 – Período de Instruções – Deveres e Obrigações dos Mestres Período de Instrução – Deveres e Obrigações dos Mestres Ir Pedro Neves - M.’. I.’. 33.’. MRA Membro Efetivo da Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia Belo Horizonte Cadeira 001 – Patrono: Arlindo dos Santos Nos rituais maçônicos consta que deve existir um período destinado para instruções. Infelizmente na maioria das lojas maçônicas, aqueles que deveriam ser os responsáveis pelas instruções, os mestres, geralmente querem sempre cobrar a apresentação de trabalhos pelos aprendizes, que na realidade são os que mais necessitam de instruções. Noventa por cento daqueles que atingem o mestrado, ainda acreditam que possuem a plenitude maçônica, quanto engano, quanta falta de conhecimento, não existe a tão propalada plenitude simbólica, a plenitude só é alcançada no último grau de um rito. Por exemplo: no rito Escocês Antigo e Aceito a plenitude é o Grau trinta e três, pois, ele não começa no grau um e termina no grau três ou no grau de Mestre Instalado, não existe plenitude relativa ou intermediária, ou se é pleno ou não, o maior corpo do rito é o Supremo Conselho. São bem poucos os que atingem o último grau e ao mesmo tempo adquirem o conhecimento, e um número ainda mais restrito chegam a ter sabedoria (conhecimento ≠ sabedoria). Quando uma administração maçônica muda os rituais, e deixa de lado as cerimônias que promovem o enlevo espiritual, quando não exigem mais o aperfeiçoamento moral e espiritual de seus membros (nunca houve na sublime instituição, tantos estelionatários, tantos falsificadores de documentos imobiliários para venda, tantos processados por não cumprirem com pagamento de aluguéis e causadores de perda de imóveis familiares de seus avalistas, protestos, etc), conheci apenas um Grão-Mestre que passava por um crivo anual os nomes de todos integrantes de sua instituição, quem não servia estava excluído, os maçons eram obrigados a frequentar um curso de aperfeiçoamento, isto não existe mais. Os aprendizes, assim como, qualquer estudante deve sempre que possível apresentar trabalhos para serem avaliados, mas, o ensino deve ficar a cargo dos professores ou mestres, quem ensina, também aprende. O mestre maçom não pode parar na senda do conhecimento e uma de suas virtudes deve ser a de transmitir aquilo que aprendeu. Com certeza, o mestre que não apresenta trabalho de instrução é aquele que também não tem conhecimento e nem procura obtê-lo, não podendo servir de espelho para o aperfeiçoamento de ninguém. A maçonaria foi forte e teve prestígio (decidia até mesmo como se fosse um poder de estado), e enquanto zelava pelo nome de seus integrantes, pelo aperfeiçoamento moral, espiritual e maçônico. A maçonaria de hoje está se tornando uma instituição apenas materialista. Por ver tudo isso acontecendo, e após trinta anos de serviços prestados à Sublime Instituição, me considero como aposentado conforme artigo de nº 120 postado em 23/01/2013 no site maçônico: www.pedroneves.recantodsletras.com.br cujo título é: Aposentadoria na Maçonaria. JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 18/29 Hoje, me considero como um espectador (observador, testemunha), e apenas assisto a este triste espetáculo. Se você não é maçom, o texto termina aqui se quiser, mas para os maçons que querem testar seus conhecimentos, deixo a seguir no final, três questionários relativos aos graus de aprendiz, companheiro e mestre do Rito Escocês Antigo e Aceito. Quem é mestre tem o dever e obrigação de saber todas respostas completas, para que não venha passar decepção diante dos aprendizes e companheiros e ter que admitir que não obteve conhecimento maçônico. Para aquisição do Livro ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM - REAA, solicite através do site: www.pedroneves.recantodasletras.com.br Clicando em livros à venda ou enviando e-mail de solicitação, e-mail: [email protected] ou através do site: www.mercadolivre.com.br em livros maçônicos. Autor - Pedro Neves www.academiamaconicadeletrasdobrasil.blogspot.com Academia Maçônica de Letras do Brasil. Arcádia Belo Horizonte Bloco 6– Perguntas & Respostas Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk, Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes – PR Não se esqueça de enviar sua pergunta ao Irmão Pedro Juk ( [email protected] ) identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência. Coberto ou à coberto? O Respeitável Irmão Paulo Assis Valduga, Loja Luz Invisível, 219, REAA, GORGS (COMAB), Oriente de São Borja, Estado do Rio Grande do Sul em 08/03/2014 apresenta a seguinte questão: JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 19/29 [email protected] Tenho uma dúvida, qual o correto: O Templo está coberto, o Templo está à coberto, o Templo está a coberto? Seguem, embora reconheça desnecessário para o Querido Irmão, dois traçado sobre o assunto. Consideração: COBERTO, como adjetivo (do latim coopertus), indica aquilo que está resguardado, protegido, tapado, defendido, agasalhado. No jargão maçônico significa que o Templo está coberto, ou os trabalhos que nele se realizam estão cobertos. Isso implica que esses estão resguardados dos olhos e ouvidos dos não iniciados, ou mesmo de maçons que não possuem qualificação suficiente para participar da sessão. Quanto à expressão “a coberto” usada pela Maçonaria, indica estar com defesa, com abrigo, com proteção. COBRIR, verbo transitivo direto (do latim cooperire), dentre outros, implica em ocultar colocando alguma coisa em cima, ou proteger, mantendo algo, ou pessoa, adiante, ou ao redor. Em Maçonaria, cobrir o Templo, ou os trabalhos significa impedir a presença de profanos (não iniciados), ou de maçons que não possuem qualificação de Grau para estar presente, obstruindo esses de ingressar nos trabalhos. A função de cobrir o Templo é exercida pelo Cobridor. COBERTURA, substantivo feminino, é o ato de cobrir. Em Maçonaria é a cobertura do Templo ou dos trabalhos maçônicos que é feita pelo Cobridor, ou Telhador. TELHADOR, adjetivo de telha implica naquele que telha; aquele que cobre de telhas. Como substantivo masculino designa o operário telhador. Assim em Maçonaria é também o título dado ao Cobridor (Interno), ou ao Guarda do Templo (Externo), cujo ofício é o de “telhar”, ou de proceder ao “telhamento” (neologismo maçônico – no nosso idioma vernáculo – telhadura). Compete a esses Oficiais executar o telhamento daqueles que se apresentam na porta do Templo, para verificar a qualidade maçônica e o seu Grau. Essa função também é executada pelos Expertos, nos ritos que os possuem, em determinadas ocasiões. TELHAR, verbo transitivo (de telha), implica em cobrir com telhas. Maçonicamente é de competência do Cobridor, ou Telhador, (em certas oportunidades pelo Experto) ao exercer o ato de examinar pelos Toques, Sinais e Palavras, os que se apresentam para participar nos trabalhos maçônicos e se certificar se eles são realmente maçons, bem como a sua qualificação de Grau. Infelizmente o temo “telhar” ainda tem sido confundido com trolhar, o que verdadeiramente significa passar a trolha, portanto altamente incorreto para designar o ato de telhar, que designa o exame anteriormente citado, já que este está relacionado a uma cobertura e esta se faz com telhas, nunca com trolhas. Não é demais lembrar que o termo “telhar” existe em diversos idiomas, todavia “trolhar” é simplesmente um neologismo. Ainda muitos rituais exaram displicentemente o termo altamente equivocado: “Fazei os Aprendizes cobrirem o Templo” ou “Fazei o Irmão Fulano de Tal cobrir o Templo”. Ora, se JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 20/29 quem cobre o Templo é o Cobridor, que estória é essa dos Aprendizes, ou do Fulano de Tal cobrir o Templo? Se essa ação fosse verdadeira, então todos os demais se retirariam e os que estariam cobrindo (os Aprendizes, ou o Fulano de Tal) permaneceriam no recinto. Veja só o embrolho... Bem, não é de se estranhar, já que continuamos a ouvir: “de pé e à Ordem”! Como se alguém ficasse à Ordem sentado. Quanto ao jargão “estar à” (com crase) coberto, fica a explicação para o autor desse Traçado, tanto no seu aspecto gramatical como naquele que evoca a tal “auréola espiritual” (sic). Finalizando, penso que muitos textos por aí escritos e publicados têm mais o objetivo de “dourar a pílula”, do que esclarecer. Agravando-se ainda quando outros objetivam nas entrelinhas apontar opiniões sectárias e prosaicas. Seria talvez muito mais importante explicar e abordar as origens de um verdadeiro Landmark - o sigilo e a cobertura dos trabalhos maçônicos (sem invenções e opiniões místicas, ocultas e de crença pessoal). T.F.A. PEDRO JUK – [email protected] – Mar/2014 Bloco 7 – Destaques JB (Resenha Final) programação - ordens do dia – EVENTOS – CONVITES – Pratique a intervisitação – Loja Fraternidade Catarinense nr. 09 Rodovia SC-401 – REAA – GOSC Florianópolis Sessão Magna de Instalação e Posse 23.06.14 20h00 Conjunta dos Veneráveis Mestres dos Chapecó – SC 18º, 19º 20º e 21º Distritos (GLSC) Loja Professor Mâncio da Costa, 23.06.14 1977 REAA – GOB/SC Criciúma – Templo da 23.06.14 20h00 Loja Estrela de Harmonia - GOB/SC Assolciação Estrela do Sul – Linha Cabral Sessão Magna de Instalação e Posse 24.06.14 20h00 Conjunta dos Veneráveis Mestres do Balneário Camboriú 24º Distrito.(GLSC) 23.06.14 Loja Alvorada da Sabedoria 24.06.14 20h00 (GOB/SC) Canasvieiras Hotel Canasvieiras Florianópolis 24.06.14 16h00 Loja Rei David, 58 – REAA (GLSC) Rua Vidal Ramos – Centro Florianópolis Loja Regeneração Catarinense, 138 – Rua Vidal Ramos – Centro Florianópolis REAA – GOB/SC Sessão Magna de Instalação e Posse 25.06.14 19h00 Conjunta dos Veneráveis Mestres dos Criciúma – SC 15º e 31º Distritos – (GLSC) 24.06.14 20h00 Não haverá Sessão pelo jogo da Sel. Brasileira Não haverá Sessão pelo jogo da Sel. Brasileira. Sessão Magna de Instalação e Posse de Giovani Antônio Schilling Jantar Ritualístico, no Ritual Britânico – (Tratar c/Ir. Lima – [email protected] Última Sessão da atual Administração. Grau de Aprendiz Maçom Sessão Pública – Dia da Saudade JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Loja Ordem e Trabalho, 3 – Rito Moderno (GOSC) Loja Manoel Galdino Vieira, 62 Rito 25.06.14 15h00 Moderno – (GOSC) 25.06.14 17h00 25.06.14 20h15 Loja Estrela Matutina nr. 2965 – GOB/SC Sessão Magna de Instalação e Posse 26.06.14 19h00 Conjunta dos Veneráveis Mestres do 11º Distrito – GLSC) 26.06.14 20h00 Loja Templários da Nova Era, 91 REAA (GLSC) Lançamento do “Projeto Fundação Hermon Social” Sessão Magna de Instalação e Posse 27.06.14 18h30 Conjunta dos Veneráveis Mestres do 10º Distrito – (GLSC) 27.06.14 12h00 27.06.14 20h00 27.06.14 20h00 28.06.14 17h00 28.06.14 20h00 30.06.14 20h00 30.06.14 20h00 30.06.14 20h00 Templo próprio – Serrinha Florianópolis Sessão Magna de Iniciação Florianópolis Sessão Magna de Iniciação Rua Bernardino Vaz, 177 – Estreito – Florianópolis-SC Posse: Ir Josué Fernando Vieira Mafra – SC Templo Obreiros da Paz em Canasvieiras Florianópolis Palestra do Ir∴ Gilberto José Graff sobre ―Ritualística no R∴E∴A∴A∴‖. Blumenau – SC Joinville – SC Sessão em Grau de AM Templo do Condomínio 1)Apresentação do Relatório final Loja Alferes Tiradentes nº 20 (GLSC) em Bom Abrigo da administração 2013/2014. Florianópolis 2)Momento de meditação. Rua Machado de Assis, Instalação do Ir:. Sebastião Jorge Loja Professor Clementino de Brito 110 – Estreito – Gomes Gonçalves nr. 2115 – REAA – GOB/SC Florianópolis/SC Sessão Magna de Instalação e Posse no Templo da Grande Loja de Santa Catarina – GLSC, no Templo Nobre da Campeche, onde serão instalados e Grande Loja de Santa Catarina GLSC – Florianópolis empossados os novos Veneráveis Mestres para a administração 2014/2015 da Grande Florianópolis Posse do Grão-Mestre e Grão-Mestre Centro Sul de Eventos Posse do GM e DMAdjunto Florianópolis Adjunto do GOSC Sessão Magna de Instalação e Posse Loja Fraternidade Catarinense nr. 09 Rodovia SC-401 – Florianópolis da nova administração REAA – GOXC Sessão em Grau de Aprendiz: I – Apresentação do Trabalho do Ir.’. Beira-Mar Norte – ao Oséias do Rosário, com o título: Loja Professor Mâncio da Costa, lado Terminal Ônibus ―AS COLUNAS B e J‖. 1977 – REAA – GOB/SC Florianópolis II- Comemoração dos Aniversariantes do mês. Loja Perfeição de Biguaçú, nr. 3156 GOB/SC 01.07.14 16h00 Loja Rei David, 58 – REAA (GLSC) 02.07.14 20h00 Pág. 21/29 Loja Giuseppe Garibaldi , 76 R.Adonhiramita – GOSC 02.07.14 20h00 Loja Lara Ribas nº 66 (GOSC) Rua Bias Peixoto - 200 Instalação: Ir:. Carlos Eduardo – Itaguaçu – Nascimento Florianópolis/SC ―Primeira Sess.: da Nova Adm. Posse dos Ddign.: e Oofic.: da Loja. Rua Vidal Ramos, V.: M.: Ir.: Luiz Carlos Martins; 1º Centro Florianópolis Vig.: Ir.: Noraldino de Souza Lima; 2º Vig. Ir.: Sérgio Martins Nacif. Fundação Unitas – Sessão Magna de Aniversário – 15 Estreito anos Sessão Magna de Instalação. O Ir MM Maycon Rodrigo Templo da Rodovia Baldessari será instalado no ―Trono SC-401 do Rei Salomão‖ e administrará a Loja com os demais Obreiros, até 2015. JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 22/29 Sessão em Grau de AM: 1)Posse dos cargos da Administração 2014/2015. 2) Apresentação do Cronograma de Templo do Condomínio Trabalho para o 2º Semestre de 04.07.14 20h00 Loja Alferes Tiradentes nº 20 (GLSC) em Bom Abrigo 2014. 3) Considerações sobre a Florianópolis sistemática da Administração. 4) Cadeia de União – transmissão da Palavra Semestral. Um grande abraço fraterno Jantar Dançante em comemoração Círculo Militar – Rua aos 87 anos de Fundação da 05.07.14 20h30 Grande Loja do Estado de São Paulo Abílio Soares, 1589 – GLESP. – Contato com a própria Ibirapuera – SP G.Loja. Loja Manoel Gomes, 24 – REAA – 12.07.14 16h00 Condomínio Itacorubí Sessão Magna de Iniciação (GLSC) 26.07.14 CMSB – 2014 Belo Horizonte http://www.cmsb2014.com.br 15.08.14 diadomacom2014.com.br. XLVII Encontro do Dia do Maçom Criciúma - SC Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de Junho (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GOB/SC - Data 01.06.98 01.06.93 03.06.96 05.06.01 08.06.84 08.06.87 10.06.10 14.06.09 20.06.05 21.06.10 23/06/30 24.06.97 24.06.04 29.06.10 30.06.03 http://www.gob-sc.org.br/gobsc Nome da Loja Fritz Alt - 3194 Acquarivs - 2768 Luz Esotérica - 3050 Vigilantes da Verdade - 3398 União e Trabalho do Iguaçu-2243 União Mística - 2440 Aurora Joinvillense - 4043 Renascer do Vale - 4007 Luz de Correia Pinto - 3687 Cavaleiros Da Paz - 3948 Luz e Verdade Iii- 1066 São João Batista - 3061 Acácia do Oriente - 3596 Ouroboros - 4093 Acácia de Imbituba 3506 Joinville Florianópolis Porto União Tubarão Porto União Videira Joinville Penha Lages São José Joinville São João Batista Joaçaba Florianópolis Imbituba Oriente JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 23/29 GLSC - Data 03.06.2009 06.06.1984 06.06.1985 21.06.1994 24.06.1911 24.06.1999 24.06.2002 24.06.2005 24.06.2005 http://www.mrglsc.org.br Nome da Loja Oriente Timbó Blumenau Laguna Brusque Itajaí Jaraguá do Sul Itajaí Joinville Curitibanos Elimar Baumgarten, 109 Obreiros de Salomão, 39 República Juliana, 40 Harmonia Brusquense,61 Acácia Itajaiense, 01 Luz, 72 Fraternidade Itajaiense, 85 Amizade ao Cruzeiro do Sul II, 90 Cinzel, 89 GOSC - Data 03/06/1985 06/06/2003 07/06/2010 09/06/1975 14/06/1993 20/06/1979 21/06/1999 26/06/2001 https://www.gosc.org.br Nome da Loja Obreiros da Luz Livres Pensadores Joaquim José Rodrigues Livres Telúricos Ordem e Progresso Tordesilhas Luz do Oriente João de Deus Jacques DeMolay Oriente Lages Lages Maravilha Brusque Laguna Itajaí São Francisco Do Sul Itajaí JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 24/29 Vamos todos no dia 24 de junho no Jantar Ritualístico exclusivamente no Ritual Britânico. Informações e convite com o Ir. Lima [email protected] JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 25/29 ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS Fundada em 21 de abril de 1989 Rua dos Ilhéus, 38 – Edifício APLUB – 1º andar Caixa Postal 30 – Fone: (48) 3952-3300 CEP 88010-320 – Florianópolis – Santa Catarina www.acml.org.br EDITAL DE CONVOCAÇÃO A Academia Catarinense Maçônica de Letras, através de seu Presidente, Acadêmico Ademar Valsechi, em conformidade com o Estatuto e Regimento Interno, convoca os Ilustres Acadêmicos Membros da Administração da “ACML” para a reunião administrativa a realizar-se no dia 26 do corrente mês (quinta-feira), às dezenove horas, em única convocação, tendo como local o Salão de Festas do Edifício APLUB, 12º, sito a Rua dos Ilhéus, 38, n/Capital, com a seguinte: ORDEM DO DIA 1. Discussão e aprovação da Ata da última reunião. 2. Palavra do Secretário, Tesoureiro e Presidente. 3. Palestra do Confrade Walter Celso de Lima (cadeira n° 27) a respeito da Origem dos Rituais Maçônicos (tempo de no máximo trinta minutos). 4. Palavra livre sobre outros assuntos de interesse da ACML. Florianópolis, 18 de junho de 2014. Acadêmico Ademar Valsechi Presidente E-mail: [email protected] Fone: (48) 9963-3000 JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 26/29 Site da Loja Mâncio da Costa (GOB/SC) www.manciodacosta.mvu.com.br O Venerável Mestre da Loja Professor Mâncio da Costa nr. 1977, de Florianópolis, Irmão Paulo Velloso, anunciando a construção do site da Loja, e agora colocado no ar no endereçamento acima. Comunica, ainda, que merecerá alguma melhoria com o natural decorrer do tempo. O JB News e a Rádio Sintonia parabenizam a Loja cumprimentando-a, e colocando seus veículos de comunicação à disposição. Bela iniciativa. Parabéns.. Rádio Sintonia 33 Grupo Rádio Sintonia 33 & JB News Rede Catarinense da Maçonaria Universal acesse www.radiosintonia33.com.br 24 horas no ar com muita música maçônica (site em restauração) JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 27/29 1 – Neta de Pavarotti: https://www.facebook.com/photo.php?v=174129999450463 2 – Gás nas estradas: https://www.youtubenocookie.com/embed/FG1LGKieTxY?autoplay=1&vq=480&rel=0 3 – 100 anos – Entrevista: 100anos-entrevista.pps 4 – Juventude da década de 1950: AYUDA-MEMORIA-PARA-LOS-MAS-QUE-SENESCENTES.PPS 5 – Fotos Especiais: Fotos-especiales-(VI).pps 6 – O Incrível processo da morte (Dr. Dráuzio Varella): O_Incrivel_Processo_da_Morte.pps 7 - Filme do dia: O temido Encouraçado Bismarck, 60 anos depois https://www.youtube.com/watch?v=E7kgB82qODg JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 28/29 O Irmão e Poeta Sinval Santos da Silveira* escreve aos domingos neste espaço. Conto poético: O FALSO CARRASCO Temido, até pelos amigos. Dois metros de altura. Nenhuma ternura. Nenhum sorriso naquela boca, que fala muito pouco. Um olho disperso, e outro observador. Assustador ! Arma de fogo, e carta branca, até para calar... Um carrasco ? Não sei, mas um predador convicto.. Década de 70. Mais precisamente, 1975. Muitas histórias gravitavam ao redor daquele homem. Até crimes de morte... e não eram poucos. Fazia-lhe companhia, em viagem ao interior do meu Estado. Já afastado da minha Cidade, cerca de 500 km, resolvi testar as emoções daquele homem, cuja reputação era a de um carrasco. JB News – Informativo nr. 1.384 Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014. Pág. 29/29 Contei-lhe a história de um menino pobre. Muito pobre. Disse-lhe: Coronel Fritz, frequenta a minha casa um menino da favela, filho de um ex sentenciado. Ele tem nove anos de idade, e é muito amigo do meu filho. Alimenta-se com minha família, dou-lhe as vestes do meu filho, toma banho em minha casa, etc. Fisicamente, os dois se parecem muito, e possuem a mesma idade. Hoje, quando fui apanhar minha mala, para esta viagem, observei que estava com um calçado diferente. Perguntei-lhe se foi o seu pai quem havia comprado. Respondeu-me que o seu pai havia encontrado no lixão municipal, e para sua felicidade, coube "certinho nos meus pés". Neste momento, o Coronel não segurou, como eu, um intenso acesso de choro.... Era um falso carrasco, desmascarado por uma simples historinha, embora verdadeira, de um menino pobre... Veja mais poemas do autor: Clicando no seu BLOG: http://poesiasinval.blogspot.com/ * Sinval Santos da Silveira MI da ARLS.·. Alferes Tiradentes