JB NEWS
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
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Informativo Nr. 1.384
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Visite a Loja Templários da Nova Era nr. 91
Reuniões às quintas-feiras – 20h00
Templo: “Obreiros da Paz” Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014
Índice:
Bloco 1 -Almanaque
Bloco 2–Opinião: IrJoão Anatalino - Contos de Areia
Bloco 3 -IrJoão Ivo Girardi – (Coluna do Irmão João Gira) – Festividade Solsticial
Bloco 4 -IrJosé Ronaldo Viega Alves – O Simbolismo na Maçonaria e a Importância da Preservação...........
Bloco 5 -IrPedro Neves – Período de Instrução – Deveres e Obrigações dos Mestres
Bloco 6 -IrPedro Juk – Perguntas
& Paulo
Respostas
– do IrPaulo
Assis Valduga (Coberto ou À Coberto?)
- Ir
Nicolay
- Estandarte
Bloco 7 -Destaques JB – Hoje com o conto poético do irmão Sinval Santos da Silveira (O Falso Carrasco)
Pesquisas e artigos desta edição:
Arquivo próprio - Internet – Colaboradores
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos do presente número não refletem necessariamente a opinião
deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
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Bloco 1 - Almanaque
Hoje é o 173º. dia do Calendário Gregoriano – Lua Quarto Minguante
Faltam 192 dias para acabar o ano de 2014.
Dia do Migrante, dia da fu8ndação da Grande Loja Symbolica do Rio de Janeiro e dia do Orquidófilo
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
por favor, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem
Livros indicados

Artigos nos Graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre,
coletados nos 40 anos de existência da Revista O PRUMO.
Informações através do site http://www.gosc.org.br
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EVENTOS HISTÓRICOS
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
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168 a.C. - Batalha de Pidna: Os romanos, comandados por Lucius Aemilius Paullus Macedonicus, derrotam e
capturam o rei macedônico Perseu, encerrando a Terceira Guerra Macedónica.
816 - É eleito o Papa Estêvão V.
1633 - A Congregação para a Doutrina da Fé em Roma força Galileu Galilei a renegar a sua ideia de que o Sol, e
não a Terra, é o centro do universo.
1874 - É inaugurado o telégrafo submarino ligando o Brasil (Rio de Janeiro) à Europa.
1911 - Jorge V e Maria de Teck são coroados rei e rainha do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda.
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1916 - Harvey Spencer Lewis anunciou publicamente a transmutação de zinco em ouro — durante uma
demonstração clássica de princípios alquímicos, na cidade de Nova Iorque.
1922 - Começa a luta armada do Exército Republicano Irlandês (IRA) contra o governo de Londres.
1934 - Fundação do município de Trabiju (Estado de São Paulo, Brasil).
1940 - A França assina o Armistício com a Alemanha Nazi.
1941 - Segunda Guerra Mundial: Começo da Operação Barbarossa com a invasão das forças do Eixo por 170
divisões (3 milhões de homens) em território Soviético.
1941 - Adolf Hitler ordena a invasão da União Soviética, sem declaração formal de guerra.
1945 - Segunda Guerra Mundial: fim da batalha de Okinawa.
1976 - A Câmara dos Comuns do Canadá extingue a pena de morte.
Feriados e eventos cíclicos
Brasil
Dia do Orquidófilo
 Dia do Aeroviário
Portugal
 Feriado Muncipal de Vila Pouca de Aguiar
Santos do dia
 São Thomas More, Mártir, padroeiro dos políticos
 São João Fisher, Bispo e Mártir
 São Paulino de Nola, Bispo
 Santo Albano, primeiro mártir da Inglaterra
 Beato Inocêncio V, Papa
históricos de santa catarina
Extraído de “Datas Históricas de Santa Catarina” do Jornalista Jali Meirinho.
1885
1947
Assume a presidência da província de Santa Catarina, o 1º vice, coronel Manoel Pinto de Lemos,
substituindo a José Lustosa da Cunha Paranaguá.
Morre, em Blumenau, Pedro Cristiano Federsen, um dos líderes do desenvolvimento do Vale do Itajaí. Foi
deputado estadual.
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Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
1799
1822
1822
1827
1930
1937
Fundem-se a Grande Loja e o Grande Oriente com o nome de Grande Oriente de França, ambos
bastante debilitados pela Revolução Francesa sendo abolidos os Mestres ―ad vitam‖.
José Bonifácio, por aclamação, é nomeado Grão-Mestre do Grande Oriente Brasílico.
Fundação do Grande Conselho dos Maçons do Real Arco da Carolina do Norte, USA.
Fundação da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro, a segunda das Grandes Lojas.
Fundação do Supremo Conselho da Bolívia
Fundação da Loja Estrela de Santos – GOB/SP
Encontro dia do Maçom
De 15 a 17 de agosto
em Criciúma – SC
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Bloco 2- Opinião
O Irmão João Anatalino Rodrigues*
Escreve aos domingos neste espaço:
www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br
[email protected]
*João Anatalino Rodrigues, Grau 33. Bacharel em Direito e Economia e Mestre
em Direito Tributário pela PUC-São Paulo. Auditor Fiscal da Receita Federal
(aposentado) e ex- Professor da Escola de Administração Fazendária. É membro
da Academia Maçônica de Letras em Mogi das Cruzes.
Como escritor publicou as obras: ―Centúria - Romance Sonetado‖,(poesia, Ed.
Murk, Mogi das Cruzes, 1995), ―Conhecendo a Arte Real‖ (história e filosofia
maçônica, Ed. Madras, São Paulo, 2007), ―Á Procura da Melhor Resposta‖
(estudo e aplicação das técnicas de Programação Neurolingüística, Ed. 24x7,
São Paulo, 2009), ― O Filho do Homem‖ (romance, Ed. Scortecci, São Paulo, 2009), Mestres do Universo,
Ed. 24X7, 2011 - O Tesouro Arcano- Madras, 2013.
O Poder dos Arquétipos- PNL para a vida diária- Madras São Paulo- no prelo. Contatos:
[email protected] site: www.joãoanatalinorecantodasletras.com
Contos de Areia
3M D14 D3 V3R40, 3U 3574V4 N4 PR414, 0853RV4ND0 DU45 CR14NC45
8R1NC4ND0 N4 4R314. 3L45 7R484LH4V4M MU170 C0N57RU1ND0 UM
C4573L0 D3 4R314, C0M 70RR35, P4554R3L45 3 P4554G3NS 1N73RN45.
QU4ND0 3574V4M QU453 4C484ND0, V310 UM4 0ND4 3 D357RU1U 7UD0,
R3DU21ND0 0 C4573L0 4 UM M0N73 D3 4R314 3 35PUM4. 4CH31 QU3
D3P015 D3 74N70 35F0RC0 3 CU1D4D0, 45 CR14NC45 C41R14M N0 CH0R0.
M45 3L45 C0RR3R4M P3L4 PR414, FUG1ND0 D4 4GU4, R1ND0 D3 M405
D4D45 3 C0M3C4R4M 4 C0N57RU1R 0U7R0 C4573L0. C0MPR33ND1 QU3
H4V14 4PR3ND1D0 UM4 GR4ND3 L1C40; G4574M05 MU170 73MP0 D4 N0554
V1D4 C0N57RU1ND0 4LGUM4 C0154 3 M415 C3D0 0U M415 74RD3, UM4
0ND4 P0D3R4 V1R 3 D357RU1R 7UD0 0 QU3 L3V4M05 74N70 73MP0 P4R4
C0N57RU1R. M45 QU4ND0 1550 4C0N73C3R 50M3N73 4QU3L3 QU3 73M 45
M405 D3 4LGU3M P4R4 53GUR4R, 53R4 C4P42 D3 50RR1R! S0 0 QU3
P3RM4N3C3 3 4 4M124D3, 0 4M0R 3 C4R1NH0. 0 R3570 3 F3170 D3 4R314...
(N40 S31 0 4U70R)
Eu também não sei quem escreveu esse texto. Mas dele consegui retirar, de pronto, duas
lições interessantes: a primeira está na mensagem embutida na história. Que não vale a
pena ficar se apegando as coisas que construímos, como se elas fossem parte de nós.
Elas não são parte de nós. Nada nos pertence absolutamente. Nem o nosso próprio corpo,
que a natureza, ou Deus (seja quem for, ou o que for que controle esse processo) pode
tomar a qualquer momento, sem que possamos fazer nada a respeito. Tudo é eventual no
universo. Como castelos de areia que a onda do mar leva. Enquanto estamos no cone de
luz do tempo, como dizem os cientistas, e isso significa quase nada em termos de tempo
na vida do universo, podemos construir e reconstruir muita coisa. E quando fazemos,
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fazemos para o mundo, não para nós mesmos. E quando o mundo leva o que fazemos,
não devemos acalentar a sensação de perda. Nada perdemos, porque nada é nosso de
verdade. E as coisas, as pessoas, tudo no universo (como a teoria da relatividade tem
mostrado e a lei da conservação das massas, de Lavoiser, confirma), são eventuais. No
universo nada se cria, nada se perde, mas apenas muda de forma. Isso porque cada coisa
(e cada pessoa também) é um bloco de energia que toma forma e ocupa um ponto relativo
no espaço e no tempo.
Que nunca coincide com outro. Assim, as coisas e as pessoas não se perdem de nós e
nós nunca as perdemos. Elas passam por nós e nós passamos por elas. Enquanto a
posição delas no tempo e no espaço coincide com a nossa acontece a relação. Mas como
a inércia absoluta não existe, chegará o momento em que o universo em movimento levará
as coisas e pessoas para outro ponto e a nossa relação com elas deixará de existir.
A segunda lição é a de que não é a língua que separa as pessoas, mas a forma como nós
lemos as palavras. O nosso cérebro lê as palavras em bIocos (a palavra inteira e não letra
por letra). A consequência disso é que o sentido das palavras, muitas vezes, acaba sendo
pervertido pelo que a gente tem dentro da cabeça, e o verdadeiro significado da
mensagem que ela busca transmitir se perde.
Isso nos leva a pensar que a Bíblia pode estar certa quando diz que houve um tempo em
que a raça humana falava uma língua só. Talvez naquele tempo não houvesse tantos
interesses em jogo, nem muita coisa para as pessoas chamarem de "meu", “seu”, “nosso”
etc.
Quem sabe se possa chegar a isso novamente, no futuro. O sonho de John Lennon,”the
world will be as one”. Isso passa pela possibilidade de criar, no futuro, uma língua
única, com a qual a humanidade toda possa se comunicar. Já se tentou isso com o
esperanto (uma língua artificial), mas até hoje o projeto não vingou. Há quem espere que
tal utopia possa acontecer com o inglês, uma língua hoje de caráter universal. Mas essa
possibilidade está chumbada a fatores políticos e econômicos, pois a universalidade do
inglês está vinculada ao poder que hoje é exercido pelos países que têm essa língua como
idioma, como no passado aconteceu com o latim e o grego antigo. Hoje são ambas línguas
mortas.
Porque tudo que é imposto, seja por que razão for, um dia acaba sendo removido. E a
língua é elemento cultural e cultura também está sujeita á lei de Lavoiser.
Esse texto nos mostra também que o nosso cérebro foi construído com uma infinita
capacidade de assimilação. Basta oferecer a ele uma pista que ele faz o resto. E como diz
o autor, quem sabe se a gente se desse as mãos, o nosso cérebro não assimilaria com
melhor proveito a mensagem cinestésica que o carinho, o amor e a amizade nos trazem do
que aquelas que as palavras, muitas vezes, construídas ardilosamente, nos induzem a
acreditar. Mesmo porque, quando as crenças e os valores que nos apoiavam os atos são
desmentidos, a sobrevivência fica mais fácil sobreviver quando se tem mãos amigas
para segurar.
O JB News também pode ser lido no site do
Grande Oriente do Estado de Goiás
http://www.gobgo.org.br
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Bloco 3 – Coluna do Irmão João Gira
O Ir. João Ivo Girardi [email protected]
da Loja
“Obreiros de Salomão” nr. 39 de Blumenau, é autor do
“Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite” cujos
assuntos desta coluna dominical são extraídos.
FESTIVIDADE SOLSTICIAL
1. Solstício: [lat. solstitiu: sol + stare: sol parado] 1. Diz-se do momento em que o Sol se acha no máximo
de distância da linha equatorial, parecendo estar parado. No
hemisfério norte, o solstício de verão ocorre no instante em que
o Sol está a 0° grau do Trópico de Câncer, o que se verifica no
dia 21 de junho. O solstício de inverno ocorre no dia 21 de
dezembro, ocasião que o Sol está a O° graus do Trópico de
Capricórnio. Estes movimentos marcam a aproximação de
datas importantes para a humanidade, tais como: o nascimento
de Jesus, as festas de São João Batista (24 de junho) e de São
João Evangelista (27 de dezembro). No hemisfério sul os
solstícios se invertem.
2. Festividade Solsticial em honra a São João: [...] Conta e
lenda que, quando as Terras Santas foram invadidas pelos bárbaros, as Lojas do Oriente sofreram
devastadora perseguição e foram fechadas. Mas os Maçons não esmoreceram, se reorganizaram e
levantaram a sugestão para a instauração de um Concílio que deveria ser celebrado na cidade de
Benjamim, onde, depois de diversos entendimentos, ficou decidido entre os próceres Maçons enviar uma
deputação ao Irmão Eminente, que era João Evangelista, Bispo de Éfeso, rogando-lhe aceitar o cargo de
Grão-Mestre das Sete Lojas reunidas. Isso sucedeu no Oriente. Esse Venerável Irmão respondeu que a sua
idade e as forças combalidas pelas lutas anteriores não lhe davam ânimo para assumir tal encargo e
responsabilidades dele decorrentes, ainda mais naquele tempo de refregas com os inimigos da fé cristã e da
Ordem Maçônica. Apesar disso, mas em nome do seu grande amor à Divina Causa, aceitou o cargo de
presidir a Maçonaria com sabedoria, prudência, cuidado e afetividade, empregando com inteligência os
mesmos métodos de João Batista. Desde então os Maçons dedicaram os seus trabalhos aos dois
Veneráveis - São João Evangelista e São João Batista.
Então, bem vedes, meus Irmãos, as duas denominações solsticiais consagradas aos dois Santos
compreendem as duas datas solsticiais festejadas anualmente pela Maçonaria - 24 de junho e 27 de
dezembro).
A primeira, aqui em nosso Hemisfério, é dedicada ao Inverno, e por isso celebrada no dia de hoje, 24 de
junho, ao passo que a segunda, referindo-se ao Verão também neste mesmo Hemisfério, deverá ser
comemorada em dezembro. A instituição dessas duas tradicionais solenidades remonta aos tempos
primitivos das Sociedades Iniciáticas, quando - diz-se - os Mistérios maçônicos eram praticados com
pompas e esplendores extraordinários às margens banhadas pelos rios Nilo, Tigre e Eufrates.
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Essas cerimônias têm dado margem a grande número de historiadores na pesquisa da antiguidade da
Maçonaria, no sentido de, pelo estudo da História dos Povos e das suas tradições, estabelecer o ponto de
partida, o momento de seu surgimento.
Os solstícios determinam a passagem das grandes fases
que a Natureza oferece, os contrastes mais notáveis e
opostos entre si; também fenômenos surpreendentes,
sempre admirados e reconhecidos por todas as religiões
antigas e modernas, ministrados por todos os cultos e
comemorados sob distintas formas alegóricas.
Os mais competentes intérpretes do Simbolismo
Maçônico dizem que a nossa Ordem tem a alta missão de
ilustrar moral e civicamente todas as classes sociais. Eis
porque vem de tomar como padrão e modelo no
desenvolvimento de suas funções o quadro físico do curso
dos fenômenos solares, amoldados nos pequenos Templos chamados Lojas. Por isso o interior de nossos
Templos refletem as imagens do Sol, da Lua e da Abóbada Celeste rendilhada de estrelas e planetas.
Os Equinócios e os Solstícios foram chamados pelos Antigos na linguagem metafórica como sendo as
portas do Céu e as estações do ano. Então, é aqui onde entram os nomes dos dois São João. João é o termo
derivado de Janus, que significa Porta. O Cristianismo apoderou-se dessa expressão, vinda dos Antigos
Mistérios de Janus, praticados pelos Etruscos, e de Cronos, deus mitológico adorado pelos Frígios e pelos
Gregos. Deste modo, os Astrônomos, não querendo alterar a tradição, deram o nome de Solstícios àquelas
duas épocas em que o Sol entra nos signos de Câncer e Capricórnio, respectivamente. Isto é, quando esse
astro chega ao máximo de declinação setentrional e meridional, já que a luz física, face ao movimento
rotacional da Terra, nos causa a impressão de surgir do Oriente para o Ocidente.
As Lojas Maçônicas, inspiradas na mística sublime e generosa da Natureza, fizeram simbolizar os
Templos como verdadeiros focos de luz, e por isso são também chamados de Orientes Maçônicos.
Assim, pois, esses Templos são símbolos figurados da Natureza, o que leva a que os Solstícios sejam
representados pelas duas Colunas que estão no Ocidente, colocadas em ambos os lados da porta de entrada.
Elas marcam o nec plus ultra, ou não mais além da marcha do Sol durante os doze meses do ano,
simbolizando os doze trabalhos de Hércules, cujas viagens têm por limite as duas Colunas B e J.
Essas fontes de informações tradicionais e eminentemente alegóricas são conservadas e rigorosamente
observadas por todas as Lojas Maçônicas em todo o Mundo. A designação Solstício de Verão, em 24 de
junho no Hemisfério Norte, está consagrado a São João Batista porque é nessa época que o Sol entra no
perigeu, ou seja, quando a Terra, na sua órbita, dele mais se aproxima e mais luz recebe. É o momento que
caracteriza, lá naquele Hemisfério, a posse dos cargos de Grão-Mestre ou de Venerável de Loja.
O Solstício de Inverno, ainda lá naquele Hemisfério Norte, ocorre em 27 de dezembro – data
consagrada a São João Evangelista - é dedicado à Esperança, porque é nessa época que a terra, úmida e
adormecida, recebe no seu seio a semente destinada a germinar, crescer, florescer e frutificar, dando ensejo
à colheita que será feita na fase do outro Solstício.
Se imaginarmos o Zodíaco como sendo a faixa que delimita duas circunferências a si externas e
indicadas pelas linhas conhecidas como Trópico de Câncer e Trópico de Capricórnio, veremos que essa
faixa é dividida ao meio e atravessada por uma outra linha de círculo máximo terrestre, chamada Equador.
Observaremos, ainda, que dentro da faixa zodiacal uma outra linha sinuosa atravessa a linha equatorial e
dirige-se para o Hemisfério Norte até atingir a altura máxima de 23 graus e 27 minutos de arco, para, em
seguida, voltar a descer, atravessar novamente o Equador dirigindo-se para o Hemisfério Sul até a altura
máxima também de 23 graus e 27 minutos de arco. É a Eclítica, ou seja, aquela elipse astronômica e
imaginária que corresponde à órbita aparente resultante da trajetória da Terra em volta do Sol ao longo
de 365 dias. Aqueles dois pontos onde a trajetória do Sol na Eclítica corta a linha do Equador são os
pontos que marcam os denominados equinócios de Primavera e de Outono, respectivamente, e que, no
Templo Maçônico, são simbolizados pelas posições do 1º e 2º Vigilantes - aquele, um pouco acima da
Coluna B, que marca a linha do Trópico de Câncer; e este, abaixo da Coluna J, que assinala a linha do
Trópico de Capricórnio. E desses dois pontos poderão ser vistos os dois Polos da Terra, e de cada um deles
as Constelações Boreais e Austrais, que serão somadas às Constelações Zodiacais. Essa figuração
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astronômica é que leva a simbolizar em Maçonaria aquilo que se chama a observação, a vigia do conjunto
dos Obreiros em uma Oficina, isto é, o 1º Vigilante vigia o conjunto de seus Obreiros desde a linha
equatorial do Templo até o seu Polo Norte ou topo da Coluna do Norte, enquanto o 2º Vigilante vigia os
Obreiros desde essa mesma linha equatorial até o Polo Sul. E assim, as duas Luzes vigiam o conjunto de
Obreiros em todo o Ocidente.
Aqueles dois pontos máximos que o Sol, na sua trajetória eclítica, alcança nos Trópicos de Câncer e de
Capricórnio, é que designam os Solstícios de Verão no Hemisfério Norte correspondendo ao Solstício de
Inverno no Hemisfério Sul, e vice-versa. Esses pontos máximos são maçonicamente assinalados como
incidentes em 27 de dezembro e 24 de junho de cada ano. Além disso, esses pontos, por que estão
diretamente opostos entre si, levam à idéia de uma linha ou diâmetro que os une. O ponto numa das
extremidades marcará o perigeu, ou seja, o momento em que a Terra está o mais próximo possível do Sol,
dele recebendo maior quantidade de luz; o outro ponto na extremidade oposta assinalará o apogeu, aquele
momento em que a Terra guarda a maior distância do Astro-Rei e dele recebe menor quantidade de luz. A
Maçonaria, levando em consideração que o Venerável representa ritualisticamente o Sol, coliga aqueles
dois instantes astronômicos para simbolizar o momento da posse no cargo (é o perigeu) e o momento em
que dele se despede (é o apogeu) ao longo de um ano maçônico, que coincide ser igual a um ano
astronômico. (Fonte: Ritual de Festividade Solsticial - GLSC).
3. Cristianização das Festas Solsticiais: [...] Num crescendo cronológico e duzentos anos mais tarde,
aproximadamente, ou seja, no Século V (anos 400 e queda do Império Romano diante dos bárbaros
germânicos 2, que no Século III a.C. já haviam ocupado a atual Alemanha entre os rios Reno, Vístula e
Danúbio), veio toda a Inglaterra a restar dominada pelos invasores saxões, levando a que os ingleses,
liderados por monges e padres, acompanhados também pelos Artífices, se deslocassem para a Irlanda e
Escócia, cujos habitantes já haviam sido civilizados e convertidos à fé cristã pelos monges beneditinos,
estando, inclusive, instruídos na arte de construir.
Tendo havido a conversão religiosa dos anglo-saxões e dos próprios pedreiros, vieram aquelas festas
januárias a ser cristianizadas com os nomes de São João de Verão e São João de Inverno, que, bem mais
tarde, se metamorfosearam na Maçonaria para Solstício de São João Evangelista (Verão) e Solstício de
São João Batista (Inverno), feitas as adaptações ritualísticas destinadas a apagar o ranço pagão de tais
ágapes. Lojas Azuis ou de São João: Dentro do Simbolismo a Maçonaria Azul rege os graus simbólicos
ou iniciais, que são tratados em Lojas Azuis ou Lojas de São João.
As conhecidas pergunta e resposta ritualísticas - De onde vindes ? - De uma Loja de São João- leva a
indagar, ao menos mentalmente: Qual São João? Já houve quem sustentasse que o Patrono da Maçonaria
nunca foi o Batista, o Precursor, e nem o Evangelista, mas sim o Esmoler ou Hospitaleiro, esse João, filho
do rei de Chipre, que ao tempo das Cruzadas fôra a Jerusalém socorrer viajantes e cavaleiros, tendo
fundado um hospital (albergue) para cuidar de enfermos e prestar auxílio financeiro aos que peregrinavam
para chegar ao Santo Sepulcro. Mas, na verdade, os dois santos patronos da Instituição Maçônica, são
mesmo o São João Batista e o São João Evangelista, que estão estreitamente relacionados, de um lado, a
Janus, o deus mitológico romano. (Fonte: JB News Nº 997, 27/05/2013. Autor: Aquiles Garcia, Grande
Instrutor Litúrgico da GLSC).
4. Festas Juninas: De origem europeia, a fogueira joanina faz parte da antiga tradição pagã, em que se
cultuava Solstício de Verão.
A Origem Mística da Fogueira de São João: Há qualquer coisa
de melancólico nessas festas juninas, nesses fogos, nessa insistência
em conservar-se a tradição dos dias dedicados aos barulhentos São
João, Santo Antônio e São Pedro. (Augusto F. Schmidt). Toda festa
junina, que se pretenda tradicional, tem de ser tudo isso, apontado na
transcrição acima pelo grande poeta. Humildemente pedimos licença
ao autor para acrescentarmos que, na referida festa, existem mais
coisas. Muitos desconhecem a origem mística da fogueira de São João
e o porquê de certas tradições juninas.
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Vamos começar com a dança, a famosa quadrilha. Não sei se os Irmãos já repararam nas palavras que
orientam a evolução dos dançarinos: changê, anavã, anarriê. Convenhamos, são palavras bastante
esquisitas. Mas, na verdade, são expressões aportuguesadas da língua francesa. É que a quadrilha é uma
dança inspirada nos bailes rurais da França, do século XVIII; os casais, em coreografias carregadas de
mesuras, cumprimentavam-se e trocavam os pares, alegrando os salões das cortes europeias. Devemos à
Família Real portuguesa o translado desse tipo de dança para o nosso país, em 1808. E os brasileiros, com
sua proverbial criatividade, acrescentaram à quadrilha o tempero tropical, criando novos passos e
interessantes personagens. Assim, surgiram o padre, o noivo, a noiva, o delegado e expressões como olha
a cobra no caminho, etc. Em, Sonho de Papel, conhecida canção junina, os autores Carlos Braga e Alberto
Ribeiro aquecem as emoções da ambiência festiva com a presença da fogueira: O balão vai subindo, vem
caindo a garoa /O céu é tão lindo e a noite é tão boa. /São João, São João! /Acende a em fogueira do meu
coração. Talvez, não suspeitassem os mistérios que envolvem. De origem europeia, a fogueira joanina faz
parte da antiga tradição pagã, em que se cultuava Solstício de Verão.
A Igreja Católica, como sempre, agindo nos bastidores, escamoteou o cunho esotérico da fogueira
estival, associando-a à lenda católica, onde afirmava que o antigo costume de acendê-la, no começo do
verão europeu, tinha suas raízes num acordo feito pelas primas: Maria, grávida de Jesus, e Isabel, grávida
de João. Ficou combinado que Isabel acenderia uma fogueira, que pudesse ser vista a distância, para avisar
à primeira o nascimento da criança. Mesmo com tal artimanha da Igreja, inculcando, no vulgo profano, a
mudança da tradição pagã em manifestação católico-cristã, não se pôde apagar a verdade iniciática de
milênios. O filho de Isabel, cuja excelsa missão era anunciar a vinda do Cristo, o Avatar, a manifestação da
Divina Lei para o segundo milênio, veiculada na Terra por Joshua Bem Pandira (Jesus, o Cristo), foi, pois,
o grande Yokanaan (o que prega, ensina, doutrina e batiza, anunciando esses Seres ungidos, dados como
filhos de mães virgens e chamados o Sol, o Salvador, o Cristo, o Messias). Pregando o batismo e a
conversão para a remissão a dos pecados, ao percorrer as terras do Jordão, o Rio Sagrado, diante de tanta
autoridade e sabedoria, o povo lhe o perguntou se era o Cristo. Ele, então, redarguiu: Eu vos batizo com a
água, mas virá Outro muito mais poderoso que eu, cujas correias das sandálias não sou digno de desatar;
Ele é que vos batizará com o Fogo do Espírito Santo. Com tal esclarecimento, mais uma ponta dos velados
mistérios pode ser levantada, pois, ao batizar Jesus no aludido Rio, restabeleceu a Nova Aliança, entre a
Divindade e a humanidade, o pacto com o Salvador, com o Cordeiro de que nos falam as milenares
profecias. Uma simbologia ligada à expressão, usada, ainda, no Ciclo atual, Cordeiro de Deus, indicadora
do Fogo Místico, o Fogo Sagrado, que arde em todas as coisas, através das palavras latinas Agnus Dei e da
palavra sânscrita, Agni. João, o Batista, está intimamente ligado ao Culto do Fogo, praticado por
diversos povos, milhares de anos antes do Advento do Cristianismo. E, por isso mesmo, a permanência,
nos dias de hoje, do acendimento das fogueiras de São João, que, embora entendido como simples
manifestação folclórica tem uma dimensão bem maior, sendo, na verdade, uma reminiscência do Culto ao
Filho de Deus, representado pelo Sol, o Salvador da humanidade das durezas do inverno. (João Camanho).
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Bloco 4 – Irmão José Ronaldo Viega Alves
O Irm.·. José Ronaldo Viega Alves*
escreve aos domingos neste espaço.
O SIMBOLISMO NA MAÇONARIA E A IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO DESSA
HERANÇA, NUM MUNDO PARA O QUAL JÁ FORAM ANUNCIADOS: O FIM DOS
SÍMBOLOS, A EXTINÇÃO DAS ESSÊNCIAS E VIDAS SEM
ESPÍRITOS.
*Irmão José Ronaldo Viega Alves
[email protected]
Loja Saldanha Marinho, ―A Fraterna‖
Oriente de S. do Livramento – RS.
“E isto é assim embora, na atualidade, muitos maçons não
conheçam – ou conhecem de forma muito limitada – o caráter
simbólico e iniciático de sua Ordem. Alguns chegam inclusive
a negar esse aspecto essencial da maçonaria, crendo que esta
só persegue fins sociais e filantrópicos. Há outros, inclusive, que
só vem na riqueza simbólica da maçonaria uma fonte inesgotável
onde alimentar suas próprias fantasias “ocultistas”, tão em moda
hoje em dia. Sem dúvida, esta suplantação dos verdadeiros fins
da maçonaria e, por conseguinte, a infiltração das “idéias”
profanas, só podia acontecer numa época que, como a nossa,
vive imersa na mais profunda
obscuridade intelectual e
espiritual.” (Francisco Ariza)
INTRODUÇÃO
Se toda a ação provoca uma reação, inicio o presente trabalho assim justificando-me.
Lia um artigo sobre simbolismo, quando lá pelas tantas no decorrer da leitura, alguma coisa
remeteu-me para leituras anteriores, e que, possuíam entre si aquilo que eu chamo de “fio invisível”.
Desencadeadas as perguntas, era então sair atrás das respostas, o que nem sempre está bem a
nossa frente, à inteira disposição.
Para facilitar a nossa entrada no mundo do Simbolismo ou dos símbolos, vejamos em
primeiro lugar duas breves definições: uma versando sobre o Simbolismo e a outra sobre os
símbolos.
Do “Vade-Mécum Maçônico”, do Irmão João Ivo Girardi:
“SIMBOLISMO 2. Toda a estrutura ideológica da maçonaria está baseada no Simbolismo. Nos
símbolos é que se encontram as chaves que abrem o conhecimento do mundo espiritual existente
em cada um de nós. Quando falamos do Simbolismo Maçônico, queremos falar não é do conjunto
de símbolos adotados pela Maçonaria, mas sim da concepção que a nossa Instituição tem do
símbolo e de como pode ou deve ser utilizado.”
Por
outro
lado,
Theobaldo Varoli Filho, um dos nossos maiores estudiosos referiu-se da seguinte maneira, aos
símbolos maçônicos: “O Símbolo Maçônico se distingue por sua universalidade e como expressão
de idéias pacificamente aceitas pela humanidade civilizada. Por conseguinte, o Maçom não deve
“particularizar” o Símbolo ao seu gosto. Todo Símbolo Maçônico é de comunicação nos âmbitos da
Sublime Instituição, ainda que, por motivos históricos, não seja originário da Maçonaria, mas de
tradições morais profanas.”
Com certeza, as interpretações dadas em ambientes profanos a determinados
símbolos adquirem significados muito diferentes (senão não haveria tantos preconceitos e
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conotações maldosas com relação a nossa Instituição) daqueles que são atribuídos por nós.
Dependendo do resultado que se quer alcançar, utilizam-se dos mesmos, e em vista de que os
significados sempre podem ser ampliados, aliam-nos, com facilidade aos símbolos relacionados ao
satanismo e outras baboseiras do gênero.
É bom ter em mente que as reações fisiológicas aos símbolos podem ser complexas,
sutis e nem sempre bem compreendidas.
Uma explanação que pode ajudar melhor, baseado no “Vade-Mécum Maçônico” do
Irmão João Ivo Girardi: “O Símbolo não atinge apenas a inteligência, mas penetra no mais íntimo do
ser humano. Por isso, não conseguimos controlar o símbolo nos seus efeitos. Podemos propor
símbolos, mas não sabemos as reações que eles provocarão nas pessoas. São riquezas
imprevisíveis e incalculáveis. Por isso não se deve explicar os símbolos, empobreço-o e limito o se
campo de penetração. Quando as palavras são insuficientes para expressar, lançamos mão do
símbolo. O Símbolo torna presente a realidade.”
Importante também, se fosse levado em consideração, isso que Nicola Aslan registrou:
“Para que seja possível compreender a linguagem dos símbolos, torna-se necessário conservar a
mente livre, plástica e adaptável, pois, se persistirmos em nos manter amarrados às antigas trilhas,
jamais conseguiremos a familiarização com eles.” Pensado dessa forma, talvez certas situações
apontadas anteriormente não iriam ganhar dimensões maiores, assim como outros problemas que
afligem o nosso mundo, principalmente no tocante às religiões, pois, o trecho que foi citado vem
puxar pelo exercício da tolerância e repelir com certeza, os radicalismos que andam por aí.
As leituras, às quais me referi no primeiro parágrafo, não estarão colocadas
exatamente na ordem cronológica em que aconteceram, mas, possuem entre si, o que eu chamo de
“fio invisível”, e são diretamente responsáveis por acenderam o estopim deste trabalho.
Apresentadas logo abaixo, ganharam as denominações de primeira, segunda e terceira leitura.
PRIMEIRA LEITURA
“Perdemos os símbolos, década após década. Os grandes, fundamentais para a sociedade como
um todo: a sacralidade, o respeito à mídia, a crença nos políticos. E os menores, do dia a dia, que
ditam normas de convivência, como até mesmo deixar alguém entrar no elevador antes de nós. Nem
sequer vejo o nascimento de novos símbolos e convenções. Que futuro estamos construindo,
afinal?”( Walcyr Carrasco, jornalista)
SEGUNDA LEITURA
“O homem moderno não entende o quanto o seu „racionalismo‟ (que lhe destruiu a capacidade de
reagir às idéias e símbolos numinosos) o deixou a mercê do „submundo psíquico‟. Libertou-se das
„superstições‟(ou pelo menos pensa tê-lo feito), mas neste processo perdeu seus valores espirituais
em escala positivamente alarmante. Suas traições morais e espirituais desintegraram-se e, por isso,
paga um alto preço em termos de desorientação e dissociação universais.” (Irmão Mario Galante
Pacheco)
TERCEIRA LEITURA
“Vivemos numa época singular, que poderíamos denominar de o velório das essências: cigarros sem
nicotina, cerveja sem álcool, leite sem lactose, café sem cafeína, sexo virtual e pasmem! Era da
extinção das essências, até mesmo, a Bíblia sem Deus. É sério. Há dias, numa livraria, deparei-me
com um livro intitulado “O Bom Livro”, de um certo A. C. Grayling, que se propõe a ser „uma versão
não religiosa da Bíblia‟ – „A Bíblia laica‟. Não sei como isso é possível, já que a Bíblia é a palavra de
Deus. Os que não crêem, não crêem, mas isso não muda sua essência. Em Roterdã, Holanda, uma
igreja evangélica examina as escrituras sob a ótica da ciência, sem „contágio espiritual‟. Não há
orações, mas acalorados debates científico-filosóficos, cujas conclusões, quando as há, não
aproveitam nem à ciência, nem à filosofia. É o café sem cafeína, o leite sem lactose, etc. A essência
como supérfluo, a vida sem espírito.”(Kátia Abreu, senadora)
Será que devemos partir sempre do pressuposto de que há mais perguntas do que
respostas? Ou encarar mesmo, como se fazendo parte do aprendizado?
Inevitavelmente, se a Maçonaria é a herdeira espiritual daquelas sociedades iniciáticas
lá da Antiguidade, e se os seus métodos estão calcados exatamente nos mesmos aqueles dessas
sociedades, e ainda, se a essência toda dessa metodologia está baseada nos símbolos e nas suas
interpretações, como não pensar no futuro que estamos construindo, e se os que virão depois ainda
receberão essa herança de conhecimento tão tradicional? A maioria dos fragmentos de leituras que
foram apresentados trazem em seu bojo, ameaças veladas, apontam para um futuro sombrio e são
frutos do nosso mundo consumista de hoje. E se podem atingir a sociedade como um todo, por
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reflexo irão atingir a Maçonaria também. Os símbolos, são fundamentais, estão presentes em quase
tudo, a nossa herança simbólica é digna de ser preservada e protegida. Como disse Jaime Push:
“Se um dia todo o trabalho da Humanidade vier a ser destruído e se restar um único símbolo
maçônico e um único homem capaz de compreendê-lo, será possível construir tudo de novo e
melhor.”
Mas, os símbolos podem ser multiplicados, exagerados, ou simplesmente descartados.
Com um veículo tão poderoso como a Internet, hoje em dia, onde transitam praticamente todas as
informações, em que proliferam “sites” para todos os gostos, os símbolos certamente adquiriram um
poder bem maior. O problema não é nem o fim de alguns símbolos, mas os que podem ser criados
ou refeitos, ou a sua pura e simples utilização com fins duvidosos.
DA IMPORTÂNCIA DO SIMBOLISMO
“É fora de dúvida que o simbolismo exerceu excepcional importância nas religiões, predominando,
sobretudo, nas idades mais primitivas e particularmente no orfismo e nos mistérios. Foi mesmo
constatado que quanto mais antiga é uma religião, mais abundante será o simbolismo que nela se
encontra, visto que as religiões mais modernas procuram transmitir os seus dogmas por meio de
proposições abstratas, ao passo que as religiões antigas os transmitiam unicamente através dos
símbolos. Desta forma, encontramos mais simbolismo na religião dos egípcios que na dos judeus e
menos na religião cristã que na judaica, diminuindo cada vez mais nas religiões mais novas, como a
católica, a maometana e a protestante. Nas épocas mais recuadas da história, vemos a
humanidade, instruída no conhecimento abstrato das verdades por símbolos e parábolas. E foi por
falarem por símbolos e parábolas que os grandes fundadores de religião foram compreendidos e
amados, fazendo adeptos fervorosos.” (Irmão Nicola Aslan)
E O SIMBOLISMO NA MAÇONARIA?
Em Maçonaria diz-se „de um sistema de moral velado e ilustrado por meio de
símbolos‟.
Na verdade, muitas são as questões que nascem a partir dos cenários descritos
nessas leituras, e particularmente sobre o Simbolismo na Maçonaria, como já foi aventado, em
decorrência daquilo que podemos inferir a partir delas. Curiosamente, essa não parece ser uma
preocupação muito recente, pois, Aslan, usa em um artigo seu sobre Simbolismo, citações de um
livro de autoria de M.N.Nergal, que é lá do começo do século passado, mais precisamente 1913,
onde lê-se o seguinte: ”Os símbolos, pondera o Irm.‟. Nergal, são menos úteis que outrora, é
evidente, mas tem ainda razões de ser que autorizam a sua manutenção. Quanto aos Símbolos
Maçônicos, a sua supressão só pode ser obra da Maçonaria universal e não a de uma Maçonaria
nacional. A Maçonaria particular que os suprimisse colocar-se-ia, por este mesmo fato, fora da
Maçonaria geral. Esta supressão a aproximaria infinitamente de uma sociedade profana.”
Eu diria que ainda não estamos assistindo ou vivenciando isso tudo, porém,
anteriormente no que chamei de PRIMEIRA LEITURA, peço alertarem para “Perdemos os símbolos,
década após década”, no referente à SEGUNDA LEITURA, alertarem para “O homem moderno não
entende o quanto o seu „racionalismo‟ (que lhe destruiu a capacidade de reagir a idéias e
símbolos...)”, e na TERCEIRA LEITURA colocarem suas atenções “Era da extinção das essências,
até mesmo, a Bíblia sem Deus. (...) A essência como supérfluo, a vida sem espírito”. Tudo são sinais
claros dos reflexos do mundo consumista, hedônico e das relações artificiais em que estamos
vivendo, e da utilização dos símbolos e dos signos com todo tipo de propósitos.
Numa relação mais aprofundada, digamos entre a maçonaria e os Símbolos, vejamos o
que o Irmão Ricardo Mário Gonçalves em trabalho seu publicado com o título de “Eficácia Simbólica
e Ritualística Maçônica” escreveu: “(...) Uma Ordem iniciática visa, antes de tudo, conservar um
corpo de doutrinas tradicionais e provocar a transformação moral e espiritual através de um ritual
especifico. A Iniciação, ainda segundo ele, pode ser virtual ou efetiva. Virtual, a que consiste na
passagem do neófito pelo Ritual de Iniciação propriamente dito, através do qual ele recebe uma
influência espiritual juntamente com as linhas gerais de um programa de educação moral e espiritual
que, caso seja seguido à risca, pelo mesmo, o fará viver uma transformação interior. A Iniciação
efetiva é a realização concreta desse programa educativo que, no caso da maçonaria, fará do
Iniciado um verdadeiro construtor social fortemente ligado a seus Irmãos de Ordem pelos mais puros
laços de fraternidade. O programa educativo maçônico compreende, além de uma parte intelectual
(o estudo das instruções próprias de cada Grau Maçônico e a elaboração de trabalhos de pesquisas
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sobre os mesmos), uma parte vivencial compreendendo a participação na atividade ritualística e a
meditação sobre os símbolos maçônicos. Esta última parte, a nosso ver mais importante que a
primeira, é que operará no psiquismo do Iniciado as transformações que farão com que sua
Iniciação passe de virtual à efetiva. São essas transformações que farão do Iniciado um verdadeiro
Maçom a participar ativamente e conscientemente das atividades da Ordem.”
MONTANDO UMA DEFINIÇÃO PARA SÍMBOLO
Lá na sua origem, a palavra símbolo é proveniente do grego na combinação de “syn”
(com) + “ballein (lançar), o que dá synballein e seria algo como comparar uma coisa com outra ao
lançá-las uma junto com a outra. Algo sugerindo outra coisa mediante um relacionamento, uma
associação.
E digo “montando uma definição para símbolo” no título acima, pois, iremos montar
uma definição utilizando-nos primeiramente de uma versão sobre a sua origem: Na antiga Grécia
havia o costume de quebrar um bloco de argila para marcar o término de um contrato ou acordo,
onde cada parte envolvida ficaria de posse de um dos pedaços. Cada pedaço, que por sua vez
identificava cada um desses envolvidos, era conhecido como “symbola”. O que significa dizer que
um símbolo não somente representa algo, mas sugere algo que está faltando. Essa é a idéia, ou
uma delas. Existe uma parte invisível, que quando agregada perfaz a totalidade. Um sinal de
reconhecimento, conforme Boucher, formado pelas duas metades de um objeto quebrado que
tornam a se juntar.
Agora, um signo existe para transmitir informações que se refiram a um objeto ou a
uma idéia específica, ativando uma série de percepções, crenças e também respostas emocionais.
Os signos são provenientes das mais variadas fontes, animadas e inanimadas, assim como de todas
as formas, sejam figuras, metáforas, sons e gestos, personificações em mitos e lendas ou
representados por intermédio de rituais e costumes.
Então símbolo é um sinal figurativo, ser animado ou inanimado, que representa um
conceito, do qual ele é a imagem, o atributo, o emblema. Mas, existem símbolos naturais e artificiais.
Os símbolos naturais estão relacionados com aquelas experiências que são comuns a todos os
seres humanos, portanto, fáceis de serem aceitos por todos. Um exemplo: nuvens escuras tem a
ver com aquilo que se relaciona às tempestades.Os símbolos artificiais ( ao contrário dos naturais
que por estarem ligados à Natureza, são percebidos pelos homens de variadas épocas que,
enxergam-nos de maneira semelhante), foram criados pelos homens ou um grupo deles
relacionados as suas experiências particulares, e que, para um outro grupo de pessoas podem não
significar nada.
COMENTÁRIOS NECESSÁRIOS
Acho imprescindível (...e antes que alguém diga que é repetitivo, já vou me
antecipando e dizendo que concordo...) que essas nuances, essas diferenças que não são
dissecadas, estudadas ou debatidas em Loja, portanto, sejam esclarecidas. Falamos em Loja, do
símbolo em si, interpretamos o símbolo com o conhecimento que vamos adquirindo, mas, se já
concordamos em outras ocasiões que uma parcela substancial dos maçons não são adeptos da
leitura e não estudam, como ter a certeza de que estão absorvendo o que os signos e os símbolos
sugerem? Não me passa pela cabeça que não tenha que existir um conhecimento prévio, trazido ou
não trazido, mas, que deve ser trabalhado, instigado e repassado para os maçons, principalmente
aos Aprendizes. Não dá para ficarmos tentando responder ou ouvindo eternamente àquela pergunta:
“O que viemos fazer aqui? No mínimo, temos que questionar sobre o que estamos entendendo do
Simbolismo todo que ali está, pois, se no mundo lá fora, essências e símbolos já estão sendo
perdidos...
SIGNIFICADOS E ESCLARECIMENTOS SOBRE TERMOS AFINS
Como alguns termos ou verbetes constantes nos dicionários tem significados
semelhantes ou afinidades, se assim entendermos melhor, é sempre interessante então, passar
algumas das particularidades de cada um:
ALEGORIA - É uma representação mais complexa das idéias e concepções abstratas. Forma
figurada de um pensamento, ficção ou metáfora que na expressão tem um significado e no sentido,
outro. É uma mensagem filosófica que por meio da imagem apresenta a mensagem sutil. Conforme
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o “Vade-Mécum Maçônico” do Irmão João Ivo Girardi, „A Moral maçônica é o sistema mais
apropriado e mais prático para o ensino da moral e consiste em mistérios e alegorias.‟
EMBLEMA - é uma figuração simbólica, com alguns desenhos e cores representativas, tudo quase
sempre acompanhado de dísticos ou palavras sentenciosas. Ou ainda, um ornamento somado a
uma idéia. No “Vade-Mécum Maçônico” do Irmão Girardi, consta ”o emblema mais comum da
maçonaria é o Compasso entrelaçado com o Esquadro, tendo no centro a letra „G‟.”
ÍNSÍGNIA – Sinal ou marca distintiva de poder, dignidade, função, corporação, etc.; divisa, emblema.
Do Vade-Mécum Maçônico: „são as alfaias e atributos que servem para identificar os maçons de
diversos graus e ritos bem como distinguir os vários Dignatários das Oficinas. Fitas, jóias, colares e
avental constituem insígnias.‟
SIGNO – Sinal indicativo; indício, marca, símbolo. No “Vade-Mécum Maçônico”, temos: “O Símbolo
é, muito mais que um simples signo ou sinal; transcende o significado e depende da interpretação
que, por sua vez, depende de certa predisposição. Está carregado de afetividade e de dinamismo.”
Do “Dicionário Filosófico de Maçonaria” do Irmão Rizzardo Da Camino, convém
destacarmos o que segue com referência ao verbete „símbolo‟, que diz assim: “Símbolo pode ser
sinônimo de signo; o que caracteriza o signo é o fato de ser individual, enquanto o símbolo é de
caráter social, coletivo.”
E nesse aspecto, das relações entre signo e símbolo, vou ilustrar um pouco mais: “Um
signo existe para transmitir informações sobre um objeto ou idéia específica, enquanto um símbolo
geralmente ativa uma série de percepções, crenças e respostas emocionais. Por exemplo, como um
signo, a palavra “árvore” significa um tipo particular de planta que desenvolve uma estrutura de
madeira permanente com tronco e galhos, raízes e folhas. Como símbolo, a árvore pode ter muitos
significados: pode representar fertilidade e generosidade da natureza, resistência e longevidade ou o
entrelaçamento das relações familiares. Como símbolo cristão, pode se referir à cruz e, em muitas
tradições, representa a “árvore da vida”, que conecta o mundo cotidiano com o mundo espiritual.”
SÍMBOLOS MAÇÔNICOS
Muito importante ainda é relembrarmos um pouco do significado dos principais
símbolos, em meio a um universo de que a Maçonaria se serve, repassando a seguir a resenha
muito bem elaborada por Nicola Aslan, que é a seguinte:
“Em conseqüência dos estudos empreendidos pelos estudiosos, formou-se a Simbólica Maçônica.
Nela são compreendidos Símbolos das mais variadas origens e procedências, que podem ser
divididos em cinco classes principais:
a) Símbolos místicos e religiosos tradicionais: o Tau (símbolo do poder); o Círculo com um ponto
central (Sol); o Selo de Salomão ou Escudo de Davi (criação, Deus, perfeição); o Triângulo, o Delta
Luminoso, os Três Pontos (sempre evocando a idéia de Deus) etc.
b) Símbolos tirados da arte da construção: símbolos da profissão dos Maçons Operativos: o
Compasso (medida na pesquisa); o Esquadro (retidão na ação); o Malho (vontade na aplicação); o
Cinzel (discernimento na investigação); a Perpendicular (profundeza na observação); o Nível
(emprego correto dos conhecimentos); a Régua (precisão na execução); a Alavanca (poder da
vontade); a Trolha (benevolência para com todos); o Avental (símbolo do trabalho constante) etc.
c) Símbolos herméticos e alquímicos: o Sol e a Lua; as Colunas B e J; os três princípios da Grande
obra: Enxofre, Mercúrio e Sal; os quatro elementos herméticos: Ar, Água, Terra e Fogo; o VITRIOL,
etc.
d) Símbolos possuindo um significado particular: a romã (simbolizando os maçons unidos entre si
por um ideal comum); a Cadeia de União (a união fraternal que liga por uma cadeia indissolúvel
todos os Maçons do globo, sem distinção de seitas e condições); a Estrela Flamejante (a
iluminação); a letra G (conhecimento); o Ramo de Acácia (imortalidade e inocência); o pelicano
(amor e abnegação) etc.
e) Outros símbolos tradicionais: pitagóricos (números); cabalísticos (sefirot); geométricos, religiosos,
e todos aqueles que se prestem a um significado maçônico.”
Mencionarei aqui também, sobre um dos nossos símbolos maiores, o Templo de
Salomão, para o qual Aslan usa a classificação de Mackey, ou seja, um símbolo composto: “Mackey
(Symbolism of Freemasonry) denomina assim a um símbolo que possui dois sentidos, um geral e
outro particular, como, por exemplo,m o Templo de Salomão. Em sentido geral, o Templo é
considerado como um Símbolo do Templo espiritual formado pela Ordem inteira, dentro da qual
cada Maçom é visto como uma pedra; em sentido individual ou especial, o mesmo Templo é
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reputado como o protótipo do Templo espiritual que cada maçom deve erigir em seu coração. A
polissignificabilidade de um Símbolo é muito comum em Maçonaria .”
Chega a ser impressionante, eles aqui elencados, de uma forma sucinta, e colocados
os seus significados. Imaginem o quanto é rica a nossa herança, e como é importante ser
preservada. Imaginem, cada um deles, em seus desdobramentos, suas interpretações, nas
analogias que podem ser estabelecidas... E não estão todos!!! É UMA ESPÉCIE DE TESOURO!!!
Mas, é fundamental o seu estudo aprofundado e constante, para que seja bem administrado esse
tesouro.
CONCLUSÃO
O Simbolismo contido nas lições maçônicas e na sua metodologia é o amálgama ou a
essência do que a humanidade produziu de melhor nos ramos científico, filosófico e religioso.
Mundo moderno: onde as ameaças são muitas, e algumas de há muito tempo já vem
sendo detectadas. A Maçonaria através da sua “simbologia tem se constituído um meio de preservar
nossos ideais, nossa filosofia, nossos princípios para as futuras gerações. Os símbolos na Arte real
indicam a ordem, a harmonia, a unidade do homem, do Universo, da Criação e a similaridade do
macro e do microcosmo. Essa herança esotérico-cultural tem sido transmitida pelas épocas e de
uma região para outra, conseguindo carregar toda a carga cultural dos diversos períodos históricos
sem perder sua identidade e filosofia. Sua filosofia não se adapta, é permanente, pois se baseia em
princípios que constituem, e mantém o homem em convívio permanente procurando elevar e
dignificar a humanidade.” Estas considerações últimas estão presentes em um trabalho de autoria
do Irmão José Eduardo Stamato, e são importantíssimas.
Não poderia falar de
símbolos e Simbolismo sem entrar em algumas particularidades dos mesmos, mas, a mensagem
principal desse trabalho tem a ver em primeira instância com o legado que possuímos, com a
preocupação da sua preservação, atentando para as mudanças que se operam constantemente em
nosso mundo moderno, e para as quais os Maçons devem estar sempre alertas, pois, paralelamente
ao fato de símbolos estarem sendo perdidos, essências e espíritos, em nossa era digital, parece que
Confúcio não estava mesmo errado quando disse que: “Os signos e os símbolos governam o
mundo, não as palavras e as leis”
Fontes Bibliográficas
Internet:
―A Simbologia da Franco_Maçonaria‖ Francisco Ariza – disponível em: www.saulslipacka.com.br/simbologia.htm
―Breve Contribuição à Noção de Simbologia‖ – Trabalho do Irmão José Eduardo Stamato – JB NEWS n° 959, de
19.04.2013
Revistas:
ACÁCIA, n° 73 – ―A Linguagem do Iniciado‖ – Artigo do Irmão Mario Galante Pacheco
A TROLHA, n° 208 pag. 40 – ―Eficácia Simbólica e Ritualística Maçônica‖ – Trabalho do Irmão Ricardo Mário
Gonçalves
Livros:
DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO ILUSTRADO VEJA LAROUSE – VOLUMES 12 e 21 – Editora Abril S/A - 2006
AIREY, Raje & O’CONNELL, Mark. ―O Grande Livro dos Signos & Símbolos‖ – Editora Escala 2010
ASLAN, Nicola. ―Estudos Maçônicos Sobre Simbolismo‖ – Editora Maçônica ―A Trolha‖ Ltda. 1997 e ―Grande
Dicionário Enciclopédico de Maçonaria e Simbologia‖ – Volume 4 - Editora Maçônica ―A Trolha‖ Ltda. 2012
CAMINO, Rizzardo Da. ―Dicionário Filosófico de Maçonaria‖ – Madras Livraria e Editora Ltda – 1997
CHAMPLIN, R.N. ―Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia‖ – Volume 6 –EDITORA Hagnos 2008
GIRARDI, João Ivo. ―Do Meio-Dia à Meia-Noite Vade-Mécum Maçônico‖ Nova letra Gráfica e Editora Ltda. 2008
VAROLI FILHO, Theobaldo. ―Simbologia e Simbolismo da Maçonaria‖ – Editora Maçônica ―A Trolha‖ Ltda. 2000
SOBRE O AUTORCONTATO
O JB News também pode ser lido no
“http://www.formadoresdeopiniao.com.br
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Bloco 5 – Período de Instruções –
Deveres e Obrigações dos Mestres
Período de Instrução –
Deveres e Obrigações dos Mestres
Ir Pedro Neves - M.’. I.’. 33.’. MRA
Membro Efetivo da Academia Maçônica de Letras do Brasil –
Arcádia Belo Horizonte
Cadeira 001 – Patrono: Arlindo dos Santos
Nos rituais maçônicos consta que deve existir um período destinado para instruções.
Infelizmente na maioria das lojas maçônicas, aqueles que deveriam ser os responsáveis pelas
instruções, os mestres, geralmente querem sempre cobrar a apresentação de trabalhos pelos
aprendizes, que na realidade são os que mais necessitam de instruções.
Noventa por cento daqueles que atingem o mestrado, ainda acreditam que possuem a plenitude
maçônica, quanto engano, quanta falta de conhecimento, não existe a tão propalada plenitude
simbólica, a plenitude só é alcançada no último grau de um rito. Por exemplo: no rito Escocês Antigo
e Aceito a plenitude é o Grau trinta e três, pois, ele não começa no grau um e termina no grau três
ou no grau de Mestre Instalado, não existe plenitude relativa ou intermediária, ou se é pleno ou não,
o maior corpo do rito é o Supremo Conselho. São bem poucos os que atingem o último grau e ao
mesmo tempo adquirem o conhecimento, e um número ainda mais restrito chegam a ter sabedoria
(conhecimento ≠ sabedoria).
Quando uma administração maçônica muda os rituais, e deixa de lado as cerimônias que promovem
o enlevo espiritual, quando não exigem mais o aperfeiçoamento moral e espiritual de seus membros
(nunca houve na sublime instituição, tantos estelionatários, tantos falsificadores de documentos
imobiliários para venda, tantos processados por não cumprirem com pagamento de aluguéis e
causadores de perda de imóveis familiares de seus avalistas, protestos, etc), conheci apenas um
Grão-Mestre que passava por um crivo anual os nomes de todos integrantes de sua instituição,
quem não servia estava excluído, os maçons eram obrigados a frequentar um curso de
aperfeiçoamento, isto não existe mais.
Os aprendizes, assim como, qualquer estudante deve sempre que possível apresentar trabalhos
para serem avaliados, mas, o ensino deve ficar a cargo dos professores ou mestres, quem ensina,
também aprende.
O mestre maçom não pode parar na senda do conhecimento e uma de suas virtudes deve ser a de
transmitir aquilo que aprendeu. Com certeza, o mestre que não apresenta trabalho de instrução é
aquele que também não tem conhecimento e nem procura obtê-lo, não podendo servir de espelho
para o aperfeiçoamento de ninguém.
A maçonaria foi forte e teve prestígio (decidia até mesmo como se fosse um poder de estado), e
enquanto zelava pelo nome de seus integrantes, pelo aperfeiçoamento moral, espiritual e maçônico.
A maçonaria de hoje está se tornando uma instituição apenas materialista.
Por ver tudo isso acontecendo, e após trinta anos de serviços prestados à Sublime Instituição, me
considero como aposentado conforme artigo de nº 120 postado em 23/01/2013 no site maçônico:
www.pedroneves.recantodsletras.com.br cujo título é: Aposentadoria na Maçonaria.
JB News – Informativo nr. 1.384
Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014.
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Hoje, me considero como um espectador (observador, testemunha), e apenas assisto a este triste
espetáculo.
Se você não é maçom, o texto termina aqui se quiser, mas para os maçons que querem testar seus
conhecimentos, deixo a seguir no final, três questionários relativos aos graus de aprendiz,
companheiro e mestre do Rito Escocês Antigo e Aceito. Quem é mestre tem o dever e obrigação de
saber todas respostas completas, para que não venha passar decepção diante dos aprendizes e
companheiros e ter que admitir que não obteve conhecimento maçônico.
Para aquisição do Livro ANÁLISE DO RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM - REAA, solicite através do
site: www.pedroneves.recantodasletras.com.br
Clicando em livros à venda ou enviando e-mail de solicitação, e-mail: [email protected]
ou através do site: www.mercadolivre.com.br em livros maçônicos.
Autor - Pedro Neves
www.academiamaconicadeletrasdobrasil.blogspot.com
Academia Maçônica de Letras do Brasil.
Arcádia Belo Horizonte
Bloco 6– Perguntas & Respostas
Este Bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk,
Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes – PR
Não se esqueça de enviar sua pergunta ao Irmão Pedro Juk ( [email protected] )
identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
Coberto ou à coberto?
O Respeitável Irmão Paulo Assis Valduga, Loja Luz Invisível, 219, REAA, GORGS (COMAB),
Oriente de São Borja, Estado do Rio Grande do Sul em 08/03/2014 apresenta a seguinte questão:
JB News – Informativo nr. 1.384
Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014.
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[email protected]
Tenho uma dúvida, qual o correto:
O Templo está coberto, o Templo está à coberto, o Templo está a coberto?
Seguem, embora reconheça desnecessário para o Querido Irmão, dois traçado sobre o
assunto.
Consideração:
COBERTO, como adjetivo (do latim coopertus), indica aquilo que está resguardado,
protegido, tapado, defendido, agasalhado. No jargão maçônico significa que o Templo está
coberto, ou os trabalhos que nele se realizam estão cobertos. Isso implica que esses estão
resguardados dos olhos e ouvidos dos não iniciados, ou mesmo de maçons que não
possuem qualificação suficiente para participar da sessão.
Quanto à expressão “a coberto” usada pela Maçonaria, indica estar com defesa, com abrigo,
com proteção.
COBRIR, verbo transitivo direto (do latim cooperire), dentre outros, implica em ocultar
colocando alguma coisa em cima, ou proteger, mantendo algo, ou pessoa, adiante, ou ao
redor. Em Maçonaria, cobrir o Templo, ou os trabalhos significa impedir a presença de
profanos (não iniciados), ou de maçons que não possuem qualificação de Grau para estar
presente, obstruindo esses de ingressar nos trabalhos. A função de cobrir o Templo é
exercida pelo Cobridor.
COBERTURA, substantivo feminino, é o ato de cobrir. Em Maçonaria é a cobertura do Templo
ou dos trabalhos maçônicos que é feita pelo Cobridor, ou Telhador.
TELHADOR, adjetivo de telha implica naquele que telha; aquele que cobre de telhas. Como
substantivo masculino designa o operário telhador. Assim em Maçonaria é também o título
dado ao Cobridor (Interno), ou ao Guarda do Templo (Externo), cujo ofício é o de “telhar”, ou
de proceder ao “telhamento” (neologismo maçônico – no nosso idioma vernáculo –
telhadura). Compete a esses Oficiais executar o telhamento daqueles que se apresentam na
porta do Templo, para verificar a qualidade maçônica e o seu Grau. Essa função também é
executada pelos Expertos, nos ritos que os possuem, em determinadas ocasiões.
TELHAR, verbo transitivo (de telha), implica em cobrir com telhas. Maçonicamente é de
competência do Cobridor, ou Telhador, (em certas oportunidades pelo Experto) ao exercer o
ato de examinar pelos Toques, Sinais e Palavras, os que se apresentam para participar nos
trabalhos maçônicos e se certificar se eles são realmente maçons, bem como a sua
qualificação de Grau.
Infelizmente o temo “telhar” ainda tem sido confundido com trolhar, o que verdadeiramente
significa passar a trolha, portanto altamente incorreto para designar o ato de telhar, que
designa o exame anteriormente citado, já que este está relacionado a uma cobertura e esta se
faz com telhas, nunca com trolhas. Não é demais lembrar que o termo “telhar” existe em
diversos idiomas, todavia “trolhar” é simplesmente um neologismo.
Ainda muitos rituais exaram displicentemente o termo altamente equivocado: “Fazei os
Aprendizes cobrirem o Templo” ou “Fazei o Irmão Fulano de Tal cobrir o Templo”. Ora, se
JB News – Informativo nr. 1.384
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quem cobre o Templo é o Cobridor, que estória é essa dos Aprendizes, ou do Fulano de Tal
cobrir o Templo? Se essa ação fosse verdadeira, então todos os demais se retirariam e os
que estariam cobrindo (os Aprendizes, ou o Fulano de Tal) permaneceriam no recinto. Veja só
o embrolho... Bem, não é de se estranhar, já que continuamos a ouvir: “de pé e à Ordem”!
Como se alguém ficasse à Ordem sentado.
Quanto ao jargão “estar à” (com crase) coberto, fica a explicação para o autor desse Traçado,
tanto no seu aspecto gramatical como naquele que evoca a tal “auréola espiritual” (sic).
Finalizando, penso que muitos textos por aí escritos e publicados têm mais o objetivo de
“dourar a pílula”, do que esclarecer. Agravando-se ainda quando outros objetivam nas
entrelinhas apontar opiniões sectárias e prosaicas. Seria talvez muito mais importante
explicar e abordar as origens de um verdadeiro Landmark - o sigilo e a cobertura dos
trabalhos maçônicos (sem invenções e opiniões místicas, ocultas e de crença pessoal).
T.F.A.
PEDRO JUK –
[email protected] –
Mar/2014
Bloco 7 – Destaques JB (Resenha Final)
programação - ordens do dia – EVENTOS – CONVITES –
Pratique a intervisitação –
Loja Fraternidade Catarinense nr. 09 Rodovia SC-401 –
REAA – GOSC
Florianópolis
Sessão Magna de Instalação e Posse
23.06.14 20h00 Conjunta dos Veneráveis Mestres dos Chapecó – SC
18º, 19º 20º e 21º Distritos (GLSC)
Loja Professor Mâncio da Costa,
23.06.14
1977 REAA – GOB/SC
Criciúma – Templo da
23.06.14 20h00 Loja Estrela de Harmonia - GOB/SC Assolciação Estrela do
Sul – Linha Cabral
Sessão Magna de Instalação e Posse
24.06.14 20h00 Conjunta dos Veneráveis Mestres do Balneário Camboriú
24º Distrito.(GLSC)
23.06.14
Loja Alvorada da Sabedoria
24.06.14 20h00
(GOB/SC)
Canasvieiras Hotel
Canasvieiras
Florianópolis
24.06.14 16h00 Loja Rei David, 58 – REAA (GLSC)
Rua Vidal Ramos –
Centro Florianópolis
Loja Regeneração Catarinense, 138 – Rua Vidal Ramos –
Centro Florianópolis
REAA – GOB/SC
Sessão Magna de Instalação e Posse
25.06.14 19h00 Conjunta dos Veneráveis Mestres dos Criciúma – SC
15º e 31º Distritos – (GLSC)
24.06.14 20h00
Não haverá Sessão pelo jogo da
Sel. Brasileira
Não haverá Sessão pelo jogo da
Sel. Brasileira.
Sessão Magna de Instalação e
Posse de Giovani Antônio
Schilling
Jantar Ritualístico, no Ritual
Britânico – (Tratar c/Ir. Lima –
[email protected]
Última
Sessão
da
atual
Administração. Grau de Aprendiz
Maçom
Sessão Pública – Dia da Saudade
JB News – Informativo nr. 1.384
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Loja Ordem e Trabalho, 3 – Rito
Moderno (GOSC)
Loja Manoel Galdino Vieira, 62 Rito
25.06.14 15h00
Moderno – (GOSC)
25.06.14 17h00
25.06.14 20h15
Loja Estrela Matutina nr. 2965 –
GOB/SC
Sessão Magna de Instalação e Posse
26.06.14 19h00 Conjunta dos Veneráveis Mestres do
11º Distrito – GLSC)
26.06.14 20h00
Loja Templários da Nova Era, 91
REAA (GLSC)
Lançamento do “Projeto Fundação
Hermon Social”
Sessão Magna de Instalação e Posse
27.06.14 18h30 Conjunta dos Veneráveis Mestres do
10º Distrito – (GLSC)
27.06.14 12h00
27.06.14 20h00
27.06.14 20h00
28.06.14 17h00
28.06.14 20h00
30.06.14 20h00
30.06.14 20h00
30.06.14 20h00
Templo próprio –
Serrinha Florianópolis
Sessão Magna de Iniciação
Florianópolis
Sessão Magna de Iniciação
Rua Bernardino Vaz,
177 – Estreito –
Florianópolis-SC
Posse: Ir Josué Fernando Vieira
Mafra – SC
Templo Obreiros da
Paz em Canasvieiras
Florianópolis
Palestra do Ir∴ Gilberto José Graff
sobre ―Ritualística no
R∴E∴A∴A∴‖.
Blumenau – SC
Joinville – SC
Sessão em Grau de AM
Templo do Condomínio
1)Apresentação do Relatório final
Loja Alferes Tiradentes nº 20 (GLSC) em Bom Abrigo
da
administração
2013/2014.
Florianópolis
2)Momento de meditação.
Rua Machado de Assis,
Instalação do Ir:. Sebastião Jorge
Loja Professor Clementino de Brito
110 – Estreito –
Gomes Gonçalves
nr. 2115 – REAA – GOB/SC
Florianópolis/SC
Sessão Magna de Instalação e Posse
no Templo da Grande Loja de
Santa Catarina – GLSC, no
Templo Nobre da
Campeche, onde serão instalados e
Grande Loja de Santa Catarina
GLSC – Florianópolis
empossados os novos Veneráveis
Mestres para a administração
2014/2015 da Grande Florianópolis
Posse do Grão-Mestre e Grão-Mestre Centro Sul de Eventos
Posse do GM e DMAdjunto
Florianópolis
Adjunto do GOSC
Sessão Magna de Instalação e Posse
Loja Fraternidade Catarinense nr. 09 Rodovia SC-401 –
Florianópolis
da nova administração
REAA – GOXC
Sessão em Grau de Aprendiz: I –
Apresentação do Trabalho do Ir.’.
Beira-Mar Norte – ao
Oséias do Rosário, com o título:
Loja Professor Mâncio da Costa,
lado Terminal Ônibus ―AS COLUNAS B e J‖.
1977 – REAA – GOB/SC
Florianópolis
II- Comemoração dos
Aniversariantes do mês.
Loja Perfeição de Biguaçú, nr. 3156
GOB/SC
01.07.14 16h00 Loja Rei David, 58 – REAA (GLSC)
02.07.14 20h00
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Loja Giuseppe Garibaldi , 76
R.Adonhiramita – GOSC
02.07.14 20h00 Loja Lara Ribas nº 66 (GOSC)
Rua Bias Peixoto - 200
Instalação: Ir:. Carlos Eduardo
– Itaguaçu –
Nascimento
Florianópolis/SC
―Primeira Sess.: da Nova Adm.
Posse dos Ddign.: e Oofic.: da Loja.
Rua Vidal Ramos,
V.: M.: Ir.: Luiz Carlos Martins; 1º
Centro Florianópolis
Vig.: Ir.: Noraldino de Souza
Lima; 2º Vig. Ir.: Sérgio Martins
Nacif.
Fundação Unitas –
Sessão Magna de Aniversário – 15
Estreito
anos
Sessão Magna de Instalação. O Ir
MM
Maycon
Rodrigo
Templo da Rodovia
Baldessari será instalado no ―Trono
SC-401
do Rei Salomão‖ e administrará a
Loja com os demais Obreiros, até
2015.
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Sessão em Grau de AM:
1)Posse dos cargos da
Administração 2014/2015.
2) Apresentação do Cronograma de
Templo do Condomínio
Trabalho para o 2º Semestre de
04.07.14 20h00 Loja Alferes Tiradentes nº 20 (GLSC) em Bom Abrigo
2014. 3) Considerações sobre a
Florianópolis
sistemática da Administração. 4)
Cadeia de União – transmissão da
Palavra Semestral.
Um grande abraço fraterno
Jantar Dançante em comemoração
Círculo Militar – Rua
aos 87 anos de Fundação da
05.07.14 20h30 Grande Loja do Estado de São Paulo Abílio Soares, 1589 –
GLESP. – Contato com a própria
Ibirapuera – SP
G.Loja.
Loja Manoel Gomes, 24 – REAA –
12.07.14 16h00
Condomínio Itacorubí Sessão Magna de Iniciação
(GLSC)
26.07.14
CMSB – 2014
Belo Horizonte
http://www.cmsb2014.com.br
15.08.14
diadomacom2014.com.br.
XLVII Encontro do Dia do Maçom
Criciúma - SC
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de Junho
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GOB/SC -
Data
01.06.98
01.06.93
03.06.96
05.06.01
08.06.84
08.06.87
10.06.10
14.06.09
20.06.05
21.06.10
23/06/30
24.06.97
24.06.04
29.06.10
30.06.03
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Nome da Loja
Fritz Alt - 3194
Acquarivs - 2768
Luz Esotérica - 3050
Vigilantes da Verdade - 3398
União e Trabalho do Iguaçu-2243
União Mística - 2440
Aurora Joinvillense - 4043
Renascer do Vale - 4007
Luz de Correia Pinto - 3687
Cavaleiros Da Paz - 3948
Luz e Verdade Iii- 1066
São João Batista - 3061
Acácia do Oriente - 3596
Ouroboros - 4093
Acácia de Imbituba 3506
Joinville
Florianópolis
Porto União
Tubarão
Porto União
Videira
Joinville
Penha
Lages
São José
Joinville
São João Batista
Joaçaba
Florianópolis
Imbituba
Oriente
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GLSC -
Data
03.06.2009
06.06.1984
06.06.1985
21.06.1994
24.06.1911
24.06.1999
24.06.2002
24.06.2005
24.06.2005
http://www.mrglsc.org.br
Nome da Loja
Oriente
Timbó
Blumenau
Laguna
Brusque
Itajaí
Jaraguá do Sul
Itajaí
Joinville
Curitibanos
Elimar Baumgarten, 109
Obreiros de Salomão, 39
República Juliana, 40
Harmonia Brusquense,61
Acácia Itajaiense, 01
Luz, 72
Fraternidade Itajaiense, 85
Amizade ao Cruzeiro do Sul II, 90
Cinzel, 89
GOSC -
Data
03/06/1985
06/06/2003
07/06/2010
09/06/1975
14/06/1993
20/06/1979
21/06/1999
26/06/2001
https://www.gosc.org.br
Nome da Loja
Obreiros da Luz
Livres Pensadores Joaquim José Rodrigues
Livres Telúricos
Ordem e Progresso
Tordesilhas
Luz do Oriente
João de Deus
Jacques DeMolay
Oriente
Lages
Lages
Maravilha
Brusque
Laguna
Itajaí
São Francisco Do Sul
Itajaí
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Vamos todos no dia 24 de junho no Jantar Ritualístico
exclusivamente no Ritual Britânico.
Informações e convite com o Ir. Lima
[email protected]
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ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS
Fundada em 21 de abril de 1989
Rua dos Ilhéus, 38 – Edifício APLUB – 1º andar
Caixa Postal 30 – Fone: (48) 3952-3300
CEP 88010-320 – Florianópolis – Santa Catarina
www.acml.org.br
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
A Academia Catarinense Maçônica de Letras, através de seu Presidente, Acadêmico Ademar
Valsechi, em conformidade com o Estatuto e Regimento Interno, convoca os Ilustres Acadêmicos
Membros da Administração da “ACML” para a reunião administrativa a realizar-se no dia 26 do
corrente mês (quinta-feira), às dezenove horas, em única convocação, tendo como local o Salão
de Festas do Edifício APLUB, 12º, sito a Rua dos Ilhéus, 38, n/Capital, com a seguinte:
ORDEM DO DIA
1. Discussão e aprovação da Ata da última reunião.
2. Palavra do Secretário, Tesoureiro e Presidente.
3. Palestra do Confrade Walter Celso de Lima (cadeira n° 27) a respeito da Origem dos
Rituais Maçônicos (tempo de no máximo trinta minutos).
4. Palavra livre sobre outros assuntos de interesse da ACML.
Florianópolis, 18 de junho de 2014.
Acadêmico Ademar Valsechi
Presidente
E-mail: [email protected]
Fone: (48) 9963-3000
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Site da Loja Mâncio da Costa (GOB/SC)
www.manciodacosta.mvu.com.br
O Venerável Mestre da Loja Professor Mâncio da Costa nr. 1977, de Florianópolis,
Irmão Paulo Velloso, anunciando a construção do site da Loja, e agora colocado no ar
no endereçamento acima.
Comunica, ainda, que merecerá alguma melhoria com o natural decorrer do tempo.
O JB News e a Rádio Sintonia parabenizam a Loja cumprimentando-a, e colocando
seus veículos de comunicação à disposição.
Bela iniciativa. Parabéns..
Rádio Sintonia 33
Grupo Rádio Sintonia 33 & JB News
Rede Catarinense da Maçonaria Universal
acesse www.radiosintonia33.com.br
24 horas no ar com muita música maçônica
(site em restauração)
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1 – Neta de Pavarotti:
https://www.facebook.com/photo.php?v=174129999450463
2 – Gás nas estradas:
https://www.youtubenocookie.com/embed/FG1LGKieTxY?autoplay=1&vq=480&rel=0
3 – 100 anos – Entrevista:
100anos-entrevista.pps
4 – Juventude da década de 1950:
AYUDA-MEMORIA-PARA-LOS-MAS-QUE-SENESCENTES.PPS
5 – Fotos Especiais:
Fotos-especiales-(VI).pps
6 – O Incrível processo da morte (Dr. Dráuzio Varella):
O_Incrivel_Processo_da_Morte.pps
7 - Filme do dia: O temido Encouraçado Bismarck, 60 anos depois
https://www.youtube.com/watch?v=E7kgB82qODg
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O Irmão e Poeta Sinval Santos da
Silveira*
escreve aos domingos neste espaço.
Conto poético:
O FALSO CARRASCO
Temido, até pelos amigos.
Dois metros de altura. Nenhuma ternura.
Nenhum sorriso naquela boca, que fala muito pouco.
Um olho disperso, e outro observador.
Assustador !
Arma de fogo, e carta branca, até para calar...
Um carrasco ? Não sei, mas um predador convicto..
Década de 70. Mais precisamente, 1975.
Muitas histórias gravitavam ao redor daquele homem.
Até crimes de morte... e não eram poucos.
Fazia-lhe companhia, em viagem ao interior do
meu Estado.
Já afastado da minha Cidade, cerca de 500 km,
resolvi testar as emoções daquele homem, cuja
reputação era a de um carrasco.
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Florianópolis (SC) – domingo, 22 de junho de 2014.
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Contei-lhe a história de um menino pobre. Muito
pobre.
Disse-lhe:
Coronel Fritz, frequenta a minha casa um menino
da favela, filho de um ex sentenciado.
Ele tem nove anos de idade, e é muito amigo do
meu filho.
Alimenta-se com minha família, dou-lhe as vestes
do meu filho, toma banho em minha casa, etc.
Fisicamente, os dois se parecem muito, e possuem
a mesma idade.
Hoje, quando fui apanhar minha mala, para esta
viagem, observei que estava com um calçado
diferente.
Perguntei-lhe se foi o seu pai quem havia comprado.
Respondeu-me que o seu pai havia encontrado no
lixão
municipal, e para sua felicidade, coube "certinho nos
meus pés".
Neste momento, o Coronel não segurou, como eu, um
intenso acesso de choro....
Era um falso carrasco, desmascarado por uma
simples
historinha, embora verdadeira, de um menino pobre...
Veja mais poemas do autor: Clicando no seu BLOG:
http://poesiasinval.blogspot.com/
* Sinval Santos da Silveira
MI da ARLS.·. Alferes Tiradentes