SIN
8-0312
TR
JORNAL
DA REGIÃO
Director: Paulo Parracho • 17 a 23 de Junho de 2015
Série IV • Edição N.º 35 • Ano XX • DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Foto Rui Valido
Pedro Lima
“Adoro
ser pai!”
A
Distribuído com o
O FUTURO DA PRAIA
DO MAGOITO
É na pele de “Pedro
Caiado”, na novela da TVI “A Única
Mulher”, que o actor
pode, actualmente, ser
visto. A par da televisão, Pedro Lima está
em cena no Teatro Nacional Dona Maria II
com a peça “Kilimanjaro”. O actor revela
que é na família que
tem o seu maior pilar.
Páginas 3 e 4
Ver anúncio na página 2
No interior deste jornal,
Suplemento Especial
Qualificar o espaço público envolvente à Praia do Magoito,
através da criação de uma zona de estadia e contemplação da
paisagem, é uma das propostas do Plano de Pormenor do Pedregal, que vai entrar em fase de discussão pública. O documento prevê o recuo de zonas de estacionamento em relação à
arriba, para fazer face à erosão costeira, com criação de lugares
alternativos a norte do perímetro urbano.
A construção de um pequeno hotel, com 20 quartos e 32 camas,
é uma das apostas para colmatar a carência de oferta hoteleira
nesta zona da freguesia de São João das Lampas.
O Plano de Pormenor do Pedregal avança ainda com a proposta
de criação de um passadiço adjacente à rampa de acesso, cujo
encerramento é contestado pela população e onde apenas será
permitirá a circulação de veículos de emergência. Também a
escadaria de acesso, que assegura a ligação ao novo espaço de
lazer/estadia, será alvo de requalificação.
Parque da Liberdade reforça
ligação entre Portugal e Japão
Homenagem ao mestre Kobayashi dá forma a centro cultural
Página 11
S04-7-0022
S34-1-9145
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17 a 23 de Junho de 2015
JORNAL DA REGIÃO
Mudanças no trânsito
adiadas para data incerta
Recolha de contributos de moradores
e comerciantes vai decorrer até ao final de Junho
“Nunca começaremos pelas alterações de sentidos
de marcha”. As palavras do
vice-presidente da autarquia,
Rui Pereira, confirmam o
adiamento das mudanças planeadas para o sistema de circulação automóvel no centro
histórico de Sintra, que deveriam entrar em vigor a 1 de
Julho. Nesse dia, sublinhou
o autarca, serão aplicadas algumas medidas, no sentido
de minimizar os problemas
que decorrem da afluência de
visitantes, mas o sistema de
circulação vai manter-se no
mesmo figurino.
Acompanhado pelo vereador
do Trânsito, Luís Patrício,
o vice-presidente marcou
presença numa sessão extraordinária da Assembleia
da União das Freguesias de
Sintra, no passado dia 11 de
Junho, no Palácio Valenças.
Segundo Rui Pereira, será
conferida prioridade à melhoria da sinalética, “para
orientar o trânsito e diversificar as entradas para o
centro histórico”, com a
solução definitiva a resultar
do “verdadeiro processo de
discussão pública” que vai
decorrer até ao final do corrente mês.
“O nosso objectivo é criar
condições de acolhimento
para que, quer quem nos
visita, quer quem cá reside,
tenham condições de boa
estadia”, salientou Rui Pereira, justificando a intenção
de reduzir o tráfego na Vila
de Sintra na ordem dos 70
por cento.
O autarca deu conta que, no
período da Páscoa, os autocarros que seguiam para a
Pena “chegaram a demorar
duas horas e 40 minutos”.
“Estamos a proporcionar
uma experiência de 3.º mundo com preços da Finlândia”, lamentou Rui Pereira.
A aposta passa por conferir
prioridade ao peão em detrimento do automóvel. Para
o efeito, para além das alterações de sentidos de trânsito, cuja medida mais radical
passa pela introdução de um
sentido único na Volta do
Duche (sentido Vila Velha/
Paços do Concelho), serão
disponibilizados
parques
periféricos, desde logo junto
aos campos do 1.º de Dezembro (São Pedro) e do Sintrense (Portela). Para mais tarde
fica o silo automóvel projectado para a Praça D. Afonso Henriques, junto ao Departamento de Urbanismo,
na Por tela de Sintra.
Para dissuadir os visitantes de
afluírem ao coração da vila,
“serão agravadas as tarifas
nos parques de proximidade”, nomeadamente na Volta
do Duche e no Vale do Rio
do Porto, e aplicadas “tarifas
quase simbólicas na periferia”, revelou Luís Patrício.
A aposta passa, acima de
tudo, por “promover o acesso
a Sintra através de comboio”
e incrementar os modos suaves de deslocação, como bicicletas e veículos eléctricos,
e o incentivo às deslocações
pedonais no interior da vila.
Apesar da garantia de Rui
Pereira de que “uma boa
solução é a que resultar do
contributo de todos”, em
especial de moradores e comerciantes do centro histórico, foram muitas as críticas às
propostas em cima da mesa.
Com uma reunião com os
moradores agendada para
esta terça-feira, à hora do fecho desta edição, alguns residentes deixaram reparos de
que este sistema de circulação
“está feito para o turista” e
deixa de lado quem mora na
Vila Velha. “Na Páscoa, por
exemplo, levei uma hora e dez
minutos para ir à farmácia,
que dista apenas um quilómetro”, enunciou Ana Cristina
Jacó.
Os residentes apontaram, ainda, o dedo à falta de transportes públicos a partir das 19h00.
Mesmo ao longo do dia, se
excluirmos os percursos direccionados aos visitantes, para a
Pena ou Monserrate, a Vila Velha apenas beneficia da carreira
urbana (433), recordou Cristina Rodrigues, lembrando que
o centro histórico deixou de
ser servida por outras carreiras
vindas de Cascais e Estoril em
direcção à estação de Sintra.
“Temos vindo gradualmente, de ano para ano, a perder
transportes na Vila e em São
Pedro de Sintra”, lamentou
ainda esta moradora.
Também Fernando Santos,
numa crítica secundada por
outros munícipes, lamentou
que as alterações, nomeadamente a mudança da circulação na Rua Sotto Mayor (para
sentido ascendente numa artéria íngreme), não tenham em
atenção a necessidade de os
moradores deixarem os seus
filhos na escola básica.
Mobilidade
na vila de
Sintra em
avaliação
Os comerciantes também não
pouparam nas críticas, estando
em curso um abaixo-assinado
que já recolheu mais de 1100
assinaturas. António Fernandes considerou que a vila de
Sintra, mais do que um problema de circulação, sofre pela
falta de estacionamento. “Se
houver parques de proximidade, resolve-se o problema
do acesso ao casco histórico”,
considerou este empresário,
que classificou como “uma
aberração” a Volta do Duche
passar a “ser uma porta de saída quando deve ser uma porta
de entrada”.
Alguns participantes na sessão
autárquica, que se prolongou
por mais de três horas, também apontaram o dedo às autoridades policiais. “A falta de
fluidez do trânsito deve-se,
essencialmente, à deficiente
fiscalização das forças de segurança”, frisou Carlos Silva,
aludindo aos efectivos da GNR
mas também questionando o
papel da Polícia Municipal.
Para Luís Sá, para quem “a
pressa é inimiga da perfeição”, apelando ao adiamento
das medidas mais radicais no
sistema de circulação, o sentido
único a implementar na Volta
do Duche promete transformar
num caos total o quarteirão da
Rua Dr. Alfredo Costa. Muitos
foram, aliás, os alertas de que
estas alterações vão prejudicar
o tráfego na Estefânea e em
São Pedro, como considerou
Eduardo Biscaia.
Rui Pereira procurou rebater as
críticas, assegurando que em
cima da mesa está “uma solução séria e credível”, mas que
estamos perante “um problema complexo”. Mas, reiterou
a disponibilidade para “incorporar algumas sugestões recolhidas nas reuniões” que tem
sido realizadas. Embora reconhecendo a necessidade de um
reforço de efectivos das forças
de segurança, até para reduzir
o estacionamento ilegal, o vice-presidente alegou que “uma
situação de repressão, sem estudar o problema, sem propor
uma solução, seria uma bomba atómica em cima de uma
melga”.
No final da sessão, para além
das intervenções dos eleitos da
Assembleia, também o presidente da União das Freguesias
de Sintra, Eduardo Casinhas,
manifestou a disponibilidade
do respectivo órgão autárquico para contribuir para a
solução mais adequada para
melhorar a mobilidade na área
classificada como Património
Mundial.
João Carlos Sebastião
Painéis informativos dinâmicos em 2016
Verão de 2016, o autarca anunciou que
serão colocados dois painéis dinâmicos,
“com a informação a variar”, um no
final do IC19, ainda antes da saída da
A16, para permitir canalizar o trânsito
para os parques periféricos, e outro na
Portela de Sintra, junto ao Palácio da
Justiça. Além de informar os tempos de
demora para chegar ao centro da vila, os
painéis vão contar com “informações
muito directas de recomendação de
parques de estacionamento, nomeadamente na periferia”.
O responsável pelo pelouro do Trânsito
revelou, ainda, a intenção de regulamentar a actuação dos diferentes operadores
turísticos, desde os tuk tuk até aos veículos eléctricos, para que sejam respeitadas
determinadas regras, nomeadamente ao
nível de paragem e estacionamento.
Eduardo Casinhas, Rui Pereira e Luís Patrício na sessão da assembleia
Ed0-7-9007
“Uma peça fundamental deste sistema
vai ser a sinalética, não só a estática,
mas também a dinâmica”, revelou Luís
Patrício, vereador responsável pelo pelouro do Trânsito, que já anunciara, anteriormente, a colocação de semáforos
nas passagens de peões junto ao Palácio
da Vila, dotados de temporizador, no
sentido de aumentar a fluidez da circulação. Em relação à sinalética, a pensar no
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17 a 23 de Junho de 2015
JORNAL DA REGIÃO
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Hotel e parque
de auto-caravanas
Terreno destinado à criação de estacionamento para 87 viaturas
Paisagem valorizada
na Praia do Magoito
Área central será destinada à fruição da paisagem, incluindo um pequeno quiosque de restauração
Plano de Pormenor do Pedregal
A requalificação do estacionamento na Praia do Magoito,
com recuo em relação às arribas, alteração ao longo da Estrada de Santa Maria e criação
de bolsa (com capacidade para
87 viaturas) nas traseiras do
perímetro urbano, são algumas
das medidas previstas no Plano de Pormenor do Pedregal
(PPP), que abrange a principal
zona balnear de São João das
Lampas. O documento consagra, ainda, a construção de
uma unidade hoteleira, com
capacidade para 20 quartos
(32 camas), a criação de um
parque de auto-caravanas e a
execução de um passadiço na
rampa de acesso ao areal (ver
texto na página 4).
Estacionamento será
recuado face à arriba
Em vias de entrar em fase de
discussão pública, pelo período de 30 dias, o PPP aposta
na qualificação do espaço público, “privilegiando os peões
sobre os espaços de circulação
automóvel”, criando uma centralidade em parte da principal
zona de estacionamento. A
área de parqueamento será reduzida no topo da duna fóssil
junto à arriba, visando a utilização lúdica e recreativa do
espaço, incluindo uma unidade/restauração de pequena dimensão, um quiosque dotado
de esplanada, inserido numa
nova centralidade que potencie
a fruição visual da paisagem.
“Estes espaços ‘abertos’ para
o Oceano permitem a estadia
informal, o espaço de contemplação, de paragem e de
descanso”, salienta o plano
de pormenor. A redução do
estacionamento, explica o documento, visa reduzir os riscos
geológicos em função da instabilidade da arriba.
Também com o mesmo fim,
visando a redução dos riscos
de erosão e salvaguarda da
estabilidade da arriba, está
previsto o recuo da bolsa de
estacionamento existente no
final da rede viária, com redução de 19 lugares, mantendo, ainda assim, a capacidade
para meia centena de viaturas.
Com a supressão da primeira
linha de estacionamento, o
passeio será ampliado, abrindo caminho para “um espaço
de estar/lazer privilegiado
para a contemplação do mar
e da orla costeira”, acessível
também através de uma ciclovia. Ainda nessa zona, o plano
contempla a recuperação do
espaço situado junto à arriba,
com salvaguarda dos valores
naturais.
A redução de estacionamento
é compensada pela criação de
uma bolsa no limite norte do
perímetro urbano, com capacidade para 87 viaturas, que possibilitaria também o aumento
da oferta para residentes fora
do período da época balnear.
O parqueamento em espinha
ao longo da Estrada de Santa
Maria vai ser deslocado para
norte da via rodoviária, mais
próximo das habitações, enquanto a margem sul será ocupada por uma ciclovia (desde
o centro do Magoito) em corredor exclusivo.
As soluções adoptadas ao nível do estacionamento automóvel, que totalizará 329 em
vez dos actuais 274 lugares,
surgem como alternativa a um
parque previsto no Plano de
Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Sintra-Sado, a
localizar num terreno, no vale
do Ribeira da Mata, que “para
além da orografia acidentada, apresenta valor biológico
excepcional e valor paisagístico relevante”.
O POOC Sintra-Sado identificava, aliás, a necessidade de
324 a 486 lugares de estacionamento, atendendo à capacidade da praia de 2270 utentes no
máximo, o que significa que
as necessidades de estacionamento na Praia do Magoito
são, ainda, superiores à oferta
a disponibilizar.
O acesso sul à zona balnear
será alvo de beneficiação,
não como alternativa à Estrada de Santa Maria, mas
como única via para aceder
à ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais)
e ao apoio de praia. A aposta passa pela criação de bolsa de estacionamento, com
quatro lugares reservados a
veículos para portadores de
mobilidade condicionada e
dois para cargas e descargas,
para além de uma zona de
parqueamento de bicicletas.
O plano de pormenor
vai reabilitar e valorizar
a Ribeira da Mata, “um
elemento natural de forte impacto na paisagem
envolvente, uma vez que
mantém a sua actividade,
ao longo do ano, fruto
das descargas regulares
provenientes das águas da
ETAR”. O objectivo é reabilitar paisagisticamente as
margens, incluindo a remoção/controlo das espécies
invasoras e reconstituição
do coberto vegetal com espécies autóctones.
João Carlos Sebastião
O PPP prevê a criação de
uma unidade hoteleira de
reduzida volumetria, com
uma cércea correspondente a dois pisos de altura,
com uma capacidade de 20
quartos e 32 camas. A implantar num terreno privado
constituído por um lote parcialmente ocupado por uma
moradia unifamiliar, junto à
Estrada de Santa Maria (em
frente à nova centralidade),
o empreendimento turístico
deverá ser constituído por
dois volumes, um dos quais
a incluir, para além da vertente hoteleira, espaços de
restauração e de comércio
no piso térreo. Esta zona
será delimitada, a sul, por
“uma praça pública/esplanada virada para o espaço
de estar central criado em
substituição da bolsa de estacionamento”, enquanto a
norte poderá ser executada
uma “cobertura visitável
como ponto privilegiado de
contemplação do mar e da
paisagem envolvente”.
Esta unidade visa colmatar
“a carência de oferta hoteleira na área”, com vista a
contrariar a sazonalidade e
diversificar a atractividade.
No mesmo sentido está prevista a criação de um parque
de auto-caravanas, no início da descida da Estrada
de Santa Maria, “que visa
criar lugares de estadia para
12 auto-caravanas servidas
por infra-estruturas de saneamento básico, através
de plataformas de nível em
função do declive natural
do terreno e da localização
das árvores existentes”.
A concretização deste parque municipal será uma
competência da autarquia,
enquanto o promotor privado da unidade hoteleira,
com um índice de ocupação
de 0,4, deverá contribuir
para “financiamento das infra-estruturas e requalificação do espaço público”, em
particular para a execução
de uma ciclovia, com uma
extensão de 3,5 quilómetros,
até ao centro do Magoito.
Parqueamento será deslocado para o lado contrário na Est. Santa Maria
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17 a 23 de Junho de 2015
JORNAL DA REGIÃO
BREVES
PDM EM ASSEMBLEIA MUNICIPAL
SANTOS POPULARES NA TAPADA
A Câmara de Sintra aprovou, por unanimidade, uma moção no sentido de aderir à campanha “Autarquia sem Glifosato”, promovida pela Quercus, que visa combater a aplicação deste tipo de herbicida em espaços públicos. Segundo a
moção proposta pelo movimento Sintrenses com Marco Almeida, o herbicida à base de glifosato foi recentemente considerado pela Organização Mundial de Saúde como “carcinogénio provável para o ser humano”, desaconselhando a
sua utilização em espaços urbanos e de lazer. Nesse sentido,
“em nome da protecção da saúde pública e do ambiente”,
o executivo municipal decidiu que a autarquia deixará de
utilizar este tipo de herbicida em espaços públicos.
Após um primeiro adiamento em Maio, a Assembleia Municipal de Sintra vai voltar a apreciar o Modelo de Desenvolvimento Territorial que orienta a proposta de revisão do
Plano Director Municipal (PDM). A sessão está agendada
para esta quinta-feira, dia 18 de Junho, a partir das 19h30,
no Palácio Valenças, com 23 pontos no período da ordem
de trabalhos. Os deputados municipais vão apreciar, ainda,
a versão final do Plano de Urbanização da Serra da Carregueira, que contempla um parque urbano com 195 hectares,
para além da proposta de alteração dos limites das Áreas de
Reabilitação Urbana de Mem Martins/Rio de Mouro e de
Agualva.
Promovidos pelo Grupo Inova Tapada e pela Associação de
Moradores, a urbanização da Tapada das Mercês vai receber, no próximo domingo, os festejos dos Santos Populares.
A abertura está agendada para as 15h00, em frente da Casa
da Juventude, com a actuação do Grupo de Bombos das
Mercês e um desfile de marchas populares até ao centro comercial Floresta Center. Durante a tarde, a partir das 17h00,
o centro comercial será palco de pregões, actuação de grupo
coral infantil e de rancho folclórico. A iniciativa pretende
mobilizar a população para actividades que permitam o desenvolvimento comunitário, a participação e valorização do
território e potencializar as relações de vizinhança.
ACTUALIDADE
CAMPANHA ‘AUTARQUIA SEM GLIFOSATO’
Acesso alternativo
à Praia do Magoito
O Plano de Pormenor do Pedregal (PPP) mantém o condicionamento na principal rampa
de acesso à zona balnear, apenas permitindo a circulação de
viaturas de emergência, mas
prevê a construção de uma
plataforma pedonal adjacente.
Também a escadaria de acesso,
por ser bastante íngreme, será
alvo de requalificação no âmbito do plano.
No caso da rampa de acesso,
encerrada por via administrativa há alguns anos, numa
decisão fortemente contestada pela população, a proposta
compreende a execução de um
passadiço adjacente, “acoplado à rampa”, que permita o
acesso de banhistas de forma
segura. “Mantendo-se, assim,
a memória do que tem sido o
acesso à praia”, refere o documento.
“Sendo este o principal percurso pedonal entre o topo da
arriba e a praia, e um dos mais
utilizados pelos utentes em
geral, propõe-se a construção
de um passadiço em madeira,
com dois metros de largura, a ancorar nos elementos
estruturais da rampa actualmente encerrada”, enuncia o
documento. O passadiço será
posicionado “de forma a ficar
fora do alcance dos desmoronamentos que ocasionalmente
ocorrem ao longo do talude
constituído pela duna fóssil”.
Uma solução com alguma exi-
Escadaria de acesso à Praia do Magoito vai ser alvo de requalificação
gência técnica de construção,
“através de micro-estacas”
ou “vigas em betão armado”,
por ter de assentar, a ocidente,
“sobre uma vertente de elevada inclinação, com terrenos de
fracas características geotécnicas e onde o maciço se encontra descomprimido e alterado
pela acção química do mar”.
A rampa vai manter-se com utilização exclusiva para veículos
de emergência, numa decisão
para o qual contribuiu o parecer
do Serviço Municipal de Protecção Civil, que aponta para
um atraso de 15 minutos caso
o acesso se efectue pela Rua do
Chão Verde (Fontanelas). Um
acesso, aliás, “desajustado a sinistrados com problemas verto
modulares”.
Por outro lado, através do redimensionamento dos degraus, a
escadaria de acesso será também alvo de requalificação. A
intervenção inclui a execução
de uma valeta em betão ao longo da escadaria, “com ligação
a uma passagem hidráulica
que descarrega na Ribeira da
Mata”, para facilitar a drenagem das águas pluviais.
A requalificação pressupõe a
reformulação de determinados
troços, “que actualmente le-
Plano de pormenor prevê um percurso
pedonal adjacente à rampa de acesso
Rampa vai manter-se encerrada para peões, apenas sendo permitida a circulação de veículos de emergência
vantam questões de segurança e
funcionalidade”, através da criação de patamares que reduzam o
esforço de mobilidade, “com a introdução de diferentes tempos de
descanso/recuperação que não
condicionem a circulação”. A
escada passará a apresentar uma
largura média de dois metros, em
vez de pouco mais de um metro,
numa “dimensão claramente insuficiente face ao nível de utilizadores que o percorrem, muitas
vezes acompanhados de crianças
e transportando diversos objectos de apoio à actividade balnear”.
Esta escadaria de acesso vai ganhar uma nova importância por
assegurar a ligação ao novo espaço de lazer/estadia, que resultará
da redução do estacionamento na
Reabilitação do Forte do Magoito
O Plano de Pormenor do Pedregal aponta para a necessidade de reabilitação do Forte do Magoito, “o exemplar de
património arquitectónico mais relevante na área”, o que
passa pela recuperação física, mas também pela “requalificação funcional” deste edifício, “afirmando-se como símbolo do património cultural da região, tornando-se mais
acessível à população local e visitante”.
zona situada no topo da duna
fóssil (ver página 3). O presidente da Câmara de Sintra,
Basílio Horta, considerou este
plano “muito bem conseguido”, permitindo “reordenar
aquela zona da costa, garantindo um aumento da qualidaS03-7-0012
Porque a sua saúde oral é um bem essencial.
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de de acessos e nos espaços”,
como referiu em recente reunião do executivo municipal
que aprovou, por unanimidade, submeter o documento a
discussão pública.
JCS
8-0353
17 a 23 de Junho de 2015
CINEMA
Divertida-Mente
Riley é uma menina de
11 anos que terá que dizer
adeus a uma vida feliz no
estado americano do Minnesota e começar uma nova
vida em São Francisco.
Numa viagem ao interior
do seu cérebro, percebe-se como se formam as
memórias e como a acção
conjunta de cinco emoções
– alegria, nojo, raiva, tristeza e medo – se definem em
experiências fundamentais
como fazer novos amigos.
LIVRO
Ventos de Mudança
em Summerset
Abbey, de T. J. Brown
Chega às lojas o último livro da trilogia que arrancou sorrisos e lágrimas
aos fãs da série internacional muito galardoada, “Downton Abbey”. Uma
saga que conta a
história de três
mulheres e das
suas lutas diárias no início
do século XX
e que apaixonou milhares no Mundo inteiro.
“O Contrabaixo” faz-se
ouvir no Auditório
Lourdes Norberto
Pela mão de António Fonseca, “O contrabaixo” de
Patrick Süskind chega ao Auditório Municipal Lourdes
Norberto. A coprodução d’O
Teatrão e do Conservatório
de Música de Coimbra, encenada por António Mercado,
leva a cena a história arrebatadora de um contrabaixista
consumido pela paixão pela
música, acompanhada pelo
amor não revelado por Sara.
Teatroesfera apresenta
“A Vida da Morte”
Em “A Vida da Morte”, as duas realidades são amigas e “andam de mão dada,
uma não é nada sem
a outra”.
Uma peça de Pepa
Diaz-Meco e José
Graça onde “morrer
é renascer e viver é
morrer a cada dia”
e o medo do desconhecido se traduz em
algo natural.
MÙSICA
Mar Salgado a banda sonora
A banda sonora da novela
da SIC líder de audiências
em “prime-time”, chega
finalmente às lojas. Do
tema do genérico, criado
propositadamente para a
novela pelos Amor Electro, a algumas das mais
emblemáticas canções de
artistas de destaque da
música portuguesa como
Xutos & Pontapés, Paulo
Gonzo, Mariza, Gisela
João ou Ala dos Namorados, entre muitos outros.
Num tom optimista, o Grupo Teatroesfera apresenta um
espectáculo que procura desmistificar “a ideia da morte
como algo negativo e dramático”.
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Os Kind of Magic & The
Flashing Voices são um grupo
de tributo aos míticos Queen.
O projecto, que nasceu há um
ano, irá trazer ao palco do
Olga Cadaval (Sintra) o registo original das canções da banda de Freddy Mercury.
Num concerto único, fica ao
critério dos fãs dos Queen a escolha do repertório a tocar. As
sugestões poderão ser deixadas
no Facebook da banda, que
depois transportará os temas
sugeridos para os concertos.
“Pretendemos ser a melhor
e mais conhecida banda de
tributo aos Queen, não só em
Portugal, mas também a nível
internacional, pois a internacionalização da banda é uma
ideia que anunciaremos em
breve”, garantem os membros
do grupo. Um espectáculo a
não perder.
Centro Cultural Olga Cadaval,
dia 20 de Junho, pelas 21h30.
Grande Gala do Fado regressa ao Casino Estoril
O Salão Preto e Prata do Casino
Estoril volta a receber, pelo 14.º
ano consecutivo, a emblemática Grande Gala do Fado-Carlos Zel, uma iniciativa onde se
reúnem os melhores intérpretes
do meio fadista.
Desta vez, com
José Manuel Neto
na guitarra portuguesa, Carlos
Manuel Proença
na viola de fado,
e Daniel Pinto
na viola baixo,
Camané, Carminho, Gisela João, João Ferreira-Rosa,
Maria da Fé e Ricardo Ribeiro vão ser os protagonistas de
mais uma noite memorável.
Recorde-se que “A Grande
Gala do Fado” presta, todos os
anos, um tributo a Carlos Zel,
o fadista que nos últimos anos
da carreira apadrinhou o lançamento e coordenou o ciclo das
Quartas de Fado do Casino
Estoril.
Dia 17 de Junho no Casino Estoril.
O preço dos bilhetes é de 90 € por
pessoa e inclui um welcome drink
às 20h00, Jantar no Salão Preto e
Prata pelas 21h00, e o espectáculo,
com início às 23h00.
Vampíria visita a Quinta da Regaleira, em Sintra
Durante o Verão, os jardins
da Quinta da Regaleira serão
palco para vários espectáculos nocturnos. Desta feita, é a
comédia “Vampíria” que irá
“aterrorizar” as noites daquele
espaço e os seus visitantes.
A peça, com encenação de
Paulo Cintrão, conta a história da última família de vampiros, a qual tenta sobreviver
num mundo de mortais. Com
características muito particulares - Letúcia, a filha mais
velha, cisma em namorar
mortais; Horloc, o benjamim,
Luís Bivar leva a Oeiras um
projecto que tem como objectivo dar uma nova vida
às árvores. Reflectido no
nome da mostra, “Reborn”
procura valorizar, através da
escultura, a importância das
árvores na sociedade actual.
Orientais e Europeias.
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Em cena no Teatroesfera, em
Monte Abraão, de 19 a 28 de
Junho. Com sessões às sextas
e sábados pelas 21h30 e ao domingo pelas 18h00.
Olga Cadaval recebe tributo aos Queen
é um romântico incurável que
ama boleros; a mãe Dárvula é
uma vampira sensível sempre
consolando o melancólico Pai
Voivoda; e o Vovô Vlad é um
vampiro à moda antiga - esta
família irá arrancar-lhe muitas
gargalhadas. Um espectáculo
cheio de humor, que chega à
Quinta da Regaleira pela bYfurcação Teatro.
Em cena até 25 de Setembro, com
sessões à quinta e sexta-feira, pelas
21h30. Reservas para 93 810 96
44 ou [email protected].
Luís Bívar expõe em Oeiras
Classificados JR
Diversos
“Uma comédia feita de som,
de emoção e de fúria, de
paixão e arrebatamento, incluindo a complexa relação
de amor e ódio que mantém
com o seu instrumento de
trabalho”.
Em cena no Auditório Municipal Lourdes Norberto, em Linda-a-Velha nos dias 26, 27 e 28
de Junho com sessões às 21h30
(sexta e sábado) e pelas 16h00
(domingo).
JORNAL DA REGIÃO
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uma floresta, muitas vezes,
comunicamos com as árvores em pensamento. Assim,
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todas juntas criando uma
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6
NA BERRA
JORNAL DA REGIÃO
17 a 23 de Junho de 2015
“Tive de fazer frente
ao preconceito”
7
Olha
quem fala
Com 18 anos de carreira, Pedro Lima confessa
ter questionado o seu lugar na representação
Começou por ser atleta, praticou natação de alta competição
- tendo inclusivamente representado Angola em dois Jogos
Olímpicos -, passou pelas passereles nacionais mas foi na representação que se encontrou. Hoje
é um dos actores de referência
da sua geração. Já foi “herói,
vilão” e até deu “alguns passos
em comédia”.
Com um charme inquestionável, o papel de galã assenta-lhe
que nem uma luva. No entanto, Pedro Lima recorda que os
primeiros anos na representação não foram fáceis: “Tive de
fazer frente ao preconceito que
ainda existe dos modelos que
se tornam actores”, confessa,
lembrando que, nestes casos,
“a imagem até pode ser prejudicial” visto que “as pessoas
associam uma boa imagem a
algumas regalias”.
O sonho acabou por falar mais
alto: “Sempre quis ser actor”.
Ainda que, ao longo de 18 anos,
já tenha sido levado a “questionar” o seu lugar. “Já me
aconteceu pôr em causa as mi-
nhas decisões. Lembro-me que
quando me deparei com alguns
encenadores, que foram mais
exigentes, comecei a pensar se
seria este o meu espaço”. Uma
certeza que chegou com o amadurecimento próprio da idade e
personagem após personagem:
“É em cima do palco e à frente
das câmaras que sou feliz e me
sinto bem”, realça.
Hoje, Pedro Lima tem o seu lugar no panorama da representação nacional. Ainda assim, o
actor garante continuar “a fazer
sempre o melhor”.
Dividido entre a televisão (onde
veste a personagem de Pedro
Caiado em “A Única Mulher”,
da TVI) e o teatro (ver caixa), o
actor confessa que “às vezes é
complicado gerir tudo”. No entanto, não conseguiria escolher
entre os dois palcos: “Sou muito
feliz a fazer teatro e televisão.
São projectos diferentes, com
dinâmicas distintas. Completam-me a mim e completam-se
uma à outra”.
Também na vida familiar o actor
é um homem realizado: “Sou
muito feliz. Somos uma família grande e feliz. Acho que
há pouco mais que possa pedir”. Casado com a ceramista
Anna Westerlund, com quem
tem três filhos (Emma, de dez
anos, Mia, de oito, Max, de cinco), Pedro Lima é ainda pai de
João, de 16 anos, fruto do seu
relacionamento com Patrícia
Piloto. “Adoro ser pai”, ressalva, acrescentando que a família
é o seu pilar.
Nascido em Luanda, Pedro
Lima confessa ter “uma relação muito forte com Angola”.
Chamado a mostrar os seus
dotes enquanto bailarino no
programa “Dança com as estrelas”, o actor escolheu interpretar Kizomba, um estilo que
lhe é muito familiar: “Está no
sangue! E claro que tinha de
fazer jus à responsabilidade”.
Questionado sobre a eventual
participação numa próxima
edição do programa, Pedro
Lima deixa no ar: “teria de
ponderar em caso de convite”.
Sílvia Santos
“Dá-me muito gozo fazer o Kilimanjaro”
“Três fotos tão semelhantes e no entanto tão diferentes no seu objectivo! A
de Quaresma só vende a
imagem (muito abaixo do
nível das geniais trivelas).
A do Bruno Nogueira, no
início da carreira, sem saber o que fazer, sem piada
nenhuma e confirmada
ao longo do tempo (magrinho que parece o Gandhi). A minha (há 20 anos),
batendo-me pela música portuguesa, solidário
com os músicos”, escreveu
JOSÉ CID na sua página
de Facebook a propósito
da capa da revista Cristina.
“Ser mãe é algo que acontecerá no tempo certo”,
afiança a actriz MARIA
JOÃO BASTOS, prestes a
completar 40 anos, à Caras
Associação dos Antigos Alunos
Salesianos do Estoril
CONVOCATÓRIA
Artigos em 2.ª mão
ASSEMBLEIA GERAL
Convocatória
Nos termos do Capítulo 9.º dos Estatutos do Grupo União
Recreativo e Desportivo MTBA, convoco a Assembleia Geral
Ordinária do Grupo, em sessão a realizar pelas 20.30h do dia
24 de Junho de 2015, no Pavilhão do MTBA sito em Bolembre
– Sintra, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
Esquentadores
Frigoríficos
Máq. Lavar Roupa
Arcas Congeladoras
Televisão, DVD
Ferramentas Eléctricas
e muitos outros...
Nos termos do Artigo 36º, alínea e) dos Estatutos da Associação dos Antigos Alunos Salesianos do Estoril, convoco
a Assembleia Geral Extraordinária, para reunir no próximo dia 4 de Julho de 2015, pelas 09:00 horas, na sede da
Associação, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1 – Apresentação, discussão e votação do Relatório e Contas da
Direcção e parecer do Conselho Fiscal relativo ao exercício de
2014;
2 – Apresentação, discussão e votação do Plano de Actividades
da Direcção para o exercício de 2015;
3 – Apresentação, Candidaturas e eleição dos Novos Corpos Gerentes para o ano de 2015;
4 – Proposta para concessão galardão Sócio de Mérito ao associado JOÃO ALEXANDRE BATISTA FASTRE FERREIRA;
5 – Outros assuntos de interesse para o MTBA.
1. Discussão e aprovação dos novos estatutos da Associação.
2. Discussão e aprovação do novo regulamento eleitoral.
Na ausência do quórum legal, a reunião terá lugar uma
hora depois, nos termos do Art.º 39.º dos Estatutos, com
qualquer número de sócios presentes.
Bolembre, 11 de Junho de 2015
Estoril, 15 de Junho de 2015
O Presidente da Assembleia Geral
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
Joaquim Carlos Coimbra Ponce de Leão
8-0351
S20-7-0144
Rua do Coudel, 7 B – Mem Martins
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Em cena no Teatro Nacional Dona Maria II,
de 18 a 28 de Junho, com
sessões às quartas-feiras
pelas 19h00, de quinta
a sábado às 21h00
e domingo pelas
16h00.
“Imaginava-me aos 50
anos com uma casa cheia”,
confessa
ALEXANDRA
LENCASTRE à Lux.
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“Segunda mão,
sempre à sua
porta!”
vida, um bom e interessante espectáculo de teatro”.
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Foto Rui Valido
Pedro Lima é, sem dúvida, um actor multifacetado. Depois de uma breve temporada no Teatro da Trindade
com a peça “À espera de Godot”, o actor regressa aos
palcos da capital desta feita com uma criação da Companhia de Teatro de Almada, “Kilimanjaro”.
Protagonista, Pedro Lima afiança que esta é uma personagem que lhe “dá muito gozo fazer”, além de ser
“uma oportunidade única levar Hemingway à cena já
que o autor não se dedicou ao texto dramático mas
os seus romances e contos e outras narrativas estão
recheados de pérolas que configuram cenas com
potencial dramático”.
Consciente das particularidades de representar
em teatro e da “responsabilidade de dar às
pessoas um espectáculo em directo
onde não espaço para cortar e voltar
atrás”, o actor confessa que “este conjunto de textos sustenta, sem dú-
“A Laura tem sentido de
humor, é divertida, … e
tem muita paciência para
me aturar. (...) Estou muito
apaixonado”, afirma MICKAEL CARREIRA em entrevista a Cláudio Ramos
para a revista Tv Mais.
(António Nunes Ramos)
17 a 23 de Junho de 2015
MOTORES
8
JORNAL DA REGIÃO
Prova
dos nove
Inicialmente testada no 350 BlueTEC, a nova transmissão automática
9G-Tronic com conversor de binário
alargou-se a toda a gama de motorizações do Classe E da Mercedes-Benz. As
vantagens são evidentes e até a versão
menos potente (E 220 BlueTEC) consegue transfigurar-se. Face à anterior,
esta caixa consegue ser mais pequena
e leve. Porém, o que salta à vista é a
sua maior eficiência e a suavidade de
funcionamento, com reflexos no conforto proporcionado ao condutor e na
economia de combustível.
Com nove velocidades disponíveis em
modo automático ou manual (accionável através de patilhas no volante), as
passagens de caixa são praticamente
imperceptíveis. Por outro lado, em
estrada, o motor consegue manter
uma velocidade cruzeiro de 100
km/h em 9.ª e a 1200 silenciosas
rotações por minuto.
O conforto a bordo, já característico da marca, sai beneficiado, tal
Mercedes-Benz aplica nova caixa
9G-Tronic a toda a gama do Classe E.
Testámos a versão 220 BlueTEC
para comprovar benefícios ao nível
do conforto e da economia de combustível
como os consumos. De resto, com este
E 220 BlueTEC registámos médias inferiores a muitos modelos menos dotados no que a cilindrada e potência diz
respeito. Ou seja, não esquecendo que
estamos a falar de um carro com motor de 2.0 litros e 170 cavalos, rodámos
sempre abaixo do 6,0 l/100 km. Melhor, só mesmo com a versão híbrida.
A desvantagem da nova caixa, já utilizada com sucesso na gama CLS da
marca alemã, reside no acréscimo de
2000€ euros no preço final do carro,
cujo valor se inicia nos 54.550€, sendo facilmente inflacionado através dos
vários pacotes de equipamento extra
disponibilizados.
Quanto ao resto, para falar de performance, conforto e espaço a bordo,
qualidade de construção, do nível de
equipamentos de segurança e ajuda
à condução, bem como de um design
sempre actual e capaz de se distinguir
ao longo de anos e anos, basta dizer que
estamos perante um Mercedes-Benz.
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17 a 23 de Junho de 2015
DESPORTO
JORNAL DA REGIÃO
Mais uma taça na
vitrina do Real SC
19 a 29
JUNHO
19
dia
21
dia
jogo difícil, pois o Povoense
tem uma excelente equipa.
No entanto, a nossa qualidade técnica e táctica foi superior. O Real merece estar no
patamar em que se encontra”, acrescentou.
Rui Sousa confirmou ainda
que o seu futuro como treinador passa pelo Real Sport
Clube. “Vamos apostar num
projecto de continuidade.
Ainda há algumas arestas
por limar, mas tudo indica
que vou continuar”, anunciou.
De resto, o treinador admite
que “só um projecto profissional” o levaria a sair do
Real.
Da Praia Grande à prata mundial
O surfista da Praia Grande
(Sintra) Nicolau Van Rupp
conquistou a medalha de prata no Mundial da Nicarágua,
na passada semana. Um resultado que, admite, é reflexo do
“excelente momento que o
surf nacional atravessa”.
“Demonstra que temos uma
equipa de topo e mesmo com
o pouco investimento que tivemos conseguimos conquistar a medalha de prata ficando à frente de gigantes como
a Austrália, Brasil e Estados
Unidos”, disse Rupp, em declarações à Lusa.
O português terminou na 2.ª
posição o Campeonato do
Mundo disputado em Popoyo,
na Nicarágua, e que foi vencido pelo costa-riquenho Noe
mar Mcgonagle, apontando já
como próximo objectivo competitivo a qualificação para a
World Surf League.
“É um orgulho enorme representar a nossa selecção,
subir ao pódio e conquistar
a medalha de prata nos homens é um dos pontos mais
altos da minha carreira competitiva”, revelou Rupp, para
quem “faltou o factor sorte”
para poder chegar à medalha
de ouro.
Na final, à qual o praticante
luso chegou após passar seis
rondas de qualificação, Rupp
fez um total de 15,10 pontos,
tendo sido batido pelo costa-riquenho, que conseguiu
uma marca de 18,26, os únicos que nunca perderam uma
‘bateria’, terminando sempre
entre os dois primeiros todas
as rondas.
“Tivemos o azar de calhar
uma bateria com três portugueses, o que obrigaria à
eliminação forçada de um de
nós, passando a partir de aí
a contar apenas com 75% da
nossa equipa masculina em
prova, o que afectou a prestação global da nossa selecção”, assinalou.
23
22:00h Ténis Bar
22:00h
Comission Band
22:00h Marchas Populares
de Cabriz
com José Manuel Concha
e Maria José Valério
Apresentação: José Carlos Costa
22:00h
dia
22:00h
27
DE PENAFERRIM
19:30h Inauguração
dia
25
8-0352
minutos, por intermédio de
Casimiro. O Povoense ainda
empatou, de penálti, antes
do intervalo, ganhando ânimo para o início do segundo
tempo.
Porém, o Real ganhou novo
ascendente a voltou a adiantar-se aos 65’, por Nelson,
com Tiago Carreira a selar a
vitória, aos 83’.
Depois, seguiu-se a festa, com
Carlos Teixeira, presidente da
Assembleia-Geral da AFL a
entregar a Supertaça ao capitão Paulinho.
Para o treinador Rui Sousa,
“a vitória do Real foi inteiramente justa e merecida”.
“Sabíamos que ia ser um
S.PEDRO
2015
dia
O Real Sport Clube conquistou a edição deste ano da
Supertaça Distrital, batendo
o Povoense, por 3-1, em jogo
disputado no Estádio Municipal de Mafra.
A equipa orientada por Rui
Sousa junta assim o troféu
instituído pela Associação de
Futebol de Lisboa à conquista
do Campeonato Pró-Nacional, também organizado pela
AFL, numa época de sonho
para o clube da cidade de
Queluz.
No jogo do passado domingo, o Real foi quase sempre
superior ao seu adversário
(vencedor da Taça AFL), chegando à vantagem logo aos 17
FESTAS DE
Sónia e Ricardo
Rogério Charraz
dia
29
dia
22:00h
dia
22:00h
dia
22:00h
20
22
24
Ricardo Oliveira
Bento Silva Band
Jorge Paulo e Susana
dia
22:00h
dia
22:00h Toy
26
28
Fado Lélé
23:30h Numalupa
19:00h Banda Filármónica
dos Aliados
22:00h Sérgio Rossi
9
17 a 23 de Junho de 2015
REPÓRTER JR
10
JORNAL DA REGIÃO
CP garante que não há redução de serviço
Novo horário em vigor
na Linha de Sintra
O novo horário nas linhas ferroviárias de Sintra e da Azambuja, em vigor desde domingo, reforça os comboios para
a Linha de Cintura, mas sem
reduzir o serviço prestado aos
utentes, garante a CP – Comboios de Portugal.
Desde este domingo, 14 de
Junho, a transportadora ferroviária mantém a ligação
de Sintra à estação do Rossio, que será também servida
pela “família” de comboios
de Meleças-Mira Sintra, que
actualmente liga à estação
Oriente, em Lisboa.
Os comboios de Sintra passaram a ter ligações para Oriente, no sentido de corresponder
à procura e evitar que cerca
de 45% dos utentes do troço Sintra/Rio de Mouro (10
mil por dia) deixem de fazer
transbordo para a Linha de
Cintura, estima a CP.
A alteração, no entanto, não
é isenta de transtorno para
quem utilize a estação do
Rossio, admitindo a empresa
que uma parte dos 28% (cerca
de seis mil/dia) dos utentes
da Baixa lisboeta passe a fazer transbordo.
A transportadora explica que
o novo horário pretende assegurar “intervalos iguais
entre comboios”, de dez em
dez minutos, de Sintra para
Oriente, e “de cinco em cinco
minutos”, no percurso entre
Cacém e Benfica, quer para o
Rossio, quer para Oriente.
Para a estação do Rossio está
prevista uma frequência de
dez em dez minutos, com
um aumento de quatro para
seis comboios por hora, nos
períodos de maior procura,
apesar da redução da frequência de 15 minutos para
20 minutos, fora das horas
de ponta, nas “famílias” de
Sintra e Meleças.
O novo horário contempla
ligações directas Sintra-Alverca aos dias úteis, na hora
de ponta, e a CP vai alterar
o trajecto dos comboios da
Azambuja, que passam a
ligar Santa Apolónia, estação substituída por Alcântara-Terra como destino das
composições com origem em
Castanheira do Ribatejo.
A nova “família” Alcântara-Terra/Castanheira do
Ribatejo circula apenas aos
dias úteis e, por isso, quem
fazia transbordo ao fim de
semana em Alcântara-Terra/
Alcântara-Mar, para aceder à
Linha de Cascais, deve optar
pelo Metropolitano em Sete
Rios, Roma-Areeiro ou Santa Apolónia.
O novo horário implica uma
alteração de plataformas de
embarque e desembarque,
na Linha da Azambuja, nas
estações de Oriente, Moscavide, Sacavém, Bobadela,
Santa Iria e Póvoa.
As mudanças procuram
responder a uma alteração da procura dos utentes
que, desde o fecho do túnel
do Rossio para obras entre
2004 e 2008, passaram a
deslocar-se para Sete Rios e
Entrecampos, na Linha de
Cintura.
A CP propôs à Câmara Municipal de Sintra acabar com
a ligação Sintra-Rossio, estação que receberia apenas os
comboios de Meleças, mas a
autarquia liderada por Basílio Horta recusou o fim da
ligação à Baixa de Lisboa,
devido aos turistas que visitam a vila histórica.
A empresa transportadora presidida por Manuel
Queiró decidiu que “a validade do passe L123 é estendida à estação de Meleças-Mira Sintra”, quando
até agora apenas podia ser
usado até ao Cacém.
FICHA TÉCNICA: Director: Paulo Parracho | Chefe de Redacção: João Carlos Sebastião | Colaboradores: Francisco Lourenço, Jorge A. Ferreira e Sílvia Santos | Design Gráfi-
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Noite romana
em Odrinhas
O Museu Arqueológico de São
Miguel de Odrinhas vai receber, no próximo sábado, dia 20
de Junho, mais uma “Noite do
Museu”, dando continuidade a
um projecto iniciado em 2006.
A partir das 21h00, abrem-se
as portas para acolher o público que deseje fazer uma visita
sensitiva à colecção romana,
que se inicia com a actuação
de três escravos persas e será
guiada por figuras da Romanidade, apenas iluminadas
pela luz trémula das candeias de azeite e dos archotes.
Ave Amici! É a saudação inicial dedicada a todos quantos
venham a participar nesta iniciativa que, tirando partido do
efeito cenográfico da «Basílica
Romana» (sala de epigrafia latina), cria uma ambiência clássica com figurantes trajados à
época. Alguns deles, ao longo
da via romana, lêem em latim e
em voz alta algumas das inscrições, recriando uma prática da
Antiguidade. Findo o percurso,
os visitantes poderão repousar
na Taberna e provar algumas
iguarias preparadas de acordo
com receitas romanas: vinho
quente com especiarias, tâmaras com nozes e pinhões…
Com isenção para crianças até aos 14 anos, a entrada custa três euros e
terão lugar três sessões nocturnas: 21h00, 22h00 e 23h00.
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17 a 23 de Junho de 2015
JORNAL DA REGIÃO
Novo pólo cultural
no Parque da Liberdade
MTBA
sob o signo
das marchas
Pavilhão do Japão dá lugar a Centro Kobayashi
O investimento no espaço poderá ascender a um montante
de 300 mil euros, com recurso a
“muitos amigos e algumas empresas”, com vista “a reabilitar
um espaço tão bonito e fazer
aqui um pequenino território
do Japão em Sintra”.
O novo pólo cultural vai contar com uma sala museu, com
o espólio do mestre e o retrato
da sua vinda para Portugal. Um
espaço que evidenciará, ainda,
a história do judo no nosso
país e que não vai esquecer o
tributo ao seu braço-direito, o
mestre sintrense Bastos Nunes.
O CCK vai dispor de um auditório com 80 a 90 lugares, para
a realização de conferências,
palestras, reuniões de apresentação de empresas japonesas e
almoços ou jantares temáticos.
“Vamos ter também uma área
de exposições, e a nossa primeira parceria será com Omura, que vai ceder uma série
de peças culturais”, salientou
Renato Kobayashi. Um jardim,
“totalmente com plantas japonesas”, servirá de apoio a um
restaurante, “o maior desafio
deste centro”, com especialidades nipónicas.
Na cerimónia de assinatura da
cedência do espaço, mediante o pagamento de uma renda
mensal de 100 euros, Renato
Kobayashi congratulou-se com
esta homenagem ao seu pai.
“Sinto que damos hoje mais
um passo importante na missão a que nos propusemos:
perpetuar a memória do mestre
Kiyoshi Kobayashi, a partir de
um local que ele tanto amava,
Sintra”, salientou o presidente
da associação CCK. No antigo
Pavilhão do Japão, no Parque da
Liberdade, “a sua memória não
será esquecida e onde a cultura
luso-japonesa, a gastronomia,
as artes marciais e, em particular, o Judo, será sempre uma
presença ao mais alto nível”.
O filho do mestre procedeu ainda à leitura de uma mensagem
do general Ramalho Eanes, ex-presidente da República, que
manifestou “grande satisfação”
por esta cedência, “homenageando a acção do mestre Kobayashi, personalidade japonesa a quem Portugal muito deve,
não só pelo afecto que dispensava à cultura portuguesa mas
pelas múltiplas iniciativas de
cooperação luso-nipónicas”.
Renato Kobayashi, Basílio Horta e João das Neves assinam protocolo
Para o presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta,
este protocolo permite evocar
“uma personalidade que diz
muito a Portugal, na parte
do desporto e da cultura, um
cidadão japonês que foi tão
português como os portugueses”. Uma personalidade que
“deixou obra no desporto, na
cultura e na aproximação entre Portugal e o Japão”.
As relações luso-nipónicas
são estreitas e Sintra não foge
à regra, através da geminação
com Omura, que, mais uma
vez, se traduziu em viagens de
intercâmbio de jovens . “Hoje,
damos um passo importan-
te na institucionalização da
aproximação entre os dois
países”, realçou.
Basílio Horta destacou ainda que esta cedência, por 20
anos, vai permitir requalificar
um espaço que se encontrava
degradado. “A partir de agora, é um excelente activo num
parque tão bonito que os sintrenses, mas também todos os
habitantes da Área Metropolitana de Lisboa, vão poder
usufruir”, frisou o edil, para
quem “Sintra honra-se com a
instalação do CCK no Parque
da Liberdade”.
Com a presença da Marcha
dos Mercados (Lisboa), a
Marcha do MTBA (Magoito,
Tojeira, Bolembre e Arneiro
dos Marinheiros) estreou-se
no passado sábado, Dia de
Santo António (13 de Junho),
no pavilhão da colectividade
no Magoito.
Esta sexta-feira, dia 19 de Junho, a Marcha MTBA entra
novamente em palco, desta
vez com a presença de duas
convidadas: Marcha de Montelavar e Marcha de Odrinhas. Na noite de São Pedro,
dia 28, a marcha do Grupo
União Recreativo e Desportivo MTBA recebe as marchas
populares de São João das
Lampas e dos Trabalhadores
da Câmara de Cascais.
A entrada no pavilhão é gratuita e o público poderá, ainda, usufruir do arraial que
promete muita animação.
João Carlos Sebastião
S-8-0285
S17-8-0120
Afirmar-se como um pólo de
desenvolvimento das relações
culturais luso-japonesas e prestar homenagem à memória
do mestre do Judo Kiyoshi
Kobayashi, são os propósitos
do Centro Cultural Kobayashi
(CCK) que vai nascer no antigo
Pavilhão do Japão, no Parque
da Liberdade, em Sintra.
O protocolo de cedência do espaço, que implicará um investimento de reabilitação na ordem
dos 300 mil euros, foi celebrado
esta segunda-feira, nos Paços
do Concelho, entre o presidente da Câmara, Basílio Horta, e
os responsáveis da Associação
Centro Cultural Kobayashi,
Renato dos Santos Kobayashi
(presidente) e João Carvalho
das Neves (vice-presidente), instituição que tem sede no Mucifal, freguesia de Colares.
O CCK deverá ser uma realidade em Abril de 2016, “numa
primeira fase, embora não em
toda a sua plenitude”, como
sublinhou o presidente da associação, filho do mestre falecido
há dois anos: “Temos a ambição de abrir naquele que seria o
dia de aniversário” de Kiyoshi
Kobayashi, a 9 de Abril.
11
JORNAL
DA REGIÃO
SUPLEMENTO
ESPECIAL
Este suplemento faz parte integrante da Edição 35 do Jornal da Região de 17 a 23 de Junho de 2015
Uma nova visão e um novo projecto…
O35-7-0350
Apresento-vos a New Atlântica!
A Universidade Atlântica tem
uma nova imagem! O nosso
processo de rebranding é um
passo muito importante na
afirmação da nossa nova estratégia. É mais que uma mera
mudança de comunicação, é
uma declaração do que somos
e daquilo que queremos ser:
uma nova universidade, reconhecida pelas suas competências distintivas no panorama
do ensino superior português.
Esta mudança de imagem
marca uma nova era na vida
da Atlântica. É um novo projecto académico, com uma
orientação diferente, actual,
jovem, inovadora. Com visão!
Assumimos um novo posicionamento de mercado, porque
ambicionamos mostrar-nos
capazes de fazer a ligação,
única em Portugal, entre a
Universidade – a Investigação
– a Indústria e Empresa. É uma
Universidade da e para a Empresa. Trata-se de uma nova filosofia de pensar e viver o ensino superior! A nova área das
Engenharias e das Tecnologias
permitirá dar este salto qualitativo, com a esperança que
se estenda a todas as outras
áreas da Universidade, nunca
esquecidas, e que se impulsionarão forçosamente.
A New Atlântica aposta agora na inovação e investigação como suporte e variável
transversal a toda a oferta
formativa que, por seu lado,
valorizará os resultados do
processo de aprendizagem, a
construção do conhecimento
e o desenvolvimento de capacidades e competências técnicas e profissionais. Mas não
nos ficamos só por aqui.
Pretendemos uma aposta
igualmente na formação contínua em novas destrezas e
habilidades, diferenciadas das
competências técnicas. Estas
soft-skills distinguirão os nossos finalistas no mercado de
trabalho.
A New Atlântica tem uma
visão estratégica própria
para o aumento do emprego, mas também para a sustentabilidade e inovação.
Acompanhando esta renovação de conceito e de imagem,
a New Atlântica tem agora um
site moderno, clean, mais dinâmico e fácil de navegar. Não
mudámos apenas por mudar,
mudámos para responder às
necessidades de um público
cada vez mais exigente, internacional e diversificado. Além
do site em inglês, quisemos
também disponibilizar a opção em espanhol.
Mais do que estrear um novo
visual, quisemos melhorar a
experiência de quem nos visita. Vale a pena visitar e conhecer-nos virtualmente!
Deixamos aqui o convite!
www.newatlantica.pt Professor Doutor
Carlos Guillén, Reitor
da Universidade Atlântica
14
17 a 23 de Junho de 2015
Área Ciências
Empresariais e TIC
Na área das Ciências Empresariais temos uma vasta oferta
académica: a licenciatura em
Gestão apresenta uma componente organizacional directamente relacionada com as empresas, a Administração e outros
tipos de organizações. Esta
licenciatura contém elementos
importantes de diferenciação
relativamente às restantes licenciaturas em Gestão, visando
a sua melhor adequação às actuais necessidades e expectativas do mercado. Com uma taxa de empregabilidade acima dos 80%, os
licenciados deste curso estão
habilitados a exercer um vasto conjunto de actividades
profissionais, como Gestor de
Empresas, Gestor de Novos
Negócios, Gestor de Planeamento Estratégico, Gestor Financeiro, Gestor
de Marketing, Gestor de
Marca, Gestor de Produto, Consultor de Empresas, Director de Operações, entre outras.
Já a licenciatura em Gestão em Saúde tem como
finalidade propiciar a
aprendizagem das matérias
necessárias à formação cultural e técnica nas áreas de
gestão de serviços e unidades
de saúde, bem como em administração social.
As saídas profissionais diversas e alta taxa de empregabilidade são algumas das
mais-valias desta licenciatura.
Dispomos também da licenciatura em Contabilidade e
Auditoria, sendo ambas as
áreas actualmente instru-
mentos metodológicos indispensáveis à garantia da conformidade de interpretações
dos registos financeiros, bem
como à fiabilidade dos respectivos conteúdos, onde formamos profissionais qualificados
nas áreas de Contabilidade,
Fiscalidade e Auditoria que
venham a assumir responsabilidades, com elevado grau de
autonomia, nas áreas de Contabilidade e Gestão Fiscal em
empresas privadas, empresas
e serviços do Estado ou em
empresas do ramo da Consultoria Contabilística e Fiscal e
firmas de Auditoria.
Este curso satisfaz os requisitos académicos para inscrição
como Técnico Oficial de Contas.
A nossa licenciatura em
Marketing e Comunicação
Com uma taxa de
empregabilidade
acima da média...
Empresarial tem como objectivo formar profissionais
qualificados nas áreas da gestão de marketing e gestão da
comunicação.
Com uma grande componente prática, o plano de estudos
promove uma constante partilha de experiências entre
professores e alunos, bastante úteis para o dia-a-dia das
organizações.
A New Atlântica oferece duas
licenciaturas na área das Tec-
nologias da Informação: Gestão de Sistemas e Computação e Sistemas e Tecnologias
da Informação.
A licenciatura em Gestão de
Sistemas e Computação visa
formar profissionais capazes
de integrar, de forma eficaz, o
conhecimento inerente à área
das ciências e tecnologias da
informação com o conhecimento da área das ciências
empresariais.
Com uma taxa de empregabilidade acima da média, os
licenciados em GSC estarão
aptos a participar activamente no planeamento de Sistemas de Informação, bem
como analisar, conceptualizar, desenvolver, implementar, manter e usar os Sistemas
de Informação e Comunicação mais apropriados ao
cumprimento dos objectivos das suas organizações.
A licenciatura em Sistemas e Tecnologias da
Informação está fortemente centrada em três
pilares: tecnologias, programação e seminários.
As vertentes de tecnologias e
programação são tradicionais
nos cursos de Computação.
Já os seminários oferecem a
oportunidade dos alunos da
licenciatura em Sistemas e
Tecnologias da Informação
obterem conhecimento sobre
temas actuais em áreas como
Internet, Comércio e Governo
Electrónicos, Redes de Computadores, Bases de Dados e
Sistemas Inteligentes, entre
outras.
Saúde
Laboratórios de ACSP
A New Atlântica é uma instituição de excelência e credibilidade em diferentes áreas académicas, sendo que a área da
Saúde foi e continua a ser um
dos pontos fortes na história da
nossa instituição.
Orgulhamo-nos de assegurar 100% de empregabilidade
para os nossos licenciados em
Enfermagem, através da parceria com a empresa S24 Group
- empresa portuguesa com escritórios em Lisboa e Londres
que, em parceria com o NHS
(Serviço Nacional de Saúde do
Reino Unido), garante emprego
na área em território britânico.
Os nossos alunos destacam o
profissionalismo e disponibilidade dos professores para os
alunos como uma das grandes
mais-valias da licenciatura, tal
como o número de horas dos
Ensinos Clínicos que possibilitam uma boa preparação para
a profissão.
A licenciatura em Fisioterapia
tem uma orientação marcadamente biopsicossocial e integradora no âmbito do sistema
nacional de saúde, tendo por
base uma formação consisten-
Sala Práctica de Enfermagem
te em investigação aplicada à
saúde e à fisioterapia e uma
formação fundamentada e dirigida para a prática clínica baseada na evidência científica.
Nesta licenciatura os alunos
têm um plano de estudos com
estágio integrado em prestigiadas unidades de saúde e
centros hospitalares desde o
primeiro ano do curso, o que
lhes permite um conhecimento prático acima da média.
Muitos dos nossos alunos em
estágio recebem convite para
exercer durante a realização
dos mesmos.
Outra das nossas licenciaturas que está a dar que falar é
a licenciatura em Ciências da
Nutrição.
A licenciatura em Ciências da
Nutrição garante a entrada na
recentemente criada Ordem
dos Nutricionistas, mediante
a realização de um estágio.
Um dos nossos primeiros
licenciados nesta área é o
fundador e actual Presidente
da Associação Nacional de
Estudantes de Nutrição. Para
as licenciaturas em Análises
Clínicas e Saúde Pública e em
Aula de Fisioterapia
Radiologia, a New Atlântica
oferece oito bolsas de estudo que compreendem um
desconto de 50% na propina
anual durante o primeiro ano
do curso.
A licenciatura em Radiologia,
através do corpo docente, dos
estudantes e dos antigos alunos, desenvolve actividades
de promoção da licenciatura,
que resultam de Seminários e
Cursos de pequena duração
focados essencialmente nas
Ciências Radiológicas.
Esta licenciatura tem muita
procura também no estrangeiro. Temos, por exemplo,
Espanha, onde não existe esta
licenciatura.
Em Análises Clínicas e Saúde
Pública, para além da organização curricular e do nosso
corpo docente de elevado
nível científico, os estágios
em saúde pública e áreas
afins em diversas instituições
públicas e privadas parceiras
da universidade são uma das
mais-valias desta licenciatura.
Os nossos alunos têm ainda a
possibilidade de intercâmbio
com instituições europeias.
17 a 23 de Junho de 2015
Entrevistas
Pedro Lourtie
Pedro Manuel Gonçalves Lourtie, nasceu em Lisboa a 16 de
Julho de 1946. É Licenciado em Engenharia Mecânica pelo
Instituto Superior Técnico (1971), M.Sc. (1972) e Ph.D. (1975)
pela Victoria University of Manchester. Tem realizado investigação, coordenando e participando em projectos nos domínios
do Controlo de Sistemas, incluindo Sistemas Automáticos de
Controlo de Voo, e da Robótica, tendo-se dedicado mais recentemente ao domínio da Educação, em particular do Ensino Superior. Actualmente colabora com a Direcção-Geral do Ensino
Superior de Cabo Verde, com vista ao desenvolvimento do ensino superior daquele país, com auxílio da experiência de Pedro
Lourtie em Portugal.
1. Quais os aspetos diferenciadores do atual modelo de ensino universitário em relação aos anteriores? Serão estes
suficientes internacionalmente para afirmar o nosso potencial competitivo a nível académico e profissional? O que
está bem e o que mudaria se tivesse oportunidade?
O ensino superior português sofreu uma grande evolução nas
últimas quatro décadas. De um ensino de elite para um ensino tendencialmente de massas, com a percentagem dos que
frequentam o ensino superior a chegar perto dos 40%, valor
próximo da média europeia, apesar de ter recentemente estagnado, se não mesmo recuado ligeiramente.
De um ponto de vista qualitativo, o ensino superior da universidade torre de marfim, foi-se diversificando, tanto através da
criação do ensino politécnico, como das novas universidades.
E foi-se abrindo ao exterior, tanto ao estrangeiro, como à economia e à sociedade, designadamente por influência dos docentes doutorados no estrangeiro a partir do final da década
de 1960, da integração europeia a partir de meados da década
de 1980, da política de ensino superior mais aberta à Europa na
década de 1990, do processo de Bolonha e da redução pressão
da procura social sobre o ensino superior no presente século.
O potencial académico e profissional dos nossos diplomados
está demonstrado, pelo menos nas áreas em que há países europeus deficitários, pela procura e aceitação dos nossos diplomados nesses países. Diplomados que procuram oportunidades no estrangeiro em virtude do desemprego e da retracção
ou crescimento anémico de Portugal.
Haverá sempre lugar a melhorar as competências dos nossos
diplomados, tendo em conta as procuradas pelos empregadores, mas sem perder de vista que a formação não é apenas para
a integração imediata num posto de trabalho, mas para permitir a evolução e adaptação ao longo de vida. Vale a pena incentivar o acompanhamento regular da inserção e progressão
profissional dos diplomados, à imagem da primeira tentativa
feita em 1998 através do projecto ODES (Observação dos Diplomados do Ensino Superior) da iniciativa dos ministérios da
Educação e do Trabalho, depois interrompida. Embora previsto
na legislação, o acompanhamento dos diplomados carece de
uma implementação que permita retirar dados a nível nacional
e fornecer informação às instituições de ensino superior sobre
os seus diplomados que lhes permita melhorar a sua oferta formativa.
Para além disso, tendo em conta o défice de formação da população mais velha e a existência actualmente de capacidade não
aproveitada nas instituições de ensino superior, será de criar
incentivos à aprendizagem e qualificação ao longo da vida.
De resto, creio que as instituições têm feito progressos muito significativos e, para além de garantir a qualidade das
formações oferecidas e assegurar as condições de sustentabilidade financeira das instituições públicas, deveremos deixar às instituições a possibilidade de fazerem o seu trabalho,
designadamente reduzindo as peias burocráticas e administrativas à sua acção.
15
Manuel Freitas
Coordenador do Departamento
de Engenharia de Materiais
2. Considera importante uma relação estreita entre o ensino universitário, a investigação e a indústria/empresa? Em
que medida será esta fusão benéfica para ambas as partes
envolvidas?
O ensino, a investigação e a extensão, em que o conhecimento
detido e produzido é posto ao serviço do desenvolvimento e
da inovação, são funções essenciais das instituições de ensino
superior. Sem esquecer a importância da internacionalização e
da difusão do conhecimento à sociedade em geral.
A ligação ao tecido socioeconómico, às empresas e a serviços
e entidades diversas, tem de ser uma associação mutuamente
vantajosa, em que ambas as partes respeitem a diferença entre
as respectivas missões. A cultura académica e a empresarial são
diferentes, pelo que só reconhecendo esta realidade e fazendo
um esforço de compreensão de parte a parte se conseguirá potenciar os resultados da cooperação.
3. Os números de licenciados desempregados em Portugal
atingiu valores impensáveis. Tendo em conta esta diminuição significativa da empregabilidade, que futuro prevê
para os jovens que frequentam actualmente o ensino superior?
Não creio que os dados estatísticos justifiquem a afirmação.
A percentagem de desempregados em função do nível de
qualificação mostra que o desemprego atinge menos os diplomados do que os que não têm qualificações superiores. No
primeiro trimestre de 2015 9,6% dos detentores de qualificação superior estavam desempregados, contra 13,7% do geral,
de acordo como o INE.
A percentagem de 9,6% é superior à de 8,4% verificada no início de 2011 ou de 3,2% no início do milénio, mesmo tendo em
conta que houve uma quebra de série em 2011. E estas percentagens acompanharam a evolução do desemprego dos outros
níveis de qualificação, mas tendo sempre menores.
Com o aumento da proporção de diplomados na população,
que era de 9,2% dos de 25 a 64 anos em 2001, e que, para a
população de 30 a 64 anos, atingia 15,8% em 2011 e 20,6% em
2015, é inevitável que os diplomados representem uma cada
vez maior fracção dos desempregados.
A questão da empregabilidade tem duas dimensões: a da adequação das competências dos diplomados para o mercado de
trabalho e a taxa de emprego. A intervenção das instituições de
ensino superior é determinante na primeira que depende da
formação que oferecem aos seus alunos e das competências
para a empregabilidade que são capazes de lhes proporcionar.
Por seu lado, a taxa de emprego, também muitas vezes referida
como empregabilidade, depende fortemente da situação da
economia. Por mais competentes que sejam os diplomados, se
não houver postos de trabalho o resultado é haver desemprego, apesar das instituições poderem contribuir para a criação
de emprego através da promoção do empreendedorismo e do
apoio a start-ups.
Em Portugal houve uma evolução muito rápida desde o
tempo em que os diplomados eram uma pequena minoria
e os que chegavam ao ensino superior eram esmagadoramente oriundos da elite cultural ou económica que naturalmente conseguia bons empregos. Nos países em que a
generalização da formação superior tem muito mais anos,
muitos diplomados exercem funções que em Portugal se
considera serem para quem não tem habilitações superiores. A aceitação social generalizada de que uma formação
superior não é condição suficiente para determinado tipo
de trabalho, embora seja condição necessária, leva tempo. E
esse tempo está a decorrer, mas ainda foi curto.
Os jovens que actualmente frequentam o ensino superior
irão inevitavelmente encontrar um mercado de trabalho
muito mais competitivo e em que a simples detenção de um
diploma não é suficiente. As competências que desenvolverem e souberem demonstrar, terão um papel determinante
no seu futuro profissional. Cada vez mais os empregadores
valorizam o currículo e as iniciativas que os jovens desenvolvem em paralelo com a formação formal, seja através de
voluntariado, participação na instituição de ensino superior,
em associações ou em iniciativas de todo o tipo, incluindo
empreendedorismo.
Que importância tem a Engenharia de Materiais (compósitos) no mercado actual?
Assiste-se actualmente a um aumento da mobilidade da população ligado à melhoria do nível
de vida o que origina um incremento da utilização dos meios
de transporte terrestre e aéreo.
Atendendo à dependência actual
dos meios de transporte dos combustíveis fósseis, os governos e as
agências ambientais impõem uma redução das emissões de gases
de estufa de modo a continuar com a sustentabilidade do planeta e
também à disponibilidade desses meios de energia. Um dos meios
mais eficazes de obter esta redução de utilização de combustíveis,
é a redução do peso dos meios de transporte o que só pode ser
conseguido através da utilização de novos materiais, mais leves e
eficientes. Os materiais compósitos de matriz polimérica reforçada
com fibras de carbono estão na linha da frente para este desafio e
no centro desta evolução para um mundo mais sustentável. A título
de exemplo, nos modernos aviões, B787 e A350, a utilização de materiais compósitos estruturais ultrapassa já os 50% do peso total e a
tendência é para um aumento progressivo desta utilização. O mesmo se está a passar na indústria automóvel e posteriormente chegará à industria ferroviária e naval.
Quais as vantagens de estudar Engenharia de Materiais na New
Atlântica?
A Universidade Atlântica, que na sua fase anterior não estava vocacionada para a área das engenharias, está em profunda refundação
desde que a empresa multinacional CarburesGroup adquiriu uma
maioria accionista na sua entidade instituidora, EIA. A CarburesGroup é uma empresa multinacional líder no projecto e fabrico de
componentes em materiais compósitos de fibra de carbono para a
indústria aeronáutica e automóvel, sendo um fornecedor qualificado
nas maiores empresas aeronáuticas mundiais. É portanto natural que
uma das primeiras formações em engenharia que queremos criar tenha sido a engenharia de materiais. A profunda ligação da formação, licenciatura e mestrado, em engenharia de materiais à empresa
CarburesGroup, possibilitará que a formação seja direccionada para
os novos materiais, não descurando evidentemente uma formação
nos materiais metálicos ainda usados na indústria. Os alunos que frequentarem os cursos terão uma formação moderna, cientificamente
actualizada e com uma forte possibilidade de contacto industrial.
O que nos diferencia das outras Universidades?
Uma das características que o ensino universitário tecnológico deverá ter é a sua relação com o tecido industrial sendo que o modo de
efectivação desta interacção pode ter diferentes modos de realização. Os projectos de investigação competitivos com financiamento
público ou privado são certamente um dos modos de interacção,
mas um dos modos mais interessantes e inovador passa pela interacção entre os estudantes e as empresas, através da realização da
realização de estágio e dissertações de mestrado com a participação efectiva de empresas industriais de elevado teor tecnológico.
Recentemente têm sido propostos programas de estudo de pós-graduação que incluem na parte curricular internships como componentes obrigatórias nos curriculum dos programas. Este sistema
que é comum nos USA, fomentado por um sistema universitário
com um financiamento maioritariamente privado, tem tido tentativas de adaptação ao sistema universitário europeu em que o financiamento é maioritariamente público. Nas universidades públicas
portuguesas que leccionam engenharia esta interacção tem sido
de difícil implementação e nas universidades privadas a formação
em engenharia não tem sido privilegiada. Na Universidade Atlântica, esta interacção está assegurada através do universo de empresas
da multinacional CarburesGroup, que com a respectiva componente
tecnológica recente e inovadora permitirá uma profunda interacção
com a indústria.
Que vantagens competitivas têm aqueles que estudem na New
Atlântica?
Os alunos de Engenharia que estudem e terminem com aproveitamento os seus ciclos de estudos, além de terem uma formação científica sólida e actual, terão à sua disposição laboratórios de materiais
equipados com equipamentos actuais e terão uma formação orientada para a resolução de desafios tecnológicos em empresas tecnologicamente evoluídas. Existe não só a possibilidade de realização de
estágios nas empresas mas também a posterior integração no universo empresarial do grupo de empresas da entidade instituidora. A
formação em engenharia de materiais e a formação tecnológica em
materiais compósitos com uma crescente utilização industrial, assegurará aos alunos uma actualizada formação que lhes possibilitará
um rápido ingresso no mercado de trabalho em empresas tecnologicamente evoluídas.
16
17 a 23 de Junho de 2015
Engenharia
a empregabilidade dos seus licenciados, e sobretudo para o
desenvolvimento e crescimento de Portugal nesta área.
Este método de ensino abarcará, por um lado, conhecimentos
avançados em áreas de materiais compostos, assim como
habilidades e destrezas necessárias para a profissionalização
na área da Aeronáutica e afins.
Uma das nossas vantagens
competitivas será a possibilidade dada aos nossos alunos de
realizar estágios nas fábricas da
CarburesGroup, em Espanha,
e será realizado um contrato
de seis meses aos dois
melhores alunos finalistas.
A Licenciatura e Mestrado em
Engenharia de Materiais são
parte da investigação, produ-
Linha de Produção, Planta Carbures Jerez Airport
A New Atlântica e a multinacional CarburesGroup abrem
a Licenciatura e Mestrado em
Engenharia de Materiais, onde
se dará formação específica em
Composites.
CarburesGroup é uma referência mundial em processos de
produção de componentes em
materiais compostos como a fibra de carbono. Especializados
no fabrico de peças e estruturas para toda a frota Airbus (em
particular A308) e também para
Airbus Military, Boeing e Bombardier. Presente em três continentes: Europa, Ásia e América.
Esta fusão entre a New Atlântica
e CarburesGroup surge de um
visionário, as vantagens competitivas são sem igual em todo
o panorama nacional e internacional. A conexão entre a universidade e a multinacional tecnológica é uma mais-valia para os
estudantes, professores, para a
investigação em Portugal, para
Planta CarburesGroup, Jerez Airport
www.newatlantica.pt
E-mail: [email protected] | Tel. 21 439 82 00/224/225/243
ção e comercialização da CarburesGroup criando a sinergia
perfeita para o desenvolvimento de uma engenharia para
o ensino e para a tecnologia,
onde componentes de formação serão leccionados em laboratórios modernos próprios, em
colaboração directa com aplicações industriais desenvolvidas
nas empresas.
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JORNAL DA REGIÃO