Variação da pressão atmosférica com a altitude
Alt.
(km)
7
A
6
750 mb
5
4
3
1013 mb
B
2
1
Variação da pressão atmosférica com a temperatura e a formação de centros
barométricos
Ciclone:
Variação da pressão atmosférica com a temperatura (dia quente de Verão)
- ar ascendente e
- ar convergente
Alt.
(km)
7
6
A
750 mb
5
4
3
980 mb
B
2
1
B
1005
1010
1015
Quando a temperatura se eleva à superfície a pressão diminui, porque o ar ao aquecer dilata e torna-se, por
isso, menos denso (mais leve), o que se reflecte no decréscimo da pressão. Em consequência o movimento do
ar é convergente à superfície e ascendente em altitude (o ar mais leve tende a subir), originando assim um
ciclone de origem térmica..
A este tipo de centro barométrico estão associadas as chuvas de tipo convectivo. O ar ascende rapidamente,
expande-se e vai arrefecer em altitude, verificando-se a condensação e, consequentemente, a chuva
(aguaceiros fortes – chuva de trovoada muitas vezes com queda de granizo).
Esta situação é muito comum nas regiões quentes e húmidas (tropicais) e no Verão no interior dos continentes,
nas regiões temperadas. Em Portugal e nos restantes países Mediterrânicos este tipo de chuva é pouco
frequente pois a Cintura Anticiclónica Subtropical impede as chuvas no Verão (inviabiliza a formação dos
ciclones de origem térmica).
Anticiclone:
Variação da pressão atmosférica com a temperatura (dia frio de Inverno)
- ar descendente e
- ar divergente
Alt.
(km)
7
6
A
750 mb
5
4
3
1025 mb
B
2
A
1
1020
1015
1010
Quando a temperatura diminui a pressão aumenta, porque o ar ao arrefecer contrai-se e torna-se por isso, mais
denso (mais pesado), o que faz com que a pressão aumente. Neste caso, o movimento do ar é descendente em
altitude (o ar mais pesado tende a descer) e divergente à superfície.
Uma vez que o ar desce, afastando-se do ponto de saturação, não se gera instabilidade atmosférica e por isso
não chove. Esta situação é frequente nos Invernos dos climas temperados e frios continentais. Normalmente,
em Portugal, no mês de Fevereiro as temperaturas baixas potenciam a formação de um anticiclone de origem
térmica, daí que este mês apresente menos precipitação que os meses de Janeiro e Março.
Variação da pressão atmosférica com a Latitude e a Circulação Geral da Atmosfera
PN
PN
Círculo Polar Árctico
Altas pressões polares (N)
++
- -
Trópico de Cancer
Trópico de Capricórnio
++
++
Ventos de
Leste
Círculo Polar Antárctico
Altas pressões
subtropicais (N)
- -
- -
++
- -
++
++
- -
- -
Baixas pressões
subpolares (N)
- -
++
++
Equador
Ventos de
Leste
Baixas pressões
equatoriais
Altas pressões
subtropicais (S)
++
- -
Baixas pressões
subpolares (S)
++
Altas pressões polares (S)
PS
PN
Deslocação das cinturas ciclónicas e anticiclónicas e da C.I.T. com as estações
Verão no Hemisfério Norte
Inverno no Hemisfério Norte
PN
PN
PN
PN
++
- -
- ++
++
++
++
++
- -
- -
- -
++
++
- -
- -
C.I.T
- -
- -
++
++
- -
- -
++
++
++
- -
- -
C.I.T
++
- -
++
++
++
++
- -
- ++
PS
C.I.T. – Convergência Intertropical
PS
++
A circulação do ar nos centros barométricos nos dois
Hemisférios
Hemisfério Norte
B
A
1005
1020
1010
1015
1015
1010
1020
1005
Equador
B
A
1005
1020
1010
1015
1015
1010
1020
1005
Hemisfério Sul
Variação da pressão e circulação do ar na vertical entre os centros
barométricos no Hemisfério Norte.
Movimento de compensação
em altitude
Altitude
(m)
700 mb
3000
2000
1000
1010 mb
1015 mb
0
B
A 1025 mb 1020 mb
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A variação da pressão