Modelagem de Sistemas de Informação Professores : Edson Scalabrin Ph.D Marcos Shmeil Ph.D Pontifícia Universidade Católica do Paraná ( PUCPR ) Programa de Pós-Graduação em Informática Aplicada ( PPGIA ) e-mail: { scalabrin, shm } @ ppgia.pucpr.br Dinâmica do curso Aulas expositivas Trabalhos em equipes • na classe • extra classe PUCPR / PPGIA / LASIN / Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 2 Avaliação Uma prova no final da disciplina Trabalhos Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 3 Modelagem de Sistemas de Informação Objetivo : Fornecer ao aluno conceitos no domínio, em geral de modelagem de problemas do mundo real e em particular a modelagem orientada a agentes. Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 4 Modelagem de Sistemas de Informação Ementa : Fundamentos: q Metodologias para modelagens do mundo real q Orientada a resultados q Orientada a processos q Orientada a dados q Orientada a objetos q Orientada a agentes Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 5 Modelagem de Sistemas de Informação Sistemas multi-agente: q O que são agentes? q Taxinomia de agentes e suas propriedades q Arquitetura de agentes cognitivos q Componente-comunicação Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 6 Modelagem de Sistemas de Informação q q q q q q Componente-raciocínio Learning Planning Co-ordination Expertise Knowledge-base Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 7 Modelagem de Sistemas de Informação q q q q Arquitetura de agentes reativos Sistemas multi-agente Aplicações de sistemas multi-agente Tecnologias e plataformas para desenvolvimento Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 8 Modelagem de Sistemas de Informação Bibliografia: 1. Artificial Intelligence A Modern Approach Stuart J. Russell And Peter Norvig Prentice Hall ,1995, 932p 2. Adaption And Learning In Multi-Agent Systems Gerhard Weib Springer, Canada, 1995 3. Software Agents Jeffrey M. Bradsshaw AAAI/Press,Masachussets, 1997, 480p 4. The Design Of Intelligent Agents Jorg P. Muller Springer, Berlin, 1996 Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 9 Modelagem de Sistemas de Informação Bibliografia: 5. Constructing Intelligent Agents With Java : A Programmer's Guide to Smarter Applications Joseph P. Bigus, Jennifer Bigus John Wiley & Sons, ISBN: 0471191353 6. Programming and Deploying Java Mobile Agents With Aglets Danny B. Lange, Mitsuru Oshima, Oshima Mitsuru Addison-Wesley Pub Co, ISBN: 0201325829 7. Mobile Agents William R. Cockayne, Michael Zyda (Contributor) Prentice Hall, ISBN: 0138582424 8. Readings in Agents Michael N. Huhns (Editor), Munindar P. Singh (Editor), Les Gasser Morgan Kaufman Publishers, ISBN: 1558604952 Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 10 Modelagem de Sistemas de Informação Bibliografia: 9. Multi-Agent Systems : An Introduction to Distributed Artificial Intelligence Jacques Ferber Addison-Wesley Pub Co, ISBN: 0201360489 10. Conception et Realization d’environnement de développement de systèmes d’agents cognitifs, Edson Emílio Scalabrin, Compiègne, dezembro/1996, França, Departamento de “Génie Informatique”, 1996, 169p. 11. Sistemas multi-agente na modelação da estrutura e relações de contratação de organizações, Marcos Augusto Hochuli Shmeil, Porto, Portugal, Faculdade de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, 1999, 241p. Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 11 Enquadramento Máquinas Linguagens Sistemas Operativos Comunicações Estrutura de Dados Projeto de Arquivos Banco de Dados Banco de Dados Distribuído IA, IAD Expert Systems Machine Learning Multiagent Systems, ... Sociedade/ Organizações Problemas do Mundo Real Conceitos e Teorias PROJETOS ETC... MÉTODOS E TÉCNICAS SOLUÇÕES Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 12 Sinal, dados, informação, . . . Pathways Signals Data Air, coaxial cables, glass fiber – Media that transmit signls Sound waves, electric pulses (0s and 1s), strokes of pen on paper Sequences of numbers and letters, spoken words, pictures, even physical objects when presented without a context Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 13 Sinal, dados, informação, . . . Information knowledge Wisdon Organized data, tables, a picture or an object when presented in a particular context Organized information, for instance: understanding what the sales statistics mean and how to interpret them ( an object and its relations) Ability to provide judment for instance on sales statistics Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 14 Sinal, dados, informação, . . . Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 15 Metafísica e Ontologia Metafísica (Aristóteles, pai da ...): • Andrônico de Rodes ( séc. I a.C ) • Aristóteles chamavade “Filosofia Primeira” em oposição à “Filosofia Segunda ou Física” • Ontologia remonta do século XVII, foi empregado como sinônimo de Metafísica Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 16 Metafísica e Ontologia “ENTE” e “SER” • O “ENTE” é o particípio presente do verbo “SER”, significando “Aquilo que é”, • O “Aquilo invoca certa individualidade, é aquilo que é e não outra coisa, • O “ENTE” é o que pode ser determinado, individualizado e reconhecido a partir de sua identidade. Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 17 Metafísica e Ontologia ENTE é um substantivo (concreto/abstrato) Atributos: – Cor – Textura – material – forma, – ... Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 18 Metafísica e Ontologia Em certo domínio de interpretação • Necessidade de um contorno ( torna-se o mundo de interpretação] • novos atributos emergem de um contorno Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 19 Metafísica e Ontologia Em algum contorno Em outro contorno Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 20 Metafísica e Ontologia Mundo dos seres sinais O MUNDO DOS ENTES SI - 1 SI - 2 SI - 3 Mundo das ONTOLOGIAS (Sistemas de Informação) CONHECIMENTO Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 21 Criar modelos que . . . Como compreender o mundo Real [ Natural + Artificial ) e modelar o compreendido ? ( Criação de artefatos ) Simon Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 22 Criar modelos que . . . Traço de contorno ente ser DADOS, PROCESSOS (alteração do espaço de estados transformações) Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 23 Criar modelos que . . . ORIENTADOS À RESULTADOS +- 25 anos Metodologias ESTRUTURADAS Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 24 Criar modelos que . . . PAGE - JONES DIAGRAMA DE ESTRUTURA XYZ XX X1 YY X2 Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 25 Criar modelos que . . . CHRIS GANE et all XYZ XX BB U YY T Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 26 Criar modelos que . . . YOURDON ( ESSENTIAL MODEL ) Da1 F1 P1 Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 27 Criar modelos que . . . Modelo de dados – Bachman – DeMarco – Jackson – Ken Orr – Warnier – ... E2 E3 Edson Scalabrin e Marcos Shmeil E1 EN 28 Criar modelos que . . . LÓGICA DE CONSTRUÇAO DE SISTEMAS • (Jean-Domiique Warnier) • 1. Visão de dados ( todo o conjunto de dados deve ser rigorosamente definido por compreensão) • 2. Posteriormente, estudo das saídas e dos processamentos Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 29 Modelo de Dados Os modelos são implementados: (i) através de arquivos, (ii) SGBD Duas Espécies de Informação: Entidades e relacionamento (do ponto de vista do modelo e do ponto de vista da Implementação) Os elos podem ser IMPLÍCITOS ou EXPLÍCITOS Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 30 IMPLÍCITOS ou EXPLÍCITOS IMPLÍCITOS: Funcionários nome joão lotação vendas nome vendas diretor Antônio EXPLÍCITOS: nome joão lotação nome vendas Edson Scalabrin e Marcos Shmeil diretor Antônio 31 VISÃO CONCEITUAL DOS DADOS Estabelece um modelo conceitual para o Banco de Dados da Organização Um certo problema pode ser descrito por: Mundo real ENTIDADES Atributos RELAÇÕES VISÃO CONCEITUAL DOS DADOS Entidade : É um objeto do mundo real que possui significado de existência Relações: É uma associação entre entidades. Estas associações possuem também algum significado Atributo : É uma característica de uma Entidade ou de um Relacionamento RELAÇÕES ou RELACIONAMENTO Agente financeiro financiamento Cliente Data Valor Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 34 RELAÇÕES ou RELACIONAMENTO Conectividade Grau da relação 1 : 1 (caso particular de 1:N) 1:N N:N N - ariedade Indica quantas entidades estão envolvidas em uma seleção N – ariedade = Edson 3 Scalabrin e Marcos Shmeil 35 EXEMPLO CURSO cursa (N:N) ALUNO currículo (N:N) oferece (1:N) cursa (N:N) DISCIPLINA pré-requisito (N:N) DEPTO orienta (N:N) leciona (N:N) coordena (1:1) PROFESSOR emprega (1:N) Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 36 Modelos Quanto a forma de manter os RELACIONAMENTOS entre as ENTIDADES, os principais modelos utilizados para representar as estruturas lógicas são: Modelo HIERÁRQUICO Modelo em REDE Modelo RELACIONAL Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 37 Modelos TRANSPARÊNCIAS . . . • Modelo hierárquico • Modelo em Rede Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 38 Modelo Hierárquico Candidatos à empregos Ofertas de empregos E1, auxiliar mecânico, EmpA C1, João, Rua XV 130, 200, 11/10/1986 C2, Antônio, Rua ZT 20, 100, 12/10/1986 E2, torneiro mecânico, EmpB C1, João, Rua XV 130, 150, 20/09/1986 C2, Antônio, Rua ZT 20, 270, 09/10/1986 C3, José, Rua BR 07, 420, 09/10/1986 E1, auxiliar mecânico, EmpC C1, João, Rua XV 130, 275, 30/10/1986 E4, datilógrafo, EmpD E(cod, cargo,empresa Edson Scalabrin e Marcos Shmeil C(cod, nome, endereço, salário pretendido, data inscrição 39 Modelo Hierárquico • no exemplo, o observador vê 4 árvores separadas, • cada árvore consiste de “1” ocorrência “emprego”, e “n” ocorrências “candidato” • um “emprego” poderá não possuir “candidato” • o registro de topo é conhecido como “RAIZ”, • um nó poderá ter “n” dependentes e cada nó dependente poderá ofe rtas de em pre go ter “n” dependentes e assim sucessivamente, • as árvores poderiam ter como “raiz” o candidato e como dependentes as ofertas de emprego, Edson Scalabrin e Marcos Shmeil candi datos 40 Modelo Hierárquico •ASPECTOS: •INSERÇÃO : não há como cadastrar um candidato sem uma oferta, •REMOÇÃO: se desejarmos remover um dado do candidato, ou mesmo uma determinada oferta de emprego, eliminamos o cadastro do funcionário, •ATUALIZAÇÃO: se necessitarmos alterar o endereço de um candidato, para não torna-lo inconsistente, deveremos alteralos em todas as ocorrências, e •PESQUISA: não há simetria. Ex: “Encontre os candidatos de uma certa oferta de emprego” “Encontre as ofertas de emprego para um certo candidato” •A maior desvantagem da abordagem HIERÁRQUICA é que nem todos os problemas do mundo real são hierárquicos Edson Scalabrin e Marcos Shmeil ofe rtas de em pre go candi datos 41 Modelo em REDE •Modelo proposto pelo “DBTG” da “CODASYL”, •Tomando o mesmo exemplo anterior Candidatos à empregos Ofertas de empregos Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 42 Modelo em REDE C1, João C2, Antônio C1, José 200,00 150,00 275,00 100,00 270,00 420,00 11/10/86 20/09/86 30/10/86 12/10/86 09/10/86 11/10/86 E1, aux..., E2, torn.., E3, mec..., E1, dat..., empA empB empC empD Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 43 Modelo em REDE • é uma estrutura mais geral do que a hierárquica, Candidatos à empregos • UMA ocorrência poderá estar subordinada a VÁRIAS outras ocorrências, bem como ter como subordinada VÁRIAS outras, Ofertas X candidato • a abordagem em rede, nos permite modelar uma relação “n:n” mais diretamente que a hierárquica, •no exemplo podemos observar a introdução de um conector (associação entre candidato e oferta de emprego) Edson Scalabrin e Marcos Shmeil Ofertas de empregos 44 Modelo em REDE • ASPECTOS: •PESQUISA: apresenta simetria em relação a hierárquica, •INSERÇÃO: simplesmente cria-se uma nova ocorrência Candidatos à empregos mesmo que não haja associação para ela, ex.: candidato, •REMOÇÃO: para remover a inscrição, tira-se o conector, ajustando-se as referências internas, Candidato X Ofertas •ATUALIZAÇÃO: podemos alterar, por exemplo, o endereço do candidato sem a preocupação de inconsistências quanto as redundâncias. Ofertas de empregos •A maior desvantagem da abordagem em REDE é a excessiva complexidade nas estruturas de dados Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 45 Modelos RELACIONAL •Introduzido por E. F. CODD •Oferece uma representação simples e natural do Banco de Dados •A Estrutura Lógica oferecida para representar o mundo real, consiste em TABELAS , denominadas de RELAÇÕES Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 46 Modelos RELAÇÕES •Dada uma coleção de Conjuntos D1, D2,..,Dn (não necessariamente disjuntos), R é uma relação nos “n”conjuntos de “n-tuplas”ordenadas (d1, d2,... dn) tais que d1 D1 ; d2 D2 ; ... ; dn Dn . •D1, D2,..,Dn são domínios de R. O valor de “n” é o grau de R. Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 47 RELACIONAL RELAÇÃO: ALUNO #aluno nome peso altura olhos idade sexo A1 A2 A3 A4 joão josé eliane rosa 72,5 74,0 56,0 54,0 1,75 1,80 1,67 1,69 cast azul verde preta 18 19 20 18 m m f f tupla O grau da relação é 7 (sete). O número de tuplas (cardinalidade) é 4 (quatro) Edson Scalabrin e Marcos Shmeil grau 1 = unárias, grau 2 = binárias, grau n = n-árias 48 RELACIONAL P1 X1 P2 X2 X3 P1 P1 P1 X1 X2 X3 P2 P2 X1 X2 P2 X3 Ex: palavras Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 49 IMPLEMENTAÇÃO VIA ARQUIVOS Seqüencial Indexado Direto Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 50 Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 51 Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 52 Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 53 IMPLEMENTAÇÃO SGBD Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 54 Criar modelos que . . . ENGENHARIA DA INFORMAÇÃO • UM OLHAR DE MAIOR ABRANGÊNCIA • DILATAR A LINHA DE CONTORNO • EX: A ORGANIZAÇÃO COMO DIMENSÃO – (Técnicas estruturas e modelos de dados) Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 55 Criar modelos que . . . Outras características: – On-line, Real time, batch, batch remoto – X - driven – Centralizado, descentralizado, distribuído – Monótono e não monótono – ... Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 56 Criar modelos que . . . Orientado a objetos Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 57 Exercício #1 (i) Modelar a seguinte organização: (Crítica sobre....) .. Resultados .. Dados .. Processos .. Objeto Edson Scalabrin e Marcos Shmeil 58