Camada de Rede
Teleprocessamento e Redes
Instituto de Informática – UFG
Prof. Fábio M. Costa
(slides baseados em [Kurose&Ross2003])
Camada de Rede
Objetivos
 Explicar as funções da
camada de rede




Roteamento (escolha de
Caminho entre dois ou mais
sistemas finais)
Escalabilidade
Como funciona um
roteador
Tópicos avançados: IPv6,
multicast, mobilidade
 Instanciação e
implementação na intenet
Sumário:
 Serviços da camada de rede
 Roteamento: seleção de rotas
 Roteamento hierárquico
 IP (v4)
 Protocolos de roteamento da
Internet


Intra-domínio
Inter-domínio
 Como funciona um roteador IP
 IPv6
 Roteamento multicast
 IP móvel
Cap. 4: Camada de Rede
2
Funções da Camada de Rede
 Transportar pacotes entre os
sistemas finais da rede
 A camada de rede deve ter uma
entidade em cada sistema final
ou roteador da rede
aplicação
transporte
rede
enlace
fisica
rede
enlace
fisica
rede
enlace
fisica
3 funções importantes:

Determinação de caminhos: rota
escolhida para os pacotes entre a
origem e o destino: Algoritmos
de roteamento
 Comutação: mover pacotes entre
as portas de entrada e de saída
dos roteadores

rede
enlace
fisica
rede
enlace
fisica
rede
enlace
fisica
rede
enlace
fisica
rede
enlace
fisica
rede
enlace
fisica
aplicação
transporte
rede
enlace
fisica
Estabelecimento de conexão:
algumas arquiteturas de rede
exigem o estabelecimento de
circuitos virtuais antes da
transmissão de dados
Cap. 4: Camada de Rede
3
Modelo do Serviço de Rede
Q: Como escolher um
modelo de serviço para
o canal que transporta
pacotes da origem ao
destino?
 Banda-passante garantida?
 Preservação dos intervalos
entre pacotes?
 Entrega sem perdas?
 Entrega em ordem?
 Realimentação de informação
de congestionamento (para a
camada de transporte)?
Nível mais geral
de abstração na
camada de rede
? ?
?
circuito virtual
ou
datagrama
Cap. 4: Camada de Rede
4
Circuitos Virtuais (VC)
“A ligação entre a origem e o destino emula uma
ligação telefônica”


Orientado ao desempenho
A rede controla a conexão entre a origem e o destino
 Estabelecimento da conexão deve preceder o envio de dados.

Liberação da conexão após o envio dos dados.
 Cada pacote transporta um identificador do CV, não transporta o
endereço completo do destino
 Cada roteador na rota mantém informação de estado para cada
conexão que passa por ele.

A conexão de camada de transporte envolve apenas os sistemas finais
 A banda passante e os recursos do roteador podem ser alocados
por VC

Controle de Qualidade de Serviço por VC
Cap. 4: Camada de Rede
5
Circuitos Virtuais: Sinalização
 Usado para estabelecer, manter e
encerrar Circuitos Virtuais
 Usados em ATM, Frame-Relay e X-25,
mas não na Internet
aplicação
transporte 5. Inicia Fluxo de dados
4. Call connected
rede
enlace 1. Call Request
fisica
6. Recebe Dados aplicação
3. Accept call
2. incoming call
transporte
rede
enlace
fisica
Cap. 4: Camada de Rede
6
Redes Datagrama: o modelo da Internet
 Não existem conexões na camada de rede
 Não há informação de estado de conexão nos roteadores

Pois não existem conexões!
 Pacotes tipicamente transportam o endereço de destino

Pacotes para o mesmo destino podem seguir diferentes rotas
aplicação
transporte
rede
enlace 1. Envia dados
fisica
aplicação
transporte
rede
2. Recebe dados
enlace
fisica
Cap. 4: Camada de Rede
7
Modelos de Serviço da Camada de Rede:
Arquitetura
de Rede
Internet
Parâmetros Garantidos
Modelo de
Realim. de
Banda
Perda Ordem Tempo Congestão
Serviço
ATM
melhor
esforço
CBR
ATM
VBR
ATM
ABR
ATM
UBR
não
não
não
não
taxa
constante
taxa
garantida
mínimo
garantido
não
sim
sim
sim
sim
sim
sim
não
sim
não
não (examina
perdas)
não há
congestão
não há
congestão
sim
não
sim
não
não
 Novos serviços na Internet: Intserv, Diffserv
Cap. 4: Camada de Rede
8
Datagrama versus Circuito Virtual
Internet
 Dados trocados entre
ATM
 Originário da telefonia
computadores
 Conversação humana:
 Serviço elástico, requisitos
 Tempos estritos,
de atraso não críticos
exigências de
 Sistemas finais inteligentes
confiabilidade
 Podem se adaptar, realizar
 Necessário para serviço
controle e recuperação de
erros
garantido
 A rede é simples, a
 Sistemas finais “burros”
complexidade fica nas pontas
 Telefones (embora este
 Muitos tipos de enlaces
não seja exatamente o
 Características diferentes
caso em redes ATM)
 Difícil obter um serviço
 Complexidade dentro da
uniforme
rede
 Rede simples facilita a
Cap. 4: Camada de Rede
integração
9
Roteamento
Protocolo de Roteamento
Objetivo: determinar “bons”
caminhos (seqüência de roteadores)
através da rede, da fonte ao destino.
Algoritmos de roteamento são
descritos por grafos:
 Nós do grafo representam
roteadores
 Arestas do grafo
representam enlaces

Custo do enlace: atraso,
preço ou nível de
congestionamento
5
2
A
3
B
2
1
D
C
3
1
5
F
1
E
2
 “bons” caminhos:


tipicamente correspondem
aos caminhos de menor
custo
normalmente há caminhos
redundantes ou
alternativos
Cap. 4: Camada de Rede
10
Classificação dos Algoritmos de Roteamento
Informação global ou
descentralizada
Global:
 Todos os roteadores têm
informações completas da
topologia e dos custos dos
enlaces
 algoritmos “Link state”
Descentralizada:
 Roteadores só conhecem
informações sobre seus
vizinhos e os enlaces para eles
 Processo de computação
iterativo: troca de informações
com os vizinhos
 algoritmos “Distance vector”
Estático ou Dinâmico?
Estático:
 As rotas mudam
lentamente ao longo do
tempo
 Configuradas manualmente
Dinâmico:
 As rotas mudam mais
rapidamente
 Atualizações periódicas
e automáticas
 Podem responder a
mudanças no custo dos
enlaces
Cap. 4: Camada de Rede
11
Algoritmo Link-state
Algoritmo de Dijkstra
 Topologia de rede e custo dos
enlaces são conhecidos por
todos os nós.
 Implementado via “link state
broadcast”
 Todos os nós têm a mesma
informação
 Computa caminhos de menor
custo de um nó (fonte) para
todos os outros nós
 Permite obter uma tabela de
roteamento para aquele nó
 Convergência: após k iterações,
conhece-se o caminho de menor
custo para k destinos.
Notação:
 C(i,j): custo do enlace do nó i
ao nó j. Custo é infinito se não
houver ligação entre i e j
 D(v): valor atual do custo do
caminho da fonte ao destino V
 P(v): nó predecessor ao longo
do caminho da fonte ao nó v,
isto é, antes do v
 N: conjunto de nós cujo
caminho de menor custo é
definitivamente conhecido
Cap. 4: Camada de Rede
12
Algoritmo de Dijsktra
Executando no nó A
1 Inicialização:
2 N = {A}
3 para todos os nós v
4
se v é adjacente a A
5
então D(v) = c(A,v)
6
senão D(v) = infinito
7
8 Loop
9 ache w não em N tal que D(w) é mínimo (entre os demais)
10 acrescente w a N
11 atualize D(v) para todo v adjacente a w e não em N:
12
D(v) = min( D(v), D(w) + c(w,v) )
13 /* novo custo para v é ou o custo anterior para v ou o menor
14 custo de caminho conhecido para w mais o custo de w a v */
15 até que todos os nós estejam em N
Cap. 4: Camada de Rede
13
Exemplo: Algoritmo de Dijkstra
Passo
0
1
2
3
4
5
conj. N
A
AD
ADE
ADEB
ADEBC
ADEBCF
D(B),p(B) D(C),p(C) D(D),p(D) D(E),p(E) D(F),p(F)
2,A
1,A
5,A
infinito
infinito
2,A
4,D
2,D
infinito
2,A
3,E
4,E
3,E
4,E
4,E
5
2
A
B
2
1
D
3
C
3
1
5
F
1
E
2
Cap. 4: Camada de Rede
14
Discussão do Algoritmo de Dijkstra
Complexidade do Algoritmo: n nós
 Cada iteração: precisa verificar todos os nós w, que
não estão em N
 n*(n+1)/2 comparações: o(n2)
 Implementações mais eficientes: o(nlog n)
Oscilações possíveis:
 E.G., custo do enlace = total de tráfego transportado
D
1
1
0
A
0 0
C
e
1+e
B
e
initial
2+e
D
0
1
A
1+e 1
C
0
B
0
… recalcula
roteamento
0
D
1
A
0 0
2+e
B
C 1+e
… recalcula
2+e
D
0
A
1+e 1
C
0
B
e
… recalcula
Cap. 4: Camada de Rede
15
Algoritmo “Distance Vector”
Iterativo:
 Continua até que os nós
não troquem mais
informações.
 Self-terminating: Não há
sinal de parada
Assíncrono:
 Os nós não precisam
Estrutura de Dados da Tabela de
Distância
 Cada nó tem sua própria tabela
 Linha para cada possível destino
 Coluna para cada roteador vizinho
 Exemplo: no nó X, para destino Y via
vizinho Z:
trocar informações
simultaneamente!
Distribuído:
 Cada nó se comunica
apenas com os seus
vizinhos diretamente
conectados
X
D (Y,Z)
distância de X para
= Y, via Z como próx. salto
= c(X,Z) + min {DZ(Y,w)}
w
Cap. 4: Camada de Rede
16
Exemplo de Tabela de Distância
7
A
B
1
C
E
D ()
A
B
D
A
1
14
5
B
7
8
5
C
6
9
4
D
4
11
2
2
8
1
custo via nó vizinho
E
2
D
E
D (C,D) = c(E,D) + min {DD(C,w)}
= 2+2 = 4
w
E
D (A,D) = c(E,D) + min {DD(A,w)}
E
D (A,B)
w
= 2+3 = 5
volta via E!
= c(E,B) + min {D B(A,w)}
w
= 8+6 = 14
volta via E!
Cap. 4: Camada de Rede
17
A Tabela de Distâncias Gera a Tabela
de Roteamento
custo através de
E
D ()
A
B
D
A
1
14
5
A
A,1
B
7
8
5
B
D,5
C
6
9
4
C
D,4
D
4
11
2
D
D,2
Tabela de distância
Enlace de saída, cost
Tabela de Roteamento
(para o nó E)
Cap. 4: Camada de Rede
18
Roteamento Vetor-Distância: Resumo
Iterativo, assíncrono:
cada iteração local é
causada por:
 Mudança de custo dos
enlaces locais
 Mensagem do vizinho: seu
caminho de menor custo
para o destino mudou
Distribuído:
 Cada nó notifica seus
vizinhos apenas quando seu
menor custo para algum
destino muda

Vizinhos notificam seus
vizinhos, e assim por
diante…
Cada nó:
espera por mudança no
custo dos enlaces locais ou
mensagem do vizinho
recalcula tabela de
distância
se o caminho de menor custo
para algum destino mudou,
notifica vizinhos
Cap. 4: Camada de Rede
19
Algoritmo Vetor-Distância:
Para todos o nó X:
1 Inicialização:
2 para todos os nós adjacentes v:
3
DX(*,v) = infinito
/* o operador * significa “para todas as colunas” */
4
DX(v,v) = c(X,v)
5 para todos os destinos, y
6
envia min DX (y,w) para cada vizinho /* w sobre todos vizinhos de X*/
w
Cap. 4: Camada de Rede
20
Algoritmo Vetor-Distância (Cont.):
8 loop
9 wait (até ocorrer uma mudança no custo do enlace para vizinho V
10
ou até receber atualização do vizinho V)
11
12 if (c(X,V) muda por um valor d)
13 /* muda o custo para todos os destinos via vizinho v por d */
14 /* nota: d pode ser positivo ou negativo */
15 para todos os destinos y: DX (y,V) = D X(y,V) + d
16
17 else if (atualização recebida de V sobre destino Y)
18 /* caminho mais curto de V para algum Y mudou */
19 /* V enviou um novo valor para seu min DV(Y,w) */
w
20 /* chame este novo valor recebido "newval" */
21 para o único destino y: D X(Y,V) = c(X,V) + newval
22
23 if nós temos um novo min D X (Y,w) para algum destino Y
w
24
envie novo valor de min D X(Y,w) para todos os vizinhos
w
25
Cap. 4: Camada de Rede
21
26 forever
Exemplo: algoritmo vetor-distância
X
2
Y
7
1
Z
Cap. 4: Camada de Rede
22
Exemplo: algoritmo vetor-distância
X
2
Y
7
1
Z
X
Z
X
Y
D (Y,Z) = c(X,Z) + minw{D (Y,w)}
= 7+1 = 8
D (Z,Y) = c(X,Y) + minw {D (Z,w)}
= 2+1 = 3
Cap. 4: Camada de Rede
23
Vetor-Distância: Mudança no custo do enlace
Mudança no custo do enlace (para menos):
 nó detecta que o custo do enlace local
mudou
 atualiza tabela de distâncias (linha 15)
 se o custo do caminho de menor custo
mudou, notifica vizinhos (linhas 23 e 24)
“boas
notícias
viajam
depressa”
1
X
4
Y
50
1
Z
algoritmo
termina
Cap. 4: Camada de Rede
24
Vetor Distância: Mudança no custo do enlace
Mudança no custo do enlace (para mais):
 más notícias viajam devagar - problema
da “contagem ao infinito”

a rede demora para aprender os novos
custos (44 iterações neste exemplo!)
60
X
4
Y
50
1
Z
algoritmo
continua!
Cap. 4: Camada de Rede
25
Vetor Distância: Poisoned Reverse
Se Z roteia através de Y para chegar a X :
 Z diz a Y que sua (de Z) distância para X é
infinita (assim Y não roteará para X via Z)
 será que isso resolve completamente o
problema da contagem ao infinito?

60
X
4
Y
50
1
Z
funciona apenas para ciclos com dois nós
algoritmo
termina
Cap. 4: Camada de Rede
26
Comparação dos Algoritmos LS e VD
Complexidade
 LS: com n nós e E links: o(nE)
mensagens enviadas
 DV: trocas somente entre
vizinhos
 Tempo de convergência varia
Tempo de convergência
 LS: algoritmo o(n2) exige o(nE)
mensagens
 Pode ter oscilações
 DV: tempo de convergência varia
 Podem haver loops de
roteamento
 Problema da contagem ao
infinito
Robustez: o que acontece se um
roteador funciona mal?
Ls:


Nós podem advertir custos
incorretos para os enlaces.
Cada nó calcula sua própria
tabela de roteamento
• independente dos demais
Dv:

Nó pode advertir caminhos
com custo incorreto
• custo errado se propaga

Tabela de cada nó é usada
por outros
• Propagação de erros pela
rede
Cap. 4: Camada de Rede
27
Roteamento Hierárquico
Problemas do mundo real
 roteadores não são todos idênticos
 as redes não são “planas” na prática
Escala: com >50 milhões
de destinos:
Autonomia Administrativa
 Não é possível armazenar
 Cada administração de rede
todos os destinos numa
única tabela de rotas!
 As mudanças na tabela de
rotas irão congestionar os
enlaces!
 Internet = rede de redes
pode querer controlar o
roteamento na sua própria
rede
Cap. 4: Camada de Rede
28
Roteamento Hierárquico
 Agrega roteadores em
regiões: “sistemas
autônomos ” (AS)
 Roteadores no mesmo
AS rodam o mesmo
protocolo de
roteamento


Protocolo de
roteamento “Intra-AS”
Roteadores em
diferentes AS’s podem
rodar diferentes
protocolos de
roteamento
roteadores de borda
 Roteadores de interface
de um AS com outros AS’s
 Rodam protocolos de
roteamento intra-AS com
os outros roteadores do
AS
 Também responsáveis por
enviar mensagens para
fora do AS
 Rodam protocolo de
roteamento inter-AS
com outros roteadores de borda (de
outros AS’s)
Cap. 4: Camada de Rede
29
Roteamento Intra-AS and Inter-AS
C.b
a
C
Roteadores de Borda
B.a
A.a
b
A.c
d
A
a
b
c
a
c
B
b
• realizam roteamento
inter-AS entre si
• realizam roteamento
intra-AS com outros
roteadores do mesmo
AS
Camada de rede
Roteamento inter-AS,
intra-AS no roteador A.c
Camada de enlace
Camada física
Cap. 4: Camada de Rede
30
Roteamento Intra-AS e Inter-AS
roteamento Inter-AS
entre A e B
B.a
C.b
a
Host
h1
C
b
A.a
A.c
a
d
c
b
A
roteamento Intra-AS
dentro do AS A
a
c
B
Host
h2
b
roteamento IntraAS dentro do AS B
Rotas fim-a-fim são obtidas por meio da concatenação de
rotas internas em vários AS´s, através das rotas inter-AS.
Cap. 4: Camada de Rede
31
A camada de rede da Internet
Entidade de rede em roteadores ou hosts:
Camada de Transporte: TCP, UDP
Camada de
Rede
protocolo IP
•endereçamento
•formato dos datagramas
•tratamento de pacotes
Prot. de roteamento
•escolha de caminhos
•RIP, OSPF, BGP
tabela
de rotas
protocolo ICMP
•aviso de erros
•sinalização de rotas
Camada de enlace
Camada física
Cap. 4: Camada de Rede
32
Endereçamento IP: Introdução
 endereço IP: identificador
de 32-bits para interfaces
de roteadores e hosts
 Interface: conexão entre
roteador ou host e enlace
físico



Roteador tem
tipicamente múltiplas
interfaces
Hosts geralmente têm
apenas uma interface
Endereços IP são
associados com
interfaces, não com o
host ou com o roteador
propriamente
223.1.1.1
223.1.2.1
223.1.1.2
223.1.1.4
223.1.1.3
223.1.2.9
223.1.3.27
223.1.2.2
223.1.3.2
223.1.3.1
223.1.1.1 = 11011111 00000001 00000001 00000001
223
1
1
Cap. 4: Camada de Rede
1
33
Endereçamento IP
 Endereço IP:



parte de rede (bits mais
significativos)
parte de Host part (bits
menos significativos)
O que é uma rede? (na
perspectiva do endereço)
 Interfaces de
dispositivos com a mesma
parte de rede no
endereço IP
 Podem se comunicar
fisicamente sem o auxílio
de um rotedor
223.1.1.1
223.1.2.1
223.1.1.2
223.1.1.4
223.1.1.3
223.1.2.9
223.1.3.27
223.1.2.2
LAN
223.1.3.1
223.1.3.2
Rede consistindo de de 3 redes IP
(para endereços IP começando com 223,
os primeiros 24 bits são o endereço de
rede)
Cap. 4: Camada de Rede
34
Endereçamento IP
Como encontrar as redes
 Separe cada interface de
seus respectivos
roteadores e hosts
 Criar ilhas de redes
isoladas
223.1.1.2
223.1.1.1
223.1.1.4
223.1.1.3
223.1.9.2
223.1.7.0
223.1.9.1
223.1.7.1
223.1.8.1
223.1.8.0
223.1.2.6
Sistema com seis
redes interconectadas
223.1.2.1
223.1.3.27
223.1.2.2
223.1.3.1
223.1.3.2
Cap. 4: Camada de Rede
35
Endereços IP
endereçamento “classfull” (com classes de endereços):
class
A
0 rede
B
10
C
110
D
1110
1.0.0.0 to
127.255.255.255
host
rede
128.0.0.0 to
191.255.255.255
host
rede
host
multicast address
192.0.0.0 to
223.255.255.255
224.0.0.0 to
239.255.255.255
32 bits
Cap. 4: Camada de Rede
36
Endereçamento IP: CIDR
 Endereçamento “Classful”:


Uso ineficiente do espaço de endereçamento, exaustão do
espaço de endereços
Ex.: rede de Classe B aloca endereços para 65K hosts,
mesmo se só existem 2000 hosts naquela rede
 CIDR:


Classless InterDomain Routing
A parte de rede do endereço tem tamanho arbitrário
Formato do endereço: A.B.C.D/x, onde x é o número de bits
na parte de rede do endereço – a máscara de rede
parte de
rede
parte de
host
11001000 00010111 00010000 00000000
200.23.16.0/23
Cap. 4: Camada de Rede
37
Como obter um endereço IP
Hosts :
 Endereço fixo: definido pelo administrador
 DHCP: Dynamic Host Configuration Protocol : permite
a atribuição dinâmica de endereços IP
 Host envia (via broadcast) mensagem “DHCP discover”
 DHCP server responde com mensagem “DHCP offer”
 Host pede endereço IP com mensagem : “DHCP request”
 DHCP server envia endereço com a mensagem: “DHCP ack”
Roteadores:
 Endereço fixo: definido pelo administrador
Cap. 4: Camada de Rede
38
Como obter um endereço IP
Rede (parte de rede dos endereços)
 Obter uma parte do espaço de endereços do
seu ISP:
bloco do ISP
11001000 00010111 00010000 00000000
200.23.16.0/20
Organização 0
11001000 00010111 00010000 00000000
200.23.16.0/23
Organização 1
11001000 00010111 00010010 00000000
200.23.18.0/23
Organização 2
...
11001000 00010111 00010100 00000000
…..
….
200.23.20.0/23
….
Organização 7
11001000 00010111 00011110 00000000
200.23.30.0/23
Cap. 4: Camada de Rede
39
Endereçamento Hierárquico: agregação de
rotas
O endereçamento hierárquico permite uma propagação de rotas
mais eficiente:
Organização 0
200.23.16.0/23
Organização 1
“Me envie qualquer coisa com
endereço começando por
200.23.16.0/20”
200.23.18.0/23
Organização 2
200.23.20.0/23
Organização 7
.
.
.
.
.
.
ISP 1
Internet
200.23.30.0/23
ISP 2
“Me envie qualquer coisa com
endereço começando por
199.31.0.0/16”
Cap. 4: Camada de Rede
40
Roteamento Hierárquico:rotas mais
específicas
ISP 2 tem uma rota mais específica para a organização 1
Organização 0
200.23.16.0/23
Organização 2
200.23.20.0/23
Organização 7
.
.
.
.
.
.
“Me envie qualquer coisa
com endereço começando por
200.23.16.0/20”
ISP 1
Internet
200.23.30.0/23
ISP 2
Organização 1
“Me envie qualquer coisa
com endereço começando por
199.31.0.0/16 ou 200.23.18.0/23”
200.23.18.0/23
Migrou para outro ISP
Cap. 4: Camada de Rede
41
Como obter um endereço IP...
Q: Como o ISP obtém seu bloco de endereço?
A: ICANN: Internet Corporation for Assigned
Names and Numbers



Aloca endereços
Gerencia DNS
Atribui nomes de domínios e resolve disputas
Cap. 4: Camada de Rede
42
Levando um Datagrama da Fonte ao
Destino
tabela de roteamento
em A
Rede destino
223.1.1
223.1.2
223.1.3
datagrama IP:
outros
campos
endereço endereço
IP origem IP destino
dados
A
 os endereços do
datagrama não mudam ao
viajar da fonte ao destino
próx. roteador
Núm. saltos
223.1.1.4
223.1.1.4
1
2
2
223.1.1.1
223.1.2.1
B
223.1.1.2
223.1.1.4
223.1.1.3
223.1.3.1
223.1.2.9
223.1.3.27
223.1.2.2
E
223.1.3.2
Cap. 4: Camada de Rede
43
Levando um Datagrama da Fonte ao
Destino
outros
dados
campos 223.1.1.1 223.1.1.3
Rede destino
223.1.1
223.1.2
223.1.3
Começando em A, levar datagrama
IP para B:
 examine endereço de rede de B
 descobre que B está na mesma rede
de A
 camada de enlace envia datagrama
diretamente para B num quadro da
camada de enlace
 Se necessário descobre endereço
físico de B
 B e A são diretamente
conectados
A
Próx. roteador
Núm. saltos
223.1.1.4
223.1.1.4
1
2
2
223.1.1.1
223.1.2.1
B
223.1.1.2
223.1.1.4
223.1.1.3
223.1.3.1
223.1.2.9
223.1.3.27
223.1.2.2
E
223.1.3.2
Cap. 4: Camada de Rede
44
Levando um Datagrama da Fonte ao
Destino
outros
dados
campos 223.1.1.1 223.1.2.3
Rede destino
223.1.1
223.1.2
223.1.3
Começando em A, destino E:
 examina endereço de rede de E
 E está num rede diferente
A e E não estão diretamente
conectados
 tabela de roteamento: próximo
roteador para E é 223.1.1.4
 encontra endereço físico de
223.1.1.4 e envia o datagrama
num quadro de enlace


não modifica o endereço de
destino no datagrama IP
A
Próx. roteador
Núm. saltos
223.1.1.4
223.1.1.4
1
2
2
223.1.1.1
223.1.2.1
B
223.1.1.2
223.1.1.4
223.1.1.3
223.1.3.1
223.1.2.9
223.1.3.27
223.1.2.2
E
223.1.3.2
 datagrama chega em 223.1.1.4
 continua no próximo slide…
Cap. 4: Camada de Rede
45
Levando um Datagrama da Fonte ao
Destino
outro
dados
campos 223.1.1.1 223.1.2.3
Chegando em 223.1.1.4, com
destino a 223.1.2.2
 examina endereço de rede de E
 E está na mesma rede da
interface 223.1.2.9 do roteador
 roteador e E estão
diretamente ligados
 descobre endereço físico de
223.1.2.2 e envia o datagrama
num quadro da camada de enlace
 datagrama chega em 223.1.2.2!!!
(ufa!)
Rede destino
Próx.
roteador
223.1.1
223.1.2
223.1.3
-
A
Endereço
Interface
Núm.
saltos
1
1
1
223.1.1.4
223.1.2.9
223.1.3.27
223.1.1.1
223.1.2.1
B
223.1.1.2
223.1.1.4
223.1.1.3
223.1.3.1
223.1.2.9
223.1.3.27
223.1.2.2
E
223.1.3.2
Cap. 4: Camada de Rede
46
Exemplo: Tabela de rotas em um
roteador de pequeno porte
fmc@zeus:~> netstat -r
Kernel IP routing table
Destination
Gateway
200.137.197.128 apollo.inf.ufg.
200.137.197.192 artemis.inf.ufg
200.137.197.0
*
200.137.197.64 *
default
ares.inf.ufg.br
fmc@zeus:~>
fmc@zeus:~> netstat -nr
Kernel IP routing table
Destination
Gateway
200.137.197.128 200.137.197.2
200.137.197.192 200.137.197.6
200.137.197.0
0.0.0.0
200.137.197.64 0.0.0.0
0.0.0.0
200.137.197.1
fmc@zeus:~>
Genmask
255.255.255.192
255.255.255.192
255.255.255.192
255.255.255.192
0.0.0.0
Flags
UG
UG
U
U
UG
MSS
40
40
40
40
40
Window
0
0
0
0
0
irtt
0
0
0
0
0
Iface
eth1
eth1
eth1
eth0
eth1
Flags
UG
UG
U
U
UG
MSS
40
40
40
40
40
Window
0
0
0
0
0
irtt
0
0
0
0
0
Iface
eth1
eth1
eth1
eth0
eth1
Ou:
Genmask
255.255.255.192
255.255.255.192
255.255.255.192
255.255.255.192
0.0.0.0
Cap. 4: Camada de Rede
47
Topologia da rede
200.137.197.192
200.137.197.128
zeus.inf.ufg.br
eth0
apollo
artemis
200.18.197.2
200.18.197.6
eth1
200.137.197.0
200.137.197.64
200.137.197.1
UFGNet
ares.inf.ufg.br
Cap. 4: Camada de Rede
48
Outro exemplo de tabela de rotas:
ares.inf.ufg.br
Destination
Gateway
Genmask
Flags
200.137.192.0
200.137.197.0
200.137.197.64
200.137.197.128
200.137.197.192
192.168.0.0
192.168.40.0
0.0.0.0
0.0.0.0
0.0.0.0
200.137.197.11
200.137.197.2
200.137.197.6
200.137.197.18
200.137.197.18
200.137.192.1
255.255.255.0
255.255.255.192
255.255.255.192
255.255.255.192
255.255.255.192
255.255.255.0
255.255.255.0
0.0.0.0
U
U
UG
UG
UG
UG
UG
UG
MSS
1500
1500
1500
1500
1500
1500
1500
1500
Window irtt
Iface
0
0
0
0
0
0
0
0
eth0
eth1
eth1
eth1
eth1
eth1
eth1
eth0
0
0
0
0
0
0
0
0
 Ver esboço da topologia da rede no próximo slide
Cap. 4: Camada de Rede
49
Cap. 4: Camada de Rede
50
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