[email protected] - Polícia O Estado do Maranhão - São Luís, 17 de julho de 2009 - sexta-feira 5 Polícia investiga morte de menina na cidade de Morros Laudo do IML diz que causa da morte de Brenda Maria foi asfixia por afogamento e a polícia instaura inquérito para esclarecer se houve negligência da família por ter abandonado a criança; corpo foi sepultado ontem em São Luís Divulgação/Manoel Costa R OSÁRIO - A causa da morte da menina Brenda Maria Rodrigues Ramalho, de 2 anos, foi asfixia por afogamento. A informação foi dada ontem pela delegada Maria de Jesus Melo, da delegacia regional de Rosário, que preside o inquérito que apura se houve negligência de familiares que teriam deixado a criança sozinha às margens do rio Una, na cidade de Morros. O corpo da Brenda Maria, que desapareceu domingo e foi encontrado quarta-feira por populares, preso a galhos de árvores no leito do rio, foi sepultado ontem, no cemitério do Residencial Paraíso, no Anjo da Guarda, em São Luís. "Recebemos ontem a comunicação do Instituto Médico Legal (IML) de que a morte da menina foi asfixia por afogamento. Agora, vamos dar prosseguimento ao inquérito, ouvindo parentes, amigos da família e outras pessoas que estavam no local onde a garota sumiu. Tudo deve estar concluído em 30 dias", mencionou a delegada. Conforme a delegada Maria de Jesus Melo, houve negligência por parte das pessoas que acompanhavam a menina. "Pelos informes que temos, o rio onde a menina se afogou tem uma Balneário no rio Una, em Morros, onde Brenda Maria (detalhe) morreu correnteza forte, sendo, portanto, um local perigoso. Foi, no mínimo, imprudência dos adultos abandonarem a criança sozinha", ponderou. Ainda conforme a delegada Maria de Jesus Melo, deve haver a responsabilização de uma ou mais pessoas, por homicídio culposo resultante do abandono de incapaz. Inquérito - O inquérito instaurado pela delegada deve esclarecer as versões dadas por testemunhas e familiares da menina. Há divergência, por exemplo, nos depoimentos da tia, Joiane Rodrigues, e da mãe de Brenda, Patrícia Rodrigues. Será ouvido, também, um tio da vítima que teria atravessado o rio, nadando. A criança, muito ligada a essa pessoa, ao vê-la na água, pode ter lhe seguido e acabou arrastada pela correnteza. Outros relatos dão conta de que um casal que estava perto do grupo, tirava fotos da menina, e aproveitando a distração das pessoas para levá-la. A polícia chegou “ A pena é de 4 a 12 anos, aumentada de um terço, pelo agravante de envolvimento dos ascendentes, ou seja, familiares da vítima" Maria de Jesus Melo Delegada a divulgar dois retratos falados dos suspeitos, elaborados por meio de informações de testemunhas. A família não admitia a hipótese de afogamento e chegou até a oferecer um prêmio por informações sobre a menina. Inquérito que envolve secretários de Castelo será enviado ao MP Polícia conclui investigação sobre a morte de vigia em 2002, com o indiciamento de Othelino Neto, que presenciou o acidente, e Edwin Jinkings, por omissão de socorro à vítima Divulgação Será enviado nos próximos dias ao Ministério Público, para oferecimento de denúncia à Justiça, o inquérito policial que aponta o envolvimento dos secretários municipais Othelino Nova Alves Neto (Governo) e Edwin Jinkings (Comunicação) no atropelamento e morte do vigia Antônio Alves dos Santos ocorrido em setembro de 2002. Além dos secretários, foram indiciados o ex-motorista da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) Charlys Wagner Rodrigues Silva, e o capitão PM Joselito Mendes Costa. De acordo com o inquérito, Charlys, que conduzindo uma L200 branca sem placas da secretaria, atropelou e matou o vigia quando ele atravessava a Avenida Colares Moreira. Othelino, então secretário do Meio Ambiente, vinha como passageiro do carro. Ele nega. Diz que só tomou conhecimento do caso recentemente. Após o acidente, o motorista e secretário fugiram do local sem prestar socorro à vítima. Depois esconderam o carro na casa de um cunhado de Charlys, no Bequimão. No outro dia fizeram os serviços de lanternagem na L-200 para evitar qualquer tipo de suspeita. Nos dias seguintes o veículo foi transferido para Mirador. Ed- Corpo do vigia Antônio Alves dos Santos no local onde foi atropelado em 2002 por um veículo da Sema Retrovisor No inquérito consta que no local do atropelamento foi encontrado um retrovisor de um Corsa. Os delegados suspeitam que o objeto foi colocado propositadamente para dificultar o trabalho da polícia. Em seu depoimento, Charlys afirmou que o espelho do retrovisor da L-200 caiu após o veículo atingir a vítima. win e Joselito são acusados de dar cobertura aos amigos. O atropelamento ocorreu no dia 15 de setembro de 2002 e havia sido arquivado porque os autores não haviam sido identificados.Veio à tona agora com a investigação que a polícia e Ministério Público fazeram em irregularidades praticadas nos últimos anos na Sema. Fontes policiais estão apurando outros casos parecidos envolvendo Othelino e ex-assessores da pasta com possibilidade de pedido de prisão preventiva de alguns deles nos próximos dias. Ontem, O Estadoteve acesso a imagens da vítima após o atropelamento. O corpo de Antônio Santos aparece no meio da avenida, ensangüentado. O exame do local do acidente feito na época pelo Instituto de Criminalística (Icrim) mostra que a via estava "iluminada, seca, sem irregularidades, deformações ou obstáculos que impedissem ou dificultassem o deslocamento normal do veículo". Sepultamento de Maurício Costa Gomes será hoje no Vinhais Família quer cerimônia rápida apenas com a presença de parentes e amigos do empresário Será sepultado hoje, às 9h, no cemitério Parque da Saudade, no Vinhais, o corpo do empresário Maurício Costa Gomes, 36 anos, encontrado na manhã de terçafeira em um matagal próximo ao Mirante, na Lagoa da Jansen. A informação foi dada na tarde de ontem por familiares da vítima, que estavam no Instituto Médico Legal (IML), tratando da liberação do cadáver, já devidamente identificado. Maurício Costa Gomes desapareceu no dia 25 do mês passado, quando saiu do apartamento onde morava, no Renascença II, para uma caminhada na Lagoa da Jansen. Até o momento, a Delega- cia Geral de Polícia Civil e a Secretaria de Segurança Pública não se pronunciaram oficialmente sobre o caso. Sabe-se apenas que as investigações prosseguem em sigilo. "O sepultamento será uma cerimônia rápida, devido ao estado em que se encontra o corpo. Queremos convidar os amigos e todos os que nos acompanharam nestes dias difíceis", disse Mauro Costa Gomes, irmão de Maurício Costa. Com respeito às investigações sobre o caso, Mauro Costa Gomes se limitou a dizer que "tem procurado manter contatos com a cúpula da Polícia Civil no sentido de que seja dada uma resposta, em tempo hábil, à família e à sociedade". "Na próxima semana, devemos nos reunir com o Secretário de Segurança, Raimundo Cutrim, já que continuamos na luta para que o caso seja esclarecido", corroborou Mauro Costa.