Redes Neurais Artificiais (RNA): Introdução
Disciplina:
Inteligência Artificial
Prof. Frederico Brito Fernandes
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CONTEÚDO
(1) Introdução
(2) Histórico
(3) Redes e Neurônios Biológicos
(4) Neurônios Artificiais
(5) Funções de Ativação
(6) Principais Arquiteturas
(1) Introdução
• Ressurgiu no final da década de 80
– Conexionismo: Computação não algorítmica
• Lembram a estrutura de um cérebro.
– Sistemas paralelos distribuídos, compostos por
unidades de processamento (nodos), que
calculam funções matemáticas!
– Unidades compostas em camadas e interligadas
por conexões -> Inspirado no cérebro humano
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(1) Introdução
• Solução bastante atrativa
– Desempenho superior às soluções
convencionais.
• Fase de Aprendizagem
– Exemplos são apresentados;
– Extrai-se características necessárias;
– Características utilizadas para gerar respostas
aos problemas.
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(1) Introdução
• Capacidade de aprender
– Através de exemplos, generalizando a
informação aprendida.
• É o maior atrativo das RNAs
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(2) Histórico
• Primeiro modelo artificial – Warren
McCulloch e Walter Pitts em 1943
– McCulloch - Psiquiatra e Pitts – Matemático
• Modelo de Nodos ou nodos MCP
• Discussão em cima dos métodos de
aprendizagem.
• Modelo MCP – Descrição do modelo
artificial.
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(2) Histórico
• Primeiro trabalho ligado ao aprendizado –
Donald Hebb – 1949
– Variação dos pesos de entrada dos nodos
– Utilizado hoje em vários algoritmos de
aprendizagem
• 1958 – Frank Rosenblatt demonstrou que o
perceptron poderiam classificar certos tipos
de padrões.
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(2) Histórico
• Perceptron de 3 camadas:
– 1 – Valores de Entrada (conexões fixas);
– 2 – Recebe os valores de entrada, cuja
transmissão é ajustável;
– 3 – Envia as saídas como resposta.
• Faz classificação dividindo o espaço de
valores em regiões distintas.
• Valores devem ser linearmente separáveis
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(2) Histórico
• Os conexionistas buscam até hoje:
– Projetar RNAs que fossem capazes de fazer
descobertas interessantes sem a necessidade de
regras!
• Em 1969 – Minsky e Papert descobriram
que o perceptron não resolvia “problemas
difíceis de aprender”(hard learning
problems) – problemas não linearmente
separáveis!
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(2) Histórico
• Problema de tempo e espaço da IA
simbólica, logo afetaria os conexionistas.
• Anos adormecidos (anos 70), apenas alguns
trabalhos na área.
• 1982 – artigo de John Hopfield estimula a
retomadas das pesquisas na área.
– Redes neurais de múltiplas camadas poderiam
resolver os “problemas difíceis de aprender”.
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(3) Motivação: Redes Biológicas
• Cérebro humano, comunicação de
neurônios, processamento de informações e
comportamento conjunto são a base para as
RNAs.
• As RNAs tentam reproduzir as funções das
redes biológicas.
– Mas, pelo menos fisicamente, se diferem
bastante.
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(3) Motivação: Redes Biológicas
• Ambos são baseados em unidades de
computação paralela e distribuídas, que se
comunicam via conexões sinápticas
nervosas.
• As RNAs podem reproduzir com fidelidade
funções só encontradas no seres humanos.
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(3) Motivação: Neurônios Biológicos
• Neurônios são divididos em 3 seções:
– Corpo, dendritos e o axônio.
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(3) Motivação: Neurônios Biológicos
• O efeito das sinapses é variável, dando ao
neurônio uma capacidade de adaptação.
• Sinais recebidos são passados para o corpo,
onde são comparados com os outros sinais.
• Se o percentual é suficientemente alto, a
célula dispara um impulso nervoso!!
• Entradas: inibidoras ou excitatórias!
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(4) Neurônios Artificiais: modelo MCP
• Simplificação do que se sabia sobre os
neurônios biológicos.
• Modelo de n terminais de entrada x1,
x2,...,xn (dendritos) e apenas uma saída y
(axônio).
• Os terminais de entrada possuem pesos
associados: w1, w2,...,wn (que podem ser
positivos ou negativos – excitatórias ou
inibitórias)
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(4) Neurônios Artificiais: modelo MCP
• O efeito de uma entrada é dado por: xiwi
• Os pesos determinam “em que grau” o neurônio
deve considerar sinais de disparo que ocorrem
naquela conexão.
• Um neurônio biológico dispara quando a soma dos
impulsos que ele recebe ultrapassa o seu limiar de
excitação (threshold)
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(4) Neurônios Artificiais: modelo MCP
• É feito a soma de cada xiwi (soma
ponderada) e decide-se se o neurônio deve
ou não disparar (saída 1 ou 0).
• No MCP, a ativação é dada pela “função de
ativação”, que ativa ou não a saída.
n
Função de Limiar:
∑ xiwi ≥ θ
i=1
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(4) Neurônios Artificiais: modelo MCP
• É considerado que os nodos de cada camada
disparam sincronamente, todos são
avaliados ao mesmo tempo.
• Limitações do MCP:
– Com apenas 1 camada só resolvem problemas
linearmente separáveis;
– Pesos negativos são mais adequados para
representar disparos inibidores;
– Proposto com pesos fixos, não ajustáveis.
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(5) Funções de Ativação
• Função DEGRAU: Produz saídas + para os
valores de x maiores que zero e saída -
para valores de x menores que zero.
y=
{
+ se x > +
- se x ≤ -
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(5) Funções de Ativação
• Outros modelos propostos que produzem
uma saída qualquer (≠ 1 ou ≠ 0)
• Função linear: y = αx
α – número real
y – saída
x - entrada
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(5) Funções de Ativação
• Função linear restringida, produzindo
valores constantes em uma faixa [-,+],
sendo chamada de função RAMPA;
y=
{
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+ se x ≥ +
x se |x| < +
- se x ≤ -
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(5) Funções de Ativação
• Função SIGMOIDAL (S-shape): Utilizadas
na construção de diversos modelos nas mais
diversas áreas. Função Sigmoidal Logística:
1
y=
1 + є-x/T
T - representa a
suavidade da curva
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(6) Principais Arquiteturas das RNAs
• Redes com uma única camada de NODOS MCP,
só resolvem problemas linearmente separáveis.
• Com mais camadas, resolvem outros tipos de
problemas.
• Parâmetros da arquitetura:
–
–
–
–
número de camadas da rede;
número de nodos nas camadas;
tipo de conexão entre os nodos;
topologia da rede.
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(6) Principais Arquiteturas das RNAs
• Número de camadas:
– Camada única:
X1
x2
x3
– Múltiplas camadas:
x1
x2
x3
x4
x5
x6
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(6) Principais Arquiteturas das RNAs
• Tipos de conexões:
– feedforward ou acíclica: saída de um nodo não pode
ser usada como entrada de outro em camada inferior
ou na mesma camada.
x1
x2
x3
x4
x5
x1
x2
x3
x4
x5
x6
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(6) Principais Arquiteturas das RNAs
• Tipos de conexões:
– feedback ou cíclica: a saída de algum neurônio pode
ser usada como entrada de outro em camada inferior
ou na mesma camada:
x1
x2
x3
Se todas as ligações são cíclicas, a
rede é denominada autoassociativa. Úteis para recuperação
de padrões de entrada.
x4
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(6) Principais Arquiteturas das RNAs
• Conectividade:
– Rede fracamente (ou parcialmente) conectada:
x1
x2
x3
x4
x5
– Rede completamente conectada:
x1
x2
X1
x2
x3
x4
Disciplina: Inteligência Artificial
x3
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