ENTRAR
• Refinação
• Perfuração
• Crise
• Produção
• Exploração
• Reservas
• O petróleo no Brasil
• O petróleo no Mundo
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Gasolina
A gasolina é um combustível constituído
basicamente por hidrocarbonetos. Esses
hidrocarbonetos são, em geral,
mais "leves" do que aqueles que compõem o óleo
diesel, pois são formados por
moléculas de menor cadeia carbônica.
A faixa de destilação da gasolina automotiva
varia de 30 a 220°C.
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BIODIESEL
O Biodiesel é um combustível produzido a partir de
fontes renováveis tais como óleos vegetais ou
gorduras animais e ainda de óleos residuais de
fritura.
O Biodiesel é produzido através da reação de um
óleo vegetal ou gordura animal com metanol ou
etanol (álcool de cana) na presença de um
catalisador para dar origem à glicerina e ao biodiesel.
O Biodiesel pode ser usado em motores ciclo diesel,
na sua forma pura ou misturado com diesel de
petróleo, não sendo necessária nenhuma modificação
nos motores
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Álcool
O álcool combustível (Etanol ) é um
biocombustível produzido, geralmente, a partir da
cana-de-açúcar, mandioca, milho ou beterraba.
Ele é utilizado desde o início da indústria
automotiva, servindo de combustível para
motores a explosão do tipo ciclo Otto. Porém, com
a utilização de combustíveis fósseis, no começo do
século XX, mais barato e abundante, o etanol
tornou-se uma opção praticamente ignorada
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REFINAÇÃO
O refino é constituído por uma série de operações de
beneficiamento às quais o petróleo bruto é submetido para a
obtenção de produtos específicos.
Refinar petróleo, portanto, é separar as frações desejadas,
processá-las e transformá-las em produtos vendáveis.
A primeira etapa do processo de refino é a destilação
primária.
Nela, são extraídas do petróleo as principais frações, que
dão origem à gasolina, óleo diesel, nafta, solventes e
querosenes (de iluminação e de aviação),
além de parte do GLP (gás de cozinha)
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Em seguida, o resíduo da destilação
primária é processado na destilação
a vácuo, na qual é extraída do petróleo
mais uma parcela de diesel,
além de frações de um produto pesado
chamado gasóleo, destinado à produção
de lubrificantes ou a processos mais
sofisticados, como o craqueamento
catalítico, onde o gasóleo é transformado
em GLP, gasolina e óleo diesel.
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Conhecer
a qualidade do petróleo a destilar é fundamental para as operações
de refinação, pois sua composição e aspecto variam segundo a
formação geológica do terreno de onde o petróleo foi extraído e a
natureza da matéria orgânica que lhe deu origem.
Assim, há petróleos leves, que dão elevado rendimento em nafta e
óleo diesel; petróleos pesados, que têm alto rendimento em óleo
combustível; petróleos com alto ou baixo teor de enxofre, etc.
Os rendimentos obtidos, em derivados, em relação ao petróleo
processado
dependem do tipo do petróleo e da complexidade da refinaria.
Os principais derivados
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Gás ácido - Produção de enxofre
Eteno - Petroquímica
Dióxido de carbono - Fluido refrigerante
Butanos especiais - Propelentes
Gás liquefeito de petróleo - Combustível
doméstico
Gasolinas - Combustível automotivo
Naftas - Solventes
Aguarrás mineral - Solventes
Solventes de borracha - Solventes
Solventes diversos - Solventes
Benzeno - Petroquímica
Tolueno - Petroquímica, solventes
Xilenos - Petroquímica, solventes
Querosene de iluminação - Iluminação e combustível
Querosene de aviação - Combustível para aviões
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PERFURAÇÃO
Perfuração: para extrair petróleo do subsolo é necessário
perfurar um poço. Uma torre sustenta a corrente de
perfuração, formada por uma série de tubos acoplados. A
corrente gira unida ao banco giratório situado na base da
torre. A broca de perfuração situada no final da corrente é
formada por três rodas cônicas com dentes de aço
endurecido. A rocha é levada à superfície por um sistema
contínuo de fluído circulante impulsionado por uma bomba.
Quando um poço é perfurado, o gás que compõe uma solução
com o petróleo é liberado e começa a se expandir. Essa expansão,
junto com a diluição da coluna de petróleo pelo gás, menos
denso, faz com que o petróleo aflore à superfície.
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À medida que se retira o líquido da jazida, a pressão do
mesmo vai diminuindo pouco a pouco, bem como a
quantidade de gás liberado. Isso faz com que a velocidade
do fluxo do líquido até o poço se reduza e libere menos gás.
Quando o petróleo já não aflora à superfície se torna
necessário instalar uma bomba no poço para continuar
extraindo o líquido. Outro método para aumentar a
produção dos campos petroleiros é a construção e o
emprego de equipamentos de perfuração no mar. Esses
equipamentos são
instalados, manejados e mantidos em plataformas
distantes da costa.
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CRISE
ORIGEM DA CRISE
Embora em setembro o presidente iraquiano,
Saddam Hussein, tenha sido novamente citado como
um dos responsáveis pela crise - ao acusar o Kuwait
de roubar seu petróleo -, desta vez ele não tinha
muita possibilidade de abalar os mercados como fez
no início da década. Para analistas internacionais,
Saddam estava apenas aproveitando a proximidade
das eleições nos Estados Unidos, em novembro, para
promover polêmica. Diversos outros fatores deram
origem ao atual descompasso entre oferta e
demanda de petróleo e levaram à alta
dos preços, agora agravado pelos novos conflitos
entre israelenses e palestinos, no Oriente Médio, que
pode ter como conseqüência a interrupção dos fluxos
de exportação da região:
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Produção
Segundo o presidente da Opep e ministro de petróleo da
Venezuela, Ali Rodriguez, os países da organização estão
próximos do limite de sua capacidade de produção. Um dos
sinais disso seria a forma de exploração de petróleo, que
ocorre a profundidades cada vez maiores.
Impostos
Os países da Opep são unânimes em afirmar que os altos
impostos aplicados ao petróleo pelos países consumidores
industrializados são responsáveis pela alta dos preços.
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Transporte e refino
Com as novas e severas disposições de segurança para o
transporte marítimo de petróleo, há poucos petroleiros que
se ajustam a todas as novas especificações. Além disso, os
produtores apontam gargalos no refinamento do petróleo.
Especulação
Grandes fundos de investimentos estão comprando papéis
ligados a petróleo, o que contribui para a trajetória de
alta. As refinarias também têm seu papel na alta, pois não
trabalham com estoques muito grandes, para fugir de
prejuízos com a queda da cotação do petróleo.
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REFLEXOS NO BRASIL
Mesmo com o agravamento da crise no Oriente
Médio e a nova alta recorde do petróleo, o ministro
da Fazenda, Pedro Malan, disse em 12 de outubro
que o governo não estuda reajuste dos
combustíveis. Segundo Malan, a idéia defendida
pelo primeiro vice-diretor gerente do Fundo
Monetário Internacional (FMI), Stanley Fischer, de
reajustes automáticos acompanhando o mercado
internacional de petróleo, "é uma boa sugestão".
Malan confirmou que o governo brasileiro
pensa em adotar o sistema, mas não
imediatamente.
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...No Brasil, não são apenas a gasolina e o gás de cozinha que podem ficar mais
caros em razão da crise. Como o preço do petróleo no Brasil está diretamente
ligado àquele cobrado no exterior - a Petrobras vende internamente a preços
internacionais -, os preços de toda a produção cuja venda depende direta ou
indiretamente de transporte podem ser afetados.
Tanto pelo aumento do preço do petróleo nos mercados internacionais quanto
por fatores internos, o Brasil já vinha sendo afetado nos últimos meses por
reajustes dos combustíveis. Em julho, mudanças feitas pelo governo federal na
forma de arrecadação de impostos levaram a uma elevação dos preços nos
postos. Além disso, a quebra da safra de cana-de-açúcar provocou aumento
do preço do álcool, que entra na composição da gasolina. Como medida
paliativa,o Planalto limitou a margem de lucro dos postos e
vem fiscalizando os valores
praticados. Também pretende utilizar seus estoques e reservas para minimizar a
alta no mercado interno e garante que não haverá reajuste de preços...
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A manutenção dos preços do petróleo acima das expectativas para este ano deve
interromper a trajetória de queda dos juros no país, dificultar o crédito internacional
e intensificar as disputas por repasses na cadeia produtiva. As projeções dos
especialistas sobre os efeitos da alta incluem um crescimento menor para o Brasil
no ano, embora pouco significativo.
Segundo o economista Michael Mussa, conselheiro
do FMI, o Brasil será mais afetado porque "a alta é um obstáculo para os países que
cobram impostos ad valorem, ou seja, sobre as transações
com petróleo e derivados,
e não um valor fixo referente ao aumento do preço do óleo". . .
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REFLEXOS NOS EUA
Mesmo com as evidências de que a situação do petróleo não está sob controle,
principalmente com os conflitos no Oriente Médio, o governo norte-americano
ainda se esforça para tranqüilizar o mercado, dizendo que a utilização da capacidade
excedente de produção dos países-membros da Opep, somada às reservas de
emergência da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE), seria suficiente para compensar qualquer interrupção na distribuição
de petróleo. De acordo com os Estados Unidos, a Arábia Saudita e os Emirados
Árabes Unidos sozinhos teriam capacidade de produção ociosa no curto prazo.
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Além disso, o Departamento de Energia dos Estados Unidos anunciou um aumento
dos estoques de petróleo cru do país em um milhão de barris. Nem isso, entretanto,
acalmou o mercado, que teme o alastramento do conflito entre os países produtores
da região, o que afetaria o abastecimento do produto. O ataque contra o navio
norte-americano no Iêmen serviu para acirrar ainda mais os ânimos.
A maior preocupação interna dos Estados Unidos em relação à crise do petróleo
diz respeito aos estoques de gasóleo, necessário para alimentar os sistemas de
calefação durante o inverno que se aproxima. De acordo com analistas, o aumento
de produção insuficiente para suprir a demanda de gasóleo para a calefação
durante o inverno.
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REFLEXOS NA EUROPA
As previsões de especialistas são de que a crise atual do petróleo não exercerá
sobre a economia européia um impacto tão grave como o que marcou o início da
década de 70. Naquela época, o drama na França, por exemplo, foi muito grande
porque dois terços da economia dependiam do petróleo. Atualmente, a energia
nuclear ocupa o primeiro lugar no abastecimento energético do país.
Ainda assim, desde a alta do início de setembro, a União Européia assistiu a
inúmeras manifestações contrárias ao aumento dos combustíveis e pedindo a
diminuição dos impostos.
PRODUÇÃO
Na fase de produção, o óleo pode vir à
superfície espontaneamente, impelido pela
pressão interna dos gases. Nesses casos, temos os
chamados poços surgentes. Quando isso não
ocorre, é preciso usar equipamentos para
promover a elevação artificial dos fluidos. O
bombeio mecânico é feito por meio do cavalode-pau, montado na cabeça do poço, que
aciona uma bomba colocada no seu interior.
Existem ainda os bombeios hidráulico,
centrífugo e a injeção de gás, com o mesmo
objetivo.
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Os sistemas de produção marítimos utilizam
plataformas fixas especialmente
construídas ou plataformas de perfuração, do
tipo semi-submersível, adaptadas
para produzir. Os êxitos sucessivos obtidos na
concepção e operação desses sistemas
colocaram a Petrobras na vanguarda
mundial da produção de petróleo em águas
profundas, onde o Brasil vem obtendo
sucessivos recordes
tecnológicos, destacando-se o de produção
em maior lâmina d'água do mundo.
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São necessários enormes investimentos
para a construção de
plataformas de produção
marítima, oleodutos, gasodutos,
estações coletoras de petróleo,
instalações de
tratamento e terminais petrolíferos.
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Exploração
A moderna exploração do petróleo utiliza
um grande conjunto de métodos de
investigação na procura das áreas onde
essas condições básicas possam existir.
Os diversos estágios da pesquisa petrolífera
orientam-se pelos fundamentos de
duas ciências: a Geologia, e a Geofísica.
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Especialistas analisam o grande volume de
informações gerado pelas etapas iniciais da
pesquisa e a partir daí obtêm um razoável
conhecimento sobre a espessura,
constituição, profundidade e
comportamento
das camadas de rochas existentes numa
bacia sedimentar, o que permite a escolha
dos melhores locais para a perfuração.
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Todas as bacias sedimentares
brasileiras foram pesquisadas, em
graus diferentes.
A intensidade do esforço
exploratório tem variado em
função dos resultados obtidos.
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RESERVAS
O desenvolvimento de um campo, ou seja, sua
preparação para produzir, só ocorre
se for constatada a viabilidade técnicoeconômica da descoberta, verificando-se se o
volume de petróleo recuperável justifica
os altos investimentos necessários à montagem
de uma infra-estrutura para produção
comercial.
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Através do dimensionamento das reservas.
Determinam-se, primeiro, as quantidades de óleo e
gás existentes na jazida (volume original provado),
por meio do reconhecimento de fatores como sua
extensão, espessura das camadas saturadas com óleo
ou gás, quantidade de água associada, percentagem
de gás dissolvido no óleo, porosidade da rocha,
pressão, temperatura, etc. A seguir, é calculado o
volume de hidrocarbonetos que pode ser
recuperado, ultiplicando-se o volume original
provado por um fator de recuperação. As reservas
são reavaliadas nualmente, e seu volume oscila em
função de novas descobertas, das quantidades de
petróleo extraídas a cada ano e dos avanços técnicos
que permitem elevar o fator de recuperação dos
fluidos existentes no interior da rocha-reservatório.
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As reservas se classificam em provadas, prováveis e
possíveis. Reservas provadas são aquelas cuja existência é
considerada de alta certeza; as prováveis são as de média
certeza, enquanto as possíveis são de baixa certeza. Essas
três classificações representam o petróleo explotável, ou
seja, que pode ser extraído economicamente pelos
processos existentes. Há ainda uma outra classificação, a
de reservas não definidas, utilizada para identificar o
óleo cujo aproveitamento depende de estudos mais
aprofundados ou de tecnologia ainda não disponível. O
tempo de vida útil de um campo de petróleo é de cerca
de 30 anos. Nas operações de produção, o que se procura
é extrair o petróleo da maneira mais racional possível,
para que este período não se reduza. Retiram-se, em
média, apenas 25% (fator de recuperação). Portanto,
75% do petróleo ficam retidos, esperando que surjam
novas técnicas, capazes de aumentar a eficiência dos
meios de extração.
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O fator de recuperação varia segundo a natureza
dos reservatórios (porosidade das rochas) e as
características do petróleo (maior ou menor
viscosidade). Pode-se aumentar o fator de
recuperação com técnicas especiais, chamadas
recuperação secundária e terciária. Elas consistem
na injeção de água, gás, vapor ou substâncias
especiais no interior do reservatório, para
estimular a saída do petróleo. Utiliza-se também o
método de combustão in situ, que provoca uma
espécie de incêndio controlado nas profundezas do
reservatório, conseguindo-se, assim, maior fluidez
do óleo.
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PETRÓLEO NO BRASIL
A história do petróleo no Brasil pode ser
dividida em três fases distintas:
1ª FASE
2ª FASE
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3ª FASE
1ª FASE
1º - Até 1938, com as explorações sob o
regime da livre iniciativa. Neste
período, a primeira sondagem
profunda foi realizada entre 1892 e 1896,
no Município de Bofete, Estado de São
Paulo, por Eugênio Ferreira Camargo.
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2ª FASE
2º - Nacionalização das riquezas
do nosso subsolo,
pelo Governo e a criação do
Conselho Nacional do Petróleo, em
1938.
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3ª FASE
3º - Estabelecimento do monopólio estatal, durante o
Governo do
Presidente Getúlio Vargas que, a 3 de outubro de 1953,
promulgou a Lei 2004, criando a Petrobrás. Foi uma fase
marcante na história do nosso petróleo, pelo fato da
Petrobrás ter nascido do debate democrático,
atendendo aos anseios do povo brasileiro e defendida por
diversos partidos políticos.
Hoje, aos 35 anos de existência, e sempre voltada para os
interesses do País, a Petrobrás implantou uma grande
indústria petrolífera,
reconhecida e respeitada em todo o mundo.
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PETRÓLEO NO MUNDO
Não se sabe quando despertaram a atenção do
homem, mas o fato é que o petróleo, assim como o
asfalto e o betume, eram conhecidos desde os
primórdios da civilização.
Foi utilizado para impermeabilizar a Arca de Noé.
Os egípcios o usaram para embalsamar os mortos e
na construção de pirâmides, enquanto gregos e
romanos dele lançaram mão para fins bélicos. Só no
século 18, porém, é que o petróleo começou a ser
usado comercialmente, na indústria farmacêutica e
na iluminação. Como medicamento, serviu de tônico
cardíaco e remédio para cálculos renais, enquanto
seu uso externo combatia dores, câimbra e outras
moléstias.
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Até a metade do século passado, não
havia ainda a idéia, ousada para a
época, da perfuração de poços
petrolíferos.
As primeiras tentativas aconteceram
nos Estados Unidos, com Edwin L.
Drake. Após meses de perfuração,
Drake encontra o petróleo, a 27 de
agosto de 1859.
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Passados cinco anos, achavam-se
constituídas, nos Estados Unidos, nada
menos que 543 companhias entregues
ao novo e rendoso ramo de atividades.
Na Europa floresceu, em paralelo á
fase de Drake, uma reduzida indústria
de petróleo, que sofreu a dura
competição do carvão, linhita, turfa e
alcatrão - matérias-primas então
entendidas como nobre.
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A invenção dos motores á gasolina e a diesel, no
século passado, fez com que outros derivados, até
então desprezados, passassem a ter novas
aplicações.Assim, ao longo do tempo, o petróleo
foi se impondo como fonte de energia eficaz.
Hoje, além de grande utilização dos seus
derivados, com o advento da petroquímica,
centenas de novos produtos foram surgindo,
muitos deles diariamente utilizados, como os
plásticos, borrachas sintéticas, tintas, corantes,
adesivos, solventes, detergentes, explosivos,
produtos farmacêuticos, cosméticos, etc. Com isso,
o petróleo além de produzir combustível e
energia, passou a ser imprescindível a utilidade e
comodidades da vida de hoje.
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A gasolina básica possui uma composição
complexa. A sua formulação pode
demandar a utilização de diversas
correntes nobres oriundas
do processamento do petróleo como
nafta leve, nafta craqueada, nafta
reformada, nafta alquilada, etc.
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A Petrobras produz diversos tipos de gasolina
utilizando tecnologia própria, fabricando as
diversas frações de petróleo constituintes da
gasolina e misturando-as entre si e com os
aditivos, através de formulações
convenientemente definidas para atender
aos requisitos de qualidade do produto.
O grande crescimento da produção de gasolina,
motivado pelo desenvolvimento da indústria
automobilística, foi possível não só através do
refino, mas também de processos de
transformação de frações pesadas,que fazem
aumentar o rendimento total do produto em
relação ao petróleo.
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Composição da Gasolina
A gasolina é um combustível constituído
basicamente por hidrocarbonetos e, em menor
quantidade, por substâncias cuja fórmula
química contém átomos de enxofre,
nitrogênio, metais, oxigênio etc. Os
hidrocarbonetos que compõem a gasolina são,
em geral, mais "leves" do que aqueles que
compõem o óleo disel, pois são formados por
moléculas de menor cadeia carbônica .
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A escolha do tipo de combustível mais adequado para cada
veículo deve ser feita de acordo com a orientação do fabricante,
através de consultas ao manual do proprietário ou ao serviço de
atendimento ao cliente, nos casos em que estas informações não
estejam claras. Alguns fabricantes, principalmente de veículos
importados, informam o valor da octanagem (RON), cabendo ao
usuário a escolha do tipo da gasolina mais adequado dentre as
opções disponíveis no país. Os tipos de gasolina são oferecidos de
acordo com as principais características de projeto dos
motores, Desta forma, são oferecidos nos postos Petrobras os
seguintes tipos de gasolinas:
Comum
Premium
BR Supra
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Gasolina Comum
É a gasolina mais simples,não
recebe nenhum tipo de aditivo ou
corante.
Recebe, por força da lei federal, a
adição de 25% de álcool anidro.
Possui uma coloração amarelada
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Gasolina Premium
Difere das demais gasolinas por
apresentar uma maior octanagem, o que
proporciona um melhor desempenho do
motor. Recebe os mesmos aditivos da
gasolina BR SupraRecebe, por força da
lei, a adição de 25% de álcool anidro.
Possui uma coloração amarelada. Pode
ser utilizada em qualquer veículo movido
a gasolina, mas só é eficaz em veículos
com alta taxa de compressão
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Gasolina BR Supra
Difere da gasolina comum pela presença de aditivos
detergentes/dispersantes que têm a função de manter
limpo o sistema de combustível, incluindo os bicos
injetores e as válvulas do motorRecebe, por força da lei
federal, a adição de 25% de álcool anidro
Recebe um corante que a deixa com a cor verde para
diferenciá-la da gasolina comum
Pode ser utilizada em qualquer veículo movido a
gasolina, especialmente os equipados
com injeção eletrônica
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O PORQUÊ DA UTILIZAÇÃO DE BIODIESEL
Ganhos Ambientais significativos:
Diminuição do impacto sobre o Aquecimento Global;
Redução da Emissão de gases nocivos para
atmosfera;
Maior independência energética;
Impacto positivo sobre a agricultura;
Biodegradação rápida;
Redução de emissões prejudiciais a vários problemas
da saúde humana:
Nível extremamente baixo de enxofre.
A utilização de BioDiesel resulta numa diminuição
significativa de:
CO2 (1 kg de BioDiesel leva a uma redução de 3 kg
de CO2);
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PRODUÇÃO DE BIODIESEL
O BioDiesel desempenha um papel importante sobre a
agricultura:
Os óleos vegetais usados podem ser reciclados para a
sua utilização como matéria prima para a produção de
BioDiesel (casos específicos).
Tal pode reduzir o seu desperdício e impacto sobre o
meio ambiente;
Sob a actual Política Agrícola Comum, as matérias
primas
necessárias para a produção de BioDiesel podem ser
produzidas em terra não cultivada e que de outra
forma seria obrigatoriamente abandonada devido às
limitações à produção agrícola.
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As vantagens dos carros movidos a álcool
produzidos no Brasil acabaram diminuindo em
virtude da redução dos incentivos fiscais, que
propiciavam preços menores em relação aos
veículos movidos a gasolina. Os primeiros carros
a álcool faziam com que seus motoristas os
deixassem ligados durante um tempo, com o
afogador acionado, para que ele esquentasse.
Isto não é mais necessário para os carros mais
modernos. Basta ligar o carro e sair sem
forçar muito do carro. Todos os componentes
irão atingir as condições ideais de
funcionamento.
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Combustível ecologicamente correto, o
álcool não afeta a camada de ozônio e é
obtido de fonte renovável.
Seguindo recomendações específicas,
pode ser misturado ao diesel e à gasolina,
como também pode ser utilizado sem
aditivos, sem que com isso o motor sofra
danos.
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Ivan Banov
Jose Pedro
Lucas Marques
Nº 6
Nº7
Nº10
3ºE
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