Marketing e Dados Pessoais no
Crédito ao Consumo
Dezembro 2011
Índice
1.
História e Grupo da Cofidis
2.
Tratamentos registados na CNPD: clientes e potenciais clientes
3.
Meio de recolha típico utilizado
4.
Privacidade e conhecimento dos clientes
5.
Dados pessoais e crédito: análise de solvabilidade e prevenção do
branqueamento de capitais
Cofidis
Dezembro de 2011
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História da Cofidis
•
A COFIDIS foi criada em 1982, em França, fruto de uma aliança entre a 3Suisses
International (85%) e o Cetelem (15%), sendo hoje controlada, maioritariamente, pelo
Banque Fédérative du CRÉDIT MUTUEL.
•
A experiencia de ambos, a venda à distancia (VPC) desde 1932 e o crédito ao consumo
desde 1953, permitiu criar o conceito inovador do crédito por telefone.
•
Pioneira no conceito de crédito por telefone e com mais de 11,5 milhões de clientes, a
Cofidis é líder no mercado do crédito ao consumo à distância em França e um importante
player nos vários países europeus
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Actualmente a COFIDIS está…
….. presente em, França (82), Bélgica (85), Espanha (90), Itália (96), R. Checa (04), Hungria (05),
Eslováquia (07) e Portugal (96)
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Como nasceu a COFIDIS Portugal?
A COFIDIS conta com 15 anos de experiência em Portugal na gestão de crédito ao consumo.
Alguns indicadores de actividade:
•
Cerca de 936.000.000€ de carteira
•
+ de 300.000 clientes
•
Cerca de 400 colaboradores
Em termos de estatuto jurídico somos uma sucursal da S.A. Francesa COFIDIS
•
Instituição de Crédito supervisionada pelo Banco de Portugal
•
Mediadora de Seguros registada no ISP, tendo como Parceira de Seguros a ACM/Credit
Mutuel Assurances
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Importância dos Dados Pessoais no Grupo
Na Cofidis existe uma preocupação constante com a protecção de dados pessoais:
•
Existem instruções e políticas que têm de ser seguidas em todas as empresas do Grupo;
•
São feitas periodicamente auditorias internas e externas;
•
Todos os colaboradores das várias empresas conhecem e seguem orientações expressas
em matéria de protecção de dados pessoais (além da obrigação do sigilo bancário).
Donde, os dados pessoais tratados pela Cofidis são indissociáveis da actividade da Cofidis: a
concessão do crédito ao consumo à distância.
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Tratamentos registados na CNPD:
clientes e potenciais clientes
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Tratamentos registados: clientes e potenciais clientes
Os principais tratamentos de dados pessoais da Cofidis são:
Tratamento com a finalidade de “Gestão de promoções e respectivos pedidos de concessão
de financiamentos, relativos a produtos financeiros comercializados pela Cofidis. Acções
de marketing directo”.
Tratamento com finalidade de “Gestão de Clientes - Suporte à actividade de operações de
financiamento e acessórios. Relacionamento comercial entre a entidade responsável pela
base de dados e os seus clientes, gestão das respectivas contas correntes, seus
movimentos e cobrança de créditos”.
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Meio de recolha típico utilizado
Cofidis
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Meio de recolha típico utilizado
A forma como os consumidores “chegam” à Cofidis é, normalmente, através do preenchimento e
envio de uma proposta de crédito.
Nas propostas de contrato, os titulares dos dados:
•
São informados do tratamento automatizado dos dados, finalidades e todos os restantes
requisitos constantes da Lei;
•
Têm a possibilidade de se oporem ao tratamento para fins de marketing directo da Cofidis
(“opt-out”);
•
E pertence-lhes ainda a opção de consentirem expressamente, ou não, na recepção de
propostas comerciais e novidades da Cofidis via SMS e E-mail (“opt-in”).
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Privacidade e Conhecimento dos
Clientes
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Privacidade e Conhecimento dos Clientes
A Base de Dados “Prospects”:
A Cofidis fez no passado algumas acções de marketing directo com dados alugados a outras
empresas: enviando comunicações a tais pessoas e, em caso de resposta, os dados pessoais
eram tratados nesta base de dados.
A Cofidis aposta na publicidade para captar o interesse dos potenciais clientes, preferindo-se
– actualmente – este meio ao “aluguer” de bases de dados.
Assim, são os consumidores que entram em contacto com a Cofidis de forma a receberem a
proposta de contrato de crédito.
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Privacidade e Conhecimento dos Clientes
Principais Acções de Fidelização para os nossos clientes:
Acções
Comerciais
Acções
Relacionais
Acções de
Informação/Gestã
o de Conta
Mailing, E-mailing, SMS, Telefone
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Dados pessoais no Crédito:
análise de solvabilidade e
prevenção do branqueamento de
capitais
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Dados Pessoais: solvabilidade e branqueamento
Existem especificidades incontornáveis que resultam da legislação que regula a concessão do
crédito e a actuação das Instituições de crédito:
•
análise de solvabilidade dos potenciais clientes e
•
prevenção do branqueamento de capitais antes de iniciar relações de negócio
A nova legislação do crédito ao consumo consagra o dever das Instituições de crédito avaliarem a
solvabilidade do consumidor antes da celebração do contrato de crédito.
E esta análise é feita através:
•
da verificação das informações prestadas pelo próprio consumidor; e
•
pela consulta à Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal (obrigatória
até à alteração do DL em Junho de 2010) e/ou outras bases de dados consideradas relevantes.
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Dados Pessoais: solvabilidade e branqueamento
O Banco de Portugal na recente carta circular sobre as boas práticas no crédito ao consumo
considerou “que a recolha de documentação junto dos consumidores e a consulta de bases de
dados de responsabilidades de crédito com cobertura e detalhe de informação adequados
são práticas que facilitam a prova da avaliação de solvabilidade a que as instituições estão
adstritas antes da celebração de contratos de crédito”.
Dados obrigatórios relativos à identificação:
a) Nome completo e assinatura;
b) Data de nascimento;
c) Nacionalidade;
d) Morada completa;
e) Profissão e entidade patronal, quando existam;
f) Cargos públicos que exerçam;
g) Tipo, número, data e entidade emitente do documento de identificação
(e respectivos documentos comprovativos).
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Dados Pessoais: solvabilidade e branqueamento
Concluindo:
As Instituições de Crédito (IC’s) estão legalmente obrigadas a recolher determinadas
categorias de dados previamente à celebração de contratos de crédito
Uma outra decorrência do dever da análise de solvabilidade é a consulta a base de dados de
crédito, nomeadamente, a Central de Responsabilidades de Crédito (CRC) gerida pelo Banco de
Portugal.
A CRC tem como principal finalidade “dotar as entidades participantes de elementos e
informação sobre o endividamento dos seus clientes ou potenciais clientes de forma a
apoiar as suas decisões de crédito”.
As Instituições de Crédito podem aceder à informação agregada das responsabilidades de
crédito do potencial cliente quando exista um pedido de concessão de crédito ou mediante
autorização daquele.
Seja o pedido de crédito seja a autorização têm de ser conservados pelas Instituições de
Crédito por um período de 2 anos em suporte auditável.
Donde, também no prazo de conservação do meio de recolha as IC’s estão obrigadas a cumprir
prazos e requisitos legais.
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Dados Pessoais: solvabilidade e branqueamento
Assim, os desafios que se colocam às Instituições de Crédito são – sempre com respeito pela
legislação da protecção de dados pessoais – encontrar constantemente:
•
mais e melhores meios para verificar e confirmar as informações prestadas pelos potenciais
clientes, lutando contra a fraude e branqueamento de capitais;
•
mais e melhores meios para avaliar a solvabilidade dos potenciais clientes em
consonância com a noção cada vez mais importante de “crédito responsável”;
Cofidis
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Obrigado
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