DISCURSO DE ENCERRAMENTO DA XXVI TURMA DO CURSO DE
MOLEIRO JÚNIOR DO CERTREM
ROBERTO PROENÇA DE MACEDOMACÊDO
AUDITÓRIO WALDIR DIOGO DE SIQUEIRA
FORTALEZA 01.12.08
Testemunhamos mais um momento de singular significado para a história
do CERTREM. A formação da XXVI Turma de Moleiros Junior cristaliza o
importante papel desse Centro no esforço desenvolvido para garantir às
empresas a eficiência produtiva requerida por cenários marcados por
intensas mudanças, alto grau de inovação, incertezas de mercado e
competitividade e competição crescentes.
Estes cenários, caracterizados por transformações da economia em todas as
áreas, vem vêm causando impactos em todos os segmentos, ensejando o
repensar de seus modelos de gestão de pessoas e ativos para ganhos de
produtividade, e nesse ponto a Educação para o Trabalho é fator crítico
de sucesso.
Com apurada visão prospectiva, o Setor Molineiro Nacional vem
acompanhando
essas
mudanças,
orientando-se
por
requisitos
da
qualidade, da produtividade, e, acima de tudo, da utilização de
tecnologias inovadoras e apropriadas.
A correta interpretação dessa
nova realidade e de suas tendências sinalizam para a redefinição das
Políticas de Recursos Humanos, Inovação e Tecnologia, de Produção e
Comercialização, condição determinante da performance industrial numa
economia regulada pelas leis de mercado.
O SENAI-CE através do CERTREM, desde 1979, tem tem-se feito parceiro
do segmento de molenaria nacional, preparando talentos humanos para
atendimento às necessidades das unidades fabris do Brasil, e em menor
escala do Paraguai, Uruguai, Portugal e Irã, procurando aumentar a
eficiência da força de trabalho, adequando seus serviços formação
profissional às necessidades das indústrias para assegurar o atendimento
de suas demandas por novas competências para melhorar a produtividade e
a satisfação da clientela específica.
Os Cursos de Formação de Moleiros vem vêm sendo ministrados desde
1979, quando o Sindicato da Indústria do trigo nos estados do Pará,
Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, e o SENAI-CE, com o apoio da
Associação dos Moinhos de Trigo do Norte e Nordeste do Brasil,
assinaram convênio neste sentido ao qual aderiram outros sindicatos
congêneres. Em face do êxito do 1º curso, numa iniciativa inédita, as
instituições envolvidas criaram o CERTREM, com a finalidade de oferecer
treinamento ao pessoal da indústria de trigo, derivados e correlatos.
Dentre os que sempre apoiaram as iniciativas do CERTREM, no tocante a à
capacitação de talentos humanos para atender os segmentos tritícola e
panaderil, destacam-se, também, as atuações da Associação Brasileira
da Indústria da Panificação e do Sindicato da Indústria de
Panificação e Confeitaria do Estado do Ceará, Associação Brasileira
da Indústria do Trigo, Sangati Berga S/A e os Grupos empresariais: J.
Macedo, Jereissati, M. Dias Branco e Sales através de suas unidades
Moinho Fortaleza S/A, Grande Moinho Cearense S/A e o Moinho
Dias Branco S/A e Moinho Santa Lúcia.
A Moagem e a Panificação figuram entre as profissões mais antigas, pois o
ser humano sempre se alimentou de grãos de cereais. É remotíssima a
origem do trigo, pelo menos, há seis mil anos. No início, triturava-se entre
pedras rústicas. De lá pra cá muita coisa mudou. Com o passar dos tempos,
aperfeiçoaram-se
as
técnicas
da
moagem
do
trigo.
A
moagem
é
particularmente apontada como o elo mais sólido da corrente trigo-farinhapão. No dizer de um especialista da Moagem, “nesse nosso ofício não há
receitas nem mágicas, mas sim princípios importantes”. Um bom moleiro,
necessariamente, tem que aliar os seus conhecimentos técnicos a uma
aguda sensibilidade. O trigo para ele é como a essência para um
perfumista. Ele se identifica com o cereal através do odor e do tato. Ele
deve conhecer o produto final, saber a destinação, o que muito facilitará a
tarefa de regulagem, que é muito complexa.
Pelo seu posicionamento na estrutura da empresa, o MOLEIRO tem que
ser dotado de uma importante qualidade intrínseca - a capacidade de
liderança. A função do moleiro no moinho, será importante, tão mais
importante, se ele buscar sempre novos conhecimentos e distribuí-lo no seu
plano de trabalho. Essa busca permanente não deve se restringir a simples
atualização, mas deve se estender à pesquisa de laboratório, à descoberta
de melhores técnicas visando um produto cada vez melhor e de baixo custo
de produção. Assim estará contribuindo para o progresso da empresa e do
seu próprio ofício. Este é o perfil do profissional que estamos formando.
Ao longo de 30 trinta anos de atuação, o CERTREM tem realizado relevante
trabalho na capacitação de técnicos para o mercado de trabalho da Moagem
e Panificação.
Por
representar
um
dos
mais
bem bem-sucedidos
empreendimentos na área de formação profissional do Sistema Indústria,
estaremos lançando daqui a pouco o livro “Memórias do CERTREM” para
contar e guardar essa história construída, especialmente, por pessoas que
acreditam na construção da cidadania pela educação.
E hoje, formando a XXVI Turma de Moleiros oriundos dos Estados de AL,
BA, CE, DF, MG, PE, PR, RN, RS, SP, SE, o CERTREM totaliza 507
especialistas formados beneficiando a 20 vinte estados da Federação,
excetuando aqueles que não tem têm nenhuma unidade fabril de moagem
em seu território.
Antes de encerrar, congratulo-me com os concludentes, com o sentimento
de dever cumprido, na certeza de que o fortalecimento do setor estará
assegurado através do desempenho profissional de cada um de vocês.
Ancorado na experiência de longos anos de atuação no setor, me permito
dar-lhes um conselho. Adotem como meta a busca pela aprendizagem, a
educação continuada, a reciclagem e o aperfeiçoamento ao longo de toda a
vida. O conhecimento tornou-se algo perecível em função do acelerado
desenvolvimento tecnológico. Assim, as competências que vocês estão
levando logo estarão obsoletas. Tratem de repô-las, atualizaatualizá-las.
Para tanto, não se afastem das fontes de conhecimento e do autodesenvolvimento. Essa é a principal receita para quem quer o sucesso, para
quem tem sucesso! Desejo que vocês sejam todos bem bem-sucedidos e
que as empresas onde vocês aplicarão seus conhecimentos cresçam [em]
com conjunto.
Ao chegar o momento dos agradecimentos, enaltecemos a imprescindível
colaboração do corpo docente do curso, essencial para o pleno êxito da
XXVI turma.
A equipe do CERTREM, professores, técnicos e coordenadores que, neste
momento, já se dedica á à realização do XXVII curso, programado para
2009.
Aos quatro moinhos de trigo e à indústria de panificação, razão da
existência e para os quais o CERTREM está orientado.
Dirijo-me agora a uma pessoal especial e que muito tem a ver com o
sucesso do CERTREM e da industria indústria do trigo no Ceará. O amigo
Pedro Paulo Soares de Moura, dinâmico profissional patrono dessa turma,
que durante 50 cinquenta anos, isto mesmo, foi meio século de dedicação
às atividades na área do trigo, tempo em que sempre apoiou o CERTREM.
Queria citar aqui, pelo exemplo que ele representa, as qualidades
essenciais do Moura. Sua trajetória foi construída na plataforma da ética,
do trabalho honrado, da conduta voltada para resultado, da cooperação, da
busca pelo saber, da crença no futuro. Por isso, caros concludentes,
acredito que esteja justificada sua escolha para ser o paraninfo da turma
que vocês representam. É pois justo que se faça essa homenagem.
Quero mais uma vez destacar o elevado espírito de parceria que caracteriza
a relação do CERTREM com seus clientes, empresas e instituições.
Os
resultados que hoje comemoramos não teriam tão grande dimensão se
fossem fruto de uma ação isolada.
Finalizo agradecendo a equipe do SENAI/CERTREM na pessoa do diretor
regional
do
SENAI,
Francisco
Magalhães,
conquistas.
Feliz Natal e Prospero Ano Novo !!!!!
Muito obrigado.
por
conduzi-lo
a
tantas
PRONUNCIAMENTO DO DR. ROBERTO PROENÇA DE MACÊDO,
PRESIDENTE DA FIEC, POR OCASIÃO DE SOLENIDADE PROMOVI DA
PELA ASSEMBLÉIA LEGISL ATIVA DO ESTA DO DO CEARÁ, EM
HOMENAGEM AO DIA DA INDÚSTRIA
FORTALEZA, CEARÁ - 02/06/20 08
Saudação aos membros da mesa de honra, cujos nomes serão fornecidos pelo cerimonial.
Saudação aos demais homenageados: Yolanda Vidal Queiroz, Ivens Dias Branco,
José Bezerra DE Menezes (Binho) e à pessoa que irá representar o Dr. Demócrito
Dummar.
Saudação aos empresários, autoridades e convidados.
_______________________________
Senhoras e senhores, boa boa-noite!
Inicialmente, gostaria de agradecer, em nome dos empresários aqui homenageados, aos
deputados integrantes dessa assembléia assembleia legislativa, pela indicação de
nossos nomes para receber essa honrosa homenagem.
Agradeço, de forma especial, ao deputado Domingos Filho, presidente desta casa, ao
deputado Adahil Barreto, proponente da homenagem, e ao deputado Sérgio Aguiar,
presidente
da
Comissão
de
Indústria,
Comércio,
Turismo
e
Serviço
desta
AssembléiaAssembleia.
Nós, empresários, temos um compromisso claro com o desenvolvimento do estado e do
país. A construção de uma sociedade mais justa e harmônica é tarefa de todos –
gestores públicos, políticos, empresários e trabalhadores – e, por isso mesmo, se
faz tão complexa e fascinante.
aA cada agente dessa grande tarefa, em seus diferentes setores - mas dentro de um
ideal comum, cabem responsabilidades e deveres específicos. Para alcançarmos os
resultados desejados, é necessário que as nossas empresas, as entidades de classe, os
poderes públicos e demais agentes da sociedade, estejam alinhados, discutindo e
compartilhando idéias ideias e projetos sobre os temas mais relevantes para o
desenvolvimento do Ceará.
A expansão do setor industrial cearense depende de um conjunto amplo de iniciativas
interligadas. Precisamos enfrentar questões já há muito superadas por alguns
estados nordestinos que competem conosco. Queremos crescer mais e gerar mais e
melhores empregos. Para isso, precisamos do apoio das forças políticas do nosso
estado.
O Ceará merece isso. Apesar de, ano após ano, nosso crescimento obter índices
superiores à média nacional, só conseguimos contribuir com cerca de 2% para o PIB
nacional.
Para tentarmos ultrapassar esse índice, é imprescindível ao nosso estado agilizar a
implantação de projetos estruturantes, que permitam mudar a inflexão do nosso
desenvolvimento e nos conduzir a um patamar de crescimento compatível com estados
de maior vigor econômico.
O que podemos fazer para reverter esse quadro? Teremos mesmo a refinaria? E a
nossa ZPE? E a tão esperada siderúrgica?
Além dessas incertezas, ainda temos que nos deparar com a criação da CSS –
Contribuição Social da Saúde, mais um imposto na já excessiva carga tributária
brasileira, que compromete a competitividade de nossas empresas.
(fazer alusão a outros fatores da conjuntura econômica).
Mas, mesmo em face de tanta adversidade, vontade de trabalhar é o que não falta aos
empresários cearenses.
Exatamente por isso, esta casa, que congrega os ilustres deputados do nosso estado, nos
reuniu hoje, para nos prestar esta homenagem, enquanto representantes do setor
industrial cearense.
2
Sobre Dona Yolanda Queiroz, gostaria de dizer que ela personifica a alma da mulher
cearense, dotada de muita força de vontade, aliada aos sentimentos de respeito e afeto
que devem permear as relações cotidianas de trabalho. É, para nós, um exemplo vivo de
integridade, na condução das empresas do Grupo Edson Queiroz.
Tive a honra de estar presente à entrega do Prêmio “Personalidade do Ano”, pela
Câmara de Comércio Brasil – Estados Unidos, à Dona Yolanda Queiroz. Essa
homenagem ratificou o exemplo que ela é para toda a classe industrial brasileira,
por sua capacidade empreendedora, por sua crença no desenvolvimento, por sua
consciência de que a atuação empresarial deve ultrapassar a linha de produção e
aspirar o espaço coletivo e o bem- comum.
Também homenageado hoje, o meu amigo Ivens Dias Branco, presidente do Grupo Dias
Branco, maior grupo privado do setor de massas e biscoitos do país.
Nosso estado é
testemunha do fantástico crescimento desse grupo empresarial, que teve seu início com
uma pequena panificadora.
Isso foi possível graças à inteligência e ao trabalho
incansável do Ivens, bases de sua trajetória pessoal e profissional, honrada por
seu espírito justo, solidário e, sobretudo, inovador.
O jovem empresário Binho Bezerra também é um legítimo representante do espírito de
luta da classe empresarial cearense, à frente do processo de expansão do Bic Banco, nos
últimos anos.
O banco comemora, em 2008, 70 setenta anos de existência,
consolidando-se
como
grande
instituição,
em
um
mercado
altamente
competitivo, no setor de financiamento para pequenas e médias empresas.
Por fim, as homenagens desta noite recaem, também, sobre o meu amigo Demócrito
Dummar, por quem a sociedade cearense ainda guarda luto. Seus ideais de cidadania,
defendidos firmemente por sua empresa de comunicação, atestam o perfil do ser humano
e do profissional, que personificou a essência do jornalismo cearense.
Sua contribuição à sociedade e ao estado foi reconhecida oficialmente pela FIEC
em 1995, quando o jornalista foi homenageado com a Medalha do Mérito Industrial.
O grupo ‘o povo’, o empresário e o ser humano Demócrito Dummar se tornaram
parceiros da indústria cearense, dividindo os ideais de trabalho árduo com a visão de
responsabilidade cidadã.
3
Demócrito Dummar deixou seu legado registrado, por ocasião do aniversário de 80
oitenta anos de ‘o povo’.
Em função dessa grandiosa obra, Demócrito foi
escolhido pela Confederação Nacional da Indústria, no início do mês de abril, para
receber
a
“Ordem
do
Mérito
Industrial”,
comenda
maior
daquela
confederação,
homenagem que lhe será prestada no próximo dia 19 de junho.
Senhoras e senhores, em nome de toda a classe industrial cearense, gostaria de
agradecer à Assembléia Assembleia Legislativa por esta homenagem, por vermos
reconhecidas e enaltecidas, nesta casa, as histórias de homens e mulheres que,
com o seu trabalho, sua ousadia, sua determinação e seu espírito empreendedor,
acreditam que podem contribuir com o desenvolvimento do estado do Ceará.
A todos os senhores e senhoras presentes, o meu muito obrigado.
4
SUGESTÃO PARA O PRONUNCIAMENTO DA SRA. WÂNIA CYSNE DE
MEDEIROS DUMMAR, VICE-PRESIDENTE DA FIEC, POR OCASIÃO DA
ENTREGA DO PRÊMIO FIEC POR DESEMPENHO AMBIENTAL 2008
CASA DA INDÚSTRIA, 03/12/2008
SAUDAÇÃO INICIAL AOS MEMBROS DA MESA DE HONRA, CUJOS NOMES SERÃO
FORNECIDOS PELO CERIMONIAL.
SAUDAÇÃO AOS EMPRESÁRIOS, AUTORIDADES E DEMAIS CONVIDADOS.
_______________________________
SENHORAS E SENHORES, BOA BOA-NOITE!
GOSTARIA, INICIALMENTE, DE RESSALTAR QUE É PARA MIM UMA GRANDE HONRA
PODER REPRESENTAR O PRESIDENTE ROBERTO MACÊDO, AQUI, ESTA NOITE, E
DIZER, TAMBÉM, QUE É UMA ENORME SATISFAÇÃO ESTAR PRESENTE A ESTA
SOLENIDADE, PORQUE O TEMA RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL ME
É MUITO CARO E FAMILIAR.
EM PARALELO A TODAS AS LUTAS EMPRESARIAIS COM FOCO NO CRESCIMENTO, NA
DINÂMICA DOS MERCADOS, NA COMPETITIVIDADE, NA INSERÇÃO INTERNACIONAL E
NAS EXIGÊNCIAS DA SOCIEDADE, OS VALORES QUE DEFINEM E ORIENTAM A
AÇÃO
DA
RESPONSABILIDADE
SOCIAL
EMPRESARIAL
REALMENTE
SE
CONSOLIDAM QUANDO ELA É ADOTADA COMO DIRETRIZ ESTRATÉGICA PELA
EMPRESA.
POR ESTA ESSA RAZÃO, ME SINTO MUITO FELIZ POR SABER QUE TEMOS AQUI ESTA
NOITE 13 EMPRESAS QUE ADOTARAM ESSA DIRETRIZ ESTRATÉGICA E, POR
ISSO,
SERÃO
AGRACIADAS
COM
O
PRÊMIO
FIEC
POR
DESEMPENHO
AMBIENTAL, NAS MODALIDADES: PRODUÇÃO MAIS LIMPA, EDUCAÇÃO AMBIENTAL,
INTEGRAÇÃO COM A SOCIEDADE E REÚSO DA ÁGUA.
COMO É DO CONHECIMENTO DE TODOS, NAS ÚLTIMAS DÉCADAS, AS EMPRESAS
DEIXARAM DE SER VISTAS COM A ÚNICA FUNÇÃO DE INSTITUIÇÕES GERADORAS DE
LUCRO E PASSARAM A ASSUMIR OUTROS PAPÉIS, RELACIONADOS ÀS QUESTÕES DE
CARÁTER SOCIAL, POLÍTICO E AMBIENTAL.
ESSA MUDANÇA TEVE ORIGEM NA
JUNÇÃO DE TRÊS GRANDES FORÇAS, QUE INTERAGEM SIMULTANEAMENTE: O
GOVERNO, A SOCIEDADE E O MERCADO.
O MUNDO EMPRESARIAL E A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA RECONHECEM A
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL E SOCIAL COMO VALORES PERMANENTES.
OS
INVESTIMENTOS DESTINADOS À GESTÃO AMBIENTAL E A CONSCIÊNCIA DA
RESPONSABILIDADE SOCIAL PELAS EMPRESAS SÃO ASPECTOS QUE FORTALECEM
A IMAGEM POSITIVA DAS ORGANIZAÇÕES DIANTE DOS MERCADOS EM QUE
ATUAM, DOS SEUS COLABORADORES, CONCORRENTES E FORNECEDORES.
A
RESPONSABILIDADE
CONTÍNUO
DA
EMPRESA
SOCIAL
COM
EMPRESARIAL
SEU
TRADUZ
COMPORTAMENTO
O
COMPROMISSO
ÉTICO
E
COM
O
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, PROMOVENDO AO MESMO TEMPO A MELHORIA
DA QUALIDADE DE VIDA DE SUA FORÇA DE TRABALHO, DE SUAS FAMÍLIAS,
DA COMUNIDADE LOCAL E DA SOCIEDADE COMO UM TODO, SENDO HOJE UM
FATOR TÃO IMPORTANTE PARA AS EMPRESAS COMO A QUALIDADE DO PRODUTO OU
DO SERVIÇO.
ESTUDOS MOSTRAM QUE, ATUALMENTE, MAIS DE 70% DOS CONSUMIDORES
PREFEREM MARCAS E PRODUTOS QUE TENHAM CORRELAÇÃO COM ALGUM
TIPO DE AÇÃO SOCIAL E AMBIENTAL.
A EMPRESA SOCIALMENTE RESPONSÁVEL É AQUELA QUE POSSUI A CAPACIDADE DE
OUVIR
OS
INTERESSES
DE
SUAS
DIFERENTES
PARTES
FORMADORAS
-
ACIONISTAS, FUNCIONÁRIOS, PRESTADORES DE SERVIÇO, FORNECEDORES,
CONSUMIDORES, COMUNIDADE, GOVERNO E MEIO- AMBIENTE - E CONSEGUIR
INCORPORÁ-LOS NO PLANEJAMENTO DE SUAS ATIVIDADES, BUSCANDO
2
ATENDER ÀS DEMANDAS DE TODOS E NÃO APENAS DOS ACIONISTAS OU
PROPRIETÁRIOS.
NESSE CONTEXTO, A EMPRESA É SÓCIOSOCIO-AMBIENTALMENTE RESPONSÁVEL
QUANDO VAI ALÉM DA OBRIGAÇÃO DE RESPEITAR AS LEIS, PAGAR IMPOSTOS E
OBSERVAR AS CONDIÇÕES ADEQUADAS DE SEGURANÇA E SAÚDE PARA OS
TRABALHADORES.
E FAZ ISSO POR ACREDITAR QUE ASSIM SERÁ UMA
EMPRESA MELHOR E ESTARÁ CONTRIBUINDO PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA
SOCIEDADE MAIS JUSTA, AGREGANDO VALOR À IMAGEM DA EMPRESA.
NO BRASIL, O MOVIMENTO DE VALORIZAÇÃO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL
EMPRESARIAL GANHOU FORTE IMPULSO A PARTIR DA DÉCADA DE 90, ATRAVÉS
DA AÇÃO DE ENTIDADES NÃO GOVERNAMENTAIS, INSTITUTOS DE PESQUISA E
EMPRESAS SENSIBILIZADAS PARA A QUESTÃO.
NÃO POSSO DEIXAR DE RESSALTAR QUE O CEARÁ FEZ ESCOLA DESDE MUITO CEDO
COM RELAÇÃO A ESSE TEMA, ADOTANDO UMA POSTURA DE VANGUARDA QUE
CHAMOU
A
ATENÇÃO
DA
LEVANDO
O
EX-PRESIDENTE
CONFEDERAÇÃO
DESTA
CASA,
NACIONAL
JORGE
DA
PARENTE,
A
INDÚSTRIA,
ASSUMIR
A
PRESIDÊNCIA DO CONSELHO TEMÁTICO PERMANENTE DE RESPONSABILIDADE
SOCIAL,
DAQUELA
CONFEDERAÇÃO,
A
CONVITE
DO
PRESIDENTE
ARMANDO
MONTEIRO.
A
FIEC
É
UMA
ENTIDADE
DE
REFERÊNCIA
NO
DEBATE
NACIONAL
SOBRE
RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL E O CEARÁ TEM DADO PASSOS LARGOS
NO
SENTIDO
DA
PROFISSIONALIZAÇÃO
DESSA
ÁREA
E
NA
BUSCA
POR
ESTRATÉGIAS DE INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DO SETOR PRIVADO.
FOI UMA DAS PRIMEIRAS ENTIDADES DO SISTEMA CNI A IMPLANTAR UM GRUPO DE
AÇÃO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL, QUE EVOLUIU PARA A CRIAÇÃO DO FIRESO
– INSTITUTO FIEC DE RESPONSABILIDADE SOCIAL, CUJA COORDENAÇÃO
HONROSAMENTE ME FOI ENTREGUE.
3
NÃO PRETENDO LISTAR AQUI TODAS AS ATIVIDADES DO SISTEMA FIEC NESSA
ÁREA, PARA NÃO CANSÁ-LOS, MAS NÃO POSSO DEIXAR DE RESSALTAR ALGUMAS
AÇÕES DA ENTIDADE.
DESDE 1998, O SENAI-CEARÁ ADMINISTRA O PARQUE BOTÂNICO DO CEARÁ,
COM 190 HECTARES, QUE ABRIGA UMA COBERTURA VEGETAL TÍPICA DE
DISPÕE DE EDUCADORES AMBIENTAIS
TABULEIRO COSTEIRO E DA CAATINGA.
PARA MINISTRAR PALESTRAS AOS ESTUDANTES E SERVE, TAMBÉM, DE CELEIRO
PARA A PRODUÇÃO DE ARTIGOS ACADÊMICOS, ASSIM COMO FONTE DE PESQUISA
PARA AS UNIVERSIDADES LOCAIS.
O PARQUE VEM REALIZANDO, TAMBÉM, UM PROJETO DE PRODUÇÃO DE MUDAS
FLORESTAIS NATIVAS, TANTO ORNAMENTAIS COMO MEDICINAIS.
ESSAS
MUDAS, PRÓPRIAS DO ECOSSISTEMA CAATINGA, DESTINAM-SE À DOAÇÃO PARA
ÓRGÃOS PÚBLICOS, ESCOLAS E OUTRAS ENTIDADES.
AINDA NO ROL DE AÇÕES DA FIEC, DESTACAMOS, NO ANO DE 2002, A CRIAÇÃO DE
SEU CONSELHO TEMÁTICO DE MEIO AMBIENTE, VISANDO ORIENTAR AS
EMPRESAS
FILIADAS
AOS
NOSSOS
SINDICATOS
QUANTO
AOS
ASSUNTOS
RELATIVOS À CORRETA GESTÃO AMBIENTAL.
EM 2004, INSTITUÍMOS O PRÊMIO FIEC POR DESEMPENHO AMBIENTAL, UMA
PARCERIA DA FIEC E SENAI, COM ÊNFASE NAS SEGUINTES CATEGORIAS: PRODUÇÃO
MAIS
LIMPA;
EDUCAÇÃO
AMBIENTAL;
E
INTEGRAÇÃO
COM
A
SOCIEDADE.
POSTERIORMENTE, FOI INCLUÍDA OUTRA MODALIDADE, A DE REÚSO DA ÁGUA.
CRIAMOS, TAMBÉM, O NÚCLEO DE MEIO AMBIENTE DO SISTEMA FIEC -(
NUMA),
RESPONSÁVEL
PELO
ASSESSORAMENTO
AMBIENTAL
DAS
EMPRESAS
FILIADAS AOS NOSSOS SINDICATOS E A QUEM CABE A COORDENAÇÃO DESTE
PRÊMIO.
GOSTARIA, NESTA OPORTUNIDADE, DE AGRADECER O CONSTANTE APOIO DO
DIRETOR
REGIONAL
DO
SENAI-CEARÁ,
DR.
FRANCISCO
DAS
CHAGAS
MAGALHÃES, ÀS ATIVIDADES DO NUMA, E AGRADECER E PARABENIZAR O DR.
RENATO ARAGÃO, GERENTE DO NUMA E RECONHECIDO DEFENSOR DAS
4
QUESTÕES LIGADAS AO MEIO AMBIENTE, TANTO EM NOSSO ESTADO COMO
NACIONALMENTE.
FINALIZANDO,
QUERO
PARABENIZAR
TODAS
AS
EMPRESAS
QUE
SE
INSCREVERAM PARA O PRÊMIO E, DE ANTEMÃO, AQUELAS QUE SERÃO
AGRACIADAS COMO VENCEDORAS.
PARA NÓS, INDUSTRIAIS CEARENSES, É MUITO GRATIFICANTE VERMOS O
PRÊMIO FIEC POR DESEMPENHO AMBIENTAL SER RECONHECIDO POR EMPRESAS DA
MAGNITUDE DAS QUE ESTÃO REPRESENTADAS NESTE AUDITÓRIO, POIS ISSO NOS
DÁ A EXATA DIMENSÃO DE QUE ESSAS ORGANIZAÇÕES INCORPORARAM, NA
ESSÊNCIA DE SUA GESTÃO, OS CONCEITOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL E
AMBIENTAL.
A SOCIEDADE BRASILEIRA ESPERA QUE AS EMPRESAS CUMPRAM UM NOVO PAPEL
NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO: SEJAM AGENTES DE UMA NOVA CULTURA,
SEJAM
ATORES
DE
MUDANÇA
SOCIAL,
SEJAM
CONSTRUTORES
DE
UMA
SOCIEDADE MELHOR.
ÀS EMPRESAS SELECIONADAS, MAIS UMA VEZ, OS MEUS PARABÉNS E A
TODOS OS PRESENTES, O MEU MUITO OBRIGADA!
BOA BOA-NOITE!
5
PRONUNCIAMENTO DO PRESIDENTE DA FIEC, ROBERTO
MACÊDO, POR OCASIÃO DA HOMENAGEM DO SISTEMA FIEC
À SEMANA DA PÁTRIA
Casa da Indústria, 04/09/2008
SENHORES DIRETORES
BOM BOM-DIA!
E
COLABORADORES
DO
SISTEMA
FIEC,
ESTAMOS REUNIDOS AQUI ESTA MANHÃ PARA PRESTARMOS UMA PEQUENA
HOMENAGEM PELO TRANSCURSO DA SEMANA DA PÁTRIA.
NA
MINHA
OPINIÃO,
O
QUE
FAZ
UM
PAÍS
NÃO
SÃO
OS
LIMITES
GEOGRÁFICOS, POLÍTICOS OU ECONÔMICOS.
O QUE TRANSFORMA UM SIMPLES TERRITÓRIO E UM CONJUNTO DE
PESSOAS EM UM PAÍS VERDADEIRO É SUA CULTURA E SEUS COSTUMES.
E O PATRIOTISMO É O ELO QUE UNE TODAS AS PESSOAS.
O SENTIMENTO DE AMOR À PÁTRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O QUE É
CIDADANIA DEVEM SER ENSINADOS ÀS NOSSAS CRIANÇAS E NELAS
ALIMENTADOS DESDE A INFÂNCIA.
É PRECISO CONVERSARMOS COM OS NOSSOS FILHOS E NETOS SOBRE AS
GRANDES REALIZAÇÕES DESTE PAÍS, SOBRE OS GRANDES FEITOS DA
NOSSA HISTÓRIA, A FIM DE PROPORCIONAR-LHES MAIOR COMPREENSÃO,
AMOR E RESPEITO PELO BRASIL.
COM ESSE MESMO OBJETIVO, TAMBÉM DEVEMOS LEVÁ-LOS A CONHECER OS
PROBLEMAS SOCIAIS, ECONÔMICOS E POLÍTICOS QUE CONSTITUEM
OBSTÁCULOS PARA O ENGRANDECIMENTO DESTA NAÇÃO. O CONHECIMENTO
SOBRE
NOSSOS
PROBLEMAS
E
NOSSAS
ENORMES
POTENCIALIDADES
DESPERTARÃO NESSES JOVENS O DESEJO DE TRABALHAR POR ESTE PAÍS E DE
VÊ-LO CRESCER MAIS E MAIS A CADA DIA.
ESTAMOS NA SEMANA DA PÁTRIA E O DIA 7 DE SETEMBRO DEVE SER UM
DIA EMBLEMÁTICO PARA TODOS NÓS, PORQUE TEMOS BASTANTE
COISAS DE QUE NOS ORGULHAR.
SOMOS UM POVO QUE TRABALHA MUITO.
QUE
FAZ
PIADA
DOS
PROBLEMAS
E
ENFRENTA
OS
DESAFIOS
SAMBANDO.
QUE ACOLHE TODAS AS RAÇAS E RELIGIÕES.
QUE POSSUI A MAIOR DIVERSIDADE BIOLÓGICA DO PLANETA.
QUE OFERECE TODOS OS TIPOS DE CLIMAS PARA CONTENTAR TODA
GENTE.
O POVO BRASILEIRO É UM POVO HOSPITALEIRO, QUE SE ESFORÇA PARA
FALAR A LÍNGUA DOS TURISTAS E NÃO MEDE ESFORÇOS PARA ATENDÊ-LOS
BEM.
PATRIOTISMO É AMAR ESTE PAÍS, COM TODOS OS ASPECTOS POSITIVOS E
NEGATIVOS QUE ELE ENCERRA.
MAS SER PATRIOTA É MUITO MAIS DO QUE ISSO.
SER PATRIOTA É IR VOTAR, NÃO POR QUE É OBRIGATÓRIO, MAS POR QUE
VOCÊ CONHECE O TRABALHO DO CANDIDATO, ACOMPANHOU-O NOS ÚLTIMOS
QUATRO ANOS OU SABE QUE ELE MERECE UM “VOTO” DE CONFIANÇA.
PATRIOTISMO É ACOMPANHAR DE PERTO O QUE OS GOVERNANTES
ESTÃO FAZENDO NA SUA CIDADE, NO SEU ESTADO E NO PAÍS.
PATRIOTISMO É RECOLHER CORRETAMENTE OS SEUS IMPOSTOS.
É SE REUNIR COM SEUS PARES, AMIGOS E VIZINHOS E EXIGIR MAIS
EDUCAÇÃO, SAÚDE E POLICIAMENTO NA SUA CIDADE.
2
É NÃO SE CALAR PERANTE AS INJUSTIÇAS PRATICADAS POR QUEM QUER QUE
SEJA.
É NÃO JOGAR LIXO NAS RUAS, É CEDER O ASSENTO OU O LUGAR NA FILA AOS
IDOSOS OU GESTANTES.
PATRIOTISMO É SABER CANTAR O HINO NACIONAL E FAZÊ-LO COM
ORGULHO.
O
BRASIL
NÃO
PODE
SER
CONFUNDIDO
COM
SEUS
“MAUS”
GOVERNANTES E COM SEUS POLÍTICOS CORRUPTOS.
ESTAMOS EM UM ANO ELEITORAL E O MAIOR LEGADO QUE PODEMOS DEIXAR
AOS
NOSSOS
FILHOS
É
VOTAR
CONSCIENTEMENTE,
É
ELEGER
GOVERNANTES SÉRIOS, QUE SE COMPROMETAM EFETIVAMENTE COM
UMA BOA GESTÃO DA NOSSA CIDADE.
QUE A SEMANA DA PÁTRIA RESGATE EM NÓS A CERTEZA DE UM AMANHÃ
MELHOR.
MUITO OBRIGADO E UM BOM DIA DE TRABALHO PARA TODOS!
3
PRONUNCIAMENTO
DO
DR.
ROBERTO
PROENÇA
DE
MACÊDO, PRESIDENTE DA FIEC, POR OCASIÃO DA SESSÃO
DE ABERTURA DO IV INOVA – SEMINÁRIO DE GESTÃO DA
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NO NORDESTE.
LOCAL:CENTRO DE CONVENÇÕES DO CEARÁ
FORTALEZA, 06 DE AGOSTO DE 2008
Saudação inicial aos membros da mesa de honra, cujos nomes serão
fornecidos pelo cerimonial.
Saudação especial ao Ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Machado
Rezende.
Saudação aos empresários, autoridades e demais convidados.
___________________________________________________________
Senhoras e Senhores, boa boa-noite!
Estou muito satisfeito em poder falar, nesta noite, em um tom bem
positivo, por visualizar que estão postos os desafios e as condições
necessárias para que a economia brasileira entre em um período
de crescimento sustentável.
Os indicadores confirmam a liderança da indústria no desenvolvimento do
país, ao registrarem um crescimento de 6,2% no primeiro semestre de
2008 e uma seqüência sequência de 23 meses de índices positivos na
geração de empregos.
No âmbito do estímulo à produção industrial, um fator que merece
especial destaque, este ano, foi o lançamento, pelo governo federal, da
“política de desenvolvimento produtivo”, cujo lema é “inovar e
investir para sustentar o crescimento”.
Serão cerca de R$ $ 25o bilhões até 2011, com o objetivo de "revitalizar" a
indústria, o que mostra a preocupação dos responsáveis pela política
econômica com a competitividade do setor industrial brasileiro. Apoiando
essa iniciativa, temos ainda a política industrial, tecnológica e de
comércio exterior; O Plano de desenvolvimento da educação e o
plano de ação em ciência, tecnologia e inovação.
Frente a isso, é indispensável elevar a capacidade de inovação das
empresas brasileiras, para agregar valor aos produtos nacionais, de
forma
que
não
sejamos
mais
lembrados
apenas
como
grandes
exportadores de commodities.
Temos no Brasil ainda um grande desafio a superar: o baixo nível de
convivência com a ciência, a tecnologia e a inovação. E o presente
seminário é uma oportunidade para nos conscientizarmos da necessidade
imperiosa de mudarmos essa cultura.
Há dez anos foi dado o primeiro passo nesse sentido, quando foram
instituídos os fundos setoriais de desenvolvimento científico e
tecnológico, que posteriormente foram reforçados com outras medidas.
Quero destacar que os nossos dirigentes públicos entenderam que
incentivar a inovação nas empresas não é apenas uma política de
governos e sim, uma política de estado.
Com essa visão, o governo federal assegurou os recursos necessários à
execução do Plano de Ação 2007-2010, do Ministério da Ciência e
Tecnologia,
intitulado
“ciência,
desenvolvimento nacional”.
tecnologia
e
inovação
para
o
A esse plano do Ministério da Ciência e Tecnologia, se somam os
esforços da Confederação Nacional da Indústria, (CNI), e de suas
federações estaduais, que têm o compromisso, expresso no mapa
estratégico da indústria, de contribuir para triplicar os investimentos da
indústria brasileira em pesquisa e desenvolvimento, elevando dos atuais
0,4%
do
PIB
para
1,2%,
que,
somados
aos
aportes
governamentais nos fará saltar de um total de 1% para 2% do PIB
até 2010.
Ao atingir a meta comprometida pelo setor industrial brasileiro,
teremos consolidado consolidada a mudança cultural da área
empresarial a que me referi há pouco.
No entanto, para que haja essa mudança cultural, precisamos estar
totalmente
integrados
com
as
universidades
públicas
e
privadas
brasileiras. A propósito, as universidades privadas, que concentram,
hoje cerca de 70% do alunato brasileiro, precisam investir mais na
geração de conhecimento por meio de estudos e pesquisas.
O governo federal já vem trabalhando na difícil missão de alinhar a
política industrial e a política macroeconômica. Resta agora fazer
um esforço adicional para também alinhar a elas uma política de
desenvolvimento regional, o que, lamentavelmente, ainda não ocorreu.
No que diz respeito à região Nordeste, não estamos reivindicando ações
assistenciais.
Queremos, sim, tratamento adequado às nossas
peculiaridades, dentro do contexto regional.
Juntos, neste importante fórum, que é o inova, iremos estudar de
que maneira isso pode ser conduzido.
Buscaremos aqui respostas a algumas questões. Senão, vejamos:
 O que fazer para estimular a inovação nas indústrias da região
Nordeste, sem o caráter de paternalismo ou protecionismo ?
 O que fazer para inserir as micro e pequenas empresas, que
constituem a grande maioria do setor produtivo nordestino, nesse
processo estratégico ?
 O que fazer para utilizar mais e melhor os recursos disponíveis nos
programas destinados à inovação tecnológica ?

O que fazer para qualificar adequadamente as pessoas visando
atender às demandas tecnológicas do programa da nova indústria da CNI
?
 O que fazer para melhor utilizar todo o potencial e a infra-estrutura
do sistema indústria pertinentes à inovação ?
Consciente da relevância destas dessas questões, a FIEC, através do
INDI, em uma exemplar ação de parceria com a CNI, com o
Ministério da Ciência e Tecnologia, com a financiadora de estudos e
projetos (FINEP), com o governo do estado do Ceará, através da
SECITECE, com o Parque de Desenvolvimento Tecnológico –
(PADETEC) e com a Dinâmica Eventos, resolveu viabilizar o presente
seminário, já em sua 4ª edição.
Ao agradecer a significativa contribuição destes parceiros, quero também
expressar a gratidão da nossa federação a todos os que terão participação
ativa nas atividades do Inova, em especial ao Sr. Ji Oh Song, vicepresidente mundial de P&D da Sansung, que, atendendo ao nosso convite,
gentilmente deslocou-se da distante Coréia, vindo ao Brasil pela primeira
vez.
Estou seguro de que os que atenderam ao nosso convite para participar
do Inova colocarão todo o empenho para encontrar respostas a essas
questões.
Finalizando, gostaria de reafirmar que ciência e tecnologia são fatores
fundamentais para o aumento da produtividade, da competitividade
e da sustentabilidade das empresas.
Além disso, a ciência e a tecnologia são indispensáveis para responder às
questões
ligadas
ao
desenvolvimento
regional,
à
melhoria
da
educação e da saúde, à adequada gestão dos recursos ambientais,
enfim, para melhorar a qualidade de vida das pessoas e da
sociedade como um todo.
Muito obrigado!
SUGESTÃO
PARA
O
PRONUNCIAMENTO
DO
DR.
ROBERTO
PROENÇA DE MACÊDO, PRESIDENTE DA FIEC, POR OCASIÃO DA
SESSÃO DE ENCERRAMENTO DO IV INOVA – SEMINÁRIO DE
GESTÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NO NORDESTE
CENTRO DE CONVENÇÕES DO CEARÁ - 08/08/2008
SAUDAÇÃO AOS MEMBROS DA MESA, CUJOS NOMES SERÃO FORNECIDOS PELO
CERIMONIAL.
AGRADECIMENTO
ESPECIAL
ÀS
ENTIDADES
PATROCINADORAS
E
APOIADORAS (A relação deve ser fornecida pelo INDI ou DINÂMICA
EVENTOS).
SAUDAÇÃO AOS EMPRESÁRIOS, AUTORIDADES E DEMAIS CONVIDADOS.
________________________________________________________________
SENHORAS E SENHORES, BOA BOA-NOITE!
ESTAMOS
AQUI
HOJE
À
NOITE,
PARA
ENCERRAR
OS
TRABALHOS
DA
TECNOLÓGICA 2008 E DO 4º INOVA.
FORAM 3 TRÊS DIAS DE PALESTRAS E DEBATES MUITO RICOS, QUE ,‒ TENHO
CERTEZA ‒, ATENDERAM PLENAMENTE OS OBJETIVOS A QUE SE PROPUNHAM
OS DOIS EVENTOS.
GOSTARIA DE DISCORRER UM POUCO SOBRE OS NÚMEROS DOS EVENTOS:
(aqui, existe a possibilidade de o Sr. passar a palavra ao Dr. Jurandir Picanço,
para ele fazer a explanação sobre os dados).
DADOS SOBRE A TECNOLÓGICA 2008 E SOBRE O 4º INOVA.
(CONTINUANDO)
GOSTARIA DE FAZER, AGORA, ALGUNS DESTAQUES SOBRE AS QUESTÕES
DISCUTIDAS NOS PAINÉIS DO INOVA E SOBRE O QUE “APRENDEMOS” NESSES
ÚLTIMOS 3 TRÊS DIAS:

O GOVERNADOR CID GOMES, POR OCASIÃO DA SOLENIDADE DE
ABERTURA DO INOVA, DISSE-NOS QUE O TEMA INOVAÇÃO É BASTANTE
INSTIGANTE E EU GOSTARIA DE, AQUI, RATIFICAR AS PALAVRAS DELE,
FAZENDO UM APELO AOS EMPRESÁRIOS NORDESTINOS PARA QUE
BUSQUEM INSERIR A INOVAÇÃO NA PAUTA DO DIA A DIA DE SUAS
EMPRESAS,
ESTIMULANDO
SEUS
COLABORADORES
A
BUSCAREM
CONTINUAMENTE SOLUÇÕES CRIATIVAS E INOVADORAS PARA OS MAIS
DIVERSOS PROBLEMAS QUE AFETAM A EMPRESA.

AINDA NA SESSÃO DE ABERTURA DO INOVA, O PRESIDENTE DA
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO PARANÁ, RODRIGO LOURES,
REPRESENTANDO
SEGUINTE
O
FRASE:
PRESIDENTE
“INOVAÇÃO
DA
É
CNI,
25%
ALERTOU-NOS
MÉTODO
COM
E
A
75%
MENTALIDADE, CONSCIÊNCIA E ATITUDE”.

CORROBORANDO ESSA FRASE, O DIRETOR DO MONITOR GROUP,
GUSTAVO ZEVALLOS, DISSE QUE “O PROCESSO DE INOVAÇÃO ALIA
DISCIPLINA À CRIATIVIDADE”.
2

O VICE-PRESIDENTE DA SAMSUNG, JI OH SONG, PRESENTEOU-NOS
COM UMA BRILHANTE PALESTRA SOBRE INOVAÇÃO, DESTACANDO,
SOBRETUDO, QUE ELA NÃO SE DÁ APENAS ATRAVÉS DE UM PROCESSO
DE
TRANSFORMAÇÃO
TECNOLÓGICA
RADICAL.
INOVAÇÃO
SE
DÁ,
TAMBÉM, ATRAVÉS DA MELHORIA INCREMENTAL DE UM PRODUTO
OU PROCESSO, OU QUANDO MELHORAMOS A INSERÇÃO DE UMA
MARCA
NO
MERCADO,
ABRIMOS
UM
NOVO
CANAL
DE
DISTRIBUIÇÃO OU CRIAMOS UMA NOVA METODOLOGIA DE GESTÃO.
E ESSA QUESTÃO É FUNDAMENTAL PARA QUEBRARMOS O PARADIGMA DE
QUE INOVAR É UM “BICHO DE SETE CABEÇAS”, QUE DEMANDA RECURSOS
TECNOLÓGICOS DE PONTA, ALTOS INVESTIMENTOS E RISCOS INCALCULÁVEIS.

O DR. EVANDRO MIRRA, GERENTE DE TECNOLOGIA DA - AGÊNCIA
BRASILEIRA
DE
DESENVOLVIMENTO
INDUSTRIAL,
ELOGIOU
A
PERSISTÊNCIA DAS ENTIDADES CEARENSES EM REALIZAREM O
INOVA E EU DESTACO, NESTA OCASIÃO, QUE PERSISTÊNCIA É,
INDUBITAVELMENTE, A MAIOR QUALIDADE DO POVO NORDESTINO.
E, TALVEZ EXATAMENTE POR ESSA NOSSA CARACTERÍSTICA, O DR.
EVANDRO
MIRRA
NOS
PROPÔS,
ONTEM,
UM
GRANDE
DESAFIO,
COLOCANDO À NOSSA DISPOSIÇÃO A INTELIGÊNCIA DA ABDI E O
PODER DE ARTICULAÇÃO DA RENAPI – REDE NACIONAL DE AGENTES
DE POLÍTICA INDUSTRIAL.
3
O DESAFIO É A COORDENAÇÃO DE UM GRUPO DE TRABALHO, COM A
PARTICIPAÇÃO DE REPRESENTANTES DOS ESTADOS DO NORDESTE, QUE
TERÁ O OBJETIVO DE FAZER CONVERGIR OS PLANOS ESTADUAIS DE
CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO E O “PLANO NACIONAL DE
DESENVOLVIMENTO REGIONAL” COM A RECÉM RECÉM-LANÇADA
“POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO PRODUTIVO”.
ENFIM, O QUE NÃO FALTOU AO INOVA FORAM QUESTIONAMENTOS SOBRE O
QUE FAZER PARA ESTIMULAR A MAIOR INSERÇÃO COMPETITIVA DAS
EMPRESAS NORDESTINAS NOS MERCADOS INTERNO E EXTERNO, ATRAVÉS
DA
INOVAÇÃO.
E
TAMBÉM
NÃO
FALTARAM
DÉIAS
IDEIAS
ESTIMULANTES E EXPERIÊNCIAS EXITOSAS.
CABE-ME DESTACAR QUE O EVENTO ATINGIU PLENAMENTE O OBJETIVO A
QUE SE PROPÔS, DE DISCUTIR A REALIDADE, INSTIGAR O DEBATE E
APROFUNDAR A REFLEXÃO.
SABEMOS QUE NÃO HÁ CAMINHOS MÁGICOS.
MAS
SABEMOS
QUE
PENSAR
CONJUNTAMENTE,
ESTIMULAR
O
PROTAGONISMO EMPRESARIAL E MOBILIZAR TODOS OS AGENTES
ENVOLVIDOS NO PROCESSO DE INOVAÇÃO, NOS DÁ UM POUCO MAIS
DE CERTEZA DE ESTARMOS CONTRIBUINDO PARA ENCONTRAR NOVOS E
MELHORES CAMINHOS.
É NISSO QUE NÓS, PROMOTORES DO INOVA, ACREDITAMOS.
A TODOS VOCÊS, O MEU MUITO OBRIGADO!
4
PRONUNCIAMENTO
MACÊDO,
DO
DR.
PRESIDENTE
COMEMORAÇÃO
DO
DA
7º
ROBERTO
FIEC,
POR
ANIVERSÁRIO
DA
PROENÇA
DE
OCASIÃO
DA
ASSOCIAÇÃO
ESTADUAL DOS RONDONISTAS DO CEARÁ.
LOCAL: CASA DA INDÚSTRIA
FORTALEZA, 08 DE OUTUBRO DE 2008
SAUDAÇÃO AOS MEMBROS DA MESA DE HONRA, CUJOS NOMES SERÃO
FORNECIDOS PELO CERIMONIAL.
SAUDAÇÃO ESPECIAL AO DEPUTADO ESTADUAL JOSÉ TEODORO
SOARES,
PRESIDENTE
DO
CONSELHO
DE
ADMINISTRAÇÃO
DA
ASSOCIAÇÃO ESTADUAL DOS RONDONISTAS DO CEARÁ E AO CORONEL
SÉRGIO MÁRIO PASQUALI, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL
DOS RONDONISTAS.
SAUDAÇÃO AOS EMPRESÁRIOS, AUTORIDADES E DEMAIS CONVIDADOS.
___________________________________________________________
Senhoras e senhores, boa boa-noite!
Gostaria de dar as boas boas-vindas a todos e prestar um voto de louvor
ao governo federal, por ter retomado, em 2004, o Projeto Rondon,
criado em 1967, pelo grande Marechal Cândido Mariano da Silva
Rondon, um dos
maiores
desbravadores
do território
nacional e
brasilianista de coração.
O Projeto Rondon é um belo exemplo de cidadania registrado neste país,
pois quando foi criado, em 1967, já trazia em seu escopo a visão da
necessidade
de
viabilizar
a
participação
de
estudantes
universitários no processo de desenvolvimento do Brasil, tendo
como diretrizes a contribuição para a formação universitária, a integração
dos jovens no desenvolvimento nacional e a promoção de projetos
coletivos em conjunto com as comunidades assistidas.
Uma das grandes vitórias da retomada do projeto é que o governo
federal, através dos Ministérios da Defesa e da Educação e outros órgãos
envolvidos,
conseguiu
reunir
as
maiores
e
mais
tradicionais
universidades brasileiras, nos âmbitos federal, estadual e privado, de
todas as regiões.
Os estudantes participantes do projeto são deslocados de uma vivência
restrita para uma realidade mais abrangente, de outras comunidades e de
outros estados, possibilitando-lhes uma visão crítica dos problemas e
soluções de um país com dimensões continentais, como o nosso.
O Projeto faz cumprir a função social da universidade, que é a de
buscar soluções para os problemas concretos da sociedade em que está
inserida, e cumpre, sobretudo, uma função humanista, que é a de
possibilitar ao estudante usar seus conhecimentos para ajudar àqueles
que precisam.
Criam-se
novos
estudante
para
conceitos
o
papel
e
social
perspectivas,
que
ele
conscientiza-se
deve
cumprir
com
o
os
conhecimentos adquiridos na universidade e instiga-se o sentimento de
patriotismo.
O contato com a realidade das comunidades carentes transforma
radicalmente a vida de cada um desses estudantes.
A Formação
profissional é complementada pelo crescimento como ser humano,
pois não existe missão mais nobre do que a de servir ao seu semelhante.
Parabéns, portanto, aos que fazem o Projeto Rondon no Ceará, por
este 7º aniversário, e parabéns, principalmente, por contribuírem para
que os nossos estudantes trilhem o caminho da cidadania e
propiciem
às
comunidades
abrangidas
pelo
projeto
vislumbrarem
oportunidades de ascençãoascensão social e de melhoria da qualidade de
vida.
Boa Boa-noite a todos e muito obrigado!
SUGESTÃO PARA AS PALAVRAS DE BOAS BOAS- VINDAS DO DR.
ROBERTO PROENÇA DE MACÊDO, PRESIDENTE DA FIEC, POR
OCASIÃO DO EVENTO DE LANÇAMENTO DA PARCERIA FIEC COELCE
CASA DA INDÚSTRIA - 13/10/2008
SAUDAÇÃO AOS MEMBROS DA MESA, CUJOS NOMES SERÃO FORNECIDOS PELO
CERIMONIAL.
SAUDAÇÃO ESPECIAL AO DIRETOR-PRESIDENTE DA COMPANHIA ENERGÉTICA
DO CEARÁ, ABEL ALVES ROCHINHA E AO JORNALISTA LUIS NASSIF, COLUNISTA
DO JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO E PALESTRANTE DO EVENTO, COM O TEMA
“SITUAÇÃO ECONÔMICA DO PAÍS, VIAS DE ESCOAMENTO, LOGÍSTICA E
MERCADO".
SAUDAÇÃO AOS EMPRESÁRIOS, AUTORIDADES E DEMAIS CONVIDADOS.
________________________________________________________________
SENHORAS E SENHORES, BOA BOA-NOITE!
GOSTARIA DE DAR AS BOAS BOAS-VINDAS A TODOS E DIZER QUE A DIRETORIA DA
FIEC SENTE-SE BASTANTE GRATIFICADA POR ESTAR CUMPRINDO SEU PAPEL DE
FOMENTAR A COMPETITIVIDADE DAS INDÚSTRIAS CEARENSES, ASSINANDO
COM A COELCE, ESTA NOITE, CONVÊNIO DE COOPERAÇÃO QUE VISA PRESTAR
ATENDIMENTO
PERSONALIZADO
ÀS
EMPRESAS
ASSOCIADAS
AOS
NOSSOS
SINDICATOS PATRONAIS.
TODOS
SABEMOS
DESENVOLVIMENTO
QUE
E
A
ENERGIA
COMPONENTE
É
INSUMO
RELEVANTE
DA
BÁSICO
PARA
O
COMPETITIVIDADE
SISTÊMICA DE QUALQUER PAÍS E QUE PODE SER UM FATOR DE VANTAGEM OU
DESVANTAGEM COMPETITIVA.
A COELCE OFERECERÁ ÀS EMPRESAS FILADAS AOS SINDICATOS DA FIEC PRODUTOS
E
SERVIÇOS
DIFERENCIADOS,
POR
MEIO
DAS
LINHAS
“COELCE
PLUS
EMPRESARIAL” E “COELCE SOLUÇÕES”, COM PAGAMENTOS FACILITADOS ATRAVÉS DA
FATURA MENSAL DE ENERGIA ELÉTRICA.
AS VANTAGENS E FACILIDADES DOS PRODUTOS E SERVIÇOS DA COELCE PARA AS
EMPRESAS SERÃO DESCRITAS DAQUI A POUCO, PELO PRESIDENTE DA EMPRESA, ABEL
ROCHINHA.
RATIFICO, PORTANTO, AS MINHAS BOAS BOAS-VINDAS A TODOS E A MINHA
CERTEZA DE QUE ESSA PARCERIA RENDERÁ ÓTIMOS FRUTOS PARA AS
NOSSAS EMPRESAS E PARA A COELCE.
DESEJO A TODOS, TAMBÉM, QUE TIREM BOM PROVEITO DA PALESTRA DO JORNALISTA
LUIS NASSIF, QUE OCORRERÁ DAQUI A POUCO.
BOA BOA-NOITE E MUITO OBRIGADO!
2
SU GESTÃO PARA O PRONUNCIAMENTO DO DR. RO BERTO PROENÇA DE
MACÊDO, PRESIDENTE DA FIEC, PO R OCASIÃO DO LANÇAMENTO DO
“PRÊMIO CONTRIBUINTES CEARÁ 2008”
CASA DA INDÚSTRIA - 14/10/2008
SAUDAÇÃO AOS MEMBROS DA MESA DE HONRA, CUJOS NOMES SERÃO FORNECIDOS
PELO CERIMONIAL.
SAUDAÇÃO ESPECIAL AO VICE-GOVERNADOR DO ESTADO E GOVERNADOR EM
EXERCÍCIO,
FRANCISCO
PINHEIRO, AO
SECRETÁRIO
DA
FAZENDA,
MAURO
BENEVIDES FILHO, E AO SUPERINTENDENTE DO JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE,
PÁDUA LOPES, REPRESENTANDO O SISTEMA VERDES MARES.
SAUDAÇÃO AOS EMPRESÁRIOS, AUTORIDADES E DEMAIS CONVIDADOS.
________________________________________________________________
SENHORAS E SENHORES, BOA-NOITE!
GOSTARIA DE DAR AS BOAS BOAS-VINDAS A TODOS E PARABENIZAR O GOVERNO
DO ESTADO, POR MEIO DA SECRETARIA DA FAZENDA, E O SISTEMA VERDES
MARES,
PELA
RELEVANTE
INICIATIVA
DE
RECONHECER
PUBLICAMENTE
A
POSTURA CORRETA E CIDADÃ DOS MAIORES CONTRIBUINTES DE ICMS DO
ESTADO, QUE, COM SUAS ATIVIDADES EMPRESARIAIS, INCREMENTAM OS NEGÓCIOS
E DINAMIZAM A ECONOMIA LOCAL, COM A GERAÇÃO DE INÚMEROS EMPREGOS.
NÃO
POSSO
DEIXAR
DE
INICIAR
ESSA
SOLENIDADE
SEM
TECER
ALGUNS
COMENTÁRIOS SOBRE A CRISE FINANCEIRA MUNDIAL, QUE TEVE ORIGEM NOS
ESTADOS UNIDOS, LEVANDO EM CONTA QUE AINDA ESTAMOS NO “OLHO DO
FURACÃO”.
A NOSSA GRANDE QUESTÃO É DELINEARMOS COMO A CRISE NORTE-AMERICANA
ESTÁ INTERFERINDO NA ECONOMIA MUNDIAL E, DE MODO ESPECÍFICO, NA
ECONOMIA BRASILEIRA.
NA SEMANA PASSADA, OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DIVULGARAM QUE O RELATOR
DA PROPOSTA DE REFORMA TRIBUTÁRIA, DEPUTADO SANDRO MABEL, HAVIA
SOLICITADO O APOIO DO PRESIDENTE LULA PARA APRESSAR A VOTAÇÃO DA
MATÉRIA, COMO FORMA DE AJUDAR A MINIMIZAR OS EFEITOS DA CRISE NA
NOSSA ECONOMIA.
ACREDITA-SE QUE A REFORMA TRIBUTÁRIA VAI FAZER COM QUE O PAÍS
CAMINHE COM MAIS SEGURANÇA, AO SIMPLIFICAR O SISTEMA TRIBUTÁRIO,
PERMITIR
UM
CONTROLE
MAIOR
DA
ARRECADAÇÃO
E
CONTRIBUIR
PARA
DIMINUIR A CARGA TRIBUTÁRIA, DENTRE OUTROS PONTOS IMPORTANTES.
OS EFEITOS DA CRISE JÁ ESTÃO SENDO PREVISTOS NA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA
DO
GOVERNO
FEDERAL
PARA
2009,
POIS
ANTERIORMENTE
HAVIA
SIDO
ESTABELECIDO UM CENÁRIO DE CRESCIMENTO PARA O PAÍS EM TORNO DE 5% DO
PIB.
ESSE ÍNDICE JÁ FOI REDUZIDO PARA 4,5%, EM UMA PREVISÃO, A
MEU VER, BASTANTE OTIMISTA.
O BRASIL É UM PAÍS COM ENORMES POTENCIALIDADES E SUA ESTRUTURA
PRODUTIVA
É
BASTANTE
DIVERSIFICADA.
ENTRETANTO,
A
QUESTÃO
TRIBUTÁRIA REPRESENTA, SENÃO O MAIOR, PELO MENOS UM DOS GRANDES
FATORES DE INIBIÇÃO DE UM CRESCIMENTO MAIS ROBUSTO DA NOSSA
ECONOMIA.
NESSE CONTEXTO, O ESFORÇO PARA PROTEGER O BRASIL DA CRISE MUNDIAL DEVE
PASSAR PELA REFORMA TRIBUTÁRIA, PELA IMEDIATA DIMINUIÇÃO DO GASTO
PÚBLICO, PELA REDUÇÃO DAS TAXAS DE JUROS, PELA MANUTENÇÃO DAS
LINHAS DE CRÉDITO, ESPECIALMENTE PARA MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, E POR
UM RIGOROSO CONTROLE DA INFLAÇÃO.
DIMINUIR A CARGA TRIBUTÁRIA BRASILEIRA É FUNDAMENTAL PARA O
GOVERNO E PARA O SETOR PRODUTIVO.
2
A CRISE FINANCEIRA ATUAL, QUE ATINGE MERCADOS GLOBAIS, EXIGE MUDANÇA
RADICAL DE MENTALIDADES E ATITUDES, TANTO DO PODER PÚBLICO, COMO DO
SETOR PRIVADO.
AS MEDIDAS A SEREM ADOTADAS DEVERÃO SER DURADOURAS, POIS NÃO SE PODE
DIMENSIONAR
AINDA
A
EXTENSÃO
DOS
DANOS,
DEVENDO-SE
ADOTAR
UMA
PERMANENTE POSTURA DE RÍGIDO CONTROLE DOS GASTOS PÚBLICOS E DE
PERSISTENTE BUSCA DA EFICIÊNCIA NA GESTÃO DAS FINANÇAS PÚBLICAS.
MAS ESSA MISSÃO NÃO PODE SER EXECUTADA SOMENTE PELO ESTADO OU PELOS
OCUPANTES DO GOVERNO, POIS É DEVER DE TODA A SOCIEDADE.
TRIBUTAÇÃO E CIDADANIA SÃO TERMOS INTERDEPENDENTES NA EQUAÇÃO
SOCIAL,
SENDO
IMPOSSÍVEL
PENSÁ-LOS
SEPARADAMENTE,
POIS
VIVER
EM
SOCIEDADE É CONVIVER, COMPARTIR, COLABORAR.
PAGAR IMPOSTOS É UM MECANISMO DE JUSTIÇA SOCIAL, UMA FORMA DE TORNAR
MAIS EQUÂNIME A DISTRIBUIÇÃO DE RENDA.
A POLÍTICA E A ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIAS SÃO INSTRUMENTOS PODEROSOS DE
QUE OS GOVERNOS DISPÕEM PARA PRODUZIR O DESENVOLVIMENTO HARMÔNICO E,
EM
UM
ESTADO
DE
TANTAS
CARÊNCIAS
COMO
O
NOSSO,
A
RESPONSABILIDADE COM AS QUESTÕES SOCIAIS É AINDA MAIS CRUCIAL.
PRECISAMOS CONSOLIDAR A CULTURA DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA E
DA RESPONSABILIDADE FISCAL NO ESTADO E NO PAÍS.
A SOCIEDADE, HOJE, ESTÁ MUITO MAIS ATENTA E SABE RECONHECER E DISTINGUIR
OS BONS GOVERNANTES, AQUELES QUE PROCURAM ATENUAR AS DESIGUALDADES
ECONÔMICAS E SOCIAIS DE SEU ESTADO OU MUNICÍPIO, POR MEIO DE UMA
CORRETA E JUSTA ALOCAÇÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS.
UMA IDÉIA IDEIA SE TORNA CULTURA QUANDO ESTÁ INTERNALIZADA NO
MODO DE PENSAR E DE AGIR DE UM POVO. PARA CONSOLIDARMOS A IDÉIA IDEIA
DA RESPONSABILIDADE FISCAL, É IMPRESCINDÍVEL QUE TODOS TENHAM PLENA
CONSCIÊNCIA DE QUE O GOVERNO NÃO FABRICA DINHEIRO, QUE TODO CENTAVO
GASTO PELO GOVERNO É PAGO PELO CIDADÃO.
3
O CIDADÃO PRECISA ESTAR CIENTE DO SEU PAPEL, EXIGINDO DOS SEUS
GOVERNANTES O FIEL CUMPRIMENTO DE SUAS OBRIGAÇÕES E A CORRETA
GESTÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS.
O TRIBUTO É UM INSTRUMENTO ESSENCIAL E IMPRESCINDÍVEL À PLENITUDE
DEMOCRÁTICA. A “COLCHA DE RETALHOS” QUE DEFINE O ATUAL SISTEMA
TRIBUTÁRIO NACIONAL É DECORRENTE DE CONTINGÊNCIAS POLÍTICAS E NÃO DA
QUALIDADE INERENTE AO TRIBUTO.
PAGAR IMPOSTOS É DEVER DE TODO
CIDADÃO E SEU DIREITO É RECEBER DE VOLTA OS BENEFÍCIOS ADVINDOS
DESSE PAGAMENTO.
A ÚNICA MANEIRA DE UM PAÍS GERAR RIQUEZA É ATRAVÉS DO SETOR
PRIVADO.
NENHUMA EMPRESA OU EMPREENDEDOR QUE QUER SER RESPEITADO
TRILHA OS CAMINHOS TORTUOSOS DA SONEGAÇÃO, DA INFORMALIDADE OU DA
ESPECULAÇÃO.
NÓS, EMPRESÁRIOS, PRECISAMOS E QUEREMOS RECOLHER CORRETAMENTE
OS TRIBUTOS QUE NOS SÃO DEVIDOS, PARA QUE O GOVERNO CRIE A INFRAESTRUTURA
NECESSÁRIA
AO
SUPORTE
DA
PRODUÇÃO.
ESTE
SIM
É
O
SUSTENTÁCULO DA ECONOMIA.
O DESENVOLVIMENTO E A REDUÇÃO DAS DESIGUALDES SOCIAIS PASSAM PELO
CRESCIMENTO ECONÔMICO, PELA GERAÇÃO DE EMPREGOS E PELA CONSCIÊNCIA
DE TODOS QUANTO À IMPORTÂNCIA DO RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS E DA
BOA APLICAÇÃO E GESTÃO DOS RECURSOS PÚBLICOS.
PARABENIZO, DE ANTEMÃO, A TODAS AS EMPRESAS FINALISTAS DO “PRÊMIO
CONTRIBUINTES CEARÁ 2008”.
A VITÓRIA DESSAS EMPRESAS É, CERTAMENTE, UM PRÊMIO PARA TODOS OS
CIDADÃOS CEARENSES.
MUITO OBRIGADO E BOA BOA-NOITE!
4
http://www.ac.gov.br/sefaz/efiscal/programa%20nacional.htm
5
PRONUNCIAMENTO DO DR. ROBERTO PROENÇA DE
MACÊDO, PRESIDENTE DA FIEC, POR OCASIÃO DA POSSE
DA NOVA COORDENAÇÃO EXECUTIVA DA ASSOCIAÇÃO DOS
JOVENS EMPRESÁRIOS – ( AJE) .
CASA DA INDÚSTRIA – 15/01/2008
Saudação especial ao Sr. Rodrigo Bitar, que ora deixa a coordenação da
AJE, e à Sra. Caroline Mello, que assume a gestão da entidade, e ao Sr.
José Bezerra de Menezes (Binho), que receberá a comenda “JOVEM
MENTALIDADE EMPREENDEDORA”.
Saudação aos empresários, autoridades e demais convidados.
Senhoras e Senhores, boa boa-noite!
A FIEC sente-se honrada em, mais uma vez, sediar a solenidade de posse
da nova Coordenação da AJE.
Gostaria de parabenizar a entidade por esses 19 anos de atuação em
defesa do ideal de incentivo à criação de jovens lideranças empresariais.
O papel dos líderes e gestores empresariais é de extrema importância no
contexto econômico e político do nosso país, pois nesse papel estão
incluídas as ações de disseminação, consolidação e transformação da
cultura empresarial e da própria sociedade.
A liderança empresarial é uma das bases para o desenvolvimento
sustentável, conforme aponta o Mapa Estratégico da Indústria, que indica
o posicionamento do setor industrial brasileiro na agenda estratégica de
crescimento para o horizonte de 2008 a 2015.
Os líderes - principalmente os jovens líderes - devem estar preparados
para desempenhar plenamente seu papel de educadores, formadores e
orientadores no cotidiano de trabalho, criando um ambiente onde os
membros da equipe se sintam motivados a utilizar toda a sua
potencialidade e a buscar, sempre, padrões elevados de desempenho.
A classe empresarial brasileira precisa de jovens empreendedores, de
líderes que se posicionem contra as dificuldades estruturais que
atrapalham o nosso dia a dia e nos fazem verdadeiros heróis, na luta pela
sobrevivência de nossas empresas.
Nós, empresários, temos demonstrado uma extraordinária capacidade
empreendedora e vontade de crescer, apesar de uma política
macroeconômica que penaliza a produção, com juros que ainda se situam
entre os mais altos do mundo, uma carga tributária absurda, uma
legislação trabalhista ultrapassada e um risco de “apagão” da infraestrutura e da logística do país.
A mobilização da classe empresarial é um grande desafio.
Precisamos, cada vez mais, nos conscientizarmos de que, unidos, somos
fortes.
Precisamos nos integrar em entidades, sindicatos e associações.
Somente juntos é que daremos voz à defesa das nossas demandas e
interesses, nas mais diversas instâncias.
No tocante ao associativismo, a Confederação Nacional da Indústria vem
realizando, através das Federações de Indústrias em todo o Brasil, um
grandioso trabalho de fortalecimento das bases sindicais e de
modernização da gestão dos sindicatos patronais.
Com essa união, que nos dá uma base sólida e ampla, é possível
pensarmos em propostas de políticas públicas, políticas regionais e
políticas de desenvolvimento industrial, culminando com as reformas que
esse país tanto necessita.
O associativismo na área empresarial nos permite trabalhar com uma
visão sistêmica, que alinha ganhos de competitividade para todas as
empresas, com impactos positivos na ação junto aos poderes
constituídos.
É preciso aperfeiçoarmos o sistema de participação empresarial na vida
política do país e criarmos lideranças atuantes.
Se o poder de gerar riqueza está em nossas mãos, enquanto
empreendedores, a sua multiplicação depende de nossa capacidade de
cooperarmos uns com os outros.
Geramos milhares de empregos, pagamos impostos, valorizamos o
trabalho e a produção, estamos fazendo escola em termos de
responsabilidade social e ambiental e, principalmente, continuamos a
acreditar no crescimento do nosso estado e do nosso país.
Somente com união e capacidade associativa seremos capazes de
fortalecer um ambiente político-institucional propício ao pleno
desenvolvimento de nossas empresas, de nossas entidades de
representação e da sociedade como um todo.
Finalizando, gostaria de parabenizar o jovem empresário Rodrigo Bitar,
pelo cumprimento de sua missão à frente da AJE, em 2007, e desejar
sucesso à Gestão Caroline Mello, que ora se inicia.
Parabenizo, também, o presidente do BICBANCO, empresário José
Bezerra de Menezes - o Binho - por ter sido escolhido pela AJE para
receber o Prêmio “JOVEM MENTALIDADE EMPRESARIAL 2007”.
Agradeço a presença e atenção de todos.
Boa Boa-noite!
SU GESTÃO PARA O PRONUNCIAMENTO DO
DR. ROBERTO PROENÇA DE MACÊDO, PRESIDENTE DA FIEC,
POR OCASIÃO DO LANÇAMENTO OFICIAL DO
“V ENCONTRO EMPRESARIAL DE NEGÓCIOS NA LÍNGUA
PORTUGUESA” E HOMENAGEM AOS EMPRESÁRIOS FRANCISCO IVENS
DE SÁ DIAS BRANCO, FRANCISCO MURTEIRA NABO E ROBERTO LIMA.
CASA DA INDÚSTRIA - 15/10/2008
SAUDAÇÃO AOS MEMBROS DA MESA DE HONRA, CUJOS NOMES SERÃO FORNECIDOS
PELO CERIMONIAL.
SAUDAÇÃO ESPECIAL AOS HOMENAGEADOS:
 EMPRESÁRIO FRANCISCO IVENS DE SÁ DIAS BRANCO, PRESIDENTE DO
GRUPO DIAS BRANCO;
 EMPRESÁRIO FRANCISCO MURTEIRA NABO, PRESIDENTE DO CONSELHO
ADMINISTRATIVO
DA
GALP
ENERGIA
E
PRESIDENTE
DO
CONSELHO
EMPRESARIAL DA CPLP – COMUNIDADE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA;
 ROBERTO LIMA, PRESIDENTE DA VIVO TELECOMUNICAÇÕES, DO GRUPO
PORTUGAL TELECOM.
SAUDAÇÃO AOS EMPRESÁRIOS, AUTORIDADES E DEMAIS CONVIDADOS.
______________________________________________________________________
SENHORAS E SENHORES, BOA BOA-NOITE!
GOSTARIA DE DAR AS BOAS BOAS-VINDAS A TODOS E DIZER QUE É UMA GRANDE
HONRA PARA A FIEC SEDIAR O LANÇAMENTO DE TÃO IMPORTANTE ENCONTRO
EMPRESARIAL, QUE TEM POR MISSÃO APRIMORAR O DIÁLOGO E AS RELAÇÕES
MULTILATERAIS
PORTUGUESA.
ENTRE
EMPRESÁRIOS
ATUANTES
NOS
PAÍSES
DE
LÍNGUA
O
EVENTO
GANHA
IMPORTÂNCIA
ESPECIAL
PELA
PARTICIPAÇÃO
DO
DR.
FRANCISCO MURTEIRA NABO, EX-MINISTRO DO GOVERNO DE PORTUGAL E
ATUAL PRESIDENTE DO CONSELHO EMPRESARIAL DA CPLP – COMUNIDADE
DOS
PAÍSES
DE
LÍNGUA
PORTUGUESA,
CUJA
PRESENÇA
EM
FORTALEZA
DESEJAMOS QUE SEJA, AO MESMO TEMPO, PROFÍCUA E AGRADÁVEL.
DEVO
REGISTRAR
QUE
A
FIEC
JÁ
TEM
UMA
LONGA
HISTÓRIA
DE
RELACIONAMENTO COM PORTUGAL E PAÍSES DA COMUNIDADE LUSÓFONA.
NESTA CASA DA INDÚSTRIA, VEM FUNCIONANDO, DESDE A SUA CRIAÇÃO EM NOSSO
ESTADO, EM 2001, A CÂMARA BRASIL-PORTUGAL NO CEARÁ.
A FIEC ASSINOU DIVERSOS CONVÊNIOS PARA INTENSIFICAÇÃO DE NEGÓCIOS COM
COMUNIDADES EMPRESARIAIS LUSÓFONAS, DESTACANDO-SE AQUELES:
 COM O CONSELHO EMPRESARIAL DOS VALES DO LIMA E MINHO – CEVAL,
COM SEDE NA CIDADE DE VIANA DO CASTELO;
 COM A ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DO DISTRITO DE SETÚBAL – AERSET,
ONDE A FIEC JÁ REALIZOU UMA BEM BEM-SUCEDIDA RODADA DE NEGÓCIOS;
 E COM A ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL DO AVEIRO – (AIDA), CIDADE DE
ONDE
VIERAM
OS
PIONEIROS
PORTUGUESES
QUE
IMPLANTARAM
A
INDÚSTRIA MOAGEIRA DE TRIGO EM NOSSO ESTADO, SENDO UM DELES O
SR. MANUEL DIAS BRANCO, PAI DO EMPRESÁRIO IVENS DIAS BRANCO, QUE
SERÁ, LOGO MAIS, HOMENAGEADO NESTA SOLENIDADE.
NO MUNDO LUSÓFONO, A FIEC VEM, AINDA, MANTENDO ESTREITO RELACIONAMENTO
COM CABO VERDE, ONDE SE EXECUTA UM VALIOSO TRABALHO DE FORMAÇÃO DE
MÃO DE OBRA ESPECIALIZADA, ATRAVES DO SENAI-CEARÁ.
CABE-ME DESTACAR QUE, NO ÂMBITO DA FIEC, O CIN – CENTRO INTERNACIONAL
DE NEGÓCIOS É A ÁREA RESPONSÁVEL POR TODAS AS AÇÕES DE FOMENTO À
CULTURA EXPORTADORA, AUXILIANDO OS NOSSOS EMPRESÁRIOS A INGRESSAREM
OU CONSOLIDAREM SUAS POSIÇÕES NO MERCADO INTERNACIONAL.
E RESSALTO, AQUI, QUE O CIN TEM UM GRANDE EMPENHO E UM ESPECIAL CARINHO
QUANDO SE TRATA DE EMPREENDER AÇÕES COM OS NOSSOS PARCEIROS DA CPLP.
2
COM O 5º ENCONTRO EMPRESARIAL DE NEGÓCIOS NA LÍNGUA PORTUGUESA,
ESTAMOS
CONFIANTES
DE
QUE
NOSSAS
RELAÇÕES
SE
TORNARÃO
MAIS
ABRANGENTES, ALCANÇANDO OS 8 OITO PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA,
LOCALIZADOS EM 4 QUATRO CONTINENTES.
A DATA DO 5º ENCONTRO – SETEMBRO DE 2009 – ASSUME UM CARÁTER
BASTANTE EMBLEMÁTICO PARA NÓS, CEARENSES, POIS ESPERA-SE QUE, POR VOLTA
DESSA ÉPOCA, JÁ ESTEJAM EM PLENA EXECUÇÃO AS OBRAS FÍSICAS DOS PROJETOS
ESTRUTURANTES QUE AQUI SE INSTALARÃO.
ESSES INVESTIMENTOS NOS LEVARÃO A DAR UM SALTO QUALITATIVO NO NOSSO
DESENVOLVIMENTO,
GARANTINDO
UM
CRESCIMENTO
MAIS
ROBUSTO
E
SUSTENTADO DO PIB ESTADUAL.
VIVEMOS UM MOMENTO HISTÓRICO SINGULAR NO CEARÁ, CERTAMENTE UM
DIVISOR
DE
ÁGUAS,
EM
TERMOS
DE
TRANSFORMAÇÃO
DA NOSSA
BASE
PRODUTIVA, DE POTENCIALIZAÇÃO DA NOSSA EXPANSÃO INDUSTRIAL, DE
AUMENTO DAS EXPORTAÇÕES DE MANUFATURADOS COM VALOR AGREGADO E
DE ACELERAÇÃO DOS INVESTIMENTOS NO SETOR TURÍSTICO.
CHEGAMOS
ATÉ
AQUI
POR
MEIO
DE
UM
AUDACIOSO
EXERCÍCIO
DE
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E DE PROTAGONISMO DOS SETORES PÚBLICO E
PRIVADO DO NOSSO ESTADO.
OS
DIVERSOS
GOVERNOS
QUE
SE
SUCEDERAM
NO
CEARÁ,
DESDE
1987,
PREPARARAM AS BASES PARA CONSTRUIR A INFRA-ESTRUTURA E O SISTEMA DE
LOGÍSTICA DE TRANSPORTES, QUE PERMITIRÃO VIABILIZAR A INSTALAÇÃO DE
INDÚSTRIAS
PESADAS,
COMO
A
SIDERÚRGICA
E
A
PETROQUÍMICA,
E
A
IMPLEMENTAÇÃO DE UMA ZONA DE PROCESSAMENTO DE EXPORTAÇÕES,
CONSOLIDANDO O CEARÁ COMO UM PÓLO POLO DE DESENVOLVIMENTO
INDUSTRIAL ALTERNATIVO, NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL.
DO MONTANTE DE INVESTIMENTOS PREVISTOS PARA O ESTADO, DA ORDEM DE
US$ 24 BILHÕES, DESTACAM-SE US$ 11,7 BILHÕES DA REFINARIA E US$ 6
BILHÕES
DA
SIDERÚRGICA,
QUE
DEVERÃO
GERAR
UM
FATURAMENTO
EQUIVALENTE A 60% DO PIB DO CEARÁ, SEM CONTAR O FATOR MULTIPLICADOR
DESSES EMPREENDIMENTOS.
3
ALÉM DESSES INVESTIMENTOS ESTRUTURANTES, NÃO POSSO DEIXAR DE MENCIONAR
A INSTALAÇÃO DAS TERMELÉTRICAS, DE PARQUES GERADORES DE ENERGIA
EÓLICA E SOLAR E DA EXPLORAÇÃO DA JAZIDA DE ITATAIA, A SEGUNDA MAIOR
MINA DE URÂNIO E FOSFATO DO BRASIL.
A CARTEIRA DE INVESTIMENTOS PRIVADOS EM ENERGIA EÓLICA, SOLAR E
TERMOELÉTRICA, FARÁ O CEARÁ PASSAR, EM MENOS DE CINCO ANOS, DE UM
ESTADO QUE IMPORTA 100% DA ENERGIA QUE CONSOME PARA UM ESTADO
EXPORTADOR DO INSUMO.
O INVESTIMENTO PRIVADO ESTRANGEIRO TAMBÉM DARÁ INCREMENTO AO
TURISMO NO ESTADO, ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO DE HOTÉIS E RESORTS, SENDO
O
CEARÁ
O
ESTADO
MAIS
BENEFICIADO
PELOS
INVESTIMENTOS
PORTUGUESES, POR ABRIGAR OS EMPREENDIMENTOS MAIS GRANDIOSOS NA
REGIÃO NORDESTE.
OS INVESTIMENTOS SÃO VULTOSOS E O SETOR PRIVADO E O GOVERNO
ESTADUAL TAMBÉM ESTÃO ATUANDO EM UM IMPORTANTE INSUMO PARA ESSE
SALTO QUALITATIVO NA NOSSA BASE PRODUTIVA, QUE É A CAPACITAÇÃO DA
MÃO DE OBRA DEMANDADA PELOS PROJETOS ESTRUTURANTES.
MEUS AMIGOS,
PODEMOS CONCLUIR, POR MEIO DESSAS INFORMAÇÕES, QUE ESTAMOS FAZENDO
HOJE O FUTURO DO NOSSO ESTADO.
FINALIZANDO ESSE PRONUNCIAMENTO, GOSTARIA DE PARABENIZAR OS 3 TRÊS
HOMENAGEADOS
DESTA NOITE, MEU AMIGO IVENS DIAS BRANCO, E OS
EMPRESÁRIOS MURTEIRA NABO E ROBERTO LIMA, POR ACREDITAREM NO
POTENCIAL DE DESENVOLVIMENTO DO CEARÁ.
A TODOS VOCÊS, O MEU MUITO OBRIGADO E BOA BOA-NOITE!
4
PRONUNCIAMENTO
DO
DR.
ROBERTO
PROENÇA
DE
MACÊDO, PRESIDENTE DA FIEC, POR OCASIÃO DE ALMOÇO
DE CONFRATERNIZAÇÃO COM JORNALISTAS CEARENSES
LOCAL:CASA DA INDÚSTRIA
FORTALEZA, 17 DE JANEIRO DE 2008
Saudação inicial aos diretores da Casa e aos jornalistas.
Saudação aos empresários, gestores das entidades do SFIEC e demais
convidados.
Amigas e amigos da imprensa, boa boa-tarde!
Como ainda estamos nos dias iniciais do ano de 2008, desejo a todos os
presentes um ano de muito trabalho, sucesso, grandes
realizações, muita paz e boas notícias.
De maneira especial, agradeço a vocês, jornalistas, o apoio dado às ações
desenvolvidas pelo Sistema FIEC, durante o ano de 2007, pois o
trabalho de vocês colocou a FIEC e suas entidades – SESI, SENAI,
IEL, CIN, INDI E FIRESO – no topo da lista das entidades e
instituições mais citadas na imprensa cearense, no ano que se
encerrou.
Para todos nós, que fazemos o Sistema FIEC, entendemos que essa
posição destacada atesta que nossas instituições estão trabalhando
com afinco, desempenhando sua missão com seriedade e
produzindo bons
resultados, cumprindo assim seu papel de
promover a representação e a defesa dos interesses da indústria
cearense, de contribuir para a competitividade dos nossos negócios e
De outra forma, não
para o desenvolvimento do nosso estado.
estaríamos sendo “dignos de nota” na imprensa cearense.
2007 foi um bom ano para a indústria nacional - a economia brasileira
reencontrou-se com o crescimento, devendo o nosso PIB atingir uma
taxa de incremento em torno dos 5.,2 pontos percentuais, segundo dados
a serem confirmados pelo Banco Central, tendo a indústria contribuído
com 5,8%, de aumento da produção industrial, ou seja 0,6% acima dos
5,2% do PIB Nacional.
Segundo o documento “ECONOMIA BRASILEIRA: DESEMPENHO E
PERSPECTIVAS”, elaborado pela CNI e divulgado no final do último
mês de dezembro, os ganhos em 2007 foram expressivos:

O PIB cresceu e a inflação esteve sob controle;




O crescimento foi acompanhado de melhor distribuição de
renda;
Os empregos formais alcançaram o nível mais alto da
década;
Os juros reais recuaram e o volume de crédito aumentou, o
que ampliou a capacidade de consumo das famílias e
reduziu o custo financeiro das empresas;
A situação externa melhorou, com ampliação das reservas
internacionais e virtual eliminação da dívida externa.
Se 2007 foi um bom ano para a indústria nacional, ele foi um pouco
mais modesto para a indústria cearense.
Segundo dados do INDI – Instituto de Desenvolvimento Industrial do
Ceará, entidade do Sistema FIEC, a indústria cearense deverá ter
obtido índice de crescimento em torno de 5% em 2007, um pouco
abaixo da média nacional.
Por outro lado, há que se ressaltar como um fato positivo que, apesar da
sobrevalorização da moeda nacional, as exportações de produtos
industrializados
cearenses
tiveram
incremento
de
aproximadamente 19%.
De janeiro a dezembro de 2007, as exportações totais cearenses
alcançaram US$ 1,15 bilhão. Apesar de todo o ambiente desfavorável,
devido à sobrevalorização do real, o Ceará tem conseguido exportar, em
média, 100 milhões de dólares mensalmente, desempenho positivo para
um estado que é o 14º exportador do país.
Um dado de pouca magnitude, mas de muita relevância: os números do
nosso comércio internacional, fornecidos pelo Centro Internacional de
Negócios – (CIN), informam que, em 2007, tivemos um rápido
crescimento das exportações cearenses para Cabo Verde. Saltamos de
US$ 5,6 milhões para US$ 7,4 milhões exportados para o mercado caboverdeanoverdiano, o que representa um crescimento de cerca 25%.
Nossas exportações totais deverão continuar em crescimento, em função
de uma maior diversificação de produtos e ampliação de mercados,
e principalmente com o aumento da consciência dos industriais cearenses
de que o mercado internacional é fundamental para o crescimento da
economia do nosso estado.
Para administração da atual diretoria da FIEC, que batizamos já na
nossa campanha de Chapa Luiz Esteves Neto, em homenagem ao
nosso querido ex-presidente desta casa, 2007 foi um ano muito
produtivo.
Foi o ano do aprendizado, do conhecimento e da tomada de consciência da
complexidade do Sistema SFIEC. O Presidente da CNI, deputado Armando
monteiro Neto, tem focado todas as ações da nossa entidade maior, e por
extensão, suas filiadas, as federações estaduais e a base da nossa
estrutura, os sindicatos setoriais, no sentido da conscientização de que
temos que mexer no time, na tática e nos processos para nos adequarmos
à exigência maior imposta pela nova realidade mundial: a eficiência.
Estamos perfeitamente alinhados com este posicionamento do presidente
da CNI. Tanto que, ao aqui chegarmos, procuramos estabelecer, implantar
e disseminar entre todos nós diretores da FIEC, dos sindicatos associados
e de todos os mais de mil e quatrocentos funcionários do sistema a
consciência de que temos que funcionar como se fôssemos uma empresa
industrial eficiente, que trabalha com objetivos e metas bem definidos.
Na empresa, precisamos fabricar produtos para atender às necessidades
dos clientes, buscar, ampliar e manter o mercado, agir sempre dentro da
ética e responsabilidade social, e, por fim, chegar ao lucro, para nossa
continuada expansão e remuneração do capital.
Precisamos funcionar no Sistema FIEC como em uma empresa eficiente
citada há pouco, com exceção da natureza do resultado alcançado e de
sua aplicação. O resultado do nosso trabalho não é medido pelo lucro
financeiro e sim pela satisfação dos nossos clientes ao longo de toda a
cadeia de serviços prestados: trabalhadores, comunidades, empresas,
empresários e a sociedade como um todo. E para que isso aconteça é
necessária a existência de três pilares sólidos:
1º - Clareza e consenso de nós que compomos o Sistema SFIEC sobre
quais são os nossos objetivos (Planejamento Estratégico);
2º - Meios e processos para atingir esses objetivos (pessoal capaz,
comprometido e regras claras e atuais);
3º - Instrumentos de medição (Balanced Score Card).
Em 2007, por meio de uma gestão administrativa e financeira eficiente,
começamos a racionalizar processos, promover o fortalecimento da
integração entre nossas entidades, implementar sistemas de avaliação de
resultados e melhorar a comunicação interna.
Voltando ao documento elaborado pela CNI, “ECONOMIA BRASILEIRA –
DESENVOLVIMENTO E PERSPECTIVAS”, assegurar o ritmo de crescimento
ocorrido em 2007 é o grande desafio que se coloca para 2008.
Apesar da profusão de bons indicadores, não podemos esquecer que
2008 se inicia com a perda, pelo governo federal, dos R$ 39
bilhões de arrecadação com a CPMF.
A FIEC comemorou bastante a extinção desse polêmico tributo,
mas por pouco tempo, – pois o governo, já no dia 3 de janeiro,
anunciou novas medidas para compensar a sua extinção. Essas novas
medidas, com certeza, deverão nos levar a um ciclo de restrição do
acesso ao crédito, bem como a outros fatores inibidores do crescimento.
Além de fazer a economia crescer sem a CPMF, o governo federal tem
outros desafios:





Reduzir os impactos negativos que a sobrevalorização da
nossa moeda causa na competitividade de importantes
segmentos da indústria;.
Fazer as tão esperadas reformas tributária, política e
previdenciária;.
Reduzir e moralizar os gastos públicos para diminuir a
tributação excessiva;.
Realizar os investimentos em infra-estrutura já
propostos no PAC;.
Criar mecanismos para promover o crescimento do
mercado interno e abertura de novos mercados globais,
que sejam capazes de compensar uma eventual recessão
na economia norte-americana.
Embora o Brasil não possa ser “blindado” aos acontecimentos da
economia mundial, as condições hoje são muito melhores do que em
um passado recente.
A economia brasileira deverá crescer no mínimo 5% no ano em
curso. A demanda interna terá importância fundamental no
crescimento da economia em 2008.
O investimento público deverá ter um crescimento expressivo,
porque 2008 será um ano eleitoral, o que favorece a expansão das
obras públicas.
As estimativas apontam que os países emergentes, especialmente China,
India Índia e Rússia, manterão o crescimento de 10% ao ano. Com isso,
aumentará a demanda por commodities, favorecendo as exportações e
a produção brasileiras.
Eu gostaria, agora, de fazer algumas considerações sobre o plano
de trabalho da FIEC para 2008, que é focado em três linhas de
ação:
- Fortalecimento do Sistema Sindical Patronal da Indústria do
nosso estado, .
- Elevação da competitividade de nossas empresas, .
- Formação da mão de obra para a “NOVA INDÚSTRIA”.
Em fevereiro, com a participação de todos os sindicatos, iniciaremos o
nosso PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO para o período 2008/2010,
em consonância com o Plano Estratégico do Sistema Indústria,
documento elaborado pela CNI – Confederação Nacional da Indústria.
O Plano Estratégico do Sistema Indústria contém objetivos e metas
comuns a todas as Federações de Indústrias e suas entidades estaduais
do SESI, SENAI, IEL E CIN.
Essa iniciativa é também uma forma de responder às constantes
ameaças do governo federal ao “SISTEMA S”, dando a conhecer à
sociedade o grandioso trabalho do setor industrial brasileiro e a
essencialidade de sua atuação como agente de transformação do
país.
Para não me estender numa prestação de contas com números e
indicadores
cansativos,
nossa
assessoria
de
comunicação
disponibilizará a vocês os dados relevantes a respeito das nossas
realizações.
Para que se tenha uma idéia ideia da amplitude das ações do Sistema
FIEC e dos benefícios que estas geram para o Ceará, farei apenas uma
breve referência às atividades desenvolvidas em 2007 pelo SESI, SENAI,
IEL, INDI, CIN E FIRESO.
Os resultados obtidos pelo SESI–CE mostram que a entidade vem
honrando a sua missão, que é promover a qualidade de vida do
trabalhador e de seus dependentes, com foco em educação, saúde e lazer,
bem como estimular a gestão socialmente responsável da empresa
industrial.
O SENAI é o maior complexo de Educação Profissional da América Latina.
No CEARÁ, ele tem atuado para cumprir um importante papel, que é
promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a
transferência de tecnologias industriais para fomentar a competitividade
da indústria do nosso estado.
A PROPÓSITO: CONTAR VIAGEM AO JAPÃO
Para dar sustentação ao desenvolvimento do setor produtivo, o Instituto
Euvaldo Lodi (IEL) desenvolve a capacitação de gestores para o mercado,
em parceria com várias instituições acadêmicas, empresas, consultorias.
Outro trabalho de grande relevância do IEL é o encaminhamento de
profissionais em busca de emprego e de jovens em busca de estágio para
vagas disponíveis no mercado, por meio de um amplo banco de dados.
No momento, o IEL coordena o Programa de Promoção Associativa,
idealizado pela CNI e direcionado para a modernização da Gestão dos
Sindicatos Patronais e para a Capacitação de Lideranças Sindicais.
O INDI – Instituto de Desenvolvimento Industrial do Ceará tem por
finalidade dar suporte ao Sistema SFIEC na preparação de dados
estatísticos, levantamentos de mercado, articulação de cadeias
produtivas, pesquisa e desenvolvimento tecnológico, auxílio na
recuperação de empresas, relações com todas as áreas governamentais
que envolvam o desenvolvimento econômico, elaboração do Anuário
Industrial do Estado. É através do INDI que a FIEC tem condições de
fornecer informações sobre o setor a vocês jornalistas, dando suporte às
suas reportagens.
UM fato marcante, em 2007, foi a realização, pelo INDI, do “III
SEMINÁRIO DE GESTÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DO
NORDESTE”, em parceria com instituições de fomento ao setor de
tecnologia. Outro ponto de destaque do INDI é o trabalho desenvolvido
pelo POSTO DE ATENDIMENTO DO BNDES E BNB, que assistiu 699
empresas, com valor demandado em torno de R$ 795 milhões, de janeiro
a novembro de 2007.
FIRESO - Instituto FIEC de Responsabilidade Social, integrado com o
SESI, atua em programas muito diversificados e abrangentes, entre os
quais citaremos os seguintes:
- Formação de Agentes de Responsabilidade Social das Indústrias;.
- Ação Global (em parceria com a TV GLOBO);).
- Formação Cidadã;.
- Difusão da Cultura Indígena;.
- Esporte e Cidadania (com os sindicatos);).
- PSQT – Programa Social de Qualidade Total;.
- Programa de Segurança e Integração Cidadã (em parceria com a
Secretaria de Segurança Pública e várias faculdades privadas, em caráter
voluntário). Exemplo: qualificação técnica e humana de 90 policiais do
batalhão comunitário ronda do quarteirão pela Faculdade Integrada do
Ceará – (FIC).
- E, ainda, responsabilidade social interna no Sistema FIEC.
Como acabamos de apresentar, o nosso trabalho na Federação das
Indústrias é amplo e complexo e requer que, para alcançarmos os
resultados desejados, a FIEC, as demais entidades de classe e os
poderes públicos, principalmente o executivo estadual, continuem
alinhados, discutindo e compartilhando realmente idéias ideias e
projetos sobre os temas mais relevantes em prol do
desenvolvimento do nosso estado.
Antes de finalizar, quero fazer um agradecimento, de coração, a toda
a imprensa, que tem sido fundamental para dar visibilidade ao
Nós reconhecemos o
trabalho do setor industrial no Ceará.
trabalho e o esforço de todos vocês que, diariamente, se
empenham em levar os fatos precisamente apurados ao
conhecimento da sociedade, contribuindo para a consolidação da
democracia no nosso Brasil.
Cabe, também, fazer um agradecimento à toda nossa equipe de
assessoria de imprensa e relações com a mídia, que idealizou este
evento e que contribuiu para colocar o Sistema FIEC entre as entidades
mais citadas na imprensa do Ceará. Ao jornalista Luis Carlos Morais e
sua equipe, os agradecimentos de toda a Diretoria.
Por fim, quero dizer que os industriais cearenses têm um
compromisso claro com o desenvolvimento do estado e com a
construção de uma sociedade mais harmônica e inclusiva – estas, aliás,
tarefas de todos nós.
PRONUNCIAMENTO
MACÊDO,
DO
PRESIDENTE
DR.
DA
ROBERTO
FIEC,
POR
PROENÇA
DE
OCASIÃO
DA
SOLENIDADE EM COMEMORAÇÃO AO DIA DA INDÚSTRIA
2008,
COM
A
OUTORGA
DA
ORDEM
DO
MÉRITO
INDUSTRIAL – CNI E MEDALHA DO MÉRITO INDUSTRIAL FIEC
LOCAL: CASA DA INDÚSTRIA
FORTALEZA, 19 DE JUNHO DE 2008
SAUDAÇÃO INICIAL AOS MEMBROS DA MESA DE HONRA, CUJOS NOMES
SERÃO FORNECIDOS PELO CERIMONIAL.
SAUDAÇÃO
AOS
AGRACIADOS
COM
A
MEDALHA
DO
MÉRITO
INDUSTRIAL, DA FIEC: – FRANCISCO ASSIS MACHADO NETO, JOSÉ
OSVALDO BESERRA CARIOCA E RAIMUNDO DELFINO DA SILVA, E À SRA.
WÂNIA CYSNE DE MEDEIROS DUMMAR, REPRESENTANTE DO AGRACIADO
(in memoriam) COM A ORDEM DO MÉRITO INDUSTRIAL, DA CNI –
DEMÓCRITO ROCHA DUMMAR.
SAUDAÇÃO AOS EMPRESÁRIOS, AUTORIDADES E DEMAIS CONVIDADOS.
___________________________________________________________
Meu amigos, boa boa-noite!
Obrigado por estarem aqui para festejar o DIA DA INDÚSTRIA,
juntamente com a Diretoria da Federação das Indústrias do Ceará, seus
sindicatos associados e o corpo funcional do Sistema FIEC, ocasião em
que tradicionalmente homenageamos personalidades de grande expressão
em nosso meio sóciosocio-econômico.
O estarmos juntos, nesse momento, também nos traz felicidade porque
temos, nesta noite, outros fatos a comemorar: o momento que vive a
economia do nosso país e as boas perspectivas para o nosso estado.
Comemoramos
o
“Investiment
Grade”
que
o
Brasil
conquistou,
significando para o mundo que o nosso país é confiável diante dos
investidores e que é capaz de saldar seus compromissos financeiros.
Comemoramos os 5,8% do crescimento do PIB Nacional no primeiro
trimestre de 2008, comparado ao mesmo período de 2007, e, mais ainda
o índice da indústria, que alcançou 6,3%, meio por cento 0,5%
acima do crescimento do PIB Nacional.
Comemoramos as boas notícias relativas à grande probabilidade de
realização de alguns antigos sonhos dos cearenses: a instalação, em
nosso estado, de uma refinaria de petróleo, de uma siderúrgica e de uma
ZPE.
Temos consciência do trabalho diuturno que vem sendo feito pelo nosso
governador Cid Gomes e sua equipe, objetivando a efetivação desses
projetos. Nas nossas brincadeiras de criança, perguntávamos uns aos
outros: “tá quente ou frio?” neste caso, respondo convictamente: está
quente !
Mas,
para
chegar
lá,
independentemente
do
estágio
atual
das
negociações, é imperioso ajudarmos o governador Cid Gomes com um
esforço de pressão conjunta das classes empresariais, políticas,
acadêmicas e de todos os demais segmentos da sociedade, para tornar
irreversível a realização desses projetos.
Quero voltar um pouco à questão da nossa boa performance nacional,
alertando para que não nos acomodemos e achemos que podemos dormir
sobre “os louros das vitórias”. Na realidade, continuamos com
enormes desafios pela frente, dentre os quais destaco alguns, cujas
soluções considero inadiáveis:
 Conter o dragão da inflação;.
 Superar os efeitos da ameaça de uma recessão norte-americana;.
 Pressionar pelas reformas do estado, para resolver os problemas
tributários, previdenciários, trabalhistas e dos excessos burocráticos.
Aproveito a oportunidade para registrar que, dentro da reforma
tributária, é preciso ficar claro que as regiões que se utilizam de regimes
especiais de incentivos fiscais, entre elas o Nordeste, terão que ter a
garantia de que os contratos de incentivos existentes serão honrados, sob
pena de um retrocesso, com conseqüências consequências danosas sem
precedente na nossa história.
Ao contrário do que se deve buscar com a reforma tributária - que é
reduzir a excessiva carga fiscal -, o governo vem na contramão propondo
a Contribuição Social da Saúde (CSS), aos moldes da extinta CPMF.
Conclamo a todos os que estão aqui presentes a se mobilizarem para
influenciar os nossos senadores a votarem contra a aprovação de mais
esse imposto.
Minhas senhoras e meus senhores,
Uma grave ameaça paira sobre o “SISTEMA S”, representada por um
projeto de lei, encaminhado pelos Ministérios da Educação e do Trabalho.
Este projeto de lei visa estatizar atividades educacionais privadas, dentre
as
quais
uma
das
mais
bem-sucedidas
experiências
de
ensino
profissionalizante do mundo – a do SENAI.
A idéia ideia dos ministros Fernando Haddad e Carlos Lupi é centralizar
no governo as decisões sobre o ensino profissionalizante, alegando
ineficiência na aplicação dos recursos por parte do “SISTEMA S”. Temos
sempre o que melhorar, é verdade. , mas uma coisa é buscar formas de
corrigir eventuais distorções e outra é fazer uma intervenção estatal
disfarçada que, no longo prazo, redundará em cabides de empregos,
currículos obsoletos e uso político de equipamentos de ensino bem
conservado.
Sempre preocupada com o problema da formação da mão- de- obra e da
permanente necessidade de aumentar a participação do “SISTEMA S”
nesse processo, a CNI, por iniciativa pessoal do seu presidente, nosso
amigo deputado federal Armando Monteiro Neto, iniciou, no segundo
semestre
de
2007,
o
programa
“EDUCAÇÃO
PARA
A
NOVA
INDÚSTRIA”, que está perfeitamente alinhado com o Mapa Estratégico
da Indústria 2007 – 2015. Este programa prevê investimentos de R$ 10,5
bilhões na educação básica e profissional de 16 milhões de brasileiros.
Tenho aqui alguns dados da atuação do SENAI e do SESI no Ceará, que
quero passar para vocês terem uma idéia ideia da sua importância e
dimensão: só no período de 2006 até o primeiro quadrimestre de 2008,
tivemos no SENAI cerca de 180 mil matrículas na educação profissional,
abrangendo um atendimento a 1.200 empresas por ano.
Quanto ao SESI, no mesmo período, contabilizamos 76 mil matrículas
no ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos. Na
área de saúde e segurança do trabalho, foram atendidos 70 mil
industriários. Nas clínicas médicas e odontológicas, foram feitos 900 mil
atendimentos e 520 mil exames complementares. Agora, observem
bem o número que vou citar: fizemos 1.250.000 atendimentos na
área de esporte, lazer e cultura.
Companheiros empresários, autoridades e convidados,
Não poderia deixar de abordar também, nesta ocasião, um tema de
grande importância para o setor industrial competitivo.
É preciso Inovar.
A CNI e o Sistema FIEC acreditam nisso e são parceiras em duas
iniciativas que irão congregar a comunidade empresarial e acadêmica, no
início do mês de agosto deste ano.
Essas iniciativas são a “FEIRA DA
INDÚSTRIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO” – TECNOLÓGICA 2008, e o
IV INOVA – “SEMINÁRIO DE GESTÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
NO NORDESTE”.
O propósito desses eventos é despertar o setor empresarial para o quanto
é indispensável no mundo globalizado a permanente busca dos melhores
produtos a menores custos. E isso só é possível através da inovação
permanente.
Meus amigos,
Agora quero falar um pouco sobre os nossos homenageados:
Homenageamos esta noite o industrial Raimundo Delfino da Silva, que
representa
a
força do sertanejo cearense,
tendo
iniciado
suas
atividades empresariais na cidade de Jaguaruana, ainda no início dos anos
50 do século passado. Raimundo Delfino lançou no interior do nosso
estado a semente do que é hoje um empreendimento de padrão e alcance
internacional, a Santana Textiles, tão bem dirigida pelos seus filhos
Delfino Filho, Verônica, Mariana e Maria Amélia, e pelos netos Igor e
Delfino neto.
Outro agraciado desta noite é o cientista José Osvaldo Beserra Carioca,
que se destaca como exemplo de acadêmico que contribui de forma
concreta para a inovação tecnológica. O professor carioca, como é
conhecido, é um exemplo vivo de como, na prática, a integração entre o
setor produtivo e as universidades é indispensável, pois a aplicação
criativa do conhecimento exponencializa o uso dos fatores de produção
tradicionais – capital, trabalho e insumos.
O meu amigo Francisco de Assis Machado Neto também recebe as
homenagens da FIEC, esta noite, como presidente da Construtora Mota
Machado, que está completando 40 anos de atuação na área de
construção civil. Mas o Assis, que atua também nas áreas da indústria
têxtil e de comunicação, é mais do que um empresário. Suas
contribuições ao desenvolvimento do Ceará incluem ainda uma longa e
ativa participação na vida pública do nosso estado.
Além da Medalha do Mérito Industrial, a ser outorgada, esta noite, aos 3
três homenageados já citados, a Confederação Nacional da Indústria
(CNI), acatando
indicação da FIEC, outorga a Demócrito Rocha
Dummar, in memoriam, a Ordem do Mérito Industrial, em homenagem
aos 80 anos do Jornal O POVO. Homenagear os 80 anos do Jornal O
POVO é naturalmente prestar homenagem também a meu amigo
Demócrito Dummar, por quem a sociedade cearense ainda guarda
luto.
Demócrito foi muitos em um só. Era um irrequieto, um cidadão
cearense da mais alta estirpe. Ele tinha uma preocupação permanente em
manter viva a memória das pessoas que ajudaram a fazer esta terra. Com
seu modo peculiar de ser, Demócrito humanizava as lides empresariais,
enriquecendo-nos com sua visão ampla de mundo e com a sua paixão pela
concidadania. que os familiares de Demócrito e aqueles que fazem a “família o
povo”, aqui presentes, sintam essa homenagem como a expressão do
reconhecimento do legado que ele nos deixou e da solidez dos laços de afeto que
ele teceu em suas relações.
Fiz
uma
apresentação
muito
resumida
dos
nossos
queridos
homenageados, uma vez que teremos a oportunidade de rememorar o
perfil de cada um, em vídeo que apresentaremos logo a seguir.
Agradeço a atenção de todos os presentes e, mais uma vez, enalteço aqui
os homenageados desta noite, que, com o seu trabalho, sua ousadia, sua
determinação e seu espírito visionário, muito contribuíram para o
desenvolvimento do estado do Ceará.
Encerrando minhas palavras, reafirmo minha convicção de que, para
assentarmos as bases de um projeto de desenvolvimento sustentável para
o Ceará, precisamos todos, nos unir, de forma suprapartidária, em
torno das causas maiores.
Muito obrigado!
SUGESTÃO PARA O PRONUNCIAMENTO DO DR. ROBERTO
PROENÇA DE MACÊDO, PRESIDENTE DA FIEC, POR OCASIÃO
DA SOLENIDADE DE ENTREGA DO PRÊMIO FINEP DE
INOVAÇÃO 2008 AOS FINALISTAS DA REGIÃO NORDESTE
THEATRO JOSÉ DE ALENCAR - 24/09/2008
SAUDAÇÃO AOS MEMBROS DA MESA DE HONRA, CUJOS NOMES SERÃO
FORNECIDOS PELO CERIMONIAL.
SAUDAÇÃO ESPECIAL AO PRESIDENTE DA FINEP, LUIZ MANUEL REBELO
FERNANDES, OU SEU REPRESENTANTE.
SAUDAÇÃO AOS EMPRESÁRIOS, AUTORIDADES E DEMAIS CONVIDADOS.
________________________________________________________________
SENHORAS E SENHORES, BOA BOA-NOITE!
INICIALMENTE, GOSTARIA DE FALAR, EM NOME DE TODA A DIRETORIA DA
FIEC, SOBRE A ENORME SATISFAÇÃO DE ESTARMOS ANFITRIONANDO ESTA
SOLENIDADE DO PRÊMIO FINEP DE INOVAÇÃO 2008,
QUANDO SERÁ
DEFINIDO O VENCEDOR DA REGIÃO NORDESTE QUE CONCORRERÁ AO
PRÊMIO NACIONAL.
QUERO
ABRIR
ESTE
BREVE
PRONUNCIAMENTO
COM
UMA
FRASE
DO
EMPRESÁRIO AMERICANO BILL GATES, QUE COSTUMA INICIAR AS REUNIÕES
DE TRABALHO COM SEUS FUNCIONÁRIOS DIZENDO: "PRECISAMOS DEIXAR
NOSSOS PRODUTOS OBSOLETOS ANTES QUE OS CONCORRENTES O
FAÇAM".
A IMPORTÂNCIA DA INOVAÇÃO NAS EMPRESAS É, HOJE, RECONHECIDA
MUNDIALMENTE, CONSOLIDANDO-SE COMO A PRINCIPAL FERRAMENTA DE
COMPETITIVIDADE NO MUNDO CONTEMPORÂNEO.
NA BUSCA POR MODELOS QUE DEFINAM O QUE É SER UMA EMPRESA
INOVADORA, A CONCLUSÃO MAIS PRÁTICA A QUE JÁ SE CHEGOU ATÉ HOJE É
QUE NÃO HÁ UMA FÓRMULA QUE SIRVA DE MODELO E QUE, UMA VEZ
IMPLANTADA, DEFINA A EMPRESA COMO INOVADORA.
É SENSO COMUM QUE HÁ TODA UMA ANÁLISE DE GESTÃO E DE PROCESSOS
CONJUNTURAIS QUE DEVE SER CONSIDERADA, OU SEJA, OS PROCESSOS
INOVATIVOS DEVEM SER INTEGRADOS À ESTRUTURA, AO MODELO DE
NEGÓCIOS E ÀS DEMAIS ATIVIDADES DA EMPRESA.
INOVAÇÃO, PORTANTO, DEVE SER UMA ATITUDE A SER ASSUMIDA PELA
EMPRESA E, PARA ISSO, A EMPRESA PRECISA PRATICÁ-LA DE FORMA
SISTEMÁTICA, COTIDIANAMENTE, AGREGANDO A CULTURA DA INOVAÇÃO A
TODAS AS SUAS INSTÂNCIAS E RELAÇÕES.
O PROCESSO DE INOVAÇÃO NAS EMPRESAS DEVE ALIAR DISCIPLINA À
CRIATIVIDADE.
CORROBORANDO O PENSAMENTO DO PRESIDENTE DO
CONSELHO TEMÁTICO DE TECNOLOGIA E INOVAÇÃO, DA CNI, COMPANHEIRO
RODRIGO LOURES, PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO PARANÁ,
QUERO DIZER QUE “INOVAÇÃO É 25% MÉTODO E 75% CONSCIÊNCIA E
ATITUDE”.
ASSIM,
APROVEITO
A
OPORTUNIDADE
DE
SEDIAR
ESSA
IMPORTANTE
SOLENIDADE E FAÇO UM APELO A TODOS OS EMPRESÁRIOS NORDESTINOS,
ENTRE OS QUAIS ME INCLUO, PARA QUE BUSQUEMOS INSERIR A INOVAÇÃO
NA PAUTA DO DIA- A- DIA DE NOSSAS EMPRESAS, ESTIMULANDO
2
NOSSOS
COLABORADORES
A
BUSCAREM
CONTINUAMENTE
SOLUÇÕES
CRIATIVAS E INOVADORAS PARA OS MAIS DIVERSOS PROBLEMAS QUE AFETAM
AS NOSSAS ORGANIZAÇÕES.
É FUNDAMENTAL QUEBRARMOS O PARADIGMA DE QUE INOVAR REQUER
ESFORÇOS SOBRE-HUMANOS DAS EMPRESAS, RECURSOS TECNOLÓGICOS DE
PONTA, ALTOS INVESTIMENTOS OU RISCOS INCALCULÁVEIS.
A INOVAÇÃO PODE TER LUGAR DIARIAMENTE EM NOSSAS EMPRESAS,
ATRAVÉS DA MELHORIA INCREMENTAL DE UM PRODUTO OU PROCESSO,
OU QUANDO MELHORAMOS A INSERÇÃO DE UMA MARCA NO MERCADO,
ABRIMOS UM NOVO CANAL DE DISTRIBUIÇÃO OU CRIAMOS UMA NOVA
METODOLOGIA DE GESTÃO.
INOVAÇÃO
SE
DÁ
QUANDO
ABRIMOS
UMA
LINHA
PERMANENTE
DE
DIÁLOGO COM NOSSOS FUNCIONÁRIOS, DEIXANDO-OS DAR VAZÃO À SUA
CRIATIVIDADE.
PARA TER BOAS IDÉIASIDEIAS, É NECESSÁRIO QUE A CRIATIVIDADE,
DENTRO DAS NOSSAS EMPRESAS, SEJA DESENVOLVIDA, ESTIMULADA E
VALORIZADA,
POIS
ELA
É
O
INSTRUMENTO
MAIS
EFETIVO
DE
DIFERENCIAÇÃO.
A 3M É UM DOS CLÁSSICOS EXEMPLOS QUE PROVAM QUE ESTIMULAR A
CRIATIVIDADE NAS ORGANIZAÇÕES É UM ÓTIMO NEGÓCIO.
A
EMPRESA TEM A FILOSOFIA DE BUSCAR A SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DOS
CONSUMIDORES POR MEIO DE INOVAÇÕES, E NADA MENOS QUE 30% DE
SEUS LUCROS PROVÊM DE PRODUTOS COM MENOS DE 4 QUATRO ANOS
DE EXISTÊNCIA.
NÃO É POR ACASO QUE ELA DETÉM MUNDIALMENTE A
MARCA “THE INNOVATION COMPANY”.
AS EMPRESAS QUE ADOTAM A INOVAÇÃO COMO ATITUDE PRATICAM O
PERMANENTE TREINAMENTO DE SUAS EQUIPES NOS SEGUINTES REQUISITOS
3
BÁSICOS:
CRIATIVIDADE,
EMPREENDEDORISMO,
PROJETOS
E
MUDANÇAS.
SEM DÚVIDA, O BRASIL, E, EM ESPECIAL, A REGIÃO NORDESTE, AINDA
TÊM UM LONGO CAMINHO A PERCORRER.
MAS O IMPORTANTE É QUE A
CULTURA DA INOVAÇÃO E A ATITUDE EMPREENDEDORA ESTEJAM MAIS
PRESENTES EM CADA UM DE NÓS E, ALÉM DESSAS CARACTERÍSTICAS,
AGREGO TAMBÉM A PERSISTÊNCIA, QUE É UMA DAS BOAS QUALIDADES DO
POVO NORDESTINO.
GOSTARIA,
PORTANTO,
DE
PARABENIZAR
AS
10
DEZ
EMPRESAS
FINALISTAS DO PRÊMIO FINEP DE INOVAÇÃO 2008, AQUI REPRESENTANDO
OS ESTADOS DA BAHIA, CEARÁ, PARAÍBA, PERNAMBUCO, RIO GRANDE
DO NORTE E SERGIPE.
PARABENIZO, TAMBÉM, A FINEP E O INPI, PELO BRILHANTISMO DA
INICIATIVA, JÁ EM SUA 11ª EDIÇÃO, E A TODA A EQUIPE DO IEL CEARÁ PELA COORDENAÇÃO REGIONAL DO PRÊMIO NO ANO EM CURSO -, EM
NOME DA DRA. VERA ILKA SALES.
MAS SABEMOS QUE
SABEMOS QUE NÃO HÁ CAMINHOS MÁGICOS.
PENSAR
CONJUNTAMENTE,
ESTIMULAR
O
PROTAGONISMO
EMPRESARIAL E MOBILIZAR TODOS OS AGENTES ENVOLVIDOS NO
PROCESSO DE INOVAÇÃO NOS DÁ UM POUCO MAIS DE CERTEZA DE
ESTARMOS
CONTRIBUINDO
PARA
ENCONTRAR
NOVOS
E
MELHORES
CAMINHOS.
BOA BOA-NOITE A TODOS E MUITO OBRIGADO!
4
PRONUNCIAMENTO
DO
DR.
ROBERTO
PRO ENÇA
DE
MACÊDO,
PRESIDENTE DA FIEC, POR OCASIÃO DE SESSÃO SO LENE EM
CO MEMORAÇÃO AOS 60 ANOS DE ATUAÇÃO DO SESI NO CEARÁ,
PRO MOVIDA PELA ASSEMBLÉIA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO
ESTADO DO CEARÁ.
FORTAL EZA, 26/11/2008
SAUDAÇÃO AOS MEMBROS DA MESA DE HONRA, CUJOS NOMES SERÃO
FORNECIDOS PELO CERIMONIAL.
SAUDAÇÃO AOS EMPRESÁRIOS, AUTORIDADES E CONVIDADOS.
_________________________________________________________________
Senhoras e senhores, boa boa-noite!
Participar de uma solenidade como esta me deixa muito honrado e feliz, e é com
esse sentimento que inicio minhas palavras de hoje, agradecendo, em nome de
todos os dirigentes e funcionários do SESI-CEARÁ, ao deputado Domingos
Filho, presidente
dessa
assembléia
assembleia
legislativa,
e, de forma
especial, ao deputado Artur Bruno, autor do requerimento para a realização
desta sessão solene, que nos reúne nessa casa, para comemorarmos os 60 anos
de atuação do SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA NO CEARÁ.
O fato de esta homenagem ter sido proposta por um deputado que adotou a
educação como prioridade de seu mandato e de sua vida profissional,
incorpora um significado especial e nos honra ainda mais.
Na concepção do setor industrial brasileiro, a educação é um pilar estratégico
para o desenvolvimento sustentável do país. Foi com base nessa concepção
que dois dos mais brilhantes industriais brasileiros lideraram a iniciativa de criar
o SENAI, em 1942, e o SESI, em 1946, durante o governo do presidente Getúlio
Vargas.
Àquela época, um grupo de empresários industriais, tendo à frente os então
presidentes da CNI, Euvaldo Lodi, e da FIESP, Roberto Simonsen, reuniu-se
com renomados especialistas em ensino industrial, e conceberam a criação de
uma entidade voltada para a educação profissional, mantida e dirigida
pelo próprio setor produtivo.
No dia 22 de janeiro de 1942, o presidente Getúlio Vargas assinou o decreto-lei
que criava o SENAI, tendo como características a autonomia, a não oneração
do estado e fontes de financiamento provenientes da indústria.
O mesmo modelo inspirou o surgimento do SESI, criado no dia 1º de
julho de 1946, em nova movimentação das lideranças industriais.
O SESI
nasce como uma entidade voltada para a valorização do trabalhador,
melhoria do seu padrão de vida, desenvolvimento da solidariedade entre
as classes e aumento da produtividade industrial.
Assim, o SESI foi se tornando presente nos cenários nacional e local, tendo,
nesses 60 anos, conquistado a confiança de milhares de brasileiros,
graças a um trabalho de relevância inegável, baseado na ética e na efetividade,
e sempre comprometido com a inclusão social.
Desse modo, pode-se afirmar que responsabilidade social no Brasil caminha
lado a lado com a história do SESI.
Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do industriário e de seus
dependentes, suas atividades sempre focaram a prestação de serviços em
educação,
saúde,
cultura,
esporte,
lazer,
e,
mais
recentemente,
responsabilidade social empresarial. Ressalte-se que todos esses serviços
são extensivos à comunidade.
Quando se fala em educação no Brasil, logo se faz a correlação com o trabalho do
SESI.
A Educação é uma das vertentes fundamentais para o crescimento da
economia, pelo efeito direto na melhoria da produtividade do trabalho,
através da formação de capital humano mais eficiente, e pelo aumento da
capacidade de absorção e geração de novas tecnologias.
A educação, da forma como é desenvolvida no SESI, permite ao trabalhador
aprender com maior facilidade e desenvolver métodos de trabalho mais eficientes
e criativos. No mundo atual, dada a velocidade de criação de novas idéias ideias
e paradigmas, um país com baixo nível educacional, cuja população não está
apta a absorver o novo conhecimento na velocidade em que ele é criado,
acaba ficando para trás.
Nos últimos anos, o país apresentou desempenho significativo na busca pela
universalização da educação básica e no aumento do nível educacional da
população.
Não obstante, o Brasil focou seu esforço no aspecto quantitativo não
tratando, com o mesmo empenho, do lado qualitativo da educação.
Essa
é a principal justificativa para o baixo efeito do crescimento do nível de
escolaridade dos trabalhadores sobre a produção.
Apesar dos esforços conjuntos do poder público e da iniciativa privada, ainda
persistem, em nosso país, elevados índices de analfabetismo, principalmente
entre a população constituída de jovens e adultos de menor renda.
Contamos
com uma força de trabalho semi-escolarizada, um ensino público que
necessita melhorar bastante sua qualidade e índices preocupantes de
reprovação e evasão.
A formação de trabalhadores para a indústria é um processo contínuo e exige
qualificação. Daí a importância inegável da atuação do SESI, nessas últimas seis
décadas,
pois
sua
atuação
junto
ao
trabalhador,
sua
família
e
à
comunidade em que está inserido, voltou-se para a prestação de serviços
nas áreas em que sempre foi insuficiente a oferta desses serviços pelo
estado.
O SESI possui a maior rede particular de ensino do país, abrangendo várias
modalidades e utilizando uma diversidade de metodologias.
Essa rede é
composta por 829 escolas e 10.685 salas de aula, distribuídas em todo o
território nacional.
O investimento educacional começa na base, da educação infantil ao ensino
fundamental.
E, para os adultos, que precisaram interromper os estudos, o
SESI proporciona cursos de alfabetização, educação básica e educação
continuada para toda a vida, utilizando modernas práticas pedagógicas.
Para aumentar as oportunidades de inserção social e no mercado de trabalho, o
SESI, em parceria com o SENAI, oferece uma educação completa,
agregando educação básica e profissional.
Ao assumir um compromisso com o desenvolvimento social, o SESI estimula a
prática da participação, da construção do conhecimento coletivo e do
exercício da cidadania.
A preocupação com as desigualdades sociais do país leva a entidade a garantir o
acesso dos segmentos mais carentes da população a bens e serviços e a
trabalhar em parceria com as mais diversas instituições públicas e privadas, para
promover a interação do trinômio educação-saúde-trabalho.
O empresariado sabe que as ações do SESI, tanto as que atendem diretamente o
trabalhador
ou
aquelas
que
beneficiam
as
comunidades,
repercutem
beneficamente na indústria, na medida em que buscando a melhoria da
qualidade de vida de todos, contribui para a redução das desigualdades e
proporciona um ambiente socialmente mais justo.
Assim, na qualidade de presidente do Sistema FIEC e Diretor Regional do SESICeará, em nome dos dirigentes e colaboradores da entidade, sinto-me muito mais
que satisfeito, sinto-me honrado pelo reconhecimento dessa Assembléia
Assembleia Legislativa para com o profícuo trabalho desenvolvido pelo
SESI em nosso estado, ao longo dos últimos 60 anos.
O setor industrial cearense se sente orgulhoso por haver edificado e por
manter
essa
relevante
instituição,
sentimento
compartilhado
pelos
funcionários que passaram pelo SESI-Ceará e contribuíram para torná-la
a grande entidade que ela é hoje, responsável pela ascensão social de
milhares de trabalhadores cearenses.
Por essa razão, esta casa, que congrega os ilustres deputados do nosso estado,
nos reuniu hoje, para, juntos, prestarmos esta homenagem à instituição
SESI-Ceará e a 15 personalidades, dentre empresários, dirigentes,
funcionários e outras autoridades, que irão aqui personificar o que a
instituição tem de melhor: o seu capital humano.
Gostaria de agradecer a todos os deputados aqui presentes, em nome do
presidente Domingos Filho e do deputado Artur Bruno, a
enorme
deferência dessa assembléia assembleia legislativa para com o SESI-Ceará, por
reconhecer e enaltecer as histórias de homens e mulheres que, com o seu
talento, seu trabalho, seu espírito empreendedor, seu compromisso, sua
determinação e sua força de vontade, fizeram e fazem parte da história
do SESI no estado do Ceará.
Agradecimento especial devo fazer também ao Departamento Nacional
do
SESI,
pelo
apoio
constante
e
pela
crença
no
nosso
trabalho.
Lamentavelmente, o diretor-superintendente da entidade, Antônio Carlos Brito
Maciel, que estaria aqui conosco, não pôde estar presente a esta solenidade.
Quero agora me referir aos 950 colaboradores do SESI-Ceará, de todas as
áreas de sua atuação, liderados pelo superintendente Francisco Magalhães,
com quem tenho a satisfação e o privilégio de dividir a gestão da instituição.
A todos esses funcionários, quero enaltecer o nosso reconhecimento de que o
que nós celebramos hoje é fruto do conhecimento, da inteligência, do
trabalho e do empenho de cada um, que conseguiu incorporar em suas
atitudes
os
preceitos
defendidos
pela
entidade,
sobretudo
a
responsabilidade, a ética e o compromisso com o outro.
Finalizando, gostaria de agradecer aos empresários, ex-dirigentes, antigos
e
atuais
funcionários
e
personalidades
que
contribuíram
para
a
construção da história do SESI-Ceará e que serão, daqui a alguns minutos,
homenageados, nesta casa.
A todos vocês o meu muito obrigado por tornarem o SESI-Ceará uma
instituição, cujo trabalho contribui, inegavelmente, dia após dia, para o
desenvolvimento do estado do Ceará, com seus ideais de trabalho árduo,
valorização do ser humano e responsabilidade cidadã.
A todos os senhores e senhoras presentes, o meu muito obrigado e boa boanoite.
PRONUNCIAMENTO DO PRESIDENTE DA FIEC E DIRETOR REGIONAL
DO SESI-CE, ROBERTO PROENÇA DE MACÊDO, POR OCASIÃO DA
ABERTURA DA MOSTRA DO PRÊMIO DE ARTES PLÁSTICAS
MARCANTÔ NIO VILAÇA
INSTITUTO DRAGÃO DO MAR DE ARTE E CULTU RA
FORTALEZA/CE, 27 de novembro de 2008
SAUDAÇÃO AOS MEMBROS DA MESA DE HONRA, CUJOS NOMES SERÃO FORNECIDOS
PELO CERIMONIAL.
SAUDAÇÃO AOS EMPRESÁRIOS, AUTORIDADES E CONVIDADOS.
____________________________________________________________________
SENHORAS E SENHORES, BOA-NOITE!
INCUMBIRAM-ME
ARMANDO
DE,
MONTEIRO,
NESTA
E
O
NOITE,
REPRESENTAR
O
PRESIDENTE
DIRETOR-SUPERINTENDENTE
DO
DA
CNI,
DEPARTAMENTO
NACIONAL DO SESI, ANTÔNIO CARLOS BRITO MACIEL QUE, POR MOTIVOS JUSTOS,
NÃO PUDERAM ESTAR PRESENTES.
NATURALMENTE, AS PESSOAS QUE ME DERAM ESTA MISSÃO DEVEM ESTAR
ESPERANDO QUE EU, NA QUALIDADE DE PRESIDENTE DA FIEC E DIRETOR REGIONAL
DO SESI-CE, FAÇA UM DISCURSO FALANDO DE ALGUMAS VERDADES JÁ BASTANTE
CONHECIDAS POR TODOS NÓS, COMO, POR EXEMPLO, QUE A CNI E O SESI
ACREDITAM NA IMPORTÂNCIA DE INVESTIMENTOS QUE CONTRIBUEM PARA A
INTERAÇÃO ENTRE ATIVIDADE CULTURAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E
SOCIAL DO PAÍS, INVESTIMENTOS ESTES QUE ESTIMULEM A PRODUÇÃO ARTÍSTICA,
A DISSEMINAÇÃO, O RESGATE E A VALORIZAÇÃO DA CULTURA BRASILEIRA, COMO É
O CASO DO PRÊMIO CNI-SESI MARCANTONIO MARCANTÔNIO VILAÇA PARA AS
ARTES PLÁSTICAS.
NO ENTANTO, EMBORA CONCORDANDO COM TUDO ISSO, GOSTARIA DE, DURANTE
ALGUNS MOMENTOS, COMPARTILHAR COM VOCÊS OUTRAS IDEIASIDEIAS.
MARCANTÔNIO VILAÇA, NÃO SEI SE VOCÊS SABEM, GOSTAVA MUITO DE LER
GUIMARÃES ROSA. UMA DAS PRIMEIRAS IDÉIAS IDEIAS QUE QUERO COMPARTILHAR
COM VOCÊS, HOJE, É UMA FRASE DESSE AUTOR MINEIRO, ROSA DIZ: “AS PESSOAS
NÃO MORREM, FICAM ENCANTADAS”.
MARCANTOÔNIO ENCANTOU-SE MUITO CEDO,
MAS VEJAM QUANTAS COISAS MAGNÍFICAS ELE DEIXOU. TORNOU-SE, DE FATO, UM
EMBAIXADOR CULTURAL. PENSO QUE ELE SÓ CONSEGUIU FAZER ISSO PORQUE,
DURANTE O TEMPO EM QUE ESTEVE AQUI, SE DEMOROU NO QUE FAZIA.
SERÁ QUE NÓS, COM TODOS OS NOSSOS COMPROMISSOS E INQUIETAÇÕES,
ESTAMOS NOS DEMORANDO NO QUE ESTAMOS FAZENDO? NO QUE ESTAMOS
VIVENDO?
DE UMA COISA TENHO CERTEZA: O SESI ESTÁ SE DEMORANDO SIM NO QUE ESTÁ
FAZENDO.
ANUALMENTE, DESENVOLVE CERCA DE DOIS MIL EVENTOS ARTÍSTICO-
CULTURAIS, QUE ATINGEM PERTO DE DOIS MILHÕES DE ESPECTADORES EM TODO O
PAÍS.
AQUI
NO
CEARÁ,
HÁ
MAIS
DE
40
ANOS,
O
SESI
ADOTOU
O
DESENVOLVIMENTO DAS ARTES E DA CULTURA COMO UMA DE SUAS PRIORIDADES,
ISSO PORQUE ELE ACREDITA NO POTENCIAL QUE A ARTE TEM PARA A PROMOÇÃO
DO SER HUMANO E PARA O DESENVOLVIMENTO DA CIDADANIA DE UM POVO.
EXEMPLOS MARCANTES DESSA REALIDADE SÃO OS EX-ALUNOS DO SESI-CE, JOSÉ
MARIA FLORÊNCIO, PROFISSIONAL RECONHECIDO NA EUROPA, QUE É O ATUAL
REGENTE DA GRANDE SINFÔNICA DO TEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO. FOI
ALUNO NO SESI, DO RENOMADO MAESTRO JAFÉ.
ANÁLIA TIMBÓ, BAILARINA E COREÓGRAFA DA COMPANHIA VIDANÇA, TEVE COMO
PROFESSOR DE DANÇA NO SESI, DENNIS GRAY, PRIMEIRO BAILARINO DO TEATRO
MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO.
OUTRA IDÉIA IDEIA QUE QUERO COMPARTILHAR É A IDÉIA IDEIA DO CUIDADO, QUE
MUITOS ENTENDEM COMO AMOR, TANTO QUE CAETANO VELOSO CHEGOU A DIZER
QUE “QUANDO A GENTE GOSTA, É CLARO QUE A GENTE CUIDA”.
2
SENHORAS E SENHORES, É NECESSÁRIO CUIDAR DO OUTRO, CUIDAR DA ARTE,
CUIDAR É UM EXERCÍCIO DE DOAÇÃO, TANTO QUE NA PRÓPRIA PALAVRA CUIDAR
TEMOS O INFINITO DO VERBO DAR.
OS ARTISTAS SÃO PESSOAS MAGNÍFICAS, PORQUE NOS DÃO ARTE, NOS DÃO
SENTIMENTOS E CONTRIBUEM, COMO DISSE BRECHT, “PARA A MAIOR DE TODAS AS
ARTES, A ARTE DE VIVER”.
PARA MIM, É MUITO BOM SABER QUE O SESI FORMOU E
CONTINUA FORMANDO, INÚMEROS MÚSICOS, INSTRUMENTISTAS E DANÇARINOS,
QUE HOJE BRILHAM NO CENÁRIO ARTÍSTICO LOCAL, NACIONAL E ATÉ EM OUTROS
PAÍSES, PORQUE, DE ALGUMA FORMA, ESTAMOS CAMINHANDO JUNTOS COM ESSES
ARTISTAS, ESTAMOS DANDO A NOSSA CONTRIBUIÇÃO.
MUITAS MOTIVAÇÕES LEVARAM A CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA E O
SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA A INVESTIREM NESTE PRÊMIO, UMA DELAS FOI A
CERTEZA
DE
QUE
ESTE
PRÊMIO
É
UM
SIGNIFICATIVO
EXEMPLO
DE
QUE
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E DESENVOLVIMENTO CULTURAL SE COMPLETAM E
SE ENRIQUECEM MUTUAMENTE.
DEPOIS DE PERCORRER AS CIDADES DE BRASÍLIA, MANAUS, CURITIBA, RIO DE
JANEIRO E SÃO PAULO, A MOSTRA DA SEGUNDA EDIÇÃO DO PRÊMIO CNI SESI
MARCANTONIO MARCANTÔNIO VILAÇA PARA AS ARTES PLÁSTICAS CHEGA A
FORTALEZA E INICIA-SE UM NOVO CICLO, QUE DESEJAMOS SEJA ETERNO.
NO PRÓXIMO DIA 29 DE JANEIRO, NO EDIFÍCIO HISTÓRICO, TOMBADO PELO IPHAN,
ONDE SERÁ INSTALADO O MUSEU DA INDÚSTRIA, AQUI EM NOSSA FORTALEZA,
SERÃO ENTREGUES AS PREMIAÇÕES AOS CINCO ARTISTAS VENCEDORES DA
TERCEIRA EDIÇÃO DO PRÊMIO E SERÁ MAIS UMA OPORTUNIDADE DE NOS
ENCONTRARMOS PARA CELEBRAR A EXISTÊNCIA DA ARTE.
A CNI E O SESI SE ORGULHAM DE SE DEMORAREM EM MOMENTOS COMO ESTE.
PARA NÓS É UM PRIVILÉGIO RESPIRAR A ARTE DESSES ARTISTAS QUE, EM CADA
OBRA, CONSEGUEM NOS MOSTRAR A ETERNIDADE, A PERFEIÇÃO, NESSA MOSTRA
QUE VAI PERDURAR POR TRÊS MESES, PERÍODO DURANTE O QUAL ESTARÃO
REUNIDOS APRECIADORES DA ARTE, PROFESSORES E ALUNOS DAS ESCOLAS DO
SESI-CE E DA REDE PÚBLICA E PRIVADA DO ESTADO.
3
SAÚDO A TODOS E A TODAS AQUI PRESENTES, POR ACREDITAREM E AMAREM A
ARTE, QUE BENEFICIARÁ A TODOS QUE FREQÜENTAREMFREQUENTAREM, NESTES
PRÓXIMOS DIAS, O MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO CENTRO CULTURAL
DRAGÃO DO MAR.
POR FIM, QUERO PEDIR QUE, A EXEMPLO DE MARCANTÔNIO VILAÇA, VOCÊS SE
DEMOREM NA HORA DE OLHAR O MUNDO QUE AQUI ESTÁ REPRESENTADO, PORQUE,
DE FATO, ESTE MUSEU ESTÁ NOS CONVIDANDO A DEMORAR, A CUIDAR, A APRECIAR
CADA OBRA, A AMAR E A VALORIZAR CADA MINUTO DE NOSSOS DIAS E A
ESTABELECER UM LAÇO MAIS ÍNTIMO E DURADOURO COM TODAS AS ARTES,
SOBRETUDO COM A ARTE DE VIVER.
MUITO OBRIGADO!
4
Download

DISCURSO DE ENCERRAMENTO DA XXVI TURMA