VERÃO N.80
siemens.pt
VERÃO 2015 • N. 80
A NOVA ERA
DA INDÚSTRIA
NACIONAL
Em Foco
O FUTURO DA INDÚSTRIA
NA FEIRA DE HANNOVER 2015
Tema de Capa
OS DESAFIOS DA
INDÚSTRIA PORTUGUESA
Destaques
110 ANOS DA SIEMENS EM PORTUGAL
1905
1934
1876
Estabelecimento da
Siemens na Rua Augusta.
Introdução do negócio de
eletrodomésticos.
A Companhia Portuguesa
de Eletricidade Siemens
inicia as suas atividades em
Portugal.
Fornecimento de
um forno para a indústria vidreira na
Marinha Grande.
1895
1913
Motores Siemens
equipam elétricos
da Companhia
Carris, no Porto.
Fornecimento de equipamentos para a central hidroelétrica de
Santa Rita (Fafe) e para
a central termo-elétrica de Massarelos
(Porto).
2003
Criação do Laboratório
de Redes Óticas e de
um Centro Mundial de
I&D de software para
as redes de UMTS e
GPRS.
1955
Fornecimento de 24
carruagens para o
Metropolitano de
Lisboa.
1998
2002
Um milhão de
telemóveis vendidos.
Adjudicação do projeto
“chave na mão” para o
Metro Sul do Tejo: material circulante e infra-estruturas eletromecânicas.
2000
2001
Instalação do centro
de Competências para
aplicações UMTS.
Contrato para
renovação da Central do Ribatejo.
Início de funcionamento da central da
Tapada do Outeiro,
projeto “chave na
mão” desenvolvido
pela Siemens.
A Expo’98 teve a colaboração
da Siemens como
patrocinadora e fornecedora
de equipamentos e
serviços tecnológicos.
2005
2010
Estabelecimento de parceria com
a Gulbenkian para a Biologia
Computacional.
2004
Fornecimento de soluções
integradas para nove dos dez
estádios de futebol do Euro2004. Desenvolvimento e
operação do Terminal de
Passageiros temporário criado
para fazer face ao fluxo
de passageiros no aeroporto de Lisboa.
Projeto do Hospital da Luz:
fornecimento de soluções de
imagiologia, tecnologias de
informação entre outros
sistemas.
Protocolo com o MOBI-E
(a entidade portuguesa
responsável pela dinamização da mobilidade elétrica
em Portugal) para soluções
de carregamento de
carros elétricos.
2008
Início da construção da central de Ciclo Combinado do
Pego, uma das mais eficientes centrais do mundo.
2006
Aquisições da Bayer
Diagnostics, da Diagnostic
Products Corporation e da
CTI tornam a Siemens
líder mundial em diagnóstico integrado
in-vivo e in-vitro.
2009
Assinatura protocolo com
EMEF para criação de competências nacionais na área
da montagem de material
circulante ferroviário.
1987
Entrega da primeira
central pública digital
em Portugal no âmbito
da substituição da rede
telefónica pública por
equipamento
digital.
1964
A Siemens inicia a atividade
fabril em Portugal, através da
aquisição da Motra-Equipamentos Elétricos produtora de
motores e transformadores.
1971
1989
Inauguração da
nova Sede “Dois
Moinhos”, em
Alfragide.
Arranque da nova Fábrica
em Évora, produtora de
relés (Material de
Telecomunicações).
1990
Assinado com a CP o contrato
de fornecimento de unidades
elétricas para a linha de Sintra.
Assinados contratos com CTT
e TLP para implementação da
primeira rede móvel.
1995
1997
Início de atividades da
Fábrica Condensadores de
Tântalo em Évora com um
investimento inicial no valor
de 50 milhões de euros.
1996
Constituição da Siemens
Semicondutores, S.A., Vila
do Conde.
10 comboios pendulares da
CP são equipados com sistemas elétricos de controlo e
tração Siemens.
Entrada em funcionamento do novo Hospital
de Leiria, projeto “chave
na mão” realizado pela
Siemens.
Carlos Melo Ribeiro é o
primeiro português a
liderar a empresa
em Portugal.
1992
Constituição da Fábrica
do Seixal - disjuntores e
quadros elétricos.
2014
2011
Para a central hidroelétrica de Venda Nova III
(EDP) a Siemens, S.A.
forneceu o equipamento
eletromecânico.
2012
Fornecimento de
soluções aeroportuárias
para quatro aeroportos
de Angola - Soyo, Dundo, Saurimo e Luena.
A Siemens Portugal foi
nomeada um dos 30 lead
countries do Grupo a nível
global, ficando com a responsabilidade por apoiar o
desenvolvimento do negócio
em Angola e Moçambique.
Inauguração do Centro
de Competências IT
Global Operation
Lisbon.
2013
A Siemens soma 12
Centros de Competência nas áreas Energia,
Infraestruturas e Saúde
assim como serviços
partilhados (recursos
humanos, compras,
finanças, etc).
Em Portugal desde 1905.
Com Portugal desde 1905
E isso vê-se em todos os momentos nos pequenos e grandes projetos.
Energia · Indústria · Infraestruturas · Saúde
A Siemens celebra este ano 110 anos de presença em
Portugal e isso faz com que seja um dos mais antigos
parceiros do país. Esteve com Portugal nas primeiras
experiências de eletrificação do território e no crescimento da rede ferroviária.
Ajudou a indústria especializada e, ao longo dos
anos, dos eletrodomésticos ao equipamento médico, a
Siemens foi sempre uma presença constante nos
grandes momentos do país.
Em Portugal desde 1905. Com Portugal desde 1905.
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FOCO
PÁ G I N A 5
TEMA DE CAPA
BUSINESS TO SOCIETY
PÁ G I N A 1 2
PÁ G I N A 2 4
Clipping – A Siemens nos media
Relação de confiança entre a
Siemens e a economia
portuguesa
O futuro da indústria
Tema de Capa: A nova era
da indústria nacional
ENERGIA SUSTENTÁVEL: páginas 22 a 28
Entrevista: António
Pires de Lima – “A indústria é
motor de desenvolvimento”
Entrevista: Diogo da Silveira –
“O crescimento da utilização
do e-mail impulsionou
a venda de papel”
Opinião: António Mira DIRETOR-GERAL
FUTURO DA INDÚSTRIA: páginas 39 a 40
INFRAESTRUTURAS
INTELIGENTES: páginas 29 a 37
CENTROS DE COMPETÊNCIA
DA DIGITAL FACTORY and PROCESS INDUSTRIES
DRIVES da SIEMENS “A resposta à
quarta revolução industrial”
and
PÁ G I N A 5 1
SAÚDE: páginas 41 a 44
ANGOLA E MOÇAMBIQUE:
páginas
45 a 50
ST
SUSTENTABILIDADE
PÁ G I N A 5 4
Centro de Tecnologias de
Informação comemora
um ano de vida
Reconhecimento na área
dos autocarros elétricos
em Portugal
Centro Global de Gestão de
Imobiliário ganha
terreno internacional
DESTAQUES
PÁ G I N A 7 3
Resultados sólidos – A levar a
“Engenharia made in Portugal
aos quatro cantos do Mundo”
Portos com alma lusa
Lisbon Business Connections
Uma pegada com 110 anos
Geração 2015 – Desafio para
jovens e futuros engenheiros
Regresso a casa
Centro Infantil da Cruz
Vermelha Portuguesa
recebe remodelação
ATEC promove
empreededorismo jovem
Aposta na diversidade
em Portugal
RAIO-X INOVAÇÃO
PÁ G I N A 6 4
Laboratório de Plasmas
Hipersónicos apoia
indústria espacial
Pictures of the Future – Cenário
2030: Rumo à realidade
Crescimento sustentável
Valorização do talento em
Portugal
Pioneirismo no setor
energético nacional
30 anos de inovações em
ressonância magnética
I LOVE SIEMENS
PÁ G I N A 8 0
O setor da indústria em resumo
A marca nas Redes Sociais
Disponível
em versão
ipad e android
IMPRESSUM: Diálogo Publicação da Siemens em Portugal PROPRIETÁRIO E EDITOR: Siemens, S.A. DIRETORA: Joana Garoupa - Tel.: 214 178 225 joana.garoupa@
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Indústria 4.0:
Por um Portugal Digital
MELO RIBEIRO
Administrador Delegado
e Chief Executive Officer
A indústria é um dos motores decisivos para
o desenvolvimento do país, sendo o grande
impulsionador das exportações nacionais.
A aposta na exportação e internacionalização
foi, talvez, a melhor resposta das indústrias
portuguesas aos efeitos da crise financeira
que o país tem vindo a atravessar.
o processo não irá decorrer de um dia para
o outro. Mas as bases do futuro já estão lançadas, até porque muitos componentes da
Indústria 4.0 já estão disponíveis. Basta lembrar que o Fórmula 1 de Sebastian Vettel e o
Mars Rover “Curiosity” foram desenvolvidos,
no mundo virtual, com a ajuda do software
de gestão do ciclo de vida do produto (PLM)
Para que este setor de atividade seja bem- da Siemens, o que dispensou meses de testes
-sucedido, além de melhorias de produtividade práticos desnecessários.
é necessária uma forte política de inovação em
relação a produtos, processos produtivos e co- Para preparar já hoje os recursos humanos
merciais, e uma decisiva captação de talentos. que irão ditar as regras desta nova era, estaTodos estes fatores são relevantes, ainda mais belecemos com o Estado português o protoquando sabemos que Portugal e a Europa estão colo Engenharia Made in Portugal que dotou
no limiar de uma nova revolução industrial.
as principais universidades e escolas técnico-profissionais com licenças de software e kits
Tal como as três revoluções industriais an- de automação Siemens, aproximando o ensiteriores, a atual, a quarta – Indústria 4.0 –, no teórico/prático das necessidades reais da
assinala uma nova era na produção que visa indústria nacional e da sua modernização.
interligar os fluxos de dados entre parceiros, A iniciativa também pretende criar condifornecedores e clientes e a integração vertical ções para que os futuros engenheiros acedam
dos ciclos produtivos dentro das organizações, a uma formação cada vez melhor, fundamendesde o desenvolvimento até ao produto aca- tal para impulsionar a indústria e desenvolver
bado. O mundo real irá fundir-se com o virtual a economia portuguesa.
neste processo, em sistemas onde sensores e
chips identificam e localizam produtos e em Nos dias de hoje, enquanto o universo da Inque estes conhecem o seu próprio histórico e dústria 4.0 começa a ganhar forma, vamos
o seu estado atual.
aprendendo e desenvolvendo o potencial que
tem para se tornar um impulsionador de exEste novo panorama traz ganhos de eficiên- portação, não só em Portugal, como também
cia e um aumento exponencial no dinamismo no resto da Europa. Se ficarmos parados, ficado setor, trazendo novos players e tecnolo- mos para trás.
gias para o mundo industrial. É verdade que
5
FOCO
A Siemens nos Media
A indústria do futuro precisa de novos talentos.
Esta é uma aposta da empresa.
I MPR ENSA
ANTÓNIO MIRA
EM ENTREVISTA
01
O responsável pelas divisões
da Indústria foi entrevistado
pela revista Indústria, onde
explicou o Prémio Nova
Geração|15 no âmbito do projeto
“Engenharia Made in Portugal”.
“A competição foi pensada e
desenvolvida com o objetivo
de aproximar o ensino teórico
e prático das necessidades
reais da indústria nacional e
da sua modernização”, avançou
António Mira. Uma entrevista
onde também se falou do
papel da Siemens enquanto
empresa de engenharia, na
modernização da indústria
nacional e na sua entrada na
quarta revolução industrial.
ORDEM DOS
ENGENHEIROS
ENTRA NO PRÉMIO
NOVA GERAÇÃO
Luís Mourato, responsável pela
divisão Building Technologies.
05
A Siemens vai receber durante
seis meses quatro estudantes
universitários para estagiarem
nos seus departamentos, como
notícia a secção dedicada às
novas tecnologias do Correio
da Manhã. Esta oportunidade
surge no âmbito do Prémio
Nova Geração|15.
02
A Ordem dos Engenheiros
(OE) associou-se à iniciativa
Prémio Nova Geração|15, um
concurso de ideias que visa
distinguir e reconhecer as
melhores propostas para o
futuro da indústria portuguesa.
Uma iniciativa da Siemens a
que se juntaram a OE, a CIP e a
COTEC, e que visa estimular a
formação na área da engenharia.
PRÉMIO NOVA
GERAÇÃO|15
03
05
1 de fevereiro de 2015
19 de abril de 2015
Vida Imobiliária
Correio da Manhã
SIEMENS LIGA
SIEMENS PROCURA
TEORIA ACADÉMICA NOVOS TALENTOS
06
À INDÚSTRIA
04
02
Revista InGenium
A multinacional Siemens
quer incentivar os jovens
futuros engenheiros a
criarem uma indústria mais
moderna e inovadora.
1 de janeiro de 2015
A PERSONALIDADE
DOS EDIFÍCIOS
DO FUTURO
03
01
Revista Indústria
1 de janeiro de 2015
6
As “qualidades verdes” dos
edifícios – consumo de
recursos, construção e operação
sustentável – são e continuarão
a ser um importante fator
de diferenciação no setor
imobiliário. Uma entrevista de
04
Expresso
28 de fevereiro de 2015
A Siemens Portugal está a
desenvolver diversos projetos
em parceria com cerca de
200 escolas e universidades
nacionais que já envolveram
mais de 47 mil alunos, disse ao
Diário Económico António Mira.
O responsável da Siemens pelo
setor da indústria explicou,
também, que o objetivo é
encontrar novos talentos na
área da engenharia. António
Mira referiu, ainda, ao DE a
existência de outros projetos
da empresa alemã a este
nível, como a Automation
Academy e o programa PLM.
06
Diário Económico
27 de abril de 2015
20 ANOS DE
CARREIRA
08
Carlos Melo Ribeiro conta como
foi o seu percurso na empresa, os
desafios da economia protuguesa
e como fintou a crise.
O NEGÓCIO
DA SAÚDE
10
João Seabra, diretor-geral da
região sudoeste da Europa, da
divisão Healthcare, tendo a seu
cargo a gestão de seis países,
foi o convidado do programa
“Página 2”. É responsável
pela gestão do negócio em
França, Itália, Espanha,
Portugal, Grécia e Bélgica.
CENTRO DE
COMPETÊNCIAS
PARA A ENERGIA
07
A Siemens está a terminar
mais um grande projeto de
investimento em Portugal, desta
vez na área da energia. Trata-se
do 17.º Centro de Competências
que o grupo abriu em Portugal.
Numa entrevista ao Diário
Económico, o responsável por
esta divisão no país, Fernando
Silva, fala dos desafios futuros
e da estratégia da Siemens para
a área da energia. Segundo este
responsável, estamos a falar
de uma equipa constituída
por 350 pessoas na divisão
de Energy Managment.
T E L E VISÃO
08
Revista Exame
SIEMENS APOSTA
NA PROMOÇÃO
DA CARREIRA DAS
EXECUTIVAS
11
Ajudar a fazer crescer os negócios
das empreendedoras portuguesas
é objetivo do programa “The
Mentoring Empresarial Connect
to Success” que foi lançado pela
embaixada norte-americana
em Portugal. O programa
prevê que grandes empresas
portuguesas disponibilizem
uma equipa para responder aos
desafios do desenvolvimento
de negócio destas mulheres.
A Siemens é uma das empresas
que disse sim a este convite.
Entrevista a Joana Garoupa,
diretora de Comunicação
da Siemens Portugal.
1 de maio de 2015
PRESIDENTE DA
SIEMENS RECEBIDO
E AGRACIADO
EM BELÉM
09
O presidente da Siemens AG,
Joe Kaeser, foi recebido pelo
Presidente da República,
Cavaco Silva, que o agraciou
com a Grã-Cruz da Ordem do
Mérito Empresarial, Classe do
Mérito Industrial, por ocasião
do 110.º aniversário da presença
da empresa em Portugal.
10
11
24 de fevereiro de 2015
2 de abril de 2015
RTP2: “Página 2”
ETV: “Capital Humano”
R ÁD IO
CRESCIMENTO
VERDE
12
Entrevista com Joana Garoupa,
diretora de Comunicação da
Siemens, sobre a Semana
Nacional para o Crescimento
Verde, Green Business Week,
que decorreu no Centro de
Congressos de Lisboa.
07
09
12
28 de abril de 2015
13 de maio de 2015
4 de março de 2015
Diário Económico
Diário Económico
TSF
7
Relação de confiança entre a
Siemens e a economia portuguesa
Joe Kaeser visitou Portugal em maio por ocasião do 110.º aniversário
da presença da empresa em Portugal e foi homenageado pelo Presidente
da República Portuguesa
Depois de uma reunião com o management da Siemens Portugal para discutir
plataformas de crescimento da empresa,
o CEO da Siemens AG, Joe Kaeser, foi para
a Presidência da República para ser agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito
Empresarial, Classe do Mérito Industrial.
Já depois de ter recebido as insígnias, o presidente da Siemens manifestou a sua “grande honra” em receber a distinção, dedicando-a a todos os colaboradores da Siemens em
Portugal, notando que têm sido eles “a fazer a
diferença”. “Estamos aqui há 110 anos e ficaremos cá por mais 110 anos”, prometeu.
O Presidente da República, Aníbal Cavaco
Silva, sublinhou a relação de confiança entre
a Siemens e a economia portuguesa, considerando que a empresa tem ajudado a projetar o
país como uma localização competitiva para o
investimento. “Consideramos que a Siemens,
como grande empresa global que é, tem ajudado a projetar Portugal como uma localização
competitiva para o investimento. A Siemens
está em Portugal há 110 anos e, ao ser observada por outros investidores internacionais,
pode contribuir para que sejam tomadas decisões para que os outros invistam em Portugal”,
afirmou o chefe de Estado, Cavaco Silva.
Cavaco Silva, que falava antes de condecorar o presidente da Siemens, Joe Kaesar, lembrou que a empresa é um dos mais antigos
grupos empresariais a operar no país, tendo
ao longo do tempo contribuído para o desenvolvimento económico e social. Atualmente,
referiu, emprega direta e indiretamente
Joe Kaeser, CEO da Siemens AG, é agraciado por Cavaco Silva, Presidente da República,
com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Empresarial, Classe do Mérito Industrial
colaboradores “altamente qualificados” e estabeleceu parcerias com universidades e instituições científicas, contribuindo desta forma para a investigação, o desenvolvimento e
a inovação em Portugal, ao mesmo tempo que
criou centros de competência que projetam
o país por todo o mundo. “Há, portanto, uma
relação de confiança – podemos dizer assim
– entre a Siemens e a economia portuguesa”,
frisou. Referindo-se à sua visita em 2009 à
sede da empresa, em Munique, o Presidente
da República recordou a forma como ficou
impressionado com os projetos inovadores
que então lhe foram apresentados, alguns dos
quais trabalhados em Portugal e que depois
“levam o talento português aos cinco continentes. “A Siemens é uma das maiores empresas a nível mundial, penso que tem a nível
mundial mais de 300 mil colaboradores, é conhecida pela excelência da sua engenharia,
da inovação, das soluções tecnológicas, pela
procura incessante de resposta para os problemas do mundo moderno”, acrescentou.
Complementarmente, e por ocasião do 110.º
aniversário da presença da empresa em
Portugal, a visita de Joe Kaesar terminou com
um almoço com alguns dos clientes Siemens e
o ministro da Economia, Pires de Lima.
9
O futuro da indústria
Soluções integradas com vista à otimização da produção
industrial com ligações entre o mundo real e virtual
são o cenário perfeito para conhecer o mundo 4.0
A Siemens apresentou as mais recentes inovações no caminho para a produção do futuro na edição de 2015 da Feira de Hannover,
aquela que é considerada o maior certame do
mundo sobre tecnologia industrial.
Sob o lema “A Caminho da Indústria 4.0 –
Impulsionar a Empresa Digital”, o stand de
3500m2 da Siemens apresentou, aos seus
clientes industriais, uma visão abrangente
do vasto portefólio da empresa.
O espaço reuniu soluções integradas para
otimização da produção nas áreas da eletrificação, automação e digitalização, aquelas
em que a empresa vai continuar a apostar
nos próximos anos por serem as de potencial mais elevado.
10
A Siemens apresentou, no certame, uma vasta gama de produtos, soluções e serviços que
podem ajudar a conseguir mais eficiência,
inteligência e flexibilidade na produção industrial ao longo de toda a cadeia de valor.
A chave para isso é a transformação digital
em contexto industrial. Esta evolução, que
ainda se encontra nos estágios iniciais de desenvolvimento, está a abrir novas vias para
um futuro de sucesso, no qual a indústria será
capaz de desempenhar o seu papel como motor de inovação, crescimento e estabilidade
social. A Siemens, empresa especialista líder
a nível global, está em desenvolvimento contínuo neste campo e fez da digitalização uma
prioridade. É por isso que os seus produtos e
serviços irão continuar a fortalecer a competitividade das empresas no longo prazo.
As diversas zonas temáticas do stand em
Hannover 2015 foram encenadas de forma
apelativa, com exemplos visualmente impressionantes. Foi dada uma ênfase especial à digitalização da indústria no contexto
dos temas-chave: “O Futuro da Produção” e
“Energia Sustentável”.
No seu “Fórum de Digitalização”, que ocupou
uma área de cerca de 1000m2 do stand com
um palco próprio, a Siemens recriou exemplos de aplicações reais das indústrias transformadoras e de embalagem, do setor de
engenharia mecânica e de produção aditiva.
O Fórum também foi palco de uma apresentação central que abordou os diferentes aspetos da digitalização e mostrou como a Siemens interliga o mundo real com o virtual.
Visita oficial no stand Siemens: Angela Merkel, chanceler alemã, o primeiro-ministro indiano Narendra
Modi com Joe Kaeser, CEO da Siemens AG, e Klaus Helmrich, membro do Managing Board
Hannover 2015
3.500m2
3.000
Stand da Siemens
doses de salsicha
30
120.000
visitantes
km de cabos
85
> 120
25.000
apresentações de produtos
cafés e cappuccinos
toneladas de aço
23
23
delegações de 19 países
pontos wi-fi
10.000
litros de bebidas
11
13-15
TEMA DE CAPA
A indústria nacional é um pilar
fundamental da sustentabilidade
do modelo económico e social
em Portugal. O investimento em
tecnologia e inovação, captação
de talento e a aproximação
entre o ensino, a investigação e a
indústria são alguns dos desafios.
16-19
ENTREVISTA
ANTÓNIO
PIRES DE LIMA
O papel da indústria como
motor de desenvolvimento é
ainda mais relevante ao nível
das exportações, o que tem
contribuído para assegurar uma
balança comercial positiva.
DIOGO DA
SILVEIRA
A partilha mais rápida entre
utilizadores ilimitados
contribuiu para o crescimento
do volume de impressão devido
à preferência das pessoas por
lerem documentos em papel.
20-21
OPINIÃO
ANTÓNIO
MIRA
O sucesso futuro da indústria
nacional passa pela captação
de talento, pela inovação em
termos de produtos, processos
produtivos e comerciais e pela
melhoria da produtividade.
12
A nova era da
indústria nacional
O setor industrial nacional está a apostar cada vez mais em inovação,
potenciando o conhecimento e tecnologia nacionais para oferecer, ao
mercado global, produtos diferenciados. A inovação começa agora
A indústria é o cerne de uma economia forte. Contribui, em média,
para 77% da inovação de cada país, 70% das suas exportações e representa 17% do seu produto interno bruto (PIB). A política industrial da União Europeia (UE) integra-se na estratégia de crescimento
Europa 2020 e visa o crescimento sustentável e a criação de emprego através do uso eficiente dos recursos disponíveis. Como a indústria nacional é um pilar fundamental da sustentabilidade do modelo
económico e social em Portugal, o relançamento do setor deve basear-se nesta estratégia. O seu sucesso depende da capacidade da indústria de ultrapassar vários desafios. Entre estes encontram-se o
investimento em tecnologia e inovação, captação de talento e a aproximação entre o ensino e a investigação e a indústria.
Portugal tem de se apoiar numa economia do conhecimento que leve
à inovação tecnológica, comercial e de produto que permita às empresas nacionais terem sucesso por fazerem e oferecerem diferente
e melhor. Um estudo recente da Comissão Europeia (CE) demonstra
que a União Europeia (UE) poderia criar 3,7 milhões de postos de trabalho e aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) anual em 795 mil
milhões de euros até 2025 ao consagrar 3% do seu PIB à investigação e desenvolvimento. A economia portuguesa tem apostado nisso,
com o apoio de sucessivos governos, aplicando cada vez mais recursos financeiros e humanos em investigação, desenvolvimento e inovação. Este esforço resultou na melhoria de alguns rankings e indicadores relativos à despesa, qualificação em ciência e tecnologia e à
publicação científica do país, com exceção de 2012 devido ao impacto da crise. Mas para o setor industrial recuperar é necessário apostar ainda mais em inovação, procurando antecipar tendências e potenciando o conhecimento e tecnologia ao seu alcance, dentro e fora
das instalações fabris, para conseguir oferecer, ao mercado global,
produtos diferenciados. Para que isso aconteça é necessário, entre
outros, que o país se torne mais produtivo, investindo ainda mais na
modernização tecnológica da indústria nacional.
formação, tem assumido um papel importante no aumento da competitividade das empresas.
No entanto, a capacidade de atrair os melhores passa pela melhoria da imagem do setor industrial nacional em relação à sua capacidade tecnológica e pelo aprofundar do seu envolvimento nas várias fases do ensino secundário, profissional ou superior. Isso pode
ser feito através da sua participação na definição dos programas
escolares. Mas também implica o desenvolvimento e disseminação
de case studies para apoio curricular em determinadas disciplinas.
Desta forma, a indústria promove uma perspetiva prática sobre os
principais temas do setor, fornecendo conhecimento mais adequado aos seus futuros trabalhadores.
Este tipo de ações contribui para o setor promover a sua imagem
e para melhorar a sua capacidade de atração junto de um público
cujo processo formativo está cada vez mais orientado para o setor
terciário. Se a indústria captar talento dotado de algum conhecimento prático, reforçando-o, depois, com as ferramentas e metodologias de produção mais recentes, poderá ter acesso a um quadro
de trabalhadores mais autónomos, motivados e criativos logo desde a sua integração.
Outro dos desafios do setor industrial é que poucas empresas
olham com atenção para o seu acervo tecnológico e conseguem fazer uma análise sobre a rotura tecnológica prevista para um futuro
próximo. Por isso é muito relevante o reforço da ligação entre o tecido empresarial e o meio académico, pois o conhecimento gerado
nas universidades pode ser essencial para a criação de vantagens
competitivas no mercado e para ultrapassar barreiras técnicas que
ocorrem em processos de investigação e desenvolvimento que decorram no seio das empresas.
É essencial a indústria nacional apostar na inovação tecnolóA captação de talento e a qualificação do capital humano, atra- gica e de produto para poder concorrer no mercado global, até
vés de uma coordenação e relação eficaz entre as escolas e uni- porque já não consegue competir pelo baixo custo dos produtos
versidades e o setor industrial, em termos de políticas de ensino e que coloca no mercado.
13
Por isso, o caminho da indústria portuguesa passa por aproveitar, de forma mais eficiente, o potencial científico e técnico gerado no meio académico e no tecido empresarial para encontrar
as melhores soluções para melhorar a sua capacidade concorrencial. Isto implica a necessidade de adaptar os modelos de negócio
aos novos desafios económicos globais, incluindo o investimento em tecnologias mais eficientes e produtivas. Existem bons
exemplos disso nos setores da pasta e do papel, de componentes
para automóvel, de moldes e de têxtil e calçado nacionais, entre
outros. A mudança feita no setor de calçado, por exemplo, permitiu que este setor consiga vender cada par de sapatos a cerca
de 24 euros, o segundo valor mais elevado a seguir aos italianos,
registando exportações crescentes nos últimos anos. E vendem-se principalmente à custa de inovação. Não só tecnológica, mas
também comercial e em termos de design.
O trabalho já realizado por algumas das empresas nacionais permitiu-lhes competir no mercado global com um posicionamento
completamente diferente do tradicional. Está, hoje, mais associado a estratégias de diferenciação e inovação de produto e de processo. Ou seja, não fazem apenas coisas novas. Também produzem
de forma diferente.
O sucesso futuro da indústria nacional implica a captação de talento, a melhoria da produtividade e a inovação em termos de produtos,
processos produtivos e comerciais. Isto acarreta mais investimento
em formação, investigação e desenvolvimento e em novas e melhores
tecnologias. Tudo é relevante, até porque a indústria portuguesa é um
motor decisivo para o desenvolvimento nos próximos anos.
A grande indústria nacional
As grandes empresas industriais são as maiores exportadoras
portuguesas. Por exemplo, a Autoeuropa representa sensivelmente
6% das exportações nacionais de mercadorias, incorporando
componentes de várias empresas nacionais, muitas delas PME,
sem, no entanto, deixar de lhes colocar as mesmas exigências que
impõe aos seus restantes fornecedores certificados. A Portucel
Soporcel, cuja atividade está ligada à produção e comercialização
de pasta e papel, representa cerca de 3% das exportações nacionais
e quase 1% do PIB. O grupo diferencia-se pela integração vertical
do seu modelo de negócio – investigação aplicada, floresta, pasta
de celulose, energia renovável e papel – e pelo elevadíssimo Valor
Acrescentado Nacional (VAN), direto e indireto, que incorpora nos
produtos que fabrica e exporta na sua quase totalidade. A sua
posição de liderança internacional, a forte contribuição para a
economia nacional e a estratégia de crescimento e inovação que
prossegue, a par das credenciais éticas e de sustentabilidade,
levaram a que o grupo fosse nomeado, em junho de 2013, como a
“Melhor Empresa da Europa” pelos European Business Awards.
14
15
ANTÓNIO
PIRES DE
LIMA
MINISTRO DA ECONOMIA
16
A indústria é motor
de desenvolvimento
Para o ministro da Economia, António Pires de Lima, o papel da
indústria como motor de desenvolvimento é ainda mais relevante
ao nível das exportações, o que tem contribuído para assegurar uma
balança comercial positiva
DIÁLOGO: A indústria tem um papel essencial na economia. Qual tem
É preciso não esquecer que o papel da indústria como motor de de-
sido o seu desempenho como motor de desenvolvimento para a necessária senvolvimento é ainda mais relevante ao nível das exportações, o
recuperação de Portugal?
que tem contribuído para assegurar uma balança comercial positiANTÓNIO PIRES DE LIMA: A elevada concentração do setor dos serviços na estrutura produtiva em detrimento da indústria tem sido
uma forte tendência observada em Portugal e na generalidade
dos países desenvolvidos desde o final dos anos 90 face aos países
emergentes, nomeadamente a China.
Entre 2000 e 2014 o VAB gerado pela indústria transformadora e
extrativa no país desceu de 17,7% para 12,9% do total, e o emprego
respetivo desceu de 22,1% para 16,7% do total. A análise inter-regional do VAB em Portugal revela que esta tendência se refletiu,
embora de forma heterogénea, em todas as regiões.
va e o equilíbrio externo da economia portuguesa.
D: O que ainda falta fazer? Quais são as principais oportunidades atuais
para o setor industrial nacional?
APL: As empresas industriais enfrentam hoje um contexto de mui-
to maior exigência, com uma concorrência cada vez mais global,
que impõe a necessidade de ganhar competências distintivas e
afirmar a diferenciação.
A indústria europeia enfrenta enormes desafios inerentes à globalização da produção e dos mercados, pelo que tem de fazer valer os seus
pontos fortes: design reputado, engenharia capaz de desenvolver e
Apesar desta evolução, tem-se registado uma alteração significa- fabricar produtos inovadores e complexos, standards de fabrico eletiva no padrão de especialização da indústria transformadora em vados com imagem de precisão e fiabilidade, liderança no fabrico de
Portugal. Assim, transitou-se da dependência de atividades indus- maquinaria e equipamentos, vanguarda na segurança e nas preocupatriais tradicionais baseadas em baixos custos de produção para ções ambientais, elevado nível de formação dos recursos humanos e
uma situação em que predominam empresas competitivas dos se- capacidade científica e tecnológica de topo.
tores tradicionais e novos setores, ambos com maior incorporação
tecnológica, com peso crescente na economia e uma dinâmica de As políticas que contribuam para uma aposta no desenvolvimento da
crescimento. Destacam-se, entre outros, o vestuário, calçado, agro- indústria – nomeadamente da indústria transformadora – têm vin-alimentar (nos setores tradicionais), mas também o setor auto- do a ser consideradas estratégicas para a retoma do crescimento na
móvel e componentes, a eletrónica, o setor químico e farmacêutico Europa e uma das condições para a saída da crise. A este nível, as poe as indústrias relacionadas com as novas tecnologias de informação líticas que estão a ser implementadas em Portugal, nomeadamente
e comunicação. Mais recentemente, e em termos de variação homó- com a Estratégia de Fomento Industrial para o Crescimento e para o
loga, os dados encadeados em volume ao nível do VAB gerado na in- Emprego (EFICE) e o Acordo de Parceria 2020, visam uma melhoria
dústria têm registado valores positivos desde 2010 (6,8%). De acor- do ambiente de negócios (sobretudo para empresas inovadoras) e das
do com os dados já conhecidos de 2014, a variação homóloga deste condições para registo da propriedade intelectual, a par de uma reduíndice atingiu os 1,8%. Também ao nível do investimento assiste-se ção da carga administrativa e simplificação do ambiente regulatório,
atualmente a uma inversão da tendência de decréscimo do seu peso com impacto direto na competitividade das empresas. Por outro lado,
no PIB, que se registava desde o início do século. Este crescimento pretende-se o aumento da qualidade das infraestruturas diretamente
do investimento explica-se pelo reforço do setor industrial, no qual associadas à atividade produtiva, como as energéticas, os portos e a
os projetos de empresas multinacionais como a Siemens tiveram, ferrovia, bem como um melhor funcionamento do mercado de trabalho e a adequação das competências e qualificações dos trabalhadores
e continuam a ter, um papel muito importante.
às necessidades das empresas e da economia.
17
Só assim será possível reforçar o valor acrescentado da produção
nacional, designadamente pela maior ligação a centros de investigação e tecnológicos, universidades e outros agentes, apostando
no potencial dos clusters para apoiar o crescimento e internacionalização das empresas. Por fim, mas não menos importante, queremos também reforçar condições de acesso ao financiamento em
condições competitivas para empresas com valor e economicamente viáveis, com o objetivo de facilitar a integração progressiva das
empresas em cadeias de valor mundiais, aumentar a sua competitividade e assegurar o acesso aos mercados externos em condições
de concorrência mais favoráveis.
produtos transacionáveis de elevado valor acrescentado, investindo em tecnologia de ponta, na modernização de processos e métodos de trabalho e na maior qualificação dos recursos humanos.
A inovação e as mudanças tecnológicas são motores determinantes
para a evolução dos processos de fabrico através, nomeadamente,
da combinação de tecnologias e de novas técnicas de produção, num
contexto onde novos materiais avançados desempenharão igualmente um papel relevante. Em particular, as biotecnologias industriais, os bioplásticos, os biocombustíveis de próxima geração e as
nanotecnologias irão desempenhar um papel cada vez mais importante em segmentos da indústria transformadora.
Em termos de rankings
internacionais
respeitantes à inovação
e I&D, no Índice de
Competitividade Global
2014-2015 do Fórum
Económico Mundial
Portugal subiu 15
posições, ocupando
a 36.ª posição em 144
economias avaliadas.
Estas reformas vão continuar a ser implementadas, de forma a melhorar a competitividade e a atratividade da economia nacional, e
centradas na valorização da produção nacional, ao longo da cadeia
de valor, tendo sempre como objetivos principais a criação de emprego e o reforço das exportações.
A dinamização da indústria nacional passa, assim, pelo avanço
tecnológico e pelo aumento do VAB dos setores mais tradicionais.
Aproximar as universidades e os centros de investigação das empresas industriais, de modo a facilitar e acelerar a transferência
de tecnologia e a aplicação do conhecimento, é uma forma de fomentar a competitividade mais eficiente e com menores custos.
D: Hoje, tanto no nosso país como na Europa, a necessária reindustria- Para isso, o país produz já um recurso endógeno da maior qualidalização não passa por modelos assentes em fatores de competitividade de: o potencial científico e técnico gerado no meio académico e no
como mão de obra barata mas pela inovação. Como é que a indústria tecido empresarial.
portuguesa se vai diferenciar neste mercado global?
APL: Para se afirmar num mercado crescentemente globalizado, a
indústria portuguesa precisa de ser efetivamente mais competitiva nos segmentos onde pretende atuar. Importa repensar o posicionamento da indústria portuguesa nas cadeias de valor internacionais mais atrativas às nossas competências, apostando em
18
Nestas questões, a estratégia de clusters tem também um papel determinante. O desenvolvimento de clusters, num ambiente de equilíbrio entre grandes e pequenas empresas, com escala, agilidade,
inovação e empreendedorismo, será decisivo num processo de relançamento da indústria como setor de relevância no país à escala
internacional, colocando as empresas portuguesas num patamar
de elevada competitividade nos seus mercados externos-alvo.
tecnológicas de gestão de negócios baseadas em Internet mais recentes e em condições extremamente acessíveis.
As questões logísticas e de energia são também uma preocupação
porque os custos são elevados e, principalmente, porque nem sempre
estão adaptadas às reais necessidades das empresas. Investir no desenvolvimento dos transportes, nomeadamente em plataformas marítimas e ferroviárias, e na integração no mercado europeu de energia, é uma via para fomentar a indústria portuguesa e, em especial, a
sua internacionalização.
Por outro lado, além de uma cada vez maior utilização das tecnologias de informação, existe uma crescente combinação de processos de fabrico avançados com vários serviços ao utilizador final, o
que está associado a uma maior incorporação do conhecimento na
indústria transformadora. Em paralelo, uma maior eficiência na
utilização de recursos constitui um desafio central para os setores
envolvidos, permitindo desenvolver processos mais integrados no
quadro de cadeias de valor nacionais e europeias.
É muito importante lembrar que, na última década, Portugal tem registado uma melhoria na especialização em serviços intensivos do No que se refere à fileira das Tecnologias de Produção e Instrumentação
conhecimento. Como tal, a partir de 2012 a Balança de Pagamentos – que inclui empresas que disponibilizam produtos e serviços para
Tecnológica (BPT) entre Portugal e o estrangeiro passou a ser positiva. a indústria transformadora, nomeadamente fabricantes de máquinas, integradores de sistemas, software houses e empresas de
Em termos de rankings internacionais respeitantes à inovação e I&D, engenharia e consultoria para processos industriais, entre outros
no Índice de Competitividade Global 2014-2015 do Fórum Económico – esta representa cerca de 11% das empresas da indústria transMundial Portugal subiu 15 posições, ocupando a 36.ª posição em 144 formadora, 8% do pessoal e 7% do seu volume de negócios.
economias avaliadas. Neste Índice destacam-se a qualidade das instituições de investigação científica (18.º lugar), a disponibilidade de cientis- D: Quais são os melhores exemplos de sucesso no uso da inovação no
tas e engenheiros (8.ª posição global e 3.ª entre países da EU), mas tam- setor industrial nacional, ou seja, quais têm sido as indústrias mais
bém o 4.º lugar na qualidade das nossas escolas de gestão e o 5.º lugar na inovadoras?
facilidade e rapidez para iniciar uma nova atividade (empreendedoris- APL: Existem alguns exemplos na indústria portuguesa de alterações profundas nos modelos de negócio que permitiram a algumas
mo). São resultados muito positivos e que nos enchem de orgulho.
empresas competirem no mercado global (veja-se o caso da indúsD: Qual tem sido o contributo do uso de novas tecnologias como a digita- tria têxtil e da indústria do calçado), com um posicionamento comlização para que isso aconteça?
pletamente diferente do tradicional mais associado a estratégias
APL: A economia digital tem ajudado as micro e pequenas e médias de diferenciação e inovação de produto e de processo.
empresas portuguesas a serem mais competitivas. Ao estimular
a utilização de ferramentas digitais permite-se o acesso a novos Estas indústrias aproveitaram a sua flexibilidade, evoluindo para
mercados, a melhoria da gestão e torna-se mais eficiente a relação produtos individualizados e pequenas séries (personalizadas) com
com os clientes e fornecedores.
grande qualidade, com entrega rápida em mercados exigentes. Um
pequeno país como Portugal terá grande dificuldade em competir
Com a adesão às redes de informação, a produtividade das PME com grandes economias massificadas em produtos pouco valorizapode hoje ser melhorada com um leque de soluções que até há pou- dos, e terá que usar a flexibilidade da sua mão de obra para aproco tempo apenas eram acessíveis às grandes empresas. Desde a co- veitar rapidamente as oportunidades.
municação com clientes e fornecedores à gestão total do negócio,
estas ferramentas permitem às empresas serem mais organizadas, O calçado, um setor antes completamente dependente de tecnologia
rentáveis e competitivas.
e de design importado, que passou de importador de tecnologia para
exportador e líder mundial em alguns segmentos, procura agora afirAém de publicitar a localização do negócio e os produtos ou servi- mar-se como o maior exportador europeu e principal criador de tenços disponibilizados, a Internet é uma extraordinária plataforma dências de moda, com um impacto muito significativo em termos de
internacional de venda de produtos e serviços. Um meio através do imagem do setor e do país. Este setor fez parcerias com o INESC Porto
qual as empresas – mesmo as mais pequenas – podem ambicionar para o desenvolvimento de tecnologias de informação, automação,
fazer negócios em todo o mundo.
otimização e outras ligadas à organização empresarial, à logística intra-empresarial e aos armazéns automáticos, entre outros.
Segundo o “Plano de Ação Empreendedorismo 2020” da Comissão
Europeia, o crescimento das PME é duas a três vezes mais rápido Por fim, também não faltam bons exemplos na indústria transforquando adotam as TIC. A digitalização e a libertação dos dados dos madora, onde em matéria de inovação se destacam, por exemplo, a
documentos físicos permitem, entre outras vantagens, melhorar o química, moldes e injeção de plásticos, indústria automóvel e aeroprocesso de tomada de decisões empresariais e ajudar a fazer um náutica e respetivos componentes, metalomecânica, têxteis técnimelhor planeamento do futuro. O programa “PME Digital”, inicia- cos, novos materiais e produtos compósitos.
tiva do Ministério da Economia, disponibiliza às PME as soluções
19
DIOGO DA
SILVEIRA
CEO DA PORTUCEL SOPORCEL
IDADE: 54 anos
FORMAÇÃO ACADÉMICA:
Engenharia na École Centrale de Lille,
França, investigador na Universidade
de Berkely UC e MBA no Insead.
O QUE ME FAZ FELIZ: O meu
quotidiano familiar, profissional,
com os amigos e desportivo.
MAIOR DESAFIO QUE JÁ
ENFRENTEI : O atual desafio
profissional, levar para um
novo patamar um grupo que já
é uma referência mundial.
O QUE MUDAVA EM PORTUGAL:
A dimensão. Um país ainda
“maior” e com mais população.
20
O crescimento da utilização
do e-mail impulsionou
a venda de papel
Segundo Diogo da Silveira, CEO da Portucel Soporcel, a partilha mais
rápida entre utilizadores ilimitados contribuiu para o crescimento
do volume de impressão devido à preferência das pessoas por lerem
documentos em papel
DIÁLOGO: Como vêem, na Portucel, a evolução dos processos indus- D: Diz-se que o papel tem os dias contados neste mundo cada vez mais di-
triais? Quais foram as principais mudanças nos últimos tempos? Como gital. Como encaram este desafio sabendo que grande percentagem do vosso
se adaptaram a elas?
negócio vem diretamente da venda de papel e de produtos associados?
DIOGO DA SILVEIRA: A evolução dos processos industriais tem sido DS: O conceito de paperless office tem vindo a ser comunicado há
pautada pela procura de uma maior sustentabilidade, traduzida na décadas, sem nunca se ter efetivamente concretizado por diversas
melhor utilização dos recursos, da matéria-prima e da energia.
razões. Uma delas tem a ver com o que designamos “democratização da impressão”.
A investigação, desenvolvimento e inovação aplicadas à indústria
da pasta e do papel, onde os conceitos físico-químicos que regulam Os equipamentos de cópia e impressão originais necessitavam de inos processos se têm mantido imutáveis, têm permitido encontrar vestimentos avultados, estando apenas ao alcance de poucos utilitecnologias e métodos cada vez mais sofisticados e especializados. zadores, quase exclusivamente corporativos ou públicos. Por outro
O trabalho que temos feito para adotar processos de fabrico mais lado, o crescimento da utilização do e-mail, considerado inicialmeneficientes e ambientalmente adequados, como a utilização de com- te uma ameaça ao consumo de papel, tornou-se, na realidade, um
postos químicos menos agressivos, é muito relevante. Exemplos dos seus maiores impulsionadores, pois a partilha mais rápida entre
como o branqueamento das pastas sem recurso ao cloro livre, e sim utilizadores ilimitados, associada à sua preferência por lerem docuao oxigénio, ozono e peróxido de hidrogénio, ou a recolha e trata- mentos em papel, levou a que o volume de impressão tivesse crescimento dos gases não condensáveis, e mal odorosos, e a sua queima do consideravelmente.
na caldeira de recuperação, demonstram-no.
Além disso, o uso de smartphones e tablets tem levado ao desenvolD: Atualmente, os maiores desafios colocados às indústrias são o aumento vimento de aplicações que permitem a impressão on-the-move aos
da produtividade, da capacidade de resposta, da flexibilidade e uma cada utilizadores. Exemplo disso é a possibilidade de impressão de carvez maior necessidade de personalização dos produtos. De que forma é que tões de embarque, em terminais existentes em alguns aeroportos, a
a entrada na nova era da indústria – indústria 4.0 – pode ajudar a melho- partir de aplicações instaladas em smartphones e tablets.
rar estes indicadores?
DS: Estou certo que um dos fatores de sucesso do Grupo Portucel
Soporcel reside no elevado nível de automação de floor level e de integração e interface, desde as funções de order entry até às funções
de shipping planning. As de manutenção também são suportadas por
sistemas de monitoragem on-line do “estado de condição”. A gestão
de energia é apoiada por sistemas de automação e os sistemas DCS
e QCS estão presentes de forma generalizada nos processos produtivos. É ainda muito elevado o grau de automação das operações, movimentação e armazenagem das áreas de transformação de papel.
Os consumidores também estão mais informados. Por isso, quando
optam por utilizar papel com origem em florestas geridas de forma
responsável, sabem que estão a utilizar materiais renováveis e de
sustentabilidade garantida. O papel, ao contrário do plástico e outros materiais habitualmente usados para fabricar equipamentos
informáticos, é um produto que usa madeira de florestas especificamente plantadas para o efeito, que são repostas mantendo, desta
forma, o ciclo do carbono.
21
A resposta à quarta
revolução industrial
ANTÓNIO MIRA
Diretor-geral Digital Factory and Process
Industries and Drives da Siemens
A indústria é o motor das economias fortes e
sustentáveis e a sua evolução constante aumentou a sua complexidade. Hoje a indústria
tem a capacidade para suprir as necessidades individuais dos seus clientes. A passagem
de modelos de produção local para modelos
tecnológicos de base digital fez, deste setor,
um motor de crescimento da economia global. Hoje há 17500 programadores de software a trabalharem em empresas como a
Siemens em todo o lado do mundo, com conhecimento específico sobre indústria.
A empresa digital que a Siemens prevê para
o futuro é uma abordagem holística que se
estende por uma cadeia completa de valor
agregado que inclui fornecedores. Utiliza os
seus recursos de forma eficiente poupando,
por exemplo, 70% da energia através do uso
de tecnologias de acionamento de velocidade variável em motores que poupam energia.
integrada tem sido o principal suporte para
mais de 100 mil produtos de automação e permite otimizar fluxos de trabalho e reduzir até
25% dos custos de engenharia das empresas.
O software PLM da Siemens e as suas soluções
de automação permitem também reduzir até
50% do tempo de resposta às solicitações do
mercado. A Siemens tem disponível igualmente o Industry Mall, o catálogo on-line com mais
de 100 mil referências e configurações, representando 35,8% da faturação total do ano passado da Industry Portugal.
Com a utilização do Portal de Automação
Totalmente Integrada (TIA), a nova estrutura de engenharia unifica todas as ferramentas de software de automação num único
A procura de produtos cada vez mais es- ambiente de desenvolvimento e a Siemens
pecíficos e adaptados às necessidades dos persegue o objetivo de disponibilizar uma O futuro da indústria depende daqueles que
clientes é cada vez maior. A globalização plataforma integrada para a implementação estão à altura dos desafios e fornecem retrouxe desafios de produtividade, flexibili- de soluções de automação – em todas as in- sultados fiáveis.
dade e de capacidade de resposta às empre- dústrias do mundo. A automação totalmente
sas, a que estas têm de responder constantemente. Caraterizada pelo uso crescente
da digitalização e da interligação entre produtos, cadeias de valor e modelos de negócio, a quarta revolução industrial (Industry
4.0) é a melhor resposta a estes desafios. Já
há atualmente exemplos de processos produtivos extremamente otimizados, como
acontece na unidade fabril da Siemens em
Amberg, onde são produzidas cerca de 1000
referências diferentes, de forma flexível e
eficiente, através do uso das mais recentes
ferramentas de software. Estas contribuíram para melhorias significativas de qualidade nos últimos 20 anos, e vários aumentos dos volumes de produção realizados
pelo mesmo número de pessoas.
Caraterizada pelo uso crescente da digitalização e da
interligação entre produtos, cadeias de valor e modelos
de negócio, a quarta revolução industrial (Industry 4.0)
é a melhor resposta a estes desafios. Já há atualmente
exemplos de processos produtivos extremamente
otimizados, como acontece na unidade fabril da
Siemens em Amberg, onde são produzidas cerca de 1000
referências diferentes, de forma flexível e eficiente,
através do uso das mais recentes ferramentas de software.
22
PORTEFÓLIO SIEMENS
• Software Industrial
• Controlo industrial
• Control Panel Engineering
• Comunicação Industrial
• Eficiência Energética
• Identificação Industrial
• Automação de Processos
• Controladores
• Fonte de Alimentação
• TIA Portal
• Acionamentos
• Integrated Drive Systems (IDS)
• Automação baseada em PC
• HMI - Interface Homem Máquina
• Motores
• Redutores
• Controlo de Movimento
• Serviços Industriais
• Totally Integrated Automation
23
b2S
BUSINESS
TO SOCIETY
“This company has a purpose in the society because it produces
stuff which makes living and life and societal development better.”
Joe Kaeser, CEO da Siemens AG
Siemens adquire
Rolls-Royce
A Siemens aumentou o seu portefólio através da integração dos produtos
e soluções de negócio da empresa Rolls-Royce Energy
Com a aquisição da Rolls-Royce Energy – com
uma carteira de pequenas e médias turbinas a
gás – a Siemens vem complementar a sua tecnologia e portefólio de turbinas a gás.
Deste negócio faz ainda parte um acordo de
acesso exclusivo à futura tecnologia de turbinas, bem como o acesso ao fornecimento
privilegiado e serviços de engenharia durante 25 anos.
Em paralelo a Siemens anunciou o acordo
para a aquisição da Dresser-Rand. O abrangente portefólio de compressores, turbinas a
vapor, turbinas a gás e motores desta empresa cotada na Bolsa de Nova Iorque faz desta
organização uma das principais fornecedoras
para a indústria.
Com esta estratégia de aquisição, integrada
no programa Visão 2020, a Siemens agregou à empresa o negócio de compressão e
as turbinas de gás da Rolls-Royce Energy,
bem como a vasta presença dos seus produtos no mercado.
24
“Como marca premium no mercado global de
infraestruturas de energia, a Dresser-Rand
cabe na perfeição no portefólio da Siemens.
As operações das duas empresas, que se interligam, vão gerar o aparecimento de um
O principal objetivo da empresa é fortalecer a fornecedor ao nível mundial para os crescensua posição junto da indústria petrolífera e de tes mercados do petróleo e do gás”, afirma o
gás. Numa fase em que este setor se encontra presidente e CEO da Siemens AG, Joe Kaeser.
em processo de liberalização, a Siemens entra, assim, no novo mercado das empresas dis- A Siemens prevê finalizar a operação de acordo
tribuidoras de equipamentos de energia.
entre as duas empresas já durante este verão.
Lipor II faz paragem das
100 mil horas para manutenção
A Power Generation Services realizou com sucesso para a Port’Ambiente
um dos maiores projetos de manutenção
A empresa Port’Ambiente é responsável pela
operação e manutenção das instalações da
Lipor II que trata cerca de 400 mil toneladas
de resíduos sólidos urbanos por ano de oito
municípios da área do Grande Porto. Ciente
das responsabilidades do seu cliente a Power
Generation Services começou a trabalhar em
parceria com a Port’Ambiente para que fosse
possível garantir por mais 10 a 15 anos o funcionamento que se espera desta central de incineração de resíduos sólidos urbanos.
Assim, entre março e dezembro do ano passado a Siemens realizou na Lipor II um projeto de manutenção e modernização do equipamento produtor de energia da central. O
projeto foi liderado pela Power Generation
Services e envolveu a Siemens Alemanha, assim como o centro de competências de instrumentação da Power Generation.
de tempo decidiu-se, além da extensa intervenção de manutenção e reparação dos equipamentos produtores de energia, instalar
a mais recente tecnologia da Siemens para
o sistema de comando e controlo (T3000),
a realização de um upgrade ao equipamento
de excitação e ainda a proteção do gerador.
Pela primeira vez foram incorporadas em
Tendo em vista dotar a central com a plena ca- Portugal todas as valências deste centro
pacidade de operar por mais um longo período de competência, tendo este sido responsável pela engenharia, procurement, montagem e colocação em serviço do novo sistema.
Este centro de competências é já largamente conhecido pela implementação de projetos em vários países espalhados pelo mundo
como o Brasil, Canadá, Espanha, China, Árabia
Saudita e Índia, entre outros.
Como é natural numa intervenção desta dimensão o período de indisponibilidade dos
equipamentos é de extrema importância,
tendo para isso sido necessário um acompanhamento rigoroso da equipa encarregue
pelo projeto devido à quantidade de frentes
de trabalho e da logística necessária à execução do mesmo. Durante o reduzido período de indisponibilidade foi necessário enviar diversos equipamentos pesados para os
centros de reparação na Alemanha, além de
uma série de modificações realizadas na instalação. “A Siemens cumpriu o especificado,
em plena colaboração com as nossas equipas,
destacando-se o elevado empenho e qualidade de trabalho por todos”, referiram os responsáveis da Lipor II.
25
Siemens estende contrato de
manutenção na Portucel Soporcel
Projeto visa garantir a produção de energia e vapor na Central de
Cogeração da Figueira da Foz, uma das instalações fabris do maior
grupo de produção de pasta e papel nacional
A Portucel Soporcel adjudicou, à Power Generation Service da Siemens, a extensão do
contrato de manutenção dos equipamentos de
produção de energia da central de cogeração da
Figueira da Foz. A empresa irá fornecer toda a
engenharia, peças de reserva e serviços necessários para garantir a produção de energia elétrica nesta instalação nos próximos sete anos.
nua, melhorar o desempenho das centrais dos
clientes. Faz isso através de extensões de tempo de vida útil, usando tecnologias avançadas
para melhorar a sua eficiência e capacidade
com o objetivo de produzirem mais eletricidade
consumindo o mesmo volume de combustível.
A unidade da Figueira da Foz do Grupo Portucel
Soporcel está instalada no Complexo Industrial
Num mercado de frotas com alguns anos de de Lavos e é uma das mais eficientes unidades
trabalho que requer cada vez mais eficácia no fabris de pasta e papel da Europa. A sua operacombate às mudanças climáticas, na conser- ção está integrada verticalmente, da floresta
vação dos recursos naturais e na resposta às ao papel, e dá origem à produção de cerca de
necessidades impostas pela expansão global da 800 mil toneladas de papéis finos não revestipopulação, a Siemens procura, de forma contí- dos e de energia verde a partir de biomassa.
A Portucel Soporcel ocupa uma posição de
destaque no setor da energia renovável em
Portugal, onde é o principal produtor nacional a partir de biomassa, constituída por
subprodutos da matéria-prima usada no seu
processo produtivo e biomassa residual da
floresta. A energia elétrica e térmica produzida nos três complexos industriais do grupo
é gerada, em simultâneo, nas suas centrais de
cogeração a biomassa e a gás natural. A térmica é totalmente utilizada nos processos de
fabrico de pasta e papel e a energia elétrica
excedentária é injetada na rede nacional.
27
Parceiro estratégico
no Cluster eólico
O Cluster eólico, que contempla os parques eólicos de norte a sul do
país, foi e tem sido um projeto de clara importância estratégica para
Portugal e conta com equipamentos e tecnologias da Siemens
(...) construção de cerca
de 50 instalações,
desde postos de corte
e subestações de alta
e média tensão (...)
A ENEOP – Eólicas de Portugal, constituída
pelos promotores eólicos EDPR, ENEL Green
Power, GENERG e pelo parceiro industrial
Enercon, foram os parceiros na construção e
operação de 1200 MW de energia eólica.
O concurso, lançado pelo Estado em 2005, previu a criação de um cluster industrial associado ao desenvolvimento de um projeto para a
energia eólica. Associado a este consórcio, a
Enercon criou em Viana do Castelo um pólo
industrial com três fábricas para o fornecimento dos aerogeradores – no âmbito deste
projeto e para a exportação futura.
A participação e envolvimento da Siemens
neste projeto começou em 2006, mas a implementação do mesmo desenrolou-se efetivamente entre outubro de 2008 e novembro
de 2014. A empresa participou como fornecedor de equipamentos de tecnologia avançada – desde a gestão de contrato/projeto, engenharia, comissionamento ao fornecimento
de transformadores de potência, GIS, equipamentos de alta tensão e muito alta tensão,
quadros metálicos de média tensão, transformadores de serviços auxiliares, reactâncias
de neutro, sistemas de proteção, comando e
controlo e sistemas de contagem.
No âmbito do cluster eólico foi necessário
construir e dotar a rede elétrica de infraestruturas elétricas capazes para a interligação
destas novas instalações. O projeto contou,
assim, com a construção de cerca de 50 instalações, desde postos de corte e subestações de
alta e média tensão, assim como subestações
de alta e muito alta tensão.
28
Inovação em
subestações da REN
A Siemens Portugal vai proceder à instalação de sistemas de proteção,
comando e controlo nas subestações da REN em Porto Alto e Vila
Nova de Famalicão, numa clara aposta na inovação
A Siemens Portugal continua a apoiar o desenvolvimento de projetos nacionais, neste caso
específico a REN, que está a dar continuidade
ao melhoramento da rede elétrica no país.
Neste âmbito, a companhia elétrica portuguesa adjudicou à Siemens a aquisição de
Sistemas de Proteção, Comando e Controlo –
SPCC para duas subestações: Porto Alto e Vila
Nova de Famalicão.
Em Porto Alto registar-se-á a remodelação da
subestação, já em Vila Nova de Famalicão trata-se de uma subestação nova.
Para a REN esta atualização do sistema de
Porto Alto e a construção da subestação de
Vila Nova de Famalicão são fundamentais,
pois os sistemas de proteção, comando e controlo garantem a gestão e interligação de
sistemas de energia complexos, bem como a
integração fiável e segura de unidades de produção à rede elétrica.
A finalidade da implementação de Sistemas
de Proteção, Comando e Controlo é garantir
As soluções de monitorização ajudam a otimi- o cumprimento dos parâmetros de qualidade
zar a utilização da rede graças à gestão contí- de serviço que permitem a otimização da exnua da informação sobre o estado de todos os ploração da rede.
seus componentes.
São soluções e equipamentos que garantem
Os objetivos principais da implementação a fiabilidade e performance dos sistemas.
destas soluções são: reduzir os períodos de
indisponibilidade do sistema, reduzir os cus- Na subestação de Porto Alto trata-se de uma
tos de vida útil e alargar a vida útil de todos os remodelação de todo o sistema de proteção,
componentes da rede.
comando e controlo dos níveis de 150 e 60 kV,
que deverá estar concluído no final de
2016. Quanto à subestação de Vila Nova de
Famalicão, numa primeira fase a REN adjudicou o sistema de proteção, comando e controlo referente a três painéis de linha nos 400 kV
e sistemas centrais, com conclusão prevista
para o final deste ano.
29
Mais e melhor energia
em Cabo Verde
Empresa contribui para melhorar a produção
e distribuição de energia no arquipélago
A Siemens Portugal está atualmente a participar em diversos projetos de referência
no arquipélago de Cabo Verde. Ligados à
produção e distribuição de energia elétrica
em diversas ilhas, visam estabilizar o fornecimento, melhorar a qualidade da energia
distribuída e aumentar a penetração das
fontes renováveis.
A Smart Grid Solutions & Services, da
Siemens, está a desenvolver um estudo de
seletividade e coordenação de proteções relativo às redes de energia elétrica das ilhas
de Santiago, São Vicente e Sal. O projeto integra-se no Programa de Redução de Perdas
e Melhoria da Qualidade de Energia Elétrica
da empresa elétrica cabo-verdiana Electra
e será o ponto de partida para a redução de
perdas não técnicas nas três ilhas do arquipélago. Também contribuirá para a melhoria
da qualidade da energia distribuída e proporcionará o aumento sustentável da penetração
das renováveis nestes territórios.
Este projeto, adjudicado à Siemens pela consultora portuguesa Gesto – Energia, empresa com presença relevante no mercado cabo-verdiano, compreende a elaboração de simulações e inclusão de propostas de melhoria.
O forte envolvimento da Siemens na fase inicial de expansão e desenvolvimento tecnológico das redes, em Cabo Verde, aumentará o
envolvimento e melhorará a eficácia da empresa na realização de novos projetos. É, assim, um passo importante para o crescimento
30
da presença da Siemens Portugal no arquipélago. Neste âmbito, a unidade Medium Voltage
& Solutions, da Siemens, forneceu equipamento elétrico a três centrais de produção
de energia a fuel, situadas nas ilhas de Santo
Antão, São Nicolau e Fogo.
Este projeto, desenvolvido para estabilizar o
fornecimento à rede nas três ilhas, foi financiado com fundos do governo holandês, através do programa ORET, com fiscalização dos
Laboratórios KEMA e adjudicado pela EST,
cliente Siemens para a componente elétrica.
A Electra será a responsável pela exploração
e manutenção das instalações.
Realizado em parceria com a Empresa de
Serviços Técnicos, de Leiria, o projeto incluiu
o fornecimento de diversas soluções de média
tensão, como celas SIMOSEC e celas NXAIR M,
produzidas na fábrica de Corroios, e transformadores, assim como toda a engenharia, ensaios em fábrica e nas instalações do cliente.
Investimento essencial
Projeto do Reino Unido pode ser referência para Portugal
Todos os dias meio milhão de pessoas viajam neste comboio suburbano para se deslocarem ao centro de Londres. A linha inclui
um percurso de 225 km com 50 estações
e liga Bedford a Brighton, permitindo o
acesso aos aeroportos de Luton e Gatwick.
Elevada capacidade e elevada frequência de
serviço, comboios mais longos e a extensão
das plataformas, bem como a construção de
novas estações, fazem deste projeto um dos
maiores de sempre no Reino Unido.
A Siemens irá também assegurar a manutenção da frota, uma referência a adicionar
aos diversos projetos de manutenção que
realiza no Reino Unido através dos quais assegura que diariamente mais de 350 comboios entrem em serviço.
sido objeto de uma modernização nos anos 90,
quando foi implementado o ar condicionado e
substituídos alguns interiorismos, mantêm a
estrutura original, estando em final do ciclo
de vida e colocando já ao operador diversos
problemas ao nível da disponibilidade e de segurança dos passageiros.
O Thameslink é, sem dúvida, um projeto de
referência que pode ser replicado um pouco
por todo o mundo. Em Portugal, por exemplo, a linha de Cascais é um dos projetos a
aguardar desenvolvimentos e que poderá
usar como referência as premissas tecnológicas e de serviços usadas neste projeto.
A modernização de ligações suburbanas
como a linha de Cascais é, por isso, essencial. Apesar dos desequilíbrios estruturais
que a economia portuguesa enfrentou nos
Há cerca de oito anos o Ministério dos Transúltimos anos é necessário retomar o invesportes britânico anunciou que Thameslink
timento no desenvolvimento do país, inseria considerada uma prioridade de incluindo uma rede de transportes adequada
vestimento no setor ferroviário do país. O Atualmente com 25 km e 18 estações, a li- aos objetivos do desenvolvimento urbano e
projeto incluía a modernização da linha e nha de Cascais liga esta vila ao Cais do Sodré, do seu impacto na economia.
a aquisição de uma nova frota de comboios em Lisboa. Tem uma procura diária média de
suburbanos, de modo a assegurar a passa- mais de 80 mil passageiros. Nela opera uma
gem de comboios de três em três minutos frota de 30 comboios que, embora tenham
durante as horas de ponta. Para isso seria
necessário implementar uma combinação
de sistemas de segurança e controlo, topo
de gama (ETCS nível 2 em combinação com
sistema ATO), com comboios altamente sofisticados e de tecnologia de ponta.
A Siemens ganhou o contrato de fornecimento de ambos os sistemas, com o valor
global de 1,8 mil milhões de euros. Para
este projeto vão ser fornecidas 1140 carruagens, uma das maiores encomendas de
sempre recebidas pela empresa, que investiu cerca de 50 milhões de euros no desenvolvimento desta nova plataforma de comboio, o suburbano bitensão – Desiro City.
As primeiras carruagens serão entregues
a partir de 2016 e atingem uma velocidade
máxima de 160 km/h. O sistema de tração,
instalado numa só carruagem, possibilita
configurações de três a doze carruagens,
conforme as necessidades específicas de
transporte de passageiros em cada horário.
Portas com a largura de 1,5 m facilitam a
entrada e saída de passageiros num tempo
de paragem de 45 segundos.
31
Manutenção ferroviária
de referência
Objetivos
• Divisão das intervenções de
manutenção intermédias em pacotes
de trabalho passíveis de serem
concluídos durante o turno noturno,
aumentando assim significativamente
a disponibilidade das locomotivas de
passageiros para o serviço comercial.
• As ações de formação avançadas,
que permitiram aos técnicos do SIMEF
adquirirem pleno conhecimento
sobre o funcionamento e diagnóstico
de avarias nas locomotivas.
Desde 2011 que o SIMEF executa a manutenção de 54 locomotivas elétricas da CP dedicadas ao transporte de passageiros e de mercadorias, com uma qualidade amplamente
reconhecida pelo cliente e pelos utilizadores
dos comboios.
O SIMEF é um ACE que reúne a Siemens
– um dos maiores fabricantes mundiais
de material circulante ferroviário, detentor de um vasto know-how tecnológico – e
a EMEF – o maior prestador de serviços de
manutenção de material circulante ferroviário em Portugal. A parceria surge de um
desafio lançado em 2009 às duas empresas para assumirem não só a manutenção
da série de locomotivas LE4700 – montada
pela Siemens nas instalações da EMEF entre entre 2007 e 2009 – como também da
série LE5600, entregue pela Siemens em
1995. Em resposta a este desafio foi criado o
SIMEF – Serviços Integrados de Manutenção
e Engenharia Ferroviária – que opera em
oficinas especialmente remodeladas para
32
o efeito no Entroncamento e em Lisboa – sistema de monitorização em tempo real do
Santa Apolónia, contando com 52 colabora- funcionamento das locomotivas – permitindores oriundos maioritariamente da EMEF.
do, com base nos dados recolhidos, apoiar remotamente na recolocação das locomotivas
Os objetivos contratualmente definidos pelo em circulação em caso de imobilização em licliente afiguravam-se exigentes desde o iní- nha, bem como implementar a capacidade de
cio, tendo o seu integral cumprimento apenas análise de Big Data com o objetivo de antecisido possível graças à estreita colaboração par e obviar a ocorrência de possíveis avarias.
entre as duas empresas e à implementação de
conceitos de manutenção inovadores.
O SIMEF é hoje um caso de sucesso. Presta
um serviço com elevados padrões de qualiA introdução de ferramentas de diagnóstico dade, criando valor, quer para o cliente CP,
especialmente desenvolvidas para o SIMEF através de uma resposta flexível às suas netornaram possível medir a condição dos equi- cessidades operacionais e da incorporação
pamentos das locomotivas e identificar aque- contínua de uma elevada componente tecles com avarias iminentes.
nológica nos serviços de manutenção, quer
para os parceiros EMEF e Siemens. A parcePara o futuro, o SIMEF pretende continuar a ria entre estas duas entidades traduziu-se
investir fortemente na formação dos seus co- no aumento das respetivas competências e
laboradores, na transferência de know-how no desenvolvimento da engenharia ferroviátecnológico e na implementação contínua de ria portuguesa potenciando, assim, outras
novos paradigmas, designadamente no do- oportunidades vindouras.
mínio da manutenção sob condição, estando
para esse efeito planeada a instalação de um
Aquisição de empresa
de software de logística
Operação dá, à Siemens, a possibilidade de dispor um portefólio
melhorado e integrado de soluções de TI a partir de um único fornecedor
A divisão de Soluções para Logística e
Aeroportos (LAS) da Siemens adquiriu a AXIT,
empresa de software especializado em plataformas de tecnologias de informação (TI)
apoiadas na nuvem de computadores e bases
de dados interligados pela Internet (cloud-based) para gestão de processos logísticos.
Esta operação permitirá, a ambas as organizações, a exploração de novas áreas do negócio de software de logística.
clientes no setor. Sediada em Frankenthal, na
Alemanha, dispõe também de um Centro de
Desenvolvimento de Software em Wroclaw,
na Polónia. “Para a AXIT, este é o caminho
certo para um crescimento rápido dos negócios a nível internacional. A LAS tem uma
boa organização e uma forte rede global
de vendas da qual iremos beneficiar”, refere Holger Schmidt, CEO da empresa. Já para
Michael Reichle, CEO da divisão de Soluções
de Logística Aeroportuárias da Siemens, “as
A AXIT é líder europeia no fornecimento de TI, o software e a capacidade de utilizar insoluções de software cloud-based na área formações logísticas importantes para acresda logística e tem uma importante base de centar valor aos nossos clientes constituem
os aspetos-chave da nossa estratégia de inovação. A AXIT tem, no seu portefólio, produtos de excelência. Sendo especialista neste ramo, ocupa uma posição reconhecida no
mercado alemão que sai bastante reforçada
desta fusão”. A fusão com a AXIT vai permitir à Siemens tornar-se pioneira nesta tecnologia inovadora, disponibilizando um portefólio melhorado e integrado de soluções de
TI a partir de um único fornecedor. As duas
empresas vão partilhar as suas competências para desenvolverem soluções inovadoras
e explorarem novos mercados.
A fusão com a AXIT
vai permitir à Siemens
tornar-se pioneira nesta
tecnologia inovadora,
disponibilizando um
portefólio melhorado e
integrado de soluções TI.
Equipa de Sucesso
A equipa portuguesa da Siemens
Postal, Parcel & Airport Logistics tem
um papel relevante na estratégia da
empresa, contribuindo para a inovação e
desenvolvimento na área dos aeroportos.
Há exemplos de sucesso do seu trabalho
em geografias tão variadas como Portugal,
Angola, China, Índia, Singapura, Emirados
Árabes Unidos e Estados Unidos da América.
33
Soluções de Outsourcing na
palma da mão
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Pronto para o futuro
Ao fim de 40 anos, o Grande Auditório da Fundação Calouste
Gulbenkian apresenta‑se agora como um espaço renovado
Quando foi inaugurada, em 1975, a sede da
Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa,
tornou-se um dos principais centros culturais
da capital. Ativa na promoção da arte, ciência, educação e beneficência, a Gulbenkian
é a mais conhecida e reputada instituição filantrópica presente em Portugal.
Mais de 40 anos depois, a Fundação decidiu
remodelar as suas infraestruturas. Desta
forma, o Grande Auditório foi sujeito a uma
recuperação completa, com novas soluções
técnicas de última geração. A Siemens foi
o parceiro escolhido para os trabalhos de fornecimento e instalação dos equipamentos de
iluminação cénica, áudio, vídeo e comunicaÉ pela sede da Fundação, em Lisboa, que passa ções técnicas. Adicionalmente, fazem parte
grande parte do seu trabalho em prol da cul- da renovação os trabalhos de infraestruturas
tura. Além do museu e de um centro de expo- elétricas associadas.
sições – incluindo também o Centro de Arte
Contemporânea – ainda se junta o Grande Apesar da rigorosa manutenção a que são
Auditório da Gulbenkian, por onde passaram sujeitos anualmente todos os equipamenalguns dos mais importantes espetáculos de tos, a passagem do tempo provocou alguma
música e bailado realizados nas últimas déca- desatualização das soluções instaladas no
das em Portugal.
Grande Auditório.
Com o objetivo de se modernizar e responder às necessidades atuais e futuras foi realizada uma profunda renovação do espaço
e equipamentos, instalando os parâmetros
mais avançados em termos de funcionalidade, capacidade tecnológica, segurança, conforto e acessibilidades.
Depois de sete meses de obras o Grande
Auditório abriu portas, já com um espaço totalmente remodelado e equipado com tecnologia de ponta. Este projeto de intervenção
faz parte de um programa de renovação e reabilitação dos edifícios e jardins da Fundação
iniciado em 2005.
35
A nova geração de
gestão centralizada
Lançamento da nova Desigo CC™, uma plataforma
inovadora que assegura a gestão integrada e eficiente
da energia, segurança e conforto dos edifícios
A Siemens oferece um conjunto de soluções
para automação, segurança e proteção contra incêndios de edifícios. Nestas incluem-se
produtos, sistemas e serviços destinados a garantir a máxima eficiência energética e conforto em edifícios, bem como a segurança de
pessoas, processos e bens. Há soluções específicas para empresas, datacenters, hospitais,
aeroportos, hotéis e também edifícios comerciais, cidades e suas infraestruturas.
A inovadora plataforma Desigo CC™, a mais
recente tecnologia de gestão de edifícios da
Siemens, permite controlar e otimizar todos
os sistemas dos edifícios. O que a torna verdadeiramente única no mercado é a sua estrutura abrangente, pois é uma plataforma integrada de gestão de edifícios aberta, eficiente,
flexível e fácil de usar.
A Desigo CC™ oferece uma série de benefícios aos seus clientes. Garante que todos os
sistemas do edifício trabalham em conjunto,
evitando cenários indesejáveis antes que se
descontrolem e oferecendo aos seus ocupantes o nível máximo de segurança e conforto.
Operações fiáveis e ininterruptas, que obedecem aos mais elevados padrões de qualidade,
melhoram automaticamente a performance
dos edifícios. Desta forma será criado o melhor ambiente possível para condóminos de
edifícios e pacientes, visitantes e empregados
de hotéis, hospitais e edifícios de escritórios.
Também haverá uma redução significativa de
custos. Quando se interligam todos os sistemas disponíveis apenas tem de se investir, gerir e treinar os operadores num sistema. Isso
diminui significativamente os custos de operação, que representam 80% dos gastos com
36
a gestão de edifícios, a que se acrescentam
poupanças energéticas até 20%, confirmadas pelas aplicações já realizadas. Ou seja,
a Desigo CC™, contribui para reduzir custos de
forma significativa.
Plataforma única e inovadora, a Desigo CC™
é muito mais do que uma nova tecnologia.
É uma solução que traz benefícios para todos
os que vivem, trabalham e gerem os edifícios
atuais e do futuro.
UM SISTEMA ABERTO
Projetada para atender às necessidades de automação e segurança atuais e futuras de edifícios, esta plataforma tem uma arquitetura
flexível e aberta, que deixa os nossos cilentes
solidamente preparados para o futuro, pois
não os sujeita a investirem num sistema fechado. Como trabalha com muitos protocolos
standard da indústria, é um verdadeiro sistema aberto, que permite a sua integração com
outras soluções existentes no mercado.
A Desigo CC™ é a primeira plataforma projetada para integrar todos os sistemas do
edifício, como os de AVAC (Aquecimento,
Ventilação e Ar Condicionado), iluminação,
sombreamento, energia, segurança e proteção contra incêndios. Desta forma elimina
muitos dos desafios dos sistemas de gestão
tradicionais dos edifícios.
AMBIENTE SEGURO PARA
PROMOVER O CONFORTO
E A PRODUTIVIDADE
A Desigo CC™ tem também a capacidade de
integrar o controlo do edifício com os equipamentos de segurança de vida e de proteção contra incêndios, além dos de deteção de
intrusão, vigilância por vídeo e controlo de
acesso. Gráficos detalhados ajudam as pessoas que a usam a conhecê-la melhor, para
apoiar e sustentar as suas decisões.
A inovadora plataforma
Desigo CC™, a mais
recente tecnologia
de gestão de edifícios
da Siemens, permite
controlar e otimizar todos
os sistemas dos edifícios
(...) é a única plataforma
integrada de gestão de
edifícios aberta, eficiente,
flexível e fácil de usar.
UM SISTEMA DE GESTÃO
DE EDIFÍCIOS QUE ESTÁ
A FAZER HISTÓRIA
Os requisitos de construção são cada vez mais exigentes. A escassez de
recursos, o aumento dos custos operacionais, os riscos legais, a criação
de redes de edifícios individuais em complexos de edifícios: todos esses
fatores colocam enormes desafios aos gestores e utilizadores.
O SISTEMA DE GESTÃO DE EDIFÍCIOS
COMEÇA COM A DESIGO CC™.
Desigo™ é a resposta a estes desafios e a plataforma de gestão do
edifício inovador Desigo CC™ é um marco na história da construção de
tecnologia. Com Desigo CC™ é possível controlar e otimizar todos os
sistemas do edifício.
PORQUE SÃO TÃO IMPORTANTES OS EDIFÍCIOS?
SEGURANÇA
Sistemas de segurança
integrados permitem
tempos de resposta
minimizados.
ENERGIA
Os custos médios do
tempo de inatividade
de pequenas e médias
empresas são de cerca
de 66 mil euros
por hora.
A DESIGO CC™ É ADEQUADA PARA
TODOS OS TIPOS DE EDIFÍCIOS.
ILUMINAÇÃO
Gestão eficiente da
iluminação pode
reduzir até 80%
dos custos.
Modular e expansível: isolada, combinada e multidisciplinar.
Controlada
remotamente
A partir de qualquer
lugar, em qualquer
momento
Por diferentes
utilizadores
Melhor desempenho
e imagem
Redução significativa
de custos
BENEFÍCIOS
Mais segurança
e conforto
ADVANTAGE™
SERVICES
SEGURANÇA
CONTRA INCÊNDIOS
Proteção do
investimento e
aumento da eficácia,
gerindo riscos e
custos.
Oferta de fiabilidade
de deteção única
e proteção contra
alarmes falsos.
AVAC
Monitorização de
energia combinada
com iluminação pode
reduzir até 20% dos
custos com energia.
Sistemas de gestão de edifícios avançados
podem economizar até 20% de energia.
37
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trabalhadores portugueses.
Hoje está mais perto dos seus clientes, marcando
presença não só em Portugal, mas também em Angola,
Moçambique e Cabo Verde. Para estar sempre disponível,
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Modernização da
fábrica de Fisipe
O processo de modernização da fábrica da Fisipe, no Seixal, conta com
a tecnologia de ponta e o know how da Siemens na adaptação da sua
produção para o fornecimento de materiais em fibras de carbono
Com efeito, a Siemens foi a empresa tecnológica escolhida pela Fisipe para equipar o seu
novo projeto de adaptação de parte da produção da sua fábrica para o fornecimento de
materiais em fibra de carbono, que permitirá
à empresa a entrada noutros setores do mercado. Esta fábrica, que produzia exclusivamente matéria-prima para a indústria têxtil
(fibras), é agora também capaz de oferecer
novos produtos aplicados à indústria automóvel e aeronáutica.
A empresa, detida pelo grupo alemão SGL,
apostou num caminho inovador através da
conversão de parte das suas linhas para a
produção destes novos compostos sintéticos.
E a escolha do parceiro tecnológico recaiu,
mais uma vez, sobre a Siemens Portugal, com
a qual assinou um contrato de fornecimento
global para os sistemas que acionam, controlam e monitorizam a produção da nova fibra.
Este projeto incluiu o desenvolvimento do setor elétrico e de automação da Fisipe, o fornecimento da instrumentação de campo/processo e dos sistemas de automação, Simatic
S7, a supervisão WinCC, o fornecimento dos
quadros de baixa tensão, o desenvolvimento
do projeto elétrico e de automação, o software e o comissionamento de todo o sistema.
Numa colaboração que data de 2005, e na
qual a aposta nos engenheiros portugueses
da Siemens Portugal é clara, as duas empresas deram mais um importante contributo para a modernização do tecido industrial português, que conta agora com mais
uma unidade de produção de tecnologia de
ponta completamente virada para a exportação, num setor de enorme potencial futuro e numa empresa onde a exportação
representa 99% da produção.
39
Viagem
ao futuro
Klaus Helmrich, membro do Managing Board da Siemens AG, dá as boas-vindas (à direita) ao grupo português liderado pelo
António Mira, diretor-geral da Digital Factory and Process Industries and Drives (à esquerda)
Distribuidores nacionais vivenciam a indústria de amanhã… hoje!
Quem passou pelo espaço da Siemens teve a
oportunidade de estar, hoje, lado a lado com
as soluções do futuro.
A Siemens Portugal fez-se representar por
uma comitiva total de 20 pessoas, na grande
maioria distribuidores da área da automação industrial, proteção e controlo industrial,
acionamentos, instrumentação e da baixa
tensão e que puderam ver os futuros processos industriais e a digitalização da produção
que permitem combinar o mundo virtual e
real demonstrando como a indústria do amanhã proporcionará avanços inovadores, eficientes e eficazes em toda a cadeia industrial.
Quando já todos pensavam que nada mais havia a experimentar, aparecem em cena as gémeas mais conhecidas de Hannover 2015. Em
interação com um orador, uma figura aparece
num ecrã mas a mesma rapidamente se torna
real, interagindo não só num mundo virtual
como também num real. Este robot (conhecido pelas gémeas) permitiu uma experiência
interativa com os visitantes do certame.
40
Maserati Ghibli foi
estrela no stand
Não é de estranhar que este modelo seja apelativo. O veículo representa a fusão perfeita
entre a paixão italiana por carros desportivos
e design sofisticado com os métodos mais
evoluídos de planificação, desenvolvimento
e fabrico. O novo Maserati Ghibli foi um dos
mostruários de digitalização da Siemens durante a feira de Hannover 2015.
Ghibli é o exemplo perfeito dos benefícios que
os fabricantes de automóveis já estão a ter devido à digitalização dos seus processos. Os componentes foram desenvolvidos no software
Siemens PLM NX, o processo de produção foi
simulado eficientemente, e ao pormenor, através da utilização do portefólio de soluções
digitais Tecnomatix e do TIA Portal, Portal de
Automação totalmente integrado da Siemens,
Em 2014, a Maserati não só celebrou cem anos que é utilizado para automação flexível da lide vida da marca, como também comemorou o nha de produção. Os complexos processos de
melhor ano de sempre da sua história com as produção são planeados, otimizados e monitovendas deste modelo. O sucesso do Maserati rizados com o software SIMATIC IT MES.
HOOD05162002251031
Inovação ao
serviço da saúde
Artur Osório, Administrador do Grupo Trofa Saúde
O Hospital Privado de Gaia, o mais recente projeto do Grupo Trofa
Saúde, é sinónimo de inovação e modernidade
A abertura do Hospital Privado de Gaia é “um
marco importante, que fecha um ciclo de investimentos realizados na zona Norte do
país”, afirma Artur Osório, administrador do
Grupo Trofa Saúde.
De acordo com Artur Osório o Hospital
Privado de Gaia encontra-se “localizado
numa zona onde a oferta privada ainda é relativamente pequena e a oferta pública tem
algumas dificuldades”, como tal esta unidade vem “preencher uma lacuna” com base em
muita qualidade, uma grande “oferta de serviços a todos os níveis, tanto na capacidade
de diagnóstico, como na capacidade terapêutica, com muito boas equipas clínicas e uma
boa organização também”.
Por parte do Trofa Saúde houve uma clara
aposta na qualidade e na inovação tecnológica, nomeadamente na área de diagnóstico.
A tecnologia selecionada para esta nova unidade é da Siemens, tendo havido um grande
investimento nomeadamente em equipamentos de ressonância magnética, tomografia
computorizada e radiologia de intervenção,
o que possibilita diagnósticos precisos e mais
rápidos, em particular nas áreas das lesões
ortopédicas, da oncologia, da cardiologia e
da neurologia. Esta parceria resultou, assim,
num hospital dotado de “equipamentos de última geração, do melhor que existe no mercado, com uma qualidade de imagem muitíssimo
boa, o que permite aos médicos fazerem um
diagnóstico preciso e, por conseguinte, oferecerem aos pacientes o melhor tratamento
possível”, realça Artur Osório.
Altamente criterioso na seleção dos equipamentos médicos, o Grupo Trofa Saúde teve
em atenção, em primeiro lugar, a qualidade
dos equipamentos, em segundo a assistência
oferecida pelo fabricante, que deve ser constante, e por último a relação custo-benefício.
E, neste sentido, a parceria com a Siemens tem
funcionado perfeitamente. “Neste momento a
Siemens tem demonstrado ser a melhor e enquanto nos continuar a garantir qualidade
será sempre a nossa parceira de eleição”, sublinha Artur Osório.
Para o futuro o Grupo Trofa Saúde está focado
no crescimento interno das unidades de saúde
já existentes e na expansão para a região de
Lisboa, em especial para as zonas periféricas,
e também para países de língua portuguesa.
41
Saúde da Mulher
A importância da tecnologia no rastreio e diagnóstico precoce
A Saúde da Mulher tem sido uma área em
crescente evolução nos últimos anos. E neste
campo, a prevenção e deteção precoce assumem, cada vez mais, um papel determinante
em doenças como o cancro da mama ou do colo
do útero. Opinião que é partilhada pelos médicos José Luís Fougo, coordenador do Centro
de Mama do Centro Hospitalar de São João,
e Faustino Ferreira, diretor clínico e vogal
da Comissão Executiva dos SAMS Prestação
Integrada de Cuidados de Saúde.
quase diária de notícias e informação relativa à doença. “Este facto, aliado à oferta de um
Programa Nacional de Rastreio para o Cancro
da Mama no Serviço Nacional de Saúde, facilita a procura de cuidados médicos nesta
área”, sublinha o especialista.
O responsável dos SAMS Prestação Integrada
de Cuidados de Saúde lembra, mesmo, que nos
últimos 20 anos não há conhecimento de patologia oncológica avançada do colo do útero
fruto do rastreio sistemático desta patologia e
do seu tratamento em fases iniciais. E que, relativamente à patologia oncológica da mama,
Faustino Ferreira explica: “Nos SAMS Prestação são disponibilizadas consultas e exames de
Integrada de Cuidados de Saúde dedicamos há rastreio, com elevada percentagem de adesão.
muito uma especial atenção à prevenção e deteção precoce da patologia oncológica nas Quando se fala mais especificamente em cancro
nossas beneficiárias e utentes. Poderemos da mama, José Luís Fougo sublinha a importânJosé Luís Fougo afirma que “a conscienciali- dizer que há uma consciência generalizada cia da tecnologia no rastreio e diagnóstico de
zação das mulheres para o cancro da mama é da sua importância.”
tumores muito pequenos. “Neste campo a teccada vez maior”. E atribui o facto à divulgação
nologia é determinante, permitindo a correta
42
HOOD05162002251052
identificação de lesões no seio do tecido mamário. Hoje em dia a tecnologia disponível facilita o trabalho do médico porque a qualidade
da imagem é muito boa. Além disso, a segurança dos exames e dos equipamentos é cada
vez maior.”
contudo uma qualidade de imagem excecional
para diagnóstico.
Opinião partilhada por José Luís Fougo que relembra que “a mamografia é uma radiografia
da mama e, portanto, aplica radiação X sobre o
corpo. Mas uma mamografia normal, com quatro imagens, aplica uma dose de radiação muito baixa, inferior à radiação que todos recebemos durante um ano, na nossa vida normal,
sem fazermos exames radiológicos”.
“Algumas lesões que anteriormente nos deixavam algumas dúvidas serão agora melhor
esclarecidas, o que poderá poupar exames adicionais”, conclui.
“O Centro de Mama foi pioneiro em Portugal
na forma como se organizou para prestar cuidados nesta área. É uma organização multidisciplinar onde cirurgiões, radiologistas e anaFaustino Ferreira defende que a mamografia tomo-patologistas convivem diariamente, no
continua a ser o método standard por excelên- mesmo espaço físico, permitindo que os doencia para a deteção precoce de patologia mamá- tes realizem, no mesmo dia, a consulta médiria. “A mais baixa dose possível de radiação é ca, os exames de imagem e as biópsias”, refere
um objetivo que todos procuramos, de acordo José Luís Fougo, para quem as mais-valias que
com as normas europeias, garantindo contudo o novo mamógrafo trará situam-se ao nível do
que a qualidade de imagem não se perca.”
incremento do diagnóstico.
Faustino Ferreira refere que a principal vantagem deste equipamento da Siemens, que carateriza como “topo de gama”, é a possibilidade de
passarmos a dispor da tomossíntese, o que nos
Tanto o Hospital de São João como os SAMS permite abordar doutra forma áreas suspeitas
Prestação Integrada de Cuidados de Saúde pela aquisição de volume. Aumenta assim muito
já dispõem de um mamógrafo digital da a especificidade dos resultados, sendo que para
Siemens, com tecnologia PRIME, que permi- a doente aumenta quer a segurança dos resultate reduzir a baixa dose de radiação já disponi- dos quer a segurança do próprio exame devido
bilizada pelo sistema em 30%, possibilitando à menor dose de radiação recebida”, defende.
Tanto o Hospital
de São João como
os SAMS Prestação
Integrada de
Cuidados de Saúde
já dispõem de um
mamógrafo digital
da Siemens, com
tecnologia PRIME,
que permite
reduzir a baixa
dose de radiação já
disponibilizada pelo
sistema em 30%.
43
ARS de Lisboa e Vale do
Tejo centraliza aquisição
de medicamentos
A centralização das compras de medicamentos e equipamentos de
diagnóstico para as 15 Unidades de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo
permite à ARSLVT uma redução de custos em mais de 50%
A Administração Regional de Saúde de
Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) centralizou o processo de compras de medicamentos e outros produtos farmacêuticos para as
Unidades de Saúde existentes no território.
com um suporte constante, como refere a far- se pretendia homogeneidade e uma economacêutica Lurdes Lourenço, “há sempre al- mia de escala.
guém a quem podem recorrer tecnicamente e
tirar dúvidas, porque há formação”.
No entanto, concordam que o maior desafio foi fazer as estimativas das quantidades
No final, já é com um sorriso na cara que as reais que se consomem, pois não havia um
Pela primeira vez, está a decorrer um pro- responsáveis referem as dificuldades que histórico de consumo, tanto no setor do mecesso de aquisição centralizada de meios enfrentaram ao longo de todo o processo: dicamento, como nos equipamentos de diagcomplementares de diagnóstico para 15 a dispersão geográfica, a heterogeneidade nóstico. Algo que foi colmatado com a aposta
Agrupamentos de Centros de Saúde, entre os dos processos de aquisição, dos produtos es- num sistema informático com regras e metoquais a análise sumária de urina, vulgarmen- colhidos, da sua qualidade e preços, quando dologias específicas.
te denominada “Urina Tipo 2”. Na totalidade
são cerca de 400 equipamentos de urinálise,
da Siemens, que permitem o registo de todas
as análises existentes, com a possibilidade
de leitura visual e automática.
“Houve sempre duas vertentes a ter em conta: a da descida dos preços e a qualidade do
serviço. E ambas foram alcançadas”, avançou
Nadine Ribeiro, coordenadora da Unidade
Orgânica de Farmácia (UFO) desta entidade.
“Com este projeto, o custo dos produtos baixou e a sua qualidade aumentou”, salienta.
A coordenadora dos Serviços de Farmácia,
Alice Santos, defende que “a relação preço/
qualidade atingida foi muito boa. E a descida
de custos foi superior a 50%”, complementada
HOOD05162002252060
Neste momento as responsáveis da farmácia
da ARSLVT já conseguem fazer um balanço
do processo de centralização de compras, que
consideram bastante positivo, e sublinham
a importância do acompanhamento que a
Siemens tem feito aos seus equipamentos.
Nadine Ribeiro, Alice Santos e Lurdes Lourenço da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo
44
Parceria com a Tecnimed,
uma aposta reforçada
HOOD05162002252917
A parceria da Siemens Healthcare com a empresa angolana Tecnimed
continua a dar frutos e os projetos para 2015 já estão em marcha
Saidy Pereira e Vysolela de Oliveira, da Tecnimed, e José
Almeida, da Siemens Healthcare
A Tecnimed já foi
distinguida pela Siemens
enquanto parceira nesta
área, nomeadamente com
o Siemens Healthcare
Sales Partner –
Excellence Award 2014.
A Tecnimed, empresa angolana sediada em
Luanda e que trabalha há mais de 30 anos no
mercado da saúde, caminha de mãos dadas
com a Siemens Healthcare desde 1997.
Uma parceria que começou na área do diagnóstico por imagem e que recentemente se estendeu ao diagnóstico laboratorial. Em 2014
a área Diagnostics da Siemens Healthcare
Portugal passou a ser responsável por alguns
países de África, nomeadamente Angola, dando início a um processo de consulta ao mercado para a escolha do distribuidor em Angola,
que recaiu sobre o parceiro Tecnimed.
momento. A Siemens está a investir na formação da equipa técnica da Tecnimed para que
esta fique preparada para prestar assistência
de forma autónoma, contando sempre com o
suporte contínuo da equipa portuguesa.
setor – Ultrasound Awards 2011 (S-Class
Outperformer 2011), Sales Partner Award
2012 – Multi Modality Deals, e o Siemens
Healthcare Sales Partner – Excellence
Award 2014.
A Tecnimed, enquanto empresa com uma
vasta experiência no setor da saúde e uma
excelente presença junto dos operadores
deste mercado, é, para Ivan França, responsável da área Diagnostics, “um parceiro muito importante, com o qual se prevê um aumento significativo do volume de faturação
da empresa em Angola”.
“Esta parceria é estratégica, pois a experiência que temos obtido ao longo destes anos
com a imagiologia da Siemens Healthcare é
ótima. A organização, a clareza dos objetivos
traçados, o apoio dispensado e a qualidade
dos equipamentos e serviços têm sido fulcrais
para o sucesso da Tecnimed no mercado angolano”, afirma Rui Coelho, administrador desta
empresa angolana.
Já no início deste ano foi assinado o contra- De realçar que a Tecnimed já foi distinguida
to de distribuição, que deu início a um con- pela Siemens enquanto parceira nesta área,
junto de instalações e projetos a decorrer no nomeadamente com o Siemens Healthcare
45
Angola conquista
SubSea Service Center
O primeiro SubSea
Service Center da
Siemens em Angola,
e o único do género da
empresa em África,
já está operacional
A Siemens Angola foi recentemente reconhecida com a atribuição do primeiro service center da empresa em Angola e o único do género
em África, o “SubSea Service Center – Angola”.
Este centro atuará na área da instalação, inspeção, manutenção, peças de substituição,
remodelação e serviços técnicos e de reparação, competências reconhecidas pela Siemens
Noruega, localização central de todas as competências para o SubSea na área do Oil & Gas.
De realçar, neste contexto, a importância das
soluções do SubSea Service Center, agora
adotadas, no apoio ao desenvolvimento do negócio da Siemens neste país, bem como para o
crescimento da economia angolana.
para o setor do Oil & Gas, nomeadamente
através da disponibilização ao mercado de
turbinas aeroderivativas a gás desta empresa
britânica na área da energia.
Conhecedora da realidade deste país africano
e das suas necessidades, a aposta da Siemens
no mercado angolano é contínua. As mais recentes aquisições da empresa, nomeadamente das atividades energéticas da Rolls Royce
no final de 2014, vieram permitir a diversificação do portefólio de produtos e serviços
A criação do SubSea Service Center Angola, o
primeiro centro deste género no continente
africano que vai trabalhar em estreita colaboração com a Siemens na Noruega e Inglaterra,
é apenas mais um exemplo do envolvimento
da empresa neste setor crítico para o sistema
económico-financeiro angolano.
46
Workshop sobre energia elétrica
Partilha de visão e conhecimento com as entidades públicas responsáveis
do setor elétrico angolano
na implementação e operacionalização de
Soluções Integradas para Gestão de Energia.
Estes sistemas são fundamentais para responder aos atuais desafios da rede, impostos pelo
elevado ritmo de crescimento económico registado em Angola, bem como a crescente procura de energia por parte dos consumidores.
As soluções apresentadas – baseadas na plataforma Spectrum PowerTM – são consideradas
referências de mercado a nível tecnológico e
disponibilizam numa plataforma única todas
as aplicações necessárias ao planeamento,
gestão e operação das redes de energia, estando já preparadas para integrar e gerir os elementos que constituem uma Smart Grid.
Estas soluções são fundamentais para aumentar a disponibilidade e fiabilidade dos
sistemas de produção e das redes de distribuição e transmissão de energia, contribuindo para aumentar a sua eficiência, indo
assim ao encontro dos objetivos de sustentabilidade económica e ambiental da rede
de energia angolana.
A Siemens organizou, no Hotel de Convenções
de Talatona, em Luanda Sul, Angola, um
workshop sobre centros de despacho e condução para infraestruturas de produção, transporte e distribuição de energia.
O evento abordou os sistemas de telecontagem para contagem e faturação da energia
que transita entre os operadores da rede e
contou com a presença de vários representantes do Ministério da Energia e responsáveis de empresas de relevo do setor.
A Siemens pretendeu com esta iniciativa reforçar as parcerias que tem vindo a desenvolver nesta área e o seu compromisso com o
No workshop estiveram presentes respon- país no seu desenvolvimento socioeconómico.
sáveis de vários dos principais intervenientes no mercado da energia de Angola, como Segundo Sérgio Filipe, responsável da Siemens
o Instituto Regulador do setor Eléctrico de Angola, “este workshop surge na altura oporAngola (IRSE), a Empresa Pública de Produção tuna uma vez que a energia é um dos temasde Electricidade (PRODEL), a Rede Nacional -chave do país, base de desenvolvimento e
de Transporte (RNT) a Empresa Nacional aumento de qualidade de vida. Durante os
de Distribuição de Electricidade (ENDE) e o dois dias em que o mesmo decorreu houve
Ministério da Energia e Águas.
oportunidade de, em conjunto, procurarmos
melhorar os níveis de aplicabilidade e seguEste evento, onde participaram vários res- rança deste recurso que é fundamental para
ponsáveis da Siemens, pretende demons- levar Angola onde queremos – um país de sutrar a experiência e competência da empresa cesso e crescimento.”
47
Primeiro SIPROTEC 5
para Angola
Angola, um mercado de incontornável importância nos dias de hoje,
recebeu o primeiro equipamento SIPROTEC 5
A tecnologia SIPROTEC, com mais de cem
anos, é uma das soluções-chave para a proteção de redes de energia em todo o mundo.
A Siemens lançou recentemente uma nova
geração de equipamentos desta família, o
SIPROTEC 5.
Trata-se de um equipamento mais flexível e
inovador, que a Siemens instalou em Angola
com a construção de uma subestação para a
alimentação energética da fábrica da EPC,
ASC-Angola Steel Corp.
A Danieli, empresa subcontratada pela EPC
para a construção de uma nova unidade fabril
para a produção de aço, manifestou a necessidade de trabalhar com uma empresa de confiança e com a mais alta tecnologia para construir a subestação de 220 Kv contígua a esta
unidade fabril. A Siemens foi a empresa eleita. Com início em setembro 2012, este projeto em Barra do Dande, na província do Bengo,
deverá estar concluído ainda este ano.
Neste projeto o material fornecido pela
Siemens passou, ainda, por equipamento
de alta tensão (transformadores de tensão,
transformadores de corrente, transformadores de potência, disjuntores, seccionadores,
isoladores, descarregadores de sobretensão),
reactância de neutro, sistema de proteção, comando e controlo, comissionamento e supervisão de montagem do equipamento AT.
Experiência no fornecimento e supervisão de
montagem de equipamento de AT e no fornecimento de proteção, comando e controlo,
48
aleada à excelência da engenharia e produtos continua focada nas oportunidades de negóSiemens são, sem dúvida, os pontos fortes de cio que possam proporcionar possibilidade
todo este projeto.
de trabalhar com clientes de referência nos
principais setores de atividade da economia
Trata-se de uma parceria de elevada im- angolana, nomeadamente nas áreas da enerportância estratégica para a Siemens, que gia, óleo e gás.
A energia da Siemens
chega a Matambo e Tete
Com o fornecimento de uma subestação móvel para
Matambo e a ampliação da subestação de Tete, em
Moçambique, a Electricidade de Moçambique (EDM),
pretende tornar a sua rede elétrica mais eficiente e fiável
Este é um projeto que se reveste de elevada importância, não só para o desenvolvimento da rede elétrica de Moçambique,
mas igualmente para o aumento da qualidade de vida da população moçambicana, e a
Siemens é a parceira de eleição para ultrapassar esses obstáculos.
fornecimento de energia, próprias de um país
em explosão demográfica e com uma rede elétrica ainda frágil.
Esta solução da Siemens é composta por três
trailers (um trailer de Alta Tensão – 220 kV),
baseado na tecnologia compacta GIS, um segundo trailer para um transformador de poCom o decorrer da ampliação da subestação tência 220/30 kV 25 MVA e, por fim, um traide 220 kV de Matambo, cabe agora à Siemens ler de média/baixa tensão que, num único
fornecer uma solução portátil e compacta que contentor, incluirá não só a distribuição a 30
permita garantir o fornecimento de energia kV, mas igualmente os sistemas auxiliares,
à população durante o desenvolvimento des- de proteção, comando e controlo.
te projeto. A solução escolhida é uma subestação móvel. Esta permitirá ainda, em qual- Na subestação de Tete será realizado o auquer ponto geográfico, colmatar falhas no mento da potência instalada através do
fornecimento de um novo transformador de
potência 66/33 kV 50 MVA, assim como a
ampliação do quadro de distribuição em média tensão dos sistemas auxiliares, de proteção, comando e controlo.
Num financiamento do World Bank ao Estado
moçambicano, uma vez mais a Siemens é o
parceiro selecionado por garantir a melhor
solução técnica que permitirá assegurar a
a melhoria da rede elétrica e consequente
melhoria da qualidade de vida da população
moçambicana, não só nas regiões de Tete e
Matambo, mas em todo o país.
49
Nova sede do Banco
de Moçambique
A Siemens desenvolveu um projeto Totally Integrated Power (TIP)
para os quatro edifícios da nova sede do Banco de Moçambique
O Banco de Moçambique está a expandir
a sua ação a todo o território deste país africano. Segundo o governador desta instituição, Ernesto Gove, no ano passado foram
abertos 52 balcões um pouco por todo o território. O objetivo é a “diversificação da gama
de serviços e produtos financeiros oferecidos aos seus clientes e a expansão da intermediação financeira”, acrescenta o gestor.
O empreendimento tem tido o apoio da
Siemens, desde a fase de desenvolvimento
ao projeto de execução. As novas agências
estão a ser equipadas com produtos de soluções Siemens como quadros de média tensão,
transformadores de potência, quadros de
baixa tensão e sistemas de comando de iluminação KNX.
Os vários investimentos que o banco central do país está a realizar visam acompanhar o desenvolvimento exponencial de
Moçambique, que precisa do apoio das instituições financeiras e das entidades reguladoras para se manter sustentável.
Este é atualmente o maior projeto que a
Siemens está a desenvolver em edifícios do
O maior projeto em curso da instituição é setor terciário em Moçambique. A empresa
a construção da sua nova sede, que passará está a apoiar a obra de construção da sede
a integrar quatro edifícios. A obra está a ser do Banco de Moçambique desde a fase de
erguida no mesmo espaço da anterior e inclui, desenvolvimento ao projeto de execução.
além do edifício sede, que irá manter a facha- Por isso, o corpo técnico da Siemens desenda, uma nova torre de escritórios com 30 pi- volveu um projeto Totally Integrated Power
sos, um silo-auto com 20 andares e um polo (TIP), de integração total e otimizada dos
técnico com seis pisos. Nos novos edifícios fi- equipamentos fornecidos pela empresa, e
carão sediados todos os serviços centrais des- apoiará a evolução da obra até ao final da
ta entidade reguladora moçambicana.
construção, previsto para 2015.
50
Segundo o governador
desta instituição, Ernesto
Gove, no ano passado foram
abertos 52 balcões um
pouco por todo o território.
CENTROS
DE COMPETÊNCIA
Os centros de competência Siemens a funcionar em Portugal atuam nas
áreas de energia, infraestruturas, saúde, tecnologias de informação e
serviços partilhados, fornecendo serviços e soluções dentro do mundo
Siemens que são utilizados em 200 países nos cinco continentes.
Centro de Tecnologias de Informação
comemora um ano de vida
ANO DE ABERTURA: 2014
N.º DE PESSOAS: >100
O centro de competência IT Global Operations Lisboa comemora um
ano e avança com o nascimento de uma nova área, Cyber Security
O IT Global Operations Lisboa comemora em
2015 o seu primeiro aniversário enquanto
líder de soluções de TI e serviços inovadores
para todo o universo Siemens.
Tendo iniciado a sua atividade em janeiro
de 2014 e apostado em realizar atividades
de nearshoring a nível de TI, a equipa conta já com mais de 100 especialistas em TI
e está em franca expansão, graças aos resultados apresentados nestes 12 meses de
atividade que comprovam que a estratégia da Siemens é benéfica não apenas para
a empresa como para o país.
Mas a capacidade de Portugal não é somente assinalada pela Siemens. Muitas outras
entidades descobriram o mercado nacional e o valor das equipas de TI, tornando
o acesso aos profissionais cada vez mais restrito. Para continuar a fase expansionista,
a Siemens iniciou projetos com universidades e também com a academia de formação
ATEC, podendo assim criar especialistas
à medida das necessidades existentes.
“Ser um empregador atraente, com ambientes de trabalho state-of-the-art e benefícios para atrair a melhor equipa de TI, já
não é suficiente”, afirma Andy Maertz, diretor de Operações Globais. E acrescenta:
“Proporcionar uma perspetiva de longo prazo à nossa equipa, investir e lançar programas educacionais e promover uma relação
com os alunos, que se encontram numa fase
muito precoce no seu processo educacional,
são as únicas formas de garantirmos os melhores profissionais.”
Esta é também a razão pela qual o departamento de Operações Globais pondera abrir
um escritório satélite no Porto – para capitalizar a proximidade com as universidades
do norte de Portugal.
Uma pool atrativa, constituída com recursos humanos das diversas universidades ou
de start-ups e incubadoras, é uma estratégia muito apelativa para os projetos de expansão nesta área. Particularmente com
a recente decisão estratégica do Conselho
de TI na Alemanha, que preconiza o aumento da procura de recursos humanos altamente qualificados e que decide colocar
em Portugal uma nova responsabilidade,
o Cyber Security.
Este novo centro é especializado no controlo e defesa dos sistemas de informação da
Siemens e até há bem pouco tempo apenas
estava implementado nos Estados Unidos.
Com o aumento do fluxo de informação e
consciência do seu valor, a Siemens decidiu
criar um novo centro com este mesmo objetivo, desta vez na Europa, e Portugal foi
o país escolhido. Este novo centro de Cyber
Security já está instalado em território nacional, presta serviços a todo o continente
europeu e pode vir a expandir os seus serviços para o continente asiático.
Para a Siemens Portugal, a atribuição deste novo centro de competências é mais uma
prova da competência dos recursos humanos nacionais e da capacidade de resposta às
necessidades da empresa.
51
ANO DE ABERTURA: 2014
N.º DE PESSOAS: <50
Reconhecimento na área dos
autocarros elétricos em Portugal
A Siemens Portugal foi reconhecida como centro de competência
para todos os projetos mundiais de eBus (autocarros elétricos), numa
aposta clara nas novas tecnologias amigas do ambiente ao serviço dos
transportes coletivos
A aposta das cidades na preservação do ambiente é cada vez maior. Um pouco por todo o
mundo surgem novos projetos para a implementação de autocarros elétricos no sistema
de transportes públicos. Trata-se de projetos que têm em vista uma política para o desenvolvimento sustentável e ecologicamente
consciente dos centros urbanos.
O reconhecimento da engenharia da Siemens
Portugal neste domínio surge na sequência
do projeto desenvolvido em parceria com a
Salvador Caetano Indústria, que consistiu
na conversão de um APRON Bus (autocarro
que faz o transporte de passageiros do terminal até ao avião em aeroportos) da versão
diesel para uma versão 100% elétrica, criando, assim, o primeiro autocarro de aeroporto
100% elétrico.
Além de se criar uma opção eficiente para o
transporte de passageiros em ambiente aeroportuário, este projeto vem requalificar um
veículo em fim de vida que fica, assim, preparado para um ciclo de mais 10 anos.
Este foi um projeto ambicioso, tendo na maturidade da tecnologia envolvida em todo o sistema um dos principais obstáculos vencidos, e
que deu o mote para uma aposta sólida nesta
área. O envolvimento neste projeto, bem como
nos que se seguiram, levou à construção de um
52
conjunto de conhecimentos técnicos por parte
da equipa Siemens, que a tornou numa das referências mundiais, e ao aparecimento deste
centro de competência Siemens.
Este recém-criado centro de competência em
eBus dedica-se às atividades de engenharia,
simulação de operação, desenvolvimento de
projetos e consultaria na área da segurança
para sistemas de autocarros elétricos, nomeadamente carregadores ultra-rápidos e integração de sistemas de bordo para fabricantes
de autocarros a nível mundial.
Siemens apoia
educação
Tendo sempre em vista a partilha do
conhecimento e o incentivo aos jovens
engenheiros portugueses, os engenheiros
Pedro Grossmann, gestor de Projetos da
MO-UT, e António Silva Amaral, diretor
da DF-FA da Siemens, participaram
no seminário “Autocarro Elétrico –
Integração de Sistemas Elétricos e
Soluções de Carregamento”, que decorreu
na Escola Superior de Tecnologia de
Setúbal, do Politécnico de Setúbal.
Centro Global de Gestão
de Imobiliário ganha
terreno internacional
Alargou as suas responsabilidades e vai dar cartas além-fronteiras
ANO DE ABERTURA: 2014
N.º DE PESSOAS: ≤50
A partir de setembro
deste ano, este centro
irá gerir 3600 mil metros
quadrados de espaço
Siemens e mais de 660
centros de custo.
Responsável pelo desenvolvimento de atividades de suporte administrativo para a
Siemens Real Estate (SRE), este centro de
competência da Siemens Portugal alargou
as suas responsabilidades além-fronteiras. A
partir de setembro deste ano, este centro irá
gerir 3600 mil metros quadrados de espaço
Siemens e mais de 660 centros de custo.
nacionalidades e com backgrounds académicos bastante diversos – nos quais se incluem arquitetura, engenharia aeronáutica,
técnicos oficiais de contas, TI e consultoria,
este centro presta serviços a 12 países e em
setembro estas mais-valias serão alargadas
a 22 países dentro do Europe Middle East
and Africa (EMEA).
espaços e serviços que o SRE presta, assim
como todo o suporte em controlling e accounting na gestão de mais de 600 edifícios.
O processo de expansão deste centro para novos mercados, dentro do universo Siemens,
foi desenvolvido em seis meses, um tempo recorde que mereceu o reconhecimento interno
internacional através do prémio Exceptional
Com uma equipa de 40 elementos, que Esta equipa dá apoio na gestão de contratos, Achievement atribuído a Angela Delicado,
será alargada a 47 muito em breve, de 16 no desenho de plantas em CAD, faturação dos responsável por este centro de competência.
53
Sustentabilidade
Geração 2015
Desafio para jovens
e futuros engenheiros
Empresa lança concurso de ideias com o objetivo de aproximar o ensino
das necessidades reais da indústria nacional
“Ideias para a modernização da indústria portuguesa” é o tema do Prémio Nova Geração|15
que a Siemens Portugal lançou este ano. O seu
objetivo principal é aproximar o ensino teórico/prático das necessidades reais da indústria nacional e da sua modernização. A iniciativa também pretende criar condições para
que os futuros engenheiros acedam a uma
formação cada vez melhor, fundamental para
impulsionar a indústria e desenvolver a economia portuguesa.
Inserido no protocolo Engenharia Made in
Portugal, assinado em 2013 entre a Siemens
e o Estado português para promover o ensino da engenharia no país, este concurso de
ideias inovadoras visa reconhecer jovens
talentos da engenharia nacional e explorar
novas ideias junto dos futuros engenheiros portugueses, incentivando o desenvolvimento de projetos que os aproximem do
mundo empresarial e facilitem a sua entrada no mercado de trabalho.
O Prémio Nova Geração|15 destina-se às universidades e escolas técnico-profissionais,
abrangidas pelo protocolo Engenharia Made
In Portugal, que receberam o software Solid
54
Edge e os kits de Automação da Siemens,
compostos pelo Simatic S7-1200, Human
Machine Interface e o software TIA – Portal
de Programação, indispensáveis para a realização dos projetos. A sua execução é totalmente livre, mas deverá incluir uma forte
componente de inovação que será valorizada
por um júri composto pela Siemens, Cadflow,
CIP, COTEC e a Ordem dos Engenheiros.
A Siemens e a Cadflow são responsáveis pela
criação das shortlists dos projetos finalistas,
cinco por categoria, e todos os elementos do
júri irão definir os vencedores finais.
O eleito a título individual ou a equipa vencedora de cada uma das categorias (universidades ou escolas técnico-profissionais) beneficiarão de estágios com a duração de seis
meses na Siemens, um dos quais na Alemanha,
no centro de Investigação & Desenvolvimento
da empresa. As escolas com mais alunos/
equipas registadas receberão kits de automação para dotarem as salas técnicas de equipamentos modernos que permitam a melhoria
dos métodos de ensino. Todos os vencedores
serão anunciados publicamente na página
www.siemens.pt/premionovageracao.
Como participar?
Para participar no concurso basta ser
aluno de uma das instituições abrangidas
pelo protocolo, ter mais de 18 anos e ser
fluente em inglês. A participação pode ser
individual ou em equipas de dois elementos.
Visite o site www.siemens.pt/
premionovageracao para saber tudo sobre
esta iniciativa, os critérios de avaliação, o
júri e como realizar a sua candidatura que
deverá ter lugar até dia 30 de setembro.
Está na altura da tua ideia
sair do papel e ganhar asas.
Prémio Nova Geração | 15
O Prémio Nova Geração |15 é um concurso de ideias
inovadoras que visa distinguir as melhores propostas
para o Futuro da Indústria, em parceria com várias
escolas técnico-profissionais e de ensino superior,
a nível nacional.
Este desafio resulta do projeto “Engenharia Made In
Portugal”, estabelecido entre a Siemens e o Estado
Português, através da disponibilização de software
e hardware da marca nas escolas parceiras.
Sobre o tema “Ideias para a modernização da Indústria
Portuguesa”, o Prémio Nova Geração, edição de 2015,
vai reconhecer alunos, professores e escolas com prémios
aliciantes.
Põe as tuas ideias em prática! Consulta o site, inscreve
o teu projeto e prepara-te para altos voos, contribuindo
para um Portugal mais competitivo.
Prémio Nova Geração |15
Novas ideias. Para uma nova geração.
www.siemens.pt/premionovageracao
Regresso a casa
Após um período na Suíça, Patrícia Alves aceitou o desafio da Siemens
para gerir o centro de competência Global Operation Lisbon – Testcenter
e voltou a Portugal
PATRÍCIA
ALVES
Patrícia Alves tem 39 anos, estudou em
Portugal e tem formação em engenharia
informática e gestão no Instituto Superior
de Gestão. É casada e mãe de três filhos,
com idades entre os 14 e os 18 anos.
GLOBAL SERVICE IT – GLOBAL
OPERATION LISBON
O Global Service IT – Global Operation Lisbon
é um centro de competência que desenvolve
plataformas de suporte à dinâmica interna
da Siemens na área das Tecnologias da
Informação que são utilizadas nos 200 países
onde a multinacional alemã está presente.
Patrícia Alves decidiu sair do país. Queria
continuar a aprender através do contacto
com outras realidades e esteve a trabalhar em
Zurique, na Suíça, onde ficou um pouco mais
de dois anos como gestora de projetos numa
empresa de telecomunicações, a Sunrise.
As suas funções passavam por diversas áreas,
desde sistemas de suporte ao cliente ao desenvolvimento integral de soluções de maior
complexidade, assegurando os projetos na
íntegra, desde a implementação aos testes.
O estudo de uma nova língua estrangeira,
o alemão, veio da sua vontade de aprender
e enfrentar novos desafios, e tornou-se uma
mais-valia aquando do seu regresso.
No final de 2013 recebeu uma chamada de
uma empresa de recrutamento portuguesa
56
que lhe apresentou o projeto da Siemens.
Gostou do desafio e resolveu aceitá-lo após
algumas entrevistas.
De regresso a Portugal, iniciou a sua nova atividade em abril de 2014, como responsável
pela Global Operation Lisbon – Testcenter, do
centro de operações da empresa no nosso
país. A solidez do desafio profissional aliou-se
às condições financeiras para incentivar o regresso de Patrícia Alves.
A equipa que dirige até hoje, composta por
16 pessoas, é responsável por testar aplicações de recursos humanos utilizadas
nos 200 países onde a empresa está presente, garantindo a sua qualidade. Patrícia
Alves considera que a Siemens, enquanto
multinacional que opera nas áreas da energia, saúde, infraestruturas e indústria, oferece muitas perspetivas de progressão de
carreira. Acrescenta, como exemplos do seu
apoio aos colaboradores, o plano de desenvolvimento de carreira e as formações propostas pela empresa. Além do projeto profissional, a Siemens promove uma série de
iniciativas para proporcionar maior equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal, que Patrícia Alves também valoriza.
Esta profissional é apenas um dos “cérebros” portugueses que voltou a um país que
precisa, cada vez mais, dos recursos qualificados que forma. Numa altura em que
Portugal e a Europa apostam cada vez mais
na inovação e no empreendedorismo, é essencial investir nas pessoas qualificadas.
Centro Infantil da Cruz Vermelha
Portuguesa recebe remodelação
A empresa apoiou a instituição na
recuperação de um dos seus centros infantis
Uma boa causa
• O centro infantil presta serviços
sócio‑educativos (creche e pré-escolar) com
alimentação incluída e em horário alargado
(7h30m às 19h) a crianças dos 2 aos 6 anos
• Apoio de 45 crianças e 43 famílias
• A delegação de Lisboa presta ainda ajuda
alimentar às famílias mais carenciadas
A Siemens acredita que o
negócio só é sustentável
se estiver ao serviço da
sociedade. Aquilo que a
empresa cria é para todos.
Sensibilizada para as dificuldades que a Cruz
Vermelha tem sentido, a Siemens apoiou
a realização de obras de beneficiação num
dos equipamentos desta instituição chamado Centro Infantil Ni Nó Ni com valências de
creche e jardim de infância.
reparação e pintura nas paredes destes espaços. Esta intervenção incluiu ainda a compra
de uma máquina de lavar loiça industrial e
de uma televisão de ecrã plasma. Com a restante verba irão ser colocados, em agosto de
2015, novos pavimentos nas duas salas remanescentes, corredor e escadas, e serão
A remodelação desta instituição está a de- pintadas as restantes paredes e portas.
correr em duas fases. Na primeira foi revestida a cozinha, refeitório, casas de banho A Siemens acredita que o negócio só é suse uma das salas com um novo pavimento. tentável se estiver ao serviço da sociedade.
Foram também efetuadas pequenas obras de Aquilo que a empresa cria é para todos, para
benefício dos seus clientes em Portugal e no
mundo. Na vertente social da sua estratégia de sustentabilidade a empresa continua
empenhada em apoiar, de forma consistente e sustentada, a sociedade, tendo totalizado, nos últimos cinco anos, 4750 horas de voluntariado empresarial. Só no ano passado,
os colaboradores da Siemens dedicaram 950
horas do seu tempo a ações de voluntariado
promovidas pela empresa, tendo beneficiado
diversas instituições.
57
Formação e Consultoria
Palmela Edf. ATEC, Parque Industrial da Volkswagen Autoeuropa 2950-557 Quinta do Anjo • [email protected] • 212 107 300
Porto Edf. Siemens, Av. Mário Brito (EN 107), nº 3570 – Freixieiro 4455-491 Perafita • [email protected] • 229 996 407
ATEC promove
empreendedorismo jovem
Formandos da ATEC vencem 2.º lugar no programa A Empresa
A ATEC voltou a promover a participação dos
seus formandos no programa de empreendedorismo jovem “A Empresa” dinamizado pela
Junior Achievement Portugal. Com a participação neste programa, a ATEC pretende desenvolver nos jovens competências ao nível
do trabalho em equipa, criatividade e inovação, mas principalmente espírito empreendedor que os ajude futuramente a serem profissionais mais competitivos.
DTEC. Após vencer a Feira (I)limitada também dinamizada pela Junior Achievement,
a DTEC conseguiu o 2.º lugar na VIII
Competição Nacional, no dia 25 de maio, no
Museu da Eletricidade. Visionaire é o nome
da bengala eletrónica concebida pelos jovens e que promete melhorar a qualidade
de vida de pessoas invisuais. Equipada com
sensores que permitem evitar obstáculos,
GPS com suporte áudio e apoio à linguagem
braille e sistema de alerta por sms, a bengala
Com o apoio da ATEC e tutoria de Margarida foi totalmente projetada e programada peAlves da Siemens, os quatro formandos los jovens empreendedores. Para a formando curso de aprendizagem em Eletrónica, da Gabriela Facury, diretora-geral da DTEC,
Automação e Comando criaram a miniempresa “este projeto foi bastante desafiante não
só pelas portas que abre a todos os participantes como também pela experiência que
acabamos por ganhar. Poder representar a
ATEC na Competição Nacional, assim como
ter a oportunidade de defender o nosso projeto, já representou uma grande vitória para
nós. Foi uma experiência que nos ajudou bastante tanto a nível pessoal como a nível profissional e nem sempre ficar em primeiro
lugar é o melhor prémio numa competição.
Conseguimos provar isso com a conquista do
2.º lugar que nos vai proporcionar um estágio na Renova, que decerto vai ser uma experiência que vamos levar para toda a vida.”
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Aposta na diversidade
em Portugal
Programa de mentoring empresarial, lançado pela Embaixada dos Estados
Unidos em Portugal, visa apoiar empresas de mulheres portuguesas
O contexto
empresarial
no feminino
PERFIL (mais de 680 mil
mulheres representadas)
• Representam 41% da força de
trabalho no mundo mas só 36%
desempenham funções a nível de gestão
e 26% ocupam posições como gestoras
seniores e 19% como executivas.
O PAPEL DAS MULHERES
NO SETOR DA ENGENHARIA
• 30% das mulheres afirmam que é dada
luz verde ao desenvolvimento das suas
ideias mas só 25% afirmam verem as suas
ideias efetivamente implementadas.
BARREIRAS À INCLUSÃO DAS
MULHERES NAS EMPRESAS
• 39% referem a existência de uma
cultura tradicionalmente masculina
nas empresas onde trabalham mas só
28% lutam contra este padrão.
Fonte:
• Estudo Mercer “When Women Thrive, Business
Thrive” com participação da Siemens.
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Fortalecer a economia portuguesa apoiando empresas detidas maioritariamente por mulheres e promovendo a igualdade de género são os principais objetivos
do programa de mentoring empresarial
que a Embaixada dos Estados Unidos lançou recentemente em Portugal e do qual a
Siemens é parceira.
na progressão da carreira das mulheres. De
acordo com a investigação, o envolvimento
ativo de líderes seniores na promoção da
igualdade de género conduz a uma maior
e mais rápida representação das mulheres em funções executivas, no entanto esta
ainda não é uma realidade que faça parte
dos nossos dias.
Nesta primeira edição foram selecionadas
para integrar o projeto um total de 28 empresas nacionais. A Siemens está já apoiar a PHS
– Premium Aviation and Handling Services,
uma microempresa sediada em Braga que se
dedica à gestão e operação de aeronaves.
APOSTA NA DIVERSIDADE
Na Siemens a promoção do género feminino é
uma realidade que faz parte da estratégia de
diversidade da empresa, através da qual são
implementadas políticas e iniciativas que favorecem a inclusão dos diferentes géneros,
A PHS Aviation tem um certificado de de diferentes formas de pensar, experiências,
Operador Aéreo pela EASA AOC (European idades e qualidades individuais a todos os níAviation Safety Agency, Air Operator veis da organização.
Certificate)/INAC – Instituto Nacional de
Aviação Civil, bem como o Certificado de
Operador de Trabalho Aéreo (fotografia aérea, reboque de manga, combate a incêndios florestais, pulverização), e é, ainda,
certificada em Gestão da Continuidade de
Aeronavegabilidade.
Patrocinado pela embaixatriz norte-americana em Portugal, Kim Sawyer, o “Connect to
Success” é um programa de orientação com o
objetivo de ajudar mulheres empreendedoras
a desenvolverem as suas próprias empresas.
A implementação deste projeto em Portugal
vai ao encontro de uma das principais conclusões do mais recente estudo realizado
pela Mercer com o objetivo de avaliar, a nível global, o impacto das práticas e das políticas das organizações na representação e
Patrocinado
pela embaixatriz
norte‑americana em
Portugal, Kim Sawyer,
o “Connect to Success”
é um programa de
orientação com o objetivo
de ajudar mulheres
empreendedoras a
desenvolverem as suas
próprias empresas.
PHS – Premium Aviation and
Handling Services
Kim Sawyer, embaixatriz norte americana em Portugal, patrocinadora do Connect to Success
“O envolvimento e participação da Siemens
no projeto ‘Connect to Success' está totalmente alinhado com aquele que é, há muito,
o nosso posicionamento sobre a diversidade
e a inclusão dos diferentes géneros no mundo
empresarial”, afirma Joana Garoupa, diretora de Comunicação da Siemens Portugal, que
sublinha: “Estamos, por isso, muito satisfeitos
e motivados para colaborar, dentro da nossa
esfera, para o sucesso empresarial desta empresa que já demonstrou ter todos os ingredientes para o alcançar.”
A implementação do “Connect to Success”
em Portugal vai, assim, ao encontro de uma
das principais conclusões do mais recente estudo realizado pela Mercer, “When
Women Thrive, Businesses Thrive”, com
o objetivo de avaliar, a nível global, o impacto das práticas e das políticas das organizações na representação e na progressão
da carreira das mulheres.
que ajuda a materializar as estratégias de diversidade da Siemens e que se foca na promoção da igualdade de género, uma vez que
pretende ser uma plataforma para potenciar
o crescimento das mulheres na empresa providenciando oportunidades de networking
e dando visibilidade aos seus membros através de várias iniciativas, de forma a contribuir para o seu desenvolvimento e suporte
pessoal e profissional.
A rede GLOW for Diversity (Global Leadership
Organization of Women) é um dos projetos
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Com 50 anos de existência, o ITAU tem vindo a
criar parcerias com várias empresas ao longo
dos anos, prezando sempre pela qualidade e
excelência do serviço e atendimento.
A nossa parceria com a Siemens é um grande
exemplo, revelando uma relação de confiança
e de satisfação.
À Siemens, deixamos os nossos parabéns!
Conte connosco. Sempre.
ALIMENTAMOS GERAÇÕES
Raio-X Inovação
Laboratório de Plasmas Hipersónicos
apoia indústria espacial
Inaugurado recentemente, estará operacional durante várias décadas e
exportará serviços de investigação e engenharia para a Agência Espacial
Europeia e a Indústria Espacial Europeia
Em março foi inaugurado, no Campus
Tecnológico e Nuclear do Instituto Superior
Técnico (IST), Bobadela, Loures, o Laboratório
de Plasmas Hipersónicos (HPL) do Instituto
de Plasmas e Fusão Nuclear (IPFN).
A cerimónia, integrada no programa do 8.º
Simpósio Europeu de Aerotermodinâmica
para Veículos Espaciais, contou com a presença do ministro da Educação e Ciência, Nuno
Crato, e da secretária de Estado da Ciência,
Leonor Parreira.
O HPL acolhe o Tubo de Choque Europeu
para Pesquisa de Entalpia Elevada (ESTHER
– European Shock Tube for High-Entaply
Research), uma instalação experimental de
apoio a missões de exploração planetária capaz de reproduzir as condições de entrada de
um veículo espacial na atmosfera. É composto por uma câmara de alta pressão ligada a
um tubo de baixa pressão com cerca de 10 m
de comprimento. Nos ensaios a primeira é
enchida com uma mistura de hidrogénio
/oxigénio/hélio, deflagrada depois. Isso
faz aumentar a sua pressão interna até aos
600 bar (600 atmosferas) e a temperatura
pós-combustão até 2800º Kelvin, produzindo o rompimento da membrana que a separa da câmara de baixa pressão e iniciando
uma onda de choque que percorre o tubo a
velocidades superiores a 10 km/s. A montante (atrás) da onda de choque, o gás é aquecido a temperaturas muito elevadas, o que
leva à formação de um plasma de reentrada
Inauguração com Nuno Crato, ministro da Educação e Ciência
atmosférica em que os eletrões se separam
das moléculas do gás e se movem livremente
no seu seio. O plasma emite uma grande luminosidade (radiação) e o seu estudo contribui
para estabelecer o dimensionamento mais
eficaz das proteções térmicas dos veículos espaciais, para evitar que ardam durante a sua
entrada na atmosfera planetária.
A presença de gases inflamáveis e explosivos,
como o hidrogénio, a temperaturas e pressões
muito altas nos ensaios experimentais exige precauções de segurança muito elevadas.
O sistema de enchimento do ESTHER é operado remotamente, através de um sistema de
PLC da Siemens, o Simatic S7-1200, a partir
de uma sala de controlo. “A participação da
Siemens tem sido extremamente relevante
para o desenvolvimento desta obra de engenharia”, referiu Mário Lino da Silva (na foto,
o primeiro a contar da esquerda), responsável
pelo Laboratório de Plasmas Hipersónicos.
O investimento no ESTHER, a maior instalação de pesquisa espacial do país, foi superior
a dois milhões de euros. Financiado principalmente pela Agência Espacial Europeia
(AEE) e também pelo IST, está a ser desenvolvido por um consórcio internacional liderado pelo IPFN. O laboratório irá estar operacional durante várias décadas e exportará
serviços de investigação e engenharia para
a Agência Espacial Europeia e a Indústria
Espacial Europeia.
63
Pictures of the Future
Cenário 2030: rumo à realidade
Em 2030 até os produtos mais complexos e processos produtivos
associados serão concebidos e testados até à perfeição no
universo virtual. Isso permitirá que os fabricantes passem
das ideias aos produtos acabados numa fração do tempo hoje
necessário para o fazer. Esta história é um exemplo do que
poderá acontecer no futuro, após a quarta Revolução Industrial
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Para ler o artigo completo, consulte www.siemens.com/pof
Se se consegue descrever, consegue desenhar-se. É este o lema desta empresa de média dimensão, especializada em simulações
industriais. Há alguns meses um grande
construtor automóvel fez-lhe um pedido que
a pôs a pensar em alta velocidade.
Os seus responsáveis queriam que criasse
um assento de carro robótico que se conseguisse destacar, com o condutor sentado, e estabelecer um percurso através de
um centro comercial ou aeroporto, sendo
operado com base em comandos verbais,
Internet e/ou joystick. Além disso, teria de
ser capaz de viajar cerca de 15 km, ser enviado em missões independentes e voltar
ao veículo por conta própria. Prazo: 60 dias
para a apresentação de um protótipo virtual de produção compatível.
O dossier incluía todas as especificações do
cliente e modelos interativos a três dimensões dos veículos onde passaria a ser uma opção. Logo que o projeto foi ativado, um programa começou a pesquisar bases de dados
de fornecedores para tudo, desde pneus luminescentes auto-infláveis até sistemas de
travagem específicos. A informação recolhida, tal como tudo o que ia sendo desenvolvido, estava permanentemente disponível
numa base de dados interativa e segura.
À medida que o design do protótipo ia tomando forma, os programas informáticos definiam
o processo de produção virtual correspondente. Isto incluía uma espécie de mercado onde
as máquinas da linha de montagem ofereciam
os seus serviços e trocavam informações sobre materiais logísticos e custos de otimização
com bancos de impressoras 3D e fornecedores externos em tempo real. Há muito tempo,
quando a concretização deste tipo de coisas
ainda estava a anos-luz de ser materializada,
as pessoas referiam-se a elas como se pertencessem à quarta Revolução Industrial.
Modelos fotográficos digitais de braços robóticos e pistolas de soldar, completados com
especificações de software e hardware, eram
avaliados e testados por cada um dos engenheiros envolvidos no projeto em relação à
sua capacidade de troca automática de dados.
Os designers da empresa supervisionavam
tudo e cruzavam as sugestões dos programas
com as necessidades energéticas da fábrica
que iria produzir o modelo, como com a agenda, custos, serviços envolvidos e considerações
como o ciclo de vida do produto.
Analisando as simulações da linha de produção dos assentos, os designers eram guiados
por programas especializados que os ajudavam a escolher as máquinas e o software que
melhor serviria o processo como um todo, em
À medida que o projeto ia tomando forma, termos do seu valor de vida para o cliente.
um programa integrava os dados recolhidos
junto dos diversos especialistas envolvidos Também foram envolvidos fabricantes de mánum objeto holístico funcional. Assim, quan- quinas de produção e fornecedores de compodo algumas linhas de software eram altera- nentes das cadeiras. Empresas produtoras de
das, as equipas dos sistemas mecânicos e elé- injetores especializados na pulverização de retricos abrangidos podiam avaliar o impacto vestimentos de autolimpeza das peças, apareda mudança no seu trabalho.
lhos de análise ótica da superfície de máquinas
e de análise áudio do nível de som dos minimotores das cadeiras foram, uma atrás da outra,
MONTAGEM AUTOMÁTICA
otimizando programas ou parcelas destes com
base na plataforma centralizada de dados e no
modelo que ia sendo construído. Realizavam
No projeto algumas coisas eram mais fáceis simulações e atualizavam as suas informações
de concretizar, como os componentes de vi- até poderem ser reproduzidos de forma persão, radar e navegação da cadeira para andar feita no mundo real. Além disso, cada uma das
em supermercados. Mas o percurso nos aero- partes do modelo era concebida para ser reciportos era mais complicado, porque o cliente clada e todas as alterações eram documentaqueria que o XtraScoot (nome que a empresa das automaticamente.
deu ao protótipo) levasse os seus passageiros
através dos detetores de segurança sem ter de Os protótipos virtuais da cadeira montados foparar. Isso significava que tinham de ser trans- ram testados, tal como as etapas de fabrico neparentes às ondas, ou seja, serem feitos de bio- cessárias para os produzir. Nada foi deixado ao
plásticos, compósitos, etc.
acaso. Sessenta dias depois, tal como o cliente
tinha solicitado, o processo produtivo e cadeia
de fornecimento, incluindo embalamento e
prazo de entrega, estavam prontos para a simulação. Os protótipos eram, na prática, idênticos, em todos os pormenores, aos que iriam
ser fabricados.
TESTE DO PRODUTO FINAL
O gestor de projeto acompanhou o processo e
visitou o website específico, que usava um modelo virtual a três dimensões para criar a ilusão
de interatividade em tempo real num ambiente
simulado. Aproveitou para verificar como é que
o assento ficava nos seus automóveis e caminhou ao longo da linha de produção para observar a rapidez de movimentos dos seus braços
robotizados. Enquanto escutava os zumbidos
das máquinas e os sons dos componentes a serem montados à distância por avatares, parou
perto da divisória acrílica que protegia a poderosa prensa. Nesse momento deixou deslizar o
braço e o seu avatar fez o mesmo movimento
distraído enquanto o braço mecânico da máquina exalava um silvo pneumático. De imediato
surgiu um fio de sangue na superfície do visor.
“Ouch,” exclamou quando olhava para baixo e
Siemens
Pictures
of thedo
Future
verificava que
estavaAG/
a correr
sangue
seu
dedo virtual. “Surpreendentemente realístico”,
murmurou para si mesmo.
O Projeto SI-GeA – Sistema Inteligente
de Apoio à Gestão Avançada de Sistemas
Urbanos de Águas Residuais foi financiado
pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento
Regional (FEDER)/União Europeia, através
do Quadro de Referência Estratégico
Nacional (QREN), Programa Operacional
Regional de Lisboa – Sistema de Incentivos
à I&DT, Projetos em Co‑Promoção, e
não pelo Programa Operacional Fatores
de Competitividade (COMPETE) como
foi erradamente comunicado.
65
Crescimento sustentável
A primeira edição da Green Business Week –Semana Nacional
para o Crescimento Verde – teve lugar no Centro de Congressos de
Lisboa com o apoio do Ministério do Ambiente, Ordenamento do
Território e Energia
Melo Ribeiro, CEO da Siemens Portugal, e Jorge Moreira da Silva, ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia
66
O envolvimento da empresa neste evento impulsionador do crescimento económico, do
emprego qualificado e sustentável, da ciência e investigação, da tecnologia, inovação e
empreendedorismo, alavancados pelo crescimento a nível mundial da Economia Verde,
está totalmente alinhado com a estratégia da
Siemens para a área da sustentabilidade que,
em 2014, lhe valeu a distinção de empresa
mais sustentável do seu grupo industrial pelo
Índice de Sustentabilidade Dow Jones.
Se por um lado as tecnologias do Portefólio
Ambiental da multinacional permitiram aos
clientes de todo o mundo reduzirem as suas
emissões de CO2 em 428 milhões de toneladas
métricas no ano fiscal de 2014 (uma quantidade equivalente a mais de metade do total
de emissões de CO2 da Alemanha), por outro
lado o lugar cimeiro que a Siemens alcançou no Índice de Sustentabilidade Dow Jones
também fica a dever-se ao esforço que a empresa tem vindo a fazer, ano após ano, para
alcançar e consolidar as metas estabelecidas
na área da sustentabilidade. Recorde-se que
o Compromisso para o Crescimento Verde,
uma iniciativa do Ministério do Ambiente,
Ordenamento do Território e Energia, que
reúne mais de 60 entidades públicas e privadas e que surge da constatação de que o setor
“verde” é fulcral para o crescimento económico do país, identificou 10 áreas temáticas em
que é importante intervir, entre as quais a
energia, cidades e território e água.
INCUBATOR LOUNGE SIEMENS
No palco das novas ideias e projetos o grande
destaque da participação da Siemens nesta
primeira edição da Green Business Week foi o
Incubator Lounge, que promoveu a criação de
pontes entre o mundo académico, as incubadoras e as aceleradoras de empresas.
Para o efeito a Siemens cedeu o “palco” deste espaço, situado no seu stand, a universidades e incubadoras para que estas pudessem
apresentar projetos de investigação ou ideias
relacionados com as temáticas-chave do
crescimento verde – Soluções para Cidades
Inteligentes; Energia, Eficiência Energética,
Energias Renováveis e Alterações Climáticas,
e Água, Resíduos e Ambiente. A empresa procura ideias provenientes do mundo académico e empresarial, sobretudo em áreas como
a digitalização, a eletrificação e automação,
as quais a Siemens acredita serem os motores que vão revolucionar o futuro do mundo
tal como o conhecemos hoje. Em Portugal a
Siemens tem vindo a desenvolver uma política de investigação, desenvolvimento e inovação (IDI) assente no desenvolvimento de
software, tecnologia e competências e em
estreita ligação com a comunidade técnico-científica. Para Filipe Janela, Innovation manager, “a sustentabilidade e a inovação/I&D
são duas alavancas fundamentais para o crescimento e desenvolvimento económico das
sociedades, pelo que na Siemens as encaramos de forma consolidada e totalmente integrada, tendo na Green Business Week um espaço de partilha e disseminação de avanços
tecnológicos representativos desta visão”.
De referir ainda que este encontro decorreu
em simultâneo com a 2.ª Reunião Ministerial
Ambiente e Energias Renováveis do Diálogo
5+5, tendo por isso contado com a presença
do ministro do Ambiente, Ordenamento do Além do Incubator Lounge a Siemens conTerritório e Energia, Jorge Moreira da Silva.
tou com a presença de oradores presentes
nas principais conferências do evento, nomeadamente nas conferências EnergyLive/
Eficiência Energética; AcquaLive/ Eficiência
Hídrica e na SmartcitiesLive. Através da participação nestes debates, a Siemens pretendeu partilhar com as entidades presentes as
soluções e competências que detém nestas
áreas e, ao mesmo, apresentar casos nos quais
teve intervenção direta.
(...) as tecnologias do
Portefólio Ambiental da
multinacional permitiram
aos clientes de todo o
mundo reduzirem as suas
emissões de CO2 em 428
milhões de toneladas (...)
UNIVERSIDADES ENVOLVIDAS NO
INCUBATOR LOUNGE SIEMENS:
IST– Instituto Superior Técnico
Universidade de Aveiro
Incubadora da Universidade de Aveiro
Universidade de Coimbra
MIT Portugal
IPN – Instituto Pedro Nunes.
Estas universidades realizaram
um total de 14 projetos inovadores
enquadrados nas áreas da energia,
águas e cidades inteligentes.
5000
VISITANTES DA GREEN BUSINESS WEEK
67
Valorização do talento em Portugal
Promovido pela Cotec e pela Fundação Gulbenkian, o
Movimento Transforma Talento Portugal quer contribuir
para descobrir e desenvolver o talento no nosso país
Foram apresentados no Encontro Nacional
de Inovação Cotec os resultados do estudo
“Transforma Talento Portugal”. Promovido
por esta instituição e pela Fundação
Calouste Gulbenkian, teve o objetivo de
enunciar um conjunto de medidas para identificar, desenvolver a aproveitar o talento
dos portugueses, em benefício dos próprios,
das organizações que servem e das comunidades onde se inserem.
68
A metodologia usada privilegiou a audição
de um conjunto de personalidades de diversos setores ligados à temática do talento,
distribuídas pelas áreas da educação, pedagogia, formação, cultura, empreendedorismo, talento, sociologia, mercado de trabalho
e migração, a que se juntou o contributo de
seis entidades de índole associativa. O presidente do Conselho de Administração da
Siemens Portugal, Carlos Melo Ribeiro, foi
uma das personalidades que participou neste “exercício de inteligência coletiva”.
As linhas estratégicas de atuação para a
transformação de talento em Portugal serão orientadas para um ecossistema que
visa maximizar e potenciar cada uma das
suas três etapas fundamentais: produção,
intermediação e colocação, e valorização de
talento. Será propício à sua identificação e
desenvolvimento, à otimização do conhecimento, à afetação eficiente dos talentos e
à dinamização de oportunidades contínuas
para a sua potencialização e realização.
A Cotec e a Fundação Calouste Gulbenkian
comprometem-se, agora, a implementar,
na sociedade portuguesa, as 13 medidas selecionadas como prioritárias, entre as 40
inicialmente identificadas. Criarão, para
o efeito, o Movimento Transforma Talento
Portugal (MTTP) que, tal como o estudo,
contará com o patrocínio da Presidência da
República Portuguesa.
letivo, todos os alunos do terceiro ciclo do
ensino básico do país, apresentando protótipos e projetos de índole mais aplicada, experimental e laboratorial elaborados durante
as suas atividades escolares. Haverá também um prémio para o melhor projeto educativo nestas áreas. Os alunos submetem-se
a concurso juntamente com os seus professores, e todos são premiados.
diz respeito à entrada de estudantes no mercado de trabalho e é a ponte que garante que
os talentos produzidos são concretizados.
Para que isso aconteça, terão de ser, entre outros, consolidados os mecanismos de articulação entre o ensino e o universo empresarial
e fomentada uma maior capacitação ao empreendedorismo, através de mecanismos de
dinamização de incentivos à criatividade, inovação e pró-atividade.
As medidas a implementar cobrem toda a O prémio “Portugal, País de Excelência em
jornada do talento, desde as idades mais Engenharia” foi instituído pela COTEC e por A terceira etapa reflete a forma como o talentenras, em família e nos primeiros ciclos do 41 associados desta entidade, onde se inclui to se traduz em benefícios para os próprios
Fonte: ”Transforma Talento Portugal”, Cotec
PRODUÇÃO
INFORMAL
INTERMEDIAÇÃO
E COLOCAÇÃO
VALORIZAÇÃO
DO TALENTO
Concretização
do Talento
Família
Sociedade
PRODUÇÃO
FORMAL
Media
Desenvolvimento
do Talento
Conhecimento
do Talento
Empreendedores
Novas
Empresas
Gestores e
Empresários
Empresas
Existentes
Estudantes
Desportistas
Identificação
de Talento
Acompanhamento
do Talento
Centros de
Investigação
Mercado
de Trabalho
Ensino
Primário
Ensino
Secundário
Ensino
Universitário
Ensino
Básico
Ensino
Profissional
ensino básico, até ao conjunto da vida ativa. Os atores do talento tanto podem ser estudantes, que estão ainda na fase de exploração e desenvolvimento dos seus talentos,
como trabalhadores, estejam eles inseridos
no mundo empresarial, cultural, desportivo,
científico ou estatal.
Uma primeira ação a implementar, no âmbito do MTTP, é a iniciativa Portugal, País de
Excelência em Engenharia, prémio a que serão convidados a concorrer, no próximo ano
Artistas
Mercado
de Trabalho
Investigadores
Potencialização
do Talento
atores, para as organizações onde trabalham
e para a sociedade em geral. Passa, entre outros, por criar práticas organizacionais de
formação, avaliação e desenvolvimento dos
talentos nas empresas e administração pública, refletindo o caráter individual e evolutiGESTÃO DO TALENTO
vo do talento, e por otimizar as estruturas de
alavancagem e acompanhamento, para o deNa primeira etapa da jornada do talento se- senvolvimento de empreendedorismo inovarão criadas condições, nos estabelecimentos dor e disruptivo.
de ensino, para identificação, desenvolvimento e acompanhamento de talentos. A seguinte
a Siemens, a quem coube a iniciativa de desafiar a Cotec à sua instituição. Terão, como
parceiro, o Ministério da Educação e Ciência
e, como presidente do júri, o ex-ministro da
Educação, Eduardo Marçal Grilo.
69
Pioneirismo no setor
energético nacional
A Siemens venceu o concurso para o Storage
InovGrid de Évora da EDP Distribuição, um projeto
que estará concluído no final deste ano
O resultado alcançado pela Siemens, que
venceu o concurso para o Storage InovGrid
de Évora da EDP Distribuição, volta a demonstrar o pioneirismo na inovação e engenharia nacionais da empresa, que foi a concurso com alguns dos principais players do
mercado português.
A Siestorage (Siemens Energy Storage) é uma
solução inovadora para o setor energético,
com elevada componente de desenvolvimento nacional. Trata-se de uma solução de armazenamento de energia com recurso a baterias
estacionárias, a primeira a ser desenvolvida
em Portugal e que vai contar com a participação de engenheiros portugueses, bem como
com a unidade fabril da empresa em Corroios.
70
O projeto-piloto, que assenta num sistema de
armazenamento com baterias estacionárias
para ser integrado numa rede de distribuição
de energia, vai estar ligado à Universidade de
Évora, melhorará a qualidade de serviço e servirá como prova de conceito e como montra
tecnológica no âmbito do universo InovGrid.
da rede nas zonas de distribuição de média e
baixa tensão e fazendo com que produtores
e utilizadores de energia possam responder
com muito maior flexibilidade a mudanças
na procura.
O desenvolvimento da solução para este projeto irá, ainda, promover a criação de compeÉ, por seu turno, uma solução modular, que tências locais na área do armazenamento de
comunica com a rede energética através de energia e micro-redes.
aplicações eletrónicas sofisticadas, ao mesmo
tempo que armazena energia em baterias de O Storage InovGrid de Évora é, assim, um prolítio de alto desempenho.
jeto que reflete os benefícios das redes inteligentes, designadamente a participação ativa
E, por ser um sistema modular, pode ser usado do consumidor na gestão dos seus consumos
em diversos tipos de aplicações, responden- e a maior eficácia operacional do operador da
do à necessidade de assegurar a estabilidade rede de distribuição.
30 anos de inovações
em ressonância magnética
HOOD05162002251035
Na vanguarda da inovação, a Siemens assinala os 30 anos de
uma aposta na evolução da técnica de ressonância magnética
Ressonância
Magnética Siemens
– Principais Marcos
1980 – Protótipo de sistema de RM
1983 – Primeiro sistema de
RM comercializado
1987 – Instalação da primeira RM em
Portugal na Clínica Dr. Idálio
de Oliveira
1993 – Primeiro sistema de RM aberto
Quando em 1983 a Siemens instalou o seu
primeiro sistema de ressonância magnética
(RM) de 0.35 Tesla no Mallinckrodt Institute
of Radiology, em St. Louis, nos Estados
Unidos, ninguém podia adivinhar a evolução
que esta tecnologia na área da imagiologia teria nos 30 anos seguintes.
Nos dias de hoje, o sistema de RM integra
software próprio, aplicações dedicadas e
tecnologias específicas que tornam o diagnóstico cada vez mais eficiente, preciso,
rápido e confortável.
No entanto, a investigação tecnológica começou na Siemens alguns anos antes, em 1973,
pelas mãos de Alexander Ganssen, e Arnulf
Oppelt e da sua equipa. Estes investigadores
rapidamente chegaram a um sistema de RM
que, embora experimental, já permitia o estudo de todo o corpo dos pacientes mas precisava, naturalmente, de alguns ajustes. Assim, em
1980 são realizados os primeiros testes.
Mas só em 1983 estes cientistas consideraram o equipamento finalmente apto para ser
utilizado. Desta vez os testes foram realizados já em ambiente clínico, na Alemanha, na
Escola Médica de Hannover.
Os testes decorreram com enorme sucesso,
o que levou a Siemens a registar um novo
produto para comercialização e a continuar
as suas pesquisas nesta área. A partir daí a
empresa criou avanços disruptivos que revolucionaram a imagiologia em RM, inovando continuamente de maneira a dar resposta aos casos clínicos mais complexos de
uma forma mais rápida, eficaz e confortável para o paciente.
2003 – Tecnologia revolucionadora Tim
– Total image matrix.
Primeiro sistema de RM 1.5 Tesla
com 70 cm de abertura de túnel
2009 – Tecnologia TIM4G+DOT
que melhora a qualidade
do diagnóstico e otimiza
os processos clínicos
2010 – Primeiro sistema PET/MR,
combinação num sistema híbrido
das tecnologias de RM e PET
1- Obtenção de imagens clínicas de
A Siemens chega assim aos dias de hoje com
excelente qualidade, com rapidez.
um completo portefólio de soluções em RM 2- Otimização dos processos clínicos,
preparado para dar resposta às questões clítornando-os mais eficientes.
nicas mais complexas e suportado por um 3- Pioneirismo na introdução de um vasto
DNA robusto que assenta em quatro pilares
leque de aplicações clínicas inovadoras.
fundamentais:
4- Melhoria do conforto do paciente.
71
Resultados Sólidos
A levar a “Engenharia made in
Portugal” aos quatro cantos do mundo
Ao celebrar, em 2015, 110 anos de presença
em Portugal, a Siemens mantém-se uma importante referência no que concerne ao investimento direto estrangeiro no país. A Siemens
pode orgulhar-se de ter uma história e uma
evolução que se misturam com a do próprio
país no que diz respeito ao desenvolvimento
de projetos estruturantes e à modernização
tecnológica.
Tal como em anos anteriores, os resultados
apresentados pela Siemens Portugal resultam de um trabalho contínuo de identificação de tendências e oportunidades, bem
como da adaptação atempada às necessidades do mercado e da aposta em áreas com
maior potencial de crescimento.
A Siemens Portugal terminou o ano fiscal
de outubro de 2013 a setembro de 2014 com
cerca de 270 milhões de euros em vendas,
um resultado líquido de 6,7 milhões de euros
e exportações que atingiram um valor superior a 83 milhões de euros.
Para se alcançar estes resultados foi determinante o trabalho desenvolvido pelos 16
Centros de Competência que a empresa tem
a operar em Portugal, e que atuam nas áreas
da energia, saúde, infraestruturas, serviços
partilhados e tecnologias de informação.
Corporate IT Automation, que presta serviços
de elevado valor acrescentado a 200 países
e está em franco desenvolvimento. Também
durante o período em análise, Portugal continuou a dar apoio ao desenvolvimento do negócio da Siemens em Angola e em Moçambique.
Este apoio foi, também, um fator determinanEm 2014 o destaque nesta área foi para a te para os bons resultados alcançados pela
inauguração do Global Service IT – Global empresa nestes dois pontos geográficos de
Operation Lisbon, vocacionado para a área do importância estratégica.
A Siemens Portugal terminou o ano de
2014 com cerca de 270 milhões de euros
em vendas e exportações que atingiram
um valor superior a 83 milhões de euros.
73
Portos com alma lusa
SIEMENS
PORTUGAL
NO MUNDO
Luís Cabrita mudou de país e de funções. Na Alemanha, aproveita a
capacidade portuguesa de adaptação e a sua experiência para ajudar
a Siemens a enfrentar os reptos dos mercados sob sua responsabilidade
LUÍS CABRITA
Um português no mundo
40 anos, casado, com 3 filhos
FORMAÇÃO:
Engenheiro Mecânico, ramo de Automação
e Robótica, pelo Instituto Superior Técnico.
EM QUE PAÍSES JÁ TRABALHOU:
Portugal e Alemanha.
PAÍSES VISITADOS EM SERVIÇO:
África do Sul, Alemanha, Áustria,
Bélgica, Brasil, Colômbia, Egito,
Espanha, França, Holanda, Panamá,
Portugal, Qatar, Reino Unido.
Luís Cabrita, responsável pela equipa dos
Portos das regiões do Sudoeste Europeu,
América Central e do Sul, mudou-se recentemente para a Alemanha. Uma das caraterísticas da cidade onde trabalha, Erlangen, é a sua
vasta comunidade internacional, oriunda dos
quatro cantos do mundo. Nela “estabelecem-se contactos facilmente”, salienta. Apesar
de esta cidade ter diversos lugares e eventos
de visita imperdível, como a Bergkirchweih,
a mais antiga feira da Alemanha, que remonta a 1755 e atrai mais de um milhão de pessoas, Luís Cabrita e a sua família preferem
o contacto com a natureza, algo que está também muito enraizado no espírito alemão.
74
A capacidade de adaptação dos portugueses e a facilidade que têm de relacionamento
com outras culturas e povos têm ajudado bastante este responsável a adaptar-se às novas
funções. Para isso também contribuíram os
anos de experiência acumulados em Portugal,
onde compreendeu “que a velocidade dos negócios é quase sempre a do mercado e dos
clientes”, explica.
Os diversos mercados das regiões sob sua responsabilidade têm, em comum, a língua, o português e o espanhol. Também têm afinidades
culturais entre si. Neles, um dos principais
desafios de Luís Cabrita é maximizar a quota
de mercado da Siemens ao nível dos guindastes portuários, apoiando-se na satisfação dos
utilizadores de tecnologia da empresa, sejam
eles fabricantes, terminais portuários ou indústria. Para este responsável, o maior repto
destes mercados é a sua diversidade em termos de negócio. “Há países com fabricantes de
guindastes bem suportados pelas Siemens locais e países que importam quantidades relevantes destes equipamentos com tecnologia
da marca.” Por isso, uma boa articulação de
atividades entre os diferentes players é fundamental”, defende Luís Cabrita. “É também
esta diversidade que torna a função interessante”, salienta ainda este responsável.
Lisbon Business Connections
Plataforma inovadora tem como objetivo atrair empresas e
investimento para criar novos postos de trabalho em Lisboa e no país
O Salão Nobre dos Paços do Concelho de Lisboa
foi palco da apresentação pública da Lisbon
Business Connections (LBC), plataforma que
pretende captar investimento e empresas
para a cidade. A cerimónia contou com a presença da vereadora da Economia e Inovação da
Câmara Municipal de Lisboa, Graça Fonseca,
da Siemens e de vários parceiros e conectores
deste projeto e representantes de 15 países.
A criação da LBC resulta do trabalho desenvolvido pela autarquia e pela agência de promoção e captação de investimentos da capital (Invest Lisboa) na promoção económica
da cidade, e conta com o apoio da Câmara do
Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP) e
da Agência para o Investimento e Comércio
Externo de Portugal (AICEP).
Através do site lisbonconnections.pt, a autarquia quer ligar pessoas, empresas, entidades
públicas e privadas através de uma rede de
ideias e de contactos que permitam desenvolver projetos para reforçar a capacidade de
atração de Lisboa, disse Graça Fonseca em declarações à agência Lusa, após a apresentação
da plataforma. Também presente no evento, o diretor-executivo da Invest Lisboa, Rui
Coelho, referiu que o objetivo é chegar ao final deste ano com 250 conectores.
“Para a vereadora, as cidades são cada vez mais
os atores principais no plano das relações económicas internacionais. Como a capital portuguesa quer assumir-se como protagonista
nesse cenário, o seu papel inclui a criação de
condições para dar resposta adequada e atempada aos desafios de quem quer investir e “conectar” investimento para a cidade.
A Siemens apoia esta iniciativa.
75
Uma pegada com 110 anos
A Siemens chegou a Portugal há mais de um século. Desde 1905,
altura em que se oficializou no país, até hoje a empresa percorreu um
caminho que se mistura na história de Portugal e dos portugueses
Decorreram 110 anos desde a data da entrada oficial da Siemens em
Portugal. Desde então, a empresa não tem parado de seguir o caminho
do investimento na inovação tecnológica, introduzindo no mercado
nacional as mais avançadas soluções e em diversas áreas.
“Ao celebrar 110 anos de presença em Portugal, a Siemens orgulha-se de ter uma história e uma evolução que se confundem com a do
próprio país no que diz respeito ao desenvolvimento de projetos estruturantes e à modernização tecnológica”, afirmou Carlos de Melo
Ribeiro, presidente da Siemens, S.A.
PORTO RECEBE O ARRANQUE DAS
COMEMORAÇÕES DA MULTINACIONAL
Concerto de Abertura do Ano da Alemanha, na Casa da Música, Porto
Na abertura do ano da Alemanha na Casa da Música assinalou-se o
início das comemorações dos 110 anos de presença da Siemens em
Portugal, que vão marcar todo o ano de 2015. Foi na cidade do Porto,
há mais de 110 anos, que a Siemens, ainda antes de estar formalmente constituída como empresa, começou a sua atividade em território
nacional. A empresa regressa assim onde tudo começou – à cidade do
Porto –, há mais de 110 anos. Antes de estar formalmente constituída e
do uso da energia elétrica estar vulgarizado, a Siemens, através do seu
representante Emílio Biel (cidadão alemão, residente no Porto), equipou os elétricos da Companhia de Carris no Porto com motores, substituindo a tração animal. Desde então o apoio a Portugal tem continuado
nas diversas áreas estratégicas para a competitividade do país.
Além deste apoio ao ano da Alemanha a ligação da Siemens à Casa da
Música remonta a 2006, quando a empresa desenvolveu e instalou
uma solução cénica, naquele que é considerado o mais inovador equipamento cultural portuense, que permite diminuir o tempo de intervalo entre os espetáculos realizados.
O PAPEL DE EMÍLIO BIEL
As primeiras referências à empresa no nosso país surgem antes, em
1876, com o fornecimento de um forno contínuo com regeneração
do calor, de origem Siemens, para a indústria vidreira na Marinha
76
Exposição “Emílio Biel – no caminho do progresso”, no SiemensForum
Grande, instalado pelo engenheiro Boistel e Gally, contribuindo assim
para o arranque de uma das indústrias emblemáticas nacionais. Este
contrato marcou indelevelmente a presença da Siemens em Portugal
e, desde então, a empresa participou em investimentos essenciais para
o reforço do tecido industrial, como o processo de eletrificação do território nacional e o desenvolvimento da rede ferroviária nacional.
E em 1885 os equipamentos Siemens começam a ser divulgados e
instalados em Portugal pelo alemão Emílio Biel – a primeira instalação elétrica ocorreu nos Armazéns Andersen (Porto). Dez anos
depois os motores Siemens equipavam os elétricos da Companhia
Carris, no Porto.
Neste âmbito, e assinalando os 100 anos da sua morte, a Siemens
homenageia a pessoa de Emílio Biel com a exposição “Emílio Biel –
no caminho do progresso – 1838/1915” patente no SiemensForum
em Lisboa e Porto.
A entrada oficial da Siemens em Portugal torna-se uma realidade incontornável em 1905, com o estabelecimento das primeiras instalações da empresa no Porto. Na época era denominada Companhia
Portuguesa de Eletricidade Siemens Schuckertwerke, Lda.
77
Em 110 anos a Siemens cresceu a par e passo com Portugal, tendo introduzido no nosso país diversos equipamentos e soluções, com tecnologia de ponta, em áreas tão diversas como a saúde, a mobilidade, a
energia e a indústria.
UM SÍMBOLO PORTUGUÊS
Para assinalar os seus 110 anos em Portugal, a Siemens lançou uma
campanha com o mote: “Em Portugal desde 1905. Com Portugal desde
1905” e com a imagem da calçada portuguesa, símbolo típico da história e cultura nacionais, que se encontra a circular nas redes sociais.
A campanha alusiva aos 110 anos está bem visível, igualmente,
no website criado para assinalar a efeméride, em www.siemens.
pt/110anos. Com os principais marcos da história da empresa, o
cibernauta também pode encontrar neste espaço as várias atividades deste ano, um contador decrescente dos dias até ao dia 24
de novembro, a data oficial de abertura da Siemens em Portugal e
ainda a rubrica “Ontem, Hoje e Amanhã” onde se demonstra o papel e presença da Siemens no nosso país.
Estando presente nas redes sociais como o Facebook, o Twitter e o
canal Youtube, apostas da comunicação da marca, a empresa lançou
também um novo canal, o Instagram da Siemens Portugal, para uma
aproximação com o público mais userfriendly.
78
Nos últimos cinco anos, mais de
700 colaboradores da Siemens
Portugal estiveram envolvidos
em ações de voluntariado.
SUSTENTABILIDADE COMEMORATIVA
A aposta na sustentabilidade ambiental e social feita pela Siemens
Portugal tem sido, também, uma das grandes preocupações da empresa. Com uma estratégia de Responsabilidade Corporativa focada nos eixos Educação, Sociedade e Ambiente, a Siemens Portugal
tem vindo cada vez mais a promover o envolvimento dos seus colaboradores junto da comunidade.
Exemplo disso foi a iniciativa realizada em outubro, na qual a
Siemens Portugal concretizou na vila do Samouco, concelho de
Alcochete, uma das atividades de maior dimensão já organizadas
pela empresa neste âmbito. Num total de 15 intervenções, cerca
de 400 voluntários estiveram envolvidos na reconstrução e requalificação da vila, beneficiando diretamente cerca de 1260 famílias.
No âmbito dos 110 anos da Siemens Portugal, a empresa abraça
este ano um projeto social de maior dimensão: a Novo Futuro. A associação Novo Futuro é uma instituição fundada em 1996 que acolhe 74 crianças e jovens privados de um ambiente familiar seguro,
facultando-lhes um lar, melhores cuidados quotidianos, redobrada atenção, apoio e afeto. A empresa proporcionou a reabilitação
de três dos atuais lares da associação e acompanha o ensino das
crianças e dos jovens através de apoios à sua educação. Este projeto
envolve igualmente uma forte componente de voluntariado em
várias atividades planeadas ao longo dos dois anos de parceria.
Jantares convívio que decorreram no âmbito do projeto comunitário Serve The City juntaram diversos voluntários da Siemens que
ajudaram a preparar as mesas, servir as refeições e a fazer companhia a 110 sem-abrigo e pessoas carenciadas.
De cariz social realizou-se igualmente uma atividade de nome
Restolho, que visou organizar uma apanha de laranjas nos jardins do
Palácio de Queluz. Num pomar com 110 laranjeiras algumas dezenas
de colaboradores apanharam vários quilos de laranjas destinadas à
instituição EntreAjuda e ao Banco Alimentar.
Nos últimos cinco anos, mais de 700 colaboradores da Siemens EntreAjuda, Ciência Viva, Legião da Boa Vontade, Cruz Vermelha,
Portugal estiveram envolvidos em ações de voluntariado. Por ano, a AMIAMA e Refood são algumas das instituições e associações com
Siemens disponibiliza 16 horas a cada um dos seus colaboradores para as quais a Siemens está envolvida ao longo do ano comemorativo.
participar em iniciativas de voluntariado. Este ano a Siemens desafiou ao seus colaboradores a fazerem 3000 horas de voluntariado.
79
I LOVE SIEMENS
“He who delivers the best, will ultimately remain on top; therefore I will
always prefer promotion through performance to that of mere words”
Werner von Siemens
O setor da indústria
em resumo
Porque a indústria não precisa de ser complicada, a empresa
transformou a atualidade do setor em infografias
DESAFIOS DAS FÁBRICAS DE HOJE
Sabia que a indústria é responsável por 17% do produto interno bruto a nível mundial?
Conheça os desafios que as fábricas enfrentam nos dias de hoje.
Aumento de
eficiência
1/4
de toda a energia é
usada pela indústria
Diminuição de
time to market
25%
de diminuição do ciclo
de vida de um produto
Melhoria de
flexibilidade
>200%
ao longo dos últimos 15
anos, a variedade de produtos
mais do que duplicou
Sabia que o número de
trabalhadores na área
da tecnologia aplicada à
indústria, em Portugal,
chegaria para encher o
estádio nacional do Jamor?
80
PARCERIAS ACADÉMICAS SIEMENS
ALUNOS UNIVERSITÁRIOS
Sabia que a Siemens tem mais 11 mil parcerias com instituições
do ensino superior em todo o mundo?
>11 000
Parcerias Universitárias
>1 000
000
Alunos Abrangidos por Ano
Sabia que só em 2013 matricularam-se 82 377 alunos na
área de Engenharia?
2000
2013
75 792
82 377
+9%
Alunos matriculados no ensino superior na área de
Engenharia, Indústrias Transformadoras e Construção
>60
Parcerias Universitárias
±10%
Alunos do Ensino Superior
Abrangidos por Ano
Curiosidades sobre a marca
SE A SIEMENS FOSSE UM PAÍS, SERIA MALTA
458 000
503 637
Colaboradores
Siemens
População
em Malta
Vs
fonte: Worldometers
37.ª
$13 000
MILHÕES
A Siemens é a 37.ª marca
mais valiosa do mundo
A Siemens vale 13 mil
milhões de dólares
À frente de marcas como a
Audi, Gucci, Fox ou Ebay
fonte: Forbes
53.ª
39.ª
A Siemens é a 53.ª empresa
maior do mundo
A Siemens é a 39.ª empregadora
mais atrativa no LinkedIn
fonte: Forbes
fonte: Rankingthebrands
15.ª
6.ª
15.ª empresa mais inovadora
do mundo (The Boston
Consulting Group)
A Siemens é a 6.ª melhor
marca (pela Interbrand)
fonte: Rankingthebrands
fonte: Rankingthebrands
81
A marca nas Redes Sociais
Mais de 12 000 fãs no Facebook e 1 860 no Twitter
4 579
Número de Interações
106 675
95 668
Número de Visualizações
Pessoas Alcançadas
Dados 2015
Siemens Portugal
janeiro 22
Siemens Portugal
fevereiro 07
Siemens Portugal
maio 29
C
Mais de 60 voluntários Siemens estiveram
ontem no ServetheCity Lisboa! Durante cinco horas, os nossos voluntários serviram 110
sem-abrigo e pessoas carenciadas, num jantar comunitário, colaborando com toda a logística deste grande acontecimento solidário.
A ServetheCity Lisboa é uma instituição comunitária, presente em mais de 80 cidades de
vários continentes, e um dos seus objetivos é
a realização de jantares comunitários para os
sem-abrigo e pessoas necessitadas.
Madalena de Sá, responsável financeira dos Quantas vezes já nos “viu” hoje? Apostamos
Serviços Partilhados da Siemens Portugal, que muitas mais do que imagina.
e Marta Pinto Leite, responsável pela área www.siemens.pt/110anos
Legal, são duas grandes referências no feminino da Siemens Portugal.
Y
CM
MY
CY
CMY
K
Conheça os seguidores de referência do canal
de Twitter da Siemens Portugal – a rede social
da empresa direcionada para os media.
GE do Brasil
82
M
Frost & Sullivan
Económico
A
PA
RT
IR
DE
22
|A
BR
IL
| 20
15
EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA
FLORESTAS
SUBMERSAS
by TAKASHI AMANO
Venha ao Oceanário, respire fundo e descubra o maravilhoso mundo
das florestas submersas. Uma experiência única e poderosa onde a
arte e a natureza se fundem magistralmente.
MÚSICA DE
RODRIGO LEÃO
WWW.OCEANARIO.PT
83
Em Portugal desde 1905.
Com Portugal desde 1905.
E isso vê-se em todos os momentos nos pequenos e grandes projetos.
Energia · Indústria · Infraestruturas · Saúde
A Siemens celebra este ano 110 anos de
presença em Portugal e isso faz com que
seja um dos mais antigos e mais presentes parceiros do país.
Esteve com Portugal nas primeiras experiências de eletrificação do território e no
crescimento da rede ferroviária. Ajudou
a indústria especializada e ao longo dos
anos, entrou na casa de todos e na vida
de todos: dos eletrodomésticos ao equipamento médico, a Siemens foi sempre uma
presença constante nos grandes momentos do país.
Por isso, para que tal como em 1905, a
parceria com Portugal seja forte e duradoura, mais do que deixar-se levar pelos
ventos da mudança, na Siemens procura-se a inovação e olhar o amanhã como
um caminho para um futuro melhor.
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