FORMULAÇÃO E PRODUÇÃO DE ADESIVOS, SELANTE, ARGAMASSAS, IMPERMEABILIZANTES, PISOS E REVESTIMENTOS A REVISTA DO SETOR DE QUÍMICOS PARA A CONTRUÇÃO CIVIL PIGMENTOS PARA REVESTIMENTOS CERÂMICOS Variedade de cores e de tonalidades como desafio ANO 3 - Nº 13 - MAR/ABR 2014 OS MELHORES PRODUTOS Para a sua empresa. A Divisão Química Industrial está pronta para atender você e a sua empresa com os melhores produtos para os segmentos de tintas, revestimentos, adesivos, resinas, pisos e contrução civil. Tel.: 11 2162 7631 www.mcassab.com.br EDITORIAL CONSTRUCHEMICAL Ano 3 | Nº 13 - Março/Abril 2014 Diretor Presidente Agnelo de Barros Neto ([email protected]) Diretora Financeira Samantha de Barros ([email protected]) Publicidade Michele Santos ([email protected]) Editor chefe Marcos Mila (MTb 26.418) ([email protected]) Jornalistas Fábio Sabbag Lucélia Monfardini Talita Molinero Edição de Arte Geraldo de Oliveira ([email protected]) Diagramação Talita Correia ([email protected]) Revisão Marcello Bottini Editor de Fotografias Yuri Zoubaref ([email protected]) Gerente de TI Carlos Eduardo Manrubio Cabral ([email protected]) Mailing e Assinaturas Fernando Clarindo ([email protected]) Tiragem - 5.000 exemplares Impressão Gráfica Elyon CONSTRUCHEMICAL é uma publicação mensal da AGNELO EDITORA E COMÉRCIO LTDA. Circulação Nacional. Dirigida às Indústrias de Adesivos e Selantes, Pisos e Revestimentos, Argamassas e Cimentos, Impermeabilizantes, MatériasPrimas; Construtoras, Equipamentos de Produção, Aplicação e Acessórios, Laboratório e Ensaios; Aditivos, Embalagens, Logística, Automação e Informática, Serviços, Universida des, Escolas Técnicas, Consulados, Órgãos Governamentais e Entidades de Classe. INTERNATIONAL SALES Multimedia, Inc. (USA) - 7061 Grand National Drive, Suite 127, Orlando, FL 32819-8398 Tel +1 (407) 903-5000 - Fax +1 (407) 363-9809 US Toll - Free 1-800-985-8588 E-mail: [email protected] ASSESSORIA JURÍDICA Rua José Tobias Santos, 37 A CEP 05121-050, São Paulo, SP, Brasil. Tel(11) 3832-7979 - Fax (11) 3832-2850 Brasil Int’l CODE (55) Inovação tecnológica e sustentabilidade na construção civil O Brasil tem todas as ferramentas para se destacar mundialmente no ramo da construção civil. Além de ser um país imenso, com grandes áreas inexploradas comercialmente, foi palco de movimentos migratórios que formaram, com graves defeitos sociais, as metrópoles. O tardio processo de urbanização fez com que o ramo da construção civil se tornasse bem mais valorizado, com a criação de novas empresas, novos empregos e novas possibilidades. Atualmente, o país conta com mais de 3 milhões de trabalhadores nos canteiros de obras, não só de edifícios e casas, mas também em obras de saneamento básico, drenagem, calçamento e obras urbanas em geral. Esse panorama tende apenas a crescer com as oportunidades desveladas ante a proximidade da Copa do Mundo 2014 e das Olímpíadas 2016. A expansão urbana provocada pelo crescimento econômico e pela explosão populacional nas grandes cidades é um fenômeno antigo e que atinge todo o planeta. Com a urbanização de grandes áreas antes cobertas por vegetação, redução de parques ecológicos e concretação das grandes metrópoles, é cada vez mais comum a ocorrência de anomalias climáticas locais. Além disso, a impermeabilização do solo com asfalto ocasiona enchentes e impede o reabastecimento dos aquíferos subterrâneos. Dessa forma, as edificações trilham cada vez mais o rumo da ecoeficiência, com a construção de prédios de alta performance que otimizam o consumo de água e energia ao mesmo tempo em que dispõem de meios de captar tais recursos. Os aparelhos de ar-condicionado são responsáveis pelo consumo de 120 e 252 kwh por mês em uma residência comum, segundo a Eletrobras. Em um prédio comercial, onde cada apartamento tem mais de um aparelho, o consumo de energia elétrica dispara. Assim, 42% da energia consumida no Brasil vem de edificações; nos edifícios, os aparelhos de ar-condicionado são responsáveis pelo gasto de 60% a 75% do consumo. Muitas vezes, o uso excessivo de aparelhos de ar-condicionado é decorrente de falhas nos projetos, que não contemplam elementos sustentáveis básicos e inserem na obra uma envoltória envidraçada, sem proteções contra a insolação direta, falta de isolamento do telhado, má ventilação, dentre outras falhas. A construção civil é um dos ramos de negócios mais importantes para a consolidação da sustentabilidade na sociedade, uma vez que diz respeito às mais incisivas transformações do homem sobre a natureza. Quando essas marcas indeléveis - as construções e edifícios - assimilarem a ecoeficiência, poderemos afirmar que o desenvolvimento sustentável no Brasil caminha para a sua efetiva aplicação. Da mesma forma que o País se constituiu como um promissor mercado para a construção civil, dispõe agora de todas as possibilidades de se destacar como uma nação sustentável. Na entrevista do mês, Fernando Resende, responsável pelo Programa EcoCommercial Building no Brasil (ECB), lançado em 2009 pela Bayer MaterialScience, divisão de Materiais Inovadores do Grupo Bayer , enfoca justamente que adaptar uma construção ao clima local é melhor e mais eficiente que tentar adaptar o clima à necessidade de uma nova edificação. O ECB integra o Programa de Sustentabilidade do Grupo Bayer. A proposta está baseada em reunir os melhores e mais inovadores materiais, sistemas e tecnologias para construir edifícios adaptados às condições climáticas de qualquer lugar do planeta, com baixo consumo de energia, menor impacto ambiental e viabilidade econômica. A iniciativa é muito bem-vinda ao País e já está sendo tendo boa aceitação pelo mercado. Parabéns a Bayer e sucesso! Marcos Mila REVISTA CONSTRUCHEMICAL 3 SUMÁRIO 10 ENTREVISTA FERNANDO RESENDE, RESPONSÁVEL PELO PROGRAMA ECOCOMMERCIAL BUILDING DA BAYER NO BRASIL, FALA SOBRE O PROGRAMA CUJA PROPOSTA É REUNIR OS MELHORES E MAIS INOVADORES MATERIAIS, SISTEMAS E TECNOLOGIAS PARA CONSTRUIR EDIFÍCIOS 15 ADESIVOS AFIX CONSOLIDA PRESENÇA DA ARTECOLA QUÍMICA NO MERCADO DE CONSTRUÇÃO CIVIL E CONSUMO 16 INDÚSTRIA HÁ APENAS CINCO ANOS NO MERCADO DE PRODUTOS QUÍMICOS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL, A CAMARGO QUÍMICA FECHOU O SEU MELHOR ANO DE ATUAÇÃO EM 2013 20 PIGMENTOS PARA REVESTIMENTOS CERÂMICOS SEMPRE ATUAL NA CONSTRUÇÃO CIVIL, O SETOR DE REVESTIMENTO CERÂMICO INVESTE CONSTANTEMENTE EM NOVAS TECNOLOGIAS DE PIGMENTAÇÃO 26 CONSTRUTORA EM FOCO COSIL TEM EM SEU CURRÍCULO ALGUNS DOS MAIS IMPORTANTES PRÊMIOS DO MERCADO IMOBILIÁRIO BRASILEIRO 30 RESINAS EVONIK APRESENTA EM EVENTO SOLUÇÕES DE ALTO DESEMPENHO PARA SINALIZAÇÃO VIÁRIA 32 RESINAS PARA ADESIVOS PLAYERS APOSTAM EM MATÉRIAS-PRIMAS ALVISSAREIRAS E PARCEIRAS DO MEIO AMBIENTE E mais... 03 06 14 18 27 29 31 4 Editorial Clipping Distribuição Artigo - Maurício Ferraz de Paiva Sistemas Construtivos Impermeabilizantes Tecnologia REVISTA CONSTRUCHEMICAL 39 40 41 42 44 45 48 Entidades Artigo - Marcos Storte Artigo - Michel Mertens Conjuntura Equipamentos News Produtos & Serviços ANUNCIANTES Agnelo Editora................ 24 e 25........... Kryll.......................................35............... Aromat..................................37.............. Lonza.....................................21.............. BASF................................ 3ª capa............... M.Cassab......................... 2ª capa.............. Evonik.............................. 4ª capa.......... Qualitá do Brasil..................13.............. Intertank...............................33....................... Wacker..................................17............... REVISTA CONSTRUCHEMICAL 5 clipping Never Out of Style Always contemporary in the construction industry, ceramic tile manufacturers are constantly investing in new pigmentation technologies. Just like in fashion, architecture also follows trends, embodying an immense universe of woods, textures and ceramics among many other elements, thus creating new fashions, styles and sporting new color schemes. The ceramic tile is an example of the constant transformation of architecture. In the fifties, the trend was to apply small pieces with many illustrations —white tiles with motives in blue is a classic. Pieces with those characteristics made history, proving that ceramic materials, with their different colors and forms, hold extreme relevance in the construction and decoration environments. The colors and shapes of ceramic tiles have also changed. Accordingly, the market in pigments for ceramic tiles is keeping pace with the evolution in the industry. “Tile manufacturers have reached such a high level due to the quality requirements imposed on their products by companies that are set apart by both the technologies and the raw materials employed,” remarks Camila Pecerini, product director at Evonik’s Inorganic Materials business for Latin America. “And pigments are, without a doubt, an important commodity in manufacturing, addressing more and more the specific needs of construction projects and trends in decoration,” she adds. Coloring the Industry Colors and drawings are some of the highlights in ceramic tiles, and the most common colors are blue, green, black and red. But having color is not enough; is it necessary to present ranges and shades, which is not easy to achieve. “For iron and chromium oxides, the bigger challenge to be considered is the color portfolio, that is, the absence of brighter and more cheerful colors due to the characteristics and processing of the product. Lanxess has used its know-how to develop new products, meeting the needs of the industry,” says Tania Regina Moreno, application technician at Lanxess. Thinking of new colors, Aromat recently invested to increase its range of colorings. “Today, our company works with the traditional iron oxides (red, yellow, black) and has new ones, such as Yellow 196, Green 410 and Blue 10K425 from the Shepherd line, which are high-quality products in cleaner shades, for those wishing to set the coloring of their product lines apart from conventional ones,” ponders Fernando Rosa, technical manager at Aromat. Resins for Adhesives - The DNA of Adhesives The construction industry once again sees the prospect of breaking records in some niches and is flirting with new technologies and the usage of mobile devices and automation. At the same, all players who supply resins for adhesives are investing in clean raw materials and environmental partnerships. 6 REVISTA CONSTRUCHEMICAL The monthly indicator, as measured by the Brazilian Association of Manufacturers of Construction Materials, known for short as Abramat, regarding the performance of short-term sales in the domestic market indicated that in January, 48 percent of the companies in the industry had a regular expectation for sales. The rating is about the same as in December, when 43 percent of those companies assessed their sales as regular. According to an article on new construction site technologies with pave the way to improvement in building and construction, by Luiz Carlos Mesquita Scheid, Commercial director at Teclógica, the construction industry is starting to implement, although slowly, the use of mobile devices and automation solutions. “What we have noticed, however, is that the use of smart phones and tablets on construction sites is one of the main trends in the industry, as it will enable a better process management and the replacement of manual controls, which still are the most used. It is no surprise that a recent assessment by the Construction Industry’s Union, known for short as Sinduscon, in partnership with Fundação Getulio Vargas, shows that 60 percent of executives in the industry have plans to invest in technology,” says Scheid. The article states that the main goals include decision-making based on information that would yield better quality and agility to the process, environmental sustainability and cost reduction. That kind of concern is grounded on the fact that the construction industry is responsible for 70 percent of all waste generated in the nation’s major urban centers, also according to Sinduscon data. “Oversights with excess concrete in beams or waste of resources represent an addition of around 30 percent to the cost of construction projects s and an increase of 11 to 20 percent in the volume of materials. For this and other reasons, construction companies are always seeking to improve their processes and, as a result, to reduce material waste on construction sites,” says Scheid. Using applications that run in different operating systems, professionals working in different departments can experience on the palm of their hands a better management of ongoing construction projects. The new mobile solutions available for the construction industry have modular characteristics and allow to users manage information related to production records, safety, quality, inspection and control of materials. Data is collected in real time and can be integrated to the ERP management systems of both builders and contractors. BuilderonFocus-CosilCloses2013Celebrating Good Performance The company completed around 1,300 apartments last year and implemented a series of projects that improved the team’s service. During the celebration of its 48-year anniversary, Cosil introduced Antonio Werneck, who took office as company director. That was a natural was a natural development which stemmed from the evolution of corporate governance from 2007 on. clipping Jéssica Silva, director of sales and customers at Cosil, tells that around 1,300 apartments were completed in 2013. In the field of customer care, the scheduling of person-to-person meetings was implemented for the cities of Aracaju and Recife. Today, the department boasts a rate of 99-percent answered calls, while the industry’s average is around 92 percent, showing the company’s commitment to customers, according to Jéssica. The Customer Guardian program was reintroduced. In the new format, guardians visit construction sites and do internship in the area, so they can better understand customer requirements. “The company has also optimized the decoration in the communal areas of the buildings delivered. It has also launched the program ‘Cosil Sob Medida’ for a commercial development, the Gentil Barbosa Neo Office, once again reinforcing our pioneering DNA in Aracaju,” says Jéssica. The Construindo Letras (or “Building Letters”) program has also advanced and certified its second class. Jéssica explains that through the program, the company supports and invests in employee literacy. The work is carried out in partnership with the program “Sergipe Alfabetizado” of the federal and state governments. Adhesives-AfixConsolidatesPresenceofArtecolaQuímicaintheConstructionandConsumerMarkets The brand is present in major home centers of in Brazil and is expanding its product mix, becoming an important choice for both retailers and end consumers. The construction and consumer segments have shown a bigger advance for Artecola Química in 2013 compared to previous years. Served by the Afix brand, customers in both segments now have a product line that is well-established in the marketplace, which present in the country’s major home centers and recognized with national awards of high credibility. “We reach the end of 2013 celebrating our growth and important partnerships that expanded the presence of Afix, both with retailers and end consumers. Besides, we increased the brand’s presence in woodworking and other small businesses involved in the industry, innovating our product portfolio and focusing our communication channels on the profile of each stakeholder,” says Artecola Química’s director Evandro Kunst. Industry-CamargoQuímicaGrows100Percentin 2013 Growth in large-scale construction projects in Brazil and new products are the bets for 2014. After only five years supplying the market with construction chemicals, Camargo Química, headquartered in Blumenau, Santa Catarina, had its best performance ever in 2013. According to the sales figures, the turnover until December grew 100 percent compared to 2012. The growth rate is representative of sales that went to both for small and large construction projects, including 7 REVISTA CONSTRUCHEMICAL companies that purchased products for resale to FIFA World Cup construction sites. To Camargo’s Director Fábio Pires, the significant growth is a motivation to keep investing in 2014. “Year after year, since we started out in 2008, we have been exceeding our development goals. But the investments and excellent deals made in 2013 surpassed expectations and ensured our 100-percent growth. For that reason, we plan several new actions for this year, including the development of new products and expansion in the marketplace, with a view to achieving this result once again,” he concludes. News-Bayer’sNewBuildingUsesSustainableAdhesive from Henkel on Wooden Lining Henkel is the company responsible for the bonding of the wooden lining on the first EcoCommercial Building in Latin America and the sixth in the world: Bayer’s new building in São Paulo. The EcoCommercial Building (ECB) is a global initiative of Bayer MaterialScience for the construction of sustainable buildings. Henkel joined the program in 2013 in order to supply environmentally friendly products, contributing to several applications in the construction market. In order to bond the 180 square meters of wooden lining for the new sustainable building, Henkel used Purbond, a line of adhesives based on polyurethane resins (PUR). The Purbond line of adhesives is suited for bonding structural elements in industrial, commercial and residential buildings. Formaldehyde-free, the adhesive is also solvent-free and thus is odorless. AkzoNobelPartnerinInitiativeforSupplyChainsin the Chemical Industry AkzoNobel, the world’s largest paint and coatings company and a leading producer of specialty chemicals, reinforced its commitment to introduce improvements in the global chemical supply chains by joining the Together for Sustainability (TfS) initiative. Established in 2011, the purpose of the TfS is to develop and implement a global audit program for assessing and improving sustainability practices in the supply chains involved in the chemical industry. The company joined the six preceding members already present —BASF, Bayer, Evonik Industries, Henkel, Lanxess, and Solvay. The goal is to follow established principles, such as the United Nations Global Compact and the Responsible Care Global Charter. New Trisoft Manager Engineer Marcos Cruz has taken over the management of Trisoft’s Building & Construction division, responsible for the thermo-acoustic insulation lines with Isosoft PET wool. With the new ABNT NBR 15455 performance standard coming into force, the products developed by Trisoft using recycled PET bottles are an excellent choice, taking into consideration both thermo-acoustic insulation and sustainable development clipping requirements. These are products for the thermo-acoustic insulation of walls, floors and linings, including the Decor line, developed for projects that require high acoustic and design efficiency. Cruz will face the challenge of developing Trisoft’s Building & Construction division, known in the textile industry as one of the Brazil’s largest producers of polyester blankets, with over 50 years in the market. A marketing professor at the undergraduate level at UMC and graduate level at FMU, Mauro Cruz has worked in the sales departments of Haironville-Arcelor Mittal, Metasa, and Marko, and served two terms as vice president of Roofs at ABCEM (abbreviation for Brazilian Association of Metal Construction). SikaAcquiresRemainingSharesofDyflexJapan and Achieves 100-Percent Ownership Sika has acquired the remaining 24.5 percent of Dyflex HD Co., Ltd. and achieved 100-percent ownership. The complete takeover further strengthens Sika’s position in the Japanese construction market. Sika has been present with its own subsidiary in Japan since 1932 and is well-known as a reliable partner for many landmark projects, having a particularly strong presence in the area of concrete admixtures and sealing & bonding solutions. The complete takeover of Dyflex confirms Sika’s long-term commitment in Japan and is another step in strengthening Sika’s position in the Japanese construction market. ChemicalDeficitGrows13.6%in2013,ReachingUS$ 32 Billion Brazil imported US$ 46.1 billion in chemicals in the course 2013. The figure represents an increase of 7.3 percent over the previous year. In fertilizer intermediates alone, the main import item for the industry, more than US$ 8.2 billion were purchased, a 0.4-percent increase compared to 2012. Exports, on the other hand, amounting US$ 14.1 billion in 2013, shrunk 4,6 percent in compared to 2012, particularly affected by the fall of 7.5 percent in sales of thermoplastic resins 32.2 percent in sales of elastomers. The chemical trade balance deficit totaled US$ 32 billion in 2013, the greatest figure ever recorded, confirming the forecast made by Abiquim during last December’s National Meeting of the Chemical Industry. It represents a 13.6-percent increase over 2012, when the chemical deficit was US$ 28.1 billion. PPGIndustries’CEOAmongthe40MostInfluential Executives at ICIS PPG Industries has been honored yet again in global chemical market. In a study conducted by the Independent Chemical Information Service (ICIS) by the title “The Top 40 Power Players of 2013”, PPG’s chairman and CEO Charles E. Bunch ranked eighth. The study, which lists and describes the top-40 players in the global the world’s chemical industry, emphasizes the profits turned by PPG under Bunch’s management in an unstable economic environment. Among the highlights, the creation of Axi- 8 REVISTA CONSTRUCHEMICAL all, a new company resulting from the merger between Georgia Gulf and PPG’s chemical business in the beginning of 2013, as well as the acquisition of AkzoNobel’s American architectural coatings business. As a result, besides price reduction corporate polices, PPG concentrates 90 percent of all sales related to the coatings market. BusinessEnvironment-SalesofBuildingMaterials Up 4.4 Percent in 2013 Sales in the year reached R$ 57.42 billion. Expectations for 2014 point to growth of 7.2 percent over 2013. Anamaco released the results of a monthly study of sales in the market for building materials. Conducted by the Anamaco University’s Research Institute, the study shows sales in December were very close to the November results and, therefore, displayed no growth. In the comparison between December 2013 and December 2012, the performance was 1.5 percent better. The monthly tracking survey was carried out in 530 dealers in all of Brazil’s five regions. In the aggregate for the year, sales grew 4.4 percent over 2012, achieving hitting R$ 57.42 billion —a historical record for the industry. “We had a 2-percent decrease in the number of stores that improved performance in relation to November, but all segments surveyed presented several results that were close to those achieved in November, except paints, that showed an rise of 10 percent in the number of stores experiencing increase in sales,” explains Anamaco’s president Cláudio Conz. BuildingandConstructionRemainsOptimistic About 2014 The industry’s GDP is expected to gain 2.8 percent over the year. In the year of 2013, the construction industry kept a slow pace which compromised its growth projections. According to the São Paulo State Construction Industry’s Union, known for short as Sinduscon-SP, the industry closed the year with 2-percent growth, below the 2,5-percent increase in Brazil’s GDP. However, Sinduscon-SP assesses that industry’s expects business to pick up for 2014 are of a comeback, forecasting a growth rate of 2.8 percent. For the Brazilian Association of Manufacturers of Construction Materials, known as Abramat, which releases the industry’s performance indicator on a monthly basis, 43 percent of the market believes that the first month of the year will be a good period, showing hopes of improvement in the marketplace. This optimism extends to sales of materials. According to a survey carried out with 530 storekeepers of all of Brazil’s five regions by the National Association of Building Material Retailers, known for short as Anamaco, sales are expected to gain 6 percent in the first half and 8 percent in the second, with a year-end growth rate of 7.2 percent. clipping Resins-EvonikIntroducesHigh-Performance Road-Marking Solutions Horizontal road marking solutions for improved safety and mobility on the road based on Degaroute resins were the highlights at the company’s booth during the TranspoQuip trade show in São Paulo. Evonik, a world leader in specialty chemicals, celebrating 60 years of activities in Brazil in 2013, took part in another edition of the TranspoQuip Latin America trade show, which took place in December at the Expo Center Norte, in São Paulo, São Paulo. The show brought together companies which supply technology, products and services to customers in the Brazilian and Latin American transportation infrastructure industry. “Our participation was very positive, and we had the opportunity to present to a specialized audience the diversity of high performance solutions for improved safety and mobility on the road through a horizontal road-marking solution based on Degaroute methacrylic resins,” says Debora Rebuelta, product manager at Evonik’s Coating Resins & Performance Resins business for South America. ConstructionSystems-PlasticMoldsforConcrete Walls: A Solution For Construction Engineer from Piracicaba sees product usage gaining momentum among construction companies. Since he started producing plastic molds for molding concrete walls at construction sites, Piracicaba engineer Wanderley Jayme Esmael, director and founder of Metro Modular, a company headquartered in Piracicaba, saw the usage of molds grow every year. This is because the molds, produced with plastic resins, can be utilized countless times in other constructions, adapting to different projects, having its dimensions altered and modulated for any measure. Plastic molds allow the construction of walls, pillars, slabs and foundation strips and blocks, and can be employed on a large scale in residential, commercial, and industrial construction projects. The system features easy implementation, with well-defined processes and phases, and easy equipment handling, while ensuring the system assembly and a small probability of execution errors. “For popular housing developments, the productivity is about one house per day, and after this period, the home walls are ready to receive facing, tiles and coatings. The system’s characteristics provide several advantages that generate savings of 20 to 40 percent in the end construction cost,” remarks Esmael. Interview - Smart Building Adapting a building to the local weather is better and more efficient than trying to adapt to weather to the requirements of a new building. Based on this premise, Bayer MaterialScience has launched the EcoCommercial Building (ECB) program. 9 REVISTA CONSTRUCHEMICAL First launched in 2009, it is part of the Bayer group’s Sustainability Program. According to Fernando Resende, responsible for the EcoCommercial Building program in Brazil, the proposition is underpinned by a combination of the best, most innovative materials, systems and technologies to erect buildings that are fit for the climate conditions of any place on the planet, with low energy consumption, a lower environmental impact, and economic feasibility. “To that end, Bayer has been entering into partnerships with manufacturers and contractors the world over and already a leader in sustainable buildings in several markets. The main goal is to combine experiences, from design to construction, with an analysis of the operating situation, and then use the lessons learned in new commercial projects,” he explains. In Brazil, Bayer MaterialScience has already set up a new and exclusive business platform to identify in the local market potential partners showing the skills to develop sustainable projects. “Bayer is the leader of a ‘green supply chain’, consisting of representatives of all stages in the construction project, from the architectural design to the construction proper and to the reuse and disposal of materials and resources,” says Resende. For this first quarter, the German multinational will break ground for the construction of its sixth ECB in the world and the first in Latin America —the other ones are in Germany, Belgium, the United States, India and China. Bayer’s new sustainable building is being erected at its São Paulo headquarters, in the district of Socorro, on the south side of the state capital. The building will cover 600 square meters and serve as social space for the 1,800 employees at the headquarters. Signed by the firm Loeb Capote Arquitetura e Urbanismo, the design has been developed with state-of-the-art sustainable building elements, without prejudice to aesthetics and comfort for its tenants. “One example is the sheet of water in one of the areas of the ECB. Interconnected with a storm water collection and treatment system, it is strategic to keep a pleasant humidity and temperature level in the microclimate, reducing the use of air conditioning, while imparting beauty,” Resende points out. The ECB will also make use of thermal insulation and clear materials which will further contribute to thermal comfort and reduce power consumption. Permeable areas have also received special attention, so the entire floor in the outdoor area will consist of wooden decks to allow storm waters to run off and be better absorbed by the soil. In addition, an innovative automation system will provide real-time monitoring and control of all water and power consumption in the building, as well as the variation of indoor lighting according to the outdoor environment. Bayer’s first EcoCommercial Building in Brazil will also use renewable energy sources, LED lamps for lighting, clear polycarbonate plates for utilization of natural light, polyurethane for thermal insulation of façades and roofs, and low-VOC coatings, adhesives and sealants, among other things. ENTREVISTA Construção inteligente Por Marcos Mila Adaptar uma construção ao clima local é melhor e mais eficiente que tentar adaptar o clima à necessidade de uma nova edificação. É partindo dessa visão que a Bayer MaterialScience, divisão de Materiais Inovadores do Grupo Bayer, lançou o Programa EcoCommercial Building (ECB). A iniciativa, lançada em 2009, integra o Programa de Sustentabilidade do Grupo Bayer. De acordo com Fernando Resende, responsável pelo Programa EcoCommercial Building no Brasil, a proposta está baseada em reunir os melhores e mais inovadores materiais, sistemas e tecnologias para construir edifícios adaptados às condições climáticas de qualquer lugar do planeta, com baixo consumo de energia, menor impacto ambiental e viabilidade econômica. “Para isso, a Bayer vem desenvolvendo, em todo o mundo, parcerias com empresas fabricantes e prestadoras de serviços no segmento da construção e já lidera, em diversos mercados, um grupo de referência para edifícios sustentáveis. O objetivo central é reunir experiências, do projeto e construção, à análise da situação operacional, e usar esse aprendizado em novos projetos comerciais”, explica. No Brasil, a Bayer MaterialScience já estabeleceu uma nova plataforma de negócios exclusiva para identificar no mercado local parceiros capacitados para o desenvolvimento de projetos sustentáveis. “A Bayer é a líder de uma ‘cadeia verde’, composta por representantes de todas as etapas do processo de construção - desde a concepção arquitetônica e construção até a reutilização e descarte dos materiais e recursos”, afirma Resende. 10 REVISTA CONSTRUCHEMICAL Fernando Resende, responsável pelo Programa EcoCommercial Building da Bayer no Brasil ENTREVISTA A multinacional alemã vai inaugurar neste primeiro trimestre a construção de seu sexto edifício ECB no mundo e o primeiro na América Latina; os demais estão na Alemanha, Bélgica, Estados Unidos, Índia e China. O novo edifício sustentável da Bayer está sendo construído na sede da empresa em São Paulo, no bairro do Socorro, na zona sul da capital paulista. O edifício terá 600 metros quadrados e funcionará como espaço de convivência dos 1.800 colaboradores da sede. O projeto, assinado pelo escritório Loeb Capote Arquitetura e Urbanismo, foi desenvolvido com o que há de mais moderno em termos de construções sustentáveis, sem deixar de lado a estética e o conforto para seus ocupantes. “Um exemplo é o espelho d’água posicionado em uma das áreas do ECB. Interligado a uma rede de captação e tratamento da água da chuva, ele é estratégico para ajudar a manter a umidade e a temperatura agradável no microclima, reduzindo uso do ar-condicionado, além de conferir beleza ao local”, destaca Resende. O ECB também fará uso de isolantes térmicos e materiais translúcidos, que contribuem ainda mais para o conforto térmico e redução do consumo de energia do edifício. As áreas permeáveis também receberam especial atenção e, por isso, todo o piso da área externa será constituído de decks de madeira, que permitirão o escoamento das águas pluviais e melhor absorção pelo solo. Além disso, um inovador sistema de automação será responsável por monitorar e controlar, em tempo real, todo o consumo de água e energia do prédio, bem como a variação da luminosidade interna de acordo com o ambiente externo. O primeiro EcoCommercial Building da Bayer no Brasil fará, ainda, uso de fontes de energia renovável, terá iluminação a partir de lâmpadas de LED, placas translúcidas de policarbonato para aproveitamento de luz natural, isolamento térmico de fachadas e coberturas com poliuretano, revestimentos, adesivos e selantes com baixa emissão de COVs, entre outros. CONSTRUCHEMICAL - Operacionalmente, ou seja, na prática, como funciona o programa? FERNANDO RESENDE - Ele faz parte do Programa de Proteção ao Clima. Percebemos que o mercado de construção tem um impacto ambiental grande, e existe uma demanda cada vez maior de infraestrutura, de energia, de água. Assim, o programa vem no intuito de criar soluções para minimizar o consumo de energia, de água para gerar diminuição de poluição etc. Hoje, os edifícios consomem 40% de toda a energia do planeta, ou seja, eles têm um impacto muito grande nessa questão. Quando se fala em edifício sustentável, só em energia estamos falando, por exemplo, de isolamento térmico, é preciso luz natural, lâmpadas mais eficientes, um motor de ar-condicionado mais eficiente, ou seja, começamos a falar de 20 a 30 itens só de energia. Quando vamos para água, existem mais dez itens. Ou seja, a cada item vai aumentando a complexidade, dessa forma constatamos que deveríamos trabalhar de forma integrada, agregando valores. CONSTRUCHEMICAL - Como é o trabalho da Bayer para agregar esses fornecedores? FERNANDO RESENDE - Trabalhamos com empresas de consultoria e empresas de tecnologia naquelas áreas em que a Bayer não atua. Assim surgiu a ideia de termos parceiros. Hoje, a Bayer tem 91 parceiros em todo o mundo, empresas de diversas especialidades em construção sustentável que complementam todas aquelas tecnologias que desenvolvemos para o edifício sustentável. “Hoje, a Bayer tem 91 parceiros em todo o mundo, empresasdediversasespecialidadesemconstrução sustentávelquecomplementamtodasaquelastecnologias que desenvolvemos para o edifício sustentável” 11 REVISTA CONSTRUCHEMICAL CONSTRUCHEMICAL - Quais as exigências para uma empresa fazer parte do programa? FERNANDO RESENDE - Nós temos uma série de restrições contra o uso de mão de obra infantil, não registrada, mas também tem a condição do material, da tecnologia ou do serviço que está sendo oferecido para que eles atendam os parâmetros de sustentabilidade. As empresas só podem entrar no programa se elas tiverem produtos que se adaptem a esta realidade. A mesma coisa na parte de consultoria, são empresas que já têm experiência com isso, que já desenvolvem projetos nessa linha. Buscamos selecionar pela experiência e pelas características do produto para agregar ao edifício sustentável. CONSTRUCHEMICAL - Os projetos são diferentes para o clima de cada região. Como funciona a seleção dos materiais para cada um deles? FERNANDO RESENDE - Essa foi outra preocupação que a Bayer teve no início. O clima brasileiro, comparado ao clima do Hemisfério Norte, é completamente diferente. Lá, nós temos invernos bem rigorosos, coisa ENTREVISTA que não temos aqui. E como fazer a adaptação disso em diferentes regiões? Este prédio que estamos construindo aqui no Brasil é uma materialização disso, ele é o sexto prédio que a Bayer está construindo. Já temos um na Índia, onde a temperatura vai de 0ºC a 45ºC, e aqui estamos em outro tipo de clima, numa zona subtropical, onde estamos testando essas tecnologias também, mas muda bastante coisa. Por exemplo, aqui no Brasil podemos usar bastante iluminação natural, diferente de um prédio num clima frio, que é sempre mais fechado para se proteger no inverno. Usamos aqui isolamento térmico de poliuretano nas coberturas, em fachadas, que protegem do calor externo, mas usamos também muitas aberturas para ventilar o prédio e policarbonato com células de ar para deixar entrar luz natural e reter o calor. Foram várias tecnologias que fomos adaptando à nossa realidade. CONSTRUCHEMICAL - Quais os principais projetos já implementados pelo ECB? FERNANDO RESENDE - Temos os prédios construídos para de- monstrar essa tecnologia. Eles estão na Bélgica, Alemanha, Índia, Estados Unidos, China e agora no Brasil. Fora estes existem os projetos específicos para clientes, que estão sendo implantados. CONSTRUCHEMICAL - No Brasil já temos esses projetos? FERNANDO RESENDE - Vem aumentando bastante. Como começamos o programa aqui no final de 2012, muita coisa ainda está em projeto, alguns que vão ser entregues no primeiro semestre, e o Brasil tem uma aceitação bastante positiva desse conceito, principalmente quando viemos com essa ideia de utilizar nosso clima, do qual dependemos bastante, seja para o aproveitamento de energia ou para reutilizar água de chuva. Às vezes, o cliente não faz aproveitamento de 100% das soluções, mas utiliza uma solução de isolamento térmico, de aproveitamento natural, que é a água de chuva, conforme a sua necessidade. É uma característica do programa entender a operação do edifício e propor as soluções que mais se ajustam. CONSTRUCHEMICAL - Em que fase está o edifício sustentável que está sendo construído na sede da Bayer? FERNANDO RESENDE - Vamos abrir o prédio para o público agora em março. Ele já está praticamente pronto, na fase de colocação de mobiliário e de reparos finais. Estamos definindo a data para a inauguração oficial. CONSTRUCHEMICAL - Qual foi o investimento e em quanto tempo ele foi construído? FERNANDO RESENDE - Mais ou menos sete meses entre desenvolvimento de projeto e construção. Parte do prédio em si consumiu R$ 1,8 milhão. Foi uma área de implantação de 600 metros quadrados. Podemos dizer que para um prédio comercial ele tem um custo equiparado, mas que tem luz solar, aproveitamento de água de chuva, automação. Embora ele tenha esses itens que custam mais caro, conseguimos tornar o seu custo mais competitivo, porque apenas 5% de sua área tem necessidade de utilização de ar-condicionado, o uso de luz natural permite também redução de custo, ou seja, utilizamos cada material da forma mais eficiente possível, a um custo viável. A rede EcoCommercial Building no Brasil O Programa EcoCommercial Building é uma iniciativa da Bayer MaterialScience, divisão de Materiais Inovadores do Grupo Bayer, e consiste em uma rede de parceiros integrada para oferecer ao mercado soluções inovadoras e eficientes para a construção de edifícios sustentáveis. O programa engloba parceiros em todo o processo construtivo - da análise e planejamento do projeto à utilização de tecnologias e operação dos prédios -, resultando em edificações com menor impacto ambiental, tecnologias construtivas inovadoras e viabilidade econômica. A iniciativa integra o Programa Bayer de Clima no mundo, que reúne as ações da empresa para a preservação do meio ambiente. No Brasil, a Bayer MaterialScience conta com uma plataforma de negócios exclusiva para identificar no mercado local eventuais parceiros capacitados para o desenvolvimento de projetos sustentáveis. A Bayer lidera uma “cadeia verde”, composta por representantes de todas as etapas do processo de construção – desde a concepção arquitetônica e construção até a reutilização e descarte dos materiais e recursos. Além de promover o programa mundialmente, a Bayer MaterialScience também oferece matérias-primas em vários segmentos para prédios sustentáveis e participa diretamente com um produto final, fornecendo chapas de policarbonato Makrolon, de alto desempenho. Esse grupo de referência em edificações sustentáveis é ampliado constantemente, agregando novas especialidades e prevê a construção em larga escala de projetos, como indústrias, galpões logísticos, edificações para o agronegócio, supermercados, shoppings etc. 12 REVISTA CONSTRUCHEMICAL distribuição Bandeirante Brazmo inaugura laboratório de análises Localserviráparatestaralternativasdeformulaçõessugeridaspelaequipede profissionaisespecializadosqueatuanolaboratório,relacionadasàmelhoriade qualidade, redução de custo ou ainda atingir alguma propriedade específica A Bandeirante Brazmo, uma das maiores distribuidoras de produtos químicos da América Latina, empresa do Grupo Formitex, inaugura laboratório de aplicação e desempenho de produtos, alinhado às exigências da ABNT NBR 14081, que será disponibilizado gratuitamente aos clientes para que obtenham o melhor uso dos produtos que comercializa. Em um espaço de 80 metros quadrados será possível realizar ensaios de argamassas colantes e de rejuntamento e de revestimentos e testar alternativas de formulações sugeridas pela equipe de profissionais especializados que atua no laboratório, relacionadas à melhoria de qualidade, redução de custo ou ainda atingir alguma propriedade específica. “A Bandeirante Brazmo oferece segurança aos seus clientes de que estarão empregando os produtos mais adequados às suas necessidades”, afirma João Miguel Tome Chamma, diretor da empresa. O laboratório conta com dois profissionais coordenados por Regina Lucia Pressinoti Cianciarulo. A expectativa é realizar entre 200 e 300 ensaios completos por ano. “Esse trabalho nos permitirá ampliar o suporte aos clientes no uso das diversas soluções que oferecemos. Pretendemos torná-lo um centro de referência no uso e soluções de argamassas colantes e rejuntamento para a construção civil”, completa Regina Lucia. Com esse serviço, o trabalho em conjunto entre distribuidor e agentes da construção civil permitirá que os produtores tenham a tranquilidade de utilizar soluções de argamassas adequadas às exigências do mercado consumidor ou do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat - PBQP-H, paralelamente ao fato de proporcionar aos consumidores os produtos sempre inovadores das distribuídas. A Bandeirante Brazmo está entre as maiores distribuidores de produtos químicos do Brasil. Com 60 anos de atividade, atua em todo o território nacional por meio de 11 escritórios de venda e seis bases ope- 14 REVISTA CONSTRUCHEMICAL Regina Lucia Pressinoti Cianciarulo, coordenadora do laboratório racionais, contando com infraestrutura de transporte próprio e terceirizado e um conjunto de laboratórios de aplicação técnica e de qualidade para a distribuição de mais de 500 produtos em 30 diferentes segmentos industriais. São mais de 20 mil metros quadrados de armazéns, 90 mil metros cúbicos de tancagem e oito unidades de negócios. “A Bandeirante Brazmo trabalha com uma ampla gama de produtos de companhias mundialmente reconhecidas pelos altos padrões de qualidade, tecnologia e contínuas pesquisas de soluções e oferece um serviço de logística integrada que permite atender com eficiência clientes de norte a sul do País”, completa Regina Lucia. adesivos Afix consolida presença da Artecola Química no mercado de construção civil e consumo MarcaestápresentenosprincipaishomecentersdoPaíseampliamixdeprodutos, tornando-se importante opção para revendas e para o consumidor final Os segmentos de construção civil e consumo registraram avanço ainda maior na Artecola Química, em 2013, em relação aos anos anteriores. Atendidos pela marca Afix, os dois setores contam hoje com uma linha de produtos consolidada no mercado, presente nos principais home centers do País e reconhecida em premiações nacionais de alta credibilidade. “Chegamos ao final de 2013 comemorando crescimento e importantes parcerias que ampliaram a presença da Afix em revendas e junto ao consumidor final. Além disso, aumentamos a presença da marca junto a marcenarias e pequenos negócios do segmento, inovando no portfólio de produtos e focando nossos canais de comunicação no perfil de cada público de relacionamento”, diz o diretor da Artecola Química, Evandro Kunst. Com importante expansão em 2013, a Artecola Química tem na Afix uma das razões de seu crescimento. “A visibilidade obtida em parceiros como Leo Madeiras, Redemac e Leroy Merlin contribuiu para qualificar a percepção do consumidor sobre a marca e as linhas de produtos. Distribuidores importantes, como a Progresso, também auxiliam no desafio de ampliar a presença da Afix em revendas de diferentes perfis. E premiações como o Top Of Mind Revenda Construção e o Prêmio Anamaco reforçam a qualificação dos produtos junto ao mercado”, reforça Kunst. Inovação e atendimento diferenciado Todas as razões já descritas ganham ainda maior poder de crescimento para a marca com o constante lançamento de novos produtos. “Em 2013, lançamos a nova manta líquida à base d´água, incrementamos as linhas para marceneiros, apresentamos novas embalagens para adesivos instantâneos multiuso e hot melts, buscamos constantemente aperfeiçoar os produtos para estar cada vez mais perto das necessidades do mercado”, enumera o diretor. Nesse sentido, outro grande investimento foi no novo centro de distribuição (CD) em Campo Bom (RS), junto à matriz das Empresas Artecola. O novo CD garantiu uma importante redução do tempo necessário às entregas para a Região Sul, com maior agilidade na reposição de estoques e maior flexibilidade nas negociações. A nova estrutura complementa a melhoria iniciada em 2012, com o CD de Diadema (SP). Empresas Artecola Em atividade desde maio de 1948, as Empresas Artecola atuam na produção de especialidades através das operações Artecola Química, com negócios em adesivos e laminados; MVC Soluções em Plásticos, na área de plásticos de engenharia; e Arteflex, com EPIs (equipamentos de proteção individual). Estão presentes no Brasil, Chile, Argentina, Peru, Colômbia, México e China, atuando em diferentes setores, como moveleiro, calçadista, papel e embalagem, automotivo e construção civil, entre outros. REVISTA CONSTRUCHEMICAL 15 indústrias Camargo Química cresce 100% em 2013 CrescimentodeobrasdegrandeportenoBrasil e novos produtos são apostas para 2014 Há apenas cinco anos no mercado de produtos químicos para a construção civil, a Camargo Química, sediada em Blumenau (SC), fechou o seu melhor ano de atuação em 2013. De acordo com dados do faturamento, o movimento econômico até dezembro cresceu 100% em relação a 2012. O número representa as boas vendas realizadas, que foram tanto para segmentos de pequeno porte quanto para grandes obras, como as empresas que adquiriam os produtos e revenderam para as construções da Copa do Mundo. Para o diretor da Camargo, Fábio Pires, o crescimento significativo motiva a investir ainda mais em 2014. “Ano a ano, desde que iniciamos os trabalhos, em 2008, viemos superando nosso desenvolvimento. Mas os investimentos e excelentes negócios feitos em 2013 ultrapassaram a expectativa e garantiram os 100% de crescimento. Em decorrência disso, planejamos diversas novidades para este ano, como desenvolvimento de novos produtos e expansão do mercado, com a meta de alcançar novamente esse resultado”, destaca. Em 2013, a Camargo lançou 12 produtos no mercado, entre agentes de cura, aditivos para concreto, pigmentos, desmoldantes e outros. Em 2014, dez novos produtos devem chegar ao mercado ao longo do ano e o número de representantes externos irá aumentar de quatro para dez ainda no primeiro bimestre. Segundo Pires, os atuais representantes estão mais focados no Sul, já os novos seis vão atuar na Região Sudeste. Entre as novidades da empresa previstas para 2014, Pires adianta sobre o centro de distribuição em São Paulo, que está em fase de estudos e a expectativa é de que seja implantado ainda este ano. O objetivo é facilitar e ampliar os trabalhos desenvolvidos no Sudeste. A atuação na indústria da construção civil também deve ser ampliada. “O mercado de concreteiras será forte em 2014, devido a obras de grande porte, como barragens, portos e aeroportos. Por isso, este segmento é a nossa principal aposta e o principal investimento”, explica. Apesar de estar há cinco anos desenvolvendo produtos químicos para a construção civil, um dos investimentos de 2014 é ampliar o leque de segmentos. A primeira área que já tem produtos em fase de análise é a automotiva. Tecnologias químicas que aperfeiçoam peças e atuam em conjunto com a sustentabilidade devem fazer parte da nova linha da Camargo. Outro segmento de trabalho definido, mas com a previsão de atuação apenas para 2015, é o têxtil - forte no Vale do Itajaí, região em que a empresa está situada -, com produtos químicos para tintas, por exemplo. ISO 9001 Investir em qualidade é mais um foco da Camargo Química no novo ano, ação que também fez parte dos trabalhos em 2013. 16 REVISTA CONSTRUCHEMICAL Em outubro do ano passado, a empresa recebeu a certificação ISO 9001, uma das principais normas técnicas dos Sistemas de Gestão de Qualidade do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro, desenvolvida em parceria com a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Mais de um milhão de certificados já foram emitidos no planeta e quase 40 mil no Brasil. Este documento atesta padronização e qualidade elevada aos produtos e serviços das organizações. O processo da Camargo para conseguir a certificação reconhecida mundialmente durou cerca de um ano e meio. De acordo com o diretor Fábio Pires, com o resultado oficial de que o certificado foi aprovado pelo Inmetro, depois de toda a burocracia concluída, se iniciou uma nova etapa no trabalho desenvolvido pela empresa, que continuará em 2014. “Sabemos da importância do ISO 9001 para o mercado, por isso decidimos tentar a certificação com o objetivo de melhorar ainda mais a qualidade do nosso serviço. Essa norma que a Camargo está seguindo gerará mais credibilidade no processo de fabricação dos produtos, bem como mais segurança e confiabilidade na compra por parte dos clientes.” Solidariedade Em 2013, a Camargo atuou forte em prol da sociedade, com a doação mensal de cestas básicas para o projeto Blumenau Solidária. Realizado pela Athos Promoções Sociais, associação sem fins lucrativos, o projeto visa espalhar a cultura solidária por Blumenau e mudar a vida das pessoas. A preocupação social também continuará em 2014. “Todos os meses arrecadamos cestas básicas para colaborar com o importante trabalho desenvolvido pela Athos. Se cada um fizer uma parte, haverá grandes diferenças na sociedade. Por isso a Camargo também investe na solidariedade. Em 2014 vamos continuar atuando em ações sociais e, se possível, também ampliá-las”, ressalta Pires. CREATING TOMORROW’S SOLUTIONS A VERSATILIDADE COMEÇA AQUI: α -HÍBRIDOS PARA SELANTES E ADESIVOS ELÁSTICOS Atender normas ambientais sem comprometer a performance nunca foi tão fácil. Nossos α polímeros GENIOSIL® STP-E permitem a formulação de adesivos e selantes sem o uso de estanho e isocianato com características técnicas excepcionais. Além disso, são fáceis de misturar e mestres em versatilidade. Para obter mais informações sobre o efeito α, visite nosso site www.wacker.com/geniosil ou entre em contato através do [email protected] artigo Fabricantes de blocos vazados de concreto necessitam cumprir a norma técnica Mauricio Ferraz de Paiva* Esses produtos utilizados na construção civil são os componentes de alvenaria, fabricados a partir da mistura de cimento Portland, agregados e água, que apresentam furos em ambas as faces, no sentido perpendicular ao do seu comprimento, cuja área líquida é igual ou inferior a 75% da área bruta. Para um melhor desempenho, é importante a implementação da coordenação modular para a promoção da compatibilidade dimensional entre os elementos e os componentes construtivos fabricados a partir dos diversos materiais de construção, e para a difusão da construção industrializada aberta no Brasil. Necessitam ser comercializados com os requisitos mínimos de desempenho e segurança, cumprindo, obrigatoriamente, em sua fabricação, a norma técnica. A diferenciação dos blocos segundo seu uso, que pode ser estrutural ou não estrutural, se dá nos elementos de alvenaria, acima ou abaixo do nível do solo. A Classe A tem função estrutural, para uso acima ou abaixo do nível do solo; a Classe B, com função estrutural, para uso acima do nível do solo; a Classe C, com função estrutural, para uso acima do nível do solo; e a Classe D, sem função estrutural, para uso acima do nível do solo. Segundo os especialistas, a alvenaria com blocos de concreto é uma ótima solução construtiva, estando disponíveis em três tipos: arquitetônicos, estruturais e de vedação. Os blocos de concreto para alvenaria dispensam utilização de formas de madeira, já que o concreto e o aço passam por dentro dos próprios blocos vazados e das canaletas. Assim, construir é mais fácil, rápido e barato. Trazem alguns benefícios para a execução dos trabalhos: resultados esteticamente modernos, redução de mão de obra, diminuição no tempo da construção, economia de até 30% no custo da obra, facilidades para instalações hidráulicas, elé- 18 REVISTA CONSTRUCHEMICAL trica e telefônica, sem a quebra de bloco, menos desperdício, dimensões uniformes e menor gasto com revestimento. Os produtos precisam obrigatoriamente cumprir as normas técnicas em sua fabricação. A NBR 12118/2007- Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Métodos de ensaio revisada, ganhou critérios mais claros e bem definidos para verificar a sua conformidade às exigências técnicas. É que essa norma, que havia passado por uma primeira revisão em 2011, foi submetida à nova revisão por comissão da ABNT, com um texto, publicado em março, que define, entre outros, os critérios de ensaio para verificação da análise dimensional, de taxa de absorção de água, área líquida e resistência à compressão e de retração por secagem. Com esses novos critérios, os técnicos e especialistas na produção e uso do bloco de concreto para alvenaria acreditam que haverá melhora e maior homogeneidade nos ensaios dos blocos. Esse novo texto, revisado, e os critérios definindo melhor itens de ensaio importantes, permitirão haver um aperfeiçoamento e melhor entendimento por parte dos operadores dos equipamentos laboratoriais das exigências da norma. Além da revisão da NBR 12118, também a NBR 6136/2008 - Requisitos para blocos de concreto já está em processo de revisão por comissão específica do CB 18/ ABNT, com previsão para concluir o processo ainda este ano. O setor de blocos de concreto precisa ficar atento para as exigências de revisão das normas existentes, visando à sua permanente atualização. A cadeia produtiva da construção brasileira, incluídos fabricantes, laboratórios, projetistas e construtores, assim, tem a garantia de adquirir blocos de concreto de qualidade, produzidos e ensaiados de acordo com as melhores técnicas internacionais em vigor. Além disso, existem as normas NBR 15961-1: Alvenaria estrutural - Blocos de concreto - Parte 1: Projeto e NBR 15961-2: Alvenaria estrutural - Blocos de concreto - Parte 2: Execução e controle de obras, que especificam os requisitos mínimos exigíveis para o projeto de estruturas de alvenaria de blocos de concreto. Também se aplicam à análise do desempenho estrutural de elementos de alvenaria de blocos de concreto inseridos em outros sistemas estruturais. A parte 1 da NBR 15961 não inclui requisitos exigíveis para evitar estados limite gerados por ações como sismos, impactos, explosões e fogo. Também se aplica à análise do desempenho estrutural de elementos de alvenaria de blocos de concreto inseridos em outros sistemas estruturais. Essa parte da NBR 15961 não inclui requisitos exigíveis para evitar estados limites gerados artigo por ações como sismos, impactos, explosões e fogo. Uma estrutura de alvenaria deve ser projetada de modo que: esteja apta a receber todas as influências ambientais e ações que sobre ela produzam efeitos significativos tanto na sua construção quanto durante a sua vida útil de projeto; resista a ações excepcionais, como explosões e impactos, sem apresentar danos desproporcionais às suas causas. O projeto de uma estrutura de alvenaria deve ser elaborado, adotando-se: sistema estrutural adequado à função desejada para a edificação; ações compatíveis e representativas; dimensionamento e verificação de todos os elementos estruturais presentes; especificação de materiais apropriados e de acordo com os dimensionamentos efetuados; procedimentos de controle para projeto. O projeto de estrutura de alvenaria deve ser constituído por desenhos técnicos e especificações. Esses documentos devem conter todas as informações necessárias à execução da estrutura de acordo com os critérios adotados, conforme descrito em 5.3.1 e 5.3.2 da norma. O projeto deve apresentar desenhos técnicos contendo as plantas das fiadas diferenciadas, exceto na altura das aberturas, e as elevações de todas as paredes. Em casos especiais de elementos longos repetitivos (como muros, por exemplo), plantas e elevações podem ser representadas parcialmente. Devem ser apresentados, sempre que presentes, o posicionamento dos blocos especiais, detalhes de amarração das paredes, localização dos pontos grauteados e armaduras, e posicionamento das juntas de controle e de dilatação. As especificações de projeto devem conter as resistências características à compressão dos prismas e dos grautes, as faixas de resistência média à compressão (ou as classes conforme a NBR 13281) das argamassas, assim como a categoria, classe e bitola dos aços a serem adotados. Também podem ser apresentados os valores de resistência sugeridos para os blocos, de forma que as resistências de prisma especificadas sejam atingidas. Igualmente, deve existir um plano de controle da qualidade. O executor deve estabelecer um plano de controle da qualidade, onde devem estar explícitos: os responsáveis pela execução do controle e circulação das informações; os responsáveis pelo tratamento e resolução das não conformidades; a forma de registro e arquivamento das informações. A execução da alvenaria estrutural só pode ser realizada com base em um projeto estrutural, conforme descrito na ABNT NBR 15961-1, devidamente compatibilizado com os demais projetos complementares. Devem constar no plano de controle da obra procedimentos específicos para os seguintes itens: a) bloco de concreto; b) argamassa de assentamento; c) graute; d) prisma; e) recebimento e armazenamento dos materiais; f) controle de produção da argamassa e do graute; g) controle sistemático da resistência do bloco ou certificações de qualidade acreditados pelo Inmetro; h) controle sistemático da argamassa e do graute; i) controle 19 REVISTA CONSTRUCHEMICAL sistemático da resistência do prisma, quando for o caso, conforme especificação em 8.3.2; j) controle dos demais materiais; k) controle da locação das paredes; I) controle de elevação das paredes; m) controle de execução dos grauteamentos; e n) controle de aceitação da alvenaria. Os blocos devem atender integralmente às especificações da NBR 6136, além das resistências e outras especificações do projeto estrutural. Os blocos devem ser ensaiados conforme especificado na NBR 12118. Para a definição da argamassa de assentamento devem ser realizados ensaios com antecedência adequada com os materiais dos mesmos fornecedores selecionados para a obra, comprovando atendimento dos requisitos estabelecidos no projeto estrutural através de ensaios realizados de acordo com o Anexo D, no caso de controle na obra, ou conforme a NBR 13279 e demais normas pertinentes. Esses procedimentos devem ser atendidos tanto pelas argamassas preparadas em obra quanto pelas industrializadas. O Inmetro também vai exigir dos fabricantes a avaliação de conformidade compulsória de seus produtos. O modelo de certificação 4 será exclusivo para micro e pequenas empresas e envolverá, na avaliação inicial, o Organismo de Certificação de Produto (OCP) que deve coletar amostras de blocos de cada família objeto da certificação para verificar o atendimento aos requisitos da norma NBR 6136:2007 e da Portaria Inmetro nº 220/2013. Os ensaios que devem ser realizados serão de análise dimensional, absorção de água, área líquida, resistência à compressão e permeabilidade. Para cada família objeto da certificação, o OCP deve coletar, no mínimo, 27 blocos de um modelo do tipo inteiro (predominante), sendo nove para a prova, nove para a contraprova e nove para a testemunha, considerando serem necessários nove blocos para obter um resultado completo de todos os ensaios. Nos modelos de Certificação 5 e 7, o OCP deve verificar presencialmente durante a auditoria inicial o item 8.2.3 da norma NBR ISO 9001, que trata do monitoramento e medição de processos. Caso o fornecedor apresente um Certificado do SGQ do processo produtivo do objeto, dentro do seu prazo de validade, o OCP deve, no mínimo, avaliar os requisitos da norma NBR ISO 9001. Para cada família objeto da certificação, o OCP deve coletar, no mínimo, 27 blocos de um modelo do tipo inteiro (predominante), sendo nove para a prova, nove para a contraprova e nove para a testemunha, considerando serem necessários nove blocos para obter um resultado completo de todos os ensaios. O Selo de Identificação da Conformidade deve ser marcado ou aposto nos blocos ou impresso na sua embalagem. *Mauricio Ferraz de Paiva é engenheiro eletricista, especialista em desenvolvimento em sistemas, presidente do Instituto Tecnológico de Estudos para a Normalização e Avaliação de Conformidade (Itenac) e presidente da Target Engenharia e Consultoria - [email protected] Pigmentos para revestimentos cerâmicos Nunca sai de moda Sempreatualnaconstruçãocivil,osetorderevestimentocerâmicoinveste constantemente em novas tecnologias de pigmentação Assim como a moda, a arquitetura também segue tendências, englobando um imenso universo de madeiras, texturas, cerâmicas, entre muitos outros elementos, criando assim novas modas, estilos e apostas em junções de cores. O azulejo é um exemplo da constante transformação da arquitetura. Nos anos 1950, a moda era aplicar peças pequenas com muitas ilustrações, e o azulejo branco com desenhos em azul é um clássico. Peças com essas características marcaram história e provaram que há anos a cerâmica, suas cores e trejeitos são de extrema relevância dentro do ambiente da decoração e da construção civil. As cores das cerâmicas e os modelos também mudaram, e o mercado dos pigmentos para revestimento cerâmico acompanha a evolução do mercado. “O setor de revestimentos chegou a tal patamar devido à qualidade imposta nesses 20 REVISTA CONSTRUCHEMICAL Pigmentos para revestimentos cerâmicos produtos por empresas que se destacam no cenário mundial, tanto pelas tecnologias empregadas como pelas matérias-primas utilizadas”, analisa Camila Pecerini, chefe de produtos na América Latina da área Inorganic Materials, da Evonik.“E os pigmentos são, sem dúvida, um importante insumo na produção e atendem cada vez mais as especificidades da construção civil e as tendências decorativas”, acrescenta ela. Colorindo o setor Camila Pecerini, chefe de produtos na América Latina da área Inorganic Materials, da Evonik As cores e os desenhos são um dos grandes destaques nas cerâmicas, e as colorações mais usadas são o azul, o verde, o preto e o vermelho. Mas não basta ter cor, é preciso variedades e tonalidades, o que não é tão fácil conseguir. “Para os óxidos de ferro e cromo, a maior barreira a ser considerada é o portfólio de cores, ou seja, a ausência de cores mais vivas e brilhantes em função das Tania Regina Moreno, técnica de aplicação da Lanxess Pigmentos para revestimentos cerâmicos características do produto e do processo. A Lanxess tem usado seu know-how para desenvolver novos produtos, que atendam a necessidade para esse mercado”, diz Tania Regina Moreno, técnica de aplicação da Lanxess. Pensando em novas cores, recentemente a Aromat investiu para aumentar a gama de colorações. “Hoje a empresa trabalha com os tradicionais óxidos de ferro (vermelho, amarelo, preto) e tem como novidades o Amarelo 196, o Verde 410 e o Azul 10K425, da linha Shepherd, que são produtos de alta qualidade, em tonalidades mais limpas, para quem deseja ter em sua linha produtos de colorações diferentes das convencionais”, orienta Fernando Rosa, gerente técnico da Aromat. Tecnologias que chegam a jato O Brasil é hoje um dos grandes players mundiais do revestimento cerâmico. O País é o segundo maior consumidor mundial de revestimentos cerâmicos e o segundo maior produ- Fernando Rosa, gerente técnico da Aromat 22 REVISTA CONSTRUCHEMICAL tor. As utilizações são as mais variadas: pisos, paredes, fachadas, entre outros. A utilidade da cerâmica é grande, assim como as tecnologias usadas nelas. “No país, fabricam-se, com tecnologia de ponta, revestimentos cerâmicos destinados às mais variadas aplicações. Grandes fornecedores mundiais de matérias-primas e insumos para revestimentos cerâmicos atuam aqui de modo direto, ou por meio de seus representantes ou junto com empresas nacionais”, relata Ricardo Franca Sarra, coordenador de negócios de dispersões e pigmentos para construção civil da BASF. Outro ramo que vem ganhando destaque são os revestimentos para fachadas de imóveis. As vantagens do uso são a durabilidade do produto para aguentar altas temperaturas, além de baixo envelhecimento causado pela radiação ultravioleta. “O ramo cerâmico para revestimento tem crescido em razão da construção cada vez maior de prédios, nos quais a mão de Ricardo de Lima, diretor da Microxcolor obra para aplicação e conservação é bem mais em conta que a de outros revestimentos”, declara Ricardo de Lima, diretor da Microxcolor. Ricardo Sarra, o coordenador de negócios da BASF, aponta outra tecnologia nova e bastante usada: a aplicação de cores em cerâmica por meio de impressora específica para essa finalidade. Algumas máquinas até permitem aos usuários obter imagens de alta qualidade e uniformidade, independentemente da largura de impressão.“Acreditamos que um dos últimos avanços alcançados pelo setor de pigmentos para revestimentos cerâmicos é a aplicação por inkjet, ou seja, fazer os desenhos por meio de uma impressora.” O único impasse, segundo Sarra, é a forma de homologação. “O fato de as tintas utilizadas nas impressoras para o revestimento cerâmico serem homologadas pelos fabricantes de cabeçote das impressoras, e não pelo próprio fabricante da tinta ou pelos produtores de cerâmica, é uma grande barreira”, conclui ele. Ricardo Franca Sarra, coordenador de negócios de dispersões e pigmentos para construção civil da BASF Pigmentos para revestimentos cerâmicos Empresas em destaque Aromat A Aromat Produtos Químicos está no mercado desde 1990. As atuações são com pigmentos, aditivos, agentes reológicos e solventes. BASF Franca comenta que empresa oferece produtos com o menor tamanho de partícula de distribuição. “Os tamanhos médio das partículas são: d98 de < 1,5 mm. As vantagens da linha Sicocer são: economia de tempo durante a produção de tintas digitais de cerâmica, tamanho de partícula pequena leva a uma menor concentração de pigmentos em tintas, com maior intensidade da cor e alta estabilidade após o processo de dispersa, economia de energia no processo de moagem, processo de homologação nos produtores das impressoras mais fácil por causa de tintas mais finas e estáveis entre outros benefícios”, revela Sarra. Evonik KRONOS 3000 Trata-se de um dióxido de titânio, em forma granular, sem propriedades pigmentares. Ele é usado em vidro, esmaltes vítreos, cerâmica e electrocerâmica. Quando usado em vitrocerâmica, promete melhorar a opacidade e a resistência à ruptura. KRONOS 3025 Sem propriedades pigmentárias, é indicado para cerâmica, electromecânica, esmaltes vítreos, vidro e hastes de soldadura. Quando usado em cerâmica, promete melhorar as propriedades de sinterização e aumentar a resistência mecânica, térmica e a ácidos. KRONOS 1001 Pigmento para utilização em eletrocerâmicas, concreto branco, pasta de papel, materiais de enchimento e esmaltes, tintas de tráfego e oferecem especial resultado em cerâmicas piezoelétricas. Lanxess Os mais diversos objetos de uso diário são fabricados com cerâmica. Para a produção de cromato de ferro, bem como spinells de cromato de cobre. a Lanxess oferece uma linha de óxidos de cromo e de ferro que promete diferenciação pelo tamanho das partículas e pela alta reatividade. “Os pigmentos da linha de produtos Colortherm foram desenvolvidos especialmente para as aplicações que requerem alta estabilidade ao calor. Como todos os pigmentos disponíveis no portfólio, destacamos também Colortherm Green, produto a base de óxido de cromo que possui teor extremamente baixo de cromo hexavalente (VI)”, conta a técnica de aplicação da Lanxess. Microxcolor Os pigmentos micronizados para rejuntes que produzimos são complementos para o revestimento, pois têm que ter alta resistência a intempérie , raios ultravioletas e agentes químicos, principalmente a alcalinidade do cimento, e têm que desenvolver desde as cores apagadas até cores vivas”, explica o diretor da empresa. REVISTA CONSTRUCHEMICAL 23 UM ESTUDO INÉDITO E COMPLEXO DO MERCADO DE TINTAS 1- Evolução do Mercado Brasileiro de Tintas – Volume e faturamento (MM litros e US$ BI) 2- Mercado Brasileiro por Região 2.1- Tamanho de Mercado, Consumo Per Capita, Preço Médio 2.2- Características de cada mercado Regional 2.3- Crescimentos regionais de Mercado 3- Mercado Brasileiro por Canal de Distribuição 3.1- Características de cada Canal de Distribuição 3.2- Crescimento por Canal de Distribuição 3.3- Evolução de Canal de Distribuição 3.4- Participação dos concorrentes por Canal de Distribuição 4- Mercado por Segmento Qualitativo (Volume e Faturamento) 4.1- Características de cada mercado Qualitativo 4.2- Participação dos concorrentes por Segmento Qualitativo 4.3- Crescimentos regionais de Mercado 5- Mix de Mercado 5.1- Evolução do Mix de Produto Brasil 5.2- Mix de produto por Região Geográfica 6- Concorrência 6.1- Participação de Mercado por Concorrente 6.2- Venda dos principais fabricantes por Região 6.3- Participação dos Principais concorrentes por Região 6.4- Venda dos principais fabricantes por Canal de Distribuição 6.5- Participação dos principais concorrentes por Canal de Distribuição 7- Perfil do Consumidor 7.1- Quem compra tinta? 7.2- Quem Influencia na compra de Tinta? 7.3- Quem aplica Tinta por classe social? 7.4- Quem escolhe a cor? Edição Limitada º Português - Inglês - Espanhol º Lançamento mundial - abril/14 no American Coating Show - Atlanta - USA º Preço: US$ 4.500,00 Ficha Técnica º Capa dura com aplicações em Dourado º Acabamento High Gloss com Laminação º 120 páginas º Formato 21 x 28 º Idiomas Português - inglês - Espanhol º Versão em DVD Adquira e ganhe pontos importantes em sua estratégia e planejamento de marketing 11 3832-7979 [email protected] Brasil • Chile • Argentina • Uruguai CONSTRUTORA EM FOCO Cosil encerra 2013 comemorando o bom desempenho alcançado Empresafinalizoucercade1.300apartamentosnoanoeimplementouumasérie de projetos que melhoraram o atendimento de sua equipe Na comemoração de seu 48° aniversário, a Cosil apresentou Antonio Werneck, que assumiu a presidência. Foi um processo natural, decorrente da evolução da governança corporativa a partir de 2007. Jéssica Silva, diretora comercial e de cliente da Cosil, conta que foram finalizados cerca de 1.300 apartamentos em 2013. Na área de relacionamento com clientes foi implantado o agendamento de atendimentos presenciais, para Aracaju e Recife. Hoje, a área alcança um índice de 99% de chamadas atendidas, enquanto a média de mercado é em torno de 92%, o que demonstra o comprometimento com os clientes, de acordo com Jéssica. O ‘Guardião do Cliente’ foi relançado. No novo formato os guardiões visitam as obras e fazem um estágio na área para que entendam melhor as necessidades dos clientes. “A ‘Incorporação’ aperfeiçoou a decoração das áreas comuns dos empreendimentos entregues. Lançou também o Cosil Sob Medida para um empreendimento comercial, o Gentil Barbosa Neo Office, mais uma vez reforçando o DNA de pioneirismo em Aracaju”, afirma Jéssica. O programa ‘Construindo Letras’ também avançou e formou a sua segunda turma. Por meio dele, explica a diretora, a incorporadora valoriza e investe na alfabetização dos colaboradores. O trabalho é realizado em parceria com o programa dos governos estadual e federal ‘Sergipe Alfabetizado’. 26 REVISTA CONSTRUCHEMICAL Sustentabilidade Foi apresentada a 4ª edição do Relatório de Sustentabilidade, publicação anual, que mostra de que forma a sustentabilidade está integrada à estratégia dos negócios corporativos. O Recursos Humanos deu continuidade à realização anual da Pesquisa de Clima, que tem o objetivo de estudar a percepção coletiva dos funcionários sobre a empresa e propor ações que visam aumentar ainda mais o engajamento da equipe. “Além disso, foi implantado o Team Coach, um programa de treinamento de lideranças, com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento de líderes e formar equipes de alta performance”, destaca Jéssica. A área de projetos ressaltou a expertise na construção civil. Exemplo disso foi a NBR 15575, uma norma de desempenho que torna obrigatório a todas as edificações atenderem requisitos de qualidade. “Os empreendimentos da Cosil já possuíam esses requisitos antes mesmo da obrigatoriedade. O Neo Jardins e o Duo Residence, ambos em Aracaju, têm níveis de qualidade diferenciados. A incorporadora utiliza paredes externas mais grossas e janelas com estanqueidade, que criam isolamento térmico e acústico diferenciado”, ressalta a diretora. Outras ações de impacto positivo foram a estruturação do PCO Planejamento e Controle nas Obras -, um setor criado para acompanhar de perto os detalhes da execução das obras, e a utilização de ferramentas que aperfeiçoaram o processo construtivo, como o DIS – Detalhamento para Início de Serviço. sistemas construtivos Formas plásticas para paredes de concreto: solução para a construção civil Engenheiropiracicabanovêousodesseproduto ganhar destaque entre as construtoras Desde que começou a produzir as formas plásticas para paredes de concreto moldadas in-loco, o engenheiro piracicabano Wanderley Jayme Esmael, diretor e fundador da Metro Modular, empresa sediada em Piracicaba (SP), viu o uso dessas formas crescer a cada ano. Isso porque as formas, por serem produzidas com resinas plásticas, podem ser utilizadas inúmeras vezes em outras construções, se adequando a diferentes projetos, tendo suas dimensões alteradas e moduladas para qualquer medida. As formas plásticas permitem a construção de paredes, pilares, vigas baldrame, lajes e blocos de fundação e podem ser empregadas em larga escala em obras industriais, comerciais e residenciais. O sistema é de fácil implantação, com processos e etapas bem demarcados, e de fácil manuseio de equipamentos, garantindo agilidade na montagem do sistema e menor probabilidade de erros de execução. “Para empreendimentos de habitações populares, a produtividade é de uma casa por dia, e após este período, as paredes da casa já estão prontas para receberem cobertura, cerâmica e serem pintadas. Pelas características deste sistema, ele apresenta diversas vantagens que geram uma economia de 20% a 40% no custo final da obra”, comenta Esmael. Outro ponto positivo foi os reflexos da aprovação da norma ABNT NBR 16055:2012 - Parede de concreto moldada in loco para construção de edificações - Requisitos e procedimentos, que regulamentou a parede de concreto em edificações. Segundo o diretor da Metro Modular, a aprovação foi positiva em diversos aspectos, principalmente ao relacionado à abertura de financiamento deste tipo de construção pela Caixa Econômica Federal, um dos principais órgãos de financiamento habitacional do País.”Por isso, a norma foi extremamente positiva para o mercado”, comenta. Hoje, a empresa fornece suas formas plásticas para construtoras de todo o Brasil, além de exportar para outros países. “Nossas formas já foram utilizadas na construção das casas populares da Operação Reconstrução Pernambuco, na Estação de Tratamento de Esgoto Água Limpa, no estádio Beira Rio, na construção de casas populares em Moçambique, entre outras obras”, desta Esmael. A empresa está com mais uma novidade: a partir de agora além de disponibilizar suas formas para locação, elas também podem ser adquiridas através do financiamento pelo BNDES. “Isso é muito positivo tanto para os nossos clientes quanto para a Metro Modular», afirma Esmael. Metro Modular Atenta às necessidades do setor de construção civil, a Metro Modular Engenharia de Sistemas Construtivos desenvolveu na década de 90 e vem aperfeiçoando de forma pioneira e diferenciada uma inteligente e extremamente acessível solução para a construção civil: formas plásticas para concreto. Considerado referência no desenvolvimento de processos construtivos, o sistema de formas plásticas Metro Modular é confeccionado a partir de uma resina plástica reciclável que tem elevada resistência mecânica, ao impacto, a intempéries e ao manuseio em canteiros de obra. “Com o alto nível de seu desenvolvimento técnico, a Metro Modular possui uma linha completa de formas e equipamentos para montagem de painéis que podem ser aplicados em grande escala na construção civil. O sistema se baseia na combinação de elementos modulares obtendo-se painéis de qualquer tamanho, isto é, com dimensões múltiplas de 5mm na largura e comprimento, proporcionando velocidade, qualidade e sustentabilidade”, ressalta Esmael. REVISTA CONSTRUCHEMICAL 27 sistemas construtivos Sistema para Telhas Shingle Brasilit promete durabilidade e design diferenciado para coberturas Pioneira no setor de coberturas e caixas d’água, a Brasilit oferece ao mercado de construção civil o sistema completo para as Telhas Shingle, um padrão diferenciado de cobertura já adotado em larga escala na Europa e nos Estados Unidos. Produzidas pela Certainteed, uma empresa americana do Grupo Saint-Gobain, são desenvolvidas à base de asfalto com grãos minerais, que de acordo com o diretor comercial da Brasilit, Marcelo Roffe, conferem alta durabilidade e beleza à cobertura. A sua aplicação é indicada tanto para projetos residenciais como comerciais. Duráveis e flexíveis, podem ser instaladas em diversos tipos de telhados, desde curvos até outras aplicações, como revestimento de fachadas. As Telhas Shingle são de fácil instalação e oferecem garantia de 25 a 30 anos, conforme o modelo. A Brasilit disponibiliza ao mercado nacional dois modelos diferentes: Tradicional (XT25), que tem sete opções de cores, e Landmark Top Line, em duas tonalidades. “As Telhas Shingle e sua completa linhas de acessórios e complementos valorizam projetos diferenciados, independente do estilo. Além da beleza e sofisticação, essa tecnologia assegura a máxima durabilidade, o que já é uma marca dos produtos Brasilit em todo o Brasil”, afirma o diretor comercial. Com elevado nível de qualidade, conforme Roffe, as Telhas Shingle Brasilit foram desenvolvidas com a “Tecnologia AR” contra algas e fungos. Esse sistema reveste os grãos minerais da telha com uma fina camada de cobre que, em contato com a água da chuva, produz óxido de cobre. Essa reação química impede o crescimento de 28 REVISTA CONSTRUCHEMICAL micro-organismos responsáveis pelas manchas nas telhas comuns. “A empresa oferece ainda complementos para garantir a total qualidade do Sistema Shingle, como o Painel Estrutural Plywood, que completa o sistema para instalação das Telhas Shingle. O produto serve de base para sua aplicação, assim a fixação e aderência das telhas ganha reforço do painel que proporciona excelente resistência e durabilidade, além de contar com certificações FSC (Conselho de Manejo Florestal) e também TECO, que assegura propriedades físicas e mecânicas, como carga máxima, resistência à umidade e ao ataque de cupins, proporcionado qualidade e acabamento perfeito para o sistema. Além do Painel Estrutural Plywood, a Brasilit apresenta outros produtos que compõem o sistema, como o Felt Paper, produto muito eficiente quanto à impermeabilização, aderência e regularização da base do telhado. O sistema também conta com o Selamax, selante elástico à base de poliuretano utilizado para colagem e vedação do telhado e as cumeeiras de ventilação, que auxiliam na melhora da circulação do ar e conforto térmico da edificação”, explica o diretor comercial. A Brasilit ainda recomenda o uso de uma manta especial instalada no encontro das águas do telhado, que o protegerá com eficiência contra as infiltrações nas regiões de maior índice pluviométrico. Os pregos de 18mm x 25mm e 18mm x 50mm, apresentam medidas especiais e tratamento anticorrosão para serem utilizados na instalação das Telhas Shingle. Assim, o sistema completo reforça os aspectos de beleza, durabilidade e resistência com a qualidade da linha Brasilit. IMPERMEABILIZANTES Viapol incrementa visibilidade da marca em pontos de venda Empresaamplialequedemateriaispromocionaisparadivulgaçãodamarcaedos produtos em revendas de diferentes portes.Inicialmente,lojistas de São Paulo foram beneficiados em ação que se estenderá gradativamente Pesquisas demonstram que a maior parte das decisões de compra se dá nos pontos de venda. Por isso, a divulgação de produtos e marcas nas revendas é fundamental para chamar a atenção para os benefícios oferecidos pelos diferentes itens. A Viapol, que valoriza as fortes parcerias com seus clientes, iniciou um projeto que visa a ampliação dos materiais destinados a merchandising em lojas de diferentes portes. A Viapol, a cada ano, intensifica suas ações junto aos revendedores de material de construção e lojas especializadas. Em iniciativa realizada entre os meses de setembro e outubro, revendas localizadas nos municípios da Grande São Paulo receberam uma nova decoração, com materiais desenvolvidos pela empresa, como precificadores, faixas de gôndola, forrações de pallet, folhetos promocionais, graxeiras e adesivos de balcão. Essa foi a primeira fase do projeto e incluiu 60 revendas de grande porte, que receberam os novos precificadores, faixas de gôndola, forração de palete e folhetos promocionais. Outros 229 pontos de venda de pequeno e médio portes receberam graxeiras, adesivos de balcão, precificadores, além dos folhetos promocionais. “A recepção dos clientes foi muito positiva. Observamos uma grande carência por estes materiais e a necessidade de atenção aos mais variados perfis de lojistas”, comenta Cristiane Gottsfritz, gerente de marketing da Viapol. Nas próximas etapas do projeto, a intenção é expandir a ação a outras regiões no interior paulista - a definição das lojas que receberão o material está em andamento. Um dos diferenciais da ação é a ampliação dos tipos de material desenvolvido. “Tínhamos expositores, folhetos, catálogos, banners, e promotores de vendas em home centers, mas observamos que poderíamos trabalhar a marca de forma mais ampla e este atendimento foi realizado pelo nosso trade marketing”, explica Cristiane. “Todas as peças foram criadas para atender este tipo de mercado e, para isso, contamos com o trabalho de uma agência específica”, completa. Foco abrangente Essa é uma das iniciativas da Viapol voltadas a uma parcela importante de consumidores. Mais do que a promoção da marca, este trabalho contribui para a difusão das vantagens dos impermeabilizantes e junta-se a outras ações com o mesmo fim. Um exemplo são os diversos vídeos e informações disponibilizados no site da empresa na internet - www.viapol.com.br -, com orientações técnicas para melhor exposição dos produtos na revenda, demonstrações e treinamentos a vendedores, consumidores e profissionais da área. A empresa conta, ainda, com um amplo programa de treinamentos em pontos de venda e no centro de treinamento próprio, dirigido a diversos profissionais, incluindo lojistas e vendedores. Os revendedores têm, também, a praticidade das embalagens dos produtos Viapol, que são atrativas e autoexplicativas, o que facilita a exposição e a compreensão dos consumidores sobre os produtos. São ações como essas que vêm permitindo à Viapol a ampliação de sua participação de mercado e a construção de relacionamentos sólidos com seus clientes e consumidores. REVISTA CONSTRUCHEMICAL 29 resinas Evonik apresenta soluções de alto desempenho para sinalização viária Soluçõesemsinalizaçãohorizontalparamelhoriadasegurançaviáriaemobilidade,àbasedas resinasDegaroute,foramdestaquesnoestandedaempresaduranteaTranspoQuip,emSãoPaulo A Evonik, uma das líderes mundiais de especialidades químicas e que comemorou 60 anos de atividades no Brasil em 2013, participou de mais uma edição da TranspoQuip Latin America, realizada em dezembro, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP). O evento reuniu empresas voltadas a tecnologias, produtos e serviços para os compradores das indústrias de infraestrutura de transporte no Brasil e América Latina. “Nossa participação foi muito positiva e tivemos a oportunidade de apresentar a um público especializado a diversidade de soluções de alta performance para melhoria da segurança viária e mobilidade oferecidas pelos sistemas de sinalização horizontal plástico a frio à base das resinas metacrílicas Degaroute”, destaca Debora Rebuelta, chefe de produto para América do Sul - Coating Resins & Performance Resins, da Evonik. Bastante interativo, o estande da empresa contou com painéis explicativos e com produtos aplicados, além de uma TV que exibiu vídeos de aplicação do Sistema Plástico a Frio à base das resinas Degaroute. “Pudemos ressaltar as vantagens dos diversos sistemas Plástico a Frio à base de Degaroute, a variedade de soluções que trazem mais segurança e contribuem para a mobilidade nas vias em vários países, além de apresentar dados sobre performance, durabilidade, funcionalidade e estudos comparativos relacionados à sustentabilidade de sistemas de sinalização viária horizontal”, observa Debora. Os destaques foram: versão Plástico a Frio Estrutura e sistemas antiderrapantes para pintura de áreas como ciclovias e corredores de ônibus. A solução baseada em plástico a frio para sinalização viária caracteriza-se pela maior durabilidade, de acordo com Débora, exigindo menor necessidade de reaplicação e, consequentemente, menos transtornos com interdições de vias e riscos de acidentes. A versão Estrutura chama a atenção por possuir elevada visibilidade à noite, mesmo sob condições de chuva. As microesferas de vidro localiza- 30 REVISTA CONSTRUCHEMICAL das no topo da superfície e na formulação do produto que apresenta “canais drenantes” fazem com que a demarcação não seja encoberta pela água da chuva e continue refletindo a luz do farol do automóvel sob chuva ou neblina, o que contribui para vias mais seguras. “Por este motivo várias autoridades na América do Sul vêm adotando o Plástico a Frio na versão Estrutura, à base de Degaroute, em suas rodovias e vias, visando propiciar condições mais seguras para os usuários e redução do número de acidentes”, observa Débora. Mais segurança para ciclistas A versão específica para demarcação de ciclovias - “Área Marking” - sistemas para pinturas de áreas antiderrapantes - também ganhou destaque no estande da Evonik não somente pelo fato de aumentar a segurança de ciclistas, conforme Débora, mas porque proporciona uma solução durável, segura e com boa relação custo benefício. “Seja uma aplicação em spray para segregar as ciclovias ou uma aplicação localizada de faixas coloridas, as sinalizações viárias de MMA com Degaroute conferem excelentes características de segurança, aumentando a visibilidade e a resistência a derrapagem.” Piso tátil: orientação segura Outro destaque da Evonik na TranspoQuip 2013 foi a sinalização para orientação de caminho, conhecida como “Piso Tátil”, que beneficia, especialmente, idosos e pessoas com visão reduzida. São soluções pré-moldadas ou aplicadas “in loco”, à base de resinas Degaroute. “As características da Degaroute permitem o desenvolvimento de pisos táteis que ofereçam segurança, conforto à população e vida útil excepcionalmente longa. Flexíveis, de fácil aplicação e alto contraste, as placas podem ser pré-fabricadas - facilmente coladas no piso, sendo transitável em menos de uma hora e representando uma inovação no mercado brasileiro - ou moldada “in loco”, com rápida aplicação e liberação da área para uso”, explica Débora. Vale destacar que os sistemas de sinalização Plástico a Frio base Degaroute da Evonik são sistemas bicomponentes de cura a frio e que realizam a cura pelo processo de polimerização, apresentando excelente durabilidade, de acordo com Débora. “Sua maior vida útil gera menor consumo de recursos e menos geração de gases do efeito estufa. Estudos de ciclo de vida de sistemas de sinalização horizontal realizados na Alemanha comprovam que o Plástico a Frio à base de Degaroute é a melhor opção da indústria do ponto de vista ambiental.” tecnologia Madeira laminada colada, o futuro bate à porta da construção Presentenosmaisimportanteseventosinternacionaisnosetordemadeiraparaconstrução,aMontanaQuímicadestacaavançostecnológicoseoquevemporaínosetor Cross Laminated Timber (CLT), ou madeira laminada cruzada, é uma nova geração de produtos de madeiras que ganhou força a partir do final dos anos 90 seguindo o movimento emergente de construção verde na Europa. O CLT oferece uma forte combinação de desempenho ambiental e de sustentabilidade, flexibilidade de design, custo competitivo e integridade estrutural. Os painéis de CLT são constituídos de várias camadas de peças de madeira colocadas umas nas outras transversalmente (tipicamente a 90 graus) e coladas nas faces do maior comprimento e, às vezes, nas faces mais estreitas. Uma seção transversal de um elemento de CLT tem pelo menos três camadas coladas de placas colocadas em orientação alternada perpendicularmente às camadas vizinhas. Permite uma produção em série de grandes estruturas fortes e duráveis para construção civil. CLT foi uma espécie de “bola da vez” durante o encontro internacional acompanhado pela Montana nos Estados Unidos. Todos os anos a empresa acompanha o que há de mais avançado em todo o mundo no campo da tecnologia para utilização da madeira tratada. Este ano, a iniciativa foi diferente. No período de 9 a 11 de junho, duas entidades de ponta no setor madeireiro internacional realizaram um evento conjunto em Austin, nos Estados Unidos, para apresentar e debater produtos e processos inovadores para construção em madeira. Uma das entidades é a Forest Products Society (FPS), da qual a Montana é membro na América do Sul, a outra, a Society of Wood Science and Technology (SWST). O profissional enviado pela Montana Química ao evento foi seu diretor técnico, Dulcídio Ramires Macedo. Segundo Macedo, trata-se de entidades sem fins lucrativos que têm por objetivo difundir o conhecimento tecnológico atualizado sobre madeira e estabelecer uma rede de informações. “A FPS foi criada em 1947 com foco em desenvolvimento profissional, gestão industrial, marketing, engenharia, consultoria e ações de governos no setor madeireiro-industrial. Para alcançar suas metas promove conferências, como esta em conjunto com a SWST, publica livros técnicos e o periódico especializado Forest Products Journal”, explica o executivo. O evento realizado em Austin reuniu cerca de 400 pessoas, entre doutores, professores, empresas de consultorias, instituições governamentais, indústrias e estudantes e mais de cem trabalhos foram apresentados em palestras, pôsteres e os chamados “suppliers› showcase”, em que fornecedores expõem seus produtos e serviços em pequenos espaços. Os temas do encontro foram bastante variados. “Além de preservação de madeira, foram apresentados adesivos, marketing sobre novos usos, biomassa, LCA, estruturas diversas em CLT que vêm ganhando força nos Estados Unidos, e já marcam forte presença nos mercados europeu e canadense. Em 2016 a SWST deverá promover um encontro técnico no Rio de Janeiro, conjuntamente com a International Union of Forest Research Organizations”, informa Macedo. O foco deste evento é mais amplo, inclui orientações para pequenos produtores florestais organizarem e legalizarem sua produção. “O estudo destas entidades sobre a atividade florestal vai de ponta a ponta, começa no cultivo, passa pelas atividades econômicas como a construção civil, a geração de energia, até o seu uso final. Fazendo uma análise de ciclo de vida (LCA) observamos uma ampla vantagem da madeira em comparação com outros materiais construtivos. Há casos exemplares nos Estados Unidos de contribuição da matéria-prima para diminuir passivos ambientais. Utilizando restos de madeira, dentre eles a madeira de demolição, uma usina em Seattle diminuiu em 40% a sua queima de carvão mineral.” Conhecimento e competitividade Macedo trouxe na bagagem algumas peças valiosas que, aos poucos, serão compartilhadas com profissionais técnicos e parceiros da Montana. É conhecimento sobre tecnologia de madeira recém-saído do forno. Basicamente, são três livros que abordam aspectos da preservação de madeira, tecnologia de CLT e biomassa. “No Brasil também vai chegar a hora de normalizar e produzir CLT com qualidade, para sermos competitivos no mercado madeireiro diante do desafio proposto por grandes e globais ‘players’, como EUA, Rússia e China”, destaca o profissional. São as seguintes as obras: “CLT Handbook – Cross Laminated Timber”, editado por Karacabeyli, F. & Douglas, B., de 2013; “Managing Treated Wood in Aquatic Environments”, editado por Morell, J.F. e outros, 2013; e “Woody Biomassa Utilization”, da FPS International Conference on Woody Biomass Utilization, Starkville, 2009. REVISTA CONSTRUCHEMICAL 31 resinas para adesivos O DNA dos adesivos Indústriadaconstruçãociviltemnovamenteperspectivadequebrar recordesemalgunsnichoseflertacomasnovastecnologiasdeutilizaçãodedispositivosmóveisesoluçõesdeautomatização.Emparalelo,osplayersquefornecemresinasparaadesivosapostamemmatérias-primas alvissareiras e parceiras do meio ambiente O termômetro mensal medido pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) referente ao desempenho de vendas em curto prazo no mercado interno indicou que em janeiro 48% das empresas do setor mostram expectativa regular nas vendas. A classificação é a mesma obtida em dezembro, quando 43% das empresas do setor avaliaram as vendas de maneira regular. 32 REVISTA CONSTRUCHEMICAL Por Fábio Sabbag HOMO L IBC’s EM AÇO INOX INTERTANK. UMA EXCELENTE OPÇÃO PARA AGITAR OS SEUS LUCROS. P ADO ELO I OG ETRO NM Já para fevereiro, a margem de qualificação da Abramat aponta melhora. Metade das empresas associadas vive a expectativa de um bom mês para as vendas, enquanto 43% esperam por um mês regular, 5% apontam como ruim e apenas 2% informaram que fevereiro pode ser muito bom para as vendas. Para Walter Cover, presidente da Abramat, a perspectiva de melhora nas vendas em janeiro dá-se por conta da retomada das vendas ao varejo e início de uma recuperação nos mercados imobiliário e de infraestrutura. “Nossas empresas mantêm o otimismo para investimentos em 2014 como pode ser visto pelo resultado da pesquisa desse mês”, afirma. Em janeiro de 2014, 73% das empresas informaram que pretendem investir nos próximos 12 meses. O número é 1% menor do o que apresentado em dezembro, porém, em comparação a de 2013, a janeiro de 2013 houve crescimento de 2%. Em relação às expectativas do mercado sobre as ações do Governo para o desenvolvimento do setor no médio prazo (próximos 12 meses), 76% mostraram-se indiferentes, enquanto 15% estão otimistas e 10% pessimistas. Desde a sua fundação, em abril de 2004, a Abramat acompanha e contribui para o crescimento da construção civil no país, atuando como interlocutora do setor junto ao Governo e aos demais agentes da cadeia produtiva da construção civil. A entidade conta atualmente com 50 empresas filiadas, que são as líderes na fabricação de materiais de construção dos diversos segmentos. Bretas resinas para adesivos Pa e pr r a t r a n s p o r t e d s* od o utos ad classifi c *Homologação INMETRO Conforme as portarias 250 e 280 e atendendo resolução ANTT 420; A Intertank tem soluções personalizadas para produtos que exigem segurança, armazenamento e movimentação constante na construção civil. Entre em contato com a Intertank e conte com essa tecnologia na sua obra. Canteiro de obras De acordo com o artigo “Novas tecnologias para o canteiro de obras pavimentam melhorias na Construção Civil”, escrito por Luiz Carlos Mesquita Scheid, diretor comercial da Teclógica, começa a ser difundida, mesmo sendo incipiente, no mercado de construção civil, a utilização de dispositivos móveis e soluções de automatização. “O que se tem notado, entretanto, é que o uso de smartphones e tablets no canteiro de obras é uma das principais tendências do setor, pois possibilitará uma melhor gestão de processos e a substituição do controle manual, ainda predominante. Não é à toa que o levantamento recente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon) em parceria com a FGV mostra que 60% dos empresários do setor têm planos de investir em tecnologia”, diz. Scheid. Indica o artigo que os objetivos principais passam pela tomada de decisão por meio de informações que confiram maior qualidade e agilidade ao processo, sustentabilidade ambiental e redução de custos. Esse tipo de preocupação é fundamentada pelo fato de o setor de construção civil ser responsável = WISE 1000 LITROS 55 LATAS DE 18 LITROS. Mais economia, produtividade e segurança para a sua obra • Locação de IBC’s com capacidade de 500 a 5200 litros, com prazo determinado, de acordo com o cronograma da obra; • Soluções para agitação de produtos líquidos e pastosos; • Alta resistência mecânica; • Facilidade no manuseio - aumenta a produtividade da sua empresa; • IBC retornável - reduz custos operacionais e elimina o processo de descarte de resíduo de embalagens, respeitando o meio ambiente; • Assistência técnica para todo o Brasil. Agende uma visita e ganhe 30 dias de locação de um IBC. Intertank, inovando hoje e sempre. 11 4589-3400 www.intertank.com.br 33 REVISTA CONSTRUCHEMICAL Região Sul e Minas: [email protected] 33 REVISTA CONSTRUCHEMICAL Demais Regiões: [email protected] resinas para adesivos por 70% dos resíduos gerados nos principais centros urbanos do País, também de acordo com dados do Sinduscon. “Descuidos como o excesso de concreto nas vigas ou desperdício de recursos representam um acréscimo de cerca de 30% nos custos das construções e aumentam de 11% a 20% o volume de materiais. Por essas e outras, as empresas de construção civil buscam cada vez mais melhorar os processos e, consequentemente, diminuir o desperdício de material nas obras”, fala Scheid. Por meio de aplicativos que rodam em sistemas operacionais diversos, profissionais que atuam em diferentes departamentos podem ter na palma de suas mãos o melhor gerenciamento das construções em andamento. As novas soluções disponíveis para mobilidade no setor de construção civil têm característica modular e permitem administrar informações relacionadas ao apontamento de produção, segurança, qualidade e inspeção e controle de materiais. Os dados são recolhidos em tempo real e podem ser integrados aos sistemas de gestão ERP das construtoras e empreiteiras. “Os benefícios são muitos, e todos mensurados com base em indicadores de gestão de custos, planejamento, orçamento, recursos humanos e qualidade. Dentre eles, destacam-se a melhoria do processo de gestão da qualidade, melhor gerenciamento de fotos que identifiquem não conformidades, otimização das equipes, atualização do orçamento executivo, redução das perdas, ajustes e reprogramação das atividades, precisão da análise do custo da mão de obra e redução de retrabalho. Há ainda a eliminação dos formulários em papel e que posteriormente eram digitados em planilhas eletrônicas, sob o risco de falhas humanas, além do tempo despendido para tal tarefa”, afirma o diretor comercial da Teclógica. É inegável que o avanço tecnológico exclusivo para a construção civil já é um fenômeno essencial. “Em um mercado com ampla gama de stakeholders, que conta inclusive com a participação de agentes financeiros, os cuidados tomados durante a gestão do canteiro de obras e mesmo após a conclusão do empreendimento são decisivos para o fortalecimento da credibilidade das construtoras. Como se pode ver, as consequências são promissoras e proveitosas a todos os envolvidos no universo da construção civil, desde as construtoras e empreiteiras, passando por funcionários até o usuário final”, completa Scheid. Adesivos Luiz Carlos Mesquita Scheid, diretor comercial da Teclógica 34 REVISTA CONSTRUCHEMICAL Apresentados os indicadores, entramos na seara de adesivos. Esta matéria tem o intuito de mostrar como as resinas contribuem para o desenvolvimento das aplicações. Clóvis Sakamoto, diretor técnico em Epóxi da Sila- Walter Cover, presidente da Abramat ex, ressalta que as resinas empresa possuem grandes resistências química, mecânica e térmica. “A grande maioria das resinas, devido ao alto poder adesivo, impede o contato com os ambientes agressivos, protegem contra intempéries e a corrosão”, diz. Alberto Hassessian, gerente da unidade de negócios CAS (Tintas, Adesivos e Especialidades) para a América Latina da Bayer MaterialScience, fala que a Bayer MaterialScience unidade de negócio CAS, produz matérias-primas para fabricação de revestimentos, adesivos e especialidades. “A companhia foi inventora da tecnologia do poliuretano e hoje oferece uma ampla variedade de matérias-primas deste material, que serve para a formulação de adesivos e selantes. O poliuretano é uma alternativa aos métodos tradicionais de união, tais como pregos e rebites. Os adesivos e selantes desta tecnologia variam bastante em sua composição, o que permite mais possibilidades em relação as suas propriedades, além de contribuírem para soluções para montagem, colagem e vedação na indústria de construção. As propriedades do poliuretano podem ser formuladas para suportar tensões elevadas, de modo que se adaptem as tensões nos substratos, combinando coesão e elasticidade”, explica. Para Hassessian outra quali- resinas para adesivos dade deste produto é a adesão a diversos substratos, como madeira, concreto, plástico, metal. “A resistência à temperatura, a químicos, solventes e óleos, a água e a umidade também é outro diferencial deste tipo de tecnologia. Os adesivos de poliuretano fabricados com isocianatos alifáticos apresentam ainda resistência ao amarelamento causado pela incidência solar. A gama de produtos para adesivos da Bayer MaterialScience abrange matérias-primas de um ou dois componentes, produtos à base de solventes e dispersões à base de água, isocianatos, polióis, poliuretanos terminados em silano, matérias-primas para adesivos hotmelts e selantes, entre outros. A Bayer produz ainda na sua linha de matérias-primas para revestimentos: proteção anticorrosiva e antipichação”, detalha. Já a Kryll, no papel de representante da CVC Thermoset, divisão de aditivos e resinas epóxi da Emerald Performance Materials, compete com as seguintes linhas de resinas epóxi: Epalloy Fenol-novolaca: Resinas epóxi com excelente resistência química e baixa viscosidade; Epalloy Cicloalinfáticas: Resinas epóxi com baixa viscosidade e excelente resistência a exposição UV e HyPox que são resinas epóxis modificadas com elastômeros que têm resistência a craquelamento e adesão em materiais de construção e superfícies oleosas. Marcelo Nogueira, gerente geral da Kryll fala que a linha Epalloy (fenol-novolacas) tem excelente proteção à corrosão e a linha cicloalinfática tem ótima resistência às intempéries. Joaquim Thomaz de Melo, chefe de produto da área de Resinas Adesivas na América do Sul da Evonik, conta que cada aplicação exige características específicas. “Por isso, a Evonik busca se posicionar como um fornecedor de soluções personalizadas e ser a primeira escolha dos clientes quando se trata de resolver desafios na indústria dos adesivos e selantes. Graças à nossa presença em todos os cinco continentes e em mais de 100 países, pode- Alberto Hassessian, gerente da unidade de negócios CAS (Tintas, Adesivos e Especialidades) para a América Latina da Bayer MaterialScience A Kryll Advanced Materials, especialista em soluções de alto desempenho, representa no Brasil líderes mundiais em inovação, tecnologia e máxima qualidade em produtos para sistemas Epóxi, a CVC Thermoset e Cardolite Corporate. Dentre seus conceituados produtos, estão: Divisão de polímeros epóxi especiais da Emerald Performance Materials. Dentre os produtos que a CVC Thermoset tem, estão resinas epóxi líquidas, resinas epóxi novolacas, epóxi resorcinol, diluentes reativos, agentes aceleradores de reação, catalisadores, DDA (diciano diamina) e Polímeros líquidos reativos incluindo o Polibutadieno Hidroxifuncional. Melhor Fórmula Melhor Proteção 35 Companhia americana de agentes de cura oriundos da CNSL (líquido da casca de castanha de caju), são fenalcaminas e fenalcamidas, extremamente eficientes em substratos úmidos e mal preparados, tendo uma ótima velocidade de cura. A Cardolite conta também com Diluentes reativos e não reativos e resinas epóxi oriundas do CNSL. Informações REVISTA CONSTRUCHEMICAL Av. Brigadeiro Faria Lima, 1572 | Cj. 1102 | São Paulo/SP - Brasil www.kryll.com.br resinas para adesivos mos responder de forma flexível e personalizada às necessidades de nossos parceiros. Isso inclui inovação rápida e avanço ágil de produtos e soluções, tanto no desenvolvimento de formulações inovadoras quanto nas otimizações mais exigentes”, avisa. Roberto Gorgone, diretor comercial da Ancobras, observa que as especificidades das resinas são totalmente dependentes dos projetos que são enviados para a empresa por vários segmentos industriais. “Atendemos indústrias químicas, automotivas, alimentícias e de bebidas. Fornecemos resinas para todos os ataques químicos e tratamento anticorrosivos”, assegura. Luiz Carlos Pestana, gerente de adesivos e tintas da Coatex Arkema, conta que a empresa fabrica todos os tipos de emulsões sejam acrílicas puras, acrílicas estirenadas, vinil acrílicas, Vinil Etilenicas (VAE) Estireno Butadieno (SBR) terpolimeros de vinil veovas. “As características são desenhadas de acordo com a necessidade de aplicação. Temos hoje um amplo portfólio para atender as mais amplas demandas do mercado, desde emulsões para o mercado de tintas imobiliárias, demarcação viária atendendo as Marcelo Nogueira, gerente geral da Kryll 36 REVISTA CONSTRUCHEMICAL normas e exigências da ABNT. Temos emulsões para aditivação e modificação de concretos, etc”, completa Pestana. Volumes A Arkema, mesmo tendo adquirido uma planta relativamente nova, realizará investimentos neste ano de 2014 ”na implantação de um moderno laboratório de desenvolvimento e aplicação local, com previsão de inauguração abril de 2014. Na produção, investimos na duplicação da capacidade instalada, automação, e adequação às exigências e normas de qualidade da Arkema - Coatex, bem as normas e exigências dos países onde estamos sediados. Nossa reprodutibilidade e atendimentos aos mais altos requisitos de segurança e meio ambiente estarão assegurados. A previsão de término é outubro de 2014”, avisa Pestana. A Ancobras, de acordo com Gorgone, produz 50 toneladas por mês e pretendemos investir em pessoas, produtos e máquinas neste ano. Apesar dos altos custos de matérias-primas, de energia e do aumento da competição global, diz Hassessian, a Bayer MaterialScience continua a ter boas perspectivas em longo prazo. A companhia estima que o mercado global de adesivos e de revestimentos crescerá aproximadamente 4% ao ano. “Para atender esta demanda a Bayer MaterialScience está expandindo a capacidade de produção para os precursores de HDI e IPDI, que também são baseados em poliuretanos. A empresa investiu 35 milhões de euros na construção de uma planta multiuso em Leverkusen (Alemanha) que pode produzir tanto matérias-primas para adesivos quanto para revestimentos, dependendo da demanda. O processo é muito compatível com o ambiente e altamente eficiente”, detalha o geren- Joaquim Thomaz de Melo, chefe de produto da área de Resinas Adesivas na América do Sul da Evonik te da unidade de negócios CAS (Tintas, Adesivos e Especialidades) para a América Latina. A Evonik não divulga o volume de produção, mas informa que os investimentos em desenvolvimento de produtos, bem como aperfeiçoamento das linhas já existentes são constantes. “Em março de 2014 inauguraremos a nova planta de PBLH da linha Polyvest HT”, fala Thomaz de Melo. Nogueira diz que a CVC Thermoset não informa seus dados de produção por acreditar que seja uma informação sigilosa. “Mas vendem milhões de libras de resinas epóxis anualmente”, fala. Sakamoto observa que como materiais especiais, a Silaex tem volume de produção de 3000 toneladas por mês e a perspectiva de aumentar investimentos em 20%. Questões ambientais Sakamoto fala que no geral, as resinas podem ser consideradas verdes uma vez que há grande durabilidade gerando menos lixo e retrabalho e como são 100% sólidos não há solventes voláteis ou uso de água potável. Desenvolver tecnologias amigáveis ao meio ambiente é o principal foco da Bayer. Desde Pesquisa & resinas para adesivos Desenvolvimento até a produção, embalagem, distribuição, armazenamento, utilização e eliminação, os produtos da Bayer MaterialScience são projetados para minimizar os riscos e impactos ambientais. “Quanto às matérias-primas utilizadas para fabricação de adesivos ambientalmente compatíveis, a Bayer possui diferentes resinas: dispersões aquosas de poliuretano e de policloropreno, sistemas de altíssimos sólidos, caracterizados por baixo VOC (componentes orgânicos voláteis), sistemas 100% sólidos (isento de solventes) e hotmelts. Em geral, quando se busca alta produtividade no processo de secagem rápida e de alta camada, os poliuretanos e os poliaspárticos atendem aos requisitos de ‘matérias-primas verdes’. O grande desafio está na conscientização da indústria de que o custo de um adesivo ou selante não está ligado somente ao preço do adesivo, mas sim ao custo do metro quadrado aplicado e da durabilidade do produto, o que pode ser mais baixo com a tecnologia poliuretânica e poliaspártica”, explica Hassessian. Nogueira cita os produtos: A CVC Thermoset tem toda uma linha de produtos industrializados a partir de matérias primas naturais como por exemplos: Erisys GE-7 – Glicidil Éter de um álcool natural; Erisys GE-8 - Glicidil Éter de um álcool natural; Erisys GE-35/H – Tri-Glicidil de óleo de mamona/rícino; Erisys GE-60 – Poliglicidil Éter de sorbitol; Erisys GS-120 – Poliglicidil Éster do Ácido dimérico; HyPox™ DA323 – Aduto Epóxi do Ácido Dimérico e Erisys GE38 – Triglicidil Éter de Poligliceroli.” A Evonik desenvolve matérias-primas e insumos que favoreçam a fabricação de produtos menos agressivos ao meio ambiente, à base de água, que não levem solventes, com reduzida ou nula emissão de compostos orgânicos voláteis (VOC), etc. “Vale lembrar que os produtos verdes têm apresentado significativos índices de crescimento. Exemplo mais recente de nossa força inovadora são os polióis de poliéster de fonte bioquímica, um novo grupo de produtos desenvolvido com base em matérias-primas renováveis. Nosso novo investimento em polibutadieno líquido hidroxilado(PBLH) expande o nosso portfólio e nos posiciona para oferecer soluções relacionadas às mega tendências como economia de energia e eficiência dos recursos”, indica Thomaz de Melo. Pestana destaca que grandes investimentos estão sendo feitos para adequar os produtos às normas nacionais e internacionais: “Onde os teores de monômeros residuais ficaram a níveis muito baixo, próximo de zero. Não é uma norma ou exigência nacional, mas está contemplada nos planos de investimento da Arkema, para que a saúde humana não seja prejudicada. Isto será um diferencial frente a muitos concorrentes. Introduzimos a tecnologia APEO free que também não é uma exigência local. Portanto nossos produtos terão impacto nulo para a saúde dos usuários. Por isso, podem ser considerados como amigáveis ao meio ambiente. Trata-se de um passo adiante em relação à média local”, completa o gerente de adesivos e tintas. PRODUTOS QUÍMICOS COM QUALIDADE INTERNACIONAL • AGENTES REOLÓGICOS/ESPESSANTES • ÉTERES DE CELULOSE (HPMC, HEC) • MATERIAIS PARA CURA UV • CERAS MICRONIZADAS • ANTIESPUMANTES • DISPERSANTES • PIGMENTOS • SOLVENTES 37 REVISTA CONSTRUCHEMICAL resinas para adesivos Construchemical: No campo dos adesivos estruturais, a tecnologia de adesão é aplicada no desenvolvimento de juntas metálicas estruturais fortes e em revestimentos protetores com longa duração. A resina, nesse caso, pode ser considerada a matéria-prima principal do produto? Ancobras “Nossos adesivos estruturais são importantes, porém não são considerados matéria-prima principal. Nosso foco através de resinas é proteger, impermeabilizar e revestir contra ações químicas e prevenção a ações térmicas e mecânicas”, informa Gorgone. Bayer “Os polímeros são a matéria-prima principal de um adesivo/selante. É o veículo de incorporação de outras matérias-primas, como pigmentos, promotores de adesão, catalisadores e aditivos, que irá melhorar suas características. A utilização dos polímeros adequados para as características desejadas, a boa formulação e o processo de aplicação são determinantes para que o adesivo alcance o seu melhor desempenho. A tecnologia de adesivos híbridos é recente e vem ganhando participação no mercado. Especificamente, os poliuretanos terminados em silano da Bayer combinam a vantagem da cadeia de poliuretano com a cura por silano: resistência mecânica, alongamento, flexibilidade, possibilidade de ser pintado, cura por umidade, isento da formação de bolhas de CO2. Outra tecnologia muito utilizada no mercado americano é a de selante de poliuréia bicomponente, devido as suas características de rápida reatividade – cura em minutos e a cura independe da umidade. Para essa tecnologia, a Bayer sugere o uso das resinas poliaspárticas da linha Desmophen NH, utilizadas para pisos de alto desempenho”, fala Hassessian. Coatex-Arkema “Com certeza a resina é o principal componente, pois é o elemento ligante entre os mais diversos substratos como juntas metálicas, dry wall, EPS, plásticos, etc”, diz Pestana. Evonik “Sim, as resinas são os principais componentes dos adesivos, pois determinam as características mais importantes de acordo com a finalidade. Trata-se da espinha dorsal da formulação”, avalia Thomaz de Melo. Kryll “Na maior parte dos adesivos estruturais e revestimentos protetivos de longa durabilidade e alto desempenho é um pré-requisito. Nestes casos, a resina epóxi geralmente é o componente de maior volume, provendo maior desempenho e outros benefícios. Outros componentes, como agentes de cura, corantes e cargas, também adicionam uma série de benefícios aos adesivos e tintas de proteção. Em adesivos, onde alto desempenho não é uma grande necessidade, diluentes reativos acabam tomando uma parte da porcentagem de resina, pois têm um custo menor, mas tendem a fazer com que os adesivos tenham algumas de suas propriedades reduzidas ou incrementam propriedades que não aumentam o desempenho do adesivo”, detalha Nogueira. 38 REVISTA CONSTRUCHEMICAL entidades Abiquim comemora seus 50 anos com lançamento de livro e evento em Brasília Associação Brasileira da Indústria Química completa 50 anos em 2014. Apublicaçãocontaráhistóriadaindústriaquímicabrasileira,traçandoum paralelo com a atuação da Abiquim nesse período Em 2014 a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) comemora 50 anos. Para celebrar a data, durante todo o ano serão realizadas ações comemorativas. A história da Abiquim se mescla com a história do desenvolvimento da própria indústria química brasileira. Em 1964, quando foi fundada, sob a presidência de Júlio Sauerbronn de Toledo, a Abiquim tinha sede no Palácio Mauá, em São Paulo, compartilhando a mesma administração e estrutura com o Sindicato das Indústrias de Produtos Químicos para fins Industriais e da Petroquímica no Estado de São Paulo (Sinproquim). Na década de 1970, a associação apoiou a implantação dos Pólos Petroquímicos de São Paulo e de Camaçari. Nos anos 1990, implantou no Brasil o Programa Atuação Responsável, iniciativa voluntária da indústria química mundial demonstrando seu comprometimento na melhoria contínua de seu desempenho em saúde, segurança e meio ambiente. Hoje, localizada no bairro da Vila 39 REVISTA CONSTRUCHEMICAL Olímpia, a Abiquim continua trabalhando na defesa dos interesses da indústria química brasileira, procurando melhorar a sua competitividade, valorizando o relacionamento ético, o desenvolvimento sustentável, a saúde, a segurança e o meio ambiente. Para comemorar os seus 50 anos, a Abiquim realizará no dia 8 de abril de 2014 um evento em Brasília, que contará com a presença de representantes da indústria química e autoridades do governo. Nessa oportunidade será lançado um livro que conta a história da indústria química brasileira, traçando um paralelo com a atuação da Abiquim. A publicação reunirá um acervo de imagens e depoimentos que percorrerão os 50 anos de desenvolvimento da indústria química nacional. Como parte das comemorações, a Abiquim lançará um hotsite, que completará o conteúdo do livro com depoimentos, informações sobre a indústria química, a importância dos produtos químicos na qualidade de vida e vídeos e imagens. artigo Alta tecnologia para construções mais sustentáveis As corporações já começaram a perceber que a sustentabilidade gera valor aos negócios e que pode ser um dos principais motores de crescimento. Se aliada à alta tecnologia auxilia no desenvolvimento de produtos e serviços que visam a otimização dos recursos naturais. A expectativa é que, cada vez mais, essas corporações integrem o conceito da sustentabilidade aos seus modelos de negócio de forma a influenciar o consumidor na hora da compra. Até 2050 a população mundial deve chegar a 9 bilhões de pessoas e, por isso, é preciso desde já achar métodos alternativos na área da construção. O método construtivo atual consome mais de 40% da energia global e contribui em 30% com a emissão global de gases de efeito estufa, tornando o setor o que mais consome recursos naturais e utiliza energia de forma intensiva, gerando consideráveis impactos ambientais. O mercado de construção sustentável ainda é incipiente no Brasil e será uma excelente aposta para as empresas que saírem na frente. O desafio do setor é aumentar a escala de produção de equipamentos sustentáveis para reduzir o custo e melhorar, ao mesmo tempo, a qualidade de vida da população. Um dos compromissos do setor é criar produtos inovadores e economicamente viáveis que contribuam com a construção de um futuro mais sustentável para as próximas gerações. Indo ao encontro dessa nova demanda do mercado, recentemente foi apresentada em São Paulo a Casa de Eficiência Energética. A CasaE, projetada pela BASF, reúne em um único lugar o que existe de mais moderno em produtos para uma construção mais eficiente e sustentável, mostrando que é possível mudar a forma como se constroi, colaborando para a economia de água, energia, além de reduzir consideravelmente a emissão de CO2. A iniciativa ainda pretende mostrar que o conceito construtivo (método, técnica e produtos) utilizado na CasaE pode ser utilizado em uma moradia comum, sendo totalmente factível ao mercado. “Até2050apopulaçãomundialdevechegar a 9 bilhões de pessoas e, por isso, é preciso desdejáacharmétodosalternativosnaárea daconstrução.Ométodoconstrutivoatual consome mais de 40% da energia global e contribuiem30%comaemissãoglobalde gases de efeito estufa” * Por Michel Mertens O diferencial da CasaE começa pelo sistema construtivo, que consiste em blocos de poliestireno expandido que proporcionam isolamento térmico. Espumas especiais foram aplicadas nas paredes e no teto para dar conforto acústico e térmico. No processo de construção ainda foram utilizados tintas, vernizes e adesivos com pigmentos especiais que atuam no controle da temperatura e que também contribuem para um menor gasto de energia. A obra em São Paulo ainda recebeu pisos drenantes, fabricados com compostos especiais e que evitam o acúmulo de água na superfície. Também estão presentes na casa produtos especiais voltados para revestimento, impermeabilizantes e antiderrapantes.O interior do imóvel ganhou tinta antibactéria, que diminui 99% das bactérias nas paredes, proporcionando um espaço mais protegido de doenças. A parte externa recebeu cobertura de tinta contra mofo e tinta acrílica com maior rendimento e durabilidade. Todo o paisagismo foi pensado para valorizar as espécies nativas e os eletrodomésticos e a iluminação contam com o que há de mais moderno em termos de economia de energia e design. Na Europa, onde as técnicas tornaram-se conhecidas graças ao projeto, esses produtos já são utilizados em grande escala. O investimento numa obra desse tipo é recuperada a médio prazo com a redução no consumo de energia. De imediato, o resultado é uma construção mais limpa, mais rápida e com menos emissão de CO2. O projeto ainda responde questões fundamentais do mercado de construção sustentável relacionadas com rapidez dos processos, moradias mais acessíveis, durabilidade dos materiais utilizados e seu reaproveitamento, além da saúde e conforto das pessoas que habitarão os espaços. * Michel Mertens, vice-presidente sênior da BASF para a América do Sul REVISTA CONSTRUCHEMICAL 41 artigo Impermeabilização é fundamental nos processos construtivos Évisível a relevância da estanqueidade nas edificações,pois ao conferirmos as normastécnicasobservamosqueahabitabilidade,asegurançadaestrutura,a funcionalidadedaedificaçãoeamanutençãodependemdaimpermeabilização *Por Marcos Storte Pouco a pouco o mercado e os profissionais da construção compreendem a importância da impermeabilização nos processos construtivos. Não só pelas questões estéticas, devido ao aparecimento de infiltrações e manchas, mas por questão de segurança, pois evita a deterioração das estruturas, reduz a geração de resíduos originários de reformas precoces, impede a ocorrência de problemas de saúde decorrentes da umidade e, em casos extremos, evita o colapso de estruturas. Todos estes pontos vêm sendo abordados há algum tempo – e reconhece-se: é um trabalho de formiguinha. Essas questões ficam mais evidentes quando chega a época das chuvas e elevam-se os riscos de acidentes por conta de desmoronamentos parciais ou totais de edificações já comprometidas por conta da infiltração de água, que provoca corrosão das armaduras no concreto armado. Diante disso, outro fator importante é ter a garantia do uso de produtos normalizados, bem como seguir as prescrições de projeto e execução de impermeabilização da ABNT. Estes são aspectos tão fundamentais, que são objeto de caracterização da norma ABNT NBR 15.575:2013 – Edificações habitacionais - Desempenho, em vigor desde julho de 2013, e serão determinantes na consolidação de uma cultura de confiança em torno da impermeabilização. Sabemos que as obrigações legais exercem uma forte pressão na criação do hábito e é muito positivo que a NBR 15575:2013 desperte a atenção de todos os envolvidos desde a formulação do projeto na execução da obra e durante a vida útil da edificação. Isto é, incorporadores, construtores, engenheiros, projetistas, instaladores e fabricantes são responsáveis pela impermeabilização das superfícies sujeitas à umidade e têm na legislação não apenas a orientação quanto ao assunto como um aliado na melhoria das edificações como um todo. Embora a infiltração, em muitos casos, não seja aparente, a falta de estanqueidade pode afetar locais de difícil acesso e visualização, o que aumenta o risco à estrutura do imóvel e, consequentemente, à vida humana, tanto em relação à saúde como à integridade física. Justamente e especialmente por isso, é um problema que não deve ser menosprezado e faz toda a diferença na qualidade de vida dos brasileiros. É necessário abastecer o setor da construção civil com informações que demonstrem os efeitos positivos do uso da impermeabilização, na durabilidade, na funcionalidade, na redução dos custos de reforma, minimizando o transtorno causado por uma obra nas edificações habitacionais e, até mesmo, na sustentabilidade e respeito ao meio ambiente. Os que buscam mais segurança para suas edificações podem contar com profissionais habilitados na atividade impermeabilização, que terão condições de identificar o produto mais adequado para cada tipo de necessidade e área atingida. Desta forma, evitam-se os problemas oriundos de especificação incorreta, produto inadequado, falta de mão de obra qualificada e com respeito às limitações da impermeabilização, ou seja, impermeabilização é para dar estanqueidade e não estabilidade à estrutura! Num país cujo clima favorece a ocorrência de chuvas, ainda há resistência quanto a garantir a estanqueidade das edificações. Há um grande número de habitações precárias no País, construídas sem quaisquer orientações, normas, cálculos ou projeto, o que agrava este cenário. Entende-se que a ideia de impermeabilização ainda é inexistente nessas construções, por razões óbvias: a falta de informação, de recursos e a urgência por um teto. Entretanto, se faz necessário um trabalho conjunto e amplo de formação e conscientização a respeito dos benefícios que esta prática pode trazer ao País. Ganha o mercado e a sociedade. * Marcos Storte, mestre em Engenharia Civil, é gerente de negócios da Viapol, especializada em soluções para a impermeabilização e proteção das obras de construção civil. 40 REVISTA CONSTRUCHEMICAL conjuntura Vendas de material de construção crescem 4,4% em 2013 Faturamento no ano foi de R$57,42bilhões.Expectativa para 2014 é de 7,2% de crescimento sobre 2013. A Anamaco divulgou os resultados do estudo mensal sobre as vendas no setor de material de construção. Desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas da Universidade Anamaco, o estudo indicou que as vendas no mês de dezembro ficaram muito próximas dos resultados de novembro e, portanto, não apresentaram crescimento. Na comparação dezembro de 2013 com dezembro de 2012 o desempenho foi 1,5% superior. A pesquisa Tracking Mensal foi realizada com 530 revendedores das cinco regiões do Brasil. No acumulado do ano, as vendas cresceram 4,4% sobre 2012, alcançando um faturamento de R$ 57,42 bilhões recorde histórico do setor. “Tivemos uma retração de 2% no número de lojas que melhoraram o seu desempenho com relação a novembro, mas todos os segmentos pesquisados apresentaram resultados muito próximos dos obtidos no mês de novembro, exceto tintas, que teve um incremento de 10% no número de lojas com aumento nas vendas”, explica o presidente da Anamaco, Cláudio Conz. Ainda de acordo com a pesquisa, os segmentos de caixas d’água e telhas de fibrocimento, iluminação e louças sanitárias cresceram 3%. “Os demais ficaram praticamente estáveis”, completa Conz. No levantamento por regiões, os destaques foram para o Nordeste e o Norte, onde 58% e 55% das lo- 42 REVISTA CONSTRUCHEMICAL jas registraram crescimento no mês, seguidos pelo Sudeste (43%), Sul (42%) e Centro-Oeste (31%). O levantamento também indicou que as lojas iniciam o ano de 2014 confiantes. Entre os estabelecimentos entrevistados, 27% pretendem contratar novos funcionários já no início deste ano. Além disso, cresceu o otimismo com relação a ações do Governo nos próximos 12 meses, com destaque para o Centro-Oeste e o Nordeste, que também se destacam como as regiões que mais pretendem realizar novos investimentos. Para a Anamaco, as perspectivas para o ano são positivas: “Em função do atual momento em que estamos vivendo e de uma grande quantidade de obras ainda para a Copa do Mundo, devemos ter um desempenho 6% superior no primeiro semestre do ano e 8% superior no segundo. Nos dias de jogo do Brasil, antes e depois da partida, o movimento nas lojas é tradicionalmente melhor que nos dias normais. As pessoas aproveitam este ‘quase feriado’para ir às compras. Já as eleições sempre trazem algumas incertezas sobre os preços no futuro e, justamente por isso, muita gente acaba antecipando as compras. Se tudo sair como estamos prevendo, devemos encerrar o ano com mais um recorde histórico de 7,2% de crescimento sobre 2013”, finaliza Conz. conjuntura Histórico de Faturamento do setor: (em bilhões de reais) Construção civil segue otimista em 2014 A previsão é de que o PIB do setor cresça 2,8% durante o ano No ano de 2013 o setor da construção civil manteve um ritmo lento o que prejudicou sua projeção de crescimento. Segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) o setor fechou o ano com um crescimento de 2%, abaixo dos 2,5% do PIB nacional. O Sinduscon-SP, entretanto, avalia que as expectativas para 2014 são de retomada no setor e estima um crescimento de 2,8%. Para a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), que mensalmente divulga um termômetro do desempenho do setor, 43% do mercado acredita que o primeiro mês do ano será um bom período, o que mostra esperança de melhora para o mercado. Esse otimismo também está presente na venda de materiais. De acordo com uma pesquisa realizada com 530 lojistas das cinco regiões do Brasil pela Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco), espera-se um desempenho 6% melhor no primeiro semestre e 8% no segundo semestre, encerando o ano com um crescimento de 7,2%. Para Bruno Badan, gerente comercial da Cimentolit, empresa que produz argamassas e rejuntamentos, 43 REVISTA CONSTRUCHEMICAL o ano, acima de tudo, deve ser de cautela: “2014 será um bom ano para a construção, mas com tantos eventos importantes será um ano de euforia e algumas incertezas. Sentimos uma leve aceleração no mercado no segundo semestre de 2013 e aumento nas reformas por conta da retomada nos investimentos dos brasileiros. Para a Cimentolit 2014 será um ano de fortalecimento da marca e investimentos internos.” A pesquisa realizada pela Anamaco também aponta um crescente otimismo, principalmente nas regiões Centro-Oeste e Nordeste, com relação às ações do governo para o ano de 2014. Uma destas ações é referente ao IPI para materiais de construção. Em dezembro de 2012, através do decreto 7879/12, a presidenta do Brasil, Dilma Roussef, fixou o valor da alíquota em 0%, e tudo indica que a redução continuará em vigor em 2014. “Como as obras de infraestrutura no País estão aceleradas, o dólar acena alta e o Brasil tende a equilibrar sua balança comercial, esperamos que seja um ano positivo para todos, haja vista a baixa taxa de inadimplência geral registrada no País. Esse é um ano de reorganização estrutural e essas são boas notícias”, comemora Badan. equipamentos Edra Equipamentos lança módulo multiuso para construções sustentáveis Voltadoafinscomerciais,e.modularcontacom iluminação natural e paredes de compósitos “verdes” A Edra Equipamentos, maior fabricante de caixas eletrônicos do País, está diversificando o seu portfólio, e a primeira novidade tem como alvo o setor da construção. Trata-se de um módulo multiuso voltado a aplicações comerciais. Pode ser usado, por exemplo, como loja itinerante, showroom de construtoras, lanchonete, ponto de apoio em eventos e até quiosque de autoatendimento bancário, entre outros. Chamado de e.modular, o novo produto se destaca pelo emprego de diversas soluções ambientalmente amigáveis, preocupação com a acessibilidade e design contemporâneo. Com 3,2m de largura e 6m de comprimento, o e.modular tem estrutura de aço revestida com paredes e teto de compósitos, um tipo de plástico de alta performance. A resina usada para a moldagem das placas de compósitos é parcialmente derivada de fontes renováveis, como plantas oleaginosas, e recicláveis, caso de garrafas PET. O piso também é sustentável: feito de madeira plástica, é composto por mais de 90% de resíduos de embalagens descartadas. Durante o dia, a iluminação natural do e.modular é garantida por um sistema denominado Solatube, que capta e difunde a luz no ambiente. Para reduzir o consumo de energia elétrica do ar condicionado, a Edra Equipamentos aplicou películas especiais da 3M sobre todos os vidros, que impedem a passagem de mais de 80% dos raios infravermelhos. Em termos de acessibilidade, o e.modular conta com rampa para cadeirantes, porta automática e banheiro adaptado, além de locais para a instalação de painéis com instruções em braile. Assinado pela 44 REVISTA CONSTRUCHEMICAL arquiteta paulista Tatiane Rocha, o projeto privilegia linhas curvas e grandes áreas transparentes, au m e nt an d o a sensação de amplitude. “A concepção é modular tanto externa quanto internamente. Isso significa que o usuário tem total liberdade para definir como deseja aproveitar os espaços, sem contar que é possível sobrepor os módulos, criando dois ou mais andares”, observa Jorge Braescher, presidente da Edra Equipamentos. Fundada em 1998, na cidade de Ipeúna (SP), a Edra Equipamentos fabrica quiosques de autoatendimento bancário, totens e diversos itens de comunicação visual; também atua nas áreas de manutenção e retrofit de caixas eletrônicos. É uma das integrantes do Programa Nacional de Reciclagem, criado em 2010 pela Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (Almaco). NEWS Novo edifício da Bayer leva adesivo sustentável da Henkel na colagem do forro de madeira A Henkel é a responsável pela colagem do forro de madeira do primeiro EcoCommercial Building na América Latina e o sexto no mundo, o novo edifício da Bayer, em São Paulo. O EcoCommercial Building (ECB) é uma iniciativa global da Bayer MaterialScience para construção de edifícios sustentáveis. A Henkel entrou para o programa em 2013, para fornecer produtos ambientalmente amigáveis, que contribuem para diversas aplicações na indústria da construção civil. Para colar os 180m² de forro de madeira do novo edifício sustentável, a Henkel utilizou Purbond, linha de adesivos à base de poliuretano (PUR). A linha de adesivos Purbond é indicada para colar elementos estruturais para edifícios residenciais, comerciais e industriais. Livre de formaldeído, o adesivo também é isento de solventes e, consequentemente, inodoro. Para a união de peças de madeira, esse adesivo monocomponente reage com a umidade da madeira e do ar. Após a reação, surge uma estrutura reticulada, como nos sistemas bicomponentes. Essa característica da linha Purbond reduz significativamente o impacto no meio ambiente e saúde, pois, uma vez curado, não reage em contato com outras substâncias e se torna inofensivo do ponto de vista toxicológico. De acordo com o Instituto Fraunhofer Wilhelm (WKI), na Alemanha, as peças de madeira coladas com adesivos de poliuretano isentos de formaldeído, como é o caso da linha Purbond, são absolutamente comparáveis às de madeira em estado natural. Os adesivos Purbond são mais eficientes, uma vez que demandam menor quantidade de aplicação em comparação com outras soluções semelhantes, proporcionando uma economia de recursos nos processos de produção. Outro destaque da linha é a facilidade na sua utilização: o adesivo é aplicado diretamente do recipiente em que é fornecido sobre as peças de madeira a serem coladas, ou seja, não é necessário fazer a mistura prévia. Desse modo, também se evitam o desperdício de material. Por fim, esse adesivo é aplicado a temperatura ambiente e não necessita de prensa de alta frequência ou com aquecimento, ou seja, a prensa a ser utilizada é à frio. A linha de adesivos Purbond é aprovada para produtos de madeira fabricados de acordo com as normas europeias e atende aos requisitos da norma chilena NCh 2148 e da norma argentina IRAM 45055. Além desses, também é certificada pela JAIA (Japan Adhesive Industry Association), padrão de controle independente contra a poluição do ar interior; e aprovada pela de acordo com norma norte-americana ASTM D2559-00 para uso exterior. Sika adquire as ações remanescentes da Dyflex Japão e obtém 100% de participação A Sika adquiriu os 24,5% restantes da Dyflex HD Co., Ltd. em janeiro e atingiu 100% de sua propriedade. A aquisição completa fortalece a posição da companhia no mercado de construção japonês. A Sika está presente com a sua subsidiária no Japão desde 1932 e é conhecida como uma parceira confiável para diversos projetos de referência, tendo uma presença forte na área de aditivos para concreto e selantes e adesivos. A aquisição completa de Dyflex confirma o comprometimento da Sika em longo prazo no Japão e é mais um passo para fortalecer a posição da companhia no mercado de construção japonês. A Dyflex, fundada em 1964, é uma empresa com uma longa tradição no mercado japonês e líder no segmento de impermeabilizante líquido, com uma marca bem estabelecida e relações estreitas com os clientes. Desde a aquisição da participação majoritária em 2010 pela Sika, inúmeras oportunidades de vendas conjuntas e sinergias já foram realizados entre as duas empresas. “Estamos orgulhosos de ter a total propriedade da Dyflex Japão com todas essas pessoas de sucesso e altamente competentes. A transferência de tecnologias e know-how entre a Sika e a Dyflex será intensificada e o desenvolvimento estratégico do negócio será melhor explorado”, informa Jan Jenisch, CEO da Sika. 45 REVISTA CONSTRUCHEMICAL NEWS AkzoNobel é parceira em iniciativa para melhoria das cadeias de fornecimento da indústria química A AkzoNobel, maior empresa do mundo em tintas e revestimentos e uma das principais fabricantes de especialidades químicas, reforçou seu compromisso de apresentar melhorias em suas cadeias globais de fornecimento de produtos químicos ao se inscrever na iniciativa Together for Sustainability (TfS). Fundada em 2011, a proposta da TfS é desenvolver e implementar um programa de auditoria global para avaliar e melhorar as práticas de sustentabilidade nas cadeias de fornecimento da indústria química. A empresa se uniu aos seis membros já presentes – BASF, Bayer, Evonik Industries, Henkel, Lanxess e Solvay. O objetivo é seguir os princípios estabelecidos, tais como o Compacto Global das Nações Unidas (United Nations Global Compact) e a Carta Global de Cuidados Responsáveis (Responsible Care Global Charter). «Nós já possuímos avaliações de sustentabilidade bastante abrangentes em nossas cadeias de fornecimento», explicou Ton Geurts, chefe de compras da AkzoNobel. «Mas ao adicionarmos a TfS à nossa atual estratégia, melhoraremos nossos processos vigentes por meio da adoção das melhores práticas da indústria, que aumentarão ainda mais a qualidade de nossas cadeias de fornecimento, beneficiando assim nossos consumidores», completou. David Allen, chefe de Supply Chain Integrado da AkzoNobel, adicionou: «Além de ajudar a empresa a reforçar seus processos de gestão de risco e priorizar áreas de melhoria, ao nos juntarmos à TfS, também tornaremos nossas cadeias de fornecimento mais robustas e poderemos, em seguida, expandir nossa presença de forma mais eficaz nos mercados de países cuja economia está em desenvolvimento. Paralelamente, isso fortalecerá ainda mais nossa posição de liderança no grupo de Indústrias de Materiais do Índice de Sustentabilidade Dow Jones.» A iniciativa TfS conta com especialistas independentes que realizam avaliações e auditorias de fornecedores, evitando assim que cada um dos membros tenham que fazer suas próprias avaliações. Os resultados e rankings são então compartilhados entre os membros da TfS em uma plataforma colaborativa online. Durante a fase piloto da iniciativa, que terminou em junho deste ano, os membros da TfS iniciaram cerca de 2 mil avaliações e auditorias. Durante a próxima fase de implementação - que se baseará no que foi coletado na bem sucedida fase piloto - a TfS aumentará suas atividades para cobrir mais segmentos de compras, continuará buscando crescimento e atrairá novos membros. Além de evitar auditorias e avaliações redundantes, outros benefícios incluem a garantia de qualidade, redução da carga burocrática para os fornecedores e redução de riscos em relação aos requisitos de sustentabilidade. Novo gerente da Trisoft Mauro Cruz assumiu a gerência da Divisão de Construção Civil da Trisoft, responsável pelas linhas para isolamento termoacústico com lã de PET Isosoft. Com a entrada em vigor das novas Normas de Desempenho ABNT NBR 15455, os produtos desenvolvidos através de garrafas PET recicladas pela Trisoft são ideais, levando-se em conta tanto o isolamento termoacústico quanto o desenvolvimento sustentável. São produtos para isolamento termoacústico de paredes, pisos, forros e da linha Decor, desenvolvida para atender projetos que exigem alta eficiência acústica e design. Cruz terá o desafio de desenvolver a Divisão de Construção Civil da Trisof, conhecida pela indústria têxtil como um dos maiores produtores brasileiro de mantas de poliéster, com mais de 50 anos no ramo. Professor de marketing na UMC e na pós-graduação da FMU, Mauro Cruz já trabalhou nas áreas comerciais da Haironville - Arcelor Mittal, Metasa, Marko e atuou por duas gestões como vice-presidente de coberturas na Associação Brasileira de Construção Metálica. 46 REVISTA CONSTRUCHEMICAL NEWS Déficit em produtos químicos cresce 13,6% em 2013, totalizando US$ 32 bilhões O Brasil importou US$ 46,1 bilhões em produtos químicos em 2013. O valor representa um aumento de 7,3% em relação ao ano anterior. Somente em intermediários para fertilizantes, principal item da pauta de importação do setor, foram adquiridos US$ 8,2 bilhões, aumento de 0,4% frente a 2012. As exportações, por sua vez, de US$ 14,1 bilhões em 2013, diminuíram 4,6% na comparação com 2012, particularmente afetadas pelas quedas de vendas de resinas termoplásticas, de 7,5%, e de elastômeros, de 32,2%. O déficit na balança comercial de produtos químicos totalizou US$ 32 bilhões em 2013, o maior já registrado na história, confirmando as previsões da Abiquim, divulgadas no Encontro Nacional da Indústria Química, em dezembro passado. O valor representa um aumento de 13,6% em relação a 2012, quando o déficit em produtos químicos foi de US$ 28,1 bilhões. Para a diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo, a superação do crônico déficit do País em produtos químicos está atrelada à efetivação de medidas que confiram mais competitividade para a indústria nacional e de políticas regionais que visem eliminar práticas desleais e ilegais de comércio. “A inversão da tendência do agravamento do déficit em produtos químicos somente será possível com a retomada de investimentos associados à substituição de importações e à ampliação das exportações e, para tanto, é indispensável que o comércio internacional seja celebrado em bases justas e leais (fair trade) e que sejam eliminados mecanismos e/ou barreiras financeiro-administrativos nacionais (free trade), que inibem e deslocam investimentos produtivos”, destaca Denise CEO da PPG industries está entre os 40 executivos mais influentes da ICIS A PPG Industries conseguiu mais uma honraria no mercado químico global. Em estudo feito pelo Independent Chemical Information Service (ICIS) intitulado “The Top 40 Power Players of 2013” (“Os 40 Maiores Influenciadores de 2013”, na tradução livre), o chairman e CEO da PPG, Charles E. Bunch, ocupou a oitava posição. O estudo, que lista e descreve os 40 principais líderes das grandes empresas da indústria química mundial, ressalta os lucros obtidos pela PPG sob a gestão de Bunch em um ambiente econômico instável. Como destaques estão a criação da Axiall, uma nova empresa resultante da fusão entre a Georgia Gulf e o setor de químicos da PPG, no começo de 2013, bem como a aquisição dos negócios norte-americanos da AkzoNobel para o setor de revestimentos arquitetônicos. Por isso, além de políticas corporativas no que diz respeito à redução de custos, a PPG detém aproximadamente 90% das vendas relacionadas ao mercado de revestimentos. Durante a votação para o Top 40, Bunch também foi contemplado com o prêmio inaugural ICIS Kavalier, cujo executivo premiado é escolhido mediante votação de profissionais congêneres. Sobre ambas as conquistas, ele disse: “Em nome da PPG, estou honrado em receber este prêmio, especialmente por ele vir das mãos de meus colegas do setor químico.” O executivo complementou, dizendo: “Estou orgulhoso em fazer parte desta indústria e honrado em aceitar essa honraria. Faço isso em representação dos meus 39 mil colegas da PPG e 5 mil profissionais químicos.” O índice Top 40 Power Players of 2013 é feito pelo ICIS em parceria com o CTPartners, uma empresa de headhunting, por votação de ambas as organizações. 47 REVISTA CONSTRUCHEMICAL Produtos & Serviços Denver Impermeabilizantes inova em sistema de verniz antipichação A pichação de muros é um problema frequente entre os condomínios das grandes cidades. Para reduzir os custos de manutenção e as constantes pinturas, a inovação do mercado de produtos químicos para construção é o sistema antipichação. Com produtos de fácil de aplicação, são vernizes que formam uma película protetora sobre a superfície, neutralizando a porosidade e evitando que as tintas usadas em pichações penetrem na pintura. O sistema Denverniz Antipichação, por exemplo, permite mais de cem remoções da área afetada, usando apenas um pano umedecido com removedor, sem dano à camada de verniz. O sistema Denver de verniz antipichação envolve a aplicação de dois produtos: uma resina com propriedades seladoras, preparando a base da superfície - Denverniz Acqua; e o verniz antipichação - Denverniz Antipichação. Podem ser aplicados em concreto, blocos e tijolos aparentes; pedras naturais, alvenaria pintada etc. São fabricados com tecnologia nacional, oferecendo uma relação custo benefício bastante vantajosa, segundo Flávio de Camargo, gerente técnico e de marketing da Denver, protegendo a construção e criando um acabamento transparente e brilhante. “Este grande destaque usado em obras como Ponte Estaiada Octávio Frias de Oliveira, Centro Administrativo de Belo Horizonte, Metrô de São Paulo linha 2 e 4 e Túnel Paulo Autran (Aeroporto de Congonhas - SP), entre outras, agora está disponível no portfólio de produtos que a Denver Impermeabilizantes está trabalhando em sua campanha de mercado de varejo da construção”, comenta Camargo. A aplicação do Sistema Antipichação Denver Impermeabilizantes protege a construção, criando um acabamento transparente e brilhante. Sob a agressão da pichação, essa mesma superfície aceita fácil remoção, bastando apenas embeber uma estopa com removedor ou tíner e passá-la sobre o local afetado. A recuperação do acabamento original é simples e a película protetora permanece inalterada. Em superfícies com alguma pintura anterior, a Denver Impermeabilizantes recomenda teste prévio. O Sistema Antipichação Denver Impermeabilizantes preserva o patrimônio e a paisagem, com o diferencial de não limitar o prazo para a remoção da pichação, ou seja, pode ser removida com a mesma eficiência, mesmo após vários dias. Arena das Dunas de Natal usa soluções Weber de aplicação rápida A Weber, fabricante dos produtos quartzolit, está fornecendo soluções de fácil aplicação e rápida liberação para o estádio Arena das Dunas, em Natal (RN), considerado uma das obras mais modernas em construção no Brasil, com padrão próximo aos estádios recentemente construídos para grandes eventos na Europa. A obra, que está sendo construída por uma PPP (Parceria Público-Privada) entre a OAS Engenharia e o Governo do Estado do RN, está recebendo os produtos super graute quartzolit, que é um graute de alto desempenho, e o weber.pral classic NE, argamassa de revestimento monocamada, que dispensa etapas de preparo de base, já chegando no acabamento desejado em apenas uma etapa. Já foram fornecidas aproximadamente 200 toneladas de super graute quartzolit, e a obra utilizará 130 toneladas de weber.pral classic NE durante as etapas de acabamento. A previsão para o término da obra é dezembro, e está em ritmo acelerado. O estádio terá capacidade para 31.375 pessoas, sendo expandido com arquibancadas móveis para 42 mil durante a Copa do Mundo. A arena terá mais de 2600 vagas de estacionamento, dois placares eletrônicos, sistema de sonorização, bilhetagem moderna, 25 áreas para concessão de alimentos e bebidas, espaço VIP com lounges de hospitalidade, 39 camarotes com banheiro exclusivo, vestiários, centro de mídia e TV, áreas para restaurante, academia e espaços comerciais. 48 REVISTA CONSTRUCHEMICAL Produtos & Serviços Massa Pronta promete economia e menos sujeira na obra Quem precisa reformar um apartamento precisa tomar cuidados especiais para não atrapalhar os demais condôminos e para lidar com o espaço restrito. Se em uma casa já é complicado lidar com a sujeira do preparo do concreto e o armazenamento dos materiais, em um imóvel menor essa preocupação se torna uma constante. Para evitar dores de cabeça e trazer mais praticidade, a Juntalíder desenvolveu a Massa Pronta. Multiuso, já que pode ser usada tanto em ambientes internos quanto externos, para o assentamento de blocos, tijolos, cerâmicas, revestimentos etc, a Massa Pronta elimina a sujeira causada pela mistura de cal, areia e cimento para fazer o concreto, bastando adicionar água ao produto para poder preparar a massa e já aplicá-la. A economia de tempo e de material é um dos grandes diferenciais da Massa Pronta, de acordo com o fabricante. Disponível em embalagens de 20kg, a Massa Pronta Juntalíder promete ainda ótima aderência, secagem rápida, bom rendimento e evita trincas e fissuras. Argamassa piso sobre piso requer cuidados para evitar desnível Muitas vezes, durante uma reforma, nos pegamos com pouco tempo para que tudo seja feito no tempo necessário. Uma das maneiras de eliminar etapas durante a reforma está em assentar pisos e azulejos diretamente sobre o revestimento antigo. Para proceder dessa forma, ganhando rapidez e menos sujeira e entulho, é preciso atenção com detalhes importantes para que desníveis não apareçam. O contrapiso precisa estar em boas condições para poder receber uma camada a mais de piso. A escolha da argamassa também é essencial para garantir uma boa aderência mecânica do novo revestimento e, acima de tudo, para evitar descolamentos e trincas. A Juntalíder tem, em seu portfólio, a argamassa ACIII, flexível e desenvolvida para este tipo de procedimento, piso sobre piso. “Ao escolher a argamassa é preciso tomar cuidado com a sua aplicação para que não crie desníveis no piso, prejudicando o escoamento de água em áreas como banheiro e quintal, por exemplo”, ensina Marcos Sabonaro, diretor da Juntalíder. Com resistência às variações climáticas e certificada pelo Programa Setorial da Qualidade das Argamassas Colantes, do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H), do Ministério das Cidades do Estado de São Paulo, a ACIII traz segurança à obra. “O selo de certificação atesta a qualidade do produto e dá a garantia de que não há risco de o piso ou o azulejo se soltar, causando acidentes posteriormente”, destaca Sabonaro. Outra vantagem é que a argamassa é fácil de ser usada: o piso anterior deve estar livre de ceras e impurezas e, no caso de azulejos, devem estar desengordurados e limpos para receberem a Argamassa ACIII. O produto também pode ser aplicado nas mais diferentes superfícies, como cerâmicas, pedras como mármore e ardósia, blocos de vidro, pastilhas de vidro etc., e também em ambientes úmidos (sauna, piscina, banheiro) e quentes (lareira, churrasqueira, estufa). A embalagem de 20kg permite uma aplicação, média, de até 4 metros quadrados. 49 REVISTA CONSTRUCHEMICAL Produtos & Serviços Telha de fibrocimento colorida é lançamento da Brasilit A Brasilit lança a Telha Ondina Plus, uma telha de fibrocimento diferenciada por sua cor cerâmica e por proporcionar um design inovador. É um produto de baixo custo, que simplifica a montagem, tornando o projeto mais econômico e bonito esteticamente. Ideal para obras residenciais onde aspectos como cor e forma são essenciais, a Telha Ondina Plus está disponível em três medidas e conta ainda com toda linha de peças complementares para melhor acabamento. Está sendo comercializada exclusivamente para a Região Norte, e para os Estados do Piauí, Maranhão e Tocantins. Esse produto faz parte do portfólio de produtos da Brasilit produzidos com a exclusiva tecnologia CRFS (Cimento Reforçado com Fios Sintéticos), que oferece maior resistência a intempéries e maior flexibilidade. Ibratin apresenta a linha Artline Effeti para o mercado de engenharia A Ibratin acaba de lançar um produto inovador: o Artline Effeti, a nova linha premium de revestimentos decorativos, ideal para a pintura de áreas internas e externas em qualquer tipo de obra. Com características de escamas douradas e transparentes, a linha possui três revestimentos decorativos, acrílico-repelentes com alta resistência e durabilidade. São eles: o Effeti, o Effeti Predial e o Effeti Line. O revestimento Effeti apresenta como característica final escamas finas, dando um toque rústico ao ambiente. Já o Effeti Line possui nuances douradas que dão um toque de luxo ao local. O Effeti Predial possui como característica escamas finas e seu brilho pode ser intensificado, se lavado após o tempo de secagem indicado. Sua aplicação é feita com rolo de lã, em que primeiramente é usada uma demão de Permalit Selador Premium (para esse processo é necessário deixar secar no mínimo 6 horas para aplicação do acabamento). Em seguida aplicase o produto Effeti com uma desempenadeira de aço isenta de ferrugem, em que é necessário retirar o excesso. O acabamento pode ser conferido com desempenadeira de aço ou acrílico com movimentos circulares (horário e anti-horário). “A linha Artline Effeti tem alta durabilidade e uma grande facilidade durante a aplicação, tornando-a bastante atrativa no mercado de engenharia”, afirma Dijan Barros, gerente de vendas e marketing da Ibratin A linha Artline Effeti já pode ser encontrada no showroom da marca ou por meio de representantes da marca. 50 REVISTA CONSTRUCHEMICAL Mais de ceM anos de inovações agora sob uMa única Marca: Master builders solutions. Vivemos em um mundo em constante evolução, onde a confiança é a chave para o sucesso. Reunimos o conhecimento e a força de 30 marcas e mais de um século de experiência e inovações sob uma única marca global: Master Builders Solutions. Encontre soluções mais fáceis, rápidas e confiáveis para o seu projeto e conte com o suporte do nosso time de especialistas, que trabalha constantemente para superar desafios e contribuir com o desenvolvimento sustentável do mercado da construção. Para mais informações: www.basf-cc.com.br